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AULA NOTA 10

Prof. José Barbosa


I. CRIE ALTAS EXPECTATIVAS ESCOLARES
 1. Ajude cada aluno a participar da aula, insistindo com ele para que
responda corretamente às perguntas feitas, mesmo que a resposta seja a
princípio copiada de outro colega. A ideia é não deixá-lo sem responder.
Nunca aceite: “Eu não sei”.
 2. Estabeleça e exija um padrão de correção/exatidão, desafiando os
alunos a produzir e apresentar qualidade. Noutras palavras, jamais aceite
uma resposta “mais-ou-menos”. A resposta tem que ser completa e correta.
 3. Não encerre a sequência do aprendizado com a obtenção da resposta
certa; aprofunde o conhecimento e teste a confiabilidade da resposta
instigando o aluno com perguntas adicionais.
 4. Incentive os alunos a expressarem o que sabem com linguagem
adequada, correta, coesa, audível e de formulação própria.
 5. Não crie preconceito nos alunos rotulando a disciplina ou o assunto que
você está ensinando como “chato” ou “difícil”. Isso profetiza fracasso. Pelo
contrário, exalte a importância curricular desse conteúdo.
II. PLANEJE AULAS QUE GARANTAM UM BOM
DESEMPENHO ESCOLAR
 6. Sempre planeje o que vai ensinar: objetivos, tipo de atividade e formas de
avaliação para sua aula. Revise a aula anterior e crie expectativas para aula
posterior, fazendo a ponte entre a aprendizagem passada e a presente.
 7. O objetivo (aonde você quer chegar) deve ser viável, mensurável, deve servir
de bússola para as atividades e deve ser significativo para a aprendizagem do
conteúdo.
 8. Escreva no quadro de forma simples o objetivo de cada aula. Isto vai ajudar
não só a definir uma lógica sequencial de aprendizado, mas também a obter a
cooperação e o feedback do aluno.
 9. Utilize com frequência os métodos mais simples, práticos e diretos. Ou seja,
procure o caminho mais curto para alcançar seus objetivos.
 10. Planeje em dobro: não só o que você vai fazer, mas também o que os
alunos vão fazer.
 11. Planeje não só o tempo, mas também o espaço. Reorganize o formato da
sala conforme os objetivos propostos e a melhor interação. Cuidado para não
desviar a atenção do foco com distrações no ambiente, seja de mobiliário, seja
de ornamentos.
III. ESTRUTURE E MINISTRE AS AULAS
 12. Comece a aula com um gancho (história, desafio, gravura ou outra
qualquer atividade oi item intrigante, contextualizador) que desperte a
atenção e capture o interesse do aluno para a aula.
 13. Subdivida a aula em etapas de aprendizado, dê nome a elas para que
sejam memorizadas, siga-as e faça com que os alunos as sigam.
 14. Estimule os alunos a registrar o próprio conhecimento, tomando notas
com base nos esquemas do quadro: Quadro-Papel.
 15. Movimente-se estrategicamente pela sala, circule entre os alunos para
remover barreiras, reforçar o envolvimento e manter a disciplina; faça essa
supervisão, sobretudo em áreas “problemáticas” da sala.
 16. Segmente tópicos mais complexos numa série de conceitos menores e mais
simples. Explique os itens usando os três passos: síncrese, análise e síntese.
Aproveite para exemplificar e contextualizar. Use linguagem didática. Combine
teoria e prática.
 17. Faça o aluno realizar trabalho cognitivo (escrever, pensar, analisar, avaliar
criticamente, falar) à proporção de sua possibilidade. Não deixe o aluno ficar
passivo. Se for o caso inverta o papel e peça ao aluno que lhe explique algum
ponto. Mude o ritmo.
 18. Não tenha por garantido nem automático que a turma assimilou o que foi
ensinado; verifique se houve aprendizagem real, mediante entrevista ou
observação. Se houver lacunas, revise a matéria, mas sempre variando os
métodos.
 19. Faça os alunos repetirem exercícios correlatos até dominarem o assunto. Se
for necessário, faça exercícios extras. A ideia é alcançarem perícia através da
prática.
 20. Mensure a eficácia de seu ensino através de uma única pergunta, como,
por exemplo, o objetivo do assunto ministrado.
 21. Faça os alunos participarem no julgamento da resposta dos colegas
mediante sinais (por exemplo, levantar-se para a resposta certa; permanecer
sentado para a resposta errada).
IV. FAÇA OS ALUNOS PARTICIPAREM DAS AULAS
 22. Deixe todos os alunos na expectativa de serem chamados a participar da
checagem do conhecimento. Faça perguntas surpresas; não como punição,
mas como incentivo. Isso deixará todos atentos.
 23. Incentive os alunos a responder em coro. Isto serve de revisão e reforço,
animação, engajamento e medida disciplinar (obediência ao professor).
 24. Faça o jogo de bate-rebate como forma de revisão: lance perguntas
rápidas para um grupo ou aluno. Se ele responder corretamente, o professor
continua a fazer pergunta; se incorretamente, a pergunta é direcionada para
outro grupo ou aluno.
 25. Após lançar a pergunta, faça uma pausa dramática e estratégica antes de
escolher um aluno para responder; isso estimula os retardatários, além de dar
tempo para formularem a resposta.
 26. Será interessante também fazer os alunos escreverem a resposta antes de
proferirem a resposta oralmente. Isso os ajudará a apresentar respostas mais
elaboradas. “Escrevo para saber o que penso” (Joan Didion).
 27. Reforce os conteúdos com momentos curtos de celebração da
aprendizagem: bater palmas, dizer hurras ou dar parabéns, investidura com
medalha, coroa, melhor aluno do mês, da quinzena, da semana etc.

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