Você está na página 1de 11

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de História

A construção da ciência histórica: As etapas da História como forma de


conhecimento

Evidence Alberto Mhlanga: 51230528

Chimoio, Março, 2024


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de História

A construção da ciência histórica: As etapas da História como forma de conhecimento

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de História da UnISCED.
Tutor:

Evidence Alberto Mhlanga: 51230528

Chimoio, Março, 2024


Índice
CAPITULOI............................................................................................................................................4
1.Introdução.............................................................................................................................................4
1.1.1.Geral...............................................................................................................................................4
1.1.2.Específicos......................................................................................................................................4
CAPITULOII – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................5
2.A construção da ciência histórica: As etapas da História como forma de conhecimento........5
2.1.Fases ou Etapas da Sociedade........................................................................................................7
2.2.Principais Marcos e Olhar sobre a Ciência Histórica:................................................................7
2.3.Principais Defensores por Período:................................................................................................7
2.4.Fases ou Etapas da Sociedade (continuação)................................................................................8
2.4.1.Pré-História.....................................................................................................................................8
2.4.2.Antiguidade.....................................................................................................................................8
2.4.3.Idade Média...................................................................................................................................8
2.4.4.Idade Moderna...............................................................................................................................9
2.4.5.Idade Contemporânea....................................................................................................................9
CAPITULO III......................................................................................................................................10
2.Conclusão...........................................................................................................................................10
3.Referências bibliográficas.................................................................................................................11
CAPITULOI
1. Introdução
A ciência histórica evoluiu ao longo do tempo. A cada etapa que a sociedade passou, o olhar
sobre a história também mudou. Assim para melhor compreendermos essas mudanças e
abordagens, iremos fazer um trabalho, com os seguintes objectivos geral e específicos:
Identificar as fases ou etapas pelas quais a sociedade passou; Descrever os principais marcos
e olhar sobre a ciência histórico; Identificar os principais defensores deste período; Explicar
as finalidades da história em cada fase. Os principais conteúdos a serem abordados são: As
fases ou etapas da sociedade; As características de cada fase ou etapa; Objectivos e
finalidades de cada fase; Principais defensores de cada fase ou etapa

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Saber a importância da construção da ciência histórica: As etapas da História como forma
de conhecimento.

1.1.2. Específicos
 Identificar as fases ou etapas pelas quais a sociedade passou;
 Descrever os principais marcos e olhar sobre a ciência histórico;
 Identificar os principais defensores deste período;
 Explicar as finalidades da história em cada fase
1.2. Metodologias
 Para a realização do trabalho recorreu-se a diversas fontes com a finalidade de reunir uma
informação satisfatória e de fácil compressão através de consulta de obras, revisões
bibliográficas e pesquisas que efectuamos na biblioteca electrónica, que versam sobre o
tema em destaque nas quais vem mencionadas no fim do trabalho.
CAPITULOII – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. A construção da ciência histórica: As etapas da História como forma de
conhecimento
A construção da ciência histórica envolve a compreensão e análise das diferentes etapas
da história como forma de conhecimento. Aqui estão as etapas da história como forma
de conhecimento:

 Colecta de Fontes: A primeira etapa envolve a colecta de fontes históricas, que


podem incluir documentos, artefatos, relatos de testemunhas, entre outros materiais
que fornecem informações sobre o passado.
 Crítica das Fontes: Nesta etapa, as fontes históricas são submetidas a uma análise
crítica para determinar sua autenticidade, veracidade e relevância para a pesquisa
histórica. Isso envolve avaliar a confiabilidade das fontes e identificar possíveis
viéses.
 Interpretação: Uma vez que as fontes foram coletadas e criticadas, os historiadores
passam para a etapa de interpretação, onde buscam compreender o significado e o
contexto das informações disponíveis. Isso envolve analisar os eventos históricos sob
diferentes perspectivas.
 Narrativa Histórica: Com base na interpretação dos dados, os historiadores
constroem uma narrativa histórica que busca explicar e dar sentido aos eventos
passados. Essa narrativa pode ser apresentada em forma de livros, artigos, exposições,
entre outros meios.
 Análise e Síntese: Após a construção da narrativa histórica, os historiadores realizam
análises mais aprofundadas e buscam sintetizar as informações para chegar a
conclusões mais abrangentes sobre determinado período ou evento histórico.
 Revisão e Actualização: A ciência histórica é um campo dinâmico e em constante
evolução, por isso é importante revisar e atualizar constantemente as interpretações
históricas à luz de novas descobertas, perspectivas e abordagens metodológicas.
 Contextualização: Uma etapa importante na construção do conhecimento histórico é a
contextualização dos eventos e processos estudados. Isso envolve situar os
acontecimentos no tempo e no espaço, considerando o contexto político, social,
econômico e cultural da época.

