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Universidade Estadual do Piauí - UESPI

Centro de Ciências da Saúde - CCS/FACIME


Disciplina: Administração e Planejamento em Saúde

PARADOXOS DA
SAÚDE NO BRASIL:
CRISE, AVANÇOS E
MODERNIDADE
Discentes: Angélica Soares, Denise Diniz, Esdras Morais, Giovana Poletto,
Melissa Miranda e Pedro Henrique Nogueira
01
Introdução
Paradoxo

● É contraditório que a Constituição determine que a saúde seja direito de todos e dever do
Estado, mas que a maior parte dos investimentos no segmento no Brasil venha do setor
privado.
● Enorme desequilíbrio de acesso aos serviços médico-hospitalares, pois enquanto o setor
privado atende aos 48 milhões de pessoas que têm planos de saúde, o SUS é responsável
por tentar absorver mais de 150 milhões de brasileiros.
● É incompatível exigir a universalidade frente à impossibilidade de se financiar 100% de
cobertura para 100% das doenças.
Criação do SUS

1920 1923 1953 1967

Criação do Lei Eloy Criação do Criação do


departamento Chagas Ministério da INPS
nacional de Saúde
saúde pública

1978 1986 1988 1990

Criação do 8ª CNS Criação do Lei orgânica do


INAMPS SUS artigo 198 SUS
da CF
O que é crise?

Para Habermas (1980), "[...] as crises surgem quando a


estrutura de um sistema social permite menores
possibilidades para resolver o problema de que são
necessárias para a contínua existência do sistema"
Pacto federativo

● O federalismo é um sistema que distribui a autoridade política do Estado em múltiplos


centros definidos e ordenados territorialmente, e permite o exercício simultâneo do
governo autônomo e compartilhado.
● A forma federativa adotada pela Constituição Federal prezou por um sistema em que
os entes conformam uma relação de cooperação, sob a qual, mantendo suas
respectivas competências, colaboram entre si na tarefa de promoção de políticas
em benefício à população.
Noas
Constituição de Decreto nº.
1988 7.508/2011
Nob

Pacto pela
Lei 8.080 saúde

Lei 8.142

Pacto em defesa Pacto de


Pacto pela vida
do SUS gestão do SUS
EC 95/2016

● Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da


Seguridade Social da União
● Congelou os gastos da União com despesas primárias (educação,
saúde, segurança, previdência social e assistência) por 20 anos,
corrigidos pela inflação medida pelo IPCA
● Nessa nova regra, o gasto primário do governo federal fica
limitado por um teto definido pelo montante gasto no ano
anterior, reajustado pela inflação acumulada, medida pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Quem se beneficia da EC 95/2016
02
DESMONTE DE
POLÍTICAS
PÚBLICAS
Como caracterizar o SS brasileiro?

➔ Apesar da Constituição de 1988 e as leis afirmarem o Sistema Único de Saúde


(SUS) como público e universal, o setor privado recebe fortes incentivos
governamentais.
➔ Se considerarmos indicadores econômicos (gastos público x privados), a
proporção de gasto público em saúde no Brasil (43,3%) atualmente é menor que a
dos EUA (46,6%), um modelo de SS majoritariamente privado²¹. O Brasil está longe
dos países com Serviço Nacional de Saúde, cujos gastos públicos são mais do 70%
da despesa total.
Por que isso ocorre?
➔ Segmentação e privatização do SUS: Estudiosos* têm analisado a contradição
entre o desenho original do SUS (constitucionalmente regrado como sistema
público universal e hierarquizado, baseado na atenção primária à saúde (APS) ou
atenção básica) e a sua segmentação em três subsistemas: o SUS, o subsistema
suplementar e o sistema de desembolso direto.
➔ Existir alguma segmentação no SS não é um fenômeno exclusivamente brasileiro.
O problema do SS brasileiro é a magnitude da segmentação.
➔ União Europeia: a atenção privada via planos/seguros corresponde a menos de 5%
do total dos gastos em saúde.
➔ Portugal: além do Serviço Nacional de Saúde, existem subsistemas públicos ou
privados voluntários que cobrem 25% da população.
Por que isso ocorre?

➔ Brasil e Portugal têm similar fração populacional atendida no sistema público,


cerca de 75% da população; porém, no Brasil, essa fração absorve apenas 42% dos
gastos em saúde, enquanto em Portugal 66%.
Por que isso ocorre?
Como caracterizar o SS brasileiro?

➔ O SUS é, apesar da legislação universalista, um sistema público não universal,


subfinanciado, estruturado com provisão predominantemente estatal na APS (sob
responsabilidade municipal), provisão mista no cuidado especializado e hospitalar
(com predomínio privado); e grandes gastos tributários fomentadores do sistema
privado.
Por que isso ocorre?

➔ Gastos tributários são renúncias de receitas governamentais focadas em um grupo


restrito de contribuintes, setores ou regiões.
➔ Gasto Tributário em Saúde (GTS) no Brasil:
◆ Dedução fiscal de gastos com planos e seguros privados de saúde para
pessoas jurídicas e pessoas físicas;
◆ Financiamento de planos privados de saúde para servidores públicos da
União, dos estados e dos municípios.
Por que isso ocorre?
➔ No Piauí:
◆ Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí – IAPEP, a partir de
2015, Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do
Piauí (IASPI)
◆ “O IAPEP, desde sua criação, tem como objetivo o bem-estar dos servidores
públicos estaduais propiciando-lhes os benefícios previdenciários e
assistência à saúde através do IAPEP-SAÚDE e PLAMTA.”
◆ “O PLAMTA e o IAPEP-SAÚDE, possuem atualmente cerca de 204.476 e
180.669 beneficiários respectivamente, considerados, portanto, os maiores
planos de saúde do Estado do Piauí.”

Fonte: Site do IASPI (http://www.iaspi.pi.gov.br/index.php)


Por que isso ocorre?

➔ O gasto tributário é relevante no orçamento público e seu efeito é igual ao de uma


despesa direta.
➔ Machado et al. calcularam que o gasto tributário em saúde (GTS) correspondeu a
14% do total do gasto tributários federal em 2018 (R$ 39 bilhões).
➔ As despesas médicas no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) são
persistentemente a maior rubrica do GTS, quase metade do total em 2013
(46,8%), e beneficiam os mais ricos. Em 2013, 60% da dedução de despesas
médicas concentraram-se em quem recebia mais de dez salários mínimos mensais.
Por que isso ocorre?

