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Plano de Acompanhamento de Carreira em Óptica e

Optometria VI.

Conteudista: Prof.ª Me. Márcia Regina Pinez Mendes


Revisão Textual: Prof.ª Dra. Selma Aparecida Cesarin

Revisando os Conceitos

Material Complementar

ESTUDOS DE CASO

Estudo de Caso 1

Estudo de Caso 2

Estudo de Caso 3

FECH AMEN TO

Feedback

Referências
1/7

Revisando os Conceitos

Olá, estudante!

Vamos iniciar a disciplina abordando os conceitos necessários para que você possa realizar as
atividades em cada estudo de caso mais à frente.

 Atenção, estudante! Aqui, reforçamos o acesso ao conteúdo


online para que você assista à videoaula. Será muito importante
para o entendimento do conteúdo.

A Inserção do Optometrista na Saúde Pública do Brasil

O Optometrista e seu Papel na Saúde Pública do Brasil


No Brasil, o sistema de saúde tem componentes público e privado. O sistema privado é composto
pelos planos de saúde e o acesso depende da adesão de indivíduos aos planos de assistência
médica e/ou odontológica. Quando coletivos, os planos de saúde são financiados pelas empresas
empregadoras.

Já o sistema público, Sistema Único de Saúde (SUS), é de acesso universal, financiado por impostos e
gerenciado pelos governos federal, estadual e municipal.

A estimativa populacional para 2022 é de aproximadamente 215.062.284 milhões de habitantes


(PROJEÇÃO, s. d.) com distribuição populacional desigual pelas regiões e pelos estados.

Tem-se observado uma tendência de desaceleração do crescimento e um envelhecimento


populacional, com uma projeção de que, por volta de meados do século atual, tenha início um
processo de encolhimento da população do Brasil. 

A região Sudeste do país concentra a maior parcela da população brasileira, seguida pela região
Nordeste. 

Na sequência, está a região Sul, a Norte e, por último, a região Centro-Oeste, com aproximadamente
7,8% da população brasileira.

Segundo dados do cadastro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em 17 de fevereiro de


2022, foi registrada a existência de 20.855 oftalmologistas no Brasil. 

Para uma população de mais de 215 milhões de habitantes, existem, portanto, 10.312 habitantes para
cada oftalmologista, relação que está dentro do ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), que é 1 para 17 mil.

Essa situação seria perfeita caso não existisse desigualdade entre as regiões, pois se pode perceber
que, na região Sudeste, existe 1:7.952; no Sul, a relação é 1:10.385; na região Centro-Oeste, existe 1
para 9.895; no Nordeste, a proporção é de 1:16.402, e no Norte, essa relação ultrapassa a ideal, sendo
1:28.433. 

Há uma distribuição ainda mais desigual quando se consideram os estados. Por exemplo: 1:55.724 no
Amapá e 1:4.279 no Distrito Federal.
Figura 1 – Unidades federativas do Brasil por população
Fonte: Adaptada de Wikimedia Commons

#ParaTodosVerem: Imagem do Wikipedia. Sobre fundo branco, destaca-se, no


centro, o mapa do Brasil, em variedades de tom azul, com uma legenda ao lado,
informando os estados com maior número de habitantes. Fim da descrição.

É mais do que certo que essa distribuição acarreta escassez ou até mesmo falta de atendimento em
municípios distantes, levando grande parte da população à cegueira, pois, nas regiões com boa
economia e serviços de saúde, 0,3% da população tem cegueira, e essa taxa quadruplica nas regiões
em que a economia e os serviços de saúde são precários. 

Segundo Almeida (2019), estima-se que, dos mais de 1 milhão e meio de cegos no Brasil, 89%
pertencem à população pobre ou remediada, sendo as principais causas de cegueira a catarata, os
erros refrativos não corrigidos e o glaucoma. 

Segundo a Confederação Brasileira de Optometria e de Óptica (CCBO), a OMS e o Conselho


Internacional de Oftalmologia mencionam o Optometrista como o agente primário da saúde da visão,
por estar capacitado para avaliar o sistema ocular, identificando e corrigindo as alterações visuais e
reabilitando as condições de todo o sistema visual, fazendo com que os casos graves possam chegar
o mais rápido possível a cuidados médicos especializados.

