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Tema 3: Debate sobre saúde pública no Brasil

TEXTO 1
A saúde pública no Brasil é um problema antigo agravado pela pandemia de coronavírus. Como já comentamos aqui no
blog, a crise causada pela doença tem escancarado as desigualdades no país. Dessa forma, a parcela mais rica da
população tem acesso à serviços de saúde privada enquanto a maioria depende do serviço público, enfrentando filas,
hospitais lotados e de estrutura limitada. E a situação é alarmante: segundo os dados oficiais do Ministério da Saúde, o
Brasil já tem mais de 200 mil casos confirmados de coronavírus e mais de 13 mil mortes. Diante disso, o sistema de saúde
já demonstra sinais de colapso, principalmente nos municípios menores, onde em alguns casos, sequer há leitos de UTI.
80% da população brasileira depende exclusivamente do SUS, são aproximadamente 150 milhões de pessoas. Um estudo
realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
em parceria com o Ibope mostrou que 70% dos brasileiros não têm plano de saúde particular. A falta de médicos também
é uma questão importante quando falamos dos problemas da saúde pública no Brasil. Segundo a Organização Mundial da
Saúde, o ideal é que haja pelo menos 1 médico para cada mil habitantes. O Brasil supera essa proporção, temos 2,11
médicos para cada mil habitantes. Porém, a distribuição pelo país é bastante desigual, havendo concentração de médicos
nas regiões mais ricas e escassez nas mais pobres. Disponível em https://www.oxfam.org.br/blog/o-que-o-caos-da-saude-
publica-no-brasil-evidencia-sobre-adesigualdade/Acesso em 02/12/2021
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Princípios do SUS Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar
este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo,
raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais. Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir
desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm
necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a
carência é maior. Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas
necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o
tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas
públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade
de vida dos indivíduos. Disponível em http://jornaldoonibusmatogrosso.com.br/index.php/2019/05/16/28394/Acesso em
02/12/2021
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