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iI REGINA CAZAUX HayDT AVALIACAO Do PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Proll efor: Jato Gio \Coadergio dx cis: Wis Siva Rasa de Moura ‘ropa de orga: Nao do Repo Matteo Capa Pio Cua Perira Bao de arte: ar B. Siva Programas greens Ade M. Sekt Iasiagies That Diageo: Valen Caos Pano “Arctna: Valloni Ciro Paint eran T. Zaha Compose Darts Conporane Are Crise eto ‘ito Zz é a a 2008 Teconicetemrocirpeaton tea Repbadoesiepe i0-cePOKer 0 Caer “CPOs Sane Jeon a0. net Miranwatoacor ‘at ecixodoreacamn iNDICE Capitulo 1 — Art: om pines. 1 Into wr 2, ising entre aan edi ¢ avalar 5, Const i sas 4, Prinepio Bios. Capitulo 2 — Raney, mais ¢ ross da. 1. Avago dngntstis, formative e somata. 2 Propésto dt aval. Cait 3 — Dee te bese ino 1, Reaglo fancionel ete objetivo © svalisg 2! Objelvos pease objaivornstucionals ou compartamstis.. 30 5: Importénta dos abettes comportamenta x 1 Como forma obeitos comportaentas u 5.0 uao de ua taxonemia «sua tad... a Capitulo 4 — Tey stumaios de ri. en 1. Conseco geais. ot 2 Clesifeacio ds tdensns © instrament de svalig0 con 56 2 Scocin dat tensa einstrumentos de avalao Capitulo $ — Camelia de vm nan em. 1. Insoaueto« : 2. Valse. 3. Fidedinidade 4: Atnbutos ezundvioe dor isramectos de medida, Conte 6 — Tete a 1 1 Caractere peas II a6 2. Tipoe de tet 5 O two de testes em ecveaio:vevospesivahistria Canto 7 — Bors bjt on tears eb poe. TA qualidade dem tte de eprovetameato. 2 Fase da constr de una prova objetivo 5. Onemagées para oratsizagto de una prow obi 44 Tips de questes objeivas 5. Aplapio do teste 6 Aine dos resultados Caputo 8 Quests ase. "Ungar de ts inves pe ann 2. qTpr de tens de rexpasta Lee. 53 Vintages e lima. 4 Saget pave a Tormulasdo de questo deriva 55. Coreg da prove dssarativa. APRESENTACAO | A avaliego& hoje em dia, uma atividade constante na ritica de profsionais de diversas dreas. O engenheiro avalia 0 Drojto elaborado, 0 administrador avaia« execuza0 do plano {formulado para sia empresa e 0 desempenho de seus ‘fancionirios, enquanto as indistrias esto de eles voltadas fa eon de quad tamtem no camo de Ect ‘ema estd presente em varios nfveis: existe a avaliasto do ‘Sistema exolar como un fodo, a avalaeto da escold, do ‘urreulo do procasso ensino—eprendlzegem. Este lwo abarda a avalieeto focalizandoa do ponto de vista da sala de aula, 01 sea, no rive! do processo CCeptlo 10 — Tea soni, semen 13D ensino—aprendieagem. Nosso objetivo & aferecer aos TA nportiaele do trablio em grapo ta sla de ela nsvcns 137 (professorese a fodos aqueles que tabalham com Educosto wma 2.0 entprege da tenon sorta : ‘rientapao pritica sobre as iéenleas de evalapao mais usades, 5.0 seciorrama ‘judando-a8« conipreerder @ avaliedo como um processo Capido 9 — Abra eee gi. THA lmportiela da observa. 2: Rita de tn neot, 2. Babe eumulativa 4 Lista de vera, 5: Brain de desea, 6. Come tormar a observe mais objet 4, Resomendars para a fomago dos grapes. contin, Bisa orlenarto esti embasada em esquemas de referéncia Capitulo 11 — Auten. soe MO teéricos, permiiindo ao professor repensar a sua prética na sala 1A fun eduestiva de auto-avaiagto remreee 1 ‘de aula. Iso porque a a0 educatva ndo & algo pronto e 2, Come orieatar os sunos pra ¢autovaliaso.. 1 Aefintive: pelo contri, suscita maltos questionamentes, aseussdes,planose reaagbes. O processo Biblografa, od fensino™aprendieagem exige um continuo repensar e um Constante recriar. ‘Esperamos que este obra, através de wma abordagem objeiiva e diditen, estaule os profesores a aperfeipoar seu Stem de avalacdo, omando-o mais efcinte. Assim, como Yeremos no decorre do llr, exardo tambim contribuindo ‘para melhorar a fice do process ensino--oprendizagem. A Autora ug a CAPITULO 1 AVALIACAO: CONCEITO E PRINCIPIOS - Introdugson ‘A aualiagio do rendimento do aluno, isto & do processo ensi- nno~aprendizsgem, tem side uma preocupafao constant dos professo- res. Por qué! ‘Em primelro lugar, porgue faz parte do trabalho docentsverifcar gqlear vendiento dos sos, avalindo on rsuados do eas, Pestous que aprendem rls rapidameate, enguanto outras 0 fezeti de maneira mais feta. Hf, teem, aquelas que refém e apicam me- thor © que thes &ensinado. Cabe ao professor reconhecer as diferengas na eapacidade de aprender dos alunos, para poder ajudélos a superar suas difendades e avangar a eprendizagem. Em segundo lugar, porque o progress aleangado pels alunos re- fege a fica do ensino. Ensinare aprender sto dois verbos indisocis- ‘ei, dune faces dn mesma mossa. Neste dent, pode-ss eer que o rendimento do aluno €utnaespite de espelho do trabalho desenvalvi- oem clase, Ao aalir os seus alunos, o professor esti também, ava lando Seu prOprio trabalho. Portanto, a avaliap esd sempre presente ‘na ala de aula, faaendo pars da rtina escolar. Di see responsablida 4e do