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Armas Improvisadas
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Paulo Mello
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Armas Improvisadas
1. ARMAS IMPROVISADAS A ARTE DE VER O POTENCIAL DE
DEFESA EM CADA OBJETO Alexandre Cruz José R. R. Abrahão
Ricardo Nakayama
2. Fotos: J.R.R. Abrahão Ilustrações: Ricardo Nakayama
3. DEDICATÓRIA Esta obra é dedicada as pessoas que sofrem
violência diariamente e precisam ter condições para defender a
sua vida e de seus entes queridos. Os Autores.
4. Agradecimentos Desejamos agradecer a: Nossas famílias que
sempre nos apoiaram e torceram pelo nosso sucesso.
5. Aviso Esse livro é destinado apenas para estudos acadêmicos.
As técnicas, táticas e metodologias descritas neste volume são
muito perigosas e não devem ser usadas ou praticadas sem
extrema cautela. Os autores e editores não têm quaisquer
responsabilidades, em que Esfera do Direito for, por ferimentos,
danos ou prejuízos, sejam provocados por acidente ou
intencionalmente, que possam ser atribuídos aos ensinamentos,
técnicas ou idéias contidas nesta obra. Este livro não tem o
objetivo de ser uma obra para autodidatas, sendo importante e
indispensável à supervisão e orientação de um instrutor
capacitado em nosso método. Ninguém está autorizado a se
intitular instrutor apenas por ter lido ou estudado esse livro.
6. Sobre os Autores Alexandre Chiavone de Araújo Cruz (1972 - ).
Formado em Educação Física pelas Faculdades Metropolitanas
Unidas em 1996 e detentor de diversos cursos de especialização,
o Mestre Alexandre Cruz é especializado em lutas de contato e
defesa pessoa. É praticante das artes marciais desde os cinco
anos de idade, ministrando aulas durante cerca de 14 anos em
diversas academias de São Paulo e desde 1994 em empresas de
segurança. Graduado em Full Contact, Light Contact, Contato
Total, Kick Boxing e praticante de estilos como Tae Kwon-do,
Muay Thai, Krav Magá, Jiu-Jitsu, Aikido, Hapkido, Judô, Kung Fu e
Karatê, possuiu na década de 90 uma das melhores equipes de
competição de Vale Tudo do Brasil, consagrando vários
campeões e difundindo o esporte pelo Brasil através da
organização de eventos patrocinados pela KWT. Durante esses
muitos anos assimilou o método e estratégia de combate, suas
filosofias e o domínio das artes marciais e esportes de contato,
tendo fundando junto com o Mestre Ricardo Nakayama e Paulo
Albuquerque o "Kombato", arte de defesa pessoal que visa tornar
uma pessoa apta a sobreviver à violência urbana ou em campo
de batalha, no menor espaço de tempo possível; arte consagrada
pela eficiência e simplicidade metodológica de ensino, aplicada
nos maiores centros de treinamento de segurança privada do
país, unidade militares e academias. Atualmente desenvolve
junto com Ricardo Nakayama uma nova arte modalidade, o
MSDP, de reconhecida eficiência e simplicidade metodológica de
ensino, aplicada nos maiores centros de treinamento de
segurança privada do país e academias. Foi Diretor de Eventos,
Diretor de Arbitragem, Diretor Técnico, Presidente do Conselho
de Mestre e Vice Presidente de grandes Confederações no Brasil.
Foi Campeão Sul-Americano em 1994 quando deixou os ringes
para se dedicar ao combate de sobrevivência militar. Treinou e
implantou a segurança interna de penitenciárias no Paraná e
Ceará, iniciando trabalho pioneiro no Brasil de segurança
penitenciária privada. Treinou e implantou a segurança privada
de grandes empresas, bancos e mineradoras. Organizou a
segurança de grandes eventos como o Carnaval 2001, no
Sambódromo de São Paulo. Treinou reconhecidas equipes de
escolta, segurança armada e trabalho VIP, além de esquadrões e
equipes de policiamento civil, militar e federal. Hoje é consultor
de segurança, palestrante e instrutor de treinamento, aplicando
vários cursos a grupos especiais e civis. Contatos através do site:
http://www.sotai.com.br/ José Roberto Romeiro Abrahão (1962 -
). Advogado criminalista militante, jornalista, sindicalista e
escritor, J.R.R.Abrahão tem inúmeros artigos publicados na
imprensa nacional. Colecionador de armas de todo tipo, mas
especialmente de facas, há mais de vinte anos, tem estudado
sobre o assunto desde a adolescência. Praticou Judô e Karatê por
muitos anos, embora seu esporte predileto seja o tiro esportivo,
tendo inclusive sido Relações Públicas da Federação Paulista de
Tiro ao Alvo entre 1979 e 1981. É “Master” de tiro com as quatro
armas: pistola, espingarda, submetralhadora e fuzil, ministrando
cursos ocasionalmente, em geral voltados a policiais e militares.
