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FOTOTERAPIA

Laser e LED.

Laser: Amplificação da luz por emissão estimulada de radiação.


Pode ser dividida em coerente, monocromática e colimada.
- Coerente: As ondas são alinhadas perfeitamente e seguem uma única direção.
- Monocromática: Um único comprimento de onda. Hélio-Neônio (630nm) é superficial,
para feridas e úlceras. AlGalnP é visível, (670nm), AsGa (904nm) é infravermelho e
pulsado, e AsGaAl (830nm) infravermelho.
- Colimada: Ondas paralelas com alta precisão e na mesma direção.

Na fisio só se usa laser de baixa potência. Eles são bioestimulantes, produzem proteínas
causando um BOOM de energia que auxilia na reconstrução das células.

Atenuação é a perda do “poder” do feixe em relação a pele, seja pela resistência, por refração,
reflexão ou absorção. Afeta até 5cm de profundidade.

Laser possui efeito anti-inflamatório, analgésico, cicatrizante (longo prazo) e realiza


fotoestimulação da taxa respiratória mitocondrial (curto prazo). Causa uma mudança na taxa de
síntese de DNA/RNA e o consumo de O2 no núcleo.

Dentro da parte bioquímica, os efeitos são:


- Aumento da taxa de replicação mitocondrial
- Aumento na síntese de ATP
- Aumento da taxa respiratória celular
- Acelera a mitose
- Estimula o trofismo da célula

Efeitos terapêuticos
- Anti-edematoso: Aumento do fluxo sanguíneo no local, dilatação linfática e drenagem
das proteínas.
- Analgésico (aumento do sangue no local, diminui a quantidade de substâncias que
transmitem a dor e relaxamento muscular, o que diminui a quantidade de acetilcolina
nas fendas)
- Regenerativo
- Cicatrizante (aumento do óxido nítrico no endotélio dos vasos, brotamento de capilares,
chegada de nutrientes e remoção de metabólitos, aumento do metabolismo celular o
que aumenta o número de fibroblastos).
- Resposta inflamatória: aumento de fluxo sanguíneo no local (nutrientes e oxigênio e
facilita a chegada dos leucócitos). Ativação do sistema imunológico (aumento da
atividade fagocitária, normaliza a permeabilidade da membrana).
- Aumento da mobilidade
- Diminuição do tempo de reabilitação
- Aumento da performance muscular
Prática clínica
Quanto menor a reflexão é maior a penetração, manter a caneta imóvel e perpendicular em
relação a pele (TÉCNICA PONTUAL).
- Aplicação pontual a distância
- Por varredura
- Margem da lesão

Indicações
- Distúrbio músculo-esquelético
- Reparo de feridas
- Distúrbios artríticos e neurais
- Dor
- Em úlcera, aplicar, PONTUALMENTE, ao redor dela com uma dose mínima de 3-4
J/cm². O objetivo é acelerar o fechamento da ferida ao aumentar o fluxo sanguíneo e a
proliferação fibroblástica. ÚLCERAS DE DECÚBITO serão tratadas com o tipo He-Ne,
pontual na borda da lesão e com uma dose de 4 J/cm².

No tecido neural
- Redução da condução de sinais dolorosos.
- Efetividade na recuperação de lesões nervosas.
- Efeito positivo na paralisia facial e síndrome nervosa (túnel de carpo)

Contra-indicação
- Olhos
- Neoplasias
- Mulheres grávidas na região pélvica e abdominal
- Hemorragias
- Úlceras infectadas
- Epífises de crescimento

Dosimetria
- Anti-inflamatória AGUDA: 1-3 J/cm²
- Anti-inflamatória CRÔNICA: 5-7 J/cm²
- Circulatória: 1-3 J/cm²
- Antálgica: 2-4 J/cm²
- Cicatrizante: 3-6 J/cm²

Potência é medida por Watts (W) ou miliwatts (mW) e quanto maior, menor o tempo de
tratamento.
Energia é medida por Joule (J), é a que produz efeito no corpo.
Densidade de energia (DE) é a quantidade de Joule depositado em uma única área.

