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PROVA PRÁTICA DE DIDÁTICA

PROF. MSc. JOSÉ BARBOSA


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EXIGÊNCIAS PROCEDIMENTAIS SEGUNDO O EDITAL
 Levar cópias do plano de aula para os membros da banca.
 A duração da prova prática didática é de 20 no mínimo e 25 minutos
no máximo. Será eliminado o candidato que não atingir o tempo
mínimo ou o que ultrapassar o tempo máximo destinado à exposição
oral (ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO: Fique em 23 min).
 Não poderá ser usado qualquer recurso que utilize imagem com
instrumentos eletrônicos (datashow, retroprojetor, etc), sendo
permitida a utilização de material concreto, tipo: ábaco, material
dourado, e outros. Leve seus recursos e materiais. Não esqueça os
pincéis (preto, azul e vermelho) e apagador.
 É preciso alcançar pelo menos 36 pontos na prova prática, que valerá
o total de 60 pontos, sob pena de ser eliminado.
ITENS QUE COSTUMAM SER AVALIADOS
As bancas costuma avaliar, em geral, quatro
itens gerais:

1. CAPACIDADE DE PLANEJAMENTO
2. DOMÍNIO DA MATÉRIA
3. COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO
DIDÁTICA
4. CAPACIDADE DE SÍNTESE
MONTAGEM DE UM BOM PLANO DE AULA
1.TEMA
2.OBJETIVO
(COGNITIVOS, AFETIVOS E PSICOMOTORES)

3.TEMPO
4.SENSIBILIZAÇÃO
5.CONTEÚDO
CÓPIA PARA TODOS
6.PROCEDIMENTO OS MEMBROS DA
7.RECURSOS BANCA
8.AVALIAÇÃO EXAMINADORA (LEVE
9.INTERDISCIPLINARIDADE UMAS DEZ CÓPIAS)
10.
CONTEXTUALIZAÇÃO
11.TRANSVERSALIDADE
12.
BIBLIOGRAFIA

(VASCONCELLOS, 2000:148) 5
TEMAS A SEREM SORTEADOS
01. SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL – 11. NÚMEROS RACIONAIS: REPRESENTAÇÃO
VALOR POSICIONAL FRACIONÁRIA, FRAÇÃO DE UM INTEIRO,
02. SISTEMA DE NUMERAÇÃO COMPOSIÇÃO E FRAÇÃO DE QUANTIDADE.
DECOMPOSIÇÃO 12. NÚMEROS RACIONAIS: O USO DOS
03. OPERAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS – DECIMAIS NO COTIDIANO (COMPARAÇÃO)
ADIÇÃO – IDEIAS 13. SISTEMA DE MEDIDA DE TEMPO (RELÓGIO
04. OPERAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS – ANALÓGICO)
ADIÇÃO – ALGORITMO COM AGRUPAMENTO 14. SISTEMA DE MEDIDA DE COMPRIMENTO
05. OPERAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS – (KM, M, CM)
SUBTRAÇÃO – IDEIAS (PELO MENOS DUAS) 15. SISTEMA DE MEDIDA DE MASSA (KG, G)
06. OPERAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS – 16. PERÍMETRO E ÁREA USANDO MALHA
SUBTRAÇÃO – ALGORITMO COM QUADRICULADA
AGRUPAMENTO
17. LOCALIZAÇÃO, MOVIMENTAÇÃO DE
07. OPERAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS – OBJETOS EM MAPAS, CROQUIS E OUTRAS
MULTIPLICAÇÃO – IDEIAS (PELO MENOS REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS
DUAS)
18. SÓLIDOS GEOMÉTRICOS: POLIEDROS E
08 . OPERAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS – CORPOS REDONDOS
MULTIPLICAÇÃO – ALGORITMO
19. QUADRILÁTEROS: CONCEITOS,
A HORA DA COMUNICAÇÃO DO ENSINO
Depois de planejar a aula, é o momento de
executar/orientar o ensino, de ministrar a
aula propriamente dita. Inicia-se a execução
quando o professor entra na sala de aula –
consciente da finalidade do ato que vai
praticar – e termina quando ele sai. Na sala,
o professor realiza diversas atividades:
estimula, dirige, organiza, coordena,
controla e avalia o ensino, numa atividade
contínua de reflexão-ação-reflexão
(LIBÂNEO, 2013:101).
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REQUISITOS DO PROFESSOR EM AULA
A ação didática vai exigir alguns requisitos do professor:

A) DOMÍNIO DE CONTEÚDO
B) LINGUAGEM INSTRUTIVA (SABER EXPLICAR
BEM, DE FORMA CLARA, DIRETA, ORGANIZADA,
SIMPLES, MODERADA, ENFÁTICA, EXPRESSIVA) EVITAR
GÍRIAS, PALAVRA CHULAS OU REBUSCADAS