➔ Contradição central: tal subsídio diminui os gastos dos estratos superiores de


renda e dos empregadores, ao mesmo tempo em que subtrai recursos que
poderiam ser alocados no SUS, reforçando a iniquidade do sistema brasileiro;
➔ Isso se torna mais grave à medida que os subsídios não desafogam –
completamente – os serviços médico-hospitalares do SUS;
➔ Dessa maneira, paradoxalmente, o SUS acaba socializando parte dos custos das
operadoras – a exemplo do contencioso em torno do ressarcimento.
Por que isso ocorre?
➔ O GTS é uma peça-chave na reprodução do setor privado e não influencia a
regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além disso, não há
teto para as deduções de gastos com saúde do IRPF e IRPJ, que dependem,
exclusivamente, da magnitude desses gastos.
➔ O GTS corresponde a 30% dos gastos do Ministério da Saúde, induz o crescimento
do mercado da saúde e é altamente injusto. Beneficiando os 10% mais ricos da
população, o GTS com planos privados é um fator de geração de desigualdades no
acesso e na utilização de serviços de saúde.
➔ Esse problema carece cronicamente de ser enfrentado, se almejamos uma
universalidade com equidade no cuidado à saúde no Brasil.
Por que isso ocorre?
➔ A construção do SUS tem um ponto crítico e falho na sua relação com os
movimentos sindicais.
➔ Em 1990, Faveret e Oliveira descreveram um efeito adverso da universalização do
SUS sem ampliação proporcional da rede de serviços públicos.
➔ Migração massiva dos trabalhadores formalizados para planos privados de saúde.
➔ Essa migração eliminou dos usuários da APS grupos sociais com forte poder de
pressão política-social.
➔ Em 2001, cerca de 75-80% dos contratos de planos de saúde no Brasil eram
coletivos. Em 2007, essa proporção era de 70%; em 2018, 76%.
Por que isso ocorre?

➔ “Parece coerente e empiricamente adequado considerar que a pouca ênfase dada


pelos trabalhadores organizados à luta pelo SUS é uma perda grande que
enfraquece significativamente os esforços do movimento sanitário pós-1988.”
➔ As forças políticas e sociais pró-SUS não têm sido capazes de vencer as
gigantescas dificuldades de financiamento.
Por que isso ocorre?
➔ Um aspecto dessa questão relaciona-se à função filtro da APS como mediadora da
universalidade, equidade e integralidade.
➔ A APS parece pouco tematizada na sua relação com a sociedade em geral e o
movimento sindical.
➔ Os planos de saúde brasileiros oferecerem acesso direto à medicina especializada,
mas sabe-se que tal acesso é muito mais caro e não resulta em benefícios aos usuários.
➔ Todavia, esse acesso parece estabelecido como desejável e cobiçado no senso
comum, na cultura brasileira, nos servidores públicos em geral e do SUS, bem como
entre os trabalhadores mais bem remunerados.
➔ Visão do SUS e dos serviços de APS, sobretudo junto aos setores de renda média e
média alta, como serviços públicos “de má qualidade”.
Conclusão

➔ O SS brasileiro é híbrido e altamente segmentado, com graves problemas


crônicos de subfinanciamento. Paradoxalmente o Estado financia o setor privado,
via gastos tributários (a), incluindo planos de saúde subsidiados de servidores
públicos e profissionais do SUS (b). O esforço para a universalização da APS e do
SUS carece da força social e política do movimento sindical, cujas demandas têm
se dirigido ao setor privado (c).
Soluções?

➔ Desarmar essa tripla articulação é estratégico/necessário para construção da


universalidade e equidade da APS e do SUS. Para avançar nessa direção a SC,
enquanto campo acadêmico e aglutinadora de movimentos sociais e políticos,
deve reconhecer e denunciar como iníquos (a) e (b); produzir pesquisas e
propostas específicas para sua extinção e lutar ativamente por elas. Isso facilitará
o trabalho de transformação de (c), no sentido de tornar o SUS e sua APS
reivindicações sindicais concretas. Juntos, os movimentos sindical, sanitário e
outros poderão avançar no longo caminho para a universalização do SUS público
beveridgeano constitucional. (TESSER; SERAPIONI, 2021)
03
Distribuição
geográfica
dos serviços
de saúde
Brasil: uma questão de lonjura.
I. Quinto maior país do mundo (aprox.
8.200.000 km quadrados de
território).

II. Uma população estimada em aprox.


214.000.000 de habitantes.

III. 26 estados federados e o Distrito


Federal.

IV. 5 regiões extremamente


heterogêneas.

V. 3.475 comunidades quilombolas.

Fonte: ibge.
VI. 5.494 agrupamentos indígenas.
Brasil: uma questão de deslocamento.
● Destaques para a BR 116,
BR 020 e a inacabada
Transamazônica.

● Segundo a ANTT, a
malha ferroviária
brasileira apresenta
80% de transporte de
cargas e insumos.
● Apesar de rico em bacias,
rios navegáveis e estuários
naturais, apenas a região
Norte utiliza sua rede
fluvial para intenso
Fonte; Scientific research.
transporte populacional.
Brasil: uma questão de promoção.
Segundo a divisão geográfica de Milton Santos, projetos de promoção social oriundos da esfera da
União ou seja do governo federal deve passar por um processo de regionalização.

● Relação de fatores complementares:

Governança.

Legitimidade Social.

Fonte: Conasems
Brasil: uma questão de comunicação.
● Atualmente há 438 regiões de saúde.

● Extrapolam limites federativos.

● Apresentam no mínimo 1 instrumento da


Rede de Atenção Básica(RAS).

● Estão interligadas por algum serviço de


especialidade que rege a chamada
Macrorregião em saúde.

● Sendo administradas pelos Conselhos


Municipais de Saúde e tendo sua
planificação de atividade gerida pelo
Conselho Regional de Secretários de Saúde.
Fonte: Mapa da Saúde.
! Relação horizontal-vertical nas
regiões(macro e micro) em saúde.
microrregião. região. macrorregião. PP em saúde.