J = W x S = ENERGIA = POTÊNCIA x TEMPO


DE = ENERGIA/ÁREA DE IRRADIAÇÃO (CM²)

DE= E/A = P X T/A

LASER
- Vermelho: 630-690nm. Epiderme e derme, colágeno e elastina, glicoproteínas,
proteoglicanas e ácido hialurônico.
- Infravermelho: 700-950nm. Hipoderme e camada muscular, síntese de colágeno mais
profundo. Melhor absorção intracelular de dermocosméticos. Vai estimular a drenagem
linfática.
- Azul: 450-545nm. Epiderme e derme superficial, efeito de clareamento.
- Ambar: 545-600nm. Epiderme e derme, “luz do colágeno”, açúcar fixa-se no colágeno e
as fibras enrijecem (efeito anti-glicante)
- Violeta: 390-440nm. Epiderme, maior concentração de energia -> doenças imunes da
pele. Liberação de oxigênio local (oxiterapia). Metaboliza a gordura, sintetiza o colágeno
e combate o estresse oxidativo.

Serve para questões estéticas, psoríase, manchas de sol, alopécia, calvície, acne,
fotorejuvenescimento, rosácea, peeling. Pode ser potencializado quando usado com fármacos
ativos.

Desordens musculoesqueléticas
- Inflamação
- Osteoartrite
- Reparação tecidual
- Cicatrização de feridas
- Aumento do desempenho desportivo

O LED vai ser mais econômico que o laser, duram mais. Segue as mesmas contra indicações
do laser.

ELETROTERAPIA DE BAIXA E MÉDIA FREQUÊNCIA


É uma corrente elétrica. Se utiliza da teoria das comportas, onde, com a excitação, se fecha o
portão da dor e “diminui” a velocidade das informações dolorosas até o cérebro.

Algumas de suas aplicações em espaço clínico são a analgesia (diminuição da dor),


estimulação neuromuscular (despolariza o nervo motor e o músculo volta a contrair),
recuperação de tecidos e o aumento da distribuição transdérmica de drogas (concentra o
remédio no tecido).

Vai ocorrer uma estimulação elétrica na superfície da pele, onde vai haver uma troca da
localidade dos catodos e anodos, levando a polarização e despolarização do local. A pele vai
ser o caminho do impulso enviado pela eletroestimulação. Sentimos por conta do neurônio
sensitivo.

Parâmetros importantes
- Tipo de corrente: contínua, alternada e pulsada.
- Intensidade de corrente
- Duração do pulso
- Frequência
- Ciclo On e Off
- Tempo de subida e descida

A) Contínua: Unidirecional, intensidade igual o tempo todo (corrente galvânica). É a que


induz mais energia no paciente por conta da sua área de corrente.
B) Alternada: Troca de polaridade, fica negativa e positiva.
C) Pulsada: Pode ser monofásica ou bifásica, elas param por um tempo, então fica
5….0….5….0. Pode ser simétrica ou assimétrica, onde seus pulsos são iguais uns aos
outros ou não.

A maior área energética é a da contínua, seguida de quadrática, senoidal e triangular.


Os parâmetros importantes são a amplitude, que pode ser entendida como a intensidade da
corrente (80-100mA), o pulso e o seu tipo, sua duração, frequência (Hz) e a forma da onda em
que ele se encontra. Quanto maior o tempo de duração, mais desconfortável fica, contudo, se
for muito curto, não é eficaz.

É melhor fazer um pulso de baixa amplitude, mas grande duração, do que o contrário.

A frequência é o número de pulsos que vai ocorrer por segundo, se for muito elevada vai
ocorrer a fadiga e se for muito baixa, vai manter contrações isoladas, o que não queremos já
que a meta é as contrações somadas.

De 35-50Hz serve para exercício de fortalecimento muscular.

A impedância da pele aumenta conforme se aumenta a largura da onda, o que a faz ser
desconfortável. Portanto, quanto maior a frequência, mais confortável vai ser já que vai atingir
tecidos mais profundos.

A rampa de tempo vai servir para dar um início mais confortável para a contração, além de
recrutar gradualmente as fibras nervosas e imitar uma contração natural.

CICLO DE TRABALHO = ON/ON+OFF X 100%


IIIII_______IIIII
ON: 5 segundos; OFF: 15 segundo; TEMPO TOTAL DO CICLO: 20 segundos
O FIV não vai deixar o músculo se acostumar, ele vai mudar a frequência e a intensidade da
corrente.

Modulações
Sustentação de repouso
Subida-Descida (lenta)

Os eletrodos são os agentes acopladores, a esponja + H2O vai diminuir a resistência da pele e
dar uma condução mais uniforme. Nas correntes bifásicas se recomenda o de silicone , nas
monofásicas os metálicos ou de silicone com alguma coisa recobrindo.

Na aplicação, se tem a MONOPOLAR, onde um é colocado diretamente na área e outro mais


longe, BIPOLAR, se coloca dois na área de interesse. QUADRIPOLAR (ou cruzada) se coloca
eletrodos de circuitos diferentes para gerarem correntes com intersecção geométrica. Pode se
aplicar também no trajeto nervoso, paravertebral (ao longo da coluna), gangliotrópica (região
ganglionar e outra próxima), vasotrópica (transtornos vasculares periféricos), transarticular,
bioenergética (coloca no ventre do músculo),no ponto motor (diagnóstico).