professor aperfecoar suas téencas de avalzyzo. Freqllentemente temo avaliao € associa a outros como exa- sme, nota, suresg eIrecaso, promopto e repetenca. O que pretend ‘os demonstra ¢ que, em dicorrela de via nova concepeto pedagb- tice, a avaliap assume dimensbes mals amplas. Aatvidade educativa ‘Bo 'tem por meta atribuir ootas, mas realizar uma srie de objetvos 7 {adam em mos de madangas de component ds ae SLtinesres pene somata SE enens eee 2, Distinglo entre testar, medir e avaliar Durante um certo tempo, otermo avaliar fi usado come singri- ‘mo de medit. Isso aconteceu principalmente na década de 40 devido a0 ‘prfeivoamento dos insrumentos de medida em educago, inluino 0 |Hrande impulso dado & elaborartoe aplicago de testes. Mas essa abo [A partir de 1960, 0 zmo avallfo tornou a aparece com deste ‘qve na lteraturaespcializda,assumindo novasdimensbes. Iso se de- ‘our prinepalmente, aos gupos de estudo que foram organizados nos Tstados Unido, nesa dbeada, para elaborareavalar novos programas ‘eiveacionals, Prrento, teria “avaliar” voliouadestacar-se, prime Faunente, na eafera da avelagio de curicul, expandindo-s depois pa- faves demais freas, como é 0.2880 da avalipio do procesto ensi- o—aprendizagem. ‘Ana, quale diferenga etre esses rs termos:testar, medi a ‘estar significa submeter a um teste ou expertncla, sto & consists ‘om verificar 0 desempeaho de alguém oa alguma coise (um material tima maquina et), através de stuagdes previamente organizadas,cha- tmadas testes, Atunlmente, os testes Bo empregados em larga esala na ‘edncesdo. Mas os educaires dever ter em mente os limites de sua wt Fizesio, pois nem todos of resultados do ensino podem ser medidas 8 fverpuados através de testes. HA varias “especies de comportamento desejado. que represeatam objetivos educacionais e que nio sto Tac ‘mente avaliadas mediante sts com pis e papel. Por excmplo, uma ob- Jetivo como o ajustamenta pessoal-cocl€ svalisdo com mals facia ee de maneira male vida pela cbservapto de riangas em stuagbes ‘que envolvam relapbes soca” _Medir significa determina a quantidade, a extensio ou o gran de siguma cols, tendo por base um sistema de unidades eoavencionas. [Nattosea vide disie estamos constantemente usando unidades de mec~ a, tals como o mo, 0 ullo, o itr, unidades de tempo (hores, mi- huos, segundos, meses, aos) ete. Oresltado de uma medida & expres 0 em nlmeros, dat asus objetiidade e exatdio. A medida se refere Sempre ao sepewo quanttativo do fendmeno a ser dserto, O teste & fapenas um dentre of aivesor instrumentos de measursefo exists [No enfanto,cevido& sua sbjevidadeepratciae, ele € um dos recur- ‘soe de medida mals tlizados em educaplo, "Mis, tal como os testes orem consierados insufeientes, asim também as medides de um mo- a gerl passatam ano alsazcr como instrumentos de verificagao de tprendizager, e por vm rasto muito simples: nem todas as conse- ‘theacas edueacionas so quantativamente mensuréves."* a Wh, Pee rr uri een 18 2 Oy ten Bt, Ts rei ae. 3 Avaliar&julgar ou fazer a epreciasto de algutm ou alguma ci tendo como base uma escala de valores. Assim sendo, a avaligo con sistema coleta de dados quanttativor e qualitativos €na Interpretaeto esses resltados com base em crtérios peviamentedefinigos. Polat to, nto & sufcientetestar © medir, pois os resultados obtldos através esses insrumentos devem ser interpretados em terms de vallasto, Podemos dizer que, enquanco a mensurapdo¢,bascamente, um proses 40 desctitivo (pois consist em deserever quanitativamente um fenome- 1), @avaliarto & um process interpretativa (pole consiste num jules” ‘nto tendo como base padres ou erifros). Do panto de vista educa- clonal, quando se fala apenss em testar e mei, a fafase reel na ague siglo de conhecimeptos ou em apidoes espciicas. Quatido ueemos © {ermo avaliar, porte, estamos aos referindo no apenas sos aspectot ‘quanttativos da aprendzagem mas ambém sos qualitaivos, abrangen fo tanto a aquisao de conhecimeatos ¢informagSes desorrentes dos ‘contetdos curiculares quanto a habildades,interesses,atitudes, habir tos de esto e ajutamento pessoal e social PPortanto, esses Us termos fo eo sinGnimos, embora seus res: pectvos significados se Justaponham. Na verdade, esses conceton se ‘ompletam, pois sdo diferentes no que se refered amplitude de sua sig- nificesdo. Mediz & um termo mats apo que estar, pos os testes cone ‘ituem una das formas de medida. Enguanto iso, svalitrapresenta concelto mais abrangente do que os outtos dos, pos neu a utlizaséo tanto de instrumentos quantiratives como de dado quabiativas. Os ‘quema apresentado a seguir failtaa visuallzao do que fol expliende cima sobre @ amplitude dos concetos Distingso ones tear, medir #avalar ____Citemos um exemplo: um professor que vrifiar se os alunos es to stingindo o: objetivos proposios para determinado componente ‘urricula. Para