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História da Moda
e do Vestuário II
Governador
Cid Ferreira Gomes
Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
6. SÉCULO XX - DÉCADAS
Outro item importante foi a diferenciação das roupas masculinas das femininas
(bifurcação), e embora pareça contraditório à realidade moderna, o homem tinha nesta
época um visual bem mais exuberante que a mulher.
Tecidos negros;
Bordados com fios de ouro e prata;
Decote horizontal, exibindo bordas da chemise;
Golas altas e sóbrias;
Postura rígida e elegante.
A Chemise era uma espécie de camisa, feita em linho ou algodão, usada por homens
e mulheres, com a intenção de proteger a vestimenta exterior do suor.
Luís XIV, rei da França, também chamado de "Rei Sol" pode ser
considerado como o inventor do luxo, pois nos deixou um legado de
símbolos de status e sofisticação, durante seu reinado,tais como:
Os diamantes;
O champagne;
Sapatos de salto-alto;
A gastronomia;
Os precessores de butiques, grifes e salões de cabelereiros,
assim como dos primeiros criadores de alta-costura;
Os perfumes.
Para Luís XIV ostentar o luxo era uma forma de poder. A França soube
utilizar muito bem esse poder de sedução para influenciar outros países. As
criações da corte francesa eram desejadas e disseminadas por toda a
Europa.
Os Corsets
Estes de material mais rígido como o ferro e madeira eram mais incômodos e desconfortáveis.
No final do século XVII os corsets tornaram-se mais elaborados, com saias volumosas,
auxiliados pelo uso dos paniers, crinolinas e petticoats, deixando a a cintura cada vez mais
delineada.
Além de delinear a cintura os corsets também eram usados com a intenção de "levantar os
seios para seduzir" , um visual indispensável a qualquer mulher da época, porém vale salientar
que foram usados tanto por mulheres quanto por homens e inclusive crianças, de famílias ricas
da Europa.
Rufos
O rufo é um elemento do vestuário que se popularizou entre a segunda metade do século XVI
e a primeira metade do século XVII. São peças que hoje causam certa estranheza, mas
que para a época, estavam associados á estética da rigidez.
A idéia do rufo era a de ser uma grande gola que tornasse o visual empertigado e
austero, impedindo de certa forma que se tivesse uma postura mais relaxada.
Hábitos simples, como comer de talheres, pentear-se ou maquiar-se, por exemplo
tornavam-se tarefas extremamente complicada, em função do tamanho de alguns
rufos.
Entre suas principais características estão:
Durante a segunda metade do século XVII os rufos passaram a ser substituídos por uma
espécie de gola flexível, ampla e caída muitas vezes sobre o colo e/ou ombros.
Alta-Costura em evidência com novos nomes: Jacques Doucet, John Redfern e Paul
Poiret
À mulher vitoriana foi dada a condição de ser frágil, puro, tímida, inocente e
sensível. Qualquer característica que fosse de encontro a essas características
era considerado vulgar. Por isso as roupas eram criadas para evidenciar esse
perfil.
O período romântico no século XIX irá definir uma transformação gradual no visual
anterior, a moda império.
O Romantismo extrapolava as concepções racionalistas do Iluminismo e exaltava a
criatividade e a emotividade.
6. SÉCULO XX - DÉCADAS
DÉCADA DE 10
DÉCADA DE 20
Uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som dos jazz-bands e pelo
charme das melindrosas - mulheres modernas da época, que freqüentavam os salões
e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada
Era do Jazz.
A sociedade dos anos 20, além da ópera ou do teatro, também freqüentava os
cinematógrafos. As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas,
como Gloria Swanson e Mary Pickford, ou cantoras, como Josephine Baker, que
também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.
Livre dos espartilhos, a mulher começava a ter mais liberdade e já se permitia
mostrar as pernas, o colo e usar maquilagem. A boca era carmim, pintada para
parecer um arco de cupido ou um coração; os olhos eram bem marcados, as
sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis; a pele era branca, o que acentuava os tons
escuros da maquilagem.
A silhueta dos anos 20 era tubular, com os vestidos mais curtos, leves e
elegantes, geralmente em seda, deixando braços e costas à mostra, o que facilitava os
movimentos frenéticos - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos
joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então
acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o
"cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos,
a "La garçonne", como era chamado.
A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção
estava toda voltada aos tornozelos.
Modelagem do Vestuário – História da Moda e do Vestuário II
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Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
A década de 20 foi da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas,
blazers, cárdigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década
Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.
