Roteirizado por Luis Buñuel e Salvador Dalí, o filme apresenta questões
surrealista e eventos sem cronologia, o que em alguns momentos geram uma certa estranheza, a também a presença de uma música instrumental um tanto cômica, também em alguns momentos somos apresentados a imagens desconexas. Enquanto assistimos o filme nos remeteu que se tratava de uma representação do inconsciente, o que explica a história dinâmica e cheia de cenas que à primeira vista não fazem sentido nenhum. Logo no início vemos a cena em que uma mulher tem o olho cortado por um homem que segurava uma navalha, o que causou uma sensação certa sensação de desconforto, porém logo nos remeteu se isso não era só a ilustração de um desejo deste homem. Essa ideia de desejo ficou mais forte em nós em outra cena em que o homem ao tocar nos seios da mulher por cima da roupa, tem a sensação de estar os tocando nus, em alguns momentos se sente tocando nas nádegas da moça, apesar de não haver o real contato. Por fim o filme acaba nos dando margem para várias interpretações, como por exemplo se o homem da navalha apresentava um grau de histeria, se na verdade aquilo não era uma representação do inconsciente dela que se encontrava em relacionamento abusivo, ou até mesmo nenhuma dessas ideias, uma vez que o filme abre margem para várias interpretações. 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUÑUEL Luis e DALÍ Salvador. O Cão Andaluz ao surrealismo. 1928, França.