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Prático I
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H.P. Blavatsky "I
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Tradução
Edvaldo de Souza Batista
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Revisão Técnica
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Ricardo Lindemann
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Editora Teosófica
Brasília-DF
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The Theosophical Publishing House ISBN 85-85961-74-0' (
Adyar, Chennai (Madras), 600 020, Índia
Assunto: 1. Ocultismo ,
I
1a edição em inglês, 1948 2. Teosofia (
(
Editora Teosófica (
Primeira edição em português, dezembro/2001
CDD 130 (
Direitos reservados à (
EDITORA TEOSÓFICA (
SGAS, Quadra 603, Conj. E, s/n°, Capa: (
70.200-630 Brasília, DF - Brasil Marcelo Ramos (
Tel.: (61) 322-7843 D iagramação: (
Fax: (61) 226-3703' Reginaldo Alves Araújo
Home Page: www.stb.org.br/livrar.html Revisão Editorial: (
www.editorateosofica.com.br Zeneida Cereja da Silva (
E-Mail: st@stb.org.br (
(
)
)
) Sumário
)
)
)
o Prólogo da Edição Brasileira.. 9
)
O Prefácio 11
)
)
O Algumas Sugestões Práticas
)
)
para a Vida Diária 13
)
)
O Nota Introdutória 91
)
)
)
)
)
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I
Prólogo da
Edição Brasileira
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inglês era o último capítulo e nesta .\ .1
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) : I
passou a ser o primeiro. .'
)
histórico do conteúdo. originalmente extraídas com vistas
j
à publicação, podendo por isso
)
)
das como uma Seleta Teosófica,
)
na esperança de que os leitores
)
)
excertos, preservando dessa
maneira um registro duradouro dos
livros lidos e tornando a sua leitura Algumas Sugestões (
(
de valor prático. Seguindo este Práticas para (
- 13 - (
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regenerada espiritualmente, que comissão possam ser perdoados.
)
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I
as demais impurezas do teu corpo. Nunca te permitas violar teus (
(
Em teu relacionamento com os princípios por força de tuas (
como teu dever; isto é, nunca mais fácil de dizer do que fazer. (
(
faças qualquer coisa desneces- Não podes esvaziar tua mente
(
- 16- - 17 -
de uma só vez. Por isso, no !
)
'I
e maus pensamentos. Come
) início, tenta evitar pensamentos apenas quando tiveres fome e
)
)
maus ou ociosos, antes ocu- I
bebe apenas quando tiveres
,
;
1
)
pando a tua mente com a aná- \1,
I1 sede, nunca de outro modo. Se
J 1i
) lise de tuas próprias faltas, ou l\j
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um prato especial atrai o teu
) "
com a contemplação daqueles I
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(
apenas à língua; lembra-te de afetar, e assim por diante. Pra- (
não terás qualquer tipo de pudor falhar muitas vezes, mesmo as- (
vez que existe outro objeto que garás ao êxito. Não leias em
(
convergir teus desejos para algo nutos, reflete por outras tantas (
(
~
tu não és nem o corpo nem os permanecer so com os teus (
- 20- - 21-
l
Acostuma-te ao pensamento 2
/ de que ninguém além de ti pode
)
dar-te assistência, e desapega-te o motivo correto para a busca
)
)
de tuas afeições em relação a I
do autoconhecimento é aquele que
j
pertence ao conhecimento e não
) todas as coisas gradualmente.
) ao eu. O autoconhecimento vale a
)
Antes de dormir, reza como fizeste
pena ser buscado em virtude de ser
pela manhã. Faz uma revisão das
)
conhecimento, e não em virtude de
) ações do dia, vê onde tu falhaste
) pertencer ao eu. O principal requ-
e resolve então que não falharás
)
isito para a aquisição do auto-
) nas mesmas coisas amanhã 1.
)
conhecimento é o amor puro.
)
)
amor, e ° autoconhecimento final-
I The Theosophist, ago. 1889, p. 647. mente coroará o teu esforço. O fato
)
.- 22- - 23 -
/
)
I
1.,
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e não por amor, o que por seu turno em que, permanecendo tão firme (
prova que ele não merece a grande como uma rocha, podemos confiar
para sempre; nossa única Espe-
vitória que está reservada para
rança, que nunca nos abandonará
aqueles que realmente trabalham ,
(
mesmo que tudo o mais pereça; e (
por puro amor.'
a única coisa que temos de (
(
O "Deus" em nós - isso é, o procurar obter, com nossa Pa- (
)
entra é chamada Contentamento; considerado a nossa maior ajuda,
pois' aquele que está descontente pois não podemos aprender de
)
consigo mesmo está descontente nenhum outro .mod o aquela
)
) com a lei que o fez tal como ele é; serenidade na qualinsiste Krishna.
)
e como Deus é Ele mesmo a Lei, Se todos os nossos planos fossem
)
Deus não se manifestará àqueles bem-sucedidos, então nenhum
) que estão descontentes com Ele.' contraste se apresentaria a nós.
I
/
)
circunstância deve ser considera- nossa ignorância e, portanto, ser
) da totalmente justa para nós. E o errôneos, de modo que a bondosa
)
fracasso de nosso desempenho Natureza não nos permitirá realizá-
)
)
sua realização, podemos adquirir
)
- 26- - 27 -
demérito cármico. Se tu, por fortalecerá os teus pensamentos,
· I,
I qualquer motivo, encontra-te aba- como também atuará reflexivamente
tido, então, na mesma proporção, os sobre o teu corpo, tomando-o mais
teus pensamentos enfraquecerão em forte. 5
(
poder. Pode-se estar confinado Agir, e agir sabiamente quando (
(
trabalhador pela causa. Desta
esperar pacientemente, quando for
forma, rogo-te para tirar de tua mente
qualquer desgosto pelas circuns- tempo para repouso, põe o homem (
olhar para tudo issojustamente como das marés (da vida), e deste modo, (
sendo aquilo que tu" de fato tendo a lei e a Natureza como seu (
(
4 "Tu", no sentido de Eu Superior. Somos
5 .
como fazemos anós mesmos. Path, ago. 1889, p.131.
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28- - 29-
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como faróis luminosos a lhe indi- A energia acumulada nao
)
carem o caminho, ele poderá
) pode ser aniquilada, deve ser
/ realizar maravilhas. A ignorância
transferida para outras formas, ou
desta lei resulta em períodos de
)
ser transformada em outros tipos
) entusiasmo irracional de um lado,
) de movimento; ela não pode
)
e depressão e até mesmo desespero
) do outro. O homem toma-se assim permanecer para sempre inativa e
/
vítima de suas fIutuações, quando ainda assim continuar a existir. E"
) deveria ser o Senhor delas.' ! inútil tentar resistir a uma paixão
Tem paciência, Candidato, co- t
I
I
que não podemos controlar. Se a
) r.