sso, eleaplica em sua classe ur teste de aprovelame’ to. Apés 8 coreséo,aiibul a cada aluno uma nota, de acordo com o 0 nvnero de respostes certs. Bisse & um processo de mensuraptoj mas o ywoestor sabe que st nota Ioladas pouco significam. Por iso, ele Compara ar varias notes en le tamber a nota tual do aluno om ‘que ele obteve anterorment,e faz um julgamento sobre o seu Tendimento, cnsiderando-o bom, regular ou iasufilente. Neste cas0, "0 profesor sth avaliando. ara Victor Noll, “o importante nto ¢ que 0 process se deno- twinado testar, medi ou avalar, mas im cue se determine progresso tro status do estucente com elapto 0 objetva vsado”. Por outra lado, Clara Coloto chame a atengio pars 0 fato de set omum, “entre nBs,o uso denier, as chamadas nota, para avaliay Ulimensées de comportamentas. Assumirem o papel devalores’ quando fio passam de simples nimeros sem referencia a uma escala qualquer. Por sis nfo consttuem avaliaydo" *. Logo, os nkmeros chamados no: fasta apenas o resultado de medida, Para que aja avalisgo, deve ha ‘er referencia a um padrdo. Bm geral, um padrio ¢adotado de forma Fnmplleta, mas @ presso explcitho claramente, estabelecendo os virios niveis de aprovetamento. Portant, avaliar consist em fazer um jul tient sobre resultados, comparando o que fol obtido como que se pre- tendia aleangar. Dessa forma, a avaliago pode ser iil para orintar tanto ealuno como o profesor: fornece informares ao aluno parame Thora sua stasydo e Ga elementos a0 professor para aperfeicoar seus procedimentos didétios. 3. Conceito de avalingio Apbs preciaro sentide do temo avaiar, vejamos agors como al ‘guns renomados estudiosos do assunto definem o procesto de avai (to. Cada defini & 0 reflexo de uma posturaMosbficaadotada, Ralph Tyler diz que *'> proceso de avalisgdo consist essencil- mente em delerminar em que medida os objetivs educaionais extfo ‘no realmente aleanacos pelo programa do curfeuloe do exsino" E ecresoenta: “Como os ebjesivos educacionais sto essencslmente ‘mutlangas em seres manor — em otras palavras, como os objeivos ‘sados consist em prodeae certas modificajoes deseivelsn0s pe Urges de comportamento ce estudante—-, avaliagdo& 0 processo me Glance o qual se determina o rau em que essas mudanjas de comporte- 5 Vato Hol, nats dis econ, >. «Sete iy et pen cn: Des 4 mento eso realmente ocorrendo” S. Com essa definigso, Tyler enfati- 20 carter funcional da avalisgfo, poi ela ee procenga em fungao dos ‘objtivs prevsis. Outro aspect resaltado por ele que, como ava. liar consist em obierevidenclas sobre as mudtngas de comportamento ‘cortides no aluno, em decorrncia da aprendizagem, todos 0s recis0$ ‘lisponives de avalopao dover ser usados para conseguir eves dado Para Michael Serven, a avaliayo ¢ “uma atividade motodalogica ‘que consiste na coletae na combinazdo de dados ceatvos to desempe ‘ho, usando um eonjunto ponderada de esalag de erterios que lve & cluincagosomarnas ou neh, ¢ au sift do ‘rumentos e coleta de dados; b) das ponderapdes; 0) da seleedo de eit Fios"¢, De acordo com Scriven, & preciso avaliar nao apents 0 rau de ‘consecusto dos objetivo estabeleidos, mas também os propos obj tivos © a outras consequéacias sao previstas. Ese autor deu grade sdestaque a diferenga existent entre avalaeso.e meneurasao, Park ces & avaliseHo tem como objetivo aprecia o valor ou julger, dala importa: cia que atribu a julgamento de valor ou de mt. Danie Stafiebeam diz qu ‘a avaliagdo & 0 process de delines obtere forecesinformagdes ites para ojulgemento de deciss alter: nativas” 7. Ou ae, Stufflebeam enfatiza¢ carder proven da avalla- ‘fo, sendo que ess process incl ts fase: delinear, obtre fornecer| Informagdes. As informapdes obtidas dever ter como erilcio bisico & utlidade, vgando ovientaratomada de detzbe. Para ete aitor, av lingo tem duas finalidades biseas:ausiiar © proceso de tomada de dlecistoe verificara produtividade. Fe também afirma ques avaliagio ‘io deve ser identficada com medid, pois, embora esta proporcone rigor e preciso a aval, & muito “fimitadaeinfesvel pare stista- ar a amplitude de informaybes exigidas pela avaiaylo" © aspecto ‘ais resaado por Scufflebeam, no seu modelo, € oda relapo ente'2 avaliggdo © 0 process de tomada de decisto, “Embors Scriven ¢ Sluffebeam tenham elaborado suas torias em ‘Tungio da avaliagto de curiculo, seus concetos podem sr esters 8 avalide do proceso ensino -aprendizage ‘Bloom, Hastings e Madaus, auma obra que se tormou cscs 0- bre o assunto, apresentam as vérias dlmensbes do conceito de avais: ‘Ho, que transorevemos a seguir, por considerilasdidtiase elvidat= 5 hah W. Tae, ipl ior cari ei 98 a «Suen, is ee: pean poner ° Nhl ie al Siem, Ait dace pts oct Bn vas no sentido de essarecer a natureza do proceso de avalago © seu pel na educseao. Dizem els + “A svaliagdo & um método de coletae de processamento