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GRAPHISOFT
GRAPHISOFT®
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Manual de Colaboração da GRAPHISOFT
Copyright © 2017 GRAPHISOFT, todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, citação ou tradução sem
autorização prévia expressa por escrito.
Marcas Registradas
O ARCHICAD® é uma marca registrada da GRAPHISOFT.
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Conteúdos
Conteúdos
Introdução ____________________________________________________________________________________ 5
Colaboração Interna no Escritório de Arquitetura _____________________________________________________ 6
Soluções de Colaboração no ARCHICAD ____________________________________________________________ 11
O Conceito Teamwork . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Trabalhando em um Modelo Compartilhado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Estendendo Dados BIM e da Equipe de Comunicação para os Stakeholders Externos nos Dispositivos Móveis . . .27
Personalizar o Ambiente Teamwork . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Segurança de Dados Teamwork . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Arquivos Externos: Associações e XREFs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Conceito Misturado – Teamwork e Arquivos Vinculados Combinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Resumo dos Conceitos Teamwork e Arquivos Associados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Conceitos de Documentação _____________________________________________________________________ 53
Conceito de Arquivo Único . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Documentação Separada do Arquivo de Modelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Configurar Equipe e Projeto ______________________________________________________________________ 61
Configuração do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Interoperabilidade com outras disciplinas __________________________________________________________ 70
Compartilhar o Modelo BIM: IFC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
Compartilhar Documentos: PDF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Compartilhar Desenhos: DWG-DXF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Formato de Colaboração BIM (BCF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Detecção de Colisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Preparação dos Dados para Exportação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Filtragem por Representação do Elemento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Interoperabilidade dos Fluxos de Trabalho: Projeto Estrutural, Análise Energética e MEP ___________________ 100
Trabalhando com Aplicativos estruturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Introdução
A concepção, construção e gestão de um edifício é um processo complexo, que requer uma comunicação e
colaboração estreitas entre todos os membros da equipe responsável pelo projeto. Um dos fatores chave para o
sucesso da colaboração é o compartilhamento eficiente de dados do projeto entre os membros da equipe e os
consultores externos. As técnicas de colaboração eficazes têm a capacidade de se adaptarem ao tamanho da equipe
responsável pelo projeto, bem como, à organização do escritório. As tecnologias de teamwork do ARCHICAD, líderes
da indústria, oferecem soluções integradas de comunicação e compartilhamento de dados a todas as partes
interessadas no projeto.
O objetivo deste livro é fornecer uma visão geral das diversas técnicas de colaboração com o ARCHICAD, bem como, da
sua utilização estratégica em escritórios de arquitetura. A descrição funcional das características e comandos do
ARCHICAD está fora do âmbito deste documento; eles podem ser encontrados na Ajuda do ARCHICAD.
Durante estas operações, o arquivo completo do projeto é enviado através da rede local, o que pode originar tempos
de espera prolongados, se o projeto for grande.
Nos dias de hoje, os requisitos de colaboração são fortemente determinados pelo tamanho e pela estrutura do
escritório. No entanto, Flexibilidade, Velocidade e Facilidade de utilização tornaram-se fatores chave para todos os
escritórios, independentemente do seu tamanho. Antes de aprofundarmos as soluções de colaboração do ARCHICAD,
examinemos as necessidades específicas de escritórios de arquitetura de diferentes dimensões.
- Trabalhar com a mesma facilidade com que o fazem em um projeto individual, enquanto recebem toda a
informação necessária dos outros membros da equipe
- Sentirem-se totalmente conectados ao projeto, mesmo trabalhando fora do escritório
O Conceito Teamwork
Desde 1997, o conceito Teamwork tem sido a principal solução da GRAPHISOFT para o compartilhamento de dados
BIM entre os membros da equipe. Com o passar do tempo, os requisitos de colaboração para os escritórios de
arquitetura alteraram-se significativamente, devido ao aumento do tamanho dos arquivos, à maior complexidade dos
projetos e à utilização extensa da comunicação à base da Internet.
Atualmente, a funcionalidade Teamwork renovada do ARCHICAD representa uma inovação no trabalho de projeto
colaborativo, concebida especificamente para satisfazer às necessidades de esforço de uma equipe moderna e
internacional. Esta tecnologia baseia-se na arquitetura cliente-servidor e está concebida para assegurar máxima
flexibilidade, velocidade e segurança de dados, permitindo às equipes colaborarem em grandes projetos, mesmo que
estejam espalhadas pelo mundo.
O Teamwork utiliza o BIMcloud/Servidor BIM da GRAPHISOFT, um aplicativo inteligente baseado na Web, que lida
com o Projeto Teamwork, os usuários, as funções, os direitos e gerencia a comunicação de dados entre o ARCHICAD
dos clientes e o servidor.
Os detalhes da abordagem Teamwork estão explicados na figura de referência.
• A pedra angular deste conceito é a tecnologia cliente-servidor. No ARCHICAD, isto consiste no BIMcloud/servidor
BIM da GRAPHISOFT, e no ARCHICAD como cliente. O aplicativo de servidor inteligente mantém o modelo BIM de
um projeto completo e atualizado. Os membros da equipe trabalham em computadores locais, enviando e
recebendo, regularmente, alterações ao projeto entre o servidor e o seu ARCHICAD local. Durante o envio e
recebimento, apenas os elementos modificados são transmitidos através da rede, e não os dados completos do
modelo: isto resulta em comunicações de dados muito mais rápidas, o que permite a toda a equipe continuar
trabalhando em simultâneo.
• Outro elemento chave deste conceito é o sistema de reserva flexível. Os elementos individuais do modelo e outros
dados relacionados com o projeto, tais como atributos e vistas do projeto, podem ser reservados e liberados em
um instante, permitindo um fluxo de trabalho extremamente dinâmico e flexível. (Quando possível, os elementos
serão reservados automaticamente, conforme você precisar deles.) Não há necessidade de reservar áreas grandes
no projeto, antes de se começar trabalhando. O usuário reserva apenas os elementos de que necessita no
momento; os elementos podem ser facilmente liberados após a conclusão do trabalho.
• A comunicação interna da equipe é apoiada por um sistema de mensagens incorporado, baseado nos elementos
e nas tarefas.
• A Ferramenta BIMcloud/Gestor de Servidor BIM executado em um navegador padrão da Web permite aos
gerentes CAD gerenciarem, à distância, os projetos, os servidores, os usuários, as funções e as responsabilidades
de todo o escritório. A página Atividades do Servidor localizado no Gestor de Servidor disponibiliza “feedback”
detalhado sobre o estado atual do servidor, ajudando o gerente BIM a identificar os fatores de risco que podem
afetar o desempenho do servidor.
Limitações
• Algumas funções do Teamwork só estão disponíveis para o usuário quando este estiver online.
• A tecnologia Teamwork, por si só, não pode subdividir grandes projetos em partes menores, para maior facilidade
de manuseio. Para isso, você tem que combinar a funcionalidade Teamwork com módulos associados.
Utilização Recomendada
O Teamwork deve ser o seu principal método de compartilhamento do modelo BIM, dado que apresenta muitas
vantagens comparadas a outras soluções de compartilhamento de arquivos. No caso de um projeto muito grande ou
complexo, você poderá ter de considerar a possibilidade de subdividir o projeto em partes menores, para evitar
quaisquer desvantagens em termos de rendimento, causadas pelo tamanho dos arquivos. Edifícios grandes podem ser
divididos em vários projetos Teamwork menores, através da utilização dos métodos de arquivos associados. Deste
modo, é possível reduzir significativamente o tempo de regeneração do modelo 3D e da documentação do projeto.