Hospital de
Complexo
Hospital municipal. referência.
Ubs. hospitalar.
(HPP) (UTI)
(RAS) (multi
(HMP) (CTI)
especialidades)
(Especialidade)

RUE Contratuações.
Brasil: uma questão de gerência.
● Ministério da Saúde.
(Conselho Nacional de Saúde)
(Força Nacional do Sus)
(Projetos de Governo)
(Políticas Públicas de Agenda)
● Secretarias de Saúde
Estaduais.
(PAR’s)
(Administração de Macrorregiões
em saúde)
(Repasse de financiamentos)
(Levantamento de dados
demográficos e epidemiológicos)
● Secretaria Municipal.
(Regência do CMS)
(Elaboração e execução do plano
político de saúde da prefeitura)
(Adesão às redes de atenção, de
urgência e de promoção à saúde.)
!Covid e o Consórcio Nordeste.
Um conselho interestadual já formado, que ganhou, merecidamente, destaque no atual
período de pandemia.
● A criação de consórcios, no caso da
área da saúde, da regência do SUS, é
assegurada e fiscalizada pelo TCU.
● Há necessidade, quando fatores de
governança e de financiamento
estão em choque.
● Quando há sobrecarga dos
municípios frente ao Plano Regional
Integrativo de Saúde.
● O fenômeno da Autarquização dos
municípios.
● Relação estreita entre o
Conasems-Cosems.
Fonte: Saúde.se.gov
04
PANDEMIA
E SUS
CF - Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa


que mostra que 71,5% dos brasileiros, ou seja, mais de 150 milhões de
pessoas, dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS)
para tratamento.

O balanço dados é referente ao ano de 2019, quando a pandemia não havia


chegado ainda no país.
Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de
Saúde (OMS) declarou pandemia global de
covid-19, causada pelo novo coronavírus.
No Brasil:
Sabe-se que os fatores de risco para um pior prognóstico incluem:
- Idade avançada
- Comorbidades como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, respiratórias
crônicas e cânceres

A taxa de letalidade varia de acordo com as políticas de prevenção e controle


implementadas, a abrangência das testagens e as capacidades do sistema de saúde.

O baixo número de testes


realizados aponta para uma
gigantesca subnotificação
e o elevado percentual de
exames positivos mostra a
disseminação sem controle
da doença.
Realidade
A pandemia tem revelado a fragilidade de sistemas de saúde ao redor do mundo - e o colapso
em muitos deles - pela alta demanda por atendimento de altas complexidade e densidade
tecnológica.

Deveria ter: Novos leitos,


Alta pressão pelo Gera sobrecarga no aumento dos equipamentos
aumento de casos atendimento, ocupação e contratação de recursos
de leitos e utilização de humanos
equipamentos
Favorecendo-se o atendimento de urgência/emergência
e os cuidados intensivos aos infectados por Covid-19,
outras ações de saúde como pré-natal, puericultura,
assistência à pessoas com doenças crônicas e até
mesmo a vacinação podem ser prejudicadas.
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Originou-se com a Lei Nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, 2 anos após o término da
campanha de erradicação da varíola (1962-1973).

É responsável pela definição e coordenação das


ações de imunização no Brasil:

- Padroniza a oferta de imunobiológicos de


forma gratuita e universal por todo o território
nacional;
- Define os calendários de vacinação
considerando a situação epidemiológica, o
risco, a vulnerabilidade e as especificidades
sociais, com orientações específicas para os
diversos grupos da sociedade.
Início da Vacinação
Há décadas o Brasil tem sido exemplo na imunização em massa e faz
campanhas de vacinação bem-sucedidas, como as da gripe, chegando a atingir
2 milhões de imunizações por dia.

Mas fazer isso durante uma pandemia, traz desafios inéditos que precisam ser
superados se o país quiser imunizar a população o mais rápido possível, a fim
de conter a disseminação do vírus.

O Brasil começou sua campanha de vacinação em 17 de janeiro, logo após


a liberação de uso emergencial dos imunizantes do Instituto Butantan e da
Fiocruz pela Anvisa. E desde então, observa-se alguns obstáculos na
obtenção de vacinas.
Dificuldade: Produção
O Brasil fez acordos de transferência de tecnologia para a produção em território nacional de duas
vacinas contra a Covid-19:
- a CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo
- e a de Oxford-AstraZeneca, produzida pela Fiocruz

Nenhuma delas é produzida totalmente com produtos nacionais, então o país depende de
insumos enviados por outros países para dar andamento à linha de produção.

Durante uma pandemia, em que o mundo inteiro está atrás dos mesmos recursos, isso pode gerar
problemas de fornecimento, como ficou claro com os atrasos da entrega do ingrediente farmacêutico
ativo (IFA) para produção das vacinas do Butantan e da Fiocruz no mês de fevereiro.

Enquanto estas instituições não são autossuficientes na produção das vacinas, qualquer atraso na
importação gera risco ao programa. Até mesmo as seringas e agulhas, essenciais para a
imunização, se tornaram um problema devido a alta demanda.
Dificuldade: Logística
O envolvimento de diferentes imunizantes, que devem ser aplicados em duas doses, com
intervalos diferentes, e sem a possibilidade de intercambialidade. Ou seja, o imunizado precisa
receber a 1ª e a 2ª doses do mesmo laboratório.

Além disso, a quantidade de doses disponível de cada vacina também é diferente.

Outros problemas incluem a possível necessidade de ultracongeladores para determinados


fármacos, como o da Pfizer e a necessidade de fazer as vacina chegar a todos os cantos do
Brasil.
Dificuldade: Adesão
Nenhuma campanha de vacinação é efetiva se poucas pessoas aderirem.

Receios associados a multiplicação de fake news sobre:

- Possíveis danos causados pelas vacinas


- Desconhecimento sobre o processo de produção Aumentam ainda mais o
risco de uma baixa procura.
- Desconhecimento do rigor dos estudos clínicos

Por isso, um dos maiores desafios do Ministério da Saúde é convencer as pessoas a se


deslocarem até os pontos de vacinação nas datas corretas para as duas doses.