Toda a euforia dos "felizes anos 20" acabou no dia 29 de outubro de 1929,
quando a Bolsa de Valores de Nova York registrou a maior baixa de sua história. De
um dia para o outro, os investidores perderam tudo, afetando toda a economia dos
Estados Unidos, e, conseqüentemente, o resto do mundo.
DÉCADA DE 30
Após uma década de euforia, a alegria dos "anos loucos" chegou ao fim com a
crise de 1929. A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise
econômica mundial sem precedentes.
Em geral, os períodos de crises não são caracterizados por ousadias na forma
de se vestir.
As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer. Os vestidos eram
justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero. Em tempos de
crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o
algodão e a casimira.
O corte enviesado e os decotes profundos nas costas dos vestidos de noite
marcaram os anos 30, que elegeram as costas femininas como o novo foco de
atenção. Alguns pesquisadores acreditam que foi a evolução dos trajes de banho a
grande inspiração para tais roupas decotadas.
A moda dos anos 30 descobriu o esporte, a vida ao ar livre e os banhos de
sol.
Seguindo as exigências das atividades esportivas, os saiotes de praia
diminuíram, as cavas aumentaram e os decotes chegaram até a cintura, assim como
alguns modelos de vestidos de noite.
A mulher dessa época devia ser magra, bronzeada e esportiva, o modelo de
beleza da atriz Greta Garbo. Seu visual sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras
marcadas com lápis e pó de arroz bem claro, foi também muito imitado pelas
mulheres.
Aliás, o cinema foi o grande referencial de disseminação dos novos
costumes.
Alguns modelos novos de roupas surgiram com a popularização da prática de
esportes, como o short, que surgiu a partir do uso da bicicleta. Os estilistas também
criaram pareôs estampados, maiôs e suéteres. Um acessório que se tornou moda nos
anos 30 foram os óculos escuros. Eles eram muito usados pelos astros do cinema e
da música.
Gabrielle Chanel continuava sendo sucesso, assim como Madeleine Vionnet e
DÉCADA DE 40
Década 50
Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos
50 se tornou mais feminina e glamorosa. Metros e metros de tecido eram gastos para
confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem
marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios
luxuosos, como peles e jóias.
Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e
praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma
tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look", de Christian
Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da
sofisticação.
DÉCADA DE 60
A imagem dos jovens na época era de total rebeldia, com jaquetas de couro,
topetes, jeans e suas lambretas. As moças comportadas já abandonavam suas saias
rodadas e abusavam de calças cigarretes. A intenção era liberdade total.
A transformação da moda foi radical, era o fim da moda única, o vestuário cada
vez mais estava ligado ao comportamento pessoal.
As roupas não tinham mais aquele ar de “mais velha” tinha cara de uma nova
juventude, um novo modo de vida.
A grande estrela da época, com certeza, foi à minissaia, e para complementar
o visual as linhas retas, botas brancas e cores muito chamativas tornavam o look
perfeito. Os tecidos apresentavam muitas variedades, tanto nas estampas quanto nas
fibras.
O jeans se tornou unissex e smoking também estava sendo usados pelas
mulheres, para os homens os paletós faziam sucesso.
A moda dos anos 60 explorava a juventude, foi influenciada pela rebeldia e
liberdade pessoal dos mais jovens. O futurismo foi uma das características mais
marcantes da década, onde podem ser usadas cores como prata e branco. Tecido
prata brilhante e até CDs antigos presos um ao outro com fio de nylon, uma solução
simples, barata e que tem um belo efeito visual e ainda lembra as roupas de metal de
Pacco Rabanne, grande estilista que marcou essa década.
DÉCADA DE 70
A década de 70 foi uma das mais ricas na história da moda, e foi caracterizada
por hippies e românticos. Ela contou com vários movimentos culturais, muitos com a
intenção de chocar. Outros pretendiam um estilo de vida mais livre ou mais romântico,
inspirado no passado.
Para os homens, a roupa deixa de ser formal e ganhou um toque colorido e
psicodélico. Próxima ao corpo tem lapelas largas nos casacos e calças boca- de -
sino. As camisas ganham estampas florais inspiradas em ídolos do rock psicodélico.
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DÉCADA DE 80
DÉCADA DE 90
DÉCADA DE 2000
Bibliografia
Pollini, Denise – Breve História da Moda, Editora Claridade,
São Paulo
Nery, Louise Marie – A evolução da indumentária:
Subsidios para criação de figurino; Editora Senac, 2008
Muniz, Rosane – Vestindo os Nus: o figurino em cena;
Editora Senac RIO, Rio de Janeiro, 2004.
Sites -Cabidê
-Fashion Bubbles
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!