) mo alguém que não teme fracassos I
I sua energia acumulada não for
)
nem corteja êxitos." conduzida para outros canais,
)
- 30- - 31 ~
tens de conduzi-Ia para um outro explosão que destruirá o seu agen-
canal superior. Desse modo, o te; após a tempestade vem. a bo-
amor por alguma coisa vulgar pode nança. Os antigos diziam que a
Natureza tem aversao - ao vacuo.
"
ser modificado, transformando-o ('
mais seguro para ela que o instinto. deveríamos substituir o inferior pelo (
, - 32- - 33 -
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- 34- - 35 .1
daquele que escolheu seu caminho. luta ele está fazendo aquilo que vale
Onde pode ela ser encontrada? a pena ser feito."
Olhando-se ao redor não é difícil "Não resistas ao mal", isto é,
ver onde outros, homens encontram não te queixes nem te irrites com (
: - 36- - 37 -
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)
)
que seja, tem implícito o clamor do os objetos dos sentidos desgover-
) dever, e a sua relativa importância nados."
)
)
17 Bhagavad-Gitã, p. 60, (Todas as cita-
ções foram extraídas da tradução de
) 16 Lúcifer, fev. 1888, p. 47~. Mohini.).
)
- 38- - 39-
a maior das tentações é a de não Tudo O que deva ser feito, tem
ter tentação alguma, por esse de ser feito, mas não com o pro- (
Sente que tu não tens que fazer soa forem executadas com a plena
(
nada para ti mesmo, mas que certas convicção de que não têm qualquer (
(
tarefas são designadas para ti pela valor para o agente, mas que devem
Di vindade,as quais tu tens de ser efetuadas simplesmente porque (
(
cumprir. Deseja Deus, e não algo têm de ser feitas - em outras
que Ele possa proporcionar-te. 19
palavras, porque está em nossa
(
,
(
18 Spiritual Cuide, Molinos. (
19 Bhagavad-Gitã, p. 182. 20 Bhagavad-Gitã, Introdução.
(
"
!' - 40- - 41 -
)
)
n ali dade egoísta em nós se evolução. Soment(~isto pode trazer
enfraquecerá cada vez mais, até verdadeira satisfação."
)
que chegue a apaziguar-se, per- O conhecimento aumenta na
)
mitindo ao conhecimento revelar o proporção de seu uso - isto é,
)
)
para vir a Ele, esteja com a tens com aquele que nada possui
)
Humanidade, trabalhando de modo para confortá-Io em sua jornada."
altruísta pelo seu progresso e
,
22 Path, dez. 1886, p. ~79.
21 Comentários Sobre Luz 110 Caminho. 23 Path, dez. 1886, p. 280.
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culpa." (
(
Brasília, Ed. Teosófica, 1999. p. 84. (N.
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ed. bras.)
24 Lúcifer, jan. ] 883, p. 832. (
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26 Bhagavad-Gitd, Introdução. (
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)
)
4 dois meios principais pelos quais
)
) essa purificação pode ser atingida.
)
Não vivas nem no presente nem Em primeiro lugar, afasta per-
I
)
atmosfera do pensamento eterno condições, nunca te agitando ou
) apaga esta mancha da existência." te irritando por qualquer coisa.
A pureza do coração é uma condi- .I
)
r
I
Descobrir-se-á, assim, que estes
)
ção necessária para o atingimento dois meios de purificação são
)
)
(Regra 4) (N. ed. bras.) l alguma coisa para progredir, so'"
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) - 46- k - 47 1
(
(
alguém seja enganado pela insince-
porque não nos sentimos puros. -- 29
(
(
mentira seja! contada, ou as faltas Aquele que se deixa levar por (
(
propósito de bajulação, ou que (
29 Blzagavad-Gitã, p. 325.
28 The Theosophist, out. 1888, p. 44. 30 Ibid., p. 240. (
- 48 - - 49- (
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não existem. Aquele que não se e uma vez obtida essa recompensa,
preocupa com o Céu, mas que se a sua felicidade cessa. Não pode
)
)
sente contente onde se encontra, haver descanso e felicidade per-
)
já está no Céu, enquanto que o manentes enquanto houver algum
) descontente irá clamar pelo Céu trabalho a ser feito, e que não tenha
j
em vão. Não ter desejos pessoais sido realizado, sendo que o cum-
) é estar livre e feliz, e a palavra primento do dever traz sua própria
)
)
"Céu" não pode significar outra recompensa."
)
coisa a não ser um estado no qual Aquele que se considere mais
)
)
de recompensa não fica feliz a não
)
ser que a recompensa seja obtida, 31 Magic, Introd., p. 34, Hartmann,
)
)
- 50- - 51 ..
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- 52- - 53 -
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)
nem tão pouco ceder à propensão sejos," e sabe que somente o ver-
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)
a mercia. dadeiro Ego ou Supremo Espírito é
)
)
purificado das paixões e da insen- mais é dor. En1 segundo, que ele
) satez; daí surge o domínio do corpo, está livre de apego ou repulsão com
)
)
e, por último, a subjugação dos sen- relação a qualquer coisa que lhe
)
tidos."
) aconteça, e que age sem intenção.
) As características do sábio Finalmente, vem asubjugação dos
)
)
iluminado são, em primeiro lugar, sentidos, que é inútil, e freqüen-
,
)
que ele está liberto de todos os de-
) temente prejudicial, dando origem
)
)
32 Isto é, conhecimento, e este surge pela 34 Isto pode ser mais facilmente alcançado,
)
prática do altruísmo e da bondade. mantendo-se a mente constantemente
)
33 .Bhagavad-Giki, p. 95. voltada para as coisas divinas.
)
)
- 54- - 557
.J
(
que por sua vez não tem muita raça, nação, ou credo, quando e
utilidade quando destituída do onde quer que encontre sofri- (
altruísmo, aquele que não está aquele que ouve uma pessoa
preparado para dividir sua última, inocente ser caluniada, e que não (
(
36
porção COJU alguém mais pobre
! I
5 (
(
35 Bhagavad-Gftã, p. 61. (
36 Isto deve ser' Interpretado
. no seu mais Ninguém age corretamente ao (
- 56- - 57 -
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mequivocos deveres da vida , teremos de trabalhar, consagrando
)
)
baseados no mandamento Divino. à Deidade todos os frutos de nossa
Aquele que cumpre seus deveres ação e atribuindo-Lhe o poder de
)
j
sobrevirá, ou que o seu cum- paz e111identidade com o Su-
I
pnmento removerá dificuldades do premo Espírito.
) seu caminho, trabalha pelos Esta vida não é trazida à
)
resultados. Os deveres devem ser existência por qu~lquer ato nosso,
) cumpridos simplesmente por terem é uma realidade, "a verdade", e é
)
sido mandados por Deus, que pode completanlente independente de
)
)
- 58 - - 59-
(
(
natureza'?" e de modo algum na
obediência aos mandamentos (
- 60- - 61 - (
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)
mesmo. Ou ele próprio se arvora assim alcançará a salvação, ele
) no Deus a quem são consagrados está agindo apenas para seu próprio
)
os seus sacrifícios, ou os consagra benefício, e está portanto consa-
)
ao outro verdadeiro Deus - grando sacrifícios para si mesmo.
