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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

SAÚDE

NSCA 160-6

EVACUAÇÃO AEROMÉDICA (EVAM) E


UTI-AÉREA DA AERONÁUTICA

2022
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL

SAÚDE

NSCA 160-6

EVACUAÇÃO AEROMÉDICA (EVAM) E


UTI-AÉREA DA AERONÁUTICA

2022
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL

PORTARIA COMGEP Nº 224/ALE, DE 17 DE JANEIRO DE 2022.

Aprova a reedição da NSCA 160-6


“Evacuação Aeromédica (EVAM) e UTI-
Aérea da Aeronáutica”.

O COMANDANTE-GERAL DO PESSOAL, no uso de suas atribuições e de


acordo com o disposto no inciso VII do art. 7º do Regulamento do COMGEP, aprovado pela
Portaria nº 2.103/GC3, de 3 de dezembro de 2019, e com o disposto no item 3.3 da ICA 700-1,
aprovada pela Portaria nº 389/GC3, de 29 de agosto de 2006, resolve:

Art.1º Aprovar a reedição da NSCA 160-6 "Evacuação Aeromédica (EVAM) e


UTI-Aérea da Aeronáutica”.

Art.2º Esta Portaria entra em vigor em 3 de fevereiro de 2022.

Art. 3° Revoga-se a Portaria COMGEP nº 2.504/DCS, de 21 de novembro de


2017.

Ten Brig Ar RICARDO REIS TAVARES


Comandante-Geral do Pessoal

(Publicada no BCA nº 016, de 24 de Janeiro de 2022)


NSCA 160-6/2022

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................................... 7


1.1 FINALIDADE ...................................................................................................................... 7
1.2 ÂMBITO .............................................................................................................................. 7
1.3 CONCEITUAÇÕES ............................................................................................................. 7

2 DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................................... 9

3 EVAM .................................................................................................................................. 11

4 ATRIBUIÇÕES NA MISSÃO EVAM ............................................................................. 12


4.1 DO MÉDICO SOLICITANTE ........................................................................................... 12
4.2 DA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE DE ORIGEM (OSO)................................................. 12
4.3 DO MÉDICO COORDENADOR DA DIVISÃO/ SEÇÃO DE SAÚDE OPERACIONAL
(HOSPITAL DE FORÇA AÉREA/ HOSPITAL DE ÁREA) ........................................... 12
4.4 DO CCOA/COMAE ........................................................................................................... 14
4.5 DO GABAER ..................................................................................................................... 14
4.6 DO OFICIAL MÉDICO TRANSPORTADOR ................................................................. 14
4.7 DA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE DE DESTINO (OSD) ............................................... 15

5 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA AÉREA (UTI-AER) ....................................... 16

6 ATRIBUIÇÕES NA MISSÃO UTI-AER ...................................................................... 17


6.1 DO MÉDICO SOLICITANTE........................................................................................... 17
6.2 DA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE DE ORIGEM (OSO)................................................. 17
6.3 DO OFICIAL COORDENADOR DA DIVISÃO/ SEÇÃO DE SAÚDE
OPERACIONAL (HOSPITAL DE FORÇA AÉREA/ HOSPITAL DE ÁREA) .............. 17
6.4 DO GABINETE DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA (GABAER) .................... 18
6.5 DO OFICIAL COORDENADOR DA UTI-AER .............................................................. 19
6.6 DA EQUIPE TRANSPORTADORA DA UTI-AER ......................................................... 19
6.7 DA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE DE DESTINO (OSD) ............................................... 19
6.8 DO COMANDO DE OPERAÇÕES AEROESPACIAIS (COMAE) ................................ 19

7 CANCELAMENTO DA MISSÃO DE TRANSPORTE EVAM/ UTI-AER .............. 20

8 DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 21

REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 22

Fluxograma de acionamento de EVAM ..................................................................... 23


Fluxograma de acionamento de EVAM para pacientes NÃO SISAU ................... 24
Fluxograma de acionamento de UTI-AER ................................................................ 25
Fluxograma de acionamento de UTI-AER para pacientes NÃO SISAU .............. 26

Anexo A – Questionário de EVAM em aeronaves do COMAER ............................. 27


Anexo B – Relatório Médico do Serviço de EVAM em aeronaves do COMAER .. 30
Anexo C – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para EVAM em
aeronaves da FAB ...................................................................................... 33
Anexo D – Relatório Mensal de EVAM ...................................................................... 35
NSCA 160-6/2022

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Estabelecer os procedimentos técnicos e especializados nas áreas de saúde e


administrativa do COMAER a serem adotados para o acionamento, para a execução e/ou o
cancelamento do transporte aéreo de pacientes por meio de Evacuação Aeromédica (EVAM)
no âmbito da Força Aérea Brasileira (FAB).

1.2 ÂMBITO

Os procedimentos previstos nesta Norma aplicam-se ao transporte aéreo de


pacientes nas missões EVAM realizadas utilizando aeronaves da FAB em todo o território
nacional e no exterior.

1.3 CONCEITUAÇÕES

1.3.1 CONFIGURAÇÃO DA EVAM

É a estruturação da aeronave com equipamentos próprios de apoio de saúde ao


paciente para a utilização no ambiente de voo, e cuja montagem e/ou combinação já foram
técnica e previamente aprovadas. Embora a missão com apoio de UTI Aérea seja espécie de
EVAM, para fins didáticos as missões serão consideradas separadamente nesta norma.

1.3.2 DIVISÃO OU SEÇÃO DE SAÚDE OPERACIONAL (DSOP OU SSOP)

É o setor da OSA responsável por coordenar as ações da missão de EVAM que


estejam no âmbito de sua localidade.

1.3.3 EQUIPE TRANSPORTADORA DA EVAM/ UTI-AER

É a equipe escalada para acompanhar o transporte aéreo do paciente, composta


por, no mínimo, 01 (um) Oficial Médico e 01 (um) Oficial Enfermeiro ou Graduado Técnico
de Enfermagem, todos treinados para a realização desta atividade e discriminados como
tripulantes na Ordem de Missão do Esquadrão Aéreo responsável pelo transporte.

1.3.4 EVACUAÇÃO AEROMÉDICA - EVAM

Evacuação Aeromédica é a ação que consiste em empregar meios de Força


Aérea para remover pessoas feridas ou doentes para locais onde possam receber assistência
adequada.

1.3.5 MATERIAL DE EVAM

É o conjunto formado por equipes médicas, materiais e medicamentos


necessários para o apoio de saúde ao paciente durante o transporte nas aeronaves.

