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CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE ABREU E LIMA

LEI 644, DEZEMBRO DE 2008.


(ALTERADA PELAS LEIS nº677/2009, nº683/2009, nº684/2009, nº751/2010,
nº927/2013, nº961/ 2014 e nº1025/2015)
SUMÁRIO

DO SISTEMA TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO - ART. 2º ao 5º

DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR - ART. 6º

DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL E ACESSÓRIA - ART. 7º

DO SUJEITO ATIVO - ART. 8º 1

DO SUJEITO PASSIVO - ART. 9º ao 10

DA SOLIDARIEDADE - ART. 11

DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - ART. 12

DA SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - ART. 13

DA MORATÓRIA - ART. 14

DO PARCELAMENTO - ART. 15 ao 18

DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - ART. 19

DO PAGAMENTO - ART. 20 ao 25

DO PAGAMENTO INDEVIDO E DA RESTITUIÇÃO DO TRIBUTO - ART. 26 ao 27

DA COMPENSAÇÃO - Art. 28 ao 30

DA TRANSAÇÃO - Art. 31

DA REMISSÃO - Art. 32

DAS DEMAIS MODALIDADES DE EXTINÇÃO - ART. 33 ao 34

DA EXCLUSÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DAS DISPOSIÇÕES GERAIS -


ART. 35

DA ISENÇÃO - ART. 36 ao 45

DA ANISTIA - ART. 46 ao 48
DO CANCELAMENTO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - ART. 49

DAS INFRAÇÕES, DAS PENALIDADES E DOS ENCARGOS DA MORA

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - ART. 50 ao 52

DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÃO - ART. 53

DAS INFRAÇÕES - ART. 54 ao 59 2

DAS PENALIDADES - ART. 60

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL


URBANA – IPTU

DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR - ART. 61 ao 66

DAS ISENÇÕES - ART. 67

DO SUJEITO PASSIVO - ART. 68 ao 69

DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS - ART. 70 ao 77

DO LANÇAMENTO - ART. 78 ao 81

DA ARRECADAÇÃO - ART. 82

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO IMOBILIÁRIO - ART. 83

DAS INFRAÇÕES, MULTAS E PENALIDADES - ART. 84 ao 85

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISS

DA INCIDÊNCIA E FATO GERADOR - ART. 86 ao 89

DA NÃO-INCIDÊNCIA - ART. 90

DA ISENÇÃO - ART. 91 ao 92

DO SUJEITO PASSIVO E DO RESPONSÁVEL - ART. 93 ao 96

DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - ART. 97

DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS - ART. 98 ao 101


DO ARBITRAMENTO - ART. 102 ao 103

DA ESTIMATIVA - ART. 104 ao 107

DO LANÇAMENTO ART. 108 ao 109

DA ARRECADAÇÃO ART ao 110

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - ART. 111 ao 113


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DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO MERCANTIL - ART. 114

DA ESCRITA E DO DOCUMENTÁRIO FISCAL - ART. 115 ao 117

DAS PENALIDADES - ART. 118 ao 120

DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO “INTER VIVOS” DE BENS


IMÓVEIS E DE DIREITO A ELE RELATIVOS – ITBI

DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL DO FATO GERADOR – ART. 121 ao 123

DA NÃO INCIDÊNCIA - ART. 124

DA ISENÇÃO - ART. 125-126

DO SUJEITO PASSIVO E DO RESPONSÁVEL - ART. 127 ao 128

DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS - ART. 129 ao 130

DO LANÇAMENTO - ART. 131 ao 132

DA ARRECADAÇÃO E DA RESTITUIÇÃO - ART. 133 ao 135

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS - ART. 136 ao 139

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES - ART. 140

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - ART. 141 ao 142

DAS TAXAS

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - ART. 143 ao 147

DAS TAXAS DE LICENÇA


DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR - ART. 148 ao 151

DAS ISENÇÕES - ART 152 ao 152A

DO SUJEITO PASSIVO - ART. 153

DA BASE DE CÁLCULO - ART. 154

DO LANÇAMENTO - ART. 155

Da ARRECADAÇÃO - ART. 156 4

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS - ART. 157

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES - ART. 158

DAS TAXAS DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS

DA TAXA DE EXPEDIENTE - ART. 159

DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS E SERVIÇOS TÉCNICOS – ART. 160

DAS TAXAS E PREÇOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR - ART. 161

DAS ISENÇÕES - ART. 162

DO SUJEITO PASSIVO - ART. 163

DA TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA E COLETA DE LIXO – TLP

DA BASE DE CÁLCULO – ART.164

DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO - ART. 165 ao 166

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

DA INCIDÊNCIA E FATO GERADOR - ART. 167 ao 169

DA NÃO INCIDÊNCIA - ART. 170

DA ISENÇÃO - ART. 171 ao 172

DO SUJEITO PASSIVO - ART. 173 ao 174


DA BASE DE CÁLCULO - ART. 175 ao 176

DO LANÇAMENTO Art. 177 ao 178

DA ARRECADAÇÃO Art. 179 ao 180

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - ART. 181 ao 182

DA CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA -CIP

DO FATO GERADOR - ART. 183 5

DA ISENÇÃO - ART. 184

DO SUJEITO PASSIVO – ART 185

DA BASE DE CÁLCULO E DO VALOR DA CIP - ART. 186

DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO - ART. 187

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - ART. 188 ao 189

DO SISTEMA ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO

DA TRIBUTAÇÃO ESPECIAL - ART. 190

DO ESTABELECIMENTO HOSPITALARES E HOTELEIROS - ART. 191

DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS - ART. 192 ao 195

DA ATIVIDADES DE SERVIÇOS - ART. 196 ao 198

DO CANCELAMENTO - ART. 199

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS - ART. 200

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS- ART. 201

DO CADASTRO FISCAL

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - ART. 202 ao 206

DO CADASTRO IMOBILIÁRIO - ART. 207 ao 216


DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO IMOBILIÁRIO - ART. 217 ao 219

