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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

CURSO DE PSICOLOGIA

NOME - RA

ACOLHIMENTO, ESCUTA E ATIVIDADES COGNITIVAS COM IDOSOS

Relatório Final de Estágio Profissionalizante,


Turma 10ªA - Santo Amaro do curso de Psicologia,
sob supervisão da Prof. Dra. Leila Maria de
Mambre Moreira Thomazette.

SÃO PAULO
2022
RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo relatar os encontros desenvolvidos com um


grupo da terceira idade de maneira presencial, com todos os cuidados necessários atendendo
às orientações dos órgãos governamentais com medidas de intervenção (protocolo de saúde e
segurança): utilizando máscaras e álcool em gel, recomendados para esse momento de
pandemia devido a COVID 19. Durante os encontros, foram aplicadas atividades acerca da
manutenção, prevenção e estimulação das funções cognitivas de memória, atenção e
raciocínio, interação social, movimentação e expressão corporal com atividades de equilíbrio,
sentidos, audição, tato, visão, coordenação motora, contato intergeracional, acolhimento e
escuta reduzindo os impactos aversivos que essa fase pode apresentar. Através dessas
atividades é proporcionado equilíbrio nas emoções, inclusão social e estímulos de vida, para
que a saúde física e psicológica, sejam saudáveis e gerem qualidade de vida.

Palavras-Chave: Qualidade de vida; Cognitivo; Idosos; Interação Social; Escuta.

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Sumário
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................3
OBJETIVO.............................................................................................................................................5
JUSTIFICATIVA...................................................................................................................................6
MÉTODO...............................................................................................................................................7
DISCUSSÃO.........................................................................................................................................8
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................................9
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................10
RELATÓRIOS SEMANAIS................................................................................................................12
RESENHAS.........................................................................................................................................37

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi desenvolvido pela turma do 10º semestre de Psicologia da


Universidade Nove de Julho, sob a orientação e supervisão da professora doutora Leila Maria
de Mambre Moreira Thomazette, no Polo Cultural José Lewgoy – mais conhecido como Polo
Cultural da Terceira Idade – localizado na Rua Teixeira Mendes, 262 – Cambuci, São Paulo -
SP, 01517-010, e administrado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania
(SMDHC). O Polo Cultural é um espaço de convivência, com objetivo de manter o corpo e a
mente saudáveis elevando a qualidade de vida, destinado a oferecer oficinas socioculturais,
nos campos da cultura, lazer, esporte, educação e saúde, para o estímulo, motivação e
sensibilização da pessoa idosa no fortalecimento e integração social, com público-alvo
pessoas idosas com idade igual e/ou superior a 60 anos, sendo referência de atendimento na
região do Cambuci.
Durante o semestre foram desenvolvidas atividades no espaço da biblioteca e no salão
principal, visando promover e estimular as funções cognitivas. As estagiárias eram
responsáveis por desenvolvem as atividades aplicadas durante os encontros, observando e
estimulando as funções cognitivas e oferecendo o acolhimento e escuta. Nas primeiras
supervisões foram apresentados para leitura, compreensão e discussão, livro e artigos sobre o
tema do processo de envelhecimento, sendo ferramentas de conhecimento e embasamento
para a criação das atividades e manejo adequado para o atendimento a todos os idosos
participantes.
Na sociedade como um todo, dentro do senso comum, o envelhecer é relacionado a
uma fase inevitável e aversiva da vida, onde os sentimentos de desvalorização, impotência e
dependência, são vistos como verdade absoluta, porém desmistificar essa apresentação é um
dos trabalhos necessários para que os idosos e os demais da sociedade que certamente
vivenciarão essa fase, possam compreender de modo saudável e natural, a importância que
sua representação gera e o quando ressignificar, torna esse processo saudável e equilibrado,
dando a verdadeira vasão de que envelhecer é acrescentar e evoluir no processo da vida
(SCHNEIDER, 2008).
O aspecto de saúde emocional do idoso, deve ser tratado e cuidado de modo eficaz,
pois é uma fase de nova perspectiva e acontecimentos, como a perda de entes queridos,
declínio da saúde física, solidão, baixa interação social, entre outros aspectos, de causas
psicológicas, biológicas e sociais do envelhecimento. O incentivo a mudanças de hábitos,
4
alimentação, autocuidado, práticas de atividades físicas e cognitivas, fortalecimento ou
estabelecimento de vínculos sociais, também auxiliam na promoção de vida ativa e com
qualidade, bem como a participação e incentivo dos familiares e sociedade (SILVA, 2007).

Sendo assim, de modo natural, ético e integro ao tema, as atividades elaboradas pelas
estagiárias, foram munidas de novas perspectivas e possibilidades para esta nova fase,
estimulando os participantes a terem uma vida saudável, valorizando a sua importância e
eficácia e estimulando-os cognitivamente a cada encontro.

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OBJETIVO

Realizar atividades de estimulação cognitiva para idosos, de forma presencial e em


grupo, para manutenção de atividade cognitiva (memória, linguagem, atenção, entre outros),
além de propor interação social, como também realizar acolhimento e escuta de todos os
idosos participantes.

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JUSTIFICATIVA

Em todo o mundo, o número de pessoas idosas com idade igual e/ou superior a 60 anos está
crescendo exponencialmente e mais rapidamente que qualquer outra faixa etária. Esse crescimento
é decorrente da redução nas taxas de fertilidade e do acréscimo da longevidade nas últimas décadas
(SCHNEIDER, 2008). Segundo dados da World Health Organization (WHO) a população de
idosos cresceu 7,3 milhões entre 1980 e 2000, totalizando mais de 14,5 milhões em 2000 –
estima-se ainda que o Brasil chegue até 2025 como o sexto país em número de idosos no
mundo (SCHNEIDER, 2008).

Apesar de ser observado nos últimos anos um crescente número de idosos na


sociedade, percebe-se que os protagonistas deste evento possuem algumas limitações para
obter acesso as informações e a temas que são de extrema importância e pertinência para o
envelhecimento (CARVALHO, 2020). O envelhecimento é um processo multifatorial, o que
significa que existem diversos fatores interferem na maneira pela qual ele ocorre, como fator
genético, social, nível de escolaridade, trabalho, acesso aos serviços, dentre muitos outros, e
acredita-se que a educação para o envelhecimento é uma ferramenta poderosa, além de
esclarecedora, que fornece condições necessárias para dar suporte para a pessoa idosa
(CARVALHO, 2020).

Visando o crescimento exponencial no número de idosos, o presente trabalho


realizado é de suma importância para a Psicologia e para toda a comunidade em geral, uma
vez que promove acolhimento, escuta e atividades cognitivas para idosos, visando manter o
corpo e mente saudáveis, buscando alcançar maior qualidade de vida dos participantes
propondo atividades que estimulem a sua cognição.

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MÉTODO

Foram realizados encontros presenciais semanais, às quintas-feiras com idosos no Polo


Cultural da Terceira Idade, localizado na Rua Teixeira Mendes, 262 – Cambuci, São Paulo,
SP, com duração média de 4h por semana. Iniciando sempre com a supervisão da professora
doutora Leila Maria de Mambre Moreira Thomazete, sendo alinhado as atividades antes das
aplicações. Durante os encontros, as atividades lúdicas pertinentes aos idosos foram realizadas
em conjunto com eles visando a estimulação e manutenção das funções cognitivas (memória,
atenção, raciocínio, entre outros), a interação social e o contato intergeracional, logo
acolhimento e escuta com o objetivo de diminuir a sensação de solidão e perda de contato
social em decorrência da COVID-19. As atividades propostas poderiam, ou não, serem aceitas
pelos idosos, e eles também poderiam propor outras atividades que desejassem, contanto que
fossem realizadas de maneira presencial durante a presença das estagiarias no Polo.

DISCUSSÃO

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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REFERÊNCIAS

10
CARVALHO, Lucas Pelegrini Nogueira et al. Saúde emocional: como é e como cuidar dela;
Envelhecimento saudável; Qualidade de vida na velhice. Temas sobre envelhecimento: Atividades
cognitivas para idosos, São Carlos: Rima Editora, 2020. Cap. 6, 11, 12. Disponivel em:
https://www.gerontologia.ufscar.br/pt-br/media/arquivos/graduacao/temas-sobre-envelhecimento-
atividades-cognitivas-para-idosos.

MOURA, Maria Lucia Seidl . Idosos na pandemia, vulnerabilidade e resiliência. Revista


Brasileira de Geriatria e Gerontologia [online]. 2021, v. 24, n. 1 [Acessado 22 Outubro 2021] ,
e210060. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1981-22562021024.210060>. 

