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Tema – Ampliação do acesso à saúde pública no Brasil

A série brasileira de televisão Sob pressão, lançada em 2016, retrata


profundamente o péssimo estado do Sistema Único de Saúde(SUS) e aborda
os desdobramentos da vida de profissionais que trabalham nesta instituição.
Saindo da ficção, esta produção ficcional traz forte relação com a saúde
pública no Brasil, relatando os problemas e desafios para a
instauração deste serviço. Dentre os obstáculos, a má distribuição de médicos
em território nacional e a péssima garantia de atendimento de qualidade se
fazem mais presentes.
Primeiramente, a partir de 1988, no Brasil, o Sistema Único da Saúde
foi instaurado, com a finalidade de promover a toda a população um
serviço público para tratamento de enfermidades. Porém, com o passar
dos anos, este sistema vem decaindo, graças ao falho financiamento e
gerenciamento do SUS (ao Governo Federal e aos Estados e municípios
respectivamente), atualmente não garante aos cidadãos um atendimento de
qualidade. As condições deste serviço gratuito foram “testadas” através da
pandemia do novo Coronavírus, e a falta de leitos de UTI “escancarou” as
péssimas qualidades e gerenciamentos. O SUS cobre cerca de 75% da
população, mas os baixos investimentos se opõem a um serviço de excelência,
deixando as pessoas a mercê da sorte de serem atendidas. Por conta disso,
deve haver um aprimoramento do Sistema Único de Saúde para que assim
todos tenham acesso a um bom tratamento.
Outrossim, como se não bastasse a péssima qualidade da saúde
pública, o Brasil ainda sofre com a má distribuição de médicos em território
nacional. De acordo com o Artigo 196.º da Constituição Federal de 1988 - A
saúde é direito de todos e dever do Estado – porém, a falha realocação de
profissionais acaba por cessar esta virtude constitucional. Segundo
dados divulgados através de pesquisas feitas pelo jornal Estadão a
irregularidade da distribuição de profissionais é acentuada, onde as regiões
sudeste e norte apresentam respectivamente 2,81 e 1,16 médicos por mil
habitantes. Tais contingentes prejudicam as populações do norte do país, as
quais vivem desprovidas de um auxílio ideal à saúde. Por conseguinte, é de
fundamental importância uma melhor realocação destes trabalhadores,
pois, por meio disto se desenvolverá um SUS igualitário, livre da visão
oligárquica que marca este serviço público.
Portanto, conclui-se que o Governo Federal deve realizar
investimentos no Sistema Único de Saúde, como, melhor distribuição de
médicos em território nacional. Por intermédio da compra de produtos
necessários de empresas terceirizadas promover um aprimoramento dos
serviços prestados na rede pública. Estas medidas tem a finalidade de
desenvolver um SUS mais eficiente no tratamento de toda e qualquer
enfermidade, possibilitando então uma vida digna aos brasileiros.

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