DO CADASTRO MERCANTIL - ART. 220 ao 223

DA BAIXA NO CADASTRO GERAL DE ATIVIDADES - ART. 224 ao 225

DA FISCALIZAÇÃO

DA COMPETÊNCIA, ALCANCE E ATRIBUIÇÕES - ART. 226 ao 228

DO FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS - ART. 229 ao 234 6

DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS E DO EMBARAÇO À AÇÃO FISCAL - ART. 235


ao 241

DA APREENSÃO DE DOCUMENTOS E BENS - ART. 242 ao 248

DA REPRESENTAÇÃO E DA DENÚNCIA - ART. 249

DO SIGILO FISCAL - ART. 250 ao 251

DO REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO - ART. 252

DOS REGIMES OU CONTROLES ESPECIAIS - ART. 253 ao 254

DA DÍVIDA ATIVA

DA CONSTITUIÇÃO E DA INSCRIÇÃO - ART. 255 ao 260

DA COBRANÇA DA DÍVIDA ATIVA - ART. 261 ao 262

DO PAGAMENTO DA DÍVIDA ATIVA - ART. 263 ao 266

DAS CERTIDÕES NEGATIVAS - ART. 267 ao 271

DO PROCEDIMENTO FISCAL ADMINISTRATIVO

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - ART. 272 ao


273

DOS PRAZOS - ART. 274 ao 276

DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS - ART. 277

DAS NULIDADES - ART. 278


DO PROCEDIMENTO DE OFÍCIO E DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - ART. 279 ao 280

DA NOTIFICAÇÃO - ART. 281

DO AUTO DE INFRAÇÃO - ART. 282 ao 284

DA DEFESA - ART. 285 ao 292

DO RECURSO PARA A SEGUNDA INSTÂNCIA - ART. 293 ao 296

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - ART. 297 ao 303 7

DA CONSULTA - ART. 304 ao 309

DA RECLAMAÇÃO CONTRA O LANÇAMENTO - ART. 310 ao 311

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS - ART. 312 ao 317


LEI Nº644, DE DEZEMBRO DE 2008.

Dispõe sobre o Código Tributário do Município de Abreu e Lima.

O PREFEITO MUNICIPAL DE ABREU E LIMA, PERNAMBUCO, no uso de suas


atribuições legais,

Faço saber que Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Este Código institui o Sistema Tributário do Município de Abreu e Lima, que
disciplina e estabelece normas complementares de Direito Tributário a ele relativas, 8
com fundamento na Constituição Federal, Código Tributário Nacional e Leis
Complementares, Resoluções do Senado e a Legislação Tributária Estadual, nos
limites das respectivas competências.

LIVRO PRIMEIRO

TÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO

Art. 2º - Esta Lei disciplina a atividade tributária do Município de Abreu e Lima e


estabelece normas de direito tributário a ela relativa.

Art. 3º - A competência legislativa do Município em matéria tributária é assegurada pelo


disposto na Constituição da República Federativa do Brasil, pela Constituição do
Estado de Pernambuco e pela Lei Orgânica do Município de Abreu e Lima, e é
exercida pelo Poder Legislativo Municipal.

Art. 4º - A Legislação Tributária Municipal compreende as leis, os decretos e as normas


complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos da competência
municipal.

§ 1º São normas complementares das leis e dos decretos:

I - as portarias, instruções, avisos, ordens de serviço e outros atos normativos


expedidos pelas autoridades administrativas;

II - as decisões dos órgãos componentes das instâncias administrativas julgadoras;

III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

IV - os convênios que o Município celebre com as entidades da administração direta ou


indireta da União, dos Estados ou dos Municípios.
§ 2º A observância das normas referidas no parágrafo anterior exclui a imposição de
penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base
de cálculo do tributo.

Art. 5º - Integram o Sistema Tributário do Município, observado os princípios


constitucionais, os seguintes tributos:

I - impostos sobre:

a) a propriedade predial e territorial urbana - IPTU;


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b) serviços de qualquer natureza - ISS;

c) transmissão "inter-vivos" de bens imóveis e de direitos a eles relativos – ITBI;

II - taxas decorrentes:

a) da prestação de serviços públicos;

b) do exercício do poder de polícia;

c) de serviços técnicos e administrativos.

III - contribuições municipais:

a) de melhoria;

b) para o custeio do serviço de iluminação pública - CIP.

TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

Art. 6º - Sem prejuízos de outras garantias asseguradas ao contribuinte é vedado ao


Município:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situações


equivalentes;

III - exigir tributos:


a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os
houver instituído ou aumentado;

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;

c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea “b”;

IV - utilizar tributos com efeito de confisco;


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V - instituir impostos sobre:

a) o patrimônio e os serviços da União, dos Estados e dos Municípios;

b) os templos de qualquer culto;

c) o patrimônio e os serviços dos partidos políticos e de suas fundações, das entidades


sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social sem
fins lucrativos, atendidos os requisitos do § 5º deste artigo;

d) os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.

§ 1º A vedação do inciso III, “c”,não se aplica à fixação da base de cálculo do imposto


previsto no art. 5º, I, “a”.

§ 2º A vedação do inciso V, alínea “a”, é extensiva às autarquias e às fundações


instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio e aos
serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.

§ 3º As vedação do inciso V, alínea “a”, e do parágrafo anterior não se aplicam ao


patrimônio e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas
regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja
contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o
promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

§ 4º As vedações do inciso V, alíneas “b” e “c”, compreendem somente o patrimônio e


os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas
mencionadas.

§ 5º O disposto no inciso V deste artigo não exclui as entidades nele referidas da


condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, bem como não
as dispensa da prática de atos assecuratórios do cumprimento de obrigações
tributárias por terceiros, na forma prevista em lei.
§ 6º O reconhecimento da imunidade de que trata a alínea “c” do inciso V deste artigo
é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:

I - não distribuir qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro
ou participação no seu resultado;

II - aplicar integralmente no País os seus recursos na manutenção dos seus objetivos


institucionais;

III - manter a escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de


formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 11

§ 7º Na inobservância do disposto nos §§ 4º e 5º deste artigo pelas entidades referidas


no inciso V, alínea “c”, a autoridade competente poderá suspender os efeitos do
reconhecimento da imunidade.