SCHNEIDER, Rodolfo Herberto e Irigaray, Tatiana Quarti. O envelhecimento na atualidade:


aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Estudos de Psicologia (Campinas).p 585-
593; v. 25, n. 4. 2008.

SILVA, Carine Alves; FOSSATTI, Anderlei Fabiano; PORTELLA, Marilene Rodrigues.


Percepções do homem idoso em relação às transformações decorrentes do processo do envelhecimento
humano. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento. Porto Alegre, v. 12, p. 111-126, 2007.

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ANEXOS

RELATÓRIOS SEMANAIS

Nome: Emilia Rosa de Paula Meireles R.A: 2217203015


Nome: Katerinne Prudencio de Campos R.A: 2217203024
Nome: Talita Carvalho de Souza R.A: 2217202392
Nome: Taymara Aparecida da Silva R.A: 2217203389
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Intervenções nos Contextos de Práticas Emergentes
Unidade: Santo Amaro – Noturno – Turma: 10 A Data: 24/03/2022
Supervisor: Profª Drª Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette CRP 06/64864

Relatório: Primeira Semana.

Chegamos as 14h no polo.

Iniciamos com uma conversa em grupo em formato de circulo com os demais


estagiários, relembramos como seria a aplicação das dinâmicas e depois a professora para
conduziu as definições das atividades que serão aplicadas na próxima semana, que serão de
responsabilidade a aplicação dos grupos 3 e 4.

Nos encontramos com as idosas às 15:15h, foi feito um círculo com as cadeiras para
elas se acomodarem. Nos apresentamos em seguida e apresentamos a primeira atividade do
dia, onde nós (grupo 1) levamos 5 palavras (amor, família, saúde, religião e trabalho). Foi
proposto que cada idosa escolhesse uma entre essas palavras, contando um momento de sua
vida que a palavra escolhida à fazia recordar. Em seguida dizer uma música que à fazia
lembrar daquele momento que compartilhou.

V.A pediu para iniciar a atividade e escolheu a palavra amor. Contou que quando
jovem recebido telefonema diariamente de um homem anônimo, com o passar dos dias, foi se
apaixonando pela voz desconhecida, em um desses telefonemas ele passou suas características
físicas e em seguida ela se descreveu, dizendo ser loira dos olhos azuis , mas relatou para nós
que na época tinha luzes no cabelo e que seus olhos não são azuis, ela afirma que tiveram o
primeiro encontro após V.A dizer que se não se encontrassem dessa vez, ela não o daria outra
oportunidade para isso. V.A relatou que os telefonemas eram destinados a outra pessoa, mas o
número foi anotado incorretamente e acabavam caindo em sua linha, hoje estão casados há 50
anos. A música que a faz lembrar desse momento é a música “como é grande o meu amor, por
você” do Roberto Carlos.

M.A deu sequência na atividade com a palavra família, pois recorda a sua mãe, a
música que relata a fazer lembrar é “meu coração”

G.U, também com a palavra família disse lembrar da música “abençoa Senhor as
famílias, amém. Abençoa Senhor, a minha também” do Padre Zezinho.

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O.C escolheu família também por se lembrar de sua mãe, conta que quando mais nova,
cantava uma música que é da língua inglesa, mas não sabia a letra então cantava “me arde
olho” e sua mãe dizia que a levaria no oftalmologista.

V.D escolheu trabalho e contou que já foi dançarina, lembrou da música “mulata
assanhada” da cantora Elza Sores, por ter sido uma das músicas que ela dançava, nesse
momento, ela se levantou e dançou enquanto cantava.

M.P, em seguida, escolheu a palavra amor e enquanto pensava em uma música, G.U a
ajudou cantando a música “É o amor”.

A próxima senhora a participar da atividade, escolheu a palavra família, disse que a


faz lembrar de seus filhos, compartilhou que os filhos moram em outro país e que ela se sente
abandonada. Diz que a música que a faz recordar essa situação é “saudade, palavra triste”.

I.E optou pela palavra saúde, e lembrou da música “se um veleiro repousasse na palma
da minha mão” do cantor Jessé, disse que escutava muito essa música em um momento de sua
vida que estava com a saúde debilitada.

A.I preferiu a palavra família e disse que a música seria do Roberto Carlos, pois gosta
de todas as músicas do cantor.

C.B escolheu a palavra trabalho, pois é bibliotecária e quando estava em busca da


formação, muitas pessoas diziam que ela não conseguiria conquistar nada nessa profissão,
pois existem livros disponíveis na internet hoje em dia, contou que seguiu em frente com seu
objetivo e hoje é concursada e sobrevive financeiramente com seu trabalho. Relata se lembrar
da música “bete balanço” de Cazuza.

A I.A, escolheu a palavra trabalho, disse que já trabalhou muito durante sua vida e a
música que recorda é “ando devagar, porque já tive pressa”.

I.J disse a palavra saúde, e lembrou da música “meu coração, não sei por quê”.

Em alguns momentos da atividade, foi frisado que se alguém não quisesse, não
precisava participar, pois algumas senhoras estavam demonstrando não querer falar naquele
momento.

Terminando as apresentações, A.S que possui o início de Alzheimer, que mesmo não
conseguindo contar um relato em si, cantou uma música que remetia a sua adolescência e as
demais senhoras presentes ajudaram cantando também.

Finalizamos a atividade com a durabilidade de uma hora e realizamos os


agradecimentos.

O grupo 2 apresentou na sequência a próxima atividade “palavras encadeadas” com o


desafio de ao mesmo tempo que falavam quatro palavras, onde o final da silaba, fosse
encadeado com o início da silaba da outra palavra, batessem uma grande bola no chão.

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Inicialmente algumas senhoras disseram, que não conseguiriam, afinal pensar em
palavras encadeadas ao mesmo tempo que batessem a bola, não é algo fácil, então brincaram
dizendo “ou uma coisa ou outra coisa”.

A primeira senhora fez em questão de segundos a atividade e de maneira correta, as


demais entenderam o desafio e seguiram nesse mesmo ritmo, em menos de 30 minutos a
atividade foi finalizada.

No final as participantes, ficaram muito felizes com o resultado e a validação de suas


habilidades cognitivas e também motoras.

A A.S, não realizou as palavras de modo encadeado, mas fez uma relação muito
interessante, ela disse: Rato, Ratoeira, Ratazana, e normalmente conseguiu bater a bola.

Todas aplaudiram no final dessas atividades, pediram para tirarem uma foto com todos
juntos e assim nos despedimos.

Nome: Emilia Rosa de Paula Meireles R.A: 2217203015


Nome: Katerinne Prudencio de Campos R.A: 2217203024
Nome: Talita Carvalho de Souza R.A: 2217202392
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Intervenções nos Contextos de Práticas Emergentes
Unidade: Santo Amaro – Noturno – Turma: 10 A Data: 31/03/2022
Supervisor: Profª Drª Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette CRP 06/64864

Relatório: Segunda semana.

Às 14 horas do dia 31/03/2022 a professora doutora Leila Maria de Mambre Moreira


Thomazete chega no Centro de referência dos direitos da pessoa idosa José Lewgoy. Quinze
estagiárias, alunas da Universidade Nove de Julho (Campus Santo Amaro), a acompanhavam.

Após acomodação do grupo em uma sala reservada pela instituição, inicia-se um


debate entre professora e alunas sobre as propostas de atividades cognitivas do dia para os
idosos que frequentam o centro. Posteriormente à discussão, chega-se a um acordo sobre o
formato das três intervenções a serem aplicadas e qual o papel de cada estagiária no momento
das dinâmicas.

Nesta data, os aspectos cognitivos trabalhados foram: Tato, criatividade, linguagem,


raciocínio, memória e atenção. Além da interação social entre idosos e alunas. As
intervenções serão descritas a seguir:

Às 15:15h, os alunos descem para o pátio principal, onde os participantes já aguardam.