1.3.6 MÉDICO COORDENADOR DE EVAM

É o Oficial Médico da Aeronáutica, da Divisão/Seção de Saúde Operacional


(DSOP/SSOP) do Hospital de Força Aérea/Hospital de Área, designado para coordenar e
apoiar a missão. Em se tratando de transporte pela Unidade de Terapia Intensiva Aérea (UTI-
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AER), o coordenador será, obrigatoriamente, do Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB).


Nos transportes especiais, como nas EVAM COVID, o coordenador será o Oficial de
Supervisão Operacional Médico (OSO MED) designado pela Diretoria de Saúde (DIRSA).

1.3.7 MÉDICO SOLICITANTE

É o Oficial Médico da Aeronáutica que solicita a missão de EVAM.

1.3.8 MEIOS COMPLEMENTARES DE TRANSPORTE

São os meios de transporte utilizados em terra, entre as organizações


hospitalares e as aeronaves, como complemento ao transporte aéreo pela EVAM. São
ambulâncias com equipamentos e materiais adequados e compatíveis com as necessidades do
paciente a ser transportado, sendo seu fornecimento de responsabilidade das OSO e OSD.

1.3.9 ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE DE DESTINO (OSD)

É a Organização de Saúde que receberá o paciente transportado.

1.3.10 ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE

É a Organização Militar de Saúde da Aeronáutica (OSA), das demais Forças


Armadas (OMS) ou Organização Civil de Saúde (OCS).

1.3.11 ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE DE ORIGEM (OSO)

É a OSA que se encontra realizando o tratamento de saúde do paciente ou ainda


aquela que recebe a solicitação para transporte pela UTI-AER no caso de pacientes sem vínculo
com a Aeronáutica.

1.3.12 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA –UTI – AER

1.3.12.1 É a Unidade estruturada para o transporte, por via aérea, de pacientes graves ou
críticos ou que necessitam de cuidados ou de procedimentos especiais, de uma localidade para
outra, com maiores recursos de tratamento e que poderiam ter seu estado de saúde agravado
com o transporte por outros meios.

1.3.12.2 Unidade de asa fixa (avião) ou rotativa (helicóptero) equipada com, no mínimo,
monitor cardíaco, ventilador mecânico, desfibrilador e bomba de infusão. Tem o objetivo de
transportar pacientes graves ou potencialmente graves, com equipe especializada designada
pelo Coordenador da UTI.

1.3.12.3 As missões de UTI-Aer serão sempre coordenadas pelo GABAER, que poderá
acionar os meios aéreos necessários ao cumprimento.
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2 DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1 Os atendimentos médico-hospitalares realizados no âmbito do Sistema de Saúde da


Aeronáutica (SISAU) são interdependentes e intimamente relacionados, sendo estruturados de
acordo com dois princípios fundamentais: o da regionalização e o da complexidade crescente,
vocacionando os órgãos executores de acordo com a expectativa de demanda por
atendimentos e por complexidade tecnológica.

2.2 Os órgãos executores do SISAU são classificados em:


a) Hospitais de Força Aérea;
b) Hospitais de Aeronáutica;
c) Esquadrões de Saúde;
d) Policlínicas de Aeronáutica;
e) Esquadrilhas de Saúde;
f) Postos Médicos;
g) Seções Aeromédicas; e
h) Seções Médicas.

2.3 A hospitalização e a transferência de pacientes representam atividades que se


complementam. Os escalões de atendimento e as normas de encaminhamento e de
transferência devem ser observados, a fim de garantir a eficiência e a eficácia do
funcionamento do SISAU, representando melhor aproveitamento de recursos financeiros
geridos pelo COMAER e propiciando melhor solução para os pacientes.

2.4 Os atendimentos de saúde serão realizados, inicialmente, e sempre que possível, na


Organização de Saúde mais próxima da Organização Militar à qual pertence o paciente ou seu
responsável.

2.5 Caso a necessidade de saúde do paciente exceda a capacidade técnica e operacional da


OSA atendente, ele será transferido para outra OSA, buscando priorizar a internalização no
SISAU.

2.6 A OSO sempre deverá realizar a solicitação de transporte à Divisão/Seção de Saúde


Operacional (DSOP/SSOP) do Hospital de Força Aérea/Hospital de Área responsável pela
sua região, através de documentação formal.

2.7 O Médico Coordenador da EVAM deverá estar ciente da situação de saúde que deu
origem à solicitação de transporte do paciente, devendo fazer contato com o Médico
Assistente ou da OSA, ou da OMS, ou da OCS, para o perfeito entendimento do caso.

2.8 A transferência do paciente será iniciada apenas após anuência, através de documentação
formal, da OSD, mediante a confirmação da disponibilidade de leito para internação do
paciente.

2.9 Os pacientes serão transferidos portando documento oficial de identificação,


acompanhados de relatórios médicos e resultados de exames realizados, detalhando a sua
situação de saúde atual.
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2.10 A família do paciente deverá ser informada sobre a necessidade da presença de


acompanhante para esse, de acordo com critérios médicos (condições de saúde do paciente)
ou legais (paciente portador de necessidades especiais, idoso ou menor de idade). O
acompanhante indicado deverá ter grau de parentesco com o paciente ou ser seu representante
legal.

2.11 As Organizações de Saúde da Aeronáutica responsáveis pela coordenação das missões de


transporte aéreo de pacientes em aeronaves da FAB e respectivas áreas de atuação estão
discriminadas no quadro abaixo:
OSA Coordenadora Área de Responsabilidade
HFAB DF – GO – MT - TO
HFASP SP – MS
HACO RS – PR – SC
HARF AL – BA – CE – RN – PB – PE – PI – SE
HABE AP – MA – PA
HAAF RJ – MG – ES
HAMN AC – RO – RR – AM