Analisemos mais detalhadamente as principais caraterísticas da tecnologia Teamwork.
A Janela Teamwork
Manual de Colaboração da GRAPHISOFT 15
Soluções de Colaboração no ARCHICAD
Reserva de Elementos
Quando você começar a editar um elemento disponível, o ARCHICAD o reservará automaticamente para você - não há
necessidade de reservar explicitamente.
Quando necessário, os elementos do projeto podem ser reservados através de uma seleção simples ou por critério.
Reservar Tudo
Com o comando Reservar Tudo, você pode reservar não só todos os elementos em todo o modelo, mas também todos
os dados do projeto: todos os itens de atributos e do navegador.
A função Reservar Tudo é útil, caso espere ser o único usuário de um projeto, por algum tempo. Por exemplo, se você
é o único projetista em um pequeno escritório; ou se você é o Gestor BIM e está fazendo uma revisão do modelo do
Projeto Teamwork.
Requerer Elementos
Atribuir Elementos
Você pode atribuir qualquer um dos seus próprios elementos a outro usuário, mesmo que esse usuário não o tenha
requerido. Para o fazer, selecione o(s) elemento(s), depois o comando “Atribuir Elemento(s)” no menu de contexto ou
no menu Teamwork. Esta função permite aos líderes do projeto (p. ex., o Arquiteto Chefe) organizarem o trabalho da
equipe, mesmo que os seus membros estejam localizados em escritórios diferentes.
usuário. Para além disso, você pode comunicar com usuários que não estão online no momento: eles receberão as
mensagens da próxima vez que estiverem online. Todas as funções do sistema de mensagens podem ser geridas a
partir do painel Sistema de Mensagens da Janela Teamwork.
Existem diversos tipos de mensagens disponíveis em Teamwork. Eles podem ser utilizados em diferentes cenários de
comunicação, aqui descritos:
Mensagem Teamwork
Mensagens de Tarefas
O fluxo de trabalho organizado de grandes escritórios requer uma solução para atribuir tarefas aos membros da
equipe. As mensagens Teamwork podem integrar as seguintes tarefas:
• Enviar Alterações
• Receber Alterações
• Liberar Tudo
• Sair do Projeto
• Rever Elementos Selecionados
A mensagem inclui um botão de comando, que implementa a operação desejada. Por exemplo, se você receber uma
mensagem instruindo-o a “Enviar Alterações”, o botão de comando “Enviar Alterações” estará incluído na mensagem;
clique no botão para enviar todas as suas alterações ao Servidor BIM. As mensagens permanecem na sua lista A Fazer
até que você responda a eles. As mensagens completas desaparecem da lista A Fazer e são movidas automaticamente
para a lista Completas. Os pedidos que foram enviados a outros usuários e que esperam resposta são listados na
etiqueta Pedidos Pendentes do painel Sistema de Mensagens.
Usuários BIMx podem facilmente contribuir para o Projeto Teamwork a partir de qualquer local, utilizando seus
dispositivos móveis. Eles podem facilmente navegar através de qualquer parte da documentação do Projeto Teamwork
publicado, seja visualizando uma perspectiva em 3D ou um planta em 2D. Graças à revolucionária tecnologia do Hiper-
modelo BIMx, toda a documentação 2D está interligada com o modelo 3D. Além da capacidade de se comunicar com
qualquer pessoa da equipe do projeto no contexto de um projeto BIM, os usuários do BIMx também podem destacar
e marcar qualquer parte da documentação arquitetônica. A marcação da revisão será salva dentro da mensagem e
estará imediatamente disponível para os membros da equipe de projeto no ARCHICAD. Estas capacidades de
comunicação e anotação baseadas no modelo resultam em interações muito mais diretas entre o arquiteto e o cliente/
contratante, reduzindo um valioso tempo de gestão e esforços para todos os stakeholders.
Usuários que desejam beneficiar do Teamwork em mensagens em dispositivos móveis devem estar usando tanto o
BIMx quanto o BIMcloud. (O Servidor BIM não suporta esta funcionalidade.) Usando o ARCHICAD o arquiteto deve
publicar um Hiper-Modelo BIMx como um arquivo separado e torná-lo disponível para os usuários BIMx, seja através
de um serviço de compartilhamento de arquivos públicos (por exemplo, Dropbox), ou publicando este diretamente no
Serviço de Transferência do Modelo BIMx da GRAPHISOFT.
Nota: O BIMx e o BIMx PRO (que possui recursos estendidos) estão disponíveis na App Store da Apple e no Google
Play.
O arquiteto pode filtrar o modelo BIMx publicado usando a propriedade Definir Info, que controla o tipo de
informação do elemento de modelo disponível para os visualizadores do modelo BIMx em um dispositivo móvel: por
exemplo, os dados definidos em Mapas Interativos particulares ou os dados definidos no painel Classificação e
Propriedades de cada elemento.
Para acessar o projeto BIMcloud, o usuário BIMx deve ser um usuário BIMcloud válido e se juntar ao projeto BIMcloud
via BIMx em seu dispositivo móvel. Participar de um projeto BIMcloud via BIMx é necessário uma Licença do Usuário
BIMcloud.
Depois de ingressar com sucesso no projeto Teamwork, o usuário BIMx pode acessar livremente a todos os leiautes e
vistas do modelo do projeto publicado. Ele/ela pode enviar uma mensagem instantânea para qualquer membro da
equipe do projeto, e pode incluir qualquer vista do projeto dentro da mensagem.
Além disso, o usuário BIMx pode criar marcações de revisão no contexto do modelo 3D e incluir essas dentro das
mensagens instantâneas.
O destinatário, seja em BIMx ou ARCHICAD, será capaz de abrir exatamente a mesma vista do projeto e ver as
marcações feitas pelo usuário BIMx.
Nota: O Servidor BIM, da GRAPHISOFT, no mercado desde 2009, é reconhecido como a solução BIM em
colaboração mais importantes do mundo. A sua arquitetura de servidor único é uma vantagem (pela
simplicidade), assim como uma limitação (pela falta de escalabilidade). O Servidor BIM pode ser instalado a partir
do seu pacote de instalação ARCHICAD.
O BIMcloud da GRAPHISOFT fornece a solução ideal para empresas/projetos complexos em que os requisitos de
escala, segurança de dados, gestão avançada de equipes e projetos são questões crítica a serem consideradas.
Para instalar o BIMcloud e adquirir as licenças necessárias, contate o fornecedor local da GRAPHISOFT.
Projetos
Utilize o Gestor de BIMcloud/Servidor BIM para gerenciar todos os projetos Teamwork. Os projetos existentes podem
ser apagados ou utilizados como modelo para a criação de novos projetos. O botão Exportar permite mover os
projetos entre os diferentes servidores. No BIMcloud, os projetos podem ser movidos entre diferentes escritórios ou
servidores em tempo real. Os Multi-escritórios com diversa filiais podem salvar os arquivos-base padrão em um
servidor central e distribuí-los pelos diferentes escritórios. Definições do Projeto permite ao administrador adicionar
usuários ao projeto ou alterar as suas funções. Atividade do Projeto, que efetua a listagem dos eventos do projeto, tais
como a conexão ou ações de envio/recebimento, está também acessível a partir da página Definições do Projeto.
Usuários
O painel de Acesso da página do Projeto (no BIMcloud/Gestor de Servidor BIM) lista os usuários autorizados a acessar
os diversos projetos, em conjunto com as suas funções. Como padrão, “Todos” podem acessar ao projeto: “Todos” é
um Grupo especial, que inclui todos os usuários definidos no servidor. Mesmo que você mantenha Todos como
usuário, é possível atribuir diferentes funções neste projeto aos nomes de usuários acrescentados individualmente.