C) CAPACIDADE DE MOTIVAR
D) DIREÇÃO DAS ATIVIDADES (ATRAVÉS DE
PESQUISA, DISCUSSÃO, ESTUDOS INDIVIDUAIS E
EM GRUPO)
E) INTEGRAÇÃO DA APRENDIZAGEM (ATRAVÉS DE
RECAPITULAÇÃO E EXERCÍCIO) 8
DICAS SOBRE A AULA PRÁTICA
A aula prática de didática não é uma aula real, mas uma simulação.
Use linguagem expressiva e didática, adequada ao nível dos alunos fictícios, e não da
banca examinadora.
Faça marcações das transições das partes da aula e diálogos hipotéticos, tais como:
“Agora, vamos fazer a atividade para fixação do conteúdo.” “Agora, estamos
encerrando a aula, e vocês vão sair para o recreio, mas de forma ordenada e sem
correrias.” “Vamos fazer a tarefa agora?” “Vamos!”
Fale em tom audível, com boa pronúncia e dicção, usando sinônimos, circunlóquios e
paráfrases para explicar o mesmo ponto. Olhe nos olhos dos alunos hipotéticos. Tenha
o rosto simpático.
Não fique parado feito uma múmia, mas também não imite um jogo de pingue-
pongue. Não fale de costas para os alunos, se houver surdos entre eles; neste caso, se
 Evite falar devagar demais ou rápido demais. Fale de maneira firme e calma,
em tom audível e diversificado, com boa pronúncia, dicção e correção
gramatical, usando sinônimos, circunlóquios e paráfrases para explicar o
mesmo ponto e ênfase para destacar aspectos importantes.
 Não dê aula sentado(a). Movimente-se pela sala, de vez em quando. Tenha
uma postura dinâmica, firme, equilibrada.
 Leve um pouco de água para hidratar as cordas vocais.
Cuidado com a aparência: cabelos, roupa, maquiagem, adereços, calçados etc.
em sintonia com o ambiente. Nem 8 nem 80 (VocêSA).
 Mantenha a naturalidade. Seja você mesmo.
 Evite os gestos descomedidos, maneirismos, sestros, expressões corporais
inadequadas, tiques nervosos ou linguísticos (né?, ãããã)
 Não confie na memória: leve um roteiro de apoio com os pontos principais.
 Fique de olho no cronômetro para não estourar o tempo.
ESCOLHA O TIPO DE AULA QUE VAI MINISTRAR
1. AULA DE SONDAGEM
2. AULA DE PLANEJAMENTO
3. AULA DE APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA
4. AULA DE ATIVIDADES DIDÁTICAS
(DISCUSSÃO,
DEBATE, ESTUDO DIRIGIDO,
TRABALHO EM GRUPO ETC.)
5. AULA DE DEMONSTRAÇÃO
6. AULA DE EXERCITAÇÃO
7. AULA DE RECAPITULAÇÃO
8. AULA DE AVALIAÇÃO
9. AULAS OCASIONAIS (NÉRICI, 1977) 11
1. CONTEXTUALIZAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO (3 MIN)
ROTEIRO SUGESTIVO FAZER PONTE COM A AULA ANTERIOR
DIZER QUAL O OBJETIVO DA AULA E DAR UMA PREVIEW
MOBILIZAR O INTERESSE PARA O CONTEÚDO (GANCHO)
2. DEFINIÇÃO E EXPOSIÇÃO DO TEMA (13 MIN)
EXPOR O TEMA USANDO LINGUAGEM DIDÁTICA
LEMBRAR DE CONTEXTUALIZAR, INTERDISCIPLINARIZAR E TRANSVERSALIZAR
3. ORGANIZAÇÃO DE ATIVIDADES (SÓ ANUNCIA O PROCEDIMENTO)
APLICAR EXERCÍCIO INDIVIDUAL OU EM DUPLA
4. ANÁLISE E AVALIAÇÃO (ANUNCIA, QUESTIONA E COMENTA)
OBSERVAR E ENTREVISTAR PARA DETECTAR DÚVIDAS.
O QUE NÃO FICOU CLARO? O QUE ACHOU MAIS DIFÍCIL? (FEEDBACK)
FAZER PERGUNTAS DE SONDAGEM
5. OUTRAS REFERÊNCIAS (2 MIN)
INDICAR MATERIAIS COMPLEMENTARES (LEITURA, VÍDEO, BIBLIOTECA, SITES ETC.) PARA
APROFUNDAMENTO E APRIMORAMENTO
6. SÍNTESE E RECAPITULAÇÃO (5 MIN)
REVISAR O ASSUNTO DA AULA
INDICAR A TAREFA DE CASA
RECURSOS DIDÁTICOS ESPECÍFICOS DA MATEMÁTICA

