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Atividade Avaliativa de Seminário Temático I em Gestão da Saúde Pública.

Laís Mara Fiks Mat. 11113110051 APU P-CG

O Sistema Único de Saúde teve sua implementação em 1995, já que


fora um momento ideal com a estabilização econômica do País. A ideia foi
integrar os serviços de saúde, descentralizando o mesmo, que desta forma se
tornaria mais autônomo com a autonomia dos hospitais se tornando OSS, além
de uma ideia de democratização do serviço público de saúde.

A) De acordo com a pesquisa realizada, podemos afirmar que três


exemplos de grandes avanços no Sistema Único de Saúde foram: Programas
de Agentes Comunitários de saúde e de saúde da família (PACS-PSF), a
definição de recursos capitados para o financiamento da atenção primária,
(como o Piso de Assistência Básica – PAB), a descentralização de políticas de
saúde. O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS-PSF), viabiliza
um contato mais direto da comunidade até esses profissionais de saúde, além
de conhecer melhor a necessidade de cada espaço, ajuda na orientação como
forma de prevenção de possíveis problemas relacionados a saúde pública. Já o
direcionamento desse capital à atenção primária, possibilita maior atuação na
forma de prevenção, na atuação da clínica familiar (uma tendência mundial, de
acordo com dados da Organização Mundial de Saúde), o que à longo prazo é
um investimento barato, quando se promove saúde preventiva. Desta forma,
com junto a descentralização das políticas públicas, foi possível que essas
questões fossem adiante, seria uma delas a situação social em que o país se
encontrava na década de 80 e 90 com grandes índices de mortalidade infantil,
epidemias, entre outros problemas de saúde pública. Só era possível gerar
qualidade de vida, diminuir tal desigualdade social, miséria, mortalidade infantil,
entre outras questões relacionadas com o incentivo a clínica familiar, ou seja, a
ideia de combate as miséria e desnutrição e a saúde pautada na prevenção.
B) Os três principais desafios para o Sistema Único de Saúde, será a
ampliação desses serviços, já que há dificuldades de gerar um atendimento de
qualidade devido à superlotação, valorização dos profissionais de saúde
pública e melhora na gestão dos hospitais. Tais melhorias requer uma
disposição do Estado em promover campanha, fiscalização e capacitação
desses profissionais, além de um forte investimento em recursos. É necessário,
também, que haja uma reavaliação nos processos burocráticos no serviço de
saúde pública, já que por esse motivo, dificulta-se a realização nos avanços a
serem seguidos. Uma das formas encontradas pelo Governo Dilma, foi o
programa mais médicos, que abriu oportunidades para médicos estrangeiros
pudessem trabalhar no país, principalmente em localidades em que os
profissionais brasileiros não possuíam interesse em trabalhar devido muitas
vezes as condições de precariedade e distância. Apesar do programa ter
suprido de algum forma essa necessidade, ainda sim, é necessário reaver
essas dificuldades dos médicos brasileiros que, muitas vezes, não estão só
atreladas a distância, mas principalmente as condições de trabalho que dentro
do SUS se encontram na maioria dos Estados de forma precária, o que
desestimula o profissional a ingressar na área pública de saúde.

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