A configuração flexível permite aos escritórios pequenos iniciarem novos projetos com um único clique, sem terem de
definir as funções e direitos dos usuários, bem como, aos escritórios grandes manterem um controle rigoroso sobre os
direitos de usuário. Um papel padrão para cada usuário é definido no painel Definições do Usuário.
Funções
As principais funções dentro da equipe podem ser definidas na página Funções do Gestor de BIMcloud/Servidor BIM.
Como padrão, as Funções incluem Visualizador, Desenhista, Arquiteto e Arquiteto Chefe, mas você poderá definir novas
funções que melhor correspondam à configuração da sua equipe. Você pode personalizar os direitos atribuídos a cada
função. Por exemplo, os desenhistas podem criar e modificar todos os elementos construtivos, mas não estão
autorizados a modificar os atributos do projeto. Esta tabela de definições detalhada, na página “Funções”, permite aos
administradores de grandes escritórios descreverem e regularem, com precisão, as funções de cada usuário da equipe.
Objetos Embutidos
Itens da biblioteca específicos, configurados pelo usuário - incluindo, mas não limitado a Escadas, Treliças, Fragmentos,
Tramas de Imagem, Texturas, Personalizar Componentes - podem ser embutidos no projeto. Os objetos embutidos
fazem também parte dos projetos Teamwork; estes podem ser reservados individualmente pelo Gestor da Biblioteca,
modificados e enviados para o servidor, assim como outros elementos na funcionalidade Teamwork. Objetos
embebidos criados e acessados por você pertencerão automaticamente a você.
Dado que estes objetos estão embutidos no projeto compartilhado, todos os usuários, independentemente da sua
localização, poderão ver e acessar, sem dificuldades, a estes itens específicos da biblioteca.
O Gestor da Biblioteca lista todos os objetos embutidos do projeto. Os usuários podem selecionar e reservar estes
objetos um a um.
Reverter
O botão Reverter nas Definições do Projeto pode ser utilizado para substituir o projeto atual por qualquer instantâneo
selecionado ou para criar um novo Projeto a partir do instantâneo.
Atividades do Projeto
O painel Atividades salva os principais eventos Teamwork no histórico dos projetos:
• Compartilhar
• Enviar (incluindo quaisquer Comentários)
• Liberar Dados do Projeto (incluindo quaisquer Comentários)
• Instantâneos (manuais e automáticos)
• Entrar/Sair das ações de qualquer usuário
O painel Atividades do Servidor é útil para fornecer uma imagem do progresso efetuado pelo projeto em um
determinado período de tempo: por exemplo, para verificar se todos os usuários enviaram, realmente, as suas
alterações na noite anterior.
Atividades Teamwork
Associações
As Associações são arquivos externos do ARCHICAD, como módulos (.mod), arquivos de plantas (.pln), e projetos
Teamwork, ou arquivos IFC inseridos no projeto atualmente aberto (anfitrião-host). Os elementos associados
introduzidos no arquivo anfitrião refletem todas as modificações efetuadas nos arquivos de origem (assim que
atualizar as associações - hotlinks). Os elementos associados são incluídos no Projeto, o que significa que, mesmo que
o arquivo de origem associada não esteja disponível no momento, as associações colocadas estão presentes e visíveis,
apesar de não poderem ser atualizadas enquanto o referido arquivo de origem estiver ausente.
O ARCHICAD também suporta realizar associação de alojado: isto é, associando um arquivo que contém uma
associação. Estes são os chamados módulos alojados.
Um fluxo de trabalho é dividir um modelo do ARCHICAD em vários arquivos PLN, então associá-los uns aos outros
como módulos. Por exemplo, você pode salvar a fachada do edifício como um arquivo separado do resto do edifício,
ou salvar duas asas do edifício em arquivos separados. Você pode associar os dois arquivos do modelo “divido” em si
automaticamente.
O diálogo Gestor de Módulo Associado do ARCHICAD fornece uma visão geral da estrutura hierárquica de arquivos
associados, mesmo que muito complexo, para além da informação sobre o estado dos arquivos de origem individuais
(p.ex. em falta, modificados). Basta um clique no mouse para atualizar toda a estrutura da associação ou apenas de
arquivos de origem individuais.
Gestor de Associações
As associações podem ser utilizados, por exemplo, para gerenciar as estruturas repetitivas de edifícios, tais como
hotéis ou escritórios, que têm um grande número de divisões idênticas: você pode modificar todas as ocorrências em
um único passo. Além disso, as mesmas estruturas podem ser utilizadas em múltiplos projetos.
Se um edifício possuir vários pisos idênticos, você pode associar o piso típico do arquivo anfitrião aos outros pisos.
Associando no ARCHICAD
arquitetura, dado que o proprietário do projeto não recebe qualquer feedback em relação ao tipo de alterações
efetuadas nos arquivos de origem. A localização e o nome dos arquivos de origem são cruciais para a consistência do
projeto, pelo que este método requer uma gestão ativa dos arquivos por parte do chefe da equipe. Além disso, se o
projeto for complexo, alterar a estrutura do arquivo associado pode ser muito difícil em uma etapa posterior da
modelagem.
Vantagens
• As associações podem ser atualizadas sempre que seus arquivos de origem forem modificados.
• Atualizar associações é um processo rápido e simples.
• O tamanho do arquivo de projeto anfitrião pode ser fortemente reduzido através da colocação de elementos
repetitivos como associações.
• As associações permitem subdividir modelos maiores em partes lógicas menores e de mais fácil manuseio.
• Os projetos Teamwork também podem ser associados entre si. Deste modo, é possível reduzir significativamente o
tamanho dos arquivos de projeto Teamwork e o tempo de regeneração dos modelos 3D e da documentação.
• A abrangente interface de usuário fornece uma visão geral clara sobre instâncias de arquivos associados e a
hierarquia.
Limitações
• O proprietário do arquivo anfitrião não possui um controle automático sobre o conteúdo dos arquivos de origem
associados.
• Alterações no arquivo de origem associado podem causar conflitos no projeto anfitrião.
• Mover ou apagar o arquivo de origem associado irá quebrar a associação ao arquivo anfitrião.
• Antes de iniciar o projeto, o coordenador do projeto tem de criar uma tabela detalhada sobre a organização de
módulos. Alterar a estrutura associada pode ser difícil nas etapas posteriores do projeto.
• É necessária uma correspondência entre os atributos do arquivo anfitrião e das associações.
Dica: Para evitar a criação de vegetais, canetas, tipos de linhas, tramas, etc., desnecessários e indesejáveis
(também conhecido como “poluição de atributos”), você pode associar uma piso dentro do próprio projeto
hospedado.
Utilização Recomendada
Embora as associações possam ser utilizadas como alternativa à tecnologia Teamwork (p. ex., diferentes pisos de um
edifício de vários pisos podem ser gerenciados como associações separadas), eles não são capazes de fornecer a
mesma flexibilidade e segurança que a funcionalidade Teamwork. O principal objetivo da utilização de associações
deve residir na gestão de elementos repetitivos e na subdivisão de projetos muito grandes em partes menores e de
fácil manuseio.
Xref
Referências externas (Xref), como associações, são arquivos externos vinculados. No entanto, só podem ser utilizadas
para referenciar desenhos 2D. As Xrefs fornecem uma maneira fácil de gerenciar e agrupar os desenhos DWG/DXF dos
consultores no projeto ARCHICAD. Os desenhos DWG/DXF externos serão atualizados no projeto ARCHICAD, caso
sejam referenciados como uma Xref.