Para isso, especialistas recomendam comunicação permanente com a população para explicar
a importância da imunização, esclarecer dúvidas e desmentir informações falsas. Além de
campanhas que ajudam a convencer a população por meio de exemplos de famosos vacinados.
Vacinação Obrigatória?
No Brasil, as vacinas obrigatórias são direcionadas às crianças e adolescentes, conforme
determina o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Esses imunizantes estão indicados
no PNI (Programa Nacional de Imunizações).

Os pais que se recusarem a levar os filhos para se imunizarem podem sofrer sanções. De
acordo com o ECA, a penalidade é a multa de 3 a 20 salários mínimos. Caso ocorra
reincidência, a multa dobra de valor.

Penalização: se uma criança adoecer ou morrer por causa de uma doença que poderia ter
sido evitada com a vacinação, o responsável pode até ser indiciado por homicídio culposo,
com pena de 1 a 3 anos.

A vacinação do calendário do PNI só não é obrigatória nos casos em que atestado médico
confirme que a criança ou adolescente não pode receber determinada vacina por motivos
de saúde, como ser alérgico a algum componente da vacina em questão.
Vacinação Obrigatória?
Apesar do clamor e esforços atuais por vacinas contra o Covid-19, sabe-se que nem sempre
a relação com as vacinas foi pacífica: a contestação e a resistência fazem parte de sua
própria história, refletidas, por exemplo, nos movimentos antivacina ao redor do mundo.

Tomando a varíola como exemplo, em 1904, no Rio de


Janeiro tivemos um acontecimento singular conhecido
como REVOLTA DA VACINA.

O uso de vacina contra a varíola foi declarado


obrigatório para crianças em 1837 e para adultos
em 1846. Mas essa resolução não era cumprida, até
porque a produção da vacina em escala industrial
no Rio só começou em 1884.
Vacinação Obrigatória?
Em 1904, Oswaldo Cruz motivou o governo a enviar ao Congresso um projeto para reinstaurar a
obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional.

Apenas os indivíduos que comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de trabalho,


matrículas em escolas, certidões de casamento, autorização para viagens etc.

O povo, já tão oprimido, não aceitava ver sua casa invadida e ter que tomar uma injeção contra
a vontade, além disso, a falta de informação e os boatos de que quem se vacinava ficava com
feições bovinas, levou o povo às ruas para protestar.

Mais tarde, em 1908, quando o


Rio foi atingido pela mais
violenta epidemia de varíola de
sua história, o povo correu para
ser vacinado, em um episódio
avesso à Revolta da Vacina.
A má interpretação da obrigatoriedade suscitou o aumento e disseminação de fake news e
também culminou na adesão ao movimento antivacina.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Estado pode determinar aos cidadãos
que se submetam, compulsoriamente, à vacinação contra a Covid-19, prevista na Lei 13.979/2020.

De acordo com a decisão, o Estado pode impor aos cidadãos que recusem a vacinação, as medidas
restritivas previstas em lei (multa, impedimento de frequentar determinados lugares, fazer matrícula
em escola), mas não pode fazer a imunização à força. Também ficou definido que os estados, o
Distrito Federal e os municípios têm autonomia para realizar campanhas locais de vacinação.

O entendimento foi firmado no julgamento conjunto das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs)
6586 e 6587, que tratam unicamente de vacinação contra a Covid-19, e do Recurso Extraordinário
com Agravo (ARE) 1267879, em que se discute o direito à recusa à imunização por convicções
filosóficas ou religiosas.
A tese de repercussão geral fixada no Recurso
Extraordinário com Agravo (ARE) 1267879 foi a
seguinte:

“É constitucional a obrigatoriedade de imunização por


meio de vacina que, registrada em órgão de vigilância
sanitária, tenha sido incluída no plano nacional de
imunizações; ou tenha sua aplicação obrigatória
decretada em lei; ou seja objeto de determinação da
União, dos estados, do Distrito Federal ou dos
municípios com base em consenso médico-científico.
Em tais casos, não se caracteriza violação à liberdade
de consciência e de convicção filosófica dos pais ou
responsáveis, nem tampouco ao poder familiar”.
Nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs), foi fixada a
seguinte tese:

(I) A vacinação compulsória não significa vacinação forçada,


facultada a recusa do usuário, podendo, contudo, ser implementada
por meio de medidas indiretas, as quais compreendem, dentre
outras, a restrição ao exercício de certas atividades ou à frequência
de determinados lugares, desde que previstas em lei, ou dela
decorrentes, e tenham como base evidências científicas e análises
estratégicas pertinentes, venham acompanhadas de ampla
informação sobre a eficácia, segurança e contraindicações dos
imunizantes, respeitem a dignidade humana e os direitos
fundamentais das pessoas; atendam aos critérios de razoabilidade e
proporcionalidade; e sejam as vacinas distribuídas universal e
gratuitamente.

(II) Tais medidas, com as limitações expostas, podem ser


implementadas tanto pela União como pelos estados, pelo Distrito
Federal e pelos municípios, respeitadas as respectivas esferas de
competência.
A prefeitura de São Paulo anunciou que será obrigatório estar com a vacinação contra covid-19 em dia
para entrar nos estabelecimentos da cidade. A exigência será como um “passaporte de vacinação” que
deverá ser exigido por todos os estabelecimentos (comércio, serviços e eventos em geral). A
comprovação poderá ser feita por meio de aplicativo da prefeitura ou com o próprio cartão físico.

O estabelecimento que não cumprir a determinação será multado, e o cidadão que não apresentar o
comprovante de vacinação poderá ser impedido de entrar no local.
Individual x Coletivo
A pandemia de covid-19 revelou o conflito individual × coletivo.

As medidas atuais contra a doença têm como objetivo o controle da transmissão e envolvem
ações individuais e coletivas de higiene e distanciamento físico, enquanto a vacina se apresenta
como a esperança para vencer a pandemia.

De acordo com ministro Luís Roberto Barroso: embora a Constituição Federal proteja o direito
de cada cidadão de manter suas convicções filosóficas, religiosas, morais e existenciais, os
direitos da sociedade devem prevalecer sobre os direitos individuais. E, portanto, não são
legítimas as escolhas individuais que atentem contra os direitos de terceiros. Com isso, o
Estado pode, em situações excepcionais, proteger as pessoas, mesmo contra sua vontade -
como, por exemplo, ao obrigar o uso de cinto de segurança, ou a compulsoriedade da
vacinação.
Individual x Coletivo
No tocante às vacinas, sabe-se que a chamada “imunidade coletiva” ou “de rebanho” é
alcançada quando a vacinação é feita em massa e atinge elevada cobertura. Essa
imunidade proporciona, além da proteção individual da pessoa vacinada, a eliminação da
circulação do agente infeccioso no meio e a proteção indireta de outras pessoas.

