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Já Começa os trabalhadores no palco e a música tocando ....

Trabalhar, construir um império edificar, pecar, não parar a última gota de sangue derramar...

Imperador - sorrir, suspira e pergunta.

Qual a fome da sua alma? Quais desejos sombrios deseja alcançar? Aqui na vila do charco. Tudo pode realizar.

Por trás das águas empossadas está o salário do prazer insaciável. Aqui a transgressões é parte da construção.

Aqui para cada tijolo um pecado, para cada pecado (respirar fundo) uma recompensa.

Vamos, trabalhem....

Música novamente

Maria Luiza - Levanta e diz: Presta atenção incompetentes. Até quando terei que conviver com seres tão inferiores e
desprezíveis como vcs.

Todos resmungam.

Maria Luiza - Calem a boca! Reclamem o quanto quiserem. Só não podem negar os fatos.

Olha quantos tijolos eu já construí.

Eu sou o principal responsável para edificar e estabelecer o reiunado do imperador.

Aninha tropeça na Aimée.

Aimée- Ei olha para onde anda. SUA LERDA.

Aninha – Perdão

Aimée- Hum é impressão minha ou vc está mais triste do que de costume?

Aninha - Estou cansada, as minhas forças estão se esgotando, nunca consigo bons resultados.

Tudo que produzo é pouco. E inferior se comparado a de vcs.

Nem sei se o imperador vai pagar por isso.

Aimée - Ele não deveria pagar mesmo. O que vc produz é quase tão insuficiente, sujo, incapaz como vc.

Entenda uma coisa não importa o quanto se esforce, jamais sairá desse lugar de humilhação.

Seu fardo estará cada dia mais pesado. Até o dia que te destruirá de vez.
Todos debocham.

Aninha - Maldito sejam todos vcs, pouco a pouco eu me vingarem de todos vcs.

Aimée- Se vinga agora.

Maria Luiza - E vc em! Ainda produzindo muito? Empurra a Aimée.

Aimée- Não encosta em mim sua imunda, nojenta.

Mária Luiza - Como ousa falar assim comigo? Mulher desonrada, impura, indigna. Todos conhecem sua fama. Vc não
vale nem a as migalhas que recebe do imperador. A única coisa que merece são as pedras da condenação.

Aimée - Lancem as pedras, vamos, me apedrejam. Hipócritas vcs são muito piores que eu.

O piano toca, e entra o imperador.

Imperador (Entrar debochando).

Aninha - Senho imperador, aqui está o que eu construí. Por favor me d ê a minha recompensa.

Imperador. Aqui está a seu doce recompensa. Aaah, isso aliviará a sua dor. Hahahha tem mais hahahha

Trago doces recompensas, afinal o que seria de vcs se não fosse a minha generosidade?! Não é mesmo? Hahahha

Por isso sonhe alto runrunrun

Sonhe beeem aalto.

Tudo pode ser seu, seee prostrado me adorares. Rum rum

AO TRABALHO HAHAHHAHAH

Música instrumental

Entra Jesus calmo olhando para todos.

Aimée - se levanta e rodeia Jesus.

Aninha - Está perdido? Logo se percebe que não é daqui. Precisa de alguma informação?
Jesus - Eu não estou perdido. na verdade, eu estou no lugar certo. sou o novo morador.

Maria Luiza - Novo morador? Em toda a nossa existência nunca teve ninguém se quer, de outra cidade passeando
por aqui.

Aninha - Nós estamos aqui, porque não temos para onde ir. Isso é tudo que conhecemos.

Aimée - Ei! O que vc tem na bolsa?

Jesus - São ferramentas. Eu sou carpinteiro.

Maria Luiza - Carpinteiro? Vc sabe fazer cadeira? Há eu sempre quis sentar-se em uma daquelas dignas de um
príncipe e seu grande banquete.