O Conceito Xref
Vantagens
• Os desenhos DWG e DXF dos consultores podem ser facilmente integrados no BIM como Xrefs.
• Os arquivos DWG/DXF repetitivos (tais como os desenhos de detalhe) podem ser facilmente controlados e
modificados.
• As modificações efetuadas por consultores são automaticamente atualizadas no projeto ARCHICAD. Colisões e
conflitos de modelagem podem ser facilmente localizados, utilizando o recurso de Rastreamento Virtual.
• O conteúdo do desenho Xref é salvo com o projeto ARCHICAD. Mesmo que a ligação ao arquivo DWG/DXF seja
quebrada, o conteúdo do desenho permanece visível.
Limitações
• As Xrefs não podem ser utilizadas para associar dados 3D no projeto ARCHICAD.
• As Definições de Tradutor DWG devem ser configuradas manualmente, antes de anexar os arquivos DWG/DXF.
• A localização e o nome das Xrefs não devem ser alterados; caso contrário, o vínculo será quebrado.
• É necessária uma correspondência entre os atributos do arquivo anfitrião e do arquivo vinculado.
Utilização Recomendada
As Xrefs devem ser utilizadas quase exclusivamente para agrupar desenhos dos consultores, projetos AutoCAD de
herança ou detalhes padrão do fabricante no projeto ARCHICAD. Recomendamos que as Xrefs sejam colocadas em
folhas de trabalho ARCHICAD independentes, e não na planta, para manter intacto o modelo BIM.
Dica: as Xrefs não utilizadas devem ser sempre “Não-carregadas”, para se remover todos os vegetais relacionados
com Xref e outros atributos do projeto principal.
Exemplo 1
O primeiro projeto é um edifício hospitalar, composto por quatro unidades bem separadas. Dado que cada unidade é
diferente em tamanho, forma e função, a configuração lógica passa por dividir o modelo BIM em quatro partes. Cada
unidade é salva como projeto Teamwork independente, de modo que quatro equipes de projeto independentes
possam trabalhar em paralelo, sem perturbarem o trabalho umas das outras.
Além dos módulos das unidades do hospital, um quinto projeto Teamwork é criado para acomodar o modelo da planta
do local. Os cinco arquivos são associados no arquivo de modelo do projeto principal, que salva todo o modelo do
edifício e que é também um projeto Teamwork. Para além disso, as unidades individuais podem ser associadas
temporariamente entre si, para assegurar a ligação correta entre elas. O modelo do projeto principal é gerenciado pelo
arquiteto do projeto e pelo gerente de modelos BIM.
Dado que o projeto tem um conjunto de documentação muito extenso, que aumentaria significativamente o tamanho
do arquivo do modelo, o livro de Leiautes é salvo em um projeto Teamwork independente. Esta solução também
permite à equipe de documentação trabalhar de forma independente da equipe de modelagem. Os desenhos são
publicados no arquivo Livro de Leiautes como arquivos PMK individuais e atualizados só quando necessário: isto
diminui o tempo necessário para atualizar toda a documentação.
Exemplo 2
O nosso segundo projeto é um edifício de escritórios tipo arranha-céu, constituído por duas torres. As plantas da
maioria dos pisos são completamente idênticas; além disso, as unidades típicas de escritório são planificadas para
todo o edifício.
Tal como sucede no Exemplo 1 (o projeto do hospital), este projeto de escritórios envolve projetos Teamwork
individuais, utilizados para abrigar a planta de locação, o modelo do projeto principal e o Livro de Leiautes. No entanto,
neste projeto, os pavimentos tipos estão incluídos em um arquivo módulo associado ao arquivo do modelo principal.
Além disso, as unidades tipos de escritório são também salvas como módulos e associadas ao módulo do pavimento
tipo, o que resulta em uma hierarquia de associações de níveis múltiplos. Por fim, a parte exterior e o núcleo do
edifício constituem outro projeto Teamwork independente, de modo que as equipes de modelagem e visualização
possam trabalhar em um modelo 3D significativamente menor.
Conceitos de Documentação
O conceito central do BIM é a possibilidade de um arquivo de modelo único armazenar toda a documentação do
projeto, dado que os desenhos são gerados automaticamente a partir do modelo BIM. No ARCHICAD, o conceito de
arquivo único não se limita aos arquivos ARCHICAD individuais (PLN); também é aplicável aos projetos Teamwork. O
conceito de arquivo único está comprovado em escritórios pequenos, com projetos de pequena a média dimensão.
Naturalmente, os escritórios maiores com projetos de maior dimensão têm de dividir os projetos em vários arquivos,
devido a diversos motivos de natureza prática. Estes motivos incluem limitações de rendimento, resultantes do
método de arquivo único, bem como impasses no fluxo de trabalho, provocados pelo fato de diversos usuários
estarem trabalhando em um único arquivo.
O ARCHICAD suporta uma variedade de projetos com diferentes escalas, fornecendo um método transparente para
manusear múltiplas sessões e vistas dentro de uma coleção completa de arquivos. Basicamente, existem três fluxos de
trabalho típicos no ARCHICAD, que podem ser combinados em função do projeto em mãos.
Este método é capaz de explorar totalmente as vantagens do conceito BIM, tais como a fácil gestão de arquivos,
atualizações automáticas de desenhos e listas. No entanto, acima de um determinado tamanho e complexidade do
projeto, é necessário subdividir o arquivo ARCHICAD em partes menores, para evitar problemas de gestão de
rendimento e de projeto.
2) Os desenhos são importados para o Livro de Leiautes, diretamente a partir de um ou mais arquivos de modelo do
edifício e de outras fontes de arquivos externas (DWG, DXF, PDFs, arquivos de imagens, PMKs, etc.). Para um
edifício muito complexo, o arquivo de documentação pode também ser subdividido em duas ou mais partes, para
uma gestão mais fácil dos desenhos.
Organização da Equipe
O tamanho e a organização do escritório determinam os problemas de colaboração. Um problema típico em pequenos
escritórios de arquitetura (com 5-10 arquitetos) é a falta de gerentes CAD exclusivos, que possam definir e manter os
padrões CAD e TI. No entanto, o compartilhamento do trabalho em escritórios pequenos não é tão crítico como nos
grandes escritórios, uma vez que, geralmente, os projetos não são muito complexos e a equipe é relativamente
pequena. Por outro lado, o compartilhamento de projetos grandes é crítico para os escritórios grandes, que enfrentam
este problema todos os dias, logo, é muito recomendável que implementem métodos de compartilhamento rigorosos.
O problema típico para os escritórios com esta dimensão é o de não poderem pagar a um Gerente de TI e CAD em
tempo integral; por isso, alguém no escritório tem de assumir as responsabilidades em parte do tempo, o que
naturalmente diminui a sua produtividade.
Configuração do Projeto
O ideal é que na fase de configuração do projeto, seja definido:
• O “esqueleto” do seu projeto, incluindo a estrutura dos pisos e os conjuntos de visualização do Navegador
principal com os quais você trabalhará.
• A “lógica inerente” principal do seu projeto, incluindo os vegetais, as combinações de vegetais e a forma como o
projeto é compartilhado.
• Os “protocolos de comunicação” principais que será usado para comunicar com os membros internos e externos
da equipe e com o cliente.
• Os “blocos de construção” básicos com os quais será trabalhado, incluindo os favoritos para os elementos de
construção e os objetos paramétricos inteligentes a serem utilizados no projeto.
• A estrutura principal da sua documentação, incluindo o seu Livro de Leiautes e os seus conjuntos a serem
publicados.