)
)
aspirações são dedicados ou para se internamente ao Todo; sabendo
) si mesmo ou para o Todo. Aqui se que ele próprio não é o agente
)
)
evidencia a importância do das ações, mas a mera testemunha
1110tiVO.Pois se ele realiza grandes delas. Desde que está em um cor-
}
- 62- - 63 - I
)
que irão brotar repentinamente. conhecimento que reside em sua
Quando elas de fato surgem, é natureza Sauvica (bondade). Pois
porque ele ignora algo. Ele deve está dito: "Um homem que seja
para tanto ser' capaz de dispersar perfeito em devoção (ou que
a dúvida "pela espada do conhe- persiste em seu cultivo) esponta-
cimento." Porque se ele dispõe de neamente descobre o conhe-
uma resposta pronta para alguma cimento espiritual em si mesmo
dúvida, nesta rriesma proporção ele com o passar do tempo". E tam-
a dissipará. Todas as dúvidas vêm bém: "Um homem com a mente
I
~-64 - - 65 -
1m -'-
,!
)
em nós esse Eu Superior ele irá, \' pujante e intenso desejo de tornar
mesmo se formos indolentes e sua influência mais forte e as
)
)
39 Path, ago. 1889, p. 159.
) 38 Path, jul. 1889, p. 109.
)
- 66- - 67-
tem que ser continuada diariamente poder de se auto-reproduzir, e
e exercitada a cada momento. A quando a mente é mantida fir-
meditação já foi definida como "a memente em uma idéia, ela se toma
cessação do pensamento ativo colorida por essa idéia, e, como (
(
orientação de toda a vida para um daquele pensamento surgem dentro (
determinado fim. Por exemplo, uma da mente. E" a partir daí que o
(
mãe devotada é aquela que místico obtém conhecimento acer- (
(
interesses dos:seus filhos em todos pense constantemente em fixa (
r:
todo o dia apenas em UTn destes tantemente em mim; depende (
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virás a mim," A vida é o grande pois eles nos revelam leis. Mas o
)
) instru tor; é a grande manifestação valor desses poderes não deve ser
da Alma, e a Alma manifesta o exagerado, nem os seus perigos
)
ignorados. Aquele que se fia neles
) Supremo. Daí todos os métodos
) é como um homem que dá
serem bons e serem todos apenas
)
passagem ao orgulho e ao triunfo
) partes do grande objetivo, que é a
porque atingiu o primeiro patamar
Devoção. "A Devoção é o êxito
)
dos píncaros que ele se propôs
na ação 40", diz o Bhagavad-Gitii. 41
) escalar.
)
Os poderes psíquicos, à medida que
) surgem,devemtambémserusados ,
)
)
E" uma lei eterna que o homem
)
40 Também no.Bhagavad-Gitase encontra:
) não pode ser redimido por um poder
)
aYoga é habilidade na ação". BESANT,
)
Annie.A Doutrina do Coração. Brasília,
Ed. Teosófica, 1991. p. 87 (N. ed. bras.) 41 Path, jul. 1889, p. 111.
!
-70 - -71'-
.
exterior a si I'neS1110.Se isso tivesse pessoas, que ama a vingança, que
sido possível, um anjo poderia há não perdoa uma injúria, está cheio
muito ter visitado a Terra, proferido do espírito de homicídio, mesmo
verdades celestiais e, pela mani- que ninguém mais o saiba. Aquele
festação de faculdades de uma que se curva diante de falsos
natureza espiritual, provado uma credos, e submete sua consciência
centena de fatos à consciência do às imposições de qualquer insti-
tuição' blasfema sua própria alma
homem os quais ele ignora."
di vina e, portanto, "toma o nome de
O crime é cometido pelo Espírito
Deus em vão", ainda que nunca
tão verdadeiramente quanto pelos
preste um juramento. Aquele que
atos do cor~o. Aquele que por
deseja
'-â-.~ __ .",.___
meramente os prazeres
'----=------.- dos
.---~--_...
-..._...
qualquer motivo odeia outras sentidos, e está facada neles, dentro
"""'--'---.....----- ---...
..
-72 - -73 -
I
I.
IfIUb6 ::um:::.•::;s..Qii\.-:r.l~" - ..- ..- - ~ ..=. =-=,~~="'"'""""~~",--,.~- = =".~-~~ ~. =-- ~ .. === =..
.. ,_ - .__ __
.-
)
j
panheiros da luz, do bem, da ajuda, honestos consigo mesmos e tives-
) da assistência que ele possa
)
sem uma disposição amável com
sabiamente lhes oferecer, e que vi-
)
relação aos outros, ocorreria uma
) ve para o acúmulo de coisas
) enorme mudança, em seu julga-
)
materiais, para sua própria grati-
mento quanto ao valor da vida e das
) ficação pessoal, é o verdadeiro la-
)
drão; e aquele que rouba de seus coisas desta vida." CL 2aujYlfZ:2;viêi;
)
)
-74 - - 75-
)
)
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tindo somente a entrada daqueles volver o poder da vontade. Pensa-
..[}:j' presumidamente capazes de mentos indiferentes, no entanto,
"'0 '\\
: ~ ,/~~ Levelar-te a irrealidade da vida dos
':~.J ~ _ .._-- .•.,....--, ----- ...--- ..,------------ ..--- --~----
servem apenas para distrair a
..<' ~ \ •
(:.~"
\,1'. ')/\ sentidos
_ _- _---_e a-'" Paz do Mundo Interno. 'o'." ,,' , ...•...• ~ .. - •• _-_.~.-
atenção e desperdiçar energia. A
'\.~~ Pondera dia e noite sobre a irrea- primeira grande e fundamental ilu-
lidadede tudo que te rodeia e de ti são que tu tens de vencer é a
mesmo. O surgimento de pensa- identificação de ti mesmo com o
mentos maus é menos injurioso do corpo físico. Começa por pensar
que o de pensamentos ociosos e neste corpo como nada mais do que
indiferentes ~ porque quanto aos a casa na qual tu tens de viver
,
: -76-
I
-77 -
i\
"
:
)
minentes fraquezas de tua natureza, riosos esforços da natureza para te
pelo desenvolvimento de pensa- I
)
vácuo e um vazio indescritíveis em Toda queixa é uma rebelião contra
---------._------
) teu coração; não temas, mas con- a lei de progresso. Aquilo que deve
)
sidera isso como a suave aurora ser evitado é o sofrimento que ain-
)
}
aquelas coisas que parecem ser presente não pode e não deve ser
) obstáculos e sofrimentos muitas
vezes são, em realidade, os miste- 45 Theosophical Sifting, n" 3, VaI. 2, 1889.