Aimée - Há cale a boca. Não ligue para ele. Ele não sabe o que diz. Na verdade, vc nem vai precisar dessas
ferramentas. aqui só trabalhamos com tijolos. Rsssssss . Quanto mais tijolos produzir, maior será a recompensa que
terá do imperador.

Qual a fome da sua alma? fama? Prazeres? dinheiro? É só trabalhar, suje suas mãos. Tudo o imperador pode te dar.

Líris - (com um tijolo na mão) Pegue, trabalhe e edifique o reino das trevas. Junte se a nós.

Jesus - Eu não trabalho por essa comida que parece, e nem por essas alegrias passageiras, que como a brisa da
manhã desaparece. De onde eu venho o ouro para o qual vcs tanto trabalham e tanto buscam. É apenas chão para os
nossos pés.

Todos param de trabalhar e presta a atenção em Jesus.

Aninha - Onde fica essa terra? É um vilarejo como o nosso?

Jesus abaixa em frente a ela, e responde. Seu meu reino não é desse mundo. Meu reino é de paz, justiça e alegria.
Ele é habitado por justos. E está muito além de qualquer imaginação humana. Lá não tem morte, dor nem choro.

Maria Luiza - forasteiro, se lá o ouro é chão para os pés. outras pedras preciosas também não devem ter valor. Então
me diga. Qual é a maior riqueza do seu reino?

Jesus - A presença do Rei.

Aninha - Rei? Uauuuu, deve ser um ser sublime. Gostaria de um dia poder conhecê-lo.
Aimée - Eu também gostaria.

Maria Luiza - Coitadas, hahahaha um Rei tão poderoso. Jamais iria se preocupar com seres tão desprezíveis como
vcs. Tenho certeza de que Ele jamais conheceria vcs.

Jesus - Aí que vc se engana, Ele já os conhece, e tem o nome de cada um, na palma de suas mãos. Ele sabe quantos
fios tem em cada cabeça. Tem todos os dias escritos em um livro.

Aimée - Ei! vc está dizendo que tem alguém escrevendo a nossa história? se esse Rei é tão poderoso e glorioso como
vc diz. por que então nos colocou aqui? porque viemos parar nesse poço de lodo. Isso não faz sentido.

Jesus - vcs acabaram aqui porque foram atraídos pelas coisas desse império. Se renderam aos seus desejos e
prazeres. agora nem se lembram mais quem são. e nem de onde vim eram. Mais não se preocupe, nada foge do
controle do escritor. Ele é o autor e consumador. A história não acaba aqui. A última palavra vem dele.

Maria Luiza - nunca ouvi tanto absurdo em tão poucas palavras hahaha.

Aninha - É vou trabalhar que ganho mais.

Jesus - Estou construindo algo importante. Nos vemos por aí. (Saí de cena).

Guilherme - Ei o que vcs acham desse forasteiro?

Aimée - As palavras dele é tão familiar, é como já estivesse ouvido antes em algum lugar. eu só não consigo me
lembrar.

Guilherme - Bom se o forasteiro se recusa edificar esse império, e não tem interesse nenhum por essas coisa . O que
realmente ele veio fazer aqui?

Aninha - Vcs também sentiram o coração queimar enquanto ele falava?

Maria Luíza - Cala boca. Será que vc não entende, aquele homem é um impostor. Toda essa história de um outro
reino, outra cultura. não perceberam, é tudo para destruir vcs. Quanto mais derem ouvidos a ele, menos tijolos vcs
produzem. Bem capaz de ter sido enviado pelo próprio imperador para vigiar a todos daqui de perto.

Guilherme - Há eu detesto concordar com vc , mais dessa vez vc tem razão . Vamos voltar para o trabalho.