As cadeiras são organizadas em configuração circular, de forma que todos possam se ver
durante as atividades. A aluna E.D. explica a dinâmica de tato e pergunta aos idosos se
preferem usar como venda o lenço trazido pelas estudantes ou a própria máscara. Cada um faz
sua escolha. A dinâmica funcionou da seguinte maneira:

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Com os olhos vendados, os idosos foram levados até uma caixa, que estava localizada
no centro da roda onde todos estavam sentados e lhes era entregue um objeto que estava na
caixa. Utilizando apenas o sentido tátil, eles deveriam identificar e falar para os demais o que
era o objeto. Durante a execução deste exercício, observou-se as seguintes especificidades:

V.D. se propõe para ser a primeira. Usa a venda fornecida pelas alunas. Pega o objeto
pote de álcool e acerta no primeiro palpite;

G.U. pega uma garrafa de água e também acerta no primeiro palpite;

O.C. reclama que o lenço fornecido pelo grupo está transparente. Escolhe garrafa de
água, não acerta e tira a venda. É ela quem escolhe a próxima participante;

M.P. usa a própria máscara para vendar os olhos. Pega o objeto copo e acerta;

V.A. usa a própria camiseta para cobrir os olhos. Tateia um guarda-chuva e acerta;

A.I. faz como a participante anterior e usa a própria roupa para vendar-se. Para o seu
objeto, ela verbaliza: máquina de moer carne. Quando o grupo diz que não é, ela pergunta se é
um brinquedo. Com resposta afirmativa, volta a adivinhar: caminhão de bombeiro, trator! A
resposta aceita é trator. A participante G.I. explica a todos que, na verdade, aquele brinquedo
é a réplica de uma escavadeira e não de um trator;

C.A. pega um coração de pelúcia e acerta no primeiro palpite;

A.S. é uma senhora com Alzheimer. Uma das alunas se levanta junto com ela e auxilia
na pega do objeto. Também explica novamente a proposta. Ela pega uma pasta de dentes e
acerta;

I.J. retira da caixa uma guitarra de brinquedo. Ela diz violão e a resposta é aceita pelo
grupo;

A aluna S.Y. informa que também quer participar e pega o objeto amassador de alho.
Segundo ela, toda dona de casa sabe bem o que é;

A participante O.C. pede para fazer a dinâmica de novo. Desta vez, ela demora e
parece aguçar a curiosidade dos outros idosos. C.A. chega a se levantar de seu lugar para
tentar ver o que é e ajudar a colega. As alunas informam que quem deve dizer qual o objeto é
O.C. Ela manuseia bastante o objeto, diz que é maquiagem com espelho e tira a venda. O
objeto era um espelho com pente de bolso;

V.A. se anima e pede pra ir de novo também. Fala que está segurando um lápis de
maquiagem. Com a resposta negativa, pergunta, mas é maquiagem, certo? Com resposta
afirmativa, diz rímel. Abre a tampa do objeto e chega a conclusão de que é um gloss;

V.D pede pra ir mais uma vez. Pega um lápis de Itu (lápis de escrever em tamanho
grande, enfeite). Acerta no primeiro palpite;

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C.A. pede pra participar novamente. Pega um cinto e acerta em menos de cinco
segundos.

A próxima dinâmica é explicada por outra estudante e envolve criatividade,


linguagem, raciocínio. Ainda utilizando os objetos dispostos na caixa, os participantes devem
contar uma história com início, meio e fim. A atividade começou pela idosa M.P., que
recebeu uma boneca e uma lata de cerveja para dar início a história, ao terminar a sua parte,
ela deveria escolher mais dois objetos que estavam na caixa e passar para a pessoa que estava
ao seu lado esquerdo, e assim sucessivamente até que todos tivessem contado um pedaço da
história criada por eles mesmos. Nesta atividade, nota-se as seguintes questões:

M.P. começa a história. Recebe uma boneca e uma lata de cerveja. Nomeia a boneca
de Uhul. A boneca Uhul é uma idosa que gosta de beber cerveja e sofre idaísmo (nessa idade,
bebendo desse jeito?! Pergunta o garçom, no bar). Ela não se importa e continua a beber. Na
hora de ir embora, ela vai caindo e se segurando pelos postes, mas a cerveja não caía;

V.A. recebe guarda-chuva e guitarra. Uhul Não bebia antes, mas tem muitos amigos
que a levaram para o mal caminho. Um dia, deram uma festa da cerveja e estava chovendo
muito a caminho de lá. Uhul bebeu todas na festa e se lembrou que levou uma guitarra. Na
volta para casa, foi cantando a música “eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou...”;

A.S. tem ajuda de uma das universitárias para contar sua parte da história. Recebe
canudo de diploma e calculadora. Ela conta a hisrótia dizendo que a Uhul também é estudante
e precisava se formar. Usava a calculadora para somar as dívidas, pois estava endividada;

O.C. recebe um dinossauro feito em crochê e óculos. Em sua parte da história, conta
que a Uhul não tem qualificação para arrumar emprego. Ela tem um cachorro chamado
Astolfo e o ensina a fazer piruetas para ganhar dinheiro. Um dos truques do Astolfo era
procurar os óculos de Uhul e em uma das apresentações, ele quebrou o óculos. Ele ganha
dinheiro suficiente para comprar comida para a Uhul e também para comprar ração;

G.U. pega pasta de dentes e amassador de alho. A Uhul convida Astolfo para ir no bar
beber uma cerveja. Ele não quis ir, porque sabia que ela beberia demais. Uhul então convida
os amigos (O.C. interrompe e comenta ato falho da colega, já que ao invés de se referir à
personagem, em determinado momento ela diz “eu fiz tal coisa”). Uhul bebe bastante e come
comida temperada com muito alho, então vai ao banheiro escovar os dentes. Quando volta
para a mesa, todos os amigos foram embora e ela tem que pagar a conta de todos. Uhul se vê
endividada mais uma vez.

V.D. seus objetos são um pincel de maquiagem e um celular. Em sua parte da história,
Uhul se maquia, tira uma selfie e vai rodar bolsinha pra ganhar mais dinheiro.

C.A. recebe um boneco do Homem-aranha e um coração de pelúcia. Fala com


dificuldade, mas conta sua parte da história sem auxílio. Um homem chamado Antônio é
apaixonado pela Mônica (amiga de Uhul) e paga todas as contas de Uhul. Ele usa a expressão
“Antônio tem o coração nas mãos da Mônica);

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A.I. Pega lápis de Itu e sino. Uhul foi para Itu estudar e virou vendedora de lápis. Fica
milionária e usa o sino pra chamar a empregada;

I.J. recebe um copo e um cinto. Boneca Uhul passa a ser mais saudável, bebendo
muito suco detox. Como agora é rica, se veste muito bem. A história é finalizada e todos
aplaudem e dão muita risada.

Na terceira e última dinâmica do dia, trabalha-se os aspectos de memória e atenção.


Nesta atividade, cada idoso respondeu a uma pergunta relacionada a algum momento da
história que fora contada por eles mesmos, ou a algum objeto usado em determinados
momentos afim de estimular suas capacidades cognitivas. Além disso, foi pedido para que
O.C. soletrasse o nome que deu ao personagem A-S-T-O-L-F-O. Após soletrar, ela conta que
escolheu este nome em homenagem à atriz Rogéria, transformista brasileira, que tinha o nome
de batismo de Astolfo Barroso Pinto.

As alunas agradecem a participação de todos, que aplaudem e ajudam a reorganizar o


espaço utilizado. Todos sobem para a cozinha e tomam lanche juntos.

Nome: Emilia Rosa de Paula Meireles R.A: 2217203015


Nome: Katerinne Prudencio de Campos R.A: 2217203024
Nome: Talita Carvalho de Souza R.A: 2217202392
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Intervenções nos Contextos de Práticas Emergentes
Unidade: Santo Amaro – Noturno – Turma: 10 A Data: 07/04/2022
Supervisor: Profª Drª Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette CRP 06/64864

Relatório: Terceira Semana.

Às 14 horas do dia 07/04/2022 a professora doutora Leila Maria de Mambre Moreira


Thomazete chega no Centro de referência dos direitos da pessoa idosa José Lewgoy, na
sequência as quinze estagiárias, alunas da Universidade Nove de Julho (Campus Santo
Amaro), chegaram também.

Após acomodação do grupo em uma sala reservada pela instituição, identificada como
biblioteca, inicia-se um debate entre professora e alunas do grupo 2, sobre as propostas de
atividades cognitivas do dia, para os idosos que frequentam o centro. Posteriormente à
discussão, foi fechado a atividade backup com o grupo 1, caso restasse tempo, para aplicação
na sequência do grupo 2.

Nesta data, os aspectos cognitivos trabalhados foram: calculo, atenção e coordenação


motora, proporcionando também interatividade entre os participantes e alunas.

Foi utilizada a mesma sala em que estávamos reunidas, com disposição das cadeiras
enfileiradas, por volta das 15:00h recepcionamos os participantes, onde tivemos a presença de
3 novas integrantes, as senhoras V.C, M.A e L.A. Então foi realizado a explicação de como
seria a dinâmica.