2.12 Requisitos para análise dos pedidos de EVAM e de UTI solicitados por pacientes
externos ao SISAU:
a) apresentação de orçamento do transporte obtido junto à empresa privada;
b) solicitação de transporte de local com menor grau de recursos técnicos de
saúde para localidades com maiores recursos;
c) informação sobre eventual necessidade de utilização de aparelhos não
compreendidos no suporte de UTI do COMAER, com as respectivas
especificações; e
d) apresentação do pedido via Gabinete do Ministro da Defesa.
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3 EVAM
3.1 O transporte aéreo de pacientes no Comando da Aeronáutica é uma atividade que envolve
a Medicina Aeroespacial dentro de todas as suas legislações éticas e profissionais e que
respeita a Doutrina de Segurança de Voo, a qual visa a oferecer atendimento médico
especializado a pacientes militares das Forças Armadas e a seus dependentes ou a civis
previamente avaliados e autorizados, dentro de uma conformidade e adequação operacional,
com o intuito de resguardar o bem-estar do paciente e a instituição como Órgão Executante.
3.2 O Transporte aéreo é realizado por aeronaves da Força Aérea Brasileira a partir de
localidades com menor grau de recursos técnicos de saúde para localidades com maiores
recursos.
3.3 A avaliação e o preparo dos pacientes, bem como a escolha e a configuração das
aeronaves, são elementos fundamentais para o êxito da missão.
3.4 Dessa forma, a avaliação do caso deve ser feita com critérios técnicos bem definidos pelos
profissionais de saúde das OSA, em coordenação com o Centro Conjunto de Operações
Aéreas (CCOA), em caso de pacientes do SISAU, e com o GABAER, em caso de pacientes
civis, para que não se incorra em erro que poderia trazer danos para o paciente e para a
Instituição.
3.5 O Médico Coordenador de EVAM do Hospital de Área ou do Hospital de Força Aérea,
em coordenação com o CCOA do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), deve
adotar postura criteriosa para evitar que o transporte aéreo seja fator de piora do estado clínico
do paciente, optando pela melhor aeronave disponível para missão.
3.6 A avaliação dos pacientes a serem transportados e a coordenação das missões EVAM é
atribuição específica do Médico Coordenador da EVAM. Esta avaliação é baseada nos dados
informados pelo médico solicitante.
3.7 O acompanhamento no transporte terrestre do paciente é atribuição da equipe
transportadora da OSA de Origem e de Destino. O acompanhamento durante o transporte
aéreo é atribuição da equipe escalada para a EVAM.
3.8 A Equipe de Saúde envolvida nas atividades de avaliação, de coordenação e de
acompanhamento dos casos de EVAM deverá receber curso de capacitação específica.
3.9 A Equipe Transportadora da EVAM (composta por Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas
e Operadores de Equipamentos Médicos) é considerada como aeronavegante e discriminada
como tripulante na Ordem de Missão da Unidade Aérea responsável pelo transporte, sendo as
horas de voo computadas em todo o período em que a tripulação encontrar-se a bordo da
aeronave.
3.10 As missões de EVAM de pacientes civis, sem vínculo com o SISAU, serão tramitadas
via Gabinete do Ministro da Defesa e, posteriormente, serão autorizadas pelo Chefe de
Gabinete do Comandante da Aeronáutica (GABAER) e coordenadas pelo COMAE, que
poderá acionar os meios aéreos de que necessitar.
3.11 Na EVAM de pacientes civis, a autoridade solicitante é responsável pela solicitação do
transporte terrestre do civil no local de destino e de origem, além da vaga no hospital público
ou particular no local de destino, devendo manter contato direto com o médico coordenador
da EVAM.
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4 ATRIBUIÇÕES NA MISSÃO EVAM

4.1 DO MÉDICO SOLICITANTE


a) avaliar tecnicamente a necessidade da transferência do paciente da OSA da
OCS;
b) obter a autorização, por escrito, do paciente ou de seu responsável para o
transporte aéreo, conforme modelo no ANEXO D;
c) fazer contato com a DSOP/SSOP da OSA Coordenadora, conforme item 2.6
transmitindo as informações pertinentes sobre o quadro clínico do paciente e
encaminhando ofício, assinado pelo Diretor do Hospital ou Unidade de
Saúde, com relatório médico e demais documentos necessários para a
avaliação do órgão;
d) executar obrigatoriamente os atos médicos que forem solicitados pelo
Médico Coordenador, para viabilizar o transporte aeromédico, sempre com
a observância das normas e das legislações do COMAER; e
e) providenciar o Relatório Médico de Transferência do Paciente, conforme
ANEXO B. Nos pacientes vinculados ao Sistema de Saúde da Aeronáutica,
cumprir o previsto na Ordem Técnica 06/DIRSA/2015, Encaminhamento e
transferência de pacientes entre Organizações de Saúde da Aeronáutica.

4.1.1 No caso de paciente civil, fazer contato com a OSD para:


a) informar o estado do paciente, por escrito, com história clínica atualizada,
tratamento e procedimentos realizados, conforme ANEXO B;
b) confirmar a vaga para a internação, com documento comprobatório assinado
pelo Diretor Clínico do Hospital;
c) obter o nome do responsável pela internação e o nome do médico que
receberá o paciente;
d) confirmar o meio de transporte complementar (ambulância adequada) com
equipe médica, que deverá estar no local indicado com antecedência mínima
de 30 minutos em relação ao horário estimado para pouso da aeronave; e
e) informar sobre a necessidade de observar os requisitos do item 2.12.

4.2 DA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE DE ORIGEM (OSO)


a) solicitar a EVAM à DSOP/SSOP da OSA Coordenadora (Hospital de Aérea
ou Hospital de Força Aérea) de sua subordinação, conforme item 2.6,
registrando as informações sobre o estado de saúde do paciente, por escrito,
em documento, conforme modelo previsto no ANEXO B; e
b) disponibilizar todas as informações solicitadas pela DSOP/SSOP.

4.3 DO MÉDICO COORDENADOR DA DIVISÃO/SEÇÃO DE SAÚDE OPERACIONAL


(HOSPITAL DE FORÇA AÉREA/HOSPITAL DE ÁREA)
a) receber a solicitação de EVAM proveniente da OSA de origem
(subordinada);
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b) verificar, no Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal (SIGPES), o