§ 8º O reconhecimento da imunidade nos casos de que trata este artigo é da


competência do Secretário de Finanças.

§ 9º Caso não sejam atendidos os pressupostos para a imunidade, será lançado o


imposto devido.

§ 10° O pedido de reconhecimento da imunidade é de iniciativa do interessado que


declarará o preenchimento dos requisitos legais, não alcançando as taxas e as
obrigações acessórias.

§ 11º O reconhecimento da imunidade a que se refere o § 10º se dará por ato da


Secretaria Municipal de Finanças.

§ 12° O reconhecimento da imunidade poderá se dar, ainda, de ofício, quando


identificados os requisitos legais administrativamente.

CAPÍTULO II
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL E ACESSÓRIA

Art. 7º - A obrigação tributária é principal ou acessória.

§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito
dela decorrente.

§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as


prestações, positivas ou negativas, nela previstas, no interesse da arrecadação ou da
fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em
obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

CAPÍTULO III
DO SUJEITO ATIVO

Art. 8º - Sujeito ativo da obrigação tributária é o Município do Abreu e Lima, ou aqueles


definidos pela legislação municipal, titular da competência para exigir o cumprimento
das obrigações relativas aos tributos, nos termos do sistema constitucional tributário.

CAPÍTULO IV 12
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 9° - Para os efeitos da legislação tributária municipal, consideram-se sujeitos


passivos de obrigações tributárias os contribuintes e responsáveis apontados nesta Lei,
e nos demais diplomas normativos que compõem o Sistema Tributário do Município.

Art. 10° - Sem prejuízo de outras pessoas físicas, jurídicas ou equiparadas, considera-
se sujeito passivo:

I - as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, que exerçam


atividades no Município, sejam quais forem seus fins, nacionalidade ou participantes no
capital;

II - as filiais, sucursais, agências ou representações no Município, das pessoas


jurídicas com sede no exterior;

III - os consórcios de empresas e os condomínios residenciais e não residenciais;

IV - os profissionais autônomos;

V - as sociedades não-personificadas;

VI - os empresários;

VII - as pessoas físicas;

VIII - o espólio e a massa falida.

CAPÍTULO V
DA SOLIDARIEDADE

Art. 11° - São solidariamente responsáveis:

I – as pessoas físicas ou jurídicas, que tenham interesse com a situação que constitua
o fato gerador da obrigação tributária principal;
II – a pessoa jurídica de direito privado resultante de fusão, transformação ou
incorporação, pelos tributos devidos, pelas pessoas jurídicas de direito privado
fusionadas, transformadas ou incorporadas;

III – a pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento adquirido, devido até a data do ato:

a) integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou


atividade;
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b) subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro
de seis meses, a contar da data de alienação, nova atividade no mesmo ou outro ramo
do comércio, indústria ou profissão.

IV – todos aqueles que, mediante conluio, colaborarem para a sonegação de tributos


devidos ao Município.

V – as expressamente designada por lei.

Parágrafo único - O disposto nesta Lei aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja
continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, sob a mesma ou outra
razão social, ou sob firma individual.

CAPÍTULO VI
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Art. 12º - Compete privativamente à autoridade administrativa municipal constituir o


crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo
tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente,
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o
sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória,


sob pena de responsabilidade funcional.

SEÇÃO II
DA SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Art. 13º - Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;

III - as defesas apresentadas em conformidade com esta Lei e Regulamento;

IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança;

V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de


ação judicial;

VI - o parcelamento. 14

Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou delas
conseqüente.

SUBSEÇÃO I
DA MORATÓRIA

Art. 14º - A moratória somente pode ser concedida em caráter geral, mediante lei,
podendo circunscrever a sua aplicabilidade a determinada região do Município ou a
determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

SUBSEÇÃO II
DO PARCELAMENTO

Art. 15° - O crédito tributário poderá ser parcelado, na forma e condições estabelecidas
nesta Lei ou de lei específica, pelo próprio contribuinte ou por terceiro interessado,
através de instrumento de confissão de dívida ou de assunção de débito,
respectivamente.

Parágrafo único. Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito


tributário não exclui a incidência de juros, multas e honorários advocatícios.

Art. 16° - É permitido o parcelamento de crédito tributário e seus acréscimos, qualquer


que seja a fase de cobrança, em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais e consecutivas.

§ 1º O valor mínimo de cada parcela mensal não poderá ser inferior a R$ 30,00 (trinta
reais).

§ 1º O valor mínimo de cada parcela mensal não poderá ser inferior a R$ 40,00
(quarenta reais). (Redação dada pela Lei 927/2013, de 23/12/13)

§ 2º Fica o Poder Executivo autorizado a cobrar juros de financiamento até o limite de


1% (um por cento) ao mês, sobre cada parcela, acumulados mensalmente.
§ 3º É responsável solidário pelo débito aquele que vier a assumir o pagamento
parcelado, em nome do contribuinte originário, nos termos do artigo anterior, mediante
instrumento próprio de assunção de dívida, a teor do art. 299, inciso I, do Código Civil.

Art. 17° - A falta de pagamento, no prazo devido, de 03 (três) parcelas, sucessivas ou


não, do débito parcelado, implica no vencimento automático das parcelas restantes e
autoriza sua imediata inscrição em dívida ativa, com o correspondente cancelamento
de eventual redução concedida.