Antes de iniciar a verdadeira configuração do projeto no aplicativo de software, você deverá responder às seguintes
questões:
• Quais são os resultados práticos do projeto?
• Que tipos de materiais e documentação do projeto estão disponíveis para começar o projeto?
• Quais são as normas de desenho a serem utilizadas?
• Quais são os princípios de modelagem mais importantes do projeto?
• Que materiais de construção e estruturas serão utilizados?
• Em que etapa do projeto começará a implementação do BIM?
• Quais são os protocolos de comunicação com os consultores?
O compartilhamento de projeto e os protocolos de colaboração no ARCHICAD devem ser definidos em cima das
respostas a estas questões.
• O Editor (apenas Janela do Navegador) é a ferramenta primária para comunicar os dados do projeto BIM em
formato eletrônico e impresso, incluindo DXF-DWG e PDF.
Bibliotecas
As bibliotecas são uma parte crucial dos projetos do ARCHICAD. O ARCHICAD é enviado com uma extensa biblioteca
padrão, mas você pode criar objetos da biblioteca adicionais para qualquer necessidade do seu projeto.
Em um escritório de arquitetura típico, são utilizados três tipos de bibliotecas:
• Biblioteca Padrão do ARCHICAD é a versão mais atual da biblioteca de objetos do ARCHICAD ou, em alguns casos,
apenas um subconjunto. O subconjunto da biblioteca contém apenas aqueles elementos da biblioteca padrão do
ARCHICAD que são regularmente utilizados no escritório.
• Biblioteca Padrão do Escritório é uma coleção daqueles objetos que foram desenvolvidos para satisfazer as
necessidades do escritório. Esta biblioteca inclui, geralmente, elementos de anotação (p. ex., marcadores, rótulos,
áreas do desenho, etc.) e objetos 3D (p. ex., portas, janelas, paredes cortina, etc.).
• Bibliotecas Específicas do Projeto consistem em elementos personalizados, desenvolvidos especificamente para
este projeto. A maior parte destes objetos é criada pelos membros da equipe.
As bibliotecas acima descritas podem ser encontradas no servidor de arquivos da empresa, no Servidor BIM ou no
computador do membro da equipe. Para o melhor desempenho, aconselhamos a seguinte estratégia para o
armazenamento da biblioteca:
• A Biblioteca do ARCHICAD e as Bibliotecas Padrões do Escritório são instaladas no servidor de arquivos da
empresa ou, para os projetos Teamwork, no Servidor BIM. As bibliotecas são salvas no formato de arquivo
contentor (LCF) ou como Bibliotecas de Servidor BIM e aos usuários não é permitido alterá-las. Apenas os
Administradores dos Servidores têm autorização para os atualizar.
• As Bibliotecas Específicas do Projeto são geralmente armazenadas no arquivo de projeto como objetos
embutidos. Os membros da equipe que tenham as necessárias definições de função Teamwork podem editar
livremente estes objetos.
Padrão do Escritório exequível, com base nas capacidades do pessoal, nos tipos de projeto e de serviços
disponibilizados pelo escritório, bem como, ser responsável pela sua manutenção.
Conteúdo da Biblioteca Padrão do Escritório:
• Anotações Padrões
• Detalhes
• Mobília e elementos estruturais típicos
Biblioteca do Projeto
A biblioteca do projeto contém apenas elementos específicos do projeto. Estes podem ser:
• Escadas Personalizadas
• Painéis porta-janela Personalizadas
• Imagens de Fundo
• Imagens de textura
• Elementos do modelo Personalizados e utilizados apenas no projeto
A Biblioteca Específica do Projeto é definida como a pasta da biblioteca individual que é criada especificamente para
cada projeto dentro de um escritório. É incluída dentro do diretório/pasta de cada projeto no momento em que é
criada, sendo mantida como uma Biblioteca Embebida para permitir a fácil modificação destes objetos. A Biblioteca
Específica do Projeto serve de depósito para todas as peças criadas para o projeto específico, incluindo texturas,
escadas, etc. A Biblioteca Específica do Projeto é eficiente em um escritório, porque dá ao usuário a flexibilidade da
personalização, ao mesmo tempo que mantém a integridade e a padronização do escritório, contidas na Biblioteca
Padrão do Escritório. Uma vez criadas, as peças personalizadas podem ser avaliadas quanto à sua relevância para
inclusão na Biblioteca Padrão do Escritório a qualquer momento.
Formatos de arquivo
Um dos problemas chave da gestão do ciclo de vida da construção é que os participantes no projeto necessitam de
diferentes tipos de informação do arquiteto. Os dados que as construtoras necessitam são muito diferentes dos que
são necessários para operacionalizar um edifício concluído. O ARCHICAD é capaz de comunicar com outros programas
via vários formatos de arquivos.
Modelo de referência
Cada disciplina é responsável pelo seu próprio trabalho. Por exemplo, o engenheiro estrutural é responsável pelas
peças de suporte da carga do edifício que ela/ele calcula, de acordo com os padrões locais de projeto. Esta
consideração exige que cada disciplina seja capaz de editar e modificar o seu próprio modelo, ao usar modelos dos
outros apenas como uma referência protegida ao lado de seu próprio modelo. Os modelos vindos de várias disciplinas,
mesmo que possam parecer semelhantes à primeira vista, são, de fato, bastante distintos em seus detalhes. Por
exemplo: os arquitetos definem o contorno de uma laje, usando um elemento de laje, enquanto o engenheiro
estrutural, faz o cálculo do projeto estrutural com o núcleo oco das placas das lajes de concreto, definindo a estrutura
final de suporte de carga. Mas os modelos das duas disciplinas diferem em vários aspectos: no tipo de elemento
utilizado, no tamanho, no número de elementos utilizados, no nível de detalhe das interseções, e, nas posições
relativas dos elementos.
Um princípio básico do modelo de referência é que a perda de dados, sejam os dados geométricos ou outros, não é
admissível.
A “geometria” da peça significa que um elemento do modelo referenciado deve ser mostrado em nosso próprio
projeto com sua geometria e posição original. O “dado” da peça significa que o modelo de referência tem que conter
todos os dados relevantes para a colaboração com a outra disciplina. Por exemplo, os dados relevantes para um
arquiteto incluem dados exatos de materiais e perfis definidos pelo engenheiro estrutural no modelo estrutural.
A BuidingSMART é uma parceria de organizações dedicadas a motivar uma alteração coordenada para a melhoria da
produtividade e eficiência na indústria da construção e da gestão das instalações.
Para mais informações, veja: http://www.buildingsmart.com/.
A BuildingSMART promove a troca efetiva de informação entre todas as plataformas de software e os aplicativos que
servem a comunidade AEC+FM quando se adota o BIM. Todos os principais vendedores de aplicativos nos campos da
Modelagem de Informação da Construção (BIM), da Engenharia Estrutural, da concepção dos Sistemas de
Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC), da Análise Térmica, de Mapas de Quantidades e de Estimativas de
Custos incorporaram a compatibilidade IFC nos seus produtos.
A GRAPHISOFT tem desenvolvido o IFC desde 1996 e continua seu trabalho pioneiro de implementação e suporte a
mais recente versão padrão, o e seus principais subconjuntos (chamados de “Model View Definitions”, ver mais
adiante). O modelo do edfício também pode ser exportado de volta para muitos outros sistemas que suportam o IFC.
Mais de 180 aplicativos já foram registrados no buildingSMART como capazes de suportar o arquivo IFC.
Para mais informações, ver: http://www.buildingsmart-tech.org/implementation/implementations.