5
 Teorização: Os historiadores muitas vezes recorrem à teorização para interpretar os
eventos históricos de forma mais abrangente. Isso pode envolver a aplicação de
teorias e conceitos de outras disciplinas, como sociologia, antropologia e ciência
política, para entender melhor os fenómenos históricos.
 Comparação: A comparação entre diferentes períodos históricos, regiões geográficas
ou grupos sociais é uma ferramenta importante na análise histórica. Através da
comparação, os historiadores podem identificar padrões, diferenças e semelhanças que
ajudam a enriquecer a compreensão do passado.
 Interdisciplinaridade: A história como forma de conhecimento frequentemente se
beneficia da interdisciplinaridade, ou seja, da colaboração com outras áreas do
conhecimento. A integração de abordagens e métodos de disciplinas como arqueologia,
geografia, economia e ciências políticas pode enriquecer a pesquisa histórica.
 Diálogo com Fontes Secundárias: Além da análise de fontes primárias, os
historiadores também dialogam com fontes secundárias, como livros, artigos e
trabalhos acadêmicos de outros historiadores. Isso permite uma visão crítica e
aprofundada sobre o estado atual do conhecimento histórico.
 Divulgação do Conhecimento: Por fim, a etapa de divulgação do conhecimento
histórico é fundamental para compartilhar as descobertas e interpretações dos
historiadores com o público em geral. Isso pode ocorrer por meio de publicações
acadêmicas, aulas, palestras, exposições e outras formas de comunicação.
 Abordagem Multifocal: Uma abordagem multifocal na pesquisa histórica envolve
considerar diferentes perspectivas, vozes e experiências para obter uma compreensão
mais completa e inclusiva do passado. Isso pode incluir a análise de fontes não
tradicionais e a valorização da história oral.
 Análise de Causas e Consequências: Os historiadores buscam identificar e analisar
as causas e consequências dos eventos históricos, visando compreender os processos
que levaram a determinados acontecimentos e os impactos que tiveram na sociedade.
 Revisão Crítica: A revisão crítica é uma etapa essencial no processo de construção
do conhecimento histórico, envolvendo a análise constante das interpretações
existentes, a identificação de viéses e a busca por novas abordagens que possam
enriquecer a compreensão do passado.

6
 Inovação Metodológica: A inovação metodológica na pesquisa histórica envolve a
adoção de novas técnicas, abordagens e ferramentas de análise para explorar o
passado de maneiras inovadoras e aprofundadas. Isso pode incluir o uso de
tecnologias digitais, análise de big data e outras metodologias emergentes.
 Ética na Pesquisa: A consideração dos aspectos éticos na pesquisa histórica é
fundamental para garantir o respeito aos sujeitos de estudo, a integridade na
manipulação das fontes e a transparência na divulgação dos resultados. Os
historiadores devem seguir padrões éticos rigorosos em sua prática de pesquisa.
 História Pública: A história pública envolve a interação entre historiadores e o
público em geral, buscando tornar o conhecimento histórico acessível e relevante para
além dos círculos acadêmicos. Isso inclui iniciativas como museus, exposições,
websites e outras formas de divulgação histórica.
2.1. Fases ou Etapas da Sociedade

Primitiva ou Tribal: Caracterizada por sociedades coletoras, caçadoras e nômades, onde


a vida social era organizada em torno de clãs e tribos.

Antiga ou Civilizacional: Surgimento das primeiras civilizações agrícolas, como a


Mesopotâmia, Egito, Grécia e Roma, com o desenvolvimento de cidades, escrita e
sistemas políticos complexos.

Idade Média: Período marcado pelo feudalismo, pela influência da Igreja Católica, pelas
Cruzadas e pelo surgimento das primeiras universidades.

Idade Moderna: Era das grandes navegações, Renascimento cultural e científico,


Reforma Protestante, absolutismo monárquico e Revolução Industrial.

Idade Contemporânea: Inclui eventos como as Revoluções Francesa e Industrial, a


expansão do colonialismo, as duas Guerras Mundiais, a Guerra Fria e a globalização.

2.2. Principais Marcos e Olhar sobre a Ciência Histórica:

A ciência histórica passou por diversas transformações ao longo do tempo, incluindo a


profissionalização da disciplina, a incorporação de novas abordagens teóricas e
metodológicas, e o uso de fontes diversas para reconstruir o passado.

7
2.3. Principais Defensores por Período:
 Primitiva ou Tribal: Antropólogos como Claude Lévi-Strauss.
 Antiga ou Civilizacional: Heródoto, considerado o "Pai da História", e Tucídides.
 Idade Média: São Beda, Jacques Le Goff.
 Idade Moderna: Voltaire, Edward Gibbon.
 Idade Contemporânea: Fernand Braudel, Eric Hobsbawm.
 Finalidades da História em Cada Fase:
 Primitiva ou Tribal: Preservação da memória coletiva e dos mitos fundadores.
 Antiga ou Civilizacional: Registros de feitos heroicos e justificação da autoridade.