dos dados nesessrioe& malhria da eprendizagem e co ensio. ‘Acavaiaedo incl uma grande variedade de dados, superior ao rot feiroexame exert final. ‘A avallagao aula no esclaesimento das metas ¢ dos objetivo edu ‘ational iaportantes © censiste num proceso de deteminarao da medida em que 0 deseavahimento do aluno esta se processando da maneita desejada. ‘A avaliagdo € um sistema ce controle de qualidade pelo qual se pode ‘termina, 2 cada panso do process ensino—aprendizagem, sees tsth snd effea ou fo: ecaso no este), indica que mudanas de- ‘em er feta afm de asseguar sue eficdla antes que sla tarde de- Finalmente, « aallasto# um instrumento na priticaeducacional que perme verfiear se os procedimentosalterativos sto igualmente ef ‘azes na consesusdo de uta série de objetivos edaeacionat”*. ‘Como vemos, Bloom, Hastings ¢ Madaus apresentam uma con- ‘espoto abrangente de avaliagio, No seu conceito, a avaligio um mé- todo, um instrement; portato, ela nao tem um fim em sl mesma, mas hatte wn mio um ecu, ¢ como tal deve se sade. © ave mais ‘Shama a atengdo nessa aboréagem & que os autores do uma Bnfese es petal avalagao como forma de controle de qualidade, isto &, como ‘apefegoat o process ensino-aprendizagem, 4, Prineipios bisicos Ext defn foram pesertadas com otto de demonsear ‘que, permeando todas elas, Ya elementos comuns que Nos permite ex- {fai algune presupostos 6 Srar concisdes sobre as caraterisueas da avalacso © A avallaguo & um process continua e sistemitico. Portanto, cla nfo pode ter esporidien nem improvisada, mas, a0 contério, deve ser ‘onstantee planejada. Nes perspective, aavaliagd faz parte de um Siktoma malt amplo que £0 procesto ensino—sprendizagem, nee & Integrando. Como tal, ela deve ser planeada pera ocorre:normel- ein too, Thomond ore Maa, Moa een omar eo ‘males epee 8 ‘mente ao longo de todo esse proceso, fornecendo feedback ¢ perm {indo a reeuperaréo imediata cuando for necesito. A avalagdo & funcional, porgue se realiza em funcko de objetvos. ‘Avaliar 0 processo ensino—apreadizagem conse em veificar emt «que medida os alunos esto atngindo os objetivo previstos. Por isso, ‘0 objetivos constituem o elemento nartesdor da avaiagto. ‘A avlisco &orientadora, pols do vise eliminarshinos, mat oxen {ar seu proceso de aprendizagem para que possi air or obit ‘os previstos"®. Ness sentido, a avaliagdo permite aa aluno conhe- cof Seu eros e certo, auslandoo a fina as tesposts corres ¢« ‘corrigir as fahas A avalagao & integral pos analise¢ julea todas as dimensies do ‘omportamento, considerando o aluno como um todo. Desse modo, . Nese valiagdo pode sevir como meio de controle de qualidade, ‘ue cada cielo novo de ensino—aprendizagem sleance Fesultados tao bons ou melhores que ob anteriores ‘A avaiagao somativa, com fungto classifcaéri, realizase 20 f- nal de tm curso, pelode Teva ou uniade de ensno, © consists em asificar os alunos de acoré com nivels de aprovetameato previa- ‘mente etabeleidos, goralmeate tendo em vise sua promost de ume série para outa, ou de um grat para outro. Apresentamas a seguir um quadro que mostra, deforma esquemi- tica, ab ts modalidades de avaliagzo, a finaidades de cada tipo ¢ & paca de apicacto, [Bssas tes formas de avaliago esto intimamente vineuladas. Para arantiraeficincia do sistema de avallagto ea efiedcia do proceso en- Sino-aprendizagem, 0 profestor deve fazer uso conjugado das trésmo- Zebtdo com nivel Je srovetaen io ‘lassifcar os romutadoe de oprend Eager aleangados polos sls, do oes Vejlonr a prossnga wu eustaeie de Detector diculdodes expect Eogane. ‘aliaades. Modalidades e fungdes da avaliago 2, Propésitos da avaliagio De que modo os conceits teércos referents is fungdes da avalia- falas Liseas speseve aa padtica colidiana Uo bo cn profesor ode ile FuNcAo Dlegnostioar controlar Cossifiesr ‘que veemos na pi MODALIDADE ‘po) Dblagrést Somaiva * iy ois Mt, er nc mi rt om, 5 Chto Tar ccs, net de ein nano. 1 4 Sejm an ceo tan rato ordi ce, ‘Avaliar para conhecer os alunos Um dos proptstos da avaliagao com fungdo dlagnéstica &infor- mar o profesor sobre o nivel de conhecimentos e habiidades de seus alunos, anes de iielar 0 proceso ensinoaprendizagem, para deter: minar 0 quanto progredram depois de um certo tempo. Por exemplo, tm professor assume uma classe dea srle do I? grav. No inielo dope. odo lecvo, ele precisa Tazar uma avallarzo dagnéstica da clase, para ‘etifiar 0 que os alunos aprenderam ao longo dos peciodos anteriores, {sto &, qual a bagagem cogniliva que cls esta levando para aquele s&- rie, Brouito feqUente a exisEnca de cates heterogéneas, em que @ n= vel de conhecimento dos alunos vara, embora eles esta na mesma série ena mesma classe. Devido is diferengas indviduais, alguns alunos aprendem mais rapdamente do que outros. Também no que se refee & retengto da aprendizagem, alguns alunos tm mais