CONTRA-INDICAÇÕES
- Portador de marca passo cardíaco
- Região de seios carotídeos e glote
- Implantes metálicos
- Paciente epilépticos
- Neoplasias e infecções ativas
- Paciente que não conseguem fornecer infos claras sobre o que estão sentindo
- Lesões
- Áreas com muito tecido adiposo levam a necessidade de intensidades muito intensas e
incômodas.

Efeitos
- Modifica a permeabilidade das membranas
- Alta concentração de íons
- Tamanho e concentração de mitocôndrias
- Regenera feridas
- Acelera a consolidação óssea
- Acelera a regeneração da cartilagem
No nível tecidual
- Regenera e remodela tecidos
- Promove contração e aumenta força
Nível segmentar
- Bomba muscular
- Altera a drenagem muscular e fluxo sanguíneo (arterial)
- Aumento de ADM
Nível sistêmico
- Liberação de endorfinas (analgesia)

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR E FUNCIONAL


Chega primeiro no primeiro nervo do que no músculo, com isso, ele despolariza
INDIRETAMENTE o que é mais fácil e necessita de menos intensidade.

Vai ser indicado para fortalecimento muscular, aumento da ADM e reeducação neuromuscular.
NMES
- Nervo periférico intacto , vai melhorar, manter ou restaurar sua capacidade.

Vai ser indicado para ortostatismo e marcha em lesões medulares, dorsiflexão assistida,
subluxação de ombro, controle de espasticidade . FES
- Músculos desprovidos de controle motor ou insuficiência contrátil, vai produzir um
movimento funcional, por isso deve ser realizado junto a alguma atividade.
- AVC, paralisia cerebral, esclerose, lesão medular e traumatismo craniano.

Somação de estímulos: aumenta a força de contração para aumentar o número de unidades


motoras ativas. Isso ocorre com o aumento da amplitude de pulso ou sua duração (aumento de
carga elétrica) AUMENTO DA DESPOLARIZAÇÃO.

Fadiga: são recrutadas as fibras tipo um (menores e vermelhas, de contração lenta) no CVM,
enquanto na EE se recruta as fibras tipo dois (maiores e de limiar de fadiga maior), elas são as
brancas e apresentam uma velocidade de condução maior.

Para o NMES, o TON e o TOFF são importantes para evitar a fadiga e queda de força na
contração. O TOFF vai permitir um reabastecimento muscular, por isso deve ser longo nas
primeiras sessões e menor em músculos já treinados.

A largura das correntes FES e NMES deve estar entre 300 e 500, enquanto sua frequência
ideal é entre 35-50Hz. Maior frequência = Maior torque, o que aumenta a possibilidade de
fadiga.

FORTALECIMENTO = TON > 4S

Quanto mais forte a corrente (intensidade), melhor.

CORRENTE POLARIZADA NÃO PODE FICAR POR MUITO TEMPO.

MÉDIA FREQUÊNCIA
Famoso BURST. Vai enganar o organismo e ser mais agradável com uma alta intensidade
(1000-8000 Hz). Além de ser mais profundo, vai ser mais eficiente. Pacotinhos de frequência
envelopados para parecer coisa boba.

Funciona para espasticidade.


Heteródina: senoidal, não polarizada, 2000 Hz, minimiza resistência cutânea e menor largura
da fase.

Russian: 2500 Hz, melhor que a anterior, maior contração muscular, deve ser realizada fazendo
uma atividade, atinge tecido muscular.

Aussie: 1000 (motor) - 4000 (sensorial) Hz, analgesia e drenagem, mais recente, mais tempo.

Pode ser colocada no ponto motor, no tronco nervoso (grupo muscular) ou mioenergética
(músculo único).

Contra-indicação
- Marca-passo
- Doença vascular periférica (trombose)
- Neoplasia
- Tronco e abdome de gestante
- Obesos
- Alteração cognitiva
- Diatermia

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS)


Ativa as fibras nervosas por impulso elétrico para modular a dor (analgesia). Basicamente vai
despolarizar o nervo. Seu tempo de aplicação é longo e de alta intensidade, sem riscos à pele
ou incômodo.

Os eletrodos menores vão ser mais confortáveis para nervos superficiais e mais efetivos em
pontos gatilhos, possuem uma maior densidade de corrente, então não são tão confortáveis
quantos os eletrodos maiores.