grau de vinculação do paciente com o SISAU;
c) certificar-se, junto ao médico solicitante do esclarecimento, sobre o quadro
clínico do paciente a ser transportado;
d) solicitar a avaliação do Médico da OSA, caso exista na localidade, para
confirmar o quadro clínico do paciente, em casos de pacientes civis ou
militares;
e) definir a viabilidade técnica do transporte aéreo do paciente;
f) coordenar com o CCOA a disponibilidade de meios aéreos para cumprir a
missão, definindo as melhores condições para o transporte aéreo;
g) definir com o CCOA o meio aéreo mais adequado e sua configuração -
EVAM;
h) informar ao solicitante a impossibilidade de atendimento da demanda, após
o parecer desfavorável do CCOA;
i) requisitar ao médico solicitante que providencie a execução dos atos médicos
necessários ao preparo do paciente antes da chegada da equipe de EVAM,
após o parecer favorável do CCOA, conforme ANEXO A;
j) confirmar se todas as ações legais foram cumpridas, para dar continuidade ao
processo no caso de paciente civil;
k) fazer contato com a OSD no caso de paciente militar ou dependente:
- informar o estado do paciente por escrito, utilizando o formulário do anexo
B, com história clínica atualizada e tratamento e procedimentos realizados;
- coordenar a vaga para a internação, com documento comprobatório
assinado pelo Diretor Clínico do Hospital;
- anotar o nome do responsável pela internação e o nome do médico que
receberá o paciente; e
- coordenar o meio de transporte complementar (ambulância adequada) com
equipe médica, que deverá estar no local indicado 30 minutos antes do
horário estimado para pouso da aeronave.
l) acionar a Equipe Transportadora da EVAM escalada;
m) informar por escrito ao Oficial Médico Transportador os dados do paciente,
os telefones de contato com o médico assistente e quais foram as medidas
de preparo que foram solicitadas, conforme Anexo B;
n) coordenar, junto à OSO os meios necessários para apoiar a Equipe
Transportadora da EVAM;
o) manter contato com a Equipe Transportadora da EVAM durante toda a
missão; e
p) informar à OSD (Hospital Militar ou OCS) o horário estimado de chegada
da EVAM.
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4.4 DO CCOA/COMAE
a) autorizar ou não o cumprimento da missão, levando em consideração o meio
aéreo necessário, a fim de estabelecer o tipo de aeronave, a data e o horário
da missão, informando ao Oficial Médico Coordenador da EVAM;
b) manter o Oficial Coordenador informado do andamento da missão (hora da
decolagem, hora estimada de pouso, local do pouso); e
c) coordenar os meios aéreos, sob sua subordinação, para o cumprimento da
missão de EVAM.

4.5 DO GABAER
a) em caso de paciente civil, receber o pedido via Gabinete do Ministro da
Defesa e autorizar ou não o cumprimento da missão, levando em
consideração o assessoramento do COMAE quanto ao meio aéreo
necessário, a fim de estabelecer o tipo de aeronave, a data e o horário da
missão, informando ao Oficial Médico Coordenador da EVAM, atendidos os
requisitos do item 2.12; e
b) acionar os meios aéreos necessários, que serão, preferencialmente, do
COMAE.

4.6 DO OFICIAL MÉDICO TRANSPORTADOR


a) permanecer em condições de ser acionado para a Missão EVAM pelo Oficial
Coordenador de EVAM, conforme escala da OSA;
b) participar do “Briefing” da Missão EVAM com o Oficial Médico
Coordenador;
c) esclarecer todas as dúvidas técnico-administrativas com o Oficial
Coordenador antes da partida da missão;
d) realizar “Briefing” com a Equipe escalada para o transporte de EVAM;
e) fazer o planejamento médico de apoio ao paciente após ter definido seu
estado clínico com o Oficial Médico Coordenador;
f) solicitar o apoio do Oficial Médico Coordenador da EVAM para:
- definir o Material e a Configuração EVAM da aeronave; e
- coordenar os procedimentos prévios com o Médico Assistente antes da
chegada da Equipe Transportadora da EVAM.
g) fazer uma avaliação prévia do paciente antes de autorizar seu embarque;
h) fazer contato imediatamente com o Oficial Coordenador de EVAM, caso
verifique que as condições clínicas do paciente contraindicam o transporte
aéreo;
i) checar o preparo do paciente, com o enfermeiro transportador, antes do
embarque na aeronave; nos casos em que o preparo for considerado
insuficiente, o médico transportador deverá definir as necessidades e
reavaliar a viabilidade do transporte;
j) fazer um “Briefing” com o Comandante da Aeronave em relação à rota e ao
nível de voo;
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k) considerar que, mesmo com uma avaliação feita previamente, poderá ter
ocorrido alguma mudança no estado clínico do paciente. Nessas condições,
tanto a configuração da aeronave quanto os recursos e equipamentos
insuficientes poderão tornar maiores os riscos para a saúde do paciente.
Assim, a decisão final do transporte deve ser sempre do médico
transportador, em sua última avaliação, antes do embarque do paciente, e
l) executar e realizar o preenchimento do relatório médico previsto no Anexo C.

4.7 DA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE DE DESTINO (OSD)


a) providenciar ambulância adequada ao transporte complementar, com equipe
médica própria, conforme solicitado pelo Oficial Coordenador de EVAM.
Essa ambulância e a equipe médica deverão estar no local indicado pelo
menos 30 minutos antes do horário estimado para pouso da aeronave; e
b) designar oficial médico para recepção do paciente no Hospital, caso esse
seja transportado pela equipe de saúde de EVAM até a OSD.
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5 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA AÉREA (UTI-AER)

5.1 A UTI-AER será realizada preferencialmente pela equipe de saúde do Hospital de Força
Aérea de Brasília (HFAB), sediada em Brasília-DF. Caso necessário, serão acionadas equipes
médicas do SISAU, com capacidade técnica para a realização da missão.

5.2 Quando a equipe de saúde acionada for de Brasília, o HFAB será o responsável pelo
suporte técnico e logístico (material, equipamentos e pessoal) das equipes de saúde
necessários à realização das missões.

5.3 Serão utilizados equipamentos específicos que permitam monitorização hemodinâmica e


ventilatória do paciente. Esses equipamentos são complementados por maletas próprias que
contêm medicamentos e materiais médicos de uso exclusivo da UTI-AER.

5.4 As Equipes de Saúde da UTI-AER serão compostas por Oficiais Médicos e por
Enfermeiros ou Graduados de Enfermagem da Aeronáutica e, caso necessário, por
Fisioterapeuta, com reconhecida experiência em Terapia Intensiva e/ou Emergência.

5.5 Para a realização da missão, serão designados, no mínimo, 01 (um) Oficial Médico e 01
(um) Oficial Enfermeiro ou Graduado de Enfermagem.

5.6 Os meios aéreos utilizados serão, preferencialmente, de Unidade Aérea subordinada ao


Gabinete do Comandante da Aeronáutica (GABAER). Caso não seja viável, serão acionados
meios aéreos do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), compatíveis para a
realização da missão.