Entretanto, tanto a vacinação em massa quanto as


medidas de distanciamento acabam sendo vítimas de
seu próprio sucesso: ao atingir seu objetivo, geram
sensação de segurança e controle epidemiológico -
que, na verdade, só foram alcançados graças às
supracitadas ações coletivas.
Movimento antivacina
Mesmo com evidências científicas em todo o mundo legitimando a segurança e eficácia
das vacinas, grupos contrários à vacinação se tornaram visíveis e perpetuam suas
expressões por meio da internet e das mídias sociais numa velocidade e alcance global
inéditos.

Segundo levantamento do Instituto Datafolha, em 2020, o percentual de brasileiros


dispostos a se vacinar contra a doença caiu de 89% na primeira quinzena de agosto para
73% em dezembro, e cresceu de 9% para 22% a parcela de pessoas que declaram
que não querem tomar vacina.

A principal causa dessa polarização é o aumento da circulação de fake news que


comprometem os esforços para imunizar a população e conter o avanço da pandemia.
Movimento antivacina
Outro determinante para o questionamento das vacinas decorre do próprio sucesso dos
programas de imunização: o controle das doenças imunopreveníveis provoca uma
sensação de segurança, de que as doenças não existem mais, ou de que o risco dos
efeitos adversos das vacinas é superior ao risco da doença.

Acessibilidade x Aceitabilidade
Muitas pessoas têm acesso às informações cientificamente validadas ou mesmo à
vacinação, mas opta por não aceitar tais medidas.

O próprio presidente do país, Jair Bolsonaro disse que não vai se vacinar. “Eu não vou tomar
a vacina [contra a Covid-19] e ponto final. Problema meu”, argumentou ele.

"Desconfiar das vacinas ou não aderir às campanhas pode levar a perdas irreparáveis"
afirma Luiz Carlos Dias, professor do Instituto de Química da Unicamp.
Desinformação
É responsável por influenciar a tomadas de decisões, comportamentos e alteração da
percepção de risco relacionados à diversos aspectos, como às doenças.

Enquanto autoridades, profissionais de saúde e cientistas no Brasil e no mundo estão se


esforçando para combater a covid-19 e seus efeitos, a desinformação tem se espalhado,
principalmente por meio de redes sociais.

A desinformação afeta desproporcionalmente indivíduos


com menos acesso a canais de informações, os quais
têm maior probabilidade de ignorar advertências de
órgãos governamentais e de saúde sobre as medidas
de prevenção.
Desinformação
Os métodos da desinformação:

- Distorcer conteúdo científico e jornalístico

- Espalhar teorias da conspiração: insinuações de


que o vírus seria uma ferramenta para instituir
uma nova ordem mundial ou mesmo uma arma
produzida pela China; que a vacina é uma
manobra para monitorar pessoas a partir de um
microchip injetado nas pessoas

- Informações falsas: que a vacina da gripe seria a


responsável pela disseminação da covid-19
Impacto negativo da desinformação
A ação desses grupos é um dos fatores que estão impactando negativamente campanhas de
imunização em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, em 2019, o país não conseguiu bater a
meta de vacinar 95% do público-alvo em nenhuma das 15 vacinas do calendário anual. Foi a
primeira vez em 25 anos que isso aconteceu.

Por conta disso, doenças que já estavam praticamente erradicadas por aqui, como o sarampo,
estão voltando com força e fazendo um grande número de vítimas fatais. O País alcançou o 5°
lugar no ranking mundial de casos da doença em 2019.

Em 2021, até maio, o Brasil teve 456 casos confirmados de sarampo.


“Sommeliers” de vacina
São aquelas pessoas que querem escolher a marca da vacina no momento da aplicação.

Apesar dos profissionais de saúde serem orientados a explicar detalhadamente os riscos de


não ser imunizado e que a eficácia é semelhante entre todos os imunobiológicos disponíveis,
muitas pessoas recusavam a vacinação com o imunizante disponível.

Para controlar isso, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, sancionou uma lei, aprovada
pela Câmara Municipal, que coloca no final da fila a pessoa que se recusar a tomar a vacina
contra a covid-19 que esteja disponível no posto de saúde. Com isso, os chamados
“sommeliers de vacina" só poderão tomar a primeira dose após a imunização dos demais
grupos.

Quem se recusa a tomar a vacina disponível tem de assinar um termo de recusa, que é
anexado ao cadastro único do paciente na rede municipal de saúde, para que não consiga se
vacinar em outro posto.
“Sommeliers” de vacina
Alto índice de faltosos para a 2ª dose

Dados até 30/08/2021


Na contramão do mundo...
Frente à pandemia de Covid-19, o atual presidente Jair Bolsonaro:

- Minimizou a gravidade da pandemia:


"Para 90% da população, isso vai ser uma gripezinha ou nada"
(com menos de 100 mortos)”
"Tudo agora é pandemia, tem que acabar com esse negócio, pô.
Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui
todo mundo vai morrer. Não adianta fugir disso, fugir da realidade.
Tem que deixar de ser um país de maricas" (com 163 mil mortos)

- Mostrou-se avesso às medidas de restrição:


Em julho de 2020, o presidente chegou a vetar trechos de um
projeto aprovado pelo Congresso Nacional que tornava o uso da
máscara obrigatório em áreas públicas, em todo o território nacional.
Na contramão do mundo...
Em junho desse ano, durante cerimônia no Palácio do Planalto, pediu
ao Ministério da Saúde um parecer para desobrigar o uso de máscaras
por pessoas que já estejam vacinadas ou que tiveram covid-19.