Eletrodos maiores são melhores para nervos mais profundo, possui uma densidade elétrica
menor, então é mais confortável e pode ser colocado no trajeto da dor ou diretamente nela.

Evitar
- Proeminência óssea
- Hipo-sensíveis

O TENS vai atingir as fibras Aalfa e Abeta, que são as mais rápidas e servem para a
propriocepção e a sensação não dolorosa (por isso a analgesia). Vai ser como um “corrida”
entre as fibras onde o TENS ajuda as que favorecem a não dor a ganhar. Vai liberar endorfinas
e atuar nos neurotransmissores da dor.

Convencional: 10-200 Hz, foco no sensorial (150 Hz), dores agudas, por até uma horas.
Acomoda rápido.
Acupuntura: No ventre muscular, foco no motor, não tetaniza, dores crônicas, até 40min. Libera
os opióides.

Burst: Foco no motor, pacotinhos de 100 Hz em 2-5 hz, dores crônicas, maior conforto, até
40min. Recruta as duas fibras e libera opióides.

Breve intensa: Intensidade máxima, alta frequência (até doer), alívio bem maior, usado para
remoção de suturas, mobilização articular, ferimentos, tetaniza e até 15min de uso. NÃO É A
PRIMEIRA OPÇÃO.

NÃO DEIXAR O PACIENTE ACOSTUMAR E SEMPRE INCENTIVAR A MAIOR


INTENSIDADE.

Utilizado principalmente em:


- Dor pós-operatória (diminui uso de analgésico)
- Dor fantasma
- Dor lombar e cervical
- Fibromialgia
- Dor neuropática
- Tendinopatias

CORRENTE INTERFERENCIAL
Solução para o desconforto causado pelas correntes de baixa frequência. Vai ter mais pulsos, o
que incita em um menor tamanho e mais conforto. São corrente senoidais de média frequência
(2000-10000 Hz) em baixa amplitude (1-200 Hz).

Quanto maior a frequência, menos resistência d a penetração e mais conforto.

Ela vai causar o choque de duas ondas que vão gerar uma terceira de maior intensidade e
menor frequência. Podendo ser construtiva ou destrutiva, onde vai ter a subtração da diferença
entre elas (4000 Hz - 4100 Hz = 100 Hz (AMF) na corrente formada).

Quadripolar (vetorial): 4 eletrodos que geram a varredura no local (analgesia). NÃO HÁ


CONTRAÇÃO.
Bipolar (heteródina): 2 eletrodos, pode ser usado para contração muscular ou analgesia.

SWEEP
- Triangular: Sensibilidade agradável, atinge a maior frequência e depois volta para a
menor.
- Trapézio: Intermediária, vai ficar na mais alta por cinco segundos e depois retorna.
- Quadrado: Pior de todas, vai com tudo para a intensidade mais alta e fica por um
segundo nela.
Efeitos
- Repara tecidos
- Controle da dor
- Estimulação muscular
- Redução de edema
- Indicado para entorses, sub-luxações, fraqueza muscular, contratura e tendinites
- Problemas vascular
- Dores neuropáticas

Contra-indicações
- Marca-passo
- Área cardíaca
- Gravidez
- Pele não intacta

CORRENTE GALVÂNICA
É polarizada com direção a um único polo e intensidade constante. Tem o polo negativo e
positivo. Tem efeitos osmóticos, eletroquímicos, modificações vasomotoras e alterações na
excitabilidade.

- Efeito eletroquímico: promove a migração de íons para um único lado (transferência) e


realiza transformações químicas para promover o fluxo iônico.

*Vai ocorrer um acúmulo de íons no tecido em razão das partes positivas e negativas. A
parte positiva vai atrair íons negativos, o que vai resultar em uma enorme dificuldade na
sua polarização. Com isso, essa área vai estar “anestesiada”, por isso a parte “positiva”
é indicada para dores agudas, além de diminuir edemas já que não atrai H2O. Também,
por ter uma “barreira” maior devido a quantidade maior de íons negativos presentes no
corpo, ela pode ser entendida como protetora e para defesa. A parte negativa, em
contrapartida, vai atrair água e ser facilmente polarizada devido a baixa quantidade de
íons positivos localizados, portanto, ela vai ser bem mais sensível e indicada para
cicatrização e afins.