17
Inicialmente quem completar o preenchimento da cartela do bingo na vertical,
horizontal ou diagonal, ganhará um brinde. Para preencher o número, precisa saber o
resultado da conta matemática que será sorteada no bingo, na sequência foram entregues aos
participantes uma cartela do bingo, uma folha para realização dos cálculos e uma caneta.

As 15:30h, iniciou a dinâmica, e a ordem dos sorteios, foram:

60 – 23 – 10 = 27

50 – 28 = 22

47 – 43 = 4

28 + 10 + 10 = 48

9 x 4 = 36

20 + 21 + 2 = 43

5x3–8=7

55 / 5 = 11

1x1=1

100 / 4 = 25 Observado a concentração total dos participantes, realizando todas as


contas e preenchimento da cartela. De maneira coletiva, falavam o resultado da conta
ajudando um ao outro.

8 x 3 – 8 = 16

44 + 12 + 8 = 64

8 x 8 + 5 = 69

4 x 7 = 28

9 x 9 – 5 = 76

65 + 12 = 77

60 + 12 = 72 Nesse momento o participante C.A, que estava sendo auxiliado por uma
das alunas, disse em alta voz: Falta só um!

6 x 6 + 27 = 63

20 + 20 + 7 + 3 + 7 = 57 A participante A.S declara estar muito difícil ganhar, que a


situação esta feia e que seria melhor fazer uma mandiga para ganhar. Todos na sala riram
intensamente.

2+4=6

18
30 + 30 – 1 – 4 = 55 A participante M.P levantou a mão esquerda e disse: Hey please i
made bingo! Afirmando ter feito o bingo. Com alegria foi tirado uma foto com as alunas que
estavam aplicando a dinâmica e retirou o brinde, que foram pulseiras, na sequência ela dividiu
o prêmio com as demais integrantes A.S e I.E.

Desse momento em diante, o grupo 2, explicou que agora o bingo seria da cartela
completa para quem já fez bingo, possibilitando que os demais participantes também
ganhassem prêmios e que o mesmo participante não ganhasse vários prêmios, foi dado
seguimento com a mesma cartela. Continuou então o sorteio dos cálculos matemáticos.

84 + 7 – 13 = 78

20 + 8 + 6 = 34

50 + 60 – 35 = 75

76 – 53 = 23

6 x 3 = 18 A participante estava sendo auxiliada por uma das alunas e nesse momento
ela disse com entonação de satisfação que conseguiu fazer a conta sozinha.

5 x 5 – 10 = 15

17 + 8 + 6 = 31

19 + 4 + 6 = 29

30 + 12 + 5 = 47

50 – 13 = 37

25 / 5 = 5

20 / 2 = 10

6 + 20 + 30 = 56

35 + 30 = 65

5 + 20 + 8 = 33

3x3=9

2 x 4 = 8 A senhora G.U fez bingo diagonal, tirou uma foto com o prêmio que foram
pulseiras e dividiu com as demais participantes A.S e I.E.

7 x 2 = 14

100 – 26 = 74

19
5 x 6 + 8 = 38 Nesse momento C.A gritou bingo! Ficou tão feliz que foi rapidamente
pegar o prêmio, voltou na mesa em que estava para pegar a cartela e comprovar que tinha
acertado, escolheu como prêmio um recipiente de maneira decorativo composto de suas
tigelas e tirou a foto.

Foi dado continuidade a dinâmica:

18 x 9 – 100 = 62 A participante A.S conseguiu fazer bingo, sua reação foi de


desacreditar que havia conseguido, tirou a foto e escolheu um lindo colar azul e a senhora
G.U também fez bingo, escolheu um colar lindo com bolas de vários tons que combinou
muito com a roupa que estava vestida.

Depois dessas premiações continuamos a dinâmica:

20 x 19 +2 = 41 A senhora M.G fez bingo e escolheu pulseiras douradas, tirou a foto e


foi dado continuidade.

12 + 5 = 17

34 + 20 = 54 A participante M.G ganhou novamente e escolheu um colar de perolas


rosadas. Foi dado sequência na dinâmica.

5 x 6 + 9 = 39

23 + 33 – 3 = 53

98 – 25 = 73 O participante C.A achou que tivesse feito outro bingo, mas se enganou.
Continuou – se então o bingo.

24 + 25 + 10 = 59

50 + 35 – 5 = 80

45 + 25 = 60 As participantes I.E e V.C fizeram bingo, foi registrado uma foto em


conjunto e dado seguimento na dinâmica.

9 + 20 + 20 = 49

52 / 2 = 26

35 + 40 – 9 = 66

25 + 25 + 8 = 58

9 x 6 + 7 = 61

14 + 5 + 3 + 2 = 24

5 x 4 = 20

3 x 5 – 3 = 13
20
5 x 7 = 35

8 x 4 = 32

2x1=2

15 + 15 + 12 = 42

10 + 17 + 3 = 30

9 x 5 + 26 = 71

30 + 10 + 4 = 44

20 + 20 + 20 = 60

12 + 20 + 20 = 52

101 – 82 = 19

16 + 30 = 46 A participante I.E fez o bingo da cartela toda, foi então a grande


ganhadora, no momento de receber o prêmio disse “se for chocolates, não quero!”, mas era
uma linda caixa com sabonetes perfumados.

Para encerramento, uma das alunas do grupo 2, perguntou se alguém se prontificava a


falar como foi essa dinâmica, então a O.C que não tinha ganhado nenhum prêmio se dispôs,
ficou em pé de frente para todos e disse que foi um momento muito bom para exercitar a
matemática, pois o hábito de usar o celular, enfraquece a mente nesse sentido e finalizou
afirmando que seu maior prêmio foi ter participado. Todos na sala aplaudiram, então a aluna
continuou dizendo que nas perdas também temos ganhos e que então todos nós tínhamos
ganhado muito naquela tarde e entregou para todos os participantes uma lembrancinha de
doces.

A participante I.E pediu para tirarmos uma foto todos juntos. Depois disso as 16:45h
encerramos e nos despedimos dos participantes. Foi uma tarde muito descontraída, com vários
momentos de risos, fotos e partilhas.

No momento que algumas alunas já estavam no portão, para saírem do polo, ocorreu
de duas participantes I.E e G.U que já haviam saído, voltarem bem ofegantes pedindo para
voltarmos também para dentro do polo, nesse momento sem entender ainda o que havia
ocorrido, pedimos que se acalmassem e contassem o que houve.

Elas presenciaram a filha da senhora A.S agredindo - a fisicamente por não ter
conseguido sentar no carro de maneira correta e ao ser advertida por I.E e G.U respondeu de
maneira ofensiva e com palavras de ameaças a sua própria vida.

Reportamos o ocorrido para a professora doutora Leila Maria de Mambre Moreira


Thomazete, a qual retornou para a coordenadora do Polo e farão o acompanhamento desse
caso.
21
Nome: Emilia Rosa de Paula Meireles R.A: 2217203015
Nome: Katerinne Prudencio de Campos R.A: 2217203024
Nome: Talita Carvalho de Souza R.A: 2217202392
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Intervenções nos Contextos de Práticas Emergentes
Unidade: Santo Amaro – Noturno – Turma: 10 A Data: 14/04/2022
Supervisor: Profª Drª Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette CRP 06/64864

Relatório: Quarta semana.

Às 14 horas do dia 14/04/2022, foi-se iniciado os preparativos para as atividades que


foram realizadas no dia sob supervisão da professora doutora Leila Maria de Mambre Moreira
Thomazete junto as estagiárias, no Centro de Referência aos Direitos da Pessoa Idosa José
Lewgoy. O grupo ao todo acomodou-se na biblioteca da instituição, e os grupos 3 e 4
apresentaram as dinâmicas que haviam sido preparadas para o dia, sendo elas show do milhão
e caça-palavras, respectivamente. Foram acertados os últimos detalhes necessários para a
execução e preparação da biblioteca dispondo da organização das cadeiras para receber os
participantes e ligar os equipamentos necessários para projetar o slide com a dinâmica no
projetor.

Na presente data, os aspectos cognitivos trabalhados foram: raciocínio lógico, atenção,


agilidade, memória, percepção e concentração, além da interação entre os participantes e as
estagiárias.