Maria Luiza - aí vou ter que trabalhar até tarde. Preciso duplicar minha recompensa, o último salário que recebi do
imperador mal supriu as minhas necessidades.
Aimée - Ei, e se esse homem estiver razão? E se realmente estivermos sidos feitos para outro reino? Vcs não tem um
desejo maior? desejo de algo que não temos aqui? ´E como se algo estivesse faltando dentro de mim. Algo interno.
Algo muito maior do que o imperador pode me oferecer. Vcs não se sentem assim? Eu não sei explicar. Mais aqui é
tudo tão passageiro, tudo tão superficial. Parece que existe algo maior. Vcs não acham?

Fabinho - Bom estou indo descansar, amanhã tudo de novo.

(sai todos, mais antes a Aimée vai até o centro)

Aimée - amanhã tudo de novo e depois e depois, até quando? até onde? quando tudo acaba? Será que acaba?
Dormir, acordar, continuar, por quê? Por quem? Esse fardo , preso, a cada dia que passa essa dor aqui dentro só
aumenta , preciso me livrar dela , a vida não vale a pena.

(ela abre os braços simulando um enforcamento, Jesus entra falando)

Jesus - Não faça isso, eu ouço os gritos do seu coração, conheço a sua dor, você não está sozinha, venha a mim você
que está cansada e oprimida que eu te livrarei, me dá o seu fardo tão pesado fique com o meu que é leve, eu te
conduzo as águas tranquilas, em mim você encontra alívio para o seu coração.

Ela estava chorando curvada enquanto Jesus a consola. (entra a dança, dançando).

Após a ministração eles se levantam, e ela fica com uma postura reta, Jesus olha pra ela e diz:

Jesus - Bem melhor né? Vamos? (saem de cena a luz se apaga)

Entra um dos escravos pega um tijolo, (roubando o tijolo da maria).

Maria Luiza: Ei o que pensa que está fazendo, esses tijolos são meu desgraçado.

Entram todos gritando, incentivando mais a confusão

Jesus - Parem com isso será que não percebem? toda essa ambição, esse ódio, não levam você a lugar nenhum , se
vocês buscarem em primeiro lugar o meu reino, todas as demais coisas vos serão acrescentadas, não precisarão
roubar um dos outros , terão pra dar. Eu quero apresentar pra vocês um tesouro que é incorruptível e durará para
toda eternidade, mas para isso ao invés de se odiarem , precisarão se amar.

Saem todos, entra a Aimée com Fabinho.

Aimée - Ei que tal andarmos de mãos dadas, segurando o braço do Fabinho.


Fabinho - Puxa o braço e grita: APAIXONADOS! Empurra ela. eu jamais me apaixonaria por alguém como vc. aliás
nem eu, nem homem nenhum se apaixonaria por vc. olhe pra vc . Olhe para sua volta. Vc é indigna, prostituta (cospe)
Tome suas migalhas e sai.

Aimée - fica no chão, sofrendo e toca uma canção instrumental. Quem ele pensa que é ? para me tratar dessa forma?
quer saber não tem problema, certamente com as recompensas do imperador conseguirei algo muito melhor do que
aquele lixo hahahaha, vou me arrumar e pegar a minha recompensa.

Há quem estão tentando enganar? Ao invés de me nutrir essas migalhas estão me matando, eu me sinto mais
perdida , mais angustiada , mais sozinha, por fora as felicidades da beleza , as virtudes da juventude, mas por dentro
uma alma envelhecida, me agarrando aos farrapos de outras almas que um dia habitaram em mim,

Se meus pais pudessem me ver agora estariam tão decepcionados, se pudessem ver quem me tornei seria uma
desonra tão grande, lembro que todas as noites papai lia as histórias do grande livro.

Eram história do reino do norte não consigo me lembrar das histórias, nenhuma delas , mas consigo me lembrar de
um trechinho, consigo me lembrar de quando ele lia sobre o amor.

O amor é paciente e é bondoso, o amor não é invejoso nem orgulhoso, o amor não é grosseiro e nem. Busca os seus
próprios interesses, o amor não se alegra com a injustiça, o amor se alegra com a verdade, o amor tudo sofre, tudo
crê, tudo espera e tudo suporta.