facidade para eter © aue foi aprendido, enquanto ovtros esquecem mais rapldament. ortant, o professor prensa, antes de tudo, verifcar sees aunor do- minem ou nto o5 prerequisites necessiios para as novas aprendiza- gens, sto &, se apresenam as babligadese os conieeimentos previos ‘ecessrio, sem os quls nfo poderio vencer a proeramarto da 4 st tie. através dessa avaliagao inal, com fungdo diagnbstiea, que © professor vai determinar quais os conhecimentos e abilidades deve Serreomados aes de toda es contd roramcs espe tos da 4 eri. ‘A avalisoi diagndstca também aula a enuipe éenice da escol no que se refered formagdo e remanejamento das classes. ‘Nao € apenas no inilo do period letive que se reali a avalispo Aiagnéstica. No inicio de cada unidade de ensino, &reeomendivel que © professor verifique quale as informagdes que seu alunos jk tém sobre o fssunto, que habilidadesapresentam para dominar 9 conteddo, Isso faclita 0 desanvolvimento da unidade ¢ ajuda a garantie & efiekcla do processo ensinoaprendizagem. Determinar se os objetvosprevistos para 0 proesso ensino—aprendizagem foram ou nao atngidos ‘A apo edcatva& fnalistica, isto &, presse objetvos. Todo professor extabelove melas para seu trabalho doce, E como eninar¢ {prender so procesos intimamenterlacionsds, & medida que 0 pro- fessor prevé os objeives do seu ensno, et, também, propondo os ob Jelivos a serem aleangados pros alunos com resutedo da aprenczs en, 20 Avaliar 6, bascamente, comprovar st os resultados desejados fo ‘am aleangados, ou, melhor dizendo, verfiearalé que ponto a5 metas revistas foram atngldes. Ha, portanco, uma relay intima entre ava lingo efxagao de objetivos. & a partir da esboragto do plano de ens ho, com a cefinigdo dos objetivos que norteiam o processo ensi- ‘no-aprendizagem, que se edabelece o que e como julgar os resultados {dt aprendizagem dos alunos, Por ss, 0s objetivos dever ser formule os dlaramentee de forme operacional, para que sejam um gua seguro ‘na definiezo do que avaliar ena ecolae slaboragso dos instumentor ‘ais adequados de avaliag. (© propésito fundamental da svalagho formativa&verificar a con- secugo eo aleance dos objeivos, iso &,verificar se aluno ests domi nando gradativamente os objtivos previsios, que se tracuzem em ter mos de informafbes, hablidades e aitudes. Ao nicist um period lei ‘vo ou uma unidade de ensino, o profesor extabelece qual s4o 0s co- nesimentos que scus alunos devem adquirir, bem como as habiidades ‘atitudes a erem desenvolidas. Boss conhesimentos, habildades © ‘alludes devem ter constentemerte avalados durante 8 realizagl0 das ‘tvidades de ensino eaprencizagem, fornecendo informatio tanto pa ao professor come paraosluno azerea do que jé foi assimiiacdo edo ‘que ainda presea ser domintdo, Caso ob alunos tenham aleangacio to- Alos os objetivos previstos, podem continuar avangando no conteido ‘curreuler e isle outa unieade de enino. Mas se um grupo de anos nfo conseguinatingir as metes propestes, eabe ao professor realizar um trabalho de recuperaeto pare tentarsanaras defiitnclase dara todos ‘condigdes para ober ato ns aprendizagem. ‘Assim, aavaliado formativa no apenas fornece dados para que © professor posta realizar tim tabalho de recupereydo e aperfeipoar aru procedimentos de ensino como também oferece a0 aluno informayso Fobre seu desempeno em desoréncia da eprendizagem,fazeado-oco- necer seus eeros ¢ acertos « dando-e oportunidade para recuperar suas deficincia. fesse sentido que a avaligdo assume sia dimensto rcntadora, evianda condiqaea pare ereeuperasdo parca coreatan foo esisda continuo esstemitea do aluno, pace que sun aprendia- tem possa avangar em diepio aos objetvos propostos. Aperfeigoar © process ensino—aprendizagem ‘Ses avaliapho permite verifieardirtamente o nivel de aprendiza- ‘gem dos alunos, ele permite fambbm, indiretamente, determinar a que Iidade do processo de ensin, isto &, o éxito do trabalho do professor. [Nese sentido, a avaliago tem ume fungio derealimentagto dos proce. dimentos de ensino (ou feedback) & medida que fornece dads ao pro- a fessor para replancar seu trabalho docente, ajudendo-o @ melhorar 0 Drocesso ensino—aprendizagem. ‘A telapo entre os resuliados da aprendizagem e os procedimentos de ensno & por demats evidente, Quando a clase, durante ou 20 final de uma unidade de ensino, & submetida a uma avaligho, eos alunos presentam respostas que traduzem um bom nivel de aproveltamento, 0 professor tende a conclulr que seus procedimentos de ensno foram ade- fquados. Da mesma forma, quendo e case &submetida a uma aval” (oe um nimero elevado de alunos no apresenta um bom desempe- hho, o profesor deve, em primero lugar, quesionar a efiecia do Sea trabalho diditco, Como podert motivar mais seus alunos? Devers re- ‘define 08 contetdes programiticos? Ulizar procedimentos mais efica- ‘20s para introdusi