Às 15h34, o grupo 4 começou a explicar a dinâmica do show do milhão para os


participantes, que ocorreu da seguinte forma: visando trabalhar o raciocínio lógico, a atenção
e a agilidade, em dupla, os idosos deveriam responder 29 perguntas objetivas com 4
alternativas cada que estavam sendo projetadas em slide pelo projetor da biblioteca, podendo
usar algumas dicas que ajudariam com as respostas (pedir ajuda entre eles mesmos, eliminar
duas alternativas, escolher outra pessoa para responder ou pular). Após ler a pergunta e as
alternativas, os participantes deveriam assoprar um apito assim que a estagiária dissesse “já”,
a dupla que apitasse mais rápido ganhava o direito a resposta. As perguntas foram:

 O que é via láctea? R: galáxia;


A participante V.A apitou, mas não entendeu a pergunta, respondendo então que era uma
via láctea, então a pergunta foi repetida pelo grupo responsável, foi solicitado então a
eliminação de duas alternativas, sendo eliminado Marca de chocolate e Chocolate, então ela
respondeu “Galáxia”.

22
 Quando uma pessoa está armada em excesso, dizemos que ela está armada até os...? R:
dentes;
A participante V.D apitou primeiro e acertou a resposta.

 Qual é a cor que simboliza a riqueza do Brasil em sua bandeira? R: amarelo;


Com prontidão a participante O.C respondeu corretamente e ainda complementou a
resposta com o significado das demais cores da bandeira.

 Qual a sigla que identifica o registro profissional dos médicos? R: CRM;


Novamente a participante O.C respondeu primeiro e corretamente.

 A jogada chamada “strike” é feita em qual esporte? R: beisebol;


Nessa questão grande parte dos participantes, ficaram com dúvidas, visto que essa palavra
é mais conhecida no boliche, porém não tinha essa alternativa. Mas o participante C.A apitou
com a certeza da resposta correta e a sua dupla V.A, o elogiou pelo conhecimento.

 As pessoas de qual tipo sanguíneo são consideradas doadores universais? R: tipo O+;
A participante A.I respondeu corretamente.

 Qual o país mais populoso do mundo? R: China;


A resposta foi dada de modo coletivo e assertivo por todos, externando como emoção
risos.

 Qual o número mínimo de jogadores numa partida de futebol? R: 7;


A participante V.A respondeu, porém não acertou.

 Qual foi o discurso usado inicialmente pelo homem para explicar a origem das coisas?
R: mitológico;
A participante V.A apitou primeiro, mas errou na resposta, então a participante G.U
respondeu corretamente.

 Quem pintou o quadro “Monalisa”? R: Leonardo Da Vinci;


23
O primeiro a responder foi o C.A, porém todos os demais responderam também de modo
assertivo.

 Complete o verbo – cavalo dado não se olha os...? R: dentes;


A participante I.J respondeu corretamente primeiro.

 Qual país tem o formato de uma bota? R: Itália;


Com toda certeza, a participante O.C respondeu corretamente.

 Quem inventou a lâmpada? R: Thomas Edison;


Essa foi difícil para o grupo participante, erraram na primeira tentativa, mas depois
acertaram.

 Qual região se localiza o Estado de Minas Gerais? R: sudeste;


A participante O.C respondeu certo.

 Barack Obama foi presidente de qual país? R: Estados Unidos;


Todo o grupo presente respondeu corretamente.

 Qual a cor dos famosos telefones de Londres? R: vermelho;


Essa questão gerou dúvidas, mas as participantes I.J e G.U responderam corretamente.

 Em quantas regiões o Brasil é dividido? R: 7;


A participante O.C respondeu primeiro e corretamente, na sequencia foi desafiada pela
participante M.P a falar todos os estados de cada região, e ela prontamente respondeu com
sorriso, leveza e certeza do conhecimento geográfico.

 Em qual país foi detectado o primeiro caso de COVID-19? R: China;


Essa foi mais uma pergunta que todos responderam simultaneamente e corretamente.

 Em que ano ocorreu a Copa do Mundo que o Brasil perdeu por 7x1? R: 2014;
A participante V.D respondeu corretamente.

24
 Quem é o artista que recebeu o troféu de rei do rock? R: Elvis Presley;
A participante V.A respondeu corretamente e complementou a resposta com risos dizendo
que nunca gostou desse cantor.

 Em geral, quantos dentes tem uma pessoa adulta? R: 32;


O participante C.A respondeu corretamente.

 Como são chamados os animais que nascem do ovo? R: ovíparos;


A participante A.I respondeu primeiro e corretamente.

 Qual é o maior rio do mundo? R: Amazonas;


Nessa questão houveram dúvidas, a participante O.C respondeu errado e o participante
C.A respondeu corretamente.

 Qual é o único mamífero que voa? R: morcego;


Os participantes V.D e C.A responderam corretamente.

 Popularmente, como é chamada a pessoa que fala palavrão? R: boca suja;


Essa questão foi respondida por todos com risos e certeza da resposta correta.

 O fígado é responsável pela produção de...? R: bílis;


A participante V.A respondeu errado. Então as participantes V.D e A.I responderam
corretamente, mas V.A ficou com dúvida na resposta então, A.I explicou com certeza do
conhecimento o que era a Bílis e o que era produzia.
Nesse momento a senhora V.A agradeceu a explicação e complementou que agora já tinha
professora de geografia e de ciências! Todos na sala riram e concordaram.

 A pessoa que sofre de bruxismo, faz o quê? R: range os dentes;


A participante V.D respondeu corretamente e complementou dizendo que sabia o que era,
por possuir esse quadro.

 Qual é o maior órgão do corpo humano? R: a pele;


Todos responderam corretamente.
25
 Complete o ditado – quem pariu... R: mantém e balança.
A participante V.A respondeu corretamente. Nesse momento todos ficaram admirados por
conhecer esse ditado como “Mateus que se balance”.

A dinâmica do show do milhão foi encerrada após a última pergunta bastante disputada
entre os participantes. Observamos que muitas vezes foi difícil de identificar qual dupla havia
conseguido apitar primeiro. De modo geral, todas as duplas foram bastante participativas e
responderam corretamente as perguntas, raramente usando as dicas que estavam disponíveis.

Às 16h16, o grupo 4 distribuiu para os participantes uma folha de caça-palavras para cada,
visando incentivar a atenção seletiva, percepção e concentração, uma vez que era necessário
encontrar palavras que estavam escondidas no meio de várias letras, fazendo o cérebro
realizar buscas sistemáticas constantemente, seja procurando por uma letra específica ou por
padrões/terminações de palavras. O título do caça-palavras utilizado era “Mãe”, e os
participantes deveriam procurar pelas seguintes palavras:

 Afago
 Amamentação
 Amor
 Avós
 Carinho
 Casa
 Cuidado
 Dedicação
 Doação
 Família
 Irmãos
 Lar
 Mãe
 Proteção
 Ternura

O participante C.A mesmo sem ainda ter sido solicitado, achou a palavra “mãe”.

26
A participante V.A externou que nunca gostou de caça palavras e palavras cruzadas, a
mesma possui dificuldade de visão, mas participou de tudo e ainda pediu para o grupo uma
folhinha a mais para entregar ao seu marido, afirmando que ele sempre gostou de fazer esse
exercício.

Após os participantes encontrarem todas as palavras, foi realizado o encerramento das


dinâmicas do dia e uma reflexão sobre os benefícios das atividades realizadas, assim como a
marcação de um novo encontro, na próxima quinta-feira após o feriado.

Nome: Emilia Rosa de Paula Meireles R.A: 2217203015


Nome: Katerinne Prudencio de Campos R.A: 2217203024
Nome: Talita Carvalho de Souza R.A: 2217202392
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Intervenções nos Contextos de Práticas Emergentes
Unidade: Santo Amaro – Noturno – Turma: 10 A Data: 28/04/2022
Supervisor: Prof.ª Dr.ª Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette CRP 06/64864

Relatório: Quinta semana.

Às 14 horas do dia 28/04/2022, o grupo de estagiárias reuniu-se, sob supervisão da


professora doutora Leila Maria de Mambre Moreira Thomazete no Centro de Referência aos
Direitos da Pessoa Idosa José Lewgoy. Entre às 14h e as 15h25, horário de início das
atividades do dia, o grupo 1 explicou aos demais e a professora como seriam as atividades do
dia, e começou a preparar as atividades e o espaço da biblioteca para receber os participantes.

Foi colocado na parede da biblioteca um TNT do teto ao chão da cor rosa onde estava
escrito a palavra “depressão” de modo vertical, tema voltado para a atividade do dia. Assim
que as participantes foram entrando na biblioteca e foram sendo direcionadas pelas estagiárias
para se sentarem, a participante O.C. se mostrou um tanto decepcionada com o assunto, pois
segundo ela, já convive com a doença há muitos anos e não era um assunto de seu agrado.