Abrahão é, também, rádio-amador, detentor do indicativo
PU2SCO. Diversas obras de sua autoria podem ser encontradas
gratuitamente para download na Internet, no Site Supervirtual:
www.supervirtual.com.br Ricardo Nakayama (1966 - ). O mestre
Ricardo Nakayama é o criador do sistema conhecido como
Kombato de defesa pessoal, do sistema Sotai de defesa com facas
e Diretor-Presidente da Associação Brasileira de Kombato. Iniciou
aos 5 anos nas artes marciais, sob a supervisão de seu pai -
Mestre de Karatê. Durante 30 anos aprendeu o método de
7. combate e domínio de várias artes marciais e esportes de
contato - Arnis de Mano, Kick Boxing, Hapkido, Karatê, Muay Thai,
Jiu-Jitsu, Aikido, Judô e Kung Fu. Ministra aulas há 19 anos em
academias e empresas de segurança. Pesquisa o combate com
armas desde 1978, quando iniciou o treinamento com bastão
longo, facão chinês e nunchaku, ministrando aulas regularmente
de combate com facas, armas improvisadas e tonfa para diversos
segmentos da segurança pública e privada. Aos 22 anos foi
estudar artes marciais no Japão onde se graduou 2º dan de
Karatê, passando a conhecer diversos sistemas de artes marciais
internas e externas no Oriente. De volta ao Brasil, começou a
estudar novas possibilidades e métodos de treinamento para
aprimorar e desenvolver seu estilo de luta, com ênfase ao
combate real. Graduou-se a seguir em matemática, deixou a
profissão para o exercício da difusão e ensino da defesa pessoal,
passando a se dedicar integralmente no desenvolvimento de
técnicas para preservar a integridade física das pessoas. É
especialista em defesa pessoal com grande reconhecimento
sendo constantemente chamado para prestar consultoria aos
mais destacados órgãos de imprensa da América Latina. Exerceu
durante nove anos a coordenação técnica na área de defesa
pessoal na maior empresa de segurança da América Latina onde
ministrou aulas para mais de 30.000 alunos e formou a primeira
turma de agentes de disciplina na primeira e bem sucedida
penitenciaria privada do Brasil. Inovando e aperfeiçoando
técnicas de combate armado e desarmado, elabora estudos e
desenvolve cursos especiais para grupos de segurança de
destacadas empresas do setor privado. Treinou as seguintes
empresas no uso de tonfas: Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos (CPTM), Humanitas (Penitenciaria Industrial de
Guarapuava), Companhia Mineradora do Rio Paracatu, Graber,
Banco Itaú, Pires Segurança (vigilantes), entre muitas outras
empresas de pequeno porte. Atualmente é o instrutor de técnicas
policiais no curso de guarda-parque do SENAC em São Paulo.