)
,
)
-78 - -79·i
)
i
I afastado; rnas o que deve ser evi- ideal elevado ao qual ele aspire
-I tado são as preocupações ante- continuamente, modelando por ele
!
- 80- - 81 -
)
)
progresso em sua direção for real, e para transformar a apatia em
) ele preferirá mais ser humilhado a alegria de viver. Assim, vale a pena
) i
)
ensoberbecer-se. As possibilidades vi ver-se a vida pelo que ela é
) de posterior progresso, e a con- quando sua missão torna-se clara,
)
)
cepção de planos ainda mais ele- e suas esplêndidas oportunidades
) vados de existência que se abrem
)
são uma vei apreciadas. O modo
ante ele, não refrearão o seu ardor,
)
mais direto e certo de alcançar este
) embora certamente,
eliminarão a
) plano mais elevado é o cultivo do
sua presunção. E precisamente esta
)
princípio do altruismo, tanto em
) concepção das vastas possibi-
)
lidades da vida humana que é p ens amento quanto na vida.
)
)
47 Significando: "o tédio", conforme a pala-
ao eu, e que mede todas as coisas
vra francesa no original. (N.ed.bras.) pelo princípio do interesse próprio,
)
)
- 82- - 83-
)
j
pois enquanto a alma estiver assim realização do evidente propósito da
autolirnitada lhe é impossível vida."
conceber qualquer ideal elevado, ou Se acreditamos que o objetivo
(
aproximar-se de qualquer plano da vida é meramente satisfazer
mais elevado da vida. As condições nosso eu material, e mantê-lo em
(
(
reção a planos cada vez mais material é uma conseqüência da (
(
- 84- - 85 - (
(
meios de comunicação não mais I
constituição material de nossos I
seriam necessários. Quanto mais I,
J
corpos. Nós somos "vermes da i
I
) i
" . .
J com todas as nossas aspirações. Se mais serao necessanos meros
)
)
pudéssemos entrar num caminho materiais para nosso conforto; o
) de evolução, no qual nos tornás- essencial e poderoso deus no
semos menos materiais e mais homem nao é material, e é
) etéreos, um tipo muito diferente de independente das restrições que
I
)
civilização se estabeleceria. Coisas pesam sobre a matéria. Quais são
) que agora parecem ser indis- as reais necessidades da vida? A
)
pensáveis e necessárias deixariam resposta a esta pergunta depende
)
)
transferir nossa consciência com a ser necessário. Estradas-de- ferro,
velocidade do pensamento de uma navios a vapor, etc., são agora uma
)
)
parte do globo à outra, os atuais necessidade para nós, e ainda
)
)
- 86-
)
assim, em putras épocas, milhões e não desejar nada mais elevado.
de pessoas; viveram felizes e lon- Elas podem até mesmo obstruir o
gamente, nada sabendo a respeito seu desenvolvimento em vez de o
destas coisas. Para um certo fazer avançar. Todas as coisas
(
homem uma dúzia de castelos pode materiais têm de cessar de tornar-
parecer uma necessidade indis- se uma necessidade se nós ver- (
(
pensável, para outro um carro, para dadeiramente quisermos avançar
outro ainda um cachimbo, etc. Mas espiritualmente. É o ardente de- (
I
(
(
do no qual o homem agora se en- perior. 49 (
-88- - 89 - {
,
J
I
!
Nota Introdutória
;
) :
i
)
) H. P. Blavatsky (1831-1891),
)
)
precursora do Oculqsmo Moderno
e uma das fundadoras da Sociedade
Teosófica (S.T.), foi também
) considerada fundadora da Nova
~J
Era50, publicou o artigo Ocultismo
)
Prático (que ali ela define como
)
/ - 91 _.
"Ciência Oculta") na revista sas "ciências ocultas" (no
Lúcifer (literalmente: "O Portador plural) como "artes ocultas",
da Luz") de abril de 1888, cuja como a própria autora parece ter
repercussão foi tal que necessitou preferido no segundo artigo, porém
de outro artigo - Ocultismo Versus
sempre referindo neste caso o
Artes Ocultas - publicado no mês
original nas notas de rodapé].
seguinte, na citada revista, para
oferecer maiores explanações sobre Na seqüência dos fatos, a au-
o tema. [Compreendendo que, na tora publica em outubro de 1888,
época, ainda não havia uma no- também na mesma revista, uma
menclatura precisa e para evitar nota oficial referindo-se "à ne-
I .
I.
confusões nesta edição, preferimos cessidade de formação de um
1I
- 92- - 93 -
.~=~...,..-, .. ~_
.._=.- ~-
..
\
!.~_ ..,....",.. =-=
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.. _.=---- -..- -_. =-"'- -=- -=------ ..- __
o.
----,1
I'.
,~
r
1 I
)
pelos reais fundadores da S.T."51, Todavia, as regras desta Seção
fundando assim a Seção Esotérica Esotérica são meramente prepa-
)
da S.T., no mesmo mês em que " . .; . .
)
ratonas e muitíssuno mais suaves que
) publicou A Doutrina Secreta, sua as deste livro de Ocultismo Prático
)
obra magna. No memorando preli- porque, como a própria autora
)
/
I minar da citada Seção ela afirma compara: " ... o Ocultismo prático é
que "seu propósito geral é pre- um estudo demasiado sério e
)
parar e adequar o estudante pa- perigoso para ser realizado sem a
ra o estudo do Ocultismo prá- mais extrema dedicação, e sem que
tico ou Rãja- roga". 5~
se esteja pronto a sacrificar tudo, e
)
a si mesmo em primeiro lugar, para
) 51BLAVATSKY, H.P. Collected Writings.
)
Adyar, Índia, The Theosophical atingir seu objetivo. Mas isto não se
)
Publishing House, 1964. v. X, p. 154. aplica aos membros de nossa Seção
52Ibidem, Wheaton, USA, T.P.H., 1998, v. Interna. Refiro-me apenas àqueles
XII, p. 488. (O negrito é nosso; N. ed.
bras.) que estão determinados a trilhar
- 94 ., - 95 -
I
I
'~
i
i
I
I
aquela Senda de discipulado que leva ... Oestudo da Natureza em sua tota-
à meta mais elevada. A maioria, se lidade, e não apenas daquela parte
não todos, dos que entram para a mínima que é objeto de investigação
nossa Seção Interna são apenas da ciência moderna. "54
principiantes, preparando-se, Sobre os conhecimentos que
nesta vida, para entrar naquela devem permanecer ocultos ou
Senda, realmente, em vidas esotéricos, particularmente "os que
futuras. "53 são perigosos", C.W. Leadbeater
O Sr. C.\V. Leadbeater, treinado comenta: "Uma grande quantidade
também pela autora, define o de conhecimento enquadra-se
Ocultismo COrl10 sendo: "o estudo do nesta categoria, pois existem forças
lado oculto da;Natureza; ou melhor, na Natureza que só podem ser
- 96- - 97 -
L
)
)
manejadas com segurança por pelos iogues hindus; N; ed. bras.), ou
" . .