Figura 2 – Avaliação acuidade visual


Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: Foto de um cartaz. Sobre fundo desfocado, na parte superior, ao


centro, em tom cinza e preto, a imagem é de um foróptero, posicionado frente a
uma criança com camiseta amarela. Fim da descrição.

O profissional Optometrista está na linha de frente da atenção e do cuidado com a saúde visual,
atuando, em especial, na atenção primária (prevenção) e resolvendo aproximadamente 80% dos
problemas visuais, que são de ordem refrativa, o que desafogaria o sistema público de saúde,
permitindo que milhares de pessoas sem qualquer assistência pudessem ter um atendimento visual
de qualidade e amplo acesso. 
Ao falarmos de erros de refração não corrigidos, estamos nos referindo, principalmente, à miopia e
ao astigmatismo, que são as principais causas de cegueira evitável, que poderiam ser corrigidas com
o uso de óculos ou lentes de contato. 

Essas alterações são consideradas uma das principais causas dos problemas visuais, que
representam impacto expressivo sobre a educação e o desenvolvimento econômico, limitando as
oportunidades e prejudicando a qualidade de vida.

A alta prevalência da baixa acuidade visual tem impacto negativo sobre a qualidade de vida,
trazendo muitas limitações ocupacionais, econômicas e sociais. 

No Brasil, calcula-se que 48% da população apresenta deficiência visual e que, segundo a OMS, 75%
das pessoas com essa deficiência são tratáveis ou evitáveis.

Saiba Mais
Os Optometristas são profissionais de saúde, autônomos e independentes,
que são capacitados e habilitados a detectar, diagnosticar e fornecer
tratamento para as disfunções do sistema visual, além de ter
conhecimentos e práticas necessárias e suficientes para o reconhecimento
de ordem patológica ocular e sistêmica.

Por essa razão, o Optometrista é um profissional indispensável no contexto da saúde pública, pois
seus serviços visam a tornar justo o acesso à saúde visual da população.
Conforme os dados do CBOO, cerca de 5 mil Optometristas atuam no Sistema Único de Saúde (SUS),
e mais de 80% das pessoas que aguardam consulta pelo SUS para alguma enfermidade do sistema
ocular apresentam erros refrativos e que perfeitamente poderiam ser atendidos por Optometristas. 

Mas, por essa limitação do profissional no sistema público, a população acaba aguardando uma
consulta por anos.

Sabe-se que, no Brasil, um terço das pessoas nunca passou por atendimento e avaliação de sua
saúde visual, pois 85% dos municípios brasileiros não têm oftalmologistas, conforme pudemos
observar no início do nosso texto. 

A busca por serviços de saúde ocular está voltada à avaliação de problemas refrativos, mas se sabe
que o diagnóstico precoce e o tratamento das morbidades oculares crônicas como a catarata, o
glaucoma e a retinopatia diabética são essenciais para minimizar as incapacidades geradas por essas
doenças. 

Em um estudo de Castagno et al. (2009), o principal motivo para buscar uma consulta com o
Oftalmologista foi a dificuldade para enxergar, seguida de sintomas oculares como coceira,
lacrimejamento ou olhos vermelhos. 

Além desses sintomas, a frequência em jovens atendidos foi a dor de cabeça. 

Nas pessoas com mais de 50 anos, a consulta foi para acompanhamento de doenças sistêmicas ou
oculares, e o que chamou atenção nesse mesmo estudo é que aqueles que consultaram por não
estarem enxergando direito precisaram pagar para consultar.

Mais uma vez, destaca-se a necessidade de mais profissionais para essa demanda, visto que o
número de pessoas com dificuldade de enxergar está aumentando e a rede pública não tem
estrutura nem profissionais para essa demanda. 

Em muitos países, os cuidados em saúde ocular, principalmente, a avaliação refrativa e a adequação


da correção ocular, são de responsabilidade do Optometrista, parecendo ser o profissional indicado
para desempenhar ações de saúde dessa complexidade.
Infelizmente, no país, essa alternativa ainda tem encontrado grande resistência, mas seria uma opção
para enfrentar o problema visual recorrente na população: os erros refrativos.