Será que que esse amor existe? Se existe onde ele está agora? Porque eu nunca o encontrei.

(música és o amor)

Jesus - eu estou aqui

Aimée - não me toque, sai daqui, será que não percebe, esse lugar é o lugar da minha vergonha, é nessa escuridão
aqui que eu me escondo, você não pode estar aqui , vc é como eles , vc vai me machucar também.

Jesus - eu não sou como os outros, Aimée.

Aimée - Do que vc me chamou?

Jesus - Aimée seu nome, que significa amada.

Aimée - só quem me chamava assim eram

Jesus - seus pais

Aimée - Como é vc sabe? O que mais vc sabe?


Jesus - Eu sei de muitas coisas, na verdade eu sei de todas as coisas, Eu sei do abandono, das obras, das noites em
claro, das rejeições das violências, sendo todas as vezes que vc procurou um amor profundo em lugares tão rasos

Aimée - sabe? E onde vc estava então? Onde estava quando viu uma pobre garotinha indefesa, vulnerável ser jogada
nesse mundo como uma presa fácil numa jaula de leão faminto. Fiz tantas escolhas erradas, eu me rendi a
recompensa do imperador, agora olha só pra mim me tornei uma indigna de ser amada completamente sozinha
sentenciada.

Jesus - Eu sempre estive com você Aime , se vc pudesse olhar com meus olhos saberia o quanto vc é amada, não
ficaria por aí mendigando por aceitação, eu te conheço como ninguém, vc tem um valor imensurável e o amor que
vc tanto procura não vai encontrar em homem nenhum e nem em nada que o imperador possa te dar.

Aimée - espere eu me lembrei era vc, era de vc que minha mãe falava quando eu era criança, vc é o amor que veio
do norte me encontrar, obrigada vc vai mudar a minha vida, minha sorte. (sai abraçada com Jesus)

Apaga as luzes, quando acende o imperador está sentado e Maria Luiza vai até ele.

Imperador - o q vc quer ?

Maria Luiza - trago notícias do forasteiro, pela recompensa certa te trarei as informações que precisa.

Imperador - diga-me o que vc sabe, terá recompensa

Maria Luiza - O forasteiro tem ido contra tudo que nós conhecemos tem falado de um reino exuberante que existe
no norte, tem infringido as nossas leis estabelecendo uma nova cultura, ele está na colina se quiser pegar ele em
flagra esse é o momento.

Imperador - Desgraçado ele pensa que vai destruir o meu reinado, não, não, eu sou o Imperador, eu sou o
imperador .

(sai raivoso e a Maria Luiza sai correndo atrás, gritando cadê minha recompensa)

(entra Jesus com os escravo e eles sentam para ouvir Jesus.)

Jesus - bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça porque eles serão saciados. Bem-aventurados os limpos
de coração. Eles verão a Deus.

Todos sentam inclusive Jesus toca a música (vida ao sepulcro Gabriela Rocha)
Aimée se prostra diante de Jesus, enquanto é ministrado o louvor.

Jesus se levanta e se relaciona com cada um. (todos se cumprimentam) Depois se abaixam e fazem uma oração.

E ceiam juntos. Acaba a música.

Imperador - O que vocês pensam que estão fazendo? Que moleza é essa? Vamos trabalhar gente, meu império
precisa ser edificado! Vamos pequem. Olha tem uma coisinha para vocês aqui. Recompensa!!

Guilherme - Não queremos mais te servir, nem edificar o seu império. Não nos satisfazermos mais com as suas
migalhas.

Aimée - Conhecemos o pão vivo. Ouvirmos dizer que podemos nos assentar a mesa do banquete, com o verdadeiro
Rei.

Imperador - Ri. Isso só pode ser piada. Oque estão falando!? Eu sou o imperador, a autoridade máxima desse lugar.

Fabinho – Não nós decidimos.

Imperador- Vocês não possuem autoridade para decidir nada. Vocês são escravos, Meus Escravos.