5.7 Todas as missões de UTI Aérea serão coordenadas e autorizadas pelo Chefe de Gabinete
do Comandante da Aeronáutica (GABAER).
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6 ATRIBUIÇÕES NA MISSÃO UTI-AER

6.1 DO MÉDICO SOLICITANTE


a) avaliar tecnicamente a necessidade da transferência do paciente da OSA ou
da OCS;
b) obter a autorização, por escrito, do paciente ou de seu responsável para o
transporte aéreo, conforme modelo no ANEXO C;
c) providenciar o Relatório Médico de Transferência do Paciente, conforme
ANEXO B. Nos pacientes vinculados ao Sistema de Saúde da Aeronáutica,
cumprir o previsto nesta Norma, preenchendo os anexos e enviando-os à
DSOP/SSOP (Hospital de Força Aérea ou Hospital de Aérea);
d) fazer contato com a DSOP/SSOP da OSA Coordenadora, fornecendo as
informações pertinentes sobre o quadro clínico do paciente e encaminhando
ofício, assinado pelo Diretor do Hospital ou da Unidade de Saúde, com
relatório médico e com os demais documentos necessários para a avaliação
do órgão;
e) executar obrigatoriamente os atos médicos que forem solicitados pelo
Médico Coordenador, para viabilizar o transporte aeromédico, sempre com
a observância e seguindo as normas e as legislações do COMAER;
f) ligar para OSD no caso de paciente civil para:
- informar o estado do paciente com história clínica atualizada, tratamento e
procedimentos realizados;
- confirmar a vaga para a internação, com documento comprobatório
assinado pelo Diretor Clínico do Hospital;
- anotar o nome do responsável pela internação e o nome do médico que
receberá o paciente;
- confirmar o meio de transporte complementar (ambulância adequada) com
equipe médica, que deverá estar no local indicado 30 minutos antes do
horário estimado para pouso da aeronave; e
g) informar sobre a necessidade de cumprir todos os requisitos do item 2.12.

6.2 DA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE DE ORIGEM (OSO)


a) solicitar a UTI-AER à DSOP/SSOP da OSA coordenadora, conforme item
2.6, prestando as informações sobre o estado de saúde do paciente, por
escrito, em documento, conforme documento de solicitação de missão; e
b) disponibilizar todas as informações solicitadas pela DSOP/SSOP.

6.3 DO OFICIAL COORDENADOR DA DIVISÃO/SEÇÃO DE SAÚDE OPERACIONAL


(HOSPITAL DE FORÇA AÉREA/HOSPITAL DE ÁREA)
a) receber da OSO ou da OCS, via ofício assinado pelo Diretor do Hospital ou
Unidade de Saúde, relatório médico atualizado, com vistas à solicitação de
avaliação de paciente para UTI-AER. O Oficial Coordenador solicita ao
médico solicitante esclarecimentos sobre o quadro clínico do paciente a ser
transportado;
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b) enviar relatório médico atualizado ao HFAB, com vistas à solicitação de


avaliação de paciente para realização de UTI-AER. O Oficial Coordenador
do HFAB solicita ao médico solicitante esclarecimentos sobre o quadro
clínico do paciente a ser transportado;
c) coordenar, junto ao HFAB, a disponibilidade de meios aéreos para cumprir a
missão;
d) definir a viabilidade do transporte aéreo do paciente;
e) aguardar a resposta da GC-2, via Coordenador da UTI-AER do HFAB, sobre
a realização da missão, sendo proibido o contato direto com a GC-2;
f) informar a impossibilidade de atendimento da demanda ao solicitante, caso
seja necessário;
g) requisitar ao médico solicitante que providencie a execução dos atos
médicos necessários ao preparo do paciente, antes da chegada da equipe de
UTI-AER;
h) confirmar no caso de paciente civil, se todas as ações da letra “f” do item 6.1
foram cumpridas, para dar continuidade ao processo;
i) fazer contato com a OSD para:
- informar o estado do paciente com história clínica atualizada e tratamento e
procedimentos realizados;
- coordenar a vaga para a internação, com documento comprobatório
assinado pelo Diretor Clínico do Hospital;
- anotar o nome do responsável pela internação e o nome do médico que
receberá o paciente; e
- coordenar o meio de transporte complementar (ambulância adequada) com
equipe médica, que deverá estar no local indicado 30 minutos antes do
horário estimado para pouso da aeronave.
j) manter contato com coordenador da UTI-AER, durante toda a missão; e
k) informar à OSD ou à OCS o horário estimado de chegada e as condições
clínicas e procedimentos realizados no paciente.

6.4 DO GABINETE DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA (GABAER)


a) autorizar ou não o cumprimento da missão, levando em consideração o meio
aéreo necessário, a fim de estabelecer o tipo de aeronave, a data e o horário
da missão, informando-os ao Oficial Médico Coordenador da UTI-AER,
atendidos os requisitos do item 2.12, em caso de paciente civil;
b) a GC2 coordena os meios aéreos sob sua subordinação, para o cumprimento
da missão de UTI-AER;
c) caso o GABAER não possa cumprir a missão de UTI-AER por seus meios
aéreos, poderá solicitar ao COMAE, os meios aéreos necessários para tal
fim; e
d) conferir se há necessidade de utilização de equipamentos da equipe médica
do paciente e avaliar sua compatibilidade com a aeronave.
NSCA 160-6/2022 19/35

6.5 DO OFICIAL COORDENADOR DA UTI-AER


a) ao receber o pedido da missão, deverá inteirar-se de todos os detalhes e
informações, retirando as dúvidas ainda existentes, entrando em contato
com a DSOP/SSOP responsável, de forma a confirmar ou não a real
necessidade da UTI-AER (critérios técnicos), a reserva de leito na OSD ou
na OCS, e detalhando as condutas a serem seguidas para o transporte. Após
verificar a necessidade de realização de UTI-AER, deverá encaminhar,
imediatamente, através de ofício assinado pelo Diretor do HFAB, o pedido à
GC-2;
b) será o único contato entre os órgãos envolvidos na solicitação de UTI-AER
e a GC-2, sendo proibido o contato da DSOP do hospital coordenador de
área, do médico da OSO ou da OCS com a GC-2. O oficial coordenador da
UTI-AER deverá informar, imediatamente, a impossibilidade da realização
da missão, caso haja evolução da condição do paciente ou outro aspecto
relacionado ao seu transporte;
c) entrar em contato com a DSOP/SSOP solicitante, informando os dados da
missão;
d) acionar a equipe de saúde de sobreaviso da UTI-AER e repassar todos os
dados clínicos e administrativos obtidos; e
e) conferir se há necessidade de utilização de equipamentos da equipe médica
do paciente e avaliar sua compatibilidade com a aeronave por meio de
contato com a GC2.

6.6 DA EQUIPE TRANSPORTADORA DA UTI-AER


a) inteirar-se do caso e, prontamente, se engajar no processo de execução (área
médica) da missão;
b) apresentar-se para a missão com uma antecedência mínima 60 (sessenta
minutos) em relação ao horário de decolagem; e
c) o Médico Transportador escalado para a missão é o responsável técnico,
cabendo exclusivamente a ele, baseado nas condições clínicas do paciente,
propor as modificações julgadas necessárias.

