Você está na página 1de 2

TAREFA 3 

 
 
Conforme estudado no artigo, é possível observar que apesar do surgimento da saúde
suplementar brasileira ter ocorrido a quase 40 anos atrás, existem ainda muitos processos,
ideologias e métodos de administração que permanece até os dias atuais.  

Com o surgimento da saúde suplementar, mesmo que no início ainda era um modelo onde
não existia um órgão regulamentador e que atingia uma pequena parcela da população,
esse sistema começou a contribuir para ampliar o acesso a saúde e pulverizar os
atendimentos médicos e hospitalares auxiliando no desafogamento do sistema público de
saúde.  

Apesar de toda regulamentação criada para auxiliar a fiscalização dos planos e seguros de
saúde e apesar do aumento do número da população que dispõe destes benefícios de
saúde privada, vemos que ainda mais da metade da população brasileira depende do
sistema único de saúde. Embora os recursos financeiros tenham sido reduzidos no repasse
ao SUS, o que implica na permanência dos problemas de atenção primária a saúde,
diagnósticos de doenças, tratamentos e hospitalização.  

Desde de o início do estudo da saúde pública no Brasil, fica evidenciado que uma das
formas mais eficaz, mas que ainda falta muito a ser explorado no Brasil, é a promoção
primária a saúde. Há necessidade de um trabalho eficiente e eficaz na população mais
pobre para que seja orientada nos quesitos sanitários, nutricionais e autodiagnostico, para
que diminuam gradativamente a necessidade de utilização dos serviços de saúde. Pois com
esses cuidados primários, a população tende a adoecer menos e beneficiando a todos.  

Atualmente temos visto que municípios tem utilizado a tecnologia a favor da saúde
implantando sistemas de padronizações a tratamentos dos pacientes guiada por dados de
prontuários médicos eletrônicos. Este tipo de administração do paciente já é uma realidade
nos planos privados e sistema de saúde suplementar. Por enquanto são poucos municípios
que dispõe desta inteligência. Mas obviamente esta organização de informações e facilidade
de compartilhamento, oferece vários benefícios aos planos de saúde e com certeza irá
ajudar o sistema público de saúde. Entre alguns benefícios, podemos citar o direcionamento
mais assertivo de recursos financeiros, evita e dificulta possíveis fraudes no tratamento,
agiliza o atendimento e coordena o tratamento do paciente de forma mais eficiente, trazendo
segurança para ambos.  

Como citado acima a atenção primária a saúde deve ser explorada cada vez mais, porém
vejo que o sistema de saúde brasileira, de certa forma, tem essa percepção mapeada e já
atua na promoção de saúde primária, mesmo que em passos curto. Por outro lado, a
atenção secundária a saúde sofre constantemente com a falta de recursos públicos.
Exames com maior complexidade como por exemplo a Ressonância Magnética, tem longas
filas de espera por todo o Brasil devido à falta de equipamento nos hospitais públicos e o
baixo investimentos em unidades de diagnósticos públicas.  

Dentro da atenção secundária a saúde, podemos ver que há casos de sucesso também
para o SUS, como a criação do Centro de Atenção Psicossocial, que trata pessoas com
transtornos psiquiátricos. Este modelo auxilia na desospitalização psiquiátrica dando um
tratamento mais adequado a essas pessoas.  

Estudando a atenção terciária de atenção à saúde, podemos concluir que tanto o sistema
público de saúde quanto a saúde suplementar, erram em não ter uma política de atenção
primária a saúde. Os planos privados não fazem o acompanhamento de grupo de doença
tratando individualmente os casos de internação. Este modelo se demonstra ineficiente, vez
que quando o paciente chega ao estágio de internamente independente da doença, os
custos médicos já serão elevados.  

Você também pode gostar