Material didático instrumental: quadro e


pincel, cadernos, réguas, compasso,
esquadros, transferidor etc.
Material didático informativo: livros,
revistas, enciclopédias, dicionários etc.
Material didático analítico: corpos
geométricos, modelos, tabela numérica (1-
100) etc.
1. BLOCOS LÓGICOS
Conjunto de 48 peças feitas de madeira,
plástico ou cartolina de variadas formas
(quadrados, retângulos, triângulos e
círculos), cores (amarelo, azul e
vermelho), tamanhos (grande e pequeno)
e espessuras (fino e grosso.
Os blocos lógicos foram criados na
década de 1950 pelo matemático
húngaro Zoltan Paul Dienes podem ser
usados em atividades de classificação,
seriação e teoria de conjuntos, montagem
de formas geométricas.
2. MATERIAL DOURADO
Conjunto de peças de madeira, compostos de cubos
pequenos, barras, placas e cubos grandes.
O material foi idealizado pela médica e educadora
italiana Maria Montessori. Seu nome vem do
original "Material de Contas Douradas", como era
conhecido inicialmente, pois sua forma permitia
que fosse produzido às dezenas e centenas. O
material foi modificado posteriormente
construindo-se em madeira na forma que
encontramos atualmente. Pode ser usado para
identificar quantidades, fazer agrupamentos,
resolver adição, subtração etc.
3. ESCALA CUISENAIRE
Barrinhas de madeira em forma de prisma que variam
de 1 a 10 cm de comprimento, sendo que a cada
comprimento está associada uma cor. O recurso, que
tem mais de 50 anos de utilização em todo o mundo,
foi criado pelo professor belga Georges Cuisenaire
Hottelet (1891-1980).
Depois de ter observado o desespero de um aluno,
numa das suas aulas, decidiu criar um material que
ajudasse no ensino dos conceitos básicos da
matemática (tamanho, ordem, gráfico etc.). Então
cortou algumas réguas de madeira em 10 tamanhos
diferentes e pintou cada peça de uma cor, fazendo
surgir assim a Escala de Cuisenaire.
5. LIVRO
4. QUADRO DE PREGAS DIDÁTICO

Folhas de cartolina pregueadas


formando bolsos nos quais se Também chamado livro-texto, é
possa encaixar fichas como
números ou bolinhas desenhadas, o livro destinado ao ensino, e
para ser usado como ábaco ou na cujo texto deve obedecer aos
montagem de unidades, dezenas, programas escolares relativos à
centenas etc. cada disciplina e faixa de
escolaridade.
6. GEOPLANO
O geoplano foi inventado pelo matemático
inglês Calleb Gattegno. Constitui-se de
uma placa de madeira ou plástico,
marcada com uma malha quadriculada ou
pontilhada. Em cada vértice dos quadrados
formados fixa-se um pino (podem ser
O geoplano é um dos recursos que pregos), onde se prenderão os elásticos,
pode auxiliar o trabalho com a usados para “desenhar” sobre o geoplano.
matemática, desenvolvendo
atividades com figuras e formas
Podem-se criar geoplanos de vários
geométricas planas bem como suas tamanhos, de acordo com o número de
características e propriedades pinos de seu lado, por exemplo, 10x10, ou
(vértices, arestas, lados), ampliação seja, cada lado do geoplano tem 10 pinos
e redução de figuras, simetria, área
e perímetro.
(pregos).
8. JOGOS E
7. SÓLIDOS E PLANOS GEOMÉTRICOS BRINQUEDOS

Podem ser feitos de madeira,


plástico ou sob a forma de
dobradura e colagem em Peças para montar, varinhas,
papel cartão ou cartolina em bingo da multiplicação, batalha
três dimensões ou planos. naval, peças para montar etc.
9. CALCULADORA 10. SUCATA

A calculadora, se usada como Qualquer item pequeno de madeira,


instrumento de investigação e plástico, ferro ou outro material já usado e
também para a verificação de considerado inútil, pode ser novamente
resultados, pode ser uma ótima utilizado para fins pedagógicos, tais como
ferramenta na aprendizagem da grãos de milho, palitos de fósforo ou picolé,
matemática. Não deve substituir tampinhas de garrafa, caixas de papelão etc.
o cálculo mental.
11. COMPUTADORES E SOFTWARES