6.7 DA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE DE DESTINO (OSD)


a) providenciar ambulância adequada ao transporte complementar (tipo UTI),
com equipe médica própria, conforme solicitado pelo Oficial Médico
Coordenador de UTI-AER, que deverá estar no local indicado pelo menos
30 minutos antes do horário estimado para pouso da aeronave.

6.8DO COMANDO DE OPERAÇÕES AEROESPACIAIS (COMAE)


a) executar as missões acionadas pelo GABAER levando em consideração o
meio aéreo necessário, a fim de estabelecer o tipo de aeronave, a data e o
horário da missão, informando-os ao Oficial Médico Coordenador da UTI-
AER;
b) manter o Oficial Coordenador informado sobre o andamento da missão
(hora da decolagem, hora estimada de pouso, local do pouso); e
c) coordenar os meios aéreos, sob sua subordinação, para o cumprimento da
missão de EVAM.
20/35 NSCA 160-6/2022

7 CANCELAMENTO DA MISSÃO DE TRANSPORTE EVAM/ UTI-AER

7.1 O cancelamento da missão por motivos médicos relacionados ao paciente a ser


transportado é uma decisão técnica atribuída ao Oficial Médico Transportador de EVAM/UTI-
AER.

7.2 A fundamentação técnica desta decisão será documentada e informada ao COMAE, ao


GABAER, à DIRSA e ao COMGEP.

7.3 O cancelamento da missão também poderá se dar por motivos operacionais ou pelo não
preenchimento dos requisitos do item 2.12, por decisão do GABAER/COMAE.
NSCA 160-6/2022 21/35

8 DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1 A DIRSA, que é o Órgão Central do Sistema de Saúde da Aeronáutica, deverá


proporcionar meios para treinamento especializado dos profissionais de saúde que participam
das Equipes Transportadoras da EVAM/ UTI-AER.

8.2 A DIRSA deverá publicar regulamentação complementar a esta Norma definindo critérios
técnicos para avaliação e para classificação dos pacientes a serem transportados em missões
de EVAM/ UTI-AER.

8.3 Os Hospitais de Área e Hospitais de Força Aérea deverão manter escalas de Equipes
Transportadoras da EVAM para acionamento imediato e pronta resposta, no caso de
acionamento da missão.

8.4 O HFAB deverá, também, manter escalas de Equipes Transportadoras de UTI-AER para
acionamento imediato e pronta resposta, no caso de acionamento da missão.

8.5 Os Hospitais de Área e Hospitais de Força Aérea deverão enviar relatórios mensais à
Divisão de Medicina Aeroespacial da Subdiretoria de Saúde Operacional da DIRSA,
informando todas as missões de transporte realizadas e/ou canceladas por motivos médicos,
conforme ANEXO D.

8.6 A DIRSA fará a análise da execução das missões e emitirá as recomendações técnicas
necessárias aos setores envolvidos nos transportes aéreos de pacientes.

8.7 Em casos de EVAM especiais, como no transporte de pacientes vítimas de ações causadas
por agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares, a DIRSA elaborará protocolos
com orientações e regulamentações específicas.

8.8 Os casos não previstos nesta Norma serão submetidos à apreciação do Comandante-Geral
do Pessoal, via GABAER.
22/35 NSCA 160-6/2022

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. DCA 1-1 Doutrina


Básica da Força Aérea Brasileira. Brasília, DF, 2012.
23/33 NSCA 160-6/2022
Fluxograma de acionamento de EVAM
NSCA 160-6/2022
O GABAER fará
gestões junto ao
COMAE de forma a

Fluxograma de acionamento de EVAM para paciente NÃO SISAU


aproveitar algum meio
aéreo deste Comando
para um possível
atendimento ao pleito.

Ministério da Defesa GABAER receberá o HFAB fará a avaliação Sendo caso de EVAM e
enviará ao GABAER o pedido do Ministério da junto aos demais órgãos tendo o aproveitamento
pedido da EVAM de Defesa e enviará para o da cadeia de saúde da de meio aéreo
paciente não SISAU. COMAE (meio aéreo) e FAB e informará ao (COMAE), o GABAER
para a DSOP do HFAB GABAER se o caso é de avaliará se está dentro do
para checar se é caso de EVAM. previsto do item 2.12
EVAM ou não. desta NSCA, para um
possível atendimento ao
pleito

O COMAE/Unidade A DSOP DO HFAB


Aérea ao planejar a coordenará junto a
missão, repassa as DSOP regional para que Sendo autorizado, o
informações ao HFAB a mesma levante os GABAER acionará o
O COMAE/Unidade Aérea COMAE e a DSOP do
para que o mesmo dados do paciente e
cumpre a missão. HFAB, de forma a
repasse as informações
24/33
coordene os tempos e
movimentos junto à ao COMAE para as atender ao pleito.
DSOP coordenações junto à
Regional/OSO/OSA. Unidade Aérea que
cumprirá a missão.
NSCA 160-6/2022 25/35

Fluxograma de acionamento de UTI-AER


NSCA 160-6/2022
Fluxograma de acionamento de UTI-AER para paciente NÃO SISAU
Ministério da Defesa GABAER receberá o HFAB fará a avaliação Sendo caso de UTI-AER
enviará ao GABAER o pedido do Ministério da junto aos demais órgãos o GABAER avaliará se
pedido da UTI – AER Defesa e enviará para a da cadeia de saúde da está dentro do previsto do
de paciente não SISAU. DSOP do HFAB para FAB e informará ao item 2.12 desta NSCA,
checar se é caso de UTI GABAER se o caso é de para um possível
ou não. UTI –AER. atendimento ao pleito.

A DSOP DO HFAB
O GABAER/GTE ao coordenará junto a DSOP
planejar a missão, repassa Sendo autorizado, o
regional para que a
GABAER/GTE cumpre a as informações ao HFAB GABAER aciona o GTE
mesma levante os dados
missão. para que o mesmo para preparar a UTI-
do paciente e repasse as
coordene os tempos e AER.
informações ao
movimentos junto à GABAER para as
DSOP coordenações junto ao
Regional/OSO/OSA. GTE.