Atuação na Atenção Primária da Saúde Visual


A Atenção Primária à Saúde (APS) pode ser interpretada como nível primário do sistema de atenção à
saúde, organizando e funcionando como a porta de entrada do sistema, enfatizando a função
resolutiva desses serviços sobre os problemas mais frequentes de saúde, minimizando os custos
econômicos, satisfazendo as demandas restritas da população, proporcionando ações de atenção de
primeiro nível: preventivas.

A definição da APS surgiu com a conferência de Alma-Ata em 1978 como:

“Cuidados essenciais baseados em métodos de trabalho e tecnologias de natureza

prática, cientificamente críveis e socialmente aceitáveis, universalmente acessíveis na


comunidade aos indivíduos e às famílias, com a sua total participação e a um custo
suportável para as comunidades e para os países, à medida que se desenvolvem num
espírito de autonomia e autodeterminação.”

- BRASIL, 2015

Com isso, os elementos essenciais da APS foram criados: educação em saúde, saneamento básico,
programa materno-infantil, abrangendo imunização e planejamento familiar, prevenção de
endemias, tratamento apropriado das doenças e danos mais comuns, fornecimento de
medicamentos essenciais, estímulo para uma alimentação saudável e de micronutrientes, além da
valorização das práticas complementares. 
Ao apresentar os atributos essenciais, um serviço de saúde pode ser considerado provedor de
atenção primária, com maior força se os atributos derivados também estiverem presentes.

Na Figura 1, podemos entender melhor o que são atributos essenciais e os que são atributos
derivados:

Figura 3 – Infográfico com os atributos da Atenção Primária à


Saúde
Fonte: BRASIL, 2019, p. 5

#ParaTodosVerem: Imagem de um infográfico. Na parte superior, com letras


brancas, há o título escrito: “Atenção Primária à Saúde (APS)”. Descendo, uma linha
com duas informações: escrito em branco “Atributos essenciais” e a outra “Atributos
derivados”. Abaixo de Atributos essenciais, desce uma linha com quatro outros
títulos: “Acesso de 1º contato”, “Longitudinalidade”, “Coordenação”, Integralidade”.
Abaixo de Atributos derivados: “orientação familiar”, orientação comunitária”,
“competência cultural”.  Fim da descrição.
Guedes (2007) define o termo atenção primária oftalmológica como o fornecimento do primeiro
contato na atenção para todas as condições oculares e o acompanhamento, a prevenção e a
reabilitação de algumas condições oculares.

Esses atendimentos poderiam acontecer em unidades básicas de saúde e por diferentes


profissionais, mas, acabam acontecendo não de forma primária, e sim secundária, em clínicas
especializadas em Oftalmologia.

Entende-se que, caso tivéssemos um atendimento mais forte nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs),
a resolutividade em nível primário como avaliação refrativa, dúvidas, questionamentos, orientações e
muitos outros atendimentos proporcionariam menor sobrecarga ao Setor Secundário.

Entretanto, no Brasil, não existem dados estatísticos e epidemiológicos confiáveis que possam
mostrar a real extensão dos problemas visuais da população.

Durante o momento das triagens, algumas alterações oculares e visuais são identificadas, mas não
são atendidas pelo programa: erros refracionais, assim como a visão subnormal.

Mas, por falta de um planejamento específico para promoção de saúde ocular e prevenção de
patologias oculares, a população brasileira sofre e está incluída numa das maiores com cegueira.

E a preocupação com as crianças?

Saiba que as crianças devem ser avaliadas desde seu nascimento, e é importante acompanhamento
contínuo. 
Veja o roteiro a seguir:

Tabela 1 – Roteiro para a promoção da saúde ocular na infância

10 anos
Roteiro para a 3 anos 5 anos e 1 mês
promoção da Pré- 0a3 e 1 mês e 1 mês a
saúde ocular natal anos a5 a 10 menores
na infância anos anos de 16
anos

Identificação
de situações
de risco

Inspeção
ocular e
anexos

Profilaxia da
oftalmia
neonatal

Rastreamento
de retinopatia
da
prematuridade
(ROP)
10 anos
Roteiro para a 3 anos 5 anos e 1 mês
promoção da Pré- 0a3 e 1 mês e 1 mês a
saúde ocular natal anos a5 a 10 menores
na infância anos anos de 16
anos