- Promoveu o uso de medicações ineficazes/sem comprovações


científicas (Ex. Cloroquina):
“[Remédios do chamado tratamento precoce] não têm comprovação
científica. E eu pergunto: a vacina tem comprovação científica ou está
em estado experimental ainda? Está [em estado] experimental”

- Questionou a segurança das vacinas:


"Se você virar um jacaré, é problema seu. Se você virar Super-Homem,
se nascer barba em alguma mulher aí, ou algum homem começar a falar
fino, eles (Pfizer) não têm nada a ver com isso." (sobre possíveis efeitos
colaterais das vacinas, com 185 mil mortos)
05
PNPIC
“Uso de plantas medicinais no SUS é
estimulado em Betim (MG)”

Curso de Controle de Qualidade. Foto: Prefeitura Betim

Canteiro demonstrativo no Horto Municipal da Prefeitura de


Betim. Foto: Neusa Almeida
Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura
● Teoria do yin-yang;
● Teoria dos cinco movimentos: atribui a todas as coisas
e fenômenos, na natureza, assim como no corpo, uma
das cinco energias (madeira, fogo, terra, metal e
água).
● Utiliza como elementos a anamnese, a palpação do
pulso, a observação da face e da língua em suas
várias modalidades de tratamento (acupuntura,
plantas medicinais, dietoterapia, práticas corporais e
mentais).
Homeopatia
● Sistema médico complexo de caráter holístico, que busca
um entendimento integral dos fenômenos;
● Baseada no princípio vitalista e no uso da lei dos
semelhantes, enunciada por Hipócrates no século IV a.C.
● Foi desenvolvida por Samuel Hahnemann no século XVIII.
● Modelo centrado na saúde:
○ Recoloca o sujeito no centro do paradigma da
atenção, compreendendo-o nas dimensões física,
psicológica, social e cultural.
○ Fortalece a relação médico-paciente como um dos
elementos fundamentais da terapêutica, promovendo
a humanização na atenção, estimulando o
autocuidado e a autonomia do indivíduo;
Plantas Medicinais e Fitoterapia

● Conceito: terapêutica caracterizada pelo uso de plantas


medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a
utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de
origem vegetal
Termalismo Social/Crenoterapia

● Procedimento antigo, utilizado desde a época do Império


Grego.
● Descrita por Heródoto (450 a.C.), autor da primeira
publicação científica termal.
● Compreende as diferentes maneiras de utilização da água
mineral e sua aplicação em tratamentos de saúde.
● Consiste na indicação e uso de águas minerais com
finalidade terapêutica, atuando de maneira complementar
aos demais tratamentos de saúde.
● Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 343, de 7 de
outubro de 2004
Medicina Antroposófica

● Abordagem médico-terapêutica complementar, de base


vitalista, cujo modelo de atenção está organizado de maneira
transdisciplinar, buscando a integralidade do cuidado em
saúde;
● Entre os recursos que acompanham a abordagem médica,
destaca-se o uso de medicamentos baseados na homeopatia,
fitoterapia e outros específicos da medicina antroposófica.
● Inspirada nos ensinamentos de Rudolf Steiner;
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
- Declaração de Alma-Ata (1978) – ONU:

Reafirmação da responsabilidade de todos os governos pela promoção de saúde, e a


reivindicação da atenção primária como fator de viabilidade para uma universalização
dos cuidados, mediante a abrangência e a melhoria social que possibilitam, integrando
governo com todos os setores da sociedade, em prol da igualdade social.
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
- Iniciou-se a partir do atendimento das diretrizes e recomendações de várias conferências
nacionais de saúde e das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
- Junho de 2003: reunião entre o então ministro da Saúde e representantes das associações
nacionais de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica. Nessa reunião
foi instituído um GT para discussão e implementação das ações, para se elaborar a política
nacional.
- 24 de setembro de 2003: grupo gestor cria 4 subgrupos de trabalho, de acordo com as áreas e
suas especificidades.
- Estratégia do grupo gestor: elaboração de um plano de ação a ser adotado pelos subgrupos
para, posteriormente, ser consolidado em documento técnico único relativo à política
nacional.
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
- Primeiro momento: grupo gestor + 4 subgrupos de trabalho + ajuda de vários órgãos,
entidades e instituições;
- 17 de fevereiro de 2005: após a consolidação dos trabalhos dos subgrupos e elaboração da
PNPIC, o documento foi submetido a avaliação pelas Câmaras Técnicas dos Conselhos
Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde e pactuado na Comissão
Intergestores Tripartite.
- Fevereiro de 2006: documento aprovado com unanimidade pelo Conselho Nacional de Saúde;

- Julho de 2006: política publicada na forma de portarias ministeriais nº 971, de 3 de maio de


2006, e nº 1.600, de 17 de julho de 2006.
OBJETIVOS
● Incorporar e implementar a PNPIC no SUS, na perspectiva da prevenção de agravos e da
promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, voltada para o cuidado
continuado, humanizado e integral em saúde;
● Contribuir para o aumento da resolubilidade do sistema e ampliação do acesso à PNPIC,
garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso;
● Promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e
socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de comunidades;
● Estimular as ações referentes ao controle/participação social, promovendo o envolvimento
responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes instâncias de
efetivação das políticas de saúde.
DIRETRIZES
● Incentivo à inserção da PNPIC em todos os níveis de atenção, com ênfase na atenção básica.
● Desenvolvimento da PNPIC em caráter multiprofissional, para as categorias profissionais
presentes no SUS, e em consonância com o nível de atenção.
● Implantação e implementação de ações e fortalecimento de iniciativas existentes.
● Estabelecimento de mecanismos de financiamento.
● Elaboração de normas técnicas e operacionais para a implantação e o desenvolvimento dessas
abordagens no SUS.
● Articulação com a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e demais
políticas do Ministério da Saúde.
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DE PRÁTICAS
INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS

● Levantamento foi feito por meio de questionários enviados às Secretarias de Saúde (março a
junho de 2004);
● 5.560 questionários enviados;
● 1.342 retornaram;
● 232 demonstraram resultados positivos (experiência com alguma PIC);
● Estruturação em 26 estados, 19 capitais.
RESULTADO DOS QUESTIONÁRIOS

● Concentração na região sudeste e sul;


● Frequência: Práticas Corporais (PC), Fitoterapia, Homeopatia e Acupuntura;
● PCs: Reiki e Lian Gong;
● Apenas 6% do total dispõem de Lei ou Ato institucional relativo às PICs;
● Principais ações na Atenção Básica – Saúde da Família.
RESULTADO DOS QUESTIONÁRIOS