26/35
NSCA 160-6/2022 27/35
Anexo A -Questionário de EVAM em aeronaves do COMAER

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL
DIRETORIA DE SAÚDE
Organização de Saúde Civil:_________________________________________________________
Organização de Saúde da Aeronáutica de Origem:________________________________________
Organização de Saúde da Aeronáutica de Área:__________________________________________
Data:_______________ Operações:___________________________________________________
A) Localidade_________________________________Estado:_____________________________
B) Categorização do Paciente:
Prazo:________________ Nível Crítico Prioridade:_________________ Classe:_______________
C) Nome do paciente: ______________________________________________________________
Identidade: _____________________________________ SARAM: _________________________
Sexo:____________________Idade:______________Profissão: ____________________________
D) Impressão diagnóstica:___________________________________________________________
E) Histórico e Estado atual, temperatura, pulso, e pressão arterial: ___________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
F) Tratamento atual: _______________________________________________________________
G) Tratamento futuro: ______________________________________________________________
H) Médico responsável pelo diagnóstico:
Nome:__________________________________________________________________________
Endereço:_______________________________________________________________________
Cidade:_______________________________________________Estado:____________________
Telefone com código DDD:_________________________________________________________
I) Por que o transporte urgente?______________________________________________________
J) Pode viajar de avião?____________________________________________________________
K) Sentado ou em maca?___________________________________________________________
L) Qual o tratamento a bordo?_______________________________________________________
28/35 NSCA 160-6/2022

Continuação do Anexo A– Questionário de EVAM em aeronaves do COMAER

M) Por que não utiliza outro meio de transporte?________________________________________


N) Hospitais e recursos locais e próximos:_____________________________________________
O) Onde pode ser apanhado o paciente?_______________________________________________
P) Responsável pelo embarque:
Nome: __________________________________________________________________________
CRM: ____________________________ Telefone: ______________________________________
Endereço:________________________________________________________________________
Q) Localidade onde será entregue o paciente e hospital de destino:___________________________
R) Responsável pelo desembarque:
Nome: __________________________________________________________________________
CRM: ____________________________ Telefone: ______________________________________
Endereço:________________________________________________________________________
S) Responsável pelo pedido da missão:
Nome: __________________________________________________________________________
CRM: ____________________________ Telefone: ______________________________________
Endereço:________________________________________________________________________
T) Outras informações:_____________________________________________________________
U) Acompanhante:
Nome: __________________________________________________________________________
Identidade: ___________________________ Grau de parentesco:___________________________
V) Quem deverá ser notificado:
Nome:__________________________________________________________________________
Endereço:_______________________________________________________________________
Telefone:____________________
W) Responsável pelas despesas com ambulância, internamento e tratamento:
Nome:__________________________________________________________________________
Endereço:_______________________________________________________________________
Telefone:____________________
X) Observações:__________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
NSCA 160-6/2022 29/35

Continuação do Anexo A - Questionário de EVAM em aeronaves do COMAER


CATEGORIZAÇÃO DO PACIENTE
PRAZO:
Quanto ao prazo de atendimento, os pacientes recebem a seguinte classificação:
URGENTE – U - nos casos em que o pronto atendimento for imprescindível, o transporte aéreo é
realizado para salvar vida, para prevenir complicações e para evitar sequelas permanentes;
PRECEDÊNCIA – P - nos casos não classificados como “URGENTE”, paciente necessita de
tratamento especializado não disponível na localidade, e cujo atendimento deva ocorrer dentro de
72h; ou
ROTINA – R - nos casos em que possam ser atendidos oportunamente (melhor prognóstico no
local de destino), dentro do planejamento de emprego das aeronaves, com aproveitamento de
outras missões.
NÍVEL CRÍTICO:
Para efeito de assistência a bordo, os pacientes recebem a seguinte classificação:
PRIORIDADE ALTA – NÍVEL I – Paciente necessita de suporte intensivo, ventilação, PVC,
PVI, monitor cardíaco e sedação. Estado de saúde grave e exige uma equipe médica a bordo;
PRIORIDADE MÉDIA – NÍVEL II – Paciente necessita monitorização regular e frequente,
oxigênio, acesso venoso (1 ou mais), drenos e cateter. Estado de saúde exige uma equipe médica a
bordo, pois a condição clínica pode deteriorar durante o voo;
PRIORIDADE BAIXA – NÍVEL III – Paciente necessita de oxigênio, de acesso venoso (1 ou
mais) e de cateter. Estado de saúde exige uma equipe de enfermagem a bordo, pois a condição
clínica pode deteriorar durante o voo; ou
PRIORIDADE MÍNIMA – NÍVEL IV – Paciente não necessita de médico ou enfermeiro a
bordo.
CLASSIFICAÇÃO:
São quatro as classes de pacientes transportáveis, assim distribuídas:
A. CLASSE 1 - Enquadra todos os doentes mentais, subdividindo-se em três classes:
A.1 CLASSE l A - Pacientes psiquiátricos graves (francamente perturbados, inacessíveis e que
necessitam de restrição, de sedação e de estreita supervisão);
A.2 CLASSE 1 B - Pacientes psiquiátricos de gravidade intermediária (não necessitam de
restrição e não estão mentalmente perturbados no momento atual, mas podem reagir mal à viagem
aérea ou cometer atos que podem ameaçar sua própria segurança ou a da aeronave e de seus
ocupantes). Estes pacientes precisam de estreita supervisão durante o voo, e podem precisar de
sedação; e
A.3 CLASSE 1C - Pacientes psiquiátricos brandos (são cooperativos e mostraram ser confiáveis
em observação prévia ao voo).
B. CLASSE 2 - Enquadra todos os pacientes que devem ser transportados deitados, exceto os
doentes mentais, dividindo-se em duas classes:
B.1 CLASSE 2A - Pacientes de maca que são incapazes de se deslocar por conta própria em
qualquer circunstância.; e
B.2 CLASSE 2B - Pacientes de maca que são capazes de se deslocar por conta própria em caso de
emergência.
C. CLASSE 3 - Enquadra os pacientes que podem viajar sentados, mas que necessitam de auxílio
da equipagem em casos de emergência.
C.1 CLASSE 3A: Pacientes sentados, inclusive pessoas com deficiências, que em caso de
emergência precisariam de ajuda para escapar.
C.2 CLASSE 3B: Pacientes sentados que seriam capazes de escapar sem assistência em caso de
emergência.
CLASSE 4 - Pacientes de ambulantes, não psiquiátricos, e que são fisicamente capazes de viajar
desacompanhados. Sem necessidade de auxílios da equipagem em casos de emergência.
30/35 NSCA 160-6/2022