Padrões de Colaboração
Um Esquema IFC é uma versão particular do padrão IFC. O ARCHICAD suporta os esquemas IFC 2x3 e IFC 4.
Um Esquema IFC é basicamente um código grande. Imagine um grande livro grosso, em que cada capítulo descreve um
fluxo de trabalho de intercâmbio de dados particulares. Cada um destes “capítulos” é chamado de um “Model View
Definition” (MVD). Um MVD define um subconjunto legal do Esquema IFC e oferece orientação de implementação
para todos os conceitos IFC utilizados neste subconjunto.
Por exemplo:
• O capítulo “Coordination View” inclui a especificação para o compartilhamento de modelos de informação da
construção entre as disciplinas de arquitetura, engenharia estrutural e serviços da construção.
• O capítulo “Basic FM Handover View” define os requisitos de dados para o gerenciamento de facilidades, por
exemplo, como descrever o confinamento do espaço e as quantidades básicas dos seus membros.
• O capítulo “Space Boundary Add-On View” define as regras para o compartilhamento de modelos para fins de
análise energética, por exemplo como exportar a relação entre os espaços e os elementos de construção que os
cercam.
• O Esquema IFC4 ainda divide o Coordination View em dois Model View Definition separados:
IFC4 Reference View: É adequado para os fluxos de trabalho em BIM que são baseados em modelos de referência,
onde a troca é principalmente unidirecional.
IFC4 Design Transfer View: Fornece informações de construção com suporte para edição de elementos
interconectados: por exemplo, um arquiteto fornecendo informações de projeto de construção a um engenheiro
para fazer modificações geométricas. Note-se que o Design Transfer View não é destinado aos cenários de troca
de modelo de ida e volta.
Os MVDs mencionados acima são os mais importantes para os arquitetos e as aplicações arquitetônicas:
• Nos EUA, a troca de dados IFC baseada no Space Boundary é exigida para os contratos federais;
• O banco de dados baseado no ‘Basic FM Handover’ é o ponto de partida para o padrão de documentação Cobie
(Construction Operations Building Information Exchange) exigido em muitos países de língua Inglês; e
• A vista IFC atualmente mais amplamente implementada é o ‘Coordination View’, a ferramenta mais importante
para o compartilhamento de informações de construção utilizando o conceito de modelo de referência entre as
diferentes disciplinas em todo o mundo.
O ARCHICAD suporta todos estes principais Model View Definitions.
Padrões de Qualidade
Como podem os usuários de software de projeto terem a certeza de que seu software é compatível com o padrão IFC
adequada e pode realmente colaborar com outros programas? Para este propósito, existem processos de certificação
oficiais para cada MVD, realizados tanto pelo buildingSMART quanto pelas organizações que definem o atual MVD.
Neste processo de certificação, os produtos dos softwares participantes são testados para verificar quão bem eles
cumprem os requisitos do MVD.
A GRAPHISOFT está empenhada em garantir que seus produtos sejam profissionalmente certificados. Para este fim, a
GRAPHISOFT faz parte dos “desafios” chaves que testam a capacidades do IFC, e, participa nos processos oficiais de
certificação operados pelo buildingSMART.
Normalmente, os usuários de software também testam o desempenho do compartilhamento de seus modelos com
outros profissionais. A conclusão geral é que o IFC funciona com a grande maioria dos projetos, desde que os usuários
conheçam e aprendam as capacidades de interoperabilidade dos aplicativos BIM que eles usam.
Graças à plataforma aberta IFC, todas as disciplinas são capazes de participar nos fluxos de trabalho com troca de
dados em todas as fases de desenvolvimento baseado em modelo 3D: desde o projeto esquemático, desenvolvimento
de projeto e até a documentação da construção.
Um fluxo de trabalho com real colaboração é bidirecional e dinâmica - ou seja, há contínuas iterações de ida e volta.
Assim, isto envolve não apenas a simples troca de modelos em ambas as direções. Também envolve operações
complexas, tais como, processos de comparação e atualização ciclicamente repetidas.
• Exportar o seu projeto para ser analisada por outro especialista – como a análise térmica, permitindo uma melhor
compreensão do desempenho do seu edifício ou uma visualização avançada.
• Exportar um modelo de custo, propostas de estimativas ou de aprovisionamento – a natureza integrada da
informação IFC tornam a sua base de dados mais valiosa porque é fácil acessar e analisar a sua informação, de
acordo com pacotes como os dos aplicativos de custos.
Tradutores IFC
Importar e exportar dados do modelo utilizando o IFC ocorre de acordo com as definições do tradutor IFC que se está
sendo utilizado. O ARCHICAD fornece tradutores de origem, predefinidos, mas você pode, também, definir o seu
próprio tradutor. Os Tradutores predefinidos (mas configuráveis) os ajudarão a aplicar definições de transferência do
modelo IFC do modo mais simples possível, providenciando soluções de exportação/importação com “um clique”. Os
tradutores do IFC são salvos nos arquivos template. Assim, quando você escolhe um Tradutor para a importação do IFC
ou da associação, você traz o arquivo template com ele.
O Conjunto Completo de Documentação pode ser Exportado em Formato PDF a partir do Editor
conceituais entre os programas. Dado que o compartilhamento de arquivos DWG é uma necessidade, o ARCHICAD
torna possível criar arquivos de configuração, que filtram os atributos dos dados dos arquivos durante a conversão.
Estes tradutores DWG podem ser associados a itens do Editor no Navegador. O tradutor DXF/DWG do ARCHICAD
suporta formatos até ao AutoCAD 2017 e vegetais de mapas precisos, cores de caneta, fontes e blocos. O ARCHICAD
pode escrever a partir de dados DXF/DWG que contenham informações sobre Espaço de Papel (Paper Space) e Espaço
de Modelo (Model Space) no mesmo arquivo.
Com base na tabela acima, as soluções para os cenários/requisitos mais comuns são:
1) Limpeza dos atributos. Quando os arquivos DWG/DXF são agrupados ou anexados, é possível criar-se dezenas de
atributos. Se você quiser evitar (p. ex., lista longa de Vegetais na Caixa de Diálogo Definir Vegetais), utilize antes o
método Colocar Desenho Externo.
2) Limpar atributos criados. O método Xref é preferível ao método Agrupar, porque, quando Desanexa um arquivo
Xref do Projeto, o ARCHICAD oferece para apagar todos os atributos provenientes do arquivo Xref em um único
passo.
4) Colocação em Leiautes. Os arquivos Xref não podem ser colocados diretamente em Leiautes; por isso, se precisar de
colocar arquivos DWG/DXF em Leiautes, deve utilizar o método Agrupar ou o método Colocar Desenho Externo.
(Você pode colocar os arquivos DWG/DXF em Vistas do Modelo, utilizando qualquer um dos três métodos.)
5) Utilizar o Conjunto de Canetas a partir do arquivo DWG/DXF. Se quiser tornar o Conjunto de Canetas do arquivo
DWG/DXF parte do Projeto, utilize o método Colocar Desenho Externo. Depois, você pode salvar o Conjunto de
Canetas do Desenho gerado a partir do arquivo DWG/DXF.
6) Tornar os dados DWG/DXF parte permanente do Arquivo do Projeto. O método Agrupar é o que faz com que os
dados DWG/DXF se tornem imediatamente parte do Projeto. Um Desenho Externo tem de ser explodido. Com
relação aos arquivos Xref, é necessário o comando Ligar para conseguir o mesmo resultado.