) homens que passaram por um mesmo alguns exerctcios respi-
)
)
longo curso de cuidadoso pre- ratórios elementares, freqüentemente
) paro. Ninguém largaria dinamite nas conseguem arruinar sua saúde ou
)
)
mãos de uma criança; contudo, isso sanidade mental; e as que foram
) seria um assunto trivial comparado à infelizes o suficiente ao entrarem em
)
responsabilidade de colocar o contato com o mundo abaixo do plano
)
conhecimento das grandes forças físico, raramente viveram o bastante
) ocultas em mãos destreinadas ou para lamentar a indiscrição que os
)
~
indignas. Exemplos deste perigo não conduziu aos domínios onde o homem
) faltam, embora felizmente sejam não deve ingressar ... e indubita-
)
superficiais e insignificantes. As
) velmente, para a maioria da Huma-
pessoas que aprenderam um pe-
nidade, este é um dos casos em que
)
queno fragmento de conhecimento
) 'a ignorância é felicidade'; pois o
interno com relação ao fogo ser-
homem que se mantiver fora disso
pentino (chamado de kundalini
- 98- _ 99-f.
(
está razoavelmente protegido de seus ou torna-se vaidoso e julga-se (
(
enganosos espíritos da Natureza, (
(
Brasília, Ed. Teosófica, 1994. p. 230. (O Mestre. Brasília, Ed. Teosófica, 1999. p.
(
negrito é nosso; N. ed. bras.) 46-7. (§25).
(
- 100- - 101 - (
)
de chegar-se ao Ocultismo Prático homem mundano comum e da vida
)
ou Rãja- Yoga, como comenta o Dr. que se requer que o. yogi viva é tão
)
)
(
(
e tentar seriamente realizar o ideal
do Yoga". 57 o
Brasília, Ed. Teosófica, 1996. p. 109. (O Paulo, Ed. Pensamento, 1976. p. 64. (af. (
(
negrito é nosso; N. ed. bras.) 136)
(
- 104- - 105 - (
)
Ocultismo Prático
Esclarecimentos Importantes
)
para os Estudantes
)
)
Há muitas pessoas que estão à
/
procura de instruções práticas de
)
Ocultismo. Faz-se necessário, por-
) tanto, esclarecer de uma vez por
)
)
todas:
) (a) A diferença essencial entre
)
Ocultismo teórico e prático;
ou o que é geralmente
- 107 -
I
)
I ,
• ) I
•
(
leve uma vida pura e altruísta, que bom fazer, assim como ao reto (
(
seu próximo do que em receber um caminho que também conduz
(
- 108- - 109-
I
)
I
através do qual ele pode fazer o Sagrada aos seus discípulos - esses
bem que desej a, muitas vezes sem Hierofantes Ocidentais, geralmente
)
precisar, aparentemente, levantar eles mesmos ignorantes do perigo
)
)
inteirar-se. Que vem a ser a enor- momento em que começam a
)
me e quase ilimitada respon- realmente ensinar, a partir do
)
- 110 - - 111 -
j._.
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••••.
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I '
\
1
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(
,I
o discípulo um Mestre e por sua vez sobre uma criança>'. Estes assu-
II
, . (
nismo e tem sua base naquela lei 59 É considerada tão sagrada pela Igreja Grega (
(
es ta relação assim formada, que o
(oculta, inviolável), mencionada casamento entre padrinhos de uma
(
(
" " \
símbolo e uma expressão. E o !
I'
:spécie de incesto, é considerado ilegal e (
e anulado pela lei; essa proibição absoluta (
dogma da absoluta sacralidade da
est~nde-se até mesmo aos filhos de um (
(
tomam para si a responsabilidade outro padrinho.
.
i;
- 112- - 113 -
mesma, conhecendo o bem e o mal. sutis, mas ainda assim materiais, de
) Desse modo fica claro por que os natureza física; os poderes da alma
)
)
"Instrutores" são tão reticentes, e animal no homem são logo
) por que se requer dos Chelas servir despertados; as forças que o seu
)
durante um período probatório de I
j amor, seu ódio e sua paixão podem
A. -.,,..,
)
sete anos de modo a provarem sua por em açao sao prontamente
) aptidão e desenvolverem as qua- desenvolvidas. Mas isto é Magia
lidades necessárias para a segu- Negra - Feitiçaria. Pois é a
)
)
discípulo. faz com que qualquer exercício de
/ Ocultismo não é magia. É poder torne-se Magia negra e
)
) - 114- - 115 -
(
(
traço de egoísmo presente no
Quais são então as condições
operador. Pois, a não ser que a (
em psíquica, agindo sobre o plano Pois que fique claro que tal instrução (
astral e podendo produzir resultados não pode quiçá ser ministrada a não (
(
somente àqueles que são perfeita- profunda. Nenhum pássaro pode (
- 116 - (
- 117 - (
- 118 - - 119-
)
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(
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(
livre de quaisquer influências que estas coisas se imprimem (
{
[O local deve ser reservado e i.e., na atmos.fera do lugar, e (
não deve ser usado para qual- que ficam "pairando no ar". (
(
ticas. Por "influências malig- (
2. Antes que seja permitido ao
nas" se quer dizer quaisquer
discípulo o estudo "face a face" , (
- 120- - 121 -
ele tem de adquirir noções pre-
)
é devido de informação, de
liminares na seleta companhia
/
de outros' upiisakiis (discípu- acordo com o uso que tenha
(
modo, as palavras de Sabedoria eus" refe re-se aos dentais (
(
ticos e exotéricos, e outra ticas e elétricas dos estudan- (
- 124- - 125 -
(
I,
)
gativos.]
.) ções magnéticas exigidas. Por
)
)
demais, então as condições exi-
) gidas estão ausentes, e é inútil 5. Os condiscípulos devem ser
prosseguir, afmados pelo guru como as cordas
)
- 126- - 127 -
cada uma emitindo sons em neira, a Sabedoria deverá ser (
- 128 - - 129-
(
-,
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)
\
)
mesmo e seus companheiros de seres, bem como a tudo na
) estudo, tais como "eu sou o mais Natureza; de outro modo não
)
sábio", "eu sou mais santo e
)
,)
pode haver sucesso.
agrado mais ao instrutor, ou à
) minha comunidade, do que meu
8. Um Lanu (discípulo) deve
)
limão", etc., - e permanecer um
recear somente influências ex-
updsaka. Seus pensamentos
) ternas das criaturas vivas (ema-
) devem estar predominantemente
) nações magnéticas destas
)
fixos em seu coração, afastando
)
dele todo pensamento hostil a , criaturas). Por esta razão, ainda
)
\, que uno com tudo, em sua
qualquer ser vivente. Ele (o I
)
coração) deve estar pleno do · natureza interna, ele deve
)
- 130- - 131 -
)
,
',\I
(
cuidar para separar seu corpo individualizá-Ia para propósi- (
61
externo de toda influência tos ocultos.]
estranha: ninguém mais, além
dele, deve beber ou comer em 9. A mente deve permanecer
sua tigela. Deve evitar contato impassível a tudo o que não sejam
corporal (i.e., ser tocado ou as verdades universais da Natu-
(
reza, para que a "Doutrina do Co-
tocar) tanto com seres humanos -" nao- se torne apenas a
raçao
quanto com animais.
