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Trabalho

De
Atualidades

Nome: Isabela de O. Coelho


Turma: 1° médio
Professor: Alexandre Brandão
Tema: A Saúde Pública e a Saúde Privada no Brasil

A Saúde Pública no Brasil:


Apesar dos hospitais privados corresponderem a um número representativo de
atendimentos no Brasil, a maioria ainda são realizados no Sistema Único de Saúde
(SUS), já que grande parte dos brasileiros não pode pagar por atendimentos privados ou
planos de saúde.
O Brasil conta com 5530 hospitais públicos, sendo que a maioria fica concentrado na
região nordeste, com 2011 locais de atendimento, enquanto o que oferece menor
número é o centro-oeste, com 571 postos públicos. Apesar dos problemas no suporte, os
hospitais públicos cresceram, ao mesmo tempo em que os particulares tiveram uma
queda.
Entre 2010 e 2018 a queda de hospitais particulares foi de 8,9%, enquanto os hospitais
públicos tiveram um acréscimo em 7,6%. Isso não quer dizer que o atendimento tenha
chegado ao patamar desejado, já que o que realmente impacta na qualidade do serviço é
o número de leitos disponíveis.
Apesar de disponibilizar 161.952 leitos no serviço público, a quantidade de pessoas que
o utilizam é de cerca de 70% da população. Apesar de não haver um número oficial,
a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o número de leitos para cada
1000 habitantes seja de 3,2.No sistema público de saúde brasileiro, este número é de
0,86 para cada 1000 habitantes, causando lotação nos hospitais e dificuldades no
atendimento. As regiões com melhores estatísticas são o norte e o nordeste. Ambos
possuem uma média de 1,1 leitos para cada 1000 habitantes, enquanto o sudeste, devido
à maior densidade demográfica, possui uma média de 0,72.

Dentre os serviços hospitalares mais procurados estão:


 Hospital dia: local para procedimentos clínicos e cirúrgicos no qual o paciente
pode ficar internado por até 12 horas;
 Hospital geral: hospitais de grande porte que atendem diversas especialidades e
possuem maior estrutura para internações;
 Hospital especializado: hospitais com serviço de internação completo, mas
apenas para uma especialidade.

A Saúde privada no Brasil:


Os hospitais privados podem ter naturezas diferentes, ou seja, ser com ou sem fins
lucrativos. Isso significa que, no primeiro caso, é preciso o pagamento direto ou ser
cliente de um plano de saúde para conseguir atendimento. Já o segundo é o que
chamamos de hospital filantrópico, que também são instituições privadas, mas
contratadas pelo sistema público para prestar atendimento ao SUS.
Neste momento, enquanto os hospitais públicos crescem, observa-se um ligeiro
encolhimento na rede privada, tanto em postos de atendimento quanto em número de
leitos. No ano de 2018, os hospitais privados tiveram uma redução de 8,9%, enquanto o
número de leitos caiu 10,6%.
Ainda assim, essas instituições conseguem oferecer atendimento rápido, mais
confortável e sem as temidas filas de espera. Mas isso envolve uma série de fatores,
como melhor gestão e administração, além de um número de pacientes muito menor,
visto que apenas 30% da população possui planos de saúde e poucos podem pagar por
uma internação particular.
Dos hospitais privados, 41,4% estão na região sudeste e, destes, 57,8% são locais com
fins lucrativos. Os estados que apresentam o maior número de postos para atendimento
são: São Paulo e Minas Gerais.
Com a maior quantidade de hospitais, a distribuição no sudeste também não se mostra
homogênea, sendo que, dos 1821 hospitais da região, 858 estão concentrados no estado
de São Paulo.
Apesar disso, o serviço consegue atender bem os seus clientes já que, na maioria dos
estados, a porcentagem de beneficiários de planos de saúde é menor que a de hospitais
oferecidos. O contrário é observado apenas no sudeste, que comporta 61,3% dos
beneficiários dos convênios, enquanto a oferta de hospitais privados é de 41,4%.
Outro ponto importante é que as especialidades de hospitais na rede privada parecem
um pouco mais homogêneas se compararmos com a pública. Desta forma, hospitais
gerais, que atendem uma série de especialidades, totalizam 68,7% do atendimento.

Enquanto isso, hospitais diários são 22% e os especializados 22,9%, lembrando que este
último é uma grande carência no SUS.
Com relação ao número de leitos, os hospitais privados oferecem uma grande
quantidade, além de possuírem menos pacientes. No ano de 2010, a quantidade de leitos
para cada 1000 habitantes era de 2,28 leitos, próximo do número que a ANS recomenda
que é de 3,2. Atualmente, o sistema privado de saúde oferece um número menor, de
1,96 para cada 1000 habitantes.
A única região que apresenta mais beneficiários em relação ao serviço oferecido
também é o sudeste, com uma proporção de 46% dos leitos para 61% dos beneficiários.
Nos demais estados, a quantidade de leitos supera a de clientes de planos de saúde,
sendo que a região norte apresenta apenas 4,2% dos leitos de planos privados, mas
também a taxa mais baixa de beneficiários.

Como por exemplo o subfinanciamento do SUS, que em 2019 foi registrado uma distribuição
de somente 4% do PIB para a área da saúde, sendo que o ideal a ser investido deveria ser
11,7% do PIB, tendo em vista que 190 milhões de pessoas utilizam o SUS, e 150 milhões
necessitam do SUS.

Texto para reflexão:


O Sistema Único de Saúde (SUS), surgiu em 1998, e foi uma grande conquista da
população brasileira, sendo reconhecido como um dos maiores do mundo e usado como
modelo em muitos outros países. Entretanto, a saúde pública no Brasil sofre desafios do
mau gerenciamento e de falta de investimentos financeiros. Essa falta de investimento
financeiro por parte do governo é o que gera a maior parte dos desafios, pois atualmente
190 milhões de pessoas utilizam o SUS, e 150 milhões necessitam do SUS para
sobreviver.
Além da falta de investimentos que gera a falta de insumos, a precariedade de
profissionais é outra realidade que podemos observar. Pois geralmente a maioria dos
médicos e enfermeiros, estão presentes nas regiões centrais do Brasil, gerando uma
desigualdade com relação as outras regiões, que muitas vezes são maiores, e possuem
uma menor distribuição de profissionais. Isso porque assim como outras profissões
muito importantes, profissionais da saúde que trabalham na área pública, tem seu
trabalho desvalorizado e muito sobrecarregado, e possui um baixo salário, ainda mais
em regiões mais precárias, fazendo com que essa profissão não se torne tão atrativa.
A saúde Pública no Brasil não tem só seus pontos negativos, pois como podemos
observar na pesquisa, ele é de suma importância para os Brasileiros, sem ele a maioria
das pessoas não teriam acesso a um sistema de saúde. Muitas pessoas acham que o SUS
está associado somente a hospitais públicos, mas não está. Ele está presente na
vigilância sanitária, fiscalização de alimentos, ambulâncias, distribuição de
preservativos, vacinação, distribuição de remédios gratuitos e etc.
Como forma de intervenção nessa situação, o governo poderia tornar o plano de carreira
mais interessante, com o aumento de salário por exemplo, para os profissionais
migrarem para outras regiões. Assim como uma melhor distribuição de insumos. O que
de forma geral seria investir mais na área da saúde, que é algo tão importante para todos
nós.

FONTES:
https://saude.zelas.com.br/artigos/hospitais-no-brasil
**e anotações que eu fiz vendo vídeo aulas me preparando para a redação do enem

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