Uma vez que há algumas diferenças fundamentais entre o manuseio de atributos no ARCHICAD e no AutoCAD, você deve
prestar especial atenção à sua tradução. Antes de implementar os Tradutores standard da empresa, recomendamos que
os teste em um arquivo de amostra que inclua todos os vegetais, tramas, tipos de linha e tipos de caneta standard da
empresa. Adicionar uma descrição breve aos seus Tradutores é uma boa ideia, caso hajam muitos no arquivo-base da
empresa.
Descrição do Tradutor
88 Manual de Colaboração da GRAPHISOFT
Interoperabilidade com outras disciplinas
Detecção de Colisão
O ARCHICAD tem uma função embutida de Detecção de Colisão. Use esta função para detectar colisões entre dois
grupos de elementos do modelo 3D (usando critérios definidos por você.)
Por exemplo, você pode executar a Detecção de Colisão:
• Entre a construção e elementos MEP. (Os elementos MEP podem vir de associações, de arquivos IFC externos MEP
agrupados ou então modelados dentro do ARCHICAD.)
Os Materiais de Construção do ARCHICAD podem ser definidos de acordo com a necessidade ou não de participarem
na Detecção de Colisão (usando uma caixa de seleção nas Categorias e Propriedades do painel dos Materiais de
Construção). Dessa forma, apenas partes dos elementos que têm geometria real vão participar na Detecção de
Colisão. Por exemplo, um elemento MEP (um duto, por exemplo), que está instalado em um vazio de ar de um
Material de Construção não será considerado como colisão.
Classificação e Propriedades
No ARCHICAD, para cada um dos elementos de construção podem ser atribuídas uma ou mais Classificações, no painel
Classificações e Propriedades da caixa Diálogo Definições. Essa classificação torna certas propriedades e parâmetros
disponíveis para elementos de uso dentro do ARCHICAD e por outros aplicativos. A organização de elementos por
classificação é útil para atribuir dados relevantes, encontrar elementos mais facilmente e coletar e visualizar os dados.
Os Elementos de Construção no ARCHICAD podem ser atribuídos ao mesmo tempo a qualquer número de sistemas de
classificação padrão nacional ou de empresa: as suas propriedades podem ser atribuídas a qualquer elemento de
construção ou zona.
Classificações de Elemento (juntamente com suas propriedades) podem ser mostradas em qualquer saída, e estes
aparecem em elementos gráficos como Rótulos e Selos.
O Mapa Elemento Interativo (Interactive Element Schedule - IES) permite listar propriedades e parâmetros por
Classificação. Você pode procurar elementos por Classificação, utilizando o critério da caixa de diálogo Pesquisar &
Selecionar. Os mesmos critérios baseados na Classificação também estão disponíveis ao definir Grupos de
Sobreposições Gráficas e Detecção de Colisão.
Classificação de Elemento
Estes também possibilitam o intercâmbio de dados BIM relacionados a elementos entre as partes interessadas
(stakeholders). A Classificação também é usada para mapear propriedades ao exportar para o IFC: essas definições de
mapeamento podem ser personalizadas no Tradutor IFC usado para exportação. Embora a classificação padrão de cada
elemento do ARCHICAD possa ter uma contraparte padrão no IFC, você pode atribuí-la a uma Classificação diferente,
com base em qualquer sistema padrão e, portanto, mapeá-la para um tipo de IFC diferente - por exemplo, se você
usou a ferramenta Laje para modelar um teto, ou está usando a ferramenta Parede para modelar uma viga curvada.
Função Estrutural
“Elemento Estrutural” ou “Elemento Não-Estrutural”
Na colaboração com parceiros que estão utilizando programas estruturais, você pode exportar o seu modelo
ARCHICAD para o formato IFC: a classificação da Função Estrutural (atribuída no ARCHICAD) adiciona
automaticamente a propriedade “em carga” aos elementos estruturais no arquivo de exportação. A “Função
Estrutural” lhe permite limitar o modelo IFC exportado apenas a elementos estruturais, assim acelerando o processo
de colaboração. Esta classificação é útil para fins de listagem - por exemplo, você pode calcular os materiais
necessários para todas as paredes estruturais ou pilares, separadamente dos materiais dos elementos não-estruturais.
Se você tiver classificado os elementos do modelo como “Elemento estrutural”, então você pode utilizar a opção
“Apenas Núcleo de Elementos em Carga” na Visualização da Estrutura Parcial para visualizar apenas esses elementos.
Posição
“Interior” ou “Exterior”
Esta Classificação é útil se você planejar enviar um arquivo IFC a parceiros (p.ex. analistas em energia) que são capazes
de diferenciar elementos pela localização no edifício. Quando exportar o modelo ARCHICAD para o formato IFC, os
seus elementos do modelo que estão classificados como “Interior” ou “Exterior” transportarão esta informação para o
aplicativo do parceiro através do IFC.
Sistema de Vegetais
O sistema de vegetais do ARCHICAD (Vegetais e Combinação de Vegetais) pode ajudar a diminuir as partes do modelo
a exportar. Utilize vegetais para agrupar elementos de modo conceitual (p.ex. elementos estruturais) e para separá-los
dos elementos que não são necessários no modelo exportado (p.ex. mobília). Por exemplo, você pode selecionar
filtros que apenas exportarão elementos localizados em vegetais definidos como “visíveis”, simultaneamente
ocultando os vegetais dos elementos que não necessita de exportar.
Perfis Standard
Se você transferir dados com softwares de estruturas, utilizando o standard IFC, pode ser útil empregar elementos
standard como o seu perfil Pilares ou Vigas. Durante o processo da transferência de dados, vários programas de
engenharia estrutural são capazes de reconhecer e identificar estes elementos standard de modo rigoroso e completo.
Visualização
O ARCHICAD disponibiliza um número de ferramentas de visualização que tornam mais fácil encontrar e visualizar o
conteúdo importado no ARCHICAD e, se necessário, diferenciá-lo do modelo arquitetônico.
representa objetos estruturais 3D (lajes, paredes, pilares, vigas, janelas, coberturas, etc.), cada um com propriedades e
atributos específicos e definidos.
A transferência baseada no modelo entre o arquiteto e o engenheiro estrutural pode seguir um dos dois conceitos:
• gerenciar um modelo de referência; ou
• converter o modelo em formatos nativos.
O conceito de modelo de referência garante a “segurança” do modelo arquitetônico e dos arquivos de modelo
estrutural, uma vez que cada escritório mantém-se responsável pelo seu próprio modelo. Desta forma, o engenheiro
estrutural recebe um arquivo do arquiteto, mas não o modifica; utiliza, isso sim, a informação arquitetônica como base
para construir o seu próprio modelo estrutural. Isto ocorre manualmente, utilizando as ferramentas do seu próprio
software, mas também existem ferramentas para a conversão automática do elemento, de modo a acelerar o
processo. De modo semelhante, o arquiteto deixa intacto o arquivo recebido do engenheiro estrutural, tendo em
conta as suas sugestões para modelar elementos estruturais. Desta forma, o arquivo de cada disciplina é independente
do recebido como referência.
A outra abordagem para troca baseada no modelo é converter os elementos do modelo da outra parte no formato
nativo do próprio aplicativo. O modelo convertido é transformado de acordo com as especificações do destinatário, de
modo que a versão original do modelo não seja conservada. Esta abordagem é mais típica na transferência de dados
entre programas de arquitetura e análise.