"Doutrina do Olho" (i.e., ritua- ,
[Não são permitidos animais lismo exotérico vazio).
I
de estimação, e é proibido (
(
viver, por assim dizer, em sua prático, que visa o desenvolvimento de
poderes internos, não sendo aplicável aos
própria atmosfera, de modo a principiantes. (N. ed. bras.)
- 132- - 133 - (
)
homens que ajudaram na sua
)
fabricação; e presume-se que 12. Somente devido à estrita
a carne de cada animal pre- observância das regras prece-
- 134- - 135 -
dentes pode o Lanu esperar Upasaka que tenha nascido e cres- {
- 136- - 137 -
- 138 - - 139-
queridos. Como tudo isso é con- pelas aparências, noções conven-
trário à noção ocidental de afeição cionais baseadas no emocionalismo
e bons sentimentos! Como parece e na efusão, ou na assim chamada
frio e difícil. Egoístico também, as cortesia, coisas da vida irreal, e não
pessoas diriam, abster-se de os ditames da Verdade.
proporcionar prazer aos outros em Mas mesmo colocando de lado
função de seu próprio desenvolvi- estas dificuldades, que podem ser
mento. Bem, deixemos aqueles que consideradas como "externas",
pensam assim protelar até uma embora não sejam por isso menos
outra vida a tentativa de entrar na importantes, como podem os
(
Senda com real seriedade. Mas que estudantes no Ocidente "afinar-se"
eles não se vangloriem de seu com a harmonia como se lhes exige (
- 140- - 141 -
..~
...
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....
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....
-c= _._._._~~=
..
América, que não há escola de quanto no Ocidente é inculcado o
)
)
artistas em que até mesmo os espírito de rivalidade, A ambição
) membros não se odeiem e sintam pessoal, os sentimentos e os desejos
)
ciúmes uns dos outros. O ódio pessoais não são encorajados a
)
"profissional" e a inveja tornaram- crescer tão desmedidamente por lá.
)
se proverbiais; os homens procuram Quando a criança é como uma terra
beneficiar a si mesmos a qualquer naturalmente boa, e é cultivada de
)
)
cortesias da vida não são mais que se um homem no qual o hábito de
máscaras vazias cobrindo estes subordinação do e,u inferior ao Eu
)
)
demônios de ódio e inveja. superior é forte e poderoso. No
)
No Oriente, o espírito de "não- Ocidente, predomina a crença de
)
separati vidade" é inculcado tão que os princípios .orientadores da
)
firmemente a partir da infância, ação dos homens são as suas
)
- 142- - 143' -
começo da Sabedoria", mas sim o
preferências e antipatias em (
t.
,
(
Oculta - palavras repetidas e
passado, calem fundo em seus (
- 144- - 145- (
,
,
l
J,
~.~.~..:.'"
._"~..•.
~-:~~~Io,~~_~~I,~" .... ____ •. .-=:c:-c_ •••. .. c=-
=
)
) Ocultismo Versus
)
Artes Ocultas
;-
)
)
"Tantas vezes ouvi dizer, mas
) jamais até então acreditara,
)
Que houvesse pessoas que, por
meio de poderosos encantamentos
) / .
) magicos,
)
)
Dobrassem aos seus vis pro-
) pósitos as leis da Natureza. "
)
)
-Milton
) - 147 -
Na Seção "Correspondência" Ocultismo e da Magia (os dois
deste mês, v árias cartas dão tes- diferindo enormemente) do
temunho da forte impressão cau- que supõe o materialista
sada em algumas mentes pelo nos- moderno; e-
so artigo do mês passado, Ocul- (b) A maioria dos que acreditam (
(
tismo Prático"; Tais cartas ser- (incluindo-se muitos teósofos) (
(
63 Vide Nota Introdutória, p. 91. (N. ed. 64 Sciences, no original em inglês. Vide Nota (
bras.) Introdutória, p. 91. (N. ed. bras.)
(
- 148- - 149-
(
Suas concepções dos poderes a alma como o preço a ser pago por
que o Ocultismo confere ao homem , isso. Muitos confundem "Feitiçaria",
e dos meios necessários para pura e simples, com Ocultismo -
)
consegui-tos, são tão variados quanto "através do sumidouro da Terra, a
fantasiosos. Alguns imaginam que partir das trevas do rIO . EstIge,
. 65
tudo que necessitam para tornar-se subi, fantasmas descarnados, para
um Zanoni, é um mestre na arte para regiões de luz" - ,e desejam, com a
)
)
indicar o caminho. Outros crêem que força deste feito, ser tratados como
se tem apenas de atravessar o Canal Adeptos de plena grandeza. "A
de Suez e ir até a Índia para trans- Magia Cerimonial", de acordo com
) formar-se num Roger Bacon ou as regras irreverentemente apre-
)
mesmo num Conde St. Germain. sentadas por Eliphas Levi, constitui
Muitos adotam Margrave como seu
)
ideal, com sua juventude sempre a 65 Rio da Mitologia Grega que separava o
mundo dos vivos e dos mortos, (N. ed.
se renovar, e pouco se importam com bras.)
)
)
- 150- - 151 -
um outro alter ego imaginário da poucas palavras: Não há, no Oci- (
(
multicoloridos e variados como lhes aproximadamente correta da
pode tomar a fantasia humana. natureza da ciência que eles pro- f"
I
.. 152- - 153 -
l. _
... _- -_ ... __ .",~
/
entre Artes'" Ocultas e Ocultismo, Em nosso Ocidente altamente
) e a diferença entre ambos, e então civilizado, onde as línguas modernas
)
se enfureçam se ainda se acharem têm evoluído e novas palavras têm
)
)
difere da Magia e das outras Ar- como tem acontecido com todas as
tes'" Secretas como o glorioso Sol línguas - quanto mais estes
)
difere de uma luz fugidia, assim pensamentos se tornam materia-
)
)
Absoluto, sem causa e incog- incessante pelos bens deste mundo,
) noscÍvel- difere do barro perecível tanto menos se sente qualquer
)
)
- o corpo humano. necessidade para a produção de
)