Anexo B – Relatório Médico do Serviço de EVAM em aeronaves do COMAER

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL
DIRETORIA DE SAÚDE
Nome: __________________________________________________________________________
Posto / Graduação: ___________________________ Profissão:_____________________________
Sexo: _______ Idade: ________ Identidade: _____________________ SARAM: ______________
Diagnóstico:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Tratamento pré-voo:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Data: __________________
Local/Partida: ___________________________ Destino: _________________________________
Hora/Decolagem: ________________ Hora/Aterragem: _________________
Tempo de Voo: ________________
Altitude de Voo: _______________
Requisição: _________________________
Categorização do Paciente:
Prazo:________________ Nível Crítico Prioridade:_________________ Classe:_______________
Aeronave: ____________________________________ Esquadrão: _________________________
Equipe Médica:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
NSCA 160-6/2022 31/35

Continuação do Anexo B – Relatório Médico do Serviço de EVAM em aeronaves do


COMAER

1. SINTOMAS DURANTE O VOO:


1. ( ) Nenhum; 8. ( ) Dificuldades respiratórias; 15. ( ) Tremores;
2. ( ) Palidez; 9. ( ) Dispneia; 16. ( ) Fatigado;
3. ( ) Suores; 10. ( ) Cefaleia; 17. ( ) Cooperativo;
4. ( ) Cianose; 11. ( ) Otalgia; 18. ( ) Calmo;
5 ( ) Vertigem; 12. ( ) Gases intestinais; 19. ( ) Moroso;
6 ( ) Náuseas; 13. ( ) Dores; 20. ( ) Perturbado;
7 ( ) Vômitos; 14. ( ) Calafrios; 21. ( ) Combativo.
OBSERVAÇÔES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

2. OCORRÊNCIAS DOS SINTOMAS:


1. ( ) Ausência de sintomas; 6. Altitude: 7. Condições de tempo:
2. ( ) Antes da subida; a) até 1.500 m ( ); a) Calmo/bom ( );
3. ( ) Durante a subida; b) de 1.500 à 3000 m ( ); b) Pequena turbulência ( );
4. ( ) Em voo; c) acima de 3.000 m; ( ). c) Moderada turbulência ( );
5. ( ) Após o pouso; d) Severa turbulência ( ).
OBSERVAÇÔES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

3. TRATAMENTO:
1. ( ) Nenhum; 3. ( ) Repouso na maca;
2. ( ) Oxigênio; 4. ( ) Medicado;
5. ( ) Outros (especifique): __________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
NSCA 160-6/2022 32/35

Continuação do Anexo B – Relatório Médico do Serviço de EVAM em aeronaves do


COMAER

4. ALIMENTAÇÃO:
Alimentação e hora:________________________________________________________________

5. OBSERVAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
___________, _____ de ____________ de __________.

_______________________________________
Assinatura do Médico / carimbo
NSCA 160-6/2022 33/35

Anexo C - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para EVAM em aeronaves da FAB

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL
DIRETORIA DE SAÚDE
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido EVAM
Por presente instrumento particular e na melhor forma de direito, eu,
_______________________________________________________________________________,
portador da Identidade nº ________________________, declaro que:
1º) fui devidamente informado(a), em linguagem clara e objetiva, pela Equipe Médica do
________________________________________________, do estado clínico em que me encontro
no presente momento e da necessidade de remoção, via aérea, para outra localidade ou OSA;
2º) recebi as explicações necessárias quanto aos benefícios e aos riscos relativos deste meio de
transporte aéreo (sendo esse risco proporcional à gravidade do quadro clínico do paciente), tendo
compreensão que existe a probabilidade de evolução com piora do quadro clínico;
3º) recebi as informações necessárias sobre as probabilidades de êxito e sobre as consequências de
não realizar o transporte aéreo;
4º) estou ciente de que, durante a evacuação aeromédica, poderão ocorrer outras situações
imprevisíveis (fortuitas), bem como situações decorrentes da exposição ao ambiente aéreo;
5º) mesmo ciente dos riscos relativos do transporte aéreo, consinto, portanto, a Força Aérea
Brasileira a realizar a evacuação aeromédica, e permito que a Equipe Médica designada utilize o seu
próprio julgamento técnico para que sejam alcançados os melhores resultados possíveis através dos
recursos conhecidos na atualidade pela Medicina e disponíveis na aeronave.
_______________________, _____ de ___________________ de 20__.

___________________________________________
Assinatura do(a) paciente

Nome do representante legal do paciente: ______________________________________________


Identidade:_________________________________

___________________________________________
Assinatura do (a) representante legal do paciente

Confirmo que expliquei detalhadamente e em linguagem clara e objetiva para o(a) paciente e/ou
seu(s) familiar(es), ou responsável, o propósito, os benefícios, os riscos e as alternativas para o
transporte aéreo a ser realizado.
_______________________, _____ de ________________________ de 20__.

___________________________________________
Assinatura do médico(a) CRM
34/35 NSCA 160-6/2022

Continuação do Anexo C - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para EVAM em


aeronaves da FAB

Apesar de ter entendido as explicações que me foram prestadas, de terem sido esclarecidas todas as
dúvidas e estando plenamente satisfeito(a) com as informações recebidas reservo-me o direito de
revogar, por escrito, este consentimento antes que o(s) procedimento(s), objeto deste documento, se
realize(m).
_______________________, _____ de ____________________ de 20__.

_______________________________________
Assinatura do(a) paciente ou representante legal
NSCA 160-6/2022 35/35

Anexo D - Relatório Mensal de EVAM

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL
DIRETORIA DE SAÚDE

____________________________________________________
(nome da Unidade Militar)

I - Período: _________(mês) / ________(ano)


II – Relação de Pacientes Transportados com diagnóstico (CID 10), Aeronave e Esquadrão
responsável pelo voo:
1. Nome:________________________________________________________________________
CID 10: ___________________ Aeronave: ____________________Esquadrão: _______________
2. Nome:________________________________________________________________________
CID 10: ___________________ Aeronave: ____________________Esquadrão: _______________
3. Nome:________________________________________________________________________
CID 10: ___________________ Aeronave: ____________________Esquadrão: _______________
III – Ocorrências (relatar os acontecimentos que interferiram no curso natural da Missão –
obrigatório no caso de óbito do paciente ou cancelamento de Missão):
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
______________________________________________________
IV – Sugestões (medidas que possam melhorar a eficiência da Missão)
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
V – Outros (considerações importantes, de caráter peculiar, para o conhecimento da Diretoria de
Saúde)
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

___________, _____ de ____________ de __________.

_______________________________________
Oficial Médico Coordenador da DSOP/SSOP

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