eftaro8 conteldos? Sua linguager eta adequada 40s alunos, suas explicagbesextio send devidamente compresndidas? Ele exize apenas informayOes memorizadss, ou permite que seus alunos ‘Sinttizando, podemee dizer que 8 defnigto dos objetivos instr nals deforma comportamental ajuda 0 profesor a + escoher aividades e experitacias de ensino-—aprendizagem que se Jam adequadas e relevares; + seecioner¢ claborar oc nstrumantor de avalisgo mais condizentes om os propbaitosestabslecidor; + establecer padrdet de detempenho acstivels, para avaliaro progres: $0 do aluno em diregio sos objetivospropestos: «+ fixarpadrdese crtériosparaavaliar 0 propo trabalho docentes © comunicar de modo mais preciso sua intengto instruconal aos pro prio alunos, aos pais e = outros educadores oyu Reman Ett, bused — cee dt nop a ‘Um requisite bisico para a formulasto de objetivos comporta- mentais& a elateza de comunicafdo, o que torna 0 aspecto orm da linguagem importante, porque refete a extensBo do pensamento 40 professor e seus propéstos de ensno. A linguagem sada para expres: Sar um objetivo instrucional deveser tao clara e procin quanto posivel, pois 2 fungio do abjeivo &comunicar ums intense intricional, des- ‘revendo ou definindo comportamento final esperado. do. sluno, ‘Quando as palavrasusadas para definir un obelivo sto ambigua em precisa, el se tora vago e obscuro. Un objetivo bem defini torna mais fei a tarefa do profesor de slecionar 9 conteddo e determinar (05 procedimentos mais adequadas para sua concratizselo. Mas 0 pro- cedimentos no devem se conf com a sips ise econteado Por outro lado, um objetivo comportzmental no focliza 0 com- portamento do professor, mas sim o do aluno, porque © objetivo Ins {rucional uma descrgao do comportamento que te espera obsevar no lune depois da experéncia educativa que Ihe ¢ proporeionada, © coino ‘onseqléncia dels. Quando os obletves sio definidos clarameate, 0 professor poder identifier, no aluno, quando os mesmes forem alee fads, seja em pate, sejano todo. 4, Como formular objetivos comportamentais Apresentamos a segui aguas sugestOes que auxiam na forma- lagto dos objetivos instruconais de modo operasionel ou comporte mental: Desdobre os objetivos gersis em virios objetivos es- pecificos, a serem alcancades a curto prazo. 0s objetivosgeruse amplos so expressos,geralmente,em termos| ‘ndo-observives. Hes sao ites no delinesmenta inical de um cuteo © {im o seu valor como objeivas a serem atingdos & longo preza, 20 nal do procesto educative. Mas, a cuto ¢ malo prazos eer lo de ouco valor, pois devdo a sua amplitude nfo permite aa professor fabplecer a relapo entre o conteido a ser ensinado eos abjetivos ase rem aleangados. Para que possam realmente nortear& 40 de rolsiso- a“ Para cada objesvo geal, muitos abjeivos espeifcos podem ser lormulados. Exerplo: 0 objetivo geral desenvolver a citudecent- ‘in compreendenda o método cenifieo como uma forma de olueto de Twblema™, pode ser as operacionalizade: ‘+ Nomear as tapas do método cientific, lear em que consiste cada fase do todo cientifico. + Usar 0 método cientiice na resolupdo de uma situasto-problema: + definindo e delimitand o problema; # elaborando esugerindo hipéteses + seledonando © propordo procedmentos comprobatbrios (logicos (on empirion); + abtendo informasbes recessrias, ‘ interpretando e analisando os dadoss { testando a eonseqiénealbgiea de hipdtees com ll, fatos, obser vagbes ou experimentos relevantes; + Tormulando e avaianco as concludes ¢ genealizarbes, com base nas informagoes anal. PPortento, odesdobramento de um objetivo geral em objetivosns- Irucionais expesiizos, deserts em termes comportameatas, Tornece uma amostra dos resultados de aprendizagem especfics que o aluno {eve apresentar, como prova ov evdncia de que sleanau exe objetivo eral. Focalize 0 comportamento do aluno © nao o do pro- fessor. O aluno que aprende& quem vai demonstra, atravs do sou com- portamento, of resltados do ensino que ihe fot minstrado. Por iso, Em abjecive sampnrtamenil deserve ne ited a seem aleancaase pelo aluno em decorvénca da aprencizager, isto, indica os Upos de Alesempenbo (conesiments, habldades © attodes) queso espera do aluno como sinal ou evdencia de que a aprendizagem realmente ocor- feu Por outro lado, a realzapo de um objetivo &verifcada pelo que o ‘aluno & capaz de fazer apés ter aprendido. Como exemplo, vejamos & formulagao desse objetivo: © Ensinar advisto de nimeros de dois algarismos por nimeros de ape- nas um algarismo, nfo envelvendo resto, > © aluno serk capaz de dviir nimeros de dts algarismos por nim. ros de apenas um algarimno, nio envolvendo rest. as ‘Verbos como ensinar, transmiti, introduairs8o alusivos ao com- portamento do profestore nfo ao do uno. Por isso, o primeira obet= vo referese ao comportameato do profesor (ensinar), enquanta 036 undo objetivo enfatiza