66 Sciences, no original em inglês. Vide Nota novos teimas qu~ expressem aquilo
Introdutória, p. 91. (N. ed. bras.) que se considera implicitamente
67 Idem.
como absoluta .e desacreditada
)
)
- 154- - 155 -
)
)
(
- 156- - 157 -
:L ..".-
- - 0.'_- ._.•. _". "__ ·
produzir COIsas maravilhosas se de Moisés, dos Mágicos, e dos
)
)
nunciam? Um cristão acreditará para mostrar a diferença; não há
) piamente esixmilagres - não obstante palavras para expressar as luzes e
"transgridam as leis da Natureza"- sombras e desenhar a linha
) I
)
porque se diz terem sido produzidos demarcatória entre o sublime e
) por Deus através de Moisés; por verdadeiro, em relação ao absurdo e
)
outro lado, rejeitará os encantamentos
) ridículo. Os últimos são inter-
) produzidos pelos mágicos do Faraó
pretações teológicas que ensinam "a
)
ou irá atribuí-los ao demônio. E" este
) trans gressão das leis da Natureza"
J último que nossos pios inimigos
pelo homem, por Deus, ou pelo diabo;
)
associam ao Ocultismo, enquanto
I os primeiros - os "milagres"
)
seus ímpios desafetos, os infiéis, riem-
J
) - 158 - - 159-
)
(
Reais" daqueles dias - e no ver- 69 "O Yajiia ", 'dizem os Brahmans, "existe
desde a eternidade, pois procede do Ser (
dadeiro OCULTISMO. Esta última
Supremo ... no qual subjaz latente desde (
(
termos sânscritos nos podem ajudar. latente da eletricidade, que para ser
(
liberado num dínamo, necessita somente
Há quatro nomes (dentre muitos da operação de um aparato adequado.
í
(
outros) para designar os vários Diz-se que se estende desde oAhavaniya (
(
- 160- - 161 -
(
(
T
J
) despertados na natureza pela dos cabalistas e da adoração
)
realização de certas cerimônias e Tântrica, geralmente Feitiçaria da
ritos religiosos. (2) Mahavldya, o pior espécie. (3) Guhya-Vidyã,
,/
I
)
- 162- - 163 -
"Conhecimento da Alma", Sabe- i.e., artes baseadas no conhe-
doria verdadeira pelos orientalis- cimento da essência última de todas
tas, mas que significa muitíssimo as coisas nos reinos da Natureza -
mais. tais corno minerais, vegetais e
Arma- f/idya é, assim, o único animais - portanto das coisas
tipo de Ocultismo que qualquer
pertencentes à esfera da natureza
teósofo que admirasse Luz no
material, por mais que aquela
Caminho 70, e que fosse sábio e
essência possa ser invisível, e tenha
altruísta, deveria esforçar-se por
escapado até agora à compreensão
alcançar. Tudo o mais é apenas
da Ciência. A Alquimia, a Astro-
algum ramo das "Artes" Ocultas",
logia, a Fisiologia Oculta, a Qui-
70 Vide COLLINS, Mabel. Luz no Caminho. romancia existem na Natureza, e
Brasília, Ed. Teosófica, 1999. (N. ed.
as Ciências exatas - assim chama-
bras.).
71 Sciences, no original em inglês. Vide Nota
das talvez porque elas sejam jul-
Introdutória, p. 91. (N. ed. bras.) gadas o inverso disso, nesta era de
- 164- - 165 -
/
filosofias paradoxais - já desco- benéficos, mas não sem antes
) briram não poucas das artes acima. purificá-Ias de sua escória, e
)
Mas a clarividência, simbolizada na tomando o cuidado de destituí-Ias
-'
India como o "Olho de Shiva", ou de todo elemento de motivação
)
chamada "Visão Infinita" no Japão, egoísta. Deixe-nos explicar:
)
) pode obter resultados, sejam bons, ção prévia, e mesmo sem adotar
)
maus, ou indiferentes; mas são de qualquer modo de vida demasiado
)
- 166- - 167 -
)
- 168 - - 169-
I
obter por si mesmo em cinqüenta Mas o interesse de nossos lei-
)
)
anos de intenso trabalho e obser- tores estará provavelmente centra-
vação experimental. Deixemos, do naqueles que são inexora-
)
então, aqueles que querem intro- velmente atraídos para o "Oculto",
}
.meter-se na magia - quer eles en- embora nem façam idéia da
)
)
tendam sua natureza ou não, mes- verdadeira natureza daquilo a que
) mo que considerem as regras aspiram, nem se tenham tornado
impostas aos estudantes muito livres das paixões, e muito menos,
) difíceis e por isso ponham de lado verdadeiramente altruístas.
)
)
A tma- Vit(ya ou Ocultismo - segui- Então, ° que dizer a respeito
) rem sem esse conhecimento. Dei- destes desventurados, nos pergun-
)
xemos que se tornem magos de tarão, que desse modo são dila-
)
) qualquer rnaneira,
,
mesmo que se cerados pelo meio por forças con-
tornem Vodus e Dugpas pelas flitantes? Pois já foi comentado por
I
- 170- - 171 -
)
(
uma inquietude que não consegue de realizar. Que ele não escolha
(
demasiado cheio de paixão e desejo para si. Sem nem mesmo exigir dele /
- 172- - 173-
:
I
..I,
'1
)
se que estude a filosofia e a "Ciên- Renúncia ao eu", incondicional e
J
)
cia da Alma", e ele poderá tornar- absolutamente, tanto em pensa-
" I'
) se um dos modestos benfeitores da mento como em ação. E ALTRUI-
)
)
Humanidade, sem qualquer dos MO, e também lança aquele que o
poderes "super-humanos". Os pratica totalmente para fora do
)
)
Siddhis (ou os poderes do Arhat) cômputo das fileiras dos vivos.
são reservados unicamente para "Não para si, mas para o mundo,
aqueles que são capazes de ele vive", tão logo tenha com-
J consagrar sua vida, sujeitar-se aos prometido a si mesmo com a obra.
)
)
terríveis sacrifícios exigidos por um Muito é perdoado durante os
) tal treinamento, e sujeitar-se a eles primeiros anos de provação. Mas
)
ao pé da letra. Que eles saibam tão logo seja ele "aceito", sua
)
- 174- - 175 -
)
{
{ 'i;
JH••• ,,,",,,,••.
'-"'~- •.... -,- -, .. --~,.-'-..'
~ . 0_- _. __ , ,
-_ .. '-" - - '.. _o. __ '._ __ -
r-I
(
( •
I
(
I
Depois disso, só há dois pólos falso, e despencar até a condição
(
I
(
rI
das, e nenhum lugar inter- Tudo isso ou é desconhecido ou (
(
ascende trabalhando com afin- realidade, aquele que é capaz de (
de A-rhat ou Bodhisattva), - ou (
distorcidas por influências estra- /
- 176- - 177 - (
(
)
I
) sublimadas e elevadas que sua paixões nem as matarão. Eles
)
,. fúria, força e fogo podem, por assim simplesmente, por um forte esforço
) dizer, ser dirigidas para dentro; que de vontade, acalmarão as violentas
)
elas podem ser armazenadas e chamas e as manterão encerradas
) reprimidas em seu peito, até que dentro de suas próprias naturezas,
sua energia seja, não-expandida, permitindo ao fogo arder sob uma
)
}
possuidor entrar no verdadeiro entranhas a desfazer-se dela. Oh,
} Santuário da Alma e lá perma..., pobres visionários cegos!
