Você está na página 1de 8

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ – FEPI

Curso de Psicologia

Ana Lia Cândido Souza


Ana Clara Leo Laurelli Del Ducca
Maria Clara Prado Calado Ferreira

OS SETE ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO, SEGUNDO SCHAIE

ITAJUBÁ - MG
2023
Ana Lia Cândido Souza
Ana Clara Leo Laurelli Del Ducca
Maria Clara Prado Calado Ferreira

OS SETE ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO, SEGUNDO SCHAIE

Trabalho apresentado a disciplina de


Desenvolvimento humano na fase adulta e
envelhecimento do Curso de psicologia do
Centro Universitário de Itajubá – FEPI como
requisito parcial para obtenção de nota
semestral
Orientador (a): Prof.ª. Simone Melo

ITAJUBÁ - MG
2023
1.INTRODUÇÃO

O trabalho apresentado é sobre “Os sete estágios do desenvolvimento,


segundo Schaie”, esse estudo se propõe analisar o desenvolvimento dos usos do
intelecto dentro de um contexto social. Os subtemas abordados serão: Os sete
estágios do desenvolvimento, segundo Schaie; Existe alguma semelhança entre a
teoria de Piaget e os estágios de Schaie?.G

É objetivo deste trabalho é trazer considerações teóricas sobre os estágios do


desenvolvimento, ele está organizado em tópicos e a metodologia utilizada foi a
pesquisa bibliográfica, enriquecida com estudos em vídeos e artigos.
2.DESENVOLVIMENTO

2.1 Os sete estágios do desenvolvimento, segundo Schaie

Define-se por processos cognitivos o conjunto de processos e elementos


mentais que facilitam o pensamento, a memória, a compreensão dos
acontecimentos e a aquisição de todo e qualquer conhecimento. Entende-se que a
cognição tem relação com a aquisição de um conhecimento, dessa maneira, o
processo de cognição é amplo e se refere às diversas atividades mentais implicadas
na aquisição, processamento, organização e uso do conhecimento.
De acordo com Papalia e Feldman (2013), há modelos específicos que
definem o processo cognitivo do adulto, e eles acreditam no modelo de Schaie e
Willis. Para os autores, o desenvolvimento e funcionamento do intelecto depende do
seu contexto social e é possível classificar sete estágios do desenvolvimento
cognitivo.
"Seus sete estágios giram em torno de metas motivadoras que passam para o
primeiro plano nos diversos estágios da vida. Essas metas mudam da aquisição de
informação e habilidades (o que eu preciso saber) para a integração prática do
conhecimento e das habilidades (como utilizar o que sei) e para a busca de
significado e propósito (por que eu deveria saber)" (PAPALIA e FELDMAN, 2013, p.
468).
Estágio aquisitivo (infância e adolescência): as crianças e os adolescentes
adquirem informação e habilidades, principalmente por seu próprio valor ou como
preparação para participação na sociedade.
Estágio realizador (final da adolescência ou início dos 20 anos até o início dos
30): os jovens adultos não adquirem mais o conhecimento por seu próprio valor -
utilizam o que sabem para atingir metas como carreira profissional e família.
Estágio responsável (final dos 30 anos até início dos 60): as pessoas de meia
idade utilizam a mente para resolver problemas práticos associados a
responsabilidades com os outros, como os membros da família ou empregados.
Estágio executivo (dos 30 ou 40 anos até a meia-idade): as pessoas no
estágio executivo, que pode sobrepor-se aos estágios realizador e responsável, são
responsáveis por sistemas sociais (organizações governamentais ou comerciais) ou
movimentos sociais. Lidam com relacionamentos complexos em múltiplos níveis.
Estágio reorganizativo (final da meia-idade e início da vida adulta tardia): as
pessoas que entram na aposentadoria organizam suas vidas e energias intelectuais
em torno de propósitos significativos que ocupem o lugar do trabalho remunerado.
Estágio reintegrativo (vida adulta tardia): adultos mais velhos podem estar
vivenciando mudanças biológicas e cognitivas e tendem a ser mais seletivos em
relação às tarefas a que dedicaram esforço. Concentram-se no propósito do que
fazem e nas tarefas que têm mais significado para eles.
Estágio de criação de herança (velhice avançada): próximo do fim da vida, tão
logo a reintegração tenha sido concluída (ou juntamente com ela), as pessoas muito
idosas podem criar instruções para a distribuição das posses de valor, tomar
providências para o funeral, contar histórias oralmente ou escrever a autobiografia
como um legado para seus entes queridos.
Os processos cognitivos do adulto não apresentam uma regra na estrutura,
ou seja, alguns necessitam de estágios que outros não precisam. A influência de
fatores externos como convivência, cultura e a qualidade de vida que se tem são
primordiais para definir o desenvolvimento desses processos. Dessa maneira, nem
todos passam por esses estágios mencionados dentro das estruturas de tempo
sugeridas. Na verdade, os estágios da idade adulta de Schaie podem aplicar-se
menos amplamente em uma era de escolhas e caminhos variados e de mudanças
rápidas, quando os avanços médicos e sociais mantêm muitas pessoas ativas e
envolvidas em esforços construtivos e responsáveis até a velhice, e podem não ser
característicos de outras culturas.
2.2 Existe alguma semelhança entre a teoria de Piaget e os estágios de
Schaie?