Teste do
reflexo
vermelho
(TRV)

Avaliação
funcional

Acuidade
visual

Fonte: BRASIL, 2013, p. 33

Ao ingressarem no Ensino Fundamental, espera-se que já tenham visão binocular completa, com
boa noção de figura, profundidade e boa compreensão dos símbolos. Detalhando imagens coloridas,
reconhecendo-as como iguais ou diferentes. Além disso, deve ter a capacidade total de imitar
pessoas e animais, visão discriminatória, capacidade total de percepção espacial e localização de
crianças e outras pessoas, animais e objetos apresentados a diversas distâncias (FERREIRA, 2019). 

Em 2007, foi criado um programa ministerial para viabilizar as ações e estratégias de saúde escolar,
particularmente da saúde ocular em escolares: PROJETO OLHAR BRASIL (POB), uma parceria dos
Ministérios da Saúde e da Educação, que visam a identificar e a corrigir casos de problemas visuais
relacionados à refração e, ao serem detectadas outras doenças que necessitem de
acompanhamento médico, essas crianças possam ter assistência integral.
Com essa ação, pensou-se em reduzir as taxas de reprovação e evasão escolares, facilitando o
acesso da população a correções ópticas (FERREIRA, 2019).

Figura 4 – Dificuldades de aprendizagem relacionadas à visão


Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: Imagem de uma criança coçando os olhos. Sobre o fundo


branco, encontra-se uma criança com uma camiseta listrada em branco e azul claro,
esfregando os olhos com suas mãos. Está apoiado, com seus cotovelos sobre um
livro que se encontra aberto sobre a mesa. Do lado esquerdo da figura, estão
empilhados 4 livros, sendo, de cima para baixo, um verde, um bege, outro bege e,
por último, um verde. Fim da descrição.

Esse Programa atenderia alunos matriculados no Ensino Fundamental, primeiro ano escolar, jovens
de 15 anos, que estão entrando no Ensino Médio e adultos do Programa Brasil Alfabetizado. O ideal
seria que fossem realizadas duas triagens: crianças aos 4 anos e quando ingressarem no primeiro ano
do ensino fundamental. Isso garantiria que, caso fossem detectadas alterações na primeira triagem, a
criança ingressaria no Ensino Fundamental com a devida correção ou assistência, não havendo
prejuízo nos primeiros meses escolares.

Figura 5 – Etapas para avaliação da saúde visual

#ParaTodosVerem: Foto de um cartaz. Na parte superior, à esquerda, com letras


pretas, está escrito o título: "Saúde Visual em etapas". Abaixo, está escrito em preto:
“Triagem”. Logo abaixo da palavra triagem, está escrito, em letras menores: “Ao
buscar um profissional de optometria, o paciente receberá orientações sobre as
alterações visuais que possui. O optometrista receberá ferramentas para a correção
e, caso identifique doenças do globo ocular, encaminhará o paciente para o
oftalmologista, médico capacitado para cuidar dessas doenças”. Desce uma seta que
identifica uma imagem de um equipamento que avalia um olho, abaixo da imagem
do olho desce uma seta e uma lista, com letras menores em preto, escrito: “Doenças
oculares – catarata, glaucoma, doenças da córnea e retina, olho seco, alergia ocular,
tumores”. Ao lado da imagem do olho, segue uma seta que identifica uma lista, com
letras em preto, escrito: “Alterações visuais: miopia, hipermetropia, astigmatismo,
presbiopia, estrabismo”. Ao lado dessa lista, duas setas, uma com descrição em
preto: “Ótico”, identificando óculos com escrito acima dos óculos em preto:
“Ferramentas de reabilitação visual”. Abaixo dessa primeira seta, uma outra, com a
palavra “Contatólogo”, direcionando para a figura de uma lente de contato, com a
palavra “lentes” abaixo. Fim da descrição.
Com essa ação, seria possível evitar que as crianças em idade escolar apresentassem dificuldades de
aprendizagem relacionadas à visão, pois cerca de 20% dessas crianças e jovens apresentam
dificuldades visuais não corrigidas: hipermetropia, miopia e astigmatismo. 

Já nos adultos do Programa Brasil Alfabetizado, o agravo mais recorrente é a Presbiopia (“vista
cansada”).