Olha para vocês, olha para essa sujeira, e essas correntes aqui. Hã?

Olha para essa imundície que vocês são, não são dignos de de assentarem a mesa do rei.

Ai ai ai, é tantos pecados, iniquidade sobre vocês, que vocês seriam fulminados só de olharem para o altíssimo

É mole? e sabe qual é a melhor parte? a melhor parte é que vocês vieram até a mim com as próprias pernas. Vocês
criaram essa separação, esse abismos entre o maravilhoso reino de luz… mas isso acaba agora, acaba agora! estão
todos sentenciamos a maldição eterna.

Musica

Maria Luiza - Imperador! Enquanto a minha recompensa? Eu não mereço ser tratado como um deles. Você está em
débito comigo.

Imperador- Quem você pensa que é? Para me afrontar dessa maneira? Maldito escravo, Traidor!

Jesus – Vosso imperador.

Imperador - Por que se rebaixou ao meu império? Pela lei, eu tenho direito sobre esses escravos, nojentos!
Jesus- Pela lei? Segundo a lei, se o sangue de alguém da linhagem nobre for entregue, cobrirá uma multidão de
pecados e trará liberdade aos cativos. O sangue derramado tem o poder de restaura a aliança e dará acesso ao trono
da graça.

O sangue do justo tem poder de transformar escravos pecadores em filhos amados, e justificados.

Líris - você conhece alguém da realeza?

Jesus: Eu sou o filho do Rei. Eu vim em nome dele. Ele os amou de tal maneira que enviou há mim, o seu único filho,
para que vocês não pereçam, mas tenham a vida eterna.

Imperador - Ri. O filho do Deus vivo, veio se entregar por isso? Ai, que bela troca! Bom, mas saiba, que está no meu
reinado, e terá q se submeter ao meu julgamento, e não pode ser um julgamento tão justo.

Jesus: Estou pronto, vim para isso.

Imperador - Que maravilha, hoje é o meu dia de sorte. Vou preparar o meu tribunal!

Alessandra - Não faça isso, você está prestes a subir em um madeiro, se tornar maldito. Maldito somos nós, nós
somos filhos de Adão, estamos sentenciados a condenação. Os pecados são nossos, as maldições são nossas. Você é
filho do rei, vem de um reino prospero, abundante! Volte para lá. Nos deixe, você não precisa de nós.

Jesus: O Amor é uma escolha é de quem ama, não de quem é amado. Eu escolhi amar vocês, está decidido!

Aline - Que garantia você tem que seremos fiéis? A nossa natureza é tão pecaminosa, e mesmo sabendo de todos os
nossos pecados, é possível que alguns de nós prefira ficar aqui. Porque apesar de tudo, é aqui que desfrutamos os
prazeres e recompensa q o imperador nos oferece.

Alessandra – ela tem razão, não há nada q podemos garantir em troca da sua entrega, quem dirá a nossa fidelidade.

Jesus: - Mesmo que vocês forem, eu permanecerei fiel, o meu amor está acima de qualquer circunstância.

Aline - Qual o preço do seu amor, que o seu reino n pode pagá-lo?

Jesus: - O preço do amor é a vida de quem ama.

Alessandra - Então nos diga pelo menos, o seu nome?


Jesus: - eu Sou…

Imperador - Está aberta a audiência, do meu império minhas regras.

⁃ E com a palavra, eu, O Imperador.

⁃ E com a palavra, eu, O Promotor.

⁃ E com a palavra, eu, O Advogado

⁃ E com a palavra, eu, o Juiz.

⁃ Vamos a apuração dos fatos…

⁃ Tudo em branco, nenhuma transgressão, nenhum pecado?

⁃ Não não! não importa! pelos poderes concedidos a mim!

⁃ eu o declaro-o culpado!

⁃ está sentenciado a levar sobre si, todo o peso e condenação daqueles que Ama. Rssss

Declaro que com a morte do Eu sou, morre também a esperança de um dia serem livres o reino de luz sucumbiu.