ocomportamento do aluno, a6 termi de int tropa. Vultee verbos que descrevem comportamentos ob- servavels do aluno, 20 fina de inetrupba 0 come re. Sutedos de eorendizagam, Um objetivo compotanental una descrip do au alo deve ser capa dea ao tampa nso. Por a0 formar o bjatos comportement o profesor deveee aru, "o ae cue {0 due meat alunos slam spares de fs" Deftindo epecfiando of abjetivos compartments, o pro- Test ett concensando su ator aas habla quo ans deve ‘anita como snl de profs es ma hea de eats, Eas, tabs anamente o ques pan fut olano aprender, Excap do, aresentamos om objeto forming de ft tans ie Doninar a operat dae esubteode ese como met 2 aonase “ @ Somat e subs dt terdes quasar com o mesmo denomine- Shr, pine com juan de fates «depois sem ua da [A primeira formulagio dt margem & seguinte pergunta: como sa ‘ber seo luna realmente domina as operates de adieao subtraeto de Fragdes com 0 mesmo denomtinador? Na segunda formulardo, 0 obiet vo esti mais preciso, faciitando a avalagio, pois desereve un compor- ‘amento observével do alun, ao termino de process ensino—apretr Siegen, Un comporamento observe & um ato que pode sr vist 4. vimos que um objetivo claro &aqucle que comunica, sem ambi stidade, uma intenedo. Por iso, quando definimos abjeivs instrucio- hai, devemos evitr © emprego de verbosreferentes 4 estado interno 40 individu, a comportameatos nao diretamente observiveis, porque, sendo seu sentido vago eimpreciso, prestam-se a muitasinterpreapoes Exemplos esses verbos: adquiri, aprender, assimllar,conecer,enten- er, compreender, saber, aperTevoar, desehvolver, pereeber ef Existem, por outro lado, verbos que expressam comportamentos iretamente cbservivels, com sentido mais preciso, que esto aujltos ' menos interpretardes, como por exemplo identifier, recomheces, Terenciar,comparar,escrever, nomear, relaconar, deerever, explicar, 36 ‘xemplifear, justificar clasificar,escolher,selecionar, resolver, cle tre aptcar ear, analy, sna te. Estes verbo eed ea fie comportamentais epeens que o sluso deve apresttar como ‘eidenei de que aeancoro objetivo lasoucional propo. ‘Ocompartaneta Eo eeentoobsrvine na ela ahno—pro- ter tafe ator ander ens de movimento elo. ‘oqo, come tamblm i operas ou ares mental Asim, na for Ulagd de objetivo nsscions, recmendael ia webos Qe {Ssaeram comportamense obra, erties, tof camper ttmertos que poder sr vstox por um observador prance 0 rer Indes eperifios de presage ‘elamos outros exenpls: Adguiie& nogto de verbo ci, odo vero un ited paras Entender o que 6 uma metifors. Exemplificar 0 que ¢ mefora Desenvolver 0 concsito de comprimento. ‘Meer e essere cemprimento de virias linhas tragadas no cader- no, usando uma regu. CCompreender a difeenga entre tridngulos eqiléteroe ibseles Desenhar um titngulo equlétero e um eringula isisceles, com vo de uma regu. (© prlimeiro objecive de cada grupo de dois ¢formulado com ver bos que expresutn estados internos, que nlo sto diretamente observe ‘eis. Por Isto, a0 serer evaliados, devem ser inferids deevidéncia ob- Servvel, Jo segunda ebjetivo de eada grupo de dois utliza, na sua formulapdo, vrbos de sealido mais preciso eespeifico, que descrevem comportamentos tenminis observivels, podendo oer dirtamente ava- Hadas. Poreanco, um otjetivo comportanental desuieve v comport miento observivel do alo, ito &, 0 que cle farh para mostrar que aprendet. Especifique 2s condicées de realizapso ¢ define os ‘ritérios au niveis de desempenno aceitéveis. Objetivo & aquilo cue se quer aleangar. Critrio & a evidénci, a prova oll comprovante que se vai acetar como garantia de que o objet ‘Yo propos fo, em parle ou totalmente, lrgido. A evidenca de que (0s objetivos foram aleaapados deve ser vsivel no comportamento do 7 lupo, Un rio pra avai cesuados de apendlngem apcesen- iis eta sh See co © erence cones erent, + Stabsielmem eu pa nino pons ces Aala 6ge,«espte un er, om peste Quando sxe eapotcado noon, ota ma cl se pee fo bio foro de svat for fcam ebae s otal bn msn ide ut ro pon ear a * deen ogee oso pod os tegen ort Siege + Sica odie hs qn caporaes d ino Stas + Stings opto niin depos aie, in & opi de desempenho satisfatbrio, me ‘Assim, o propo objetivo tomas o citrio de aalaeo dos re suliados de aprndagem, ou melhor, opadrto de desemipenho pare tvalaro progres do aio. A deftigto de um srtio tere coma Donto de ffeéncae ajuda o profesor a eabeecero que val acer omo evinca de que abjtivo propost fol realizado, ea reconiecer fs edenca no comporento do ano. Enya: alto srt cr peade + Calelar a en de todos os paraelogsamesapresentads, dads ined deste bse e ce sonata + Exereve um sindnimo para todas x palavrassublinhadas no texto de leo, smo sno do ison + ocala 90 mapas ged, pelo enon se aftantes doo Para mtior compreensio, analisemos o¢ dois abjetivos enunciados abaixo! 