Art. 18° - O parcelamento será requerido por meio de petição em que o interessado
reconheça a certeza e liquidez do crédito tributário. 15

SEÇÃO III
DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Art. 19° - Extinguem o crédito tributário:

I - o pagamento;

II - a compensação;

III - a transação;

IV a remissão;

V - a prescrição e a decadência;

VI - a conversão de depósito em renda;

VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto


do artigo 150 e seus §§ 1º e 4º da Lei nº. 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código
Tributário Nacional;

VIII - a consignação em pagamento;

IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita


administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

X - a decisão judicial passada em julgado;

XI - a dação em pagamento de bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em


lei.

SUBSEÇÃO I
DO PAGAMENTO
Art. 20° - A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito
tributário.

Art. 21° - O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento:

I - quando parcial, das prestações em que se decomponha;

II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.

Art. 22° - Quando não houver o prazo fixado na legislação tributária para pagamento, o
vencimento do crédito ocorre 30 (trinta) dias após a data em que se considera o sujeito 16
passivo notificado do lançamento.

Art. 23° - O Poder Executivo disciplinará anualmente a forma de pagamento dos


tributos municipais e o respectivo vencimento.

Parágrafo único. O Poder Executivo poderá conceder desconto de até 30% (trinta por
cento) do valor do tributo pela antecipação do pagamento.

Parágrafo único. O Poder Executivo poderá conceder desconto de até 30% (trinta por
cento) do valor do tributo. (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

Parágrafo único. O Poder Executivo poderá conceder desconto de até 30% (trinta por
cento) do valor do tributo e, através de Lei poderá criar programa de incentivo a
Recuperação Fiscal (REFIS). (Redação dada pela Lei n° 927/2013, de 23.12.2013)

Art. 24° - O crédito não integralmente pago no vencimento ou decorrente de notificação


fiscal ou auto de infração, após a atualização monetária, ficará sujeito aos seguintes
acréscimos legais:

I - juros de mora;

II – multa de infração ou de mora;

III – atualização do valor;

§ 1º - A atualização monetária a que se refere este artigo far-se-á de acordo com os


índices de variação nominal estabelecidos no legislação federal.

§ 1º A atualização monetária a que se refere este artigo far-se-á de acordo com os


índices de variação nominal estabelecidos na legislação federal. (Redação dada pela
Lei n° 1025, de 21.12.2015)
§ 2° Os juros de mora serão contados a partir do mês seguinte ao do vencimento do
tributo, à razão de 1% (um por cento) ao mês.

§ 2° - serão aplicados juros de mora de 1% (um por cento) a partir do dia


imediatamente posterior ao vencimento, acrescendo-se mais 1% (um por cento) a cada
mês, após o dia correspondente ao do vencimento, até a liquidação do débito.
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

§ 3º A multa de mora será de 0,20% (vinte centésimos por cento) por dia de atraso,
limitada a 10% (dez por cento).
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§ 3º A multa de mora será de: (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

a) 5% (cinco por cento) sobre o valor do tributo, se o pagamento ocorrer até a mesma
data do mês subsequente ao vencimento; (Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

b) 10% (dez por cento) sobre o valor do tributo, se o pagamento ocorrer até a mesma
data do segundo mês subsequente ao vencimento; (Redação dada pela Lei n° 1025,
de 21.12.2015)

c) 15% (quinze por cento) sobre o valor do tributo, se o pagamento ocorrer até a
mesma data do terceiro mês subsequente ao vencimento; (Redação dada pela Lei n°
1025, de 21.12.2015)

d) 20% (vinte por cento) sobre o valor do tributo, se o pagamento ocorrer após a data
estabelecida na alínea anterior. (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

§ 4° A multa de infração será aplicada quando for apurada ação ou omissão do


contribuinte que importe em inobservância do disposto na legislação tributária.

§ 5º É vedado receber crédito de qualquer natureza com dispensa de atualização


monetária.

Art. 25° - Ao sujeito passivo que efetuar o recolhimento espontâneo do tributo será
dispensada a multa de infração.

Parágrafo único. Não se considera espontâneo o recolhimento efetuado após o início


de qualquer procedimento administrativo fiscal, ressalvado o prazo concedido na
notificação fiscal ou no auto de infração.

SUBSEÇÃO II
DO PAGAMENTO INDEVIDO E DA RESTITUIÇÃO DO TRIBUTO
Art. 26º - O sujeito passivo tem direito à restituição total ou parcial do tributo, nos
seguintes casos:

I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em


face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do
fato gerador efetivamente ocorrido;

II - erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no


cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento
relativo ao pagamento;
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III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória;

IV - quando for declarada a imunidade, e a entidade fizer a prova de que ao tempo do


fato gerador ela já preenchia os pressupostos para gozar do benefício;

V - quando ocorrer erro de fato.

Parágrafo único. Quando for comprovado, em processo administrativo, que o


pagamento foi, por qualquer razão, imputado a contribuinte ou a tributo diverso daquele
pretendido, poderá o Secretário de Finanças autorizar a transferência do crédito para o
contribuinte ou tributo devido, observado o disposto em Regulamento do Poder
Executivo.

Art. 27° - A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma


proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a
infrações de caráter formal, não prejudicadas pela causa da restituição.

Parágrafo único. A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir da data do


pagamento indevido ou a maior que o devido.

SUBSEÇÃO III
DA COMPENSAÇÃO

Art. 28° - O Secretário de Finanças, mediante requerimento do interessado, poderá


autorizar a compensação de créditos líquidos e certos do sujeito passivo contra a
Fazenda Municipal.

Parágrafo único. Na determinação dos valores dos créditos a serem compensados,


aplicar-se-ão os mesmos índices de atualização e as mesmas taxas de juros, tanto
para a Fazenda Pública quanto para o sujeito passivo, a partir da data da exigibilidade
dos respectivos créditos.

Art. 29° - Quando o crédito a compensar resultar de pagamento indevido ou a maior


que o devido de tributos municipais, o contribuinte poderá efetuar a compensação
desse valor no recolhimento do mesmo tributo correspondente a períodos
subseqüentes, não sendo necessário, nesse caso, o requerimento e a autorização de
que trata o artigo anterior.

