Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Domínio Transdisciplinar
20 a 24 de julho de 2020
ORGANIZADORES
Flávia Guimarães Chaves
João Victor Andrade Lacerda
Michelle Noronha da Matta Baptista
Olívia de Mendonça Furtado Hubbe
SANTA TERESA – ES
2020
ORGANIZAÇÃO APOIO
ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO MUSEU DE BIOLOGIA PROFESSOR MELLO LEITÃO - SAMBIO
IX SIMBIOMA
SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA
SANTA TERESA – ES
2020
IX Simpósio sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica –
SIMBIOMA (2020: Santa Teresa, ES).
INTRODUÇÃO
A família Melastomataceae abrange cerca de 166 gêneros e 4.500 espécies, com
distribuição pantropical (Renner, 1993). No Brasil, são conhecidas cerca de 1.506
espécies, distribuídas em 73 gêneros (Flora do Brasil, 2020). Pode ser encontrada da
Amazônia ao Rio Grande do Sul, ocorrendo em praticamente todas as fitofisionomias do
Brasil (Romero, 2000; Romero & Martins, 2002). A região Sudeste é a que contêm mais
registros, com 756 espécies, 201 delas ocorrendo no Espírito Santo, distribuídas em 26
gêneros (Flora do Brasil, 2020).
Nos campos rupestres, Melastomataceae é considerada uma das famílias com
maior ocorrência (Munhoz & Proença, 1998; Romero & Martins, 2002; Conceição &
Pirani, 2005), com restrições de alguns gêneros a determinadas regiões (Romero &
Martins, 2002).
Ambientes rupestres possuem alto índice de endemismo, tanto pelas condições
ecológicas muito particulares sob as quais se formam, quanto pela insularidade que os
fragmentos isolados possuem em relação uns aos outros, podendo apresentar baixa
similaridade florística mesmo geograficamente próximos e em condições
geomorfológicas e climáticas semelhantes (Prance, 1994; Alves & Kolbek, 2010).
Neste contexto, estudos florísticos podem exercer um importante papel na
determinação de áreas com potencial para a conservação, ao identificar as espécies
endêmicas e raras de uma determinada região, fatores de importância em estudos de flora
regionais (Kruckeberg & Rabnowitz, 1985; Gentry, 1986). Ademais, estes trabalhos
contribuem para fortalecer a importância da família Melastomataceae nos campos
rupestres (Semir et al., 1987; Giulietti et al.,1987; Romero & Martins, 2002; Rolim, 2011;
Messias et al., 2012).
Diante disso, o presente estudo objetivou levantar a riqueza e ocorrência da
população de Melastomataceae em um trecho de campo rupestre em afloramento rochoso
quartzítico na região de Morro Branco, Vargem Alta – Espírito Santo.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi realizado nos domínios do Sítio Morro Branco, (S20°39’20.8”,
W41°00’20.7”), localizado no município de Vargem Alta - Espírito Santo. A região
apresenta terras de temperaturas amenas, acidentadas e chuvosas, com bom índice de
distribuição de precipitação, clima tropical de monções (Köppen, 1948), relevo com
declividade maior que oito por cento (8%) e temperatura variando em média entre 9,4°C
a 30,7°C (INCAPER, 2017).
O trecho de afloramento quartzítico percorrido possui aproximadamente 6 ha de
área, margeado pela Rodovia ES-164 e cercado por talhões de Pinus sp. e eucalipto, com
Certificamos que o trabalho intitulado
de autoria de Leticia Rigo TAVARES, Gabriel Permanhane da SILVA, Caio Cesar Silva SANTOS,
Helimar RABELLO & Simone Kuster MITRE