Depois que todos os participantes do dia foram chegando e se acomodaram em seus


lugares, as estagiárias do grupo 1 começaram a explicar as atividades, que consistiam em: 1)
explicar e conversar um pouco sobre o que é a depressão, sintomas, prevenção e cuidados; 2)
pensando na palavra DEPRESSÃO, escrever ao menos uma coisa positiva para cada letra da
palavra que podemos fazer para combatê-la em folhas verdes em formato de folha de árvore,
para montar uma árvore no final; 3) cada participante falar o motivo de ao menos uma palavra
que escolheu.

27
As atividades trabalharam os aspectos emocionais de memória afetiva, coordenação
motora fina, atenção, linguagem e criatividade. As estagiárias começaram então explicando
brevemente sobre depressão e algumas possíveis causas, como baixa interação social, luto,
ausência de laços afetivos com familiares e amigos, entre outras causas biológicas e
psicológicas, além do próprio envelhecimento ser um fator de risco. Pensando em coisas que
podem ajudar uma pessoa deprimida, os participantes também foram incentivados a práticas
de autocuidado como atividades físicas e ao ar livre, manter uma alimentação saudável,
participar de grupos (neste momento, uma das participantes deu o exemplo de se reunir no
Polo com as meninas) e atividades que julguem divertidas e prazerosas, dessa forma
aumentando a autoestima e qualidade de vida.

Após a explicação das estagiárias, os participantes se mostraram animados para a


segunda parte de escrever coisas positivas para cada letra da palavra depressão, e a senhora
A.S. perguntou se poderíamos ir todos os dias para fazer essas atividades no Polo. Alguns
participantes foram dando sugestões em voz alta: dinheiro, dormir, emagrecer, estudar,
dançar... e a participante M.P. perguntou para as estagiárias se poderia escrever algo que fosse
de comer.

As estagiárias distribuíram as folhas para as participantes e passaram ajudando-as com


a escrita, e o participante C.A. estava bastante concentrado enquanto escrevia. Assim que
todos acabaram, as estagiárias do grupo 1 perguntaram então como eles haviam se sentido, e a
senhora A.S. sempre participativa disse que se sentiu muito feliz com a atividade e a senhora
O.C. que se mostrou receosa no começo fez muitos elogios, dizendo que foi totalmente
diferente do que ela pensava.

A terceira parte, onde cada participante deveria falar ao menos uma palavra que
escolheu sucedeu-se da seguinte forma:

● I.E – escreveu dança pois gosta muito de dançar e sempre se sente bem;

● O.C – escreveu roda de amigos pois adora conversar, rodízio de sorvete e pescar;

● M.P – escreveu praia pois adora o mar;

● T.E – escreveu dançar e sorvete;

● V.D – escreveu amor, desejo, passear, sambar, esperança, amarula (pois gosta de
beber e conversar com as amigas), e se apaixonar;
28
● G.U – escreveu dançar, amor, palhaçadas, rir com os amigos;

● V.A – escreveu diversão variada com os amigos, dançar, passear, esportes;

● A.C – escreveu saber ouvir;

● C.A – escreveu dançar, elogios, pensar, realizar;

● R.S – escreveu exercitar-se, saborear o sorvete favorito, amor, amigos, chocolate,


filhos;

● M.L – escreveu amor, auxiliar o próximo;

● M.G – escreveu dinheiro, estudar;

● L.O – escreveu amor;

● L.A – escreveu descanso, praia, respirar.

A participante G.U trouxe um exemplo de uma pessoa de sua família que estava passando
por um momento depressivo com internações e medicamentos, para dizer a importância de
não ignorar os sinais e procurar ajuda e meios para buscar se sentir melhor, e o quanto a
atividade do dia tinha feito ela refletir sobre isso.

Após esse momento, foi retirado o TNT que estava na parede com a palavra depressão e
por baixo foi revelado o tronco de uma árvore, onde os participantes foram usando de
criatividade para colar as folhas nas quais haviam escritos as palavras positivas e formar uma
árvore cheia de folhas simbolizando as coisas boas que eles mesmos escreveram
anteriormente, cada participante levantou-se, escolheu o lugar e então colou as suas folhas.

O fechamento ocorreu com a seguinte frase: “Quando você faz coisas que te deixam feliz,
que te motivam a viver, a se cuidar e a ser melhor todos os dias, a sua árvore floresce, cresce e
evolui, tornando os seus dias calmos, seguros e com saúde para viver. Floresça!” Contida no
Livro Temas sobre envelhecimento, Atividade Cognitivas para Idosos, página 114, São Paulo
– SP, Editora Rima Editora, 2020.

Após finalização da atividade, a participante O.C novamente elogiou as atividades do dia


realizadas pelo grupo, pois assim que entrou na biblioteca teve uma visão totalmente diferente

29
de como seria e que se surpreendeu muito positivamente. Os participantes também retiraram
um breve momento para tirar fotos do resultado da árvore ou até mesmo posar ao lado dela.

Nome: Emilia Rosa de Paula Meireles R.A: 2217203015


Nome: Katerinne Prudencio de Campos R.A: 2217203024
Nome: Talita Carvalho de Souza R.A: 2217202392
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Intervenções nos Contextos de Práticas Emergentes
Unidade: Santo Amaro – Noturno – Turma: 10 A Data: 05/05/2022
Supervisor: Prof.ª Dr.ª Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette CRP 06/64864

Relatório: Sexta semana.

Às 14 horas do dia 05/05/2022, o grupo de estagiárias reuniu-se, sob supervisão da


professora doutora Leila Maria de Mambre Moreira Thomazete no Centro de Referência aos
Direitos da Pessoa Idosa José Lewgoy. Os grupos 3 e 4 explicaram aos demais e a professora
como seriam as atividades do dia, na sequencia os grupos 1 e 2 alinharam como serão as
atividades de próxima semana.

Depois disso, a professora trouxe a proposta de finalização do estágio em campo, ser


externa no parque Agua Branca no dia 26/05 as 14h, as estagiárias sugeriram fazer nessa data
um piquenique coletivo e uma dinâmica da teia com barbante, no qual cada participante daria
um feedback de como foi esse semestre com as atividades aplicadas, a ideia ficou em aberto
para decisão na próxima supervisão, então as estagiárias prepararam o espaço da biblioteca
para receber os participantes e iniciarem as atividades do dia.

As 15:21h iniciou a recepção dos participantes e na sequência a explicação de como


seria a atividade, foi entregue para cada um, uma folha em branco e um lápis de colorir.

A atividade proposta atuou com os aspectos de coordenação motora e escrita. A


estagiária do grupo 3, falava um comando e os participantes, precisavam então realiza-lo:

- Enquanto desenha um circulo com a mão direita, bata na perna esquerda com a mão
esquerda;

- Pintar o círculo novamente, mas dessa vez com a mão esquerda e com a mão direita
faça círculos na barriga;

- Pintar com a mão direita e fazer círculos com a mão esquerda na cabeça;

- Pintar com a mão esquerda e segurar a orelha direita com a mão direita;
30
Depois disso a estagiária orientou a mudar a forma geométrica para um quadrado e
então continuou com os comandos.

- Desenhar um quadrado com a mão direita e com a mão esquerda fazer quadrados no
joelho esquerdo,

- Pintar com a mão esquerda o quadrado e com a direita desenhar quadrados no ar,

- Enquanto pinta com a mão direita, sobe e desce o braço esquerdo,

Foi entregue uma bolinha para cada participante que fosse o primeiro da fileira das
cadeiras e a figura geométrica mudou para um triangulo e prosseguiu com os comandos:

- Enquanto pinta com a mão direita, passe a bolinha para o participante que está no
acento de trás com a mão esquerda e depois com a mesma mão, o último participante retorna
a bolinha para quem está no acento a sua frente, até chegar no primeiro da fila,

- Pintar com a mão esquerda e levantar da cadeira por três vezes.

Nesse momento foi observado que a maioria dos participantes não conseguiram
realizar esse comando. Finalizado os comandos, foi feito o fechamento da importância de
estimular o nosso corpo e mente a fazerem atividades diferentes e dificultosas.

As 15:44h as estagiárias do grupo 4, iniciaram a atividade do dia, a qual foi trabalhado


memória afetiva, criatividade e expressão. Foi entregue papel em branco, para dobrarem ao
meio e lápis para cada integrante. Enquanto a música era tocada, deveriam desenhar algumas
reflexões e memórias que viessem a mente.

A primeira música tocada foi “Tocando em Frente de Almir Sater”. Depois a estagiária
perguntou o que essa música trouxe a memória dos participantes.