§ 1º O sujeito passivo deverá informar ao Secretário de Finanças a compensação


referida no “caput” deste artigo.

§ 2º Não obstante o disposto no “caput”, é facultado ao sujeito passivo optar pelo


pedido de restituição do tributo para o que será atualizado monetariamente.

Art. 30° - É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de


contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva 19
decisão judicial.

SUBSEÇÃO IV
DA TRANSAÇÃO

Art. 31° - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a celebrar, com o sujeito passivo,
transação que, mediante concessões mútuas, importe em determinação de litígio e
conseqüente extinção de crédito tributário.

Parágrafo único. Competente para a transação é o Prefeito e o Secretário de Finanças.

SUBSEÇÃO V
DA REMISSÃO

Art. 32° - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a conceder, por despacho
fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:

I - à situação econômica do sujeito passivo;

II - ao erro ou à ignorância escusáveis do sujeito passivo quanto à matéria de fato;

III - à diminuta importância do crédito tributário;

IV - a considerações de eqüidade, com relação às características pessoais ou materiais


do caso;

V - a condições peculiares a determinada região.


§ 1º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, e será revogado de
ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as
condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do
favor, cobrando-se o crédito, acrescido de juros de mora:

I - com imposição de penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do


beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele;
II - sem imposição de penalidade nos demais casos.

§ 2º No caso do inciso I do § 1º, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e


sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito a cobrança do
crédito.

§ 3º No caso do inciso II do § 1º, a revogação só pode ocorrer antes da prescrição de


referido direito.

SUBSEÇÃO VI
DAS DEMAIS MODALIDADES DE EXTINÇÃO 20

Art. 33° - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a extinguir, total ou parcialmente,
o crédito tributário, com base em decisão administrativa fundamentada do Secretário
de Finanças ou do Procurador Geral do Município, desde que, expressamente:

I - reconheça a inexistência da obrigação que lhe deu origem;

II - declare a incompetência do sujeito ativo para exigir o cumprimento da obrigação;

III - exonere o sujeito passivo do cumprimento da obrigação, com fundamento em


dispositivo de lei.

Art. 34° - A extinção do crédito tributário, mediante a dação em pagamento de bens


imóveis de que trata o inciso XI, do art. 19 desta Lei, será regulamentada em Ato do
Poder Executivo.

SEÇÃO IV
DA EXCLUSÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SUBSEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 35° - Excluem o crédito tributário:

I - a isenção;

II - a anistia.

Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das


obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído,
ou delas conseqüente.

SUBSEÇÃO II
DA ISENÇÃO
Art. 36° - A isenção de tributos municipais é sempre decorrente do disposto nesta Lei, e
em disposições legais específicas, que definirão as condições e requisitos exigidos
para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.

Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território do


Município, em função de condições a ela peculiares.

Art. 37° - Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

I - às taxas e às contribuições; 21

II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

Art. 38° - A isenção pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo.

§ 1º Os dispositivos de lei que extingam ou reduzam isenção entram em vigor no


primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra sua publicação, salvo se a lei
dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte.

§ 2º O disposto previsto no “caput” não se aplica as isenções concedidas por prazo


certo.

Art. 39° - A isenção a prazo certo se extingue, automaticamente, independente de ato


administrativo.

Art. 40° - A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada
caso, por despacho do Secretário de Finanças, em requerimento, com o qual o
interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos em lei ou contrato para concessão.

Parágrafo único. Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o


despacho referido neste artigo será renovado antes da expiração de cada período,
cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o
qual o interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.

Art. 41° - O despacho concessivo de isenção começará a viger da data do


requerimento, ressalvada a isenção relativa a tributo cujo lançamento seja feito de
ofício pela autoridade administrativa, que terá vigência a partir de 1º de janeiro do
exercício seguinte ao do requerimento.

Parágrafo único. O despacho concessivo deverá conter:

I - nome do beneficiário;

II - natureza do tributo;
III - fundamento legal que justifique sua concessão;

IV - prazo da isenção.

Art. 42° - Compete ao Poder Executivo a iniciativa de leis para concessão ou ampliação
de isenções, redução de alíquotas, anistia, remissão, alteração da base imponível que
implique redução discriminada de tributos, adoção de incentivos ou benefícios fiscais
de quaisquer dos tributos de competência do Município.

Art. 43° - Além das isenções previstas na Lei Orgânica do Município e nesta Lei, 22
somente prevalecerão as concedidas em lei especial sujeita às normas desta Lei.

Art. 44° - A isenção total ou parcial será requerida pelo interessado, o qual deve
comprovar a ocorrência da situação prevista na legislação tributária.

Art. 45° - Proceder-se-á, de ofício, à cassação da isenção, quando:

I - obtida mediante fraude ou simulação do beneficiário ou de terceiros;

II - houver relaxamento no cumprimento das exigências de lei ou regulamento e não


forem obedecidas as condições neles estabelecidas.

III - desaparecerem as razões e as circunstâncias que a motivaram.

Parágrafo único. A cassação total ou parcial da isenção será determinada pelo


Secretário de Finanças, a partir do ato ou fato que a motivou.

SUBSEÇÃO III
DA ANISTIA

Art. 46° - A anistia concedida pelo Município abrange exclusivamente as infrações


cometidas anteriormente à vigência da lei que a conceder, podendo ser:

I - em caráter geral;

II - limitadamente:

a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;

b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante,


conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;

c) a determinada região do município, em função de condições a ela peculiares;


d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou
cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa.

Art. 47° - A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso,
por despacho do Secretário Municipal da Fazenda, em requerimento no qual o
interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos em lei para sua concessão.

