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TRABALHO DE PRATICAS COMUNICATIVAS

fale sobre os maiores problemas de saúde pública no


brasil
Os principais grupos de doenças crônicas no Brasil são as doenças
cardiovasculares, os cânceres, o diabetes e as doenças respiratórias crônicas .
Essas doenças são responsáveis por cerca de 71% das mortes no mundo e por
30% das mortes no Brasil. Elas são consideradas um dos maiores problemas de
saúde pública no país e no mundo.

Os fatores de risco para essas doenças são principalmente o tabagismo, o


consumo excessivo de álcool, a alimentação inadequada, o sedentarismo, a
obesidade, a hipertensão arterial e o colesterol alto. Esses fatores podem ser
modificados por meio de hábitos de vida saudáveis, como não fumar, beber
com moderação, comer frutas, verduras e cereais integrais, praticar atividade
física regularmente, manter o peso adequado, controlar a pressão arterial e o
colesterol e fazer exames preventivos.

A solução para essas doenças envolve tanto a prevenção quanto o tratamento.


A prevenção visa reduzir os fatores de risco e promover a saúde da população
por meio de políticas públicas, campanhas educativas, programas de atenção
primária e vigilância epidemiológica. O tratamento visa oferecer assistência
médica adequada e integral aos pacientes com doenças crônicas, por meio de
medicamentos, cirurgias, reabilitação e cuidados paliativos. O tratamento
também busca melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes e
seus familiares
quais são os principais grupos de doenças crônica no
Brasil? e seu fatores de risco
os maiores problemas de saúde pública no Brasil e como resolver

O Brasil é um país de dimensões continentais e com uma população diversa,


que enfrenta diversos desafios para garantir o direito à saúde de todos os seus
cidadãos. A saúde pública no Brasil é baseada no Sistema Único de Saúde
(SUS), que foi criado em 1988 com o princípio da universalidade, integralidade
e participação social. No entanto, o SUS enfrenta problemas de gestão,
financiamento, recursos humanos e infraestrutura, que comprometem a
qualidade e a eficiência dos serviços prestados à população.

Entre os principais problemas de saúde pública no Brasil, podemos destacar:

- Falta de médicos: O Conselho Federal de Medicina estima que exista 1


médico para cada 470 pessoas, sendo que essa distribuição é desigual entre as
regiões do país. Além disso, há uma carência de especialistas em áreas como
pediatria, geriatria e saúde mental.
- Falta de leitos: Em muitos hospitais faltam leitos para os pacientes,
especialmente nas unidades de terapia intensiva (UTI). Isso gera filas de
espera, superlotação e risco de infecções hospitalares.
- Falta de medicamentos e insumos: Muitas vezes, os pacientes não
conseguem ter acesso aos medicamentos e insumos necessários para o seu
tratamento, seja por falta de estoque, problemas na distribuição ou alto custo.
- Falta de prevenção e promoção da saúde: O SUS ainda tem uma ênfase maior
na assistência curativa do que na prevenção e promoção da saúde. Isso
significa que há poucas ações voltadas para a educação em saúde, o estímulo a
hábitos saudáveis e o diagnóstico precoce de doenças.
- Desigualdades regionais e sociais: A saúde pública no Brasil reflete as
desigualdades regionais e sociais existentes no país. Há diferenças significativas
na oferta e na qualidade dos serviços entre as regiões Norte e Nordeste e as
regiões Sul e Sudeste, assim como entre as áreas urbanas e rurais, e entre as
classes sociais.

Para resolver esses problemas, é preciso investir em políticas públicas que


fortaleçam o SUS e melhorem a sua gestão, financiamento, recursos humanos
e infraestrutura. Algumas medidas possíveis são:
- Ampliar o número e a qualificação dos profissionais de saúde, por meio de
concursos públicos, programas de formação continuada e incentivos à fixação
em áreas carentes.
- Ampliar o número e a qualidade dos leitos hospitalares, por meio de
parcerias público-privadas, construção e reforma de hospitais e fiscalização dos
padrões sanitários.
- Ampliar o acesso aos medicamentos e insumos, por meio da produção
nacional, da compra centralizada, da regulação dos preços e da distribuição
equitativa.
- Ampliar as ações de prevenção e promoção da saúde, por meio do
fortalecimento da atenção primária à saúde, da estratégia de saúde da família,
da vigilância epidemiológica e sanitária e da educação em saúde.
- Reduzir as desigualdades regionais e sociais, por meio da alocação equitativa
dos recursos financeiros, da regionalização e descentralização dos serviços, da
participação social e do controle social.

A saúde pública no Brasil é um direito de todos e um dever do Estado. Para


garantir esse direito, é preciso que haja uma articulação entre os diferentes
níveis de governo, os gestores, os trabalhadores, os usuários e a sociedade civil
organizada. Somente assim será possível construir um sistema de saúde
público, universal, integral e equitativo para todos os brasileiros.

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