O ARCHICAD pode combinar as vantagens de ambas as abordagens. O modelo 3D obtido a partir do engenheiro
estrutural - independentemente do método utilizado para o importar - é sempre transformado nos elementos nativos do
ARCHICAD. Ao mesmo tempo, é possível utilizar os elementos importados como referência, uma vez que podem ser
automaticamente colocados nos seus próprios vegetais protegidos (que estão bloqueados para evitar a edição). Esta
abordagem de modelo de referência também é suportada pelos fluxos de trabalho Agrupar e Vincular. Uma vez que os
elementos ou as modificações que entram são convertidas no formato nativo, tornam-se uma parte ativa do modelo
arquitetônico, simultaneamente mantendo as suas propriedades (p. ex. material, perfil), atribuídas no modelo estrutural.
Os modelos 3D transferidos entre as disciplinas arquitetônica e estrutural podem ser considerados em três categorias:
• Modelo arquitetônico
• Modelo estrutural
• Modelo de Análise
Tipos de Modelo
O arquiteto trabalha no modelo arquitetônico, baseado no seu próprio desenho e nos requisitos do cliente. Logo
durante a fase de projeto, o arquiteto deve ter em mente que o modelo será posteriormente compartilhado com um
engenheiro estrutural. Por exemplo, você pode definir a função estrutural dos elementos do edifício; definir materiais
iniciais a utilizar; selecionar pilares e vigas com perfis standard; definir o núcleo estrutural dos elementos compostos.
Além deste trabalho de preparação, você pode filtrar o modelo de modo a diminuir os dados a serem transferidos:
desta forma, apenas será exportado o modelo estrutural contendo somente elementos estruturais. Naturalmente, o
arquiteto pode exportar todo o modelo arquitetônico se o programa do engenheiro de estruturas for capaz de filtrar e
recolher os dados do modelo com os quais necessita de trabalhar.
A exportação de um modelo estrutural do ARCHICAD é suficiente para a transferência de dados com a maioria dos
aplicativos estruturais (os tipos “gestão” e “detalhe”). No entanto, os softwares de análise e desenho requerem o
denominado modelo de Análise para efetuar os seus cálculos. Frequentemente, estes aplicativos podem, por si só,
converter o modelo estrutural no modelo de Análise ou utilizar o modelo de Análise convertido por um programa de
gestão/detalhe como introdução. Um modelo de Análise é uma representação 2D ou 3D do modelo estrutural que não
só inclui planos (no caso de elementos de parede, laje ou cobertura) e eixos (pilares e vigas) de elementos, mas
também as suas caraterísticas estruturais (por exemplo rigidez, material, perfil). O modelo de análise simplificado
também difere geometricamente do modelo estrutural: por exemplo, superfícies curvilíneas são representadas como
uma série de planos; interseções de elementos podem ser modificadas.
A exportação e a importação de dados do modelo 3D realiza-se frequentemente utilizando o IFC. Além disso, muitos
aplicativos providenciam Extensões nativas para a transferência de dados com outros programas específicos. Alguns
engenheiros ou aplicativos (especialmente aplicativos de análise) apenas transferirão dados em nível mais básico:
importam desenhos CAD (ou seja, as linhas e os pontos que representam plantas, cortes e elevações) e utilizam-nos
como uma referência para construir o modelo de análise.
Os modelos e os desenhos são frequentemente acompanhados por outra documentação, tal como sugestões ou
relatórios; o formato utilizado com mais frequência para esta documentação é o PDF. O ARCHICAD contém diversas
técnicas para a vista do modelo estrutural e para o diferenciar do desenho arquitetônico. Além disso, o ARCHICAD
pode interpretar e armazenar os dados estruturais importados, tais como os materiais propostos ou utilizados e as
propriedades dos elementos de perfil.
projeto para ajudar os projetistas a tomarem as decisões corretas em termos de melhor orientação do edifício,
zoneamento estrutura do invólucro e materiais usados.
Estes dados podem ser utilizados para a análise energética de três diferentes formas:
1) Simulação de desempenho energético nativo do ARCHICAD
• Avaliação Energética: disponível em todos as licenças do ARCHICAD
• EcoDesigner STAR para o ARCHICAD: extensão vendida separadamente
2) Exportação Direta de Dados
• Exportar para PHPP: disponível em todos as licenças do ARCHICAD
• Exportar para VIP-Energy e iSBEM: disponível apenas no EcoDesigner STAR
3) Exportação via Formatos de Arquivo de Padrão de Troca de Dados
• gbXML
• IFC
Exportação de Dados BEM do ARCHICAD para Software de Terceiros para Simulação de Desempenho Energético
Uma vez que a tecnologia direta de BIM para BEM do GRAPHISOFT permite que as ferramentas de análise de energia
acessarem os dados de Construção Virtual do ARCHICAD, é possível obter-se informação sobre o consumo energético
do edifício a qualquer momento, durante o processo de projeto. As mudanças em curso no projeto arquitetônico não
levam a qualquer reformulação trabalhosa na modelagem para a simulação (tais como ajustar manualmente a
geometria do edifício para manter-se com as alterações): todos os dados arquitetônicos estão atualizados e são
imediatamente utilizáveis como entrada para a simulação energética.
Para mais informações sobre este tópico, consulte:
http://helpcenter.graphisoft.com/videos/archicad/energy-evaluation/.
A Avaliação Energética pode ser aplicada a todas as fases do projeto arquitetônico. É rápido, abrangente e fácil de
utilizar. Você pode comparar o balanço energético mensal, a demanda de energia, o consumo de combustível, a
pegada de carbono e outros indicadores de desempenho para assessorar o processo de projeto e fazer as melhores
escolhas - tudo dentro do ARCHICAD.
Para mais informações sobre este tópico, consulte:
http://helpcenter.graphisoft.com/videos/archicad/energy-evaluation/.
Exportação de Dados BIM do ARCHICAD para Software de Terceiros para Simulação de Desempenho do Edifício (Não-
Energético)
Uma vez que os especialistas em desempenho do edifício tipicamente produzem a documentação em 2D, em oposição à
modificação do modelo BIM, a importação de resultados de desempenho de aplicativos externos para o ambiente do
ARCHICAD não é suportado.
Projeto MEP
A GRAPHISOFT fornece dois fluxos de trabalho básicos (fluxo de trabalho BIM e 2D) que permitem ao arquiteto
integrar o trabalho dos engenheiros MEP (mecânica, elétrica e hidráulica) dentro do projeto ARCHICAD.
Para os peritos MEP, que trabalham em um ambiente de desenho 2D, cria-se arquivos DWG a partir do modelo
ARCHICAD, preferencialmente através da utilização de um Conjunto Editor com definições pré-configuradas, de modo
a permitir documentação fácil e repetida do estado mais recente do projeto. De modo a providenciar dados 3D aos
engenheiros com software MEP, utilize a funcionalidade de transferência de dados IFC com base no tradutor da
GRAPHISOFT.
Quando estiver trabalhando dados arquitetônicos fornecidos pelo ARCHICAD no software MEP, utilize o conteúdo
arquitetônico como uma referência externa. Os usuários do software MEP que utilizam soluções 2D são aconselhados
a Xreferenciar (Xref) os arquivos arquitetônicos com as extensões DWGs, enquanto os usuários de software 3D que
utilizam aplicativos de modelos são incentivados a criar uma ligação de projeto.
A partir dos ambientes de desenho 2D, os dados MEP chegam como DWG (incluindo a grelha estrutural) e são colocados
como Xref ou como Desenho no modelo de edifício ARCHICAD. Os dados dos programas MEP com base no modelo
chegam em formato IFC através de tradutores de exportação específicas do software desenvolvido pela GRAPHISOFT ou
pelo fabricante de software MEP, permitindo uma integração contínua do desenho.
Os usuários do ARCHICAD que não têm a licença válida do Modelador MEP da GRAPHISOFT recebem objetos MEP
como Objetos do ARCHICAD individuais (Itens da biblioteca).