Art. 48° - A concessão ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de


receita deverá obedecer à Lei de Responsabilidade Fiscal.
23
SEÇÃO V
DO CANCELAMENTO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Art. 49° - Fica o Secretário de Finanças, com base em parecer fundamentado do


Procurador do Município, autorizado a cancelar administrativamente os créditos:

I - prescritos;

II - de contribuintes que hajam falecido deixando bens que, por força de lei, sejam
insusceptíveis de execução;

III - que por seu ínfimo valor, tornem a cobrança ou execução notoriamente anti-
econômica;

IV - de contribuinte, pessoa física, que venha a comprovar absoluta incapacidade de


pagamento do débito em virtude de seu estado de pobreza.

Parágrafo único. Com relação aos débitos tributários inscritos na Dívida Ativa, a
competência de que trata este artigo será do Procurador do Município.

CAPÍTULO VII
DAS INFRAÇÕES, DAS PENALIDADES E DOS ENCARGOS DA MORA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 50° - Nenhuma ação ou omissão poderá ser punida como infração da legislação
tributária sem que esteja definida como tal por lei vigente à data de sua prática, nem
lhe poderá ser cominada penalidade não prevista em lei, nas mesmas condições.

Art. 51° - As normas tributárias que definem as infrações, ou lhe cominem penalidades,
aplicam-se a fatos anteriores à sua vigência quando:

I - exclua a definição de determinado fato como infração, cessando, à data da sua


entrada em vigor, a punibilidade dos fatos ainda não definitivamente julgados e os
efeitos das penalidades impostas por decisão definitiva;
II - comine penalidade menos severa que a anteriormente prevista para fato ainda não
definitivamente julgado.

Art. 52° - As normas tributárias que definem as infrações, ou lhe cominam penalidades,
interpretam se de maneira mais favorável ao contribuinte, em caso de dúvida quanto:

I - à capitulação legal do fato;

II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza e extensão de seus


efeitos; 24

III - à autoria, imputabilidade ou punibilidade;

IV - à natureza da penalidade aplicável ou à sua graduação.

SEÇÃO II
DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÃO

Art. 53° - A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração,


acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido, multas de mora e
atualização monetária, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início


de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com
a infração.

SEÇÃO III
DAS INFRAÇÕES

Art. 54° - Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições da


legislação tributária municipal.

Art. 55° - Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger ou
auxiliar alguém na prática da infração e, ainda, os servidores municipais encarregados
da execução das leis que, tendo conhecimento da infração, deixarem de denunciar, ou
no exercício da atividade fiscalizadora, deixarem de notificar o infrator, ressalvada a
cobrança de crédito tributário considerado antieconômico, definido em Ato do Poder
Executivo.
Parágrafo único. Se a infração resultar de cumprimento de ordem recebida de superior
hierárquico, ficará este, solidariamente, responsável com o infrator.

Art. 56° - Constituem circunstâncias agravantes da infração, a falta ou insuficiência no


recolhimento do tributo:
I - o indício de sonegação;

II - a reincidência.

Art. 57° - Caracteriza-se como indício de sonegação, quando o contribuinte:

I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser
produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de
eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributos e quaisquer adicionais
devidos por lei;
25
II - inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer
natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de
exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Municipal;

III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o


propósito de fraudar a Fazenda Municipal;

IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, com o objetivo de


obter dedução de tributos devidos à Fazenda Municipal, sem prejuízo das sanções
administrativas cabíveis.

Art. 58° - Será considerado reincidente o contribuinte que:

I - foi condenado em decisão administrativa com trânsito em julgado;

II - foi considerado revel, e o crédito tiver sido inscrito em Dívida Ativa;

III - pagou ou efetivou o parcelamento de débito decorrente de auto de infração.

Art. 59° - Ocorrendo o disposto no art. 57, o Fisco Municipal fornecerá os documentos à
Procuradoria do Município para a promoção da representação criminal contra o
contribuinte.

SEÇÃO IV
DAS PENALIDADES

Art. 60° - São penalidades tributárias aplicáveis separada ou cumulativamente, sem


prejuízo das cominadas pelo mesmo fato por lei criminal:

I - a multa;

II - a perda de desconto, abatimento ou deduções;

III - a cassação dos benefícios de isenção;


IV - a revogação dos benefícios de anistia ou moratória;

V - a sujeição a regime especial de fiscalização, definido em ato administrativo;

VI - a proibição de:

a) realizar negócios jurídicos com órgãos da administração direta e indireta do


Município;

b) participar de licitações;
26
c) usufruir de benefício fiscal instituído pela legislação tributária do Município.

Parágrafo único. A aplicação de penalidade de qualquer natureza não dispensa o


pagamento do tributo, de sua atualização monetária e de juros de mora, nem isenta o
infrator do dano resultante da infração na forma da Lei Civil.

LIVRO SEGUNDO
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

TÍTULO I
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL
URBANA – IPTU

CAPÍTULO I
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR

Art. 61° - O imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU tem como
fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou
acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana ou urbanizável do
Município, independentemente de sua forma, estrutura ou destinação.

§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida na


legislação municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos
indicados em pelo menos 02 (dois) dos itens seguintes, constituídos ou mantidos pelo
Poder Público:

I - meio-fio ou calçamento com canalização de água pluvial;

II - abastecimento d’água;

III - sistema de esgotos sanitários;


IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 03 (três) quilômetros


do imóvel considerado.

§ 2° Considera-se, também, zona urbanizável ou de expansão urbana, a constante de


loteamento, destinada a habitação, indústria ou comércio.

Art. 62° - O imposto é anual e a obrigação de pagá-lo se transmite ao adquirente da


propriedade do imóvel ou dos direitos a ele relativos.
27
Art. 63° - Considera-se ocorrido o fato gerador a 1º (primeiro) de janeiro de cada ano,
ressalvados:

I - os prédios construídos ou reformados durante o exercício, cujo fato gerador ocorrerá


na data da concessão do “habite-se” ou “aceite-se”, ou ainda, quando constatada a
conclusão da construção ou reforma, independentemente da expedição dos referidos
alvarás;

II - os imóveis que forem objeto de parcelamento do solo durante o exercício, cujo fato
gerador ocorrerá na data da aprovação do projeto pelo órgão competente da
municipalidade.