Maiores informações podem ser acessadas através do site:
http://www.sotai.com.br/
8. Prefácio dos Autores A obra é direcionada para o cidadão que
vive com medo de ser vítima da violência e acredita não ter
nenhum meio de defesa. A violência é intrínseca no ser humano,
que muitas vezes recorre a ela por questões banais. Não estamos
somente a mercê dos marginais, a violência, às vezes, está em
nosso próprio lar, ou em pessoas que estão muito próximas. A
obra será dividida em três volumes. Neste apresentaremos alguns
objetos do dia-a-dia das pessoas como chaves, canetas, bonés,
etc. Gostaríamos de esclarecer que mostraremos apenas algumas
técnicas, pela imensa variedade de golpes possíveis para cada
objeto. Ricardo Nakayama, J.R.R. Abrahão, Alexandre Cruz
9. INTRODUÇÃO As armas são uma ferramenta indispensável
para a humanidade, sem elas, estaríamos em desvantagem frente
a outros animais que possuem garras e presas. A própria espécie
pode depender das armas para sua sobrevivência ou delegar a
elas sua extinção. Embora na sociedade moderna as armas de
fogo estejam difundidas, no atual contexto do “politicamente
correto”, sua posse, ou pior seu uso, ficou caracterizado com uma
aura extremamente negativa, relegada à agressividade ou
marginalidade. Todo objeto carrega um potencial como arma. O
que nos propomos é mostrar como reconhecer e usar para defesa
pessoal algo que pode estar ao alcance das suas mãos quando for
necessário. O adversário pode ser mais forte ou até mesmo ter
uma arma, desta forma, as armas improvisadas servem para
equilibrar as coisas, aumentando as chances de sobrevivência em
situações de violência. A regra básica para é mudar a maneira
como vemos os objetos que estão ao nosso redor. Não importa
qual ambiente você se encontre, comece a se acostumar a
identificar o potencial para defesa pessoal que cada objeto
carrega. Na cozinha temos as facas que podem cortar, garfos
podem ser arremessados, banquinhos seriam usadas como
escudos e assim por diante. Podemos classificar as armas
improvisadas de várias formas: • Tamanho – curta, média e de
longa distância; • Uso – ataque, defesa, controle do oponente,
etc.; • Local em que se encontra – quarto, sala, cozinha, bar, carro,
etc.; • Tipo de golpe – corte, estocada, arremesso, etc. Quando
falamos em armas improvisadas, devemos lembrar que a palavra
mais importante para optarmos por usar um objeto para nossa
defesa é NECESSIDADE. Imagine ter o conforto e suposta
segurança do seu lar invadida por um marginal. Não
incentivamos ninguém a reagir, porém, isto pode ser a sua última
chance de sobreviver. Como identificar o estado de necessidade?
Marginal Comportamento Intenção Distância Análise do Risco
Comportamento - A primeira coisa a observar é o
comportamento do marginal, procure observar todos os sinais
verbais e não verbais que ele transmite. Um indivíduo
principiante, confuso, nervoso, drogado ou violento apresenta
maior risco do que um profissional, decidido, calmo e tranqüilo.
Intenção - verifique a intenção do marginal, este é um dos pontos
mais importantes para decidirmos se iremos reagir ou não. O
assaltante quer apenas o seu dinheiro? Entregue, não banque o
herói. Irá praticar uma agressão, ou violência sexual? Quer a sua
vida, por vingança, ou raiva? É o momento o pensar seriamente
em uma reação, pois a decisão é atentar contra o que tem de
mais importante e qualquer hesitação você pode não ter outra
chance. Distância - A efetividade da reação depende muito da
distância. O marginal em muitas situações diminui o espaço entre
ele e a vítima, propiciando oportunidades de reação com maiores
chances de sucesso. É interessante identificar também nos
objetos qual a distância ideal para seu uso. Por exemplo: de longe
(mais de 2 m), um celular pode ser arremessado, ou a curta
distância, pode ser usado para golpear o adversário. Análise do
Risco - Isto significa observar a situação como um todo,
identificando quantos são os marginais, que tipo de armamento
está envolvido, quais recursos você pode contar para concretizar
sua reação, etc.
10. ZONAS DE ATAQUE Podemos dividir o corpo do oponente em
três zonas distintas de acordo com a possibilidade de ocasionar
lesões de maior ou menor gravidade. Olhos, têmpora, traquéia,
Posterior do crânio Frontal do crânio. Nuca Tronco Coluna Braços
Rins Pernas Fig 01 Zona Vermelha: Os danos ocasionados por
golpes desferidos nessa zona são de alto risco, devemos evitar ou
somente usar em situações de legítima defesa. As conseqüências
podem ser perda da consciência, lesões graves, choque ou morte.
Zona Amarela: Os danos ocasionados são de gravidade média a
alta gravidade. As conseqüências podem ser hemorragias ou
lesões em órgãos da região do tronco. Zona Verde: Essa é a região
ideal para desferir golpes visando imobilizar sem ocasionar
danos que possam levar a morte do agressor.