- Modificações osmóticas: Vai ocorrer um aumento do catodo e uma diminuição do


anodo, assim como vai mobilizar a água para a parte negativa.
- Modificações vasomotoras: Vai ter uma dissociação eletroquímica que causa o
rompimento das ligações químicas liberando energia, essa liberação de energia gera
um aumento na temperatura o que acarreta no aumento da circulação. NO ELETRODO
NEGATIVO HÁ MAIOR AUMENTO DE TEMPERATURA POR SER MAIS
HIPERÊMICO.
- Alteração na excitabilidade: Modificações elétricas produzidas pela corrente elétrica no
potencial de repouso das membranas. No eletrodo positivo há diminuição da
excitabilidade e no negativo o aumento.
Iontoforese: técnica de aplicação no tratamento de condições comuns na prática
fisioterapêutica. Ela vai aumentar a penetração de substâncias polares na pele com um
potencial constante e promove a penetração de drogas pela pele com o deslocamento de íons
(com corrente contínua) e vai atingir a circulação sanguínea. DROGA TEM QUE ESTAR
POLARIZADA E SEMPRE NO ELETRODO DE MESMA POLARIZAÇÃO.
- Anestésica (xilocaína e lidocaína) POLO POSITIVO
- Alívio de hiperidrose
- Antibacteriana
- Antiinflamatória
- Reduz edema
- Cicatrização
- Aumento da extensibilidade das cicatrizes

*Para diminuição da resistência da pele a esse tratamento, pode ser utilizado de esfoliação,
umidade da esponja, distância entre eletrodos
*Para pontos gatilhos, cálcio e magnésio que vão estabilizar o limiar de excitabilidade. POLO
POSITIVO
*Para espasmo muscular, cálcio e magnésio, POLO POSITIVO.
*Redução de fibrose, iodo e metilsalicilato, POLO NEGATIVO.

QUEBRA DE CALCIFICAÇÃO NO TENDÃO

DC = INTENSIDADE DA CORRENTE/ÁREA DO ELETRODO


DC = <0,5mA/cm² ELETRODO NEGATIVO
DC = <1mA/cm² ELETRODO POSITIVO
Aplicação de 40-80 mA/min

Suas vantagens são:


- Não invasiva
- Indolor
- Introdução de íons ESPECÍFICOS
- Minimiza efeitos colaterais
- Age em estruturas profundas
- Concentração mais elevada no local necessário
Desvantagens:
- Queimaduras químicas (NaOH) polo positivo
- Queimaduras por calor (polo negativo)
- Não atinge lesões profundas

Contra-indicações
- Crânio
- Útero
- Infecções e tumores
- Áreas hemorrágicas
CORRENTES DIADINÂMICAS (Polarizada PULSADA)
Somente positiva, serve para cicatrização e pode causar queimaduras. A largura do seu pulso
é muito grande (10ms), por isso é bem desconfortável e tem forma senoidal. Forma ácido e não
atinge tecidos profundos.

Corrente difásica (DF): De 2-4 min, 100 Hz, causa analgesia, aumenta a circulação e muda a
orientação do colágeno.

Corrente monofásica (MF): De 6-12 min, 50 HZ, ligada por 10ms e desligada por 10ms.
Aumento o metabolismo do tecido conjuntivo, a circulação, cicatrização e orientação do
colágeno.

Curto períodos (CP): De 8-12 min, não tem acomodação pois a cada 1 segundo, as correntes
alternam entre DF (100 Hz) e MF (50 Hz). Aumenta o metabolismo, aumenta a circulação e
realiza a drenagem do edema. Mais utilizada em problemas articulares.

Longos períodos (LP): A fase DF vai durar 5 segundos e a MF vai durar 10 segundos, a DF vai
ditar a amplitude. Mais utilizada em problemas musculares.

DF/CP NA SÍNDROME DE IMPACTO, TÚNEL DE CARPO, EPICONDILITE MEDIAL,


ENTORSE DE TORNOZELO

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA DE ALTA VOLTAGEM


Pouco estudo, diminui a dor, diminui o edema e facilita o reparo tecidual. Seus pulsos são MF e
gêmeos, com voltagem acima de 100 (300-500 volts), suas fases duram de 5-100 ms e a
frequência fica entre 1-120 Hz.

Há maior profundidade na penetração e uma vasodilatação menor, sua estimulação é bem


confortável, mas não estimula músculos desnervados.
Vai ter controle de edema e estimulação muscular (previne a atrofia, melhora o fluxo sanguíneo
e reabilita o movimento). Analgesia e aumento da circulação e cicatrização de feridas.

O eletrodos ativos devem ser colocados sobre a lesão e um dispersivo a 20cm ou mais de
distância do primeiro (MONOPOLAR)

Produz e libera óxido nítrico, aumento o oxigênio na borda da lesão.


Em úlceras, eletrodo ativo deve ser negativo.

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