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Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Avaliação Motora e Sensorial
com a Nova Refração
• Importância da Reavaliação;
• Reavaliação da Motilidade Ocular com a Nova Refração;
• Reavaliação Sensorial com a Nova Refração.
OBJETIVO
DE APRENDIZADO
• Compreender os conceitos sobre a refração e sua relação com a parte motora e sensorial, por
meio da prescrição, ajustando os achados refratométricos para a otimização da visão binocular.
UNIDADE Avaliação Motora e Sensorial com a Nova Refração
Importância da Reavaliação
Sabemos que o optometrista tem papel primordial na saúde primária visual.
Figura 1
Fonte: Free Images
Para isso, é importante ter todos os valores obtidos nos testes antes da prescrição
da nova fórmula optométrica e comparar com os testes realizados com essa nova fór-
mula optométrica.
É muito importante refazer os testes, para verificar se o problema que existia foi sa-
nado, se ocorreu melhora ou piora no quadro ou se algum tipo de problema novo surgiu
com a nova fórmula optométrica.
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Figura 2
Fonte: Adaptada de Pixabay
Tabela 1
Exoforia Esoforia
Miopia Total Parcial
Hipermetropia Parcial Total
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Vamos lembrar!
Cover teste
O cover teste tem por objetivo avaliar possíveis tipos de estrabismos (tropias e forias),
e também é conhecido como teste de oclusão ou cobertura.
A metodologia está incluída para realizar as três fases do Cover Teste, Cover teste
simples, Cover-uncover e Cover teste alternado.
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Covet Test Covet Test
1ª Fase NÃO estrabismo
Vareta de Maddox
É mais um teste que se inclui nos testes subjetivos, no qual há a necessidade da cola-
boração ou da resposta do paciente.
O teste com vareta de Maddox tem por objetivo verificar a presença de desvios la-
tentes dos eixos visuais. Portanto, é especialmente útil para medir ciclodesvios, embora
sejam necessárias duas hastes de Maddox.
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UNIDADE Avaliação Motora e Sensorial com a Nova Refração
Pode ser realizado com auxílio de um objeto real, ponto de luz ou ponto de luz com
filtro vermelho.
Depois, afastamos lentamente o auxílio até que ele relate ver apenas um objeto nova-
mente, retomando, assim, a fusão.
Figura 5
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Figura 6 – Diplopia/Quebra da fusão
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Figura 8
Fonte: Acervo do Conteudista
Figura 9
Fonte: Divulgação
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Figura 10
Fonte: Acervo do Conteudista
Possíveis achados
Insuficiência de acomodação, excesso de acomodação e acomodação normal:
• Insuficiência de acomodação: se o valor em dioptrias acomodativas corresponder
a um valor posterior à idade do paciente;
• Excesso de acomodação: se o valor em dioptrias acomodativas corresponder a
um valor anterior à idade do paciente;
• Acomodação normal para a idade: se o valor em dioptrias acomodativas (relato
da imagem nítida pelo paciente) estiver relacionado à idade do paciente.
Luzes de Worth
A finalidade deste teste é a avaliação da percepção simultânea e a fusão do paciente.
Figura 11
Fonte: Acervo do Conteudista
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Possíveis achados
Fusão, dominância direita, dominância esquerda, supressão, diplopia, diplopia homô-
nima e diplopia cruzada.
Figura 12
Fonte: Adaptada de MARTIN; VECILLA, 2012
Possíveis achados
Fusão, supressão OD, supressão OE, escotoma central ou supressão foveal do OE,
diplopia, diplopia homônima (ET) e diplopia cruzada (XT).
Figura 13
Fonte: Adaptada de MARTIN; VECILLA, 2012
Assim como o teste de luzes de Worth, os vidros estriados de Bagolini, além de ava-
liar a fusão, podem também indicar uma possível supressão central.
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Titmus ou Fly test
Reavaliando o 3° grau da visão binocular (Estereopsia), existem alguns testes para
a avaliação de estereopsia, como o Titmus, o Teste de Lang, o Randot e o Frisby, que
podem ser realizados a qualquer distância.
Figura 14
Fonte: Acervo do Conteudista
Figura 15
Fonte: Acervo do Conteudista
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Figura 16
Fonte: Acervo do Conteudista
Tabela 2
Estereopsia AV Estereopsia AV
40” 20/25 140” 20/70
50” 20/30 200” 20/80
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Estereopsia AV Estereopsia AV
60” 20/40 400” 20/100
80” 20/50 800” 20/200
100” 20/60 >800” <20/200
Fonte: Adaptada de MARTIN; VECILLA, 2012
Em Síntese
Nesta Unidade, você aprendeu a importância da reavaliação dos testes já vistos nas Dis-
ciplinas de Testes Preliminares e Ortóptica, compreendendo a relação da refração com
a parte motora e sensorial, que os ajustes necessários são de suma relevância para uma
prescrição de excelência que não pretenda atingir somente a quantidade de visão, mas
tendo como foco principal a qualidade da visão.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Procedimientos Clínicos em el Examen Visual
CARLSON, N. B. et al. Procedimientos clínicos em el examen visual. 5.ed.
Madrid: Ediciones Genova, 1990. 251p.
Oftalmologia Pediátrica
DANTAS, A. M. Oftalmologia pediátrica. 2.ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica,
1995. 932p.
Estrabismo
DÍAZ, J. P.; DIAS, C. de S. Estrabismo. 4.ed. São Paulo: Santos, 2002. 531p.
Refração Prática
DUKE-ELDER’S. Refração Prática. 10.ed. Rio de Janeiro: Rio Med, 1997. 306p.
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Referências
ALVES, M. R. Refratometria ocular e a arte da prescrição médica. 3.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara-Koogan, 2013.
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