)
)
necer na presença do Mestre - o Seria o mesmo que esperar que
) EU SUPERIOR. Em nome deste . um bando de limpadores de cha-
}
)
propósito, eles não lutarão com suas minés bêbados, exaltados e sujos
)
- 178 - - 179-
por causa de seu trabalho, pudes- usados?... Estranha aberração da (
sem ser encerrados num Santuário mente humana. Poderia isto ser
coberto com o linho mais puro e possível? Investiguemos.
(
- 180- - 181 - (
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forma mais elevada, um composto luta com o animal interior. Este
de aspirações espirituais, volições último é a instintiva" Alma animal"
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e amor divino; e em seu aspecto e é o antro daquelas paixões que,
)
(
mal; pois tanto as porções superior perigo de ser tragada por aquelas
(
evitar ser maculadas por tais ela alguma vez se afinar com a (
(
sentimentos como o é a água de se destruída pela mera presença de
misturar com o óleo ou impurezas tais paixões animais, dentro do
(
- 184- - 185 - (
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cer quando a alma está maculada homem, ele segue seus movimentos
) "
e distraída pelo turbilhão das pai- e impulsos servil e mecanicamente,
j
)
sentidos do corpo, ou mesmo pelo jamais ascender ao Espírito. So-
)
"homem Astral"? mente quando o poder das paixões
) Pois este "Astral" - o "duplo" estiver totalmente morto.. e elas
sombrio (tanto no animal como no tiverem sido esmagadas e aniqui-
)
)
homem) - não é o companheiro do ladas na retorta de uma vontade
)
)
- 186- - 187 ~
)
)
pessoal tiver sido aniquilado, e o presença do EU SUPERIOR72, o (
consciente com ambos os pólos da certamente não é o seu corpo. Esse último (
(
Entidade humana - o homem de é apenas a propriedade, a vestimenta
(
transitória do homem. Os três "EGOS"
matéria purificada, e a sempre pura são o HOMEM em seus três aspectos
(
(
Alma Espiritual - e erguer-se na nos planos ou estados astral, intelectual (
- 188- - 189- (
Como, então, poderia ser pos- mãe por seu filho, ou o de um marido
)
sível conceber que um homem por sua esposa, mesmo nestes
/
entrasse pela "porta estreita" do sentimentos, quando analisados em
J'
I
- 190- - 191 -
)
/
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~ 1
- 192- - 193 -
)
)
distinção de raça, cor, religião ou inútil e vão empenhar-se em unir
".
) posição social. E o altruismo e não os dois, pois ninguém pode servir a
I ,-
/
o egotsmo, mesmo em sua con- dois mestres e satisfazer a ambos.
)
) cepção mais nobre e legal, que pode Ninguém pode servir ao seu corpo
)
levar o indivíduo a fundir o seu e à Alma superior, e cumprir com
) ,-
) pequeno eu no Eu Universal. E para suas obrigações familiares e
)
estas necessidades e para esta obra deveres universais, sem privar um
)
/
I que o verdadeiro discípulo do ou outro de seus direitos; pois ou
)
verdadeiro Ocultismo tem de se ele dará ouvidos à "ainda pequenina
)
devotar se quiser alcançar a teo- voz" e falhará em ouvir os apelos
)
sofia, a Sabedoria e o Conheci- de seus pequeninos, ou ouvirá
)
)
mento Divinos. apenas os desejos destes e per-
) O aspirante tem de escolher manecerá surdo à voz da Hu-
)
)
absolutamente entre a vida do manidade. Isso seria uma luta
,-
) mundo e a vida do Ocultismo. E incessante e enlouquecedora para
)
) - 194- - 195 -
)
) I
)
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filosofia teórica. Pois ele encon- divino para o plano inferior da (
10 a falhar em um ou outro, ou (
- 196- - 197 .. (
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)
,
,
tipo de influência maléfica apli-
f cada em outras pessoas, fazendo
) E uma vez estando enganados f.
I
e tendo agido segundo seus erros, í com que sofram ou façam outras
[
a maioria dos homens recusa-se a
" pessoas sofrerem, por conse-
r
r qüência. O carma é uma pedra
reconhecer os seus erros, e assim
)
- 198- - 199-
pesada lançada sobre as plácidas "magos de nascença" ~Místicos e (
(
vessem de partir para práticas cuja almas, exceto o grande clamor da (
(
- 200- - 201 -
)
) ,
/
Ocultismo porque não carregam Sabedoria pode ser transformada na
)
qualquer bagagem de sentimentos
humanos transitórios consigo. I porta larga, "o espaçoso caminho
que conduz à perdição'?", e por isso
)
Livraram-se do sentimento da "muitos são os que entram por ele".
)
)
personalidade inferior, paralisaram Esta é a Porta das Artes Ocultas,
desse modo o animal "astral ", e praticadas por motivos egoístas e
)
-'
)
assim a porta de ouro, conquanto sem contar com a moderadora e
) estreita, se abre ante eles. Tal não benéfica influência de ATMA-
)
ocorre com aqueles que ainda VID YA . Estamos no período de
~ .
)
)
encarnações os fardos dos pecados mil vezes mais poderosa no
) cometidos em vidas prévias, e Ocidente do que no Oriente; daí as
)
)
mesmo em suas vidas atuais. Para
esses, a não ser que prossigam com 76 Mateus, 7:13.
)
- 202- - 203-
j
)
presas fáceis d?s Poderes da Idade se crê ter sacrificado a si mesmo
das Trevas neste conflito cíclico, e pela Humanidade - "estreita é a
as muitas ilusões com as quais o
mundo está agora labutando. Uma
I porta e apertado é o caminho que
conduz à vida eterna", e portanto
destas, é a relativa facilidade com
I "poucos são os que o encontram". 77
que os homens fantasiam poder V Tão apertado na realidade, que à
alcançar o "Portal" e atravessar o
simples menção de algumas das
umbral do Ocultismo sem qualquer
dificuldades preliminares, os
grande sacrifício. É o sonho da
apavorados candidatos ocidentais
maioria dos teósofos, sonho
viram as costas e recuam tre-.
inspirado pelo desej o de poder e
mendo ...
pelo egoísmo pessoal, e não são
Que parem por aqui e não façam
tais sentimentos que poderão con-
t mais tentativas em sua grande
duzi-Ios à meta desejada. Pois, co-
mo bem enunciado por aquele que
I
!
77 Mateus, 7: 14.
- 204- r
I, l - 205-
, I.
I
I
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