Programas educacionais para computadores


usados como estímulo e exercitação da
aprendizagem matemática, tais como
planilhas eletrônicas, PlanetMat, Tesouro da
Matemática etc.
COMO ENSINAR (AULA NOTA 10)
 EXPLICITE OS OBJETIVOS
 ORGANIZE O ESPAÇO E O TEMPO DE FORMA ESTIMULATIVA
 CRIE UM ESTADO DE ÂNIMO POSITIVO NA SALA DE AULA
 EXPLICITE AS METAS E AS VISUALIZE AO LONGO DO CAMINHO
 ESCOLHA O CAMINHO (MÉTODO) MAIS DIRETO
 VEJA OS ERROS COMO RETROALIMENTAÇÃO
 USE MÉTODO INTERATIVO (DIÁLOGO, PROBLEMATIZAÇÃO, PESQUISA,
DESCOBERTA)
 CONSTRUA PENSAMENTO CRÍTICO E CRIATIVO
 SEJA CLARO E SISTEMÁTICO
 SENSIBILIZE, CONTEXTUALIZA, EXEMPLIFIQUE
 ESTIMULE OS ALUNOS A TOMAREM NOTA (QUADRO = PAPEL)
 OTIMIZE O TEMPO
 ADAPTE-SE A TODOS OS ESTILOS DE APRENDIZAGEM E TIPOS DE INTELIGÊNCIAS
 MOTIVE COM JOGOS, BRINCADEIRAS, RECURSOS AUDIOVISUAIS
 APLIQUE OS CONTEÚDOS NA PRÁTICA, NAS EXPERIÊNCIAS DA VIDA REAL
 RECAPITULAR, AVALIAR E CELEBRAR A APRENDIZAGEM 22
CLIMA DA AULA
É claro que o bom relacionamento na sala depende muito do clima
que o professor imprime. A maior fonte de motivação ou de
desmotivação do aluno é a própria personalidade do professor, sua
simpatia, empatia ou antipatia e tipo de liderança (autocrática,
democrática ou acrática). Ele sempre deixa alguma marca
(GUSDORF; FREIRE).
As emoções são contagiosas. O clima deve ser de liberdade
responsável, e não de medo e coerção nem de desrespeito e
anarquia. Nesse intercâmbio, a atitude dialógica é fundamental. É
preciso equilibrar autoridade e afetividade.. É preciso promover a
autoestima, a autonomia. Fale com entusiasmo, emoção e bom-
humor. Seja assertivo. 23
COMO INCENTIVAR OS ALUNOS

Incentivar é oferecer aos alunos estímulos e incentivos externos


apropriados para que se sintam motivados (impulso interno que o faz
entrar em “modo de aprendizagem”) a aprender, tornando assim a
aprendizagem mais eficaz. Eis alguns fatores:
1. Estar o próprio professor motivado; ser simpático.
2. Desenvolver aulas interessantes, participativas, dinâmicas,
variadas, contextualizadas, ilustradas, divertidas que polarizem a
atenção e despertem o interesse.
3. Ajudar o aluno a superar o erro: autoconfiança e perseverança.
4. Compartilhar com os alunos as normas e os objetivos:
autodisciplina.
5. Elogiar o que for elogiável, sem bajulação: autoestima. Incentivar é dirigir o
comportamento para um
6. Ouvir sugestões, críticas e comentários. objetivo (PILETTI,
7. Estar acessível e disponível. 2003:63-74) 24
CONSELHOS FINAIS
Treine a aula diante do espelho ou diante de alguém como forma de autoavaliação e
avaliação.
Vá vestido(a) em sintonia com a situação, de forma sóbria.
Supere o nervosismo, a insegurança e a timidez através de preparo, treino, pensamento
positivo e reengenharia emocional.
Não ponha na comunicação do ensino excesso de informação nem simplifique demais.
 Tente levar algo interessante e criativo, que surpreenda positivamente a banca.
Faça a exposição do tema, mas procure interagir com os alunos hipotéticos.
Administre o tempo para ficar dentro das fronteiras dos 25 minutos.
Use o quadro de forma eficiente: notas, esquemas, mapas conceituais etc.
Escolha o recurso didático mais adequado ao tema da aula, e não esqueça de treinar seu
uso até dominar bem o manejo.
Faça a flexibilização, caso haja na sala alunos com deficiência auditivas, visuais ou
ONDE PESQUISAR PARA MONTAR SUA
AULA
 WWW.SOMATEMATICA.COM.BR
 REVISTAESCOLA.ABRIL.COM.BR/PLANOS-DE-AULA
 HTTP://EDUCACAO.UOL.COM.BR/PLANOS-AULA/FUNDAMENTAL-
MATEMATICA.JHTM
 WWW.TRABALHOSFEITOS.COM
 WWW.YOUTUBE.COM (vídeo-aulas mostrando como usar o ábaco, o
material dourado, apresentação em público etc.)

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