11. CHAVES Este objeto comum tem muitas variedades de usos e
golpes. É interessante dizer que poderíamos escrever um livro
inteiro para cada um dos objetos que iremos mostrar neste livro.
Aqui apresentamos apenas algumas poucas técnicas para
exemplificar o potencial do objeto cuja única limitação é a falta
de imaginação de quem está portando-o. Temos catalogado no
manual de instrutores da SOTAI, 24 técnicas apenas com a
utilização de chaves! Aqui mostraremos o uso 4 técnicas básicas
(pontos de pressão, rasgar, furar e arremesso). Foto 1 Foto 2 e 3 –
A chave pode ser utilizada como um “soco inglês”.
12. Técnica nº 01 – Pegada na Lapela Foto 5 – Ponto de pressão
no braço do adversário Foto 4 Foto 6 – Ponto de pressão Olho do
adversário (penetrando) Foto 7 – Ponto de pressão no olho do
adversário (rasgando)
13. Técnica nº 02 – Arremesso da Chave Foto 8 Foto 9 Uma chave
pode ser arremessada contra o adversário. O movimento pode
gerar uma distração para lançar um chute na região dos
testículos. O golpe acertando na região dos olhos pode
incapacitar momentaneamente o adversário auxiliando também
na fuga da vítima. Foto 10
14. Técnica nº 03 – Apressamento de Pulso Foto 11 Foto 12 –
Bater com a ponta da chave no dorso da mão causa dor extrema.
15. Técnica nº 04 – Chave de Cervical (“Double Nelson”) Foto 13
Foto 14 – Lembre-se, este golpe apenas faz o adversário soltá-lo,
complemente a técnica com uma seqüência de golpes para
imobilizar o adversário.
16. CELULARES O celular é um objeto cada vez mais presente em
nossa sociedade. Pode ser usado como arma de arremesso, para
aplicar golpes contundes com a base ou ataques com a antena.
Existem diversos modelos no mercado e atualmente há uma
crescente preferência por aparelhos pequenos e de pouco peso.
Pensando em defesa pessoal utilize o que era chamado de
“tijolão” ou aparelhos pesados que agregam massa ao ataque,
aumentando a força do golpe. Foto 15 Foto 16 – O marginal
escolhe sua vítima por considerar um alvo fácil. Conversar ao
celular andando ou no trânsito facilita você se tornar a próxima
vítima.
17. Roubo de Celular Foto 17 Foto 18 Foto 20 – Golpe com a Base
Foto 19 Foto 21 – Golpe com a Antena Foto 22 – Golpe nos
testículos
18. CANETAS Dizem que uma caneta é mais poderosa que a
espada, nas mãos de uma pessoa habilidosa é a mais pura
verdade. A caneta é um dos objetos mais versáteis para defesa
pessoal, podemos usar as mesmas técnicas que usaríamos com
uma faca, fazer arremessos, golpes contundentes, perfurar,
rasgar, controlar, aplicar em pontos de pressão, etc. Existem
numerosas variedades de canetas, com tamanhos, materiais e
formatos diferentes, sem dúvida é uma das melhores armas
improvisadas. Foto 52
19. Técnica nº 01 – Defesa contra Esganamento (ponto de
pressão na traquéia) Foto 53 – Empunhadura “Peek a Boo” Foto
54
20. Técnica nº 02 – Defesa contra Soco Foto 53 – Empunhadura
“Picador de Gelo” Foto 54 Foto 55 – Defesa do soco e preparo do
contra-ataque
21. Foto 56 – Escolha sempre os alvos mais vulneráveis Técnica nº
03 – Defesa contra Mata Leão Foto 57 – Ataque repetidas vezes
Foto 57 – Depois conclua com um ataque aos testículos a
musculatura do antebraço
22. Técnica nº 04 – Defesa contra Soco II Foto 58 – Empunhadura
“Anel” Foto 59 Foto 60 – é um golpe ascendente que deve
começar na base do queixo
23. Técnica nº 05 – Soltura de apresamento de pulso Foto 61 –
pressão em ponto de pressão Foto 62 – O golpe deve sempre ser
com 100% de força
24. Técnica nº 06– Soltura de apresamento de pulso II Foto 63
Foto 64 Foto 65 – a idéia é rasgar a pele do adversário
25. Técnica nº 06– Pontos de Pressão com a Caneta Foto 66 –
Base do pescoço Foto 67– Dentro do Nariz Foto 67– Base do Nariz
26. CINTO Um cinto pode ser usado para manter o adversário à
distância aumentando a margem de segurança do defensor.