Esses dados são do Ministério da Saúde do Brasil (2016).

Para essa ação, o custo não é alto. Veja a seguir um kit que pode ser utilizado para uma triagem
ocular em ambiente escolar:

Figura 6 – Kit para triagem ocular em ambiente escolar


Fonte: FERREIRA, 2019, p. 43

#ParaTodosVerem: Foto de um cartaz. Sobre fundo branco, na parte superior, à


esquerda, há a imagem de uma trena com letras grandes em branco, escrito “5 m”.
Do seu lado direito, no centro superior da imagem, encontra-se um oclusor preto.
Do lado direito, uma tabela com fundo branco, com letras E, em preto. Essas letras
aparecem dispostas da maior para a menor, com o E invertido. No centro inferior,
está a imagem de uma fita adesiva no tom bege. No canto inferior esquerdo, uma
bolsa plástica com o acabamento em vermelho e, acima dela, um lápis preto. Fim da
descrição.

Saiba Mais
Optometristas em todas as UBSs dos municípios, realizando a triagem dos
pacientes com alterações da visão. Ao detectarem doenças oculares,
encaminhariam imediatamente para o atendimento médico. 

É um sonho? 

Não... pode ser possível!

Veja um exemplo: 

Município de Marialva – Centro-norte do Paraná. Lei municipal 2.366/20, regulamenta a aplicação do


“Programa Municipal Visão Solidária: optometria contra a cegueira evitável”. O objetivo principal é
disponibilizar atenção primária à saúde ocular da população do município. Com aproximadamente 35
mil habitantes, a cidade conta com uma fila de espera de 955 pessoas que buscam atendimento em
saúde visual no SUS. 
2/7

Material Complementar

Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta disciplina:

 LEITURA 
Avaliação Ocular de Crianças e Adolescentes na Atenção Básica de Saúde
Com esse material, o aluno irá verificar que existe desde o teste do reflexo vermelho até a medida
da acuidade visual.
https://bit.ly/3VEcgWI

As Estratégias de Prevenção em Saúde Ocular no Âmbito da Saúde Coletiva e da Atenção Primária à


Saúde – APS
Este estudo mostra a realidade da saúde ocular no âmbito preventivo. Os alunos terão os dados reais
de como está o atendimento da população em se tratando de saúde ocular.
https://bit.ly/3CiWoC9
3/7

Estudo de Caso 1

Caro(a), estudante.

Agora, vamos compreender o cenário que será abordado no primeiro estudo de caso da disciplina.

Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.

Lembre-se: apesar de não ser avaliada, o objetivo da atividade é lhe proporcionar uma autoavaliação
dos pontos tratados no decorrer desta disciplina. O assunto aqui tratado o(a) ajudará, também, a
realizar a avaliação geral ao fim desta disciplina.

Investigação sobre a Atuação do Optometrista no SUS


O estudante deverá realizar uma investigação sobre a atuação do Optometrista no SUS. 

Esta investigação poderá ser no nível municipal, estadual ou nacional, e poderá ser seguido o
exemplo citado no final do texto.

Resolução
Um exemplo de atuação do optometrista em município é: “O prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza
(PSDB) sancionou o projeto aprovado pela Câmara e tornou Lei uma proposta do vereador Avelino
Xavier Alves, o Poneis (PSDB), que diz respeito ao exercício do trabalho de optometristas na cidade
de Nova Odessa – SP”. 
4/7

Estudo de Caso 2

Vamos compreender o cenário que será abordado no segundo estudo de caso da disciplina.

Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.

Lembre-se: apesar de não ser avaliada, o objetivo da atividade é lhe proporcionar uma autoavaliação
dos pontos tratados no decorrer desta disciplina. O assunto aqui tratado o(a) ajudará, também, a
realizar a avaliação geral ao fim desta disciplina.

Investigação sobre o Conhecimento do Profissional


Optometrista pela População
Neste Estudo de Caso 2, o estudante poderá realizar uma enquete em um bairro, em uma praça, em
uma Instituição de Ensino Superior, ou seja, com uma determinada população, questionando desde
se aquela pessoa sabe o que faz o Optometrista até se ela gostaria de ser atendida por esse
profissional. 