A teoria de Piaget considera que o desenvolvimento da inteligência se dá,


através de uma sequência hierárquica de estágios caracterizados por alterações
qualitativas na estrutura cognitiva, as quais ocorrem no período entre a infância e a
adolescência. Se determinados indivíduos exercitam adequadamente suas
potencialidades e percorrem, integralmente, a linha de desenvolvimento cognitivo
para a qual estão biologicamente capacitados, essa é uma questão que diz respeito
ao ambiente em que vive a pessoa. Condições materiais e culturais de vida poderão
interferir, positiva ou negativamente, nessa trajetória.
A teoria dos estágios da idade adulta de Schaie acredita que o
desenvolvimento e funcionamento do intelecto do indivíduo adulto depende do seu
contexto social, e classificam o desenvolvimento dos processos cognitivos em
estágios. Isso quer dizer que os processos cognitivos dos adultos variam muito
dependendo da qualidade de vida, do ambiente e da cultura em que esse indivíduo
vive.
É possível notar a semelhança entre os Estágios de Schaie e a Teoria de
Piaget, partindo da concepção de que o contexto social vivido pelo indivíduo é um
fator determinante em seu desenvolvimento cognitivo. Ambas as teorias apontam
que o ambiente e o contexto em que é inserido determinará o desenvolvimento do
indivíduo, podendo ser positivo ou negativo, respectivamente.
3. CONCLUSÃO

Ao fim do trabalho, pode-se concluir que a pesquisa realizada possibilitou que


o grupo ampliasse seu conhecimento sobre o assunto abordado, de maneira clara e
concreta.
No trabalho discutido neste estudo, o conceito de redes sociais foi inserido
essencialmente no processo de reestruturação do cuidado em saúde mental na
reforma psiquiátrica. No entanto, o trabalho na perspectiva da rede ainda tem um
longo caminho a percorrer, tanto no campo acadêmico, na construção de subsídios
teóricos, quanto no prático e assistencial, pela fragilidade das relações e pela falta
de políticas específicas. A cultura da formação e dos profissionais é validada na
perspectiva da rede, assim como a apropriação e transferência dos conceitos
discutidos para a prática e cuidado em saúde mental. A partir disso percebe-se que
o uso intensificado das redes sociais pode ser interpretado como uma forma de
vício, com efeitos semelhantes aos comportamentos de dependentes químicos em
que o exercício compulsivo pela comunicação na Internet, resulta na dificuldade do
contato direto, tornando-se assim uma pessoa que é facilmente influenciada pelas
opiniões dos outros.
Para encerrar, concluímos que este trabalho foi importante para o
aprofundamento do tema e maior compreensão do mesmo.
REFERÊNCIAS

ROSADO, Ana Cristina. LACERDA, Leandro. Redes sociais: as faces do bem e do


mal - Rio de Janeiro: Facha Ed., c2020. Disponível em:
https://faculdade.facha.edu.br/pdf/ebook/redes-sociais-as-faces-do-bem-e-do-mal-
concluido.pdf

ALMEIDA, Andréia Oliveira; MORAES, Geisla Aparecida Alves de. A influência das
redes sociais na vida cotidiana: análise dos perfis fakes em redes sociais como
forma de sociabilidade e entretenimento - Fundação Educacional do Município de
Assis - Assis, 2010. Disponível em:
https://cepein.femanet.com.br/BDigital/arqTccs/0711220293.pdf

REISEN, Gabriely dos Santos. CUNHA, Luis Eduardo Rodrigues da. TEIXEIRA,
Raíssa Portela. FERREIRA, Bruno Eduardo Silva. O impacto das redes sociais na
saúde mental – Revista esfera acadêmica saúde, 2021. Disponível em:
https://multivix.edu.br/wp-content/uploads/2022/02/revista-esfera-saude-v06-n02-
artigo05.pdf

AMÉRICO, Sarah. Redes Sociais e saúde mental: como equilibrar os dois na vida
cotidiana?, 2022. Disponível em: https://weplanbefore.com.br/redes-sociais-e-saude-
mental-como-equilibrar-os-dois-na-vida-cotidiana/

VAZ, Lara Cristina Stoppa. FERNANDES, Natane Cristina Pereira Vassoler. Redes
sociais e a distorção da autoimagem – um olhar atento sobre o impacto que os
influenciadores digitais provocam na auto estima das mulheres, 2019. Disponível
em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17274

Você também pode gostar