A participante O.C foi a primeira a falar. Compartilhou com muita emoção que essa
canção dava vontade de chorar, mas não um choro de tristeza, mas de saudade. Talvez do
tempo em que tinha saúde, a qual não tinha o diagnóstico da esclerose múltipla, no qual foi
lhe dado apenas 24 horas de vida, mas não desistiu de viver, então é uma saudade boa,
momento de vencer uma luta.

Participante M.P, desenhou vários passarinhos, dizendo que essa música recorda a
calma e silêncio.

31
G.U disse que sempre quis levar a vida devagar, mas sempre foi levada a ter uma
rotina corrida, mas a canção remeteu a lembrar de quando viajava e então tinha um ritmo mais
calmo.

A participante M.L disse que lembrou das lembranças do amor que não tem mais, que
foi embora, e por isso hoje anda devagar. Ela chorou e foi abraçada por uma estagiária nesse
momento.

A.S disse que tentou fazer uma coisa redonda, mas não ficou muito arredondada, foi a
tentativa de desenhar o seu próprio cérebro, afirmando que pensa que esse órgão que está
dentro do “cacuruto” é arredondado, mas que o dela é esquisito. Essa participante possui
Alzheimer, talvez essa foi a maneira em que a mesma se identifica, como alguém que possui
um cérebro imperfeito.

A professora nesse momento, instigou a participante A.S a falar um pouco mais sobre
o que a canção a remeteu, então a mesma respondeu que pode morrer, mas não ficará louca.

Foi colocado então a próxima música “O Sol de Jota Quest” e foi dado o tempo para
desenharem, na sequência a estagiária pediu para quem não tivesse compartilhado ainda,
pudesse falar, mas alguns participantes, quiseram participar novamente.

G.U disse que essa música não lembra o amor, pois afirma já ter desistido, mas que é
uma boa canção para ouvir em um barzinho bebendo.

L.O disse que se imaginou em um avião viajando para a praia.

S.N disse que remeteu a sensação prazerosa de se divertir.

O.C disse que sua filha, começou a andar com 10 meses de vida e desde então nunca
mais parou, nada a segurou dali em diante, por isso desenhou uma criança, e então a canção a
fez trazer de volta a criança que á dentro de si.

A terceira música tocada foi “Tá escrito do Grupo Revelação”. Na sequencia os


participantes começaram a compartilhar sobre o que desenharam.

M.P desenhou sete pandeiros e uma bandeira da portela, pois essa canção é um samba
bonito.

C.A desenhou uma pessoa toda molhada, porque choveu.

32
L.O desenhou o carnaval, com muita alegria.

A.I lembrou da palma da mão de sua mãe, pois a mãe tudo ensina mesmo que
indiretamente, com o seu próprio exemplo. Essa memória ocorreu, pois, nessa canção tinha o
som de palmas batendo.

C.A novamente interagiu complementando que a pessoa que desenhou saiu correndo
na chuva, porque a música tinha o ritmo acelerado.

Após essas partilhas, a estagiária disse que houve um pedido especial, então seria
tocado uma canção solicitada pela participante A.S. do Nilton Nascimento “Travessia”. A
participante em questão se levantou e saiu andando pela biblioteca e cantando a canção
tocada.

Para finalizar a atividade, o grupo 4 fez o fechamento da atividade falando da


importância de recordar os momentos, agradecendo a participação de todos e pediram que
colocassem o nome nas folhas e as entregassem e a professora também complementou que
cada canção é um marco em nossas memórias.

Nome: Emilia Rosa de Paula Meireles R.A: 2217203015


Nome: Katerinne Prudencio de Campos R.A: 2217203024
Nome: Talita Carvalho de Souza R.A: 2217202392
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Intervenções nos Contextos de Práticas Emergentes
Unidade: Santo Amaro – Noturno – Turma: 10 A Data: 19/05/2022
Supervisor: Prof.ª Dr.ª Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette CRP 06/64864

Relatório: Sétima semana.

Às 14 horas do dia 19/05/2022, o grupo de estagiárias reuniu-se, sob supervisão da


professora doutora Leila Maria de Mambre Moreira Thomazete no Centro de Referência aos
Direitos da Pessoa Idosa José Lewgoy. Os grupos 1 e 2 explicaram aos demais e a professora
de forma breve como seriam as atividades do dia. Os integrantes do grupo 2 sinalizam que
farão uma atividade curta em relação às anteriores, já que a intervenção preparada pelo grupo
1 deverá levar mais tempo.

Após este momento, a professora trouxe a proposta de finalização do estágio em


campo apenas no dia 02/06/2022, a fim de ter maior tempo de organização com os alunos e
participantes do polo. O passeio será mantido no parque da Água Branca, na Barra Funda e
33
fica acordado que algumas estagiárias irão direto para o parque. Os participantes e estagiários
que quiserem ir a partir do polo, deverão chegar às 13h deste dia. Discute-se também a
atividade a ser realizada no parque, visto que o professor de pilates e os integrantes de sua
turma também farão parte do passeio. Mantém-se a ideia de dinâmica com barbante discutida
na supervisão anterior e piquenique coletivo. O professor de Pilates chega na biblioteca, local
de reunião das estagiárias da Uninove por volta das 15:05h e tem uma conversa à parte com a
professora Leila, a fim de acertar os detalhes do passeio da próxima quinzena.

Enquanto a conversa entre professores acontece, as alunas organizam o espaço da


biblioteca colocando as cadeiras em formato semi circular para receber os idosos que farão as
atividades do dia.

Por volta das 15:10h, os idosos começam a chegar na biblioteca e são recepcionados
pelas alunas. Às 15:30h, o grupo 2 inicia as atividades. As alunas preparam atividades de
matemática, jogo dos sete erros e coordenação motora para os idosos. As outras alunas, não
integrantes do grupo citado, auxiliam os idosos em suas tarefas. A cada rodada, os
participantes recebiam uma folha com a atividade proposta e uma das alunas dava instruções
no centro da roda de como a atividade deveria prosseguir. Os integrantes do grupo interagiram
bastante. M.C e O.C. fizeram piadas sobre passar cola para outros participantes. Na atividade
de jogo dos sete erros, alguns idosos identificam que, na verdade, há nove erros e não sete.

Às 16:15h as integrantes do grupo 1 iniciam sua dinâmica sobre autopercepção e


autoestima. Entrega-se para cada participante um papel de carta e uma caneta. Em cada folha,
há o nome de um dos idosos. As folhas circularão pelo grupo. Cada pessoa presente deverá
escrever uma qualidade que identifica na pessoa em que o nome está identificado. A
qualidade pode ser física, de humor, qualquer elogio é válido. No final da dinâmica, cada
participante pega o papel com o próprio nome e lê uma qualidade (lhe dada por outra pessoa)
que achou marcante ou que não achava que tinha. S atividades são encerradas com o anúncio
da professora Leila, informando aos idosos que o passeio deverá ser adiado para o dia
02/06/2022.

Nome: Emilia Rosa de Paula Meireles R.A: 2217203015


Nome: Katerinne Prudencio de Campos R.A: 2217203024
Nome: Talita Carvalho de Souza R.A: 2217202392
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Intervenções nos Contextos de Práticas Emergentes
Unidade: Santo Amaro – Noturno – Turma: 10 A Data: 26/05/2022
Supervisor: Prof.ª Dr.ª Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette CRP 06/64864

34
Relatório: Oitava semana.

Às 14 horas do dia 26/05/2022, o grupo de estagiárias reuniu-se e as 14:20h iniciamos


a supervisão com a professora doutora Leila Maria de Mambre Moreira Thomazete no Centro
de Referência aos Direitos da Pessoa Idosa José Lewgov. O assunto inicial se deu acerca do
alinhamento de como será o passeio da próxima semana, que será a finalização do estágio.

Ficou alinhado o horário de saída do polo as 13h para os idosos e demais participantes
e as estagiárias, irem direto ao local de encontro que será no Parque Água Branca, Barra
Funda, São Paulo. O cronograma para essa data, será iniciado com as atividades com o
professor Alexandre com aplicação da aula de yoga, na sequência a atividade cognitiva
através de dinâmica da teia de barbante, o piquenique e então a liberação para conhecerem o
parque, finalizando assim o dia.

As 15:20h houve a recepção dos participantes e início da explicação da primeira


atividade do dia, já no local do salão da entrada, sendo orientados a formarem duplas para a
dança junina de quadrilha, esse tema já havia sido divulgado de maneira online através do
aplicativo whatsapp, então alguns estavam caracterizados de roupas típicas caipiras. Essa
atividade atua nos sentidos, audição, tato, visão e coordenação motora.