A morte dele me tornou mais poderoso! E eu reinarei para sempre.

Cena de Jesus morrendo ( som de fundo trovão)

Aninha - (de forma cansada diz): nada mais faz sentido sem Ele (Jesus) aqui, não é à toa que o nome é "Eu Sou", ele
realmente era tudo que nós precisávamos.

Aimée - Mas ele disse que a morte não seria o fim, ele disse q nunca nos deixaria. E que estaria sempre conosco.

Maria Luiza - Ele se foi, e eu nem pude me desculpar

Aime se levanta e segurando um envelope em direção a Maria Luiza

Aimée – Ele pediu para que te entregasse quando ele não estivesse mais.

Enquanto ela abre o envelope os prisioneiros saem de cena

Maria lê alto o papel. Deixei escrito Para que vc se lembre ( continua em forma de choro) que não importa o que
tenha feito ou quão longe tenha ido ,se se arrepender, você sempre terá um lugar a mesa do banquete.

Musica (como podes me amar Deus sabendo que me amarias .....

( ele fica emocionado, chora, leva o envelope ao peito e o "abraça. Apaga a luz.
Aime e Aninha aparecem,

Aime em tom cansado diz) Céus já é o terceiro dia sem Ele aqui, parece uma eternidade.

Aline- aparece apressada e diz Atenção, atenção gente, por favor! Ouçam todos! o véu foi rasgado, se rasgou de cima
a baixo. O tumulo está vazio.

Enquanto ela fala os outros prisioneiro entram na cena todos ficam surpresos, se juntam e se perguntam) será que
foi o imperador do norte?

Música João 20

Jesus aparece e Maria o abraça.

Jesus - Se alegrem , eu cumpri toda justiça, todo preço foi pago, vejam, esta consumado.

(Ele joga a representação do mal no chão)

( Jesus toca no ombro de um dos prisioneiros e começa a música " Não se turbe o vosso coração " ele vai tocando e
libertando cada um.

Os prisioneiros ficam emocionados enquanto recebem Jesus.

Jesus - hoje eu vos transporto do reino das trevas para um reino de luz. Eu Sou o caminho vivo e declaro que a partir
de hoje vocês são os novos cidadãos do Reino dos céus.

(os prisioneiros ficam felizes entre si)

Jesus - Eu vou, mas não vou deixar vocês órfãos, enviarei um amigo, o consolador, e ele estará com vocês durante
toda a jornada, em cada momento, em cada circunstância, mesmo que você ache que ele não está com você, ele vai
estar, Ele te capacitará em todas as coisas, Eu vou mas se preparem, lavem-se no meu sangue porque eu voltarei.

( durante a fala de Jesus todos o admiram falar)

Jesus sai de cena os prisioneiros se juntam felizes chorando dizendo somos livres.

(Espírito Santo entra com mais uma menina segurando as vestes novas )

Os prisioneiro ficam impressionados é deslumbrados com a presença do Espírito Santo)


Espírito Santo - Olá! Eu sou o consolador, sou a garantia das promessas que receberam, eu estarei com vocês todos
os dias e vos ensinarei sobre todas as coisas, eu vos farei lembrar de tudo que o "Eu Sou" tem dito , eu serei seu
melhor amigo e seu intercessor . Aqui está trouxe novas vestes, essas são as vestes de justiça, essas são as vestes dos
filhos.

(Durante a fala do Espírito Santo a menina que o acompanha começa a entregar as vestes aos
prisioneiros)

(Depois de todos receberem todos saem de cena e entra a dança)

Aline - Passamos a vida inteira a procura do amor, como um caçador destinado a procura de sua caça, não
imaginávamos que a caça éramos nos, o amor nos encontrou, nos tirou do lamaçal do pecado e colocou em nossos
lábios uma nova canção.

(Depois entra o coral com os prisioneiros com novas vestes).

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