● Ausência de diretrizes específicas – oferta desigual, descontinuada, sem registro, sem


insumos, sem acompanhamento/avaliações;
● PNPIC como parte da implantação do SUS – promover a integralidade da atenção à saúde;
● Necessidade de diminuir as diferenças regionais na oferta das PICs;
● Co-responsabilidade dos indivíduos na promoção da saúde – exercício de cidadania.
Lista de estabelecimentos de saúde da Prefeitura de
Teresina que fornecem terapias integrativas à população
1. Unidade Básica de Saúde Poty Velho: Auriculoterapia, Eutonia, Shantalla, Aromaterapia, Escalda Pés, Plantas
Medicinais, Barra de Access e Terapia Comunitária

2. UBS Vila da Paz: Auriculoterapia e Shantalla

3. UBS Planalto Uruguai: Auriculoterapia, Reiki, Práticas Meditativas, Terapia Comunitária, Thetahealing, Fitoterapia
e Shantalla

4. UBS Henrique M. C. Branco – Vale do Gavião: Distribuição de plantas medicinais, Fitoterapia (princípio ativo da
planta extraído em solução álcool e água – tintura mãe) e Auriculoterapia

5.UBS Dr. Chagas Martins – Estaca Zero: Fitoterapia

6.UBS Francílio Ribeiro de Almeida – Angelim: Auriculoterapia e Ventosaterapia

7. Hospital da Primavera: Reiki e Yoga


Lista de estabelecimentos de saúde da Prefeitura de
Teresina que fornecem terapias integrativas à população
8. UBS Raimundo N. D. R. Medeiros – Real Copagre: Auriculoterapia, Reflexologia, Cromoterapia e Fitoauriculoterapia e
acupressão palmar e podal, Terapia Comunitária, Acupuntura Sistêmica, Massagem Relaxante, Florais de Bach,
Aromaterapia e Essências Florais dos Cocais

9. UBS Antônio Pessoa dos Santos – Vamos Ver o Sol: Terapia Comunitária Integrativa

10. UBS Tânia Melo Rodrigues – Monte Castelo: Lian Gong – da Medicina Tradicional Chinesa, Meditação, Tenda do
Conto e Danças Circulares (práticas desenvolvidas pelos residentes da UESPI)

11. UBS Fernando G. C. Lima – Portal da Alegria: Auriculoterapia e Shantalla


06
CONITEC,
PROADI SUS e
CONECTE SUS
CONITEC
Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias No Sistema Único
de Saúde.
FUNÇÃO

Assessorar

Incorporação, exclusão ou
alteração de tecnologias em
saúde pelo SUS.
Constituição ou alteração
de protocolo clínico ou de
diretriz terapêutica.
FORMAÇÃO

PLENÁRIO SECRETARIA EXECUTIVA

DEPARTAMENTO DE GESTÃO E INCORPORAÇÃO DE


Secretarias do Ministério da Saúde.
TECNOLOGIAS E INOVAÇÃO EM SAÚDE.-DGITS

● CFM
● CNS
● CONAS
● ANS
● ANVISA
● CONASEMS
COMO FUNCIONA?

CONITEC(SE) Recebe o pedido de


CONITEC(SE) : Analisa os estudos
incorporação e analisa a conformidade
enviados pelo demandante.
dos documentos.

1. Ofício;
2. Documentação do proponente; Se necessário faz solicitação de
3. Formulário de Submissão; estudos complementares.
4. Documento principal;
5. Estudos científicos;
6. Artigos em língua estrangeira.
COMO FUNCIONA?

CONITEC (PLENÁRIO): Analisa CONITEC(PLENÁRIO): Abre para


relatórios,faz um parecer e consulta pública, e analisa as
recomendações. contribuições.
CONSULTA PÚBLICA
● Disponível por 20 dias ou 10 dias quando em caráter de urgência.
● A população tem acesso a um relatório sobre a proposta em questão.
http://conitec.gov.br/consultas-publicas#consultas
COMO FUNCIONA?
Ratificam/Retificam a recomendação. Secretário da SCTIE: Precisa de
audiência pública?

Sim Não

Audiência Pública
DECISÃO
EXEMPLOS DE PROCESSOS
RENAME
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais

Uso racional e garantia de acesso.

Remédios do mais baixo custo até o mais alto.

Alterações de uso. Inclusão Exclusão


OBJETIVOS

Maior agilidade, transparência e eficiência na análise dos processos de


incorporação de tecnologias, com a fixação de prazo de 180 dias (prorrogáveis
por mais 90 dias) para a tomada de decisão.

Redução da judicialização do direito à saúde no país.

Ampliar e qualificar a participação social no processo de incorporação

tecnológica.
PROADI SUS
Programa de Apoio ao
Desenvolvimento Institucional
do Sistema Único de Saúde.
O que é o PROADI SUS
É uma forma alternativa para determinados hospitais
fazerem jus à Certificação de Entidade Beneficente de
Assistência Social em Saúde (CEBAS) através da
transferência de suas habilidades e competências pela
realização de projetos de educação, pesquisa, avaliação
de tecnologias, gestão e assistência especializada
voltados ao fortalecimento e à qualificação do SUS em
todo o Brasil.
Ideal
Novo modelo de parceria público privada do SUS.

Os hospitais investem o capital dos impostos que pagariam se não fosse


a isenção pelo atendimento SUS em projetos.

De 2009 a 2017 foram investidos 4,6 bilhões no SUS pelo PROADI SUS.

Sem fins lucrativos.


Entenda os projetos
Os hospitais se tornam polarizadores de cientistas, educadores,
gestores e profissionais da saúde.

Abrangência nacional, mesmo que a aplicabilidade inicial seja regional.

Projetos que visam as necessidades do SUS.


Entenda os projetos
Parcerias nacionais e internacionais ( Organização Mundial da Saúde,
Pittsburgh University, entre outras). Com projetos aplicados ao Brasil.

Passam por auditoria do MS.

Em todos os níveis de atenção básica.


Brasil
Números 2018-2020.

PROJETOS EM ANDAMENTO 159


ATENDIMENTOS REALIZADOS 781.961

PROFISSIONAIS CAPACITADOS 496.509

PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM PESQUISA 5.252

PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM PROJETOS DE GESTÃO 41.493


Piauí
Números 2018-2020.