Idade Média: Contemplação religiosa e legitimação do poder régio.

Idade Moderna: Interpretação racional do passado e busca por progresso.

Idade Contemporânea: Análise crítica do passado e compreensão das transformações


sociais.

Essa abordagem fornece uma visão geral das fases da sociedade, dos marcos da ciência
histórica em cada período, dos defensores notáveis e das finalidades da história ao longo
do tempo.

2.4. Fases ou Etapas da Sociedade (continuação)


2.4.1. Pré-História
 Características: Ausência de escrita, sociedades nômades, uso de ferramentas de pedra
e metal.
 Objetivos: Sobrevivência, domínio do ambiente, desenvolvimento de técnicas agrícolas.
 Principais Defensores: Arqueólogos como Louis Leakey, paleontólogos como Mary
Leakey.
2.4.2. Antiguidade
 Características: Surgimento das primeiras civilizações, escrita, desenvolvimento de
impérios (ex: Egito, Mesopotâmia, Grécia, Roma).
 Objetivos: Organização social, legislação, expansão territorial.
 Principais Defensores: Heródoto, considerado o "Pai da História", e Tucídides.
2.4.3. Idade Média

8
 Características: Declínio do Império Romano, feudalismo, sociedade hierárquica,
influência da Igreja Católica.
 Objetivos: Estabilidade social, preservação da cultura clássica, difusão do cristianismo.
 Principais Defensores: Beda, Gregório de Tours.
2.4.4. Idade Moderna
 Características: Renascimento, expansão marítima, reforma religiosa, surgimento do
capitalismo.
 Objetivos: Exploração científica, comércio global, separação entre Estado e Igreja.
 Principais Defensores: Maquiavel, Erasmo de Roterdã.
2.4.5. Idade Contemporânea
 Características: Revoluções (Industrial, Francesa), nacionalismo, imperialismo, guerras
mundiais.
 Objetivos: Liberdade, igualdade, fraternidade, desenvolvimento industrial.
 Principais Defensores: Leopold von Ranke, Fernand Braudel.

9
CAPITULO III
2. Conclusão
Ao considerarmos esses elementos, percebemos não apenas a evolução das sociedades ao
longo das eras, mas também a contínua transformação da ciência histórica. Cada fase da
História contribuiu para a construção do conhecimento histórico, moldando a maneira
como entendemos e interpretamos o nosso passado coletivo.

10
3. Referências bibliográficas

 ALARCÃO, I.; TAVARES, J.(1987). Supervisão da Prática Pedagógica: uma


Perspectivade desenvolvimento e Aprendizagem. Coimbra: Almedina.
 AFONSO, Almerindo Janela; CASTRO, Rui Vieira; ESTÊVÃO, Carlos Vilar
(1999).projectos Educativos, planos de actividades e regulamentos internos (avaliação
deuma experiência). Porto: Edições Asa.
 ALTET, Marguerite (2000). Análise das práticas dos professores e das
situaçõespedagógicas. Porto: Porto Editora
 ANGUERA, M.T. (1992). Metodología de laobservaciónenlasCiencias Humanas.Madrid:
Cátedra.
 BAIRRÃO, J., & VASCONCELOS, T. (1997). A educação pré-escolar em
Portugal:Contributos para uma perspetiva histórica. Inovação, 10(1), 7-19.
 BAIRRÃO, J., BARBOSA, M., BORGES, I., CRUZ, O., & MACEDO-PINTO, I.
(1990).Perfil nacional dos cuidados prestados às crianças com idade inferior a seis
anos.Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
 BARDIN, Laurence (1979). Análise de Conteúdo. Lisboa : Edições 70.
 BENTO, J. O. (2003). Planeamento e avaliação em Educação Física. Lisboa:
LivrosHorizonte.
 BOGDAN, Robert, & BIKLEN, Sari. (1994). Investigação Qualitativa em Educação.
UmaIntrodução à Teoria e aos Métodos. Porto: Porto Editora.
 BRAGA, Fátima; Vilas-Boas, Floripes Maria; Alves, Maria Ema Monteiro; Freitas,
MariaJoão de; Leite, Carlinda (2004). Planificações: novos papéis, novos modelos.
Porto:Edições Asa.
 BRITES FERREIRA, J., (2001). Continuidades e descontinuidades no ensino
básico.Leiria, Edições Magno.
 CLARK, C., &Yinger, R. (1987). Teacher planning. In J. Calderhead (Ed.),
Exploringteacher's thinking (84-103). London: Cassell.

11

Você também pode gostar