Quando enrolado no braço se transforma em um escudo,
podemos imobilizar o agressor, amarando como se fosse uma
corda, ou algema. A fivela serve para golpes contundentes. Foto
68
27. Técnica 01 – Defesa Contra Facada por Baixo Foto 69 – É
possível manter o adversário afastado ou tentar acertar seu olho
com o cinto Foto 70
28. Foto 71 – lance o cinto em direção do braço, tentando
envolve-lo com o cinto Foto 72 – Puxe rapidamente o cinto para a
lateral, desequilibrando e desarmando o adversário
29. Técnica 02 – Defesa Contra Facada por Cima Foto 73 Foto 74 –
Envolva o braço do atacante com o cinto
30. Foto 75 – Desequilibre o adversário Foto 75 – Enrole o cinto
no braço do adversário
31. Foto 77 – Complete a queda Foto 78 – Coloque o joelho em
cima do cotovelo do adversário para imobiliza-lo.
32. Técnica 03 – Garrote Foto 79 Foto 80 – Envolva o pescoço com
o cinto
33. Foto 81 – gire o tronco e coloque o peso do adversário sobre o
quadril Foto 82 – Complete a queda
34. BENGALA Quem usa uma bengala, aparenta uma fragilidade
que pode ser um chamariz para um marginal. A ferramenta pode
ser adaptada facilmente, podendo ter as mesmas técnicas de um
cacetete, bastão ou até uma tonfa. Foto 83 – A bengala da uma
falsa sensação de fragilidade para quem a usa.
35. Técnica nº 01 – Defesa contra Roubo (Arma na altura da
barriga) Foto 84 – O marginal rende a vítima Foto 85 – A bengala
desvia a arma do marginal
36. Foto 86 – O cabo da bengala atinge os testículos do marginal.
Foto 87 – Em seguida o cabo é utilizado para golpear a cabeça.
Ataques em seqüência tem maiores chances de imobilizar o
agressor.
37. Foto 88 – Enganchamos a perna do marginal com o cabo da
bengala. Foto 89 – O agressor já está completamente dominado.
38. CARTEIRA A carteira é um alvo visado pelo marginal que não
percebe o potencial de defesa do objeto. Podemos arremessa-la
para distrair o agressor, desferir golpes ou até usa-la como um
pequeno escudo. Foto 90 – Um possível alvo ou uma arma de
defesa?
39. Técnica nº 01 – Defesa contra Roubo (Arma na altura da
barriga) Foto 86 – Aparentemente vamos entregar a carteira ao
marginal. Foto 91 – Em um movimento rápido lançamos a
carteira em direção aos olhos do marginal.
40. Foto 92 – Controlamos a arma e concluímos a técnica com um
golpe para imobilizar o marginal. Técnica nº 02 – Defesa contra
Roubo (Faca na altura da barriga) Foto 93 – A vítima sendo
ameaça por uma faca.
41. Foto 94 – Envolvemos a faca com a carteira. Foto 95 – Segure
firmemente a faca para impedir que o marginal tente puxa-la.
42. Foto 96 – Começamos a torcer a faca na direção do agressor.
Foto 97 – Desarmamos o agressor e o imobilizamos.
43. Posfácio Concluímos mais uma obra que terá brevemente
uma continuidade, devido ao fato de mostrarmos apenas uma
parte ínfima de um assunto tão abrangente como é o de Armas
Improvisadas. Usar um objeto como uma arma é fácil, podendo
vencer ou até matar o seu adversário. O bom senso deve sempre
prevalecer, a reação deve ser estudada para não colocar em risco
a sua vida, mas não deve ser totalmente descartada. O
importante é a analise correta da situação. Lembre-se, em cada
lugar que você entrar, preste atenção em cada objeto e saiba
avaliar seu potencial como uma arma de defesa. “A sorte favorece
a mente preparada” Louis Pasteur
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