Enquanto a dança coletiva ocorria em maneira de roda com balanço do corpo no ritmo
da música, algumas orientações eram dadas para realização, como levantar e mexer os braços,
pular, mudar o sentido da roda para o lado oposto, trocar o par, túnel, onde casais passavam
por baixo de um túnel formado pelos outros casais, dança de duplas e formação de caracol.
Foram cerca de 20 minutos nessa atividade, seguido de uma pausa rápida para beberem água.

As 15:36h, iniciou a segunda atividade, sendo conduzida pela participante V.D, que
era dançarina do programa Chacrinha. Essa atividade foi a aplicação de três coreografias com
músicas animadas.

Os passos exigiam movimentações para direita, esquerda, giros, levantar e abaixar o


corpo, dando continuidade a atuação da atividade anterior e agregando com noção de espaço e
memória.

Foi possível observar que alguns participantes idosos e também estagiárias, deixaram
de realizar a atividade, sentando nas cadeiras ao redor, devido ao cansaço e ao nível de
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dificuldade da demanda que estava sendo passada. O encerramento dessa etapa foi as 16:10h,
sendo liberado outro intervalo rápido.

Na sequência a participante I.E aplicou outra coreografia da música Jerusalema, do


compositor Master KG, os passos eram mais simples, mas também trabalhava a coordenação
motora e ritmo.

Tendo em vista que nem todos conseguiram realizar integralmente as coreografias, a


participante V.D, direcionou para a última atividade chamada de dança sênior, onde foi
trabalho o equilíbrio, coordenação e memória. Todos foram orientados a sentarem em
cadeiras, formando um círculo e ao ritmo da música, os comandos foram sendo dados, como
sequencia com os pés, palmas, dedos e braços. Nessa etapa todos os participantes
conseguiram acompanhar.

As 16:40h foi finalizado as atividades, a professora doutora Leila Maria de Mambre


Moreira Thomazete, reforçou sobre o passeio que será na próxima semana e liberou a todos
para comerem o lanche coletivo que havia sido preparado.

Nome: Emilia Rosa de Paula Meireles R.A: 2217203015


Nome: Katerinne Prudencio de Campos R.A: 2217203024
Nome: Talita Carvalho de Souza R.A: 2217202392
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Intervenções nos Contextos de Práticas Emergentes
Unidade: Santo Amaro – Noturno – Turma: 10 A Data: 02/06/2022
Supervisor: Prof.ª Dr.ª Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette CRP 06/64864

Relatório: Nona semana.

No dia 02/06/2022 as alunas da Uninove se direcionaram ao parque da Água Branca


localizado na Barra Funda – SP utilizando o transporte público da cidade. As estudantes
começaram a chegar no parque por volta das 14 horas e se reuniram próximo ao espaço
piquenique do parque. Às 13 horas na mesma data, os idosos participantes do centro cultural,
junto com sua coordenadora e a professora Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette, saíram
do Polo José Legwoy, localizado no Cambuci em um ônibus fretado em direção ao parque. Os
idosos do polo chegaram no parque da Água Branca por volta das 14:30h e foram
recepcionados pelas alunas.

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Todos – alunas e idosos – levaram comes e bebes para compartilhar neste dia. Às
14:40 foi organizado no espaço piquenique do parque da Água Branca duas mesas, forradas
com toalhas, com os comes e bebes. A confraternização intergeracional se estabeleceu,
enquanto uns experimentavam os pratos dos outros. Muitas idosas aproveitaram o momento
para aconselhar as alunas sobre sua formação e dar feedbacks isolados sobre o quanto foram
significativas as atividades cognitivas realizadas no polo. Idosos e alunos aproveitaram o
momento para registrar fotos e selfies.

Por volta das 15:30h, um funcionário do parque, que estava próximo ao grupo, iniciou
um mini curso sobre como cuidar de orquídeas, atraindo a atenção da turma. Enquanto o curso
acontecia, algumas alunas aproveitaram para reorganizar as mesas de alimentos, recolhendo
lixo ou redistribuindo doces, por exemplo. No decorrer do curso, muitos idosos fizeram
perguntas sobre os cuidados com a planta. Quando todas as dúvidas foram sanadas, o grupo
auxiliou o plantio de uma orquídea em uma das árvores do parque. No espaço piquenique,
havia alguns animais circulando, como galinhas, patos, galos e pintinhos. Um morador de rua
aproximou-se do evento e começou a mexer no lixo. Duas alunas separaram um prato com
alimento e ofereceram ao morador, que pediu mais um prato para que pudesse levar ao seu
colega, que também estava com fome. Ao final da aula sobre orquídeas o professor sorteou as
plantas que usou na explicação a pedido das idosas. As alunas Emília e Katerinne
perguntaram para a coordenadora do polo sobre a quantidade de idosos presentes naquele dia,
visto que as alunas haviam preparado uma lembrança (um álcool gel personalizado) para
distribuir aos participantes. A coordenadora informa que vieram entre 40 e 45 idosos naquele
dia.

Após o sorteio das orquídeas, a professora Leila reúne as alunas no centro da roda
formada pelos idosos e agradece pelo semestre. Toca-se a música “deixa a vida me levar” do
Zeca pagodinho em uma caixa de som e idosos e alunas cantam juntos. Após este momento,
as alunas distribuem a lembrancinha e se despedem das idosas com beijos e abraços. O espaço
é organizado de forma coletiva e se encerram as atividades cognitivas do semestre.

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RESENHAS

Nome: Emilia Rosa de Paula Meireles R.A: 2217203015


Nome: Katerinne Prudencio de Campos R.A: 2217203024
Nome: Stella Viana Santos R.A: 2217203217
Nome: Talita Carvalho de Souza R.A: 2217202392
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Intervenções nos Contextos de Práticas Emergentes
Unidade: Santo Amaro – Noturno – Turma: 10 A Data:10/03/2022
Supervisor: Profª Drª Leila Maria de Mambre Moreira Thomazette CRP 06/64864

Resenha: Texto 1

SCHNEIDER, R.H e IRIGARAY, T.Q. O envelhecimento na atualidade: aspectos


cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Estudo de Psicologia Campinas, 2006.

Nos últimos anos, a população idosa tem crescido cada vez mais no mundo todo, fator
ocasionado pelo baixo índice de fertilidade e pelo aumento da longevidade.

No Brasil, país em desenvolvimento, pessoas a partir de 60 anos são consideradas


idosas, mas alguns benefícios, como gratuidade no transporte público, é um direito
conquistado apenas a partir dos 65 anos de idade.
Atualmente, especialistas tem discutido a divisão de três grupos:

 Idosos Jovens – pessoas de 65 a 74 anos, normalmente um quadro que engloba


pessoas ativas.;
 Idosos velhos – pessoas de 75 a 84 anos;
 Idosos mais velhos – 85 anos ou mais, representados por pessoas que possuem mais
fraquezas e sensibilidade à enfermidades, precisando de cuidados maiores nas
demandas diárias.
É importante lembrar que a idade não é algo determinado apenas cronologicamente. O
idoso será definido de acordo com sua vivência pessoal, hábitos, experiências, o contexto
social e cultural da época referida, sendo envoltos dos aspectos biológicos, cronológicos,
psicológicos e sociais, razão pela qual determinar a idade da velhice é um fator que envolve
diversos critérios, não necessariamente apenas a idade, como principal medidor nessa questão.

Ser idoso, é algo considerado ofensivo no contexto geral da sociedade ocidental, pois
entende-se que são pessoais enfermas, incapacitadas, vulneráveis, próximas da morte,
inativas, não produtivas e ultrapassadas. Este tipo de pensamento, por muitas vezes, ignora a
singularidade do indivíduo e toda sua construção de repertório ao longo da vida. Discute-se
ainda, o fato de que esta maneira de enxergar o idoso entra em atrito com a projeção da
maioria das pessoas de viverem muitos anos.

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As pessoas idosas passam desafios enormes, desde psicológicos, físicos a até mesmo
social. Possuem a difícil missão de manterem o seu valor e diretos diante da sociedade,
independentemente de sua idade.

Um dos conceitos existentes referentes a esse tema é da Idade Psicológica, que pode
considerar a idade cronológica junto as capacidades psicológicas ou pelos padrões de
comportamentos obtidos ao longo da vida, sendo então uma construção das ações realizadas
em sua trajetória.

Diante disso, é possível compreender que a maneira de classificar uma pessoa como idosa,
vai muito além da idade que possui, no qual há muitos desafios envoltos de preconceitos e
exclusões, assunto que deve ser estudado, respeitado e disseminado culturalmente.

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