● PROJETOS EM ANDAMENTO 40
● ATENDIMENTOS REALIZADOS 12

● PROFISSIONAIS CAPACITADOS 12.723

● PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM PESQUISA 10

● PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM PROJETOS DE GESTÃO 375


Teresina
(Exemplo de projeto nacional)

Projeto Lean nas Emergências Implementado pelo Hospital Sírio Libanês.

Redução da superlotação nas Hospital Getúlio Vargas selecionado em 2020


urgências e emergências de hospitais
públicos e filantrópicos.

“ Objetivo é reduzir a permanência do paciente no


Hospital, melhorando a organização dos fluxos e,
Baseado na consequentemente, podendo aumentar o número de
metodologia Lean pacientes atendidos no HGV, reduzindo tempo de
espera por um procedimento na Unidade “
CONECTE
SUS
CONECTE SUS
Aplicativo do Ministério da Saúde

Registra toda a trajetória de quem procura serviços oferecidos


pelo SUS.

Pode ser utilizado por usuários do SUS, profissionais da saúde e


gestores.
Marcar
consultas de
Visualizar rotina
histórico de Verificar postos de
Carteira de
saúde completo saúde, hospitais e
vacinação
serviços de urgência
Visualizar consultas, nacional digital
mais próximos
medicamentos e
exames
CONECTE SUS e COVID-19

Apresenta informações
sobre sintomas e forma de
prevenção.

Carteira de vacinação.
Referências
➔ Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde. CONITEC, 2016-2021.
Disponível em <http://conitec.gov.br/> Acesso em 19 de julho de 2021.
➔ Conecte SUS. GOVERNO FEDERAL. Acesso em Agosto de 2021. Disponível em: <ROSSI, Pedro; DWECK,
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estado de exceção econômico e ao capitalismo do desastre. Revista de Investigações Constitucionais, [S.L.],
v. 4, n. 1, p. 259, 16 fev. 2017. Universidade Federal do Parana. http://dx.doi.org/10.5380/rinc.v4i1.50289.
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Sistema Único de Saúde e para a efetivação do direito à saúde no Brasil. Nota Técnica nº 28. Rio de
Janeiro: IPEA, set/2016 (disponível em
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/160920_nt_28_diso c.pdf).
➔ Você conhece o Conecte SUS?. GOVERNO FEDERAL. Acesso em Agosto de 2021. Disponível em:
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de-campanha-para-covid-19-em-sp.ghtml
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uidar-de-bebes.shtml
➔ https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/01/28/pandemia-reforca-tendencia-de-queda-na-vacinacao-contra-outras-doe
ncas.ghtml
➔ https://veja.abril.com.br/saude/4-desafios-que-o-brasil-precisa-superar-para-vacinar-a-populacao-em-2021/

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➔ https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44948072

➔ https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/08/23/prefeitura-de-sp-vai-exigir-comprovante-de-vacinacao-contra-covid-para-
entrada-em-eventos-shoppings-e-restaurantes.ghtml
➔ https://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2020/12/1989184-disposicao-para-se-vacinar-contra-covid-19-cai-de-89-para-7
3-entre-brasileiros.shtml
➔ https://oglobo.globo.com/epoca/sociedade/como-desinformacao-grupos-antivacina-ameacam-combate-covid-19-no-brasil-248
06374
➔ https://www.brasildefato.com.br/2020/05/13/em-meio-a-covid-19-casos-de-sarampo-no-brasil-aumentam-23-vezes-em-2020

➔ https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/27/prefeito-de-sp-sanciona-lei-que-poe-no-fim-da-fila-quem-escolher-marca-
de-vacina-contra-covid.ghtml
➔ https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/08/02/prefeitura-de-sp-diz-que-365-pessoas-ja-assinaram-termo-de-recusa-da-v
acina-contra-covid-10-por-causa-da-marca-do-imunizante.ghtml
➔ https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2021/06/19/interna_politica,1278492/gripezinha-pais-de-maricas-as-frases-de-bolso
naro-sobre-a-pandemia.shtml
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➔ https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101748.pdf

➔ https://covid.saude.gov.br/

➔ https://www.paho.org/pt/noticias/15-7-2021-pandemia-covid-19-leva-grande-retrocesso-na-vacinacao-infantil-mostram-novos

➔ https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/marco/23/plano-nacional-de-vacinacao-covid-19-de-2021

➔ https://www.saude.go.gov.br/vigilancia-em-saude/imunizacao

➔ https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/patentes/tecnologias-para-covid-19/Vacinas

➔ https://portal.fiocruz.br/vacinascovid19

➔ https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livro_30_anos_pni.pdf

➔ https://portal.fiocruz.br/noticia/revolta-da-vacina-2

➔ https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=457462&ori=1

➔ https://www.capital.sp.gov.br/noticia/passaporte-da-vacina-sera-solicitado-para-acesso-a-eventos-a-partir-desta-quarta-feira-e
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Referências
➔ https://jornal.usp.br/universidade/desinformacao-sobre-vacina-da-covid-19-aumenta-com-o-inicio-da-imunizacao/

➔ https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/grupos-antivacina-mudam-foco-para-covid-19-e-trazem-serios-problemas-a-sa
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➔ https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/07/05/desinformacao-e-fake-news-sao-entrave-no-combate-a-pandemia-ap
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➔ https://pt.unesco.org/covid19/disinfodemic

➔ https://pt.unesco.org/news/novos-recursos-combater-teorias-da-conspiracao-covid-19-meio-senso-critico-e-empatia

➔ https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52054/Factsheet-Infodemic_por.pdf?sequence=14

➔ https://news.un.org/pt/story/2020/11/1732702

➔ https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/07/23/contarato-quer-campanhas-para-evitar-sommeliers-de-vacina

➔ https://www.saopaulo.sp.leg.br/blog/pl-que-coloca-no-fim-da-fila-quem-recusar-vacina-da-covid-19-em-razao-da-marca-tem-pa
recer-aprovado/
➔ https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2021/agosto/ministerio-da-saude-anuncia-dose-de-reforco-para-vacinacao
-contra-a-covid-19
➔ https://www.camara.leg.br/noticias/798937-com-avanco-da-variante-delta-governo-anuncia-terceira-dose-da-vacina-contra-covi
d/
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