0 uno deve sr caps Explcaro relacionamento dos planets no sistema sola. Desener uma representagdogrific do sistema solar com todos os planeta indicados e em orden correta pea distancia do sol" _Embors os dois objetives enunciaosacima deserevam comporta- Imentos observaveis do eluno, o segundo abjtiva esta mats completo, Dora especies as conde de elzrao do comportamneno ea ne 0 critério de desempenho accitavel. er “Slevin, eater comportement dit 28 ‘apenas um comportamento terminal observivel por ) Formule cada objetivo de forma que ele descreva Para falta o proceso de avaiagio permitir que o objetivo ins- Inucional te torn, ele propo, o crterio de avaligto, & aconsehivel Iiuscada objetivo sea formulado de forma a incur apenas um reslts- tlode apcendizagem por ver, e no ume combinagdo de visi result {las ao mesmo tempo. Bxerplo: “© Reconhecer os nimeos naturals de 0a 9. ‘Aszociar simbolos &scuantidades cortespondentes. Ler e eserever of simblos dos nmeros menores que 10. ‘Ordenar quantidades de Im 9. Recontecer que eade rimero possi uma unidade a mais que oan Iexor © Reaizar, com auailio de material, as agdese subtrapBes que en- voivem of nimeros de 0. 9”. © objetivo instruciaral, quando desceve apenas un comporta- ‘ento terminal abeervvel jor vee, euzla na ecoiha de procedimentos Ue ensino e seleyio de ativdades de aprendizagem, e também se torna lum ertério de aveliagso, rls 0 professor poce determinar, com mais precedo, seo objetivo Toi ealmente atingico. Formule objetizos instrucioneis relevantos o tteis, is 10 é, que envolvam no apenas conhecimento (me- Imorizaeao de nformaeao), mas também, e principal- mente, habiliaedes cognttivas & operages mentais Superioros. Ao definir os objesivos instrucionsis para um determinado curso ‘ou pera uma unidade de ersino, o professor deve verificar se € dada &- fast apenas ao conherimeno de fatosespecficos, ou se os objetvosfo- ‘alzam os procests ments superires, ecaindo a Enfase aos mecanis- tos mais complexos de pensamento, > Sea et onde io Pes. peepee dei ‘rae daenin™Agvopre Isp? oe 39 UMA LEGIAO ROMANK ERA FORMADA POR 40 COORTES; CADA COORTE POR 3 MANIPULOS, CADA MANIPULOS POR... Na formato de bas, mpeant qu profes eee spss le Votre cy us kosovo eS “se Velamos os dois objetvostransrios abi: + Reconhecer, dente vrias Sms ureenaca, a mul para eal cular @ area de uma circunferéncia, pacah «Resor problemas, ilzndos fxm para clear re dura 0s ois objetivos exo formulas de forma compertmental. No pao e mie ohjeie rele catego decane, ao emerizarao de informer, pos eige apenas ue & foul pare seco «a da enteric et econ dete io tras. O segundo objetivo et inculdo numa cates supers, 2 de ‘olla, endo um proceso de ranserecia fe aprenden 0 5, O uso de uma taxionomia e sua utitidade ara formular objevos comportamentas realmente Gites e rele- ‘antes, o professor pode utlizar-e de um esquema cassificatério de ‘bjetivos educacionals, Exste umn esquema para classifcar ox objetivos ‘clucacionals elaborado pelo profesor Noris M. Sanderson’, que or ‘loua ab fungdes mentas em sete categorias: meméris, tansposilo in- lerpretaeta, aplicarko, mali, sinesee julgamento. Essa ordenarto tos diferentes processos nents, em categoris de complexidade crs fete ecumulativa, mostra que ha uma continuidade etre ele, stuan- {lose no extremo inferior da escala memrie, como a forma ma ele ‘eter de atvidede menal, = no exremo superior 0 julgamento (op igo propa, atvidade erica) como a forma de pensamento mais ele vada. A diferenga entre az caegoriasinferiores eas mas elevadas 6 uma {uestdo de grau e nfo de qualidade, Todos os objetivos instrucionais ocsm ser casiicedos en alguma dessus sete caegoras, ajudando 0 professor a planejar as avidades de ensino~aprendizagem © 0 proces fo de avalagi, ‘A profesora Oyara Esteves, comentando a casificayto de Norris Sanderson, arma: 0 que Ihe € expecitico, mas também incl Dresedentes, Dessa forme, julgamento ou peasamento eric iniui to- fas as demas Fungces mental, inversament, meméria €0 nico pro- ue eth presente em todas as demals formas de expresso 0. Portant, nfo tem fundamento dizer-se que ensinar & ‘vianga a raciocinar & contrérioe oposto & memorizacto de conteido, oma se pensementa © memériafowem procesios vais ou mesmo an \agbnices. Nao, pelo contriro, s£0 processos complementares, pois ao se pode pensar no vacuo". (0 trabalho de Bloom e seus colaboradores © esquema casifieatério de objtvos educscionais mais conheci do ¢ uilizade & a taxionemia elaborada por Benjamin S. Bloom ¢ co laboradores. Taxionomls & um termo derivado do grego (taxis = or dem; nomos = ie e sigiice a organizagao de categorias em uma of- dom Bierarquice. Na tentative de atribuir um eardter clentifico & sua ‘lassificeglo, Bloom e asociados useram ume técnica empregada nas 7 pea Peeen Ener, Test meio vie. 60 4“

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