O(a) aluno(a) poderá preparar um questionário simples, com poucas questões para facilitar a
aplicação. 

Resolução
Depois de realizar uma enquete no bairro de sua moradia, o(a) estudante pode confeccionar uma
apresentação em Power Point, colocando os dados coletados nessa enquete em forma de gráfico,
para melhor visualização: 

Sabe o que faz um Optometrista: (  ) Sim     (   ) Não;

Seria atendido por esse profissional: (  ) Sim     (   ) Não.


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Estudo de Caso 3

Por fim, vamos compreender o último cenário, abordado no terceiro estudo de caso da disciplina.

Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.

Lembre-se: apesar de não ser avaliada, o objetivo da atividade é lhe proporcionar uma autoavaliação
dos pontos tratados no decorrer desta disciplina. O assunto aqui tratado o(a) ajudará, também, a
realizar a avaliação geral ao fim desta disciplina.

Investigação sobre o Conhecimento dos Pais Sobre a


Necessidade do Acompanhamento Visual da Criança Desde
seu Nascimento
O aluno deverá investigar com os pais sobre o conhecimento deles a respeito do acompanhamento
visual de suas crianças desde seu nascimento e se fizeram ou fazem, dependendo da idade da
criança.

Resolução
A criança, ao nascer, deve passar pelo Teste do Olhinho, avaliação funcional da acuidade visual
(neonato a 5 meses de vida), avaliação da convergência ocular e avaliação da acuidade visual em
escolares.
6/7

Feedback

Muito bem, estudante.

O objetivo desta etapa é apresentar a você uma resolução geral dos estudos de caso.

Aqui, você pode extrair os melhores caminhos a serem escolhidos em cada cenário descrito
anteriormente.

 Atenção, estudante! Aqui, reforçamos o acesso ao conteúdo


online para que você tenha o feedback do professor. Será muito
importante para o entendimento dos estudos de caso.
7/7

Referências

ALMEIDA, M. As condições de Saúde ocular no Brasil.  2019. Disponível em:


<https://universovisual.com.br/secaodesktop/entrevistas/427/as-condicoes-da-saude-ocular-no-
brasil>.  Acesso em: 03/09/2022.

BENIZ NETO, J.; UMBELINO, C. C. Censo 2021. São Paulo: Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO),
2021. 

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas


Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção precoce para
prevenção de deficiências visuais. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

________. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Atenção Primária e as Redes de Atenção à


Saúde. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2015.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Cadernos temáticos do PSE – Saúde Ocular. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Brasília:
Ministério da Saúde, 2016.

________. Ministério da Saúde. Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (CaSAPS) Versão
Profissionais de Saúde e Gestores – Completa. Brasília: Ministério da Saúde, dez./2019.

CASTAGNO, V. D. et al. Carência de atenção à saúde ocular no setor público: um estudo de base
populacional. Cad Saúde Pública, v. 25, n. 10, out. 2009.
CORRÊA, E. J. et al. Avaliação ocular de crianças e adolescentes na atenção básica à saúde. In:
GUSMAO, C. M. G. et al. II Relato de experiências em tecnologias educacionais do Sistema UNA-SUS
2015. 22. ed. Recife: Universitária UFPE, 2015.  p. 196-211.

GUEDES, R. A. P. As estratégias de prevenção em saúde ocular no âmbito da saúde coletiva e da


Atenção Primária à Saúde - APS. Revista APS, v.10, n.1, p. 66-73, jan./jun. 2007.

PEREIRA, C. F. A. Triagem de acuidade visual reduzida em uma unidade de atenção básica à saúde.
2018.  ???p. Dissertação (Mestrado em ???) – Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e
Adolescente/Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP. Ribeirão Preto, 2018.

FERREIRA, T. A. Proposta de tecnologia leve para as ações de triagem oftalmológica em escolares.


2019. ???p. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) – Faculdade Nova Esperança – FACENE. João
Pessoa, 2019. 

OTTAIANO, J. A. A. et al. As condições de saúde ocular no Brasil. São Paulo: Conselho Brasileiro de
Oftalmologia (CBO), 2019.

PROJEÇÃO da população do Brasil e das Unidades da Federação. IBGE, s. d. Disponível em:


<https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html>. Acesso em: 17/01/2023.

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