Art. 64º - A incidência do imposto independe:

I - da legitimidade do título da aquisição ou da posse;

II - do resultado financeiro da exploração do imóvel;

III - do Cumprimento das obrigações acessórias ou de quaisquer exigências legais,


regulamentares ou administrativas, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Art. 65° - O imóvel, para os efeitos desse imposto, será classificado como não edificado
quando:

I – não houver nenhum tipo de construção;

II – houver construção em andamento ou paralisada;

III – houver edificação interditada, condenada.

Art. 66° - Será considerado o imóvel edificado quando existirem condições de


habituabilidade ou para exercício de qualquer atividade, seja qual for sua denominação,
forma ou destino, desde que não compreendido nas condições do artigo anterior.

SEÇÃO II
DAS ISENÇÕES

Art. 67° - Fica isento do imposto o bem imóvel:

I – do contribuinte que possuir um único imóvel considerado de baixa-renda ou


mocambo ou similar;

II – do proprietário, relativamente ao imóvel cedido total e gratuitamente, para


funcionamento de estabelecimento legalizado que ministre ensino gratuito;

III – dos órgãos de classe, em relação aos prédios de sua propriedade, onde estejam 28
instalados e funcionando os seus serviços essenciais de classe;

IV – do servidor público do Município, ativo ou inativo e ex-combatente da 2ª (Segunda)


Guerra Mundial, relativamente ao único imóvel residencial que possuir e nele residir,
desde que outro não possua o cônjuge, o filho menor ou maior inválido;

IV – do servidor público do Município ativo ou inativo, e do ex-combatente da 2ª


Segunda) Guerra Mundial, relativamente ao único imóvel residencial que possuir e nele
residir, desde que outro não possua o cônjuge, o filho menor ou maior inválido;
(Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

V – do cônjuge sobrevivente de servidor público do Município, relativamente ao único


imóvel residencial que possuir e nele residir, desde que outro não possua o filho menor
ou maior inválido e que tenha renda inferior a dois salários mínimos;

VI – do contribuinte que preencher os seguintes requisitos:

a) possuir um único imóvel residencial de área construída não superior a 70,00m²,


desde que outro imóvel não possua o cônjuge, o filho menor ou maior inválido;

b) ser viúva, órfão menor ou pessoa inválida e auferir renda mensal inferior a dois
salários mínimos.

VII – os imóveis em processo de desapropriação pelo Município;

VIII – de utilidade religiosa de qualquer culto que lhe sirva de templo;

IX – o imóvel de entidade de assistência social e educacional, que não cobre qualquer


tipo de pagamento regular pelos serviços prestados e nem distribua lucros com seus
membros.

§ 1º As isenções de que tratam os incisos desse artigo deverão ser requeridas ao


Secretário de Finanças e concedidas, quando for o caso, a partir do exercício
requerido.
§ 1° As isenções de que tratam os incisos deste artigo serão concedidas no prazo
estabelecido em decreto, e somente renovadas se o contribuinte preencher os mesmos
requisitos previstos para a sua concessão. (Redação dada pela Lei n° 677, de
21.10.2009) (Decreto n°002/2010)

§ 2º Considera-se “baixa-renda” ou mocambo para efeito do inciso I deste artigo, o


imóvel residencial construído em taipa, adobe ou outro material utilizado em construção
subnormal com área construída de até 40 m2 (quarenta metros quadrados) em área do
terreno de até 100,00 m2 (cem metros quadrados).

SEÇÃO III 29
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 68° - Contribuinte do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é o


proprietário do imóvel, o titular do domínio útil ou o possuidor, a qualquer título, do bem
imóvel.

Parágrafo único. Na impossibilidade de eleição do proprietário ou do titular do domínio


útil devido ao fato de ser imune ao imposto, dele estar isento, ser desconhecido ou não
localizado, será considerado sujeito passivo aquele que estiver na posse do imóvel,
seja cessionários, posseiro, comodatório, inquilino ou ocupante a qualquer título.

Art. 69° - Quando o adquirente de posse, domínio útil ou propriedade de imóvel já


lançado, for pessoa imune ou isenta, vencerão antecipadamente as prestações
vencidas relativas ao imposto, respondendo por elas o alienante.

SEÇÃO IV
DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS

Art. 70° - A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, não se considerando
o valor dos bens móveis mantidos em caráter permanente ou temporário no imóvel,
para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.

Art. 71° - O valor venal do imóvel é determinado:

I – quando se tratar de imóvel não edificado, pela Planta Genérica de Valores de


Terrenos, definindo o valor da terra nua;

I – quando se tratar de imóvel não edificado, pela Planta Genérica de Valores de


Terrenos, definindo o valor da terra nua; (Redação dada pela Lei n° 677, de
21.10.2009)

II - quando se tratar de imóvel edificado, pela planta genérica de valores de terrenos e


tabela de preços de construção, considerando em conjunto o valor do terreno e da
edificação;
II - quando se tratar de imóvel edificado, pela planta genérica de valores de terrenos e
tabela de preços de construção, considerando em conjunto o valor do terreno e da
edificação. (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

Art. 72. O valor venal do bem imóvel será conhecido:

I – tratando-se de terreno, levando-se em consideração a localização, suas medidas,


aplicados os fatores corretivos, observada a planta genérica de valores de terreno
conforme Decreto do Poder Executivo, multiplicando o valor unitário do metro linear de
testada fictícia de cada face de quadra dos logradouros públicos, pela metragem da
testada fictícia; 30

II – tratando-se de prédio, pela multiplicação do valor de metro quadrado de cada tipo


de edificação, estabelecido pela Tabela de Preços de Construção, pela metragem da
construção, conforme Decreto do Poder Executivo, somado o resultado ao valor do
terreno.

Parágrafo único. Quando num mesmo terreno houver mais de uma unidade autônoma
edificada, será calculada a fração ideal do terreno, conforme a fórmula abaixo:

Art. 72° - O valor venal do bem imóvel será conhecido:

I – tratando-se de terreno, levando-se em consideração a localização, suas medidas,


aplicados os fatores corretivos, observada a planta genérica de valores de terreno
conforme Decreto do Poder Executivo:

Em que:
VA = Valor da Área do Terreno
S = Área do Terreno
VL = Valor da Tabela de Logradouro
TG = Topografia
SQ = Situação na Quadra.
VA = S x VL x TG x SQ
26
II – tratando-se de prédio, pela multiplicação do valor de metro quadrado de cada tipo
de edificação, estabelecido pela Tabela de Preços de Construção, pela metragem da
construção, conforme Decreto do Poder Executivo, somado o resultado ao valor do
terreno.
Em que: VC = AC x VT x ET x PC
VC = Valor da Construção
AC = Área Construída
VT = Valor do Tipo de Construção
ET = Estrutura
PC = Padrão de Construção.

III – Todas as tabelas de valores referentes à base de cálculo do IPTU encontram-se


no item 10 do anexo único deste código.

§ 1° A unidade imobiliária constituída exclusivamente de terreno, que se limita com 31


mais de um logradouro, será lançada, para efeito do pagamento do imposto, pelo
logradouro mais valorizado, independente do seu acesso;

§ 2° Quando num mesmo terreno houver mais de uma unidade autônoma edificada,
será calculada a fração ideal do terreno, conforme a fórmula abaixo:

TxU
C
Em que:
T = Área Total do Terreno
U = Área da Unidade autônoma Edificada
C = Área Total Construída. (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

Art. 73° Será atualizado pelo Poder Executivo, anualmente, antes do término de
exercícios, com base em trabalho realizado por comissão constituída de 5 (cinco)
membros, presidida pelo Secretário de Finanças, para esse fim específico, o valor
venal dos imóveis em função dos equipamentos urbanos e as melhorias decorrentes de
obras públicas recebidas pela área onde se localizem, bem como os preços correntes
do mercado.

Parágrafo único. A avaliação judicial prevalecerá sobre a administrativa.

Art. 74° - Os valores unitários de terreno, estabelecidos na Planta Genérica de Valores,


serão definidos em função dos seguintes elementos, considerados em conjunto ou
separadamente:

I – preços correntes das transações e das ofertas praticadas no mercado imobiliário;

II – características da região em que se situa o imóvel:

a) da infra-estrutura dos serviços públicos existentes no logradouro;

b) dos pólos econômicos, de lazer e outros que exerçam influência no funcionamento


do mercado imobiliário;
c) das características físicas de topografia, pedologia e acessibilidade dos terrenos;

III – a política de ocupação do espaço urbano definida através da Lei de Uso e


Ocupação do Solo.

Art. 75° - A Tabela de Preços de Construção estabelecerá o valor do metro quadrado


de construção com base nos seguintes elementos:

I - tipo de construção;

II - qualidade de construção; 32

III - localização do imóvel edificado.

§ 1º O valor do metro quadrado de construção de que trata o “caput” deste artigo será
definido por decreto do Poder Executivo.

§ 2º O Poder Executivo poderá estabelecer, fatores de correção dos valores constantes


da Tabela de Preços de Construção tendo em vista o estado de conservação do
imóvel, o tempo de construção e outros dados com ele relacionados.

Art. 76° - As alíquotas aplicadas ao IPTU são as seguintes, considerados o uso


residencial, o uso não residencial e o valor do imóvel.

I - para os imóveis prediais as alíquotas aplicadas são:

VALOR – R$ USO RESIDENCIAL (%) USO NÃO RESIDENCIAL


(%)

Até 20.000,00 0,50% 1,00%

De 20.000,01 a 50.000,00 0,70% 1,07%

De 50.000,01 a 100.000,00 0,90% 1,15%

De 100.000,01 a 150.000,00 1,00% 1,20%

De 150.000,01 a 200.000,00 1,10% 1,30%

Acima de 200.000,00 1,15% 1,45%

II - para os imóveis não edificados que não atendam qualquer função social a alíquota
é única, de 2,5% (dois e meio por cento), para todas as unidades imobiliárias.

III - quando atualizado o valor venal dos imóveis, medido por preço de mercado, o
Poder Executivo poderá realizar um “achatamento” do valor venal real dos imóveis,
para fins de cálculo do valor do imposto, consideradas as condições urbanas do imóvel
e as condições sócio-econômicas dos contribuintes.

III - quando atualizado o valor venal dos imóveis, medido por preço de mercado, o
Poder Executivo poderá realizar uma redução do valor venal real dos imóveis, para fins
de cálculo do valor do imposto, consideradas as condições urbanas do imóvel e as
condições sócio-econômicas dos contribuintes. (Redação dada pela Lei n° 677, de
21.10.2009)

IV – Fica assegurada a aplicação da menor alíquota vigente para aquela localidade,


seja residencial ou comercial, nos termos da lei, sem prejuízo de eventual isenção ou 33
imunidade existente, aos imóveis prediais em que o Microempreendedor Individual
(MEI) resida e exerça sua atividade. (Acrescido pela Lei nº 1025, de 21.12.2015)

Art. 77° - O valor do imóvel poderá ser arbitrado pelo Secretário de Finanças, quando:

I – o contribuinte impedir a coleta de dados necessários à fixação do valor venal; ou

II – o imóvel edificado se encontrar fechado.

SEÇÃO V
DO LANÇAMENTO

Art. 78° - O lançamento do imposto é anual e será feito para cada unidade imobiliária
autônoma, com base nos elementos existentes no Cadastro Imobiliário.

§ 1º O lançamento do imposto será efetuado na data da ocorrência do fato gerador.

§ 2º Em qualquer época que a administração tributária tomar conhecimento de imóveis


não cadastrados efetuará o respectivo lançamento do imposto, com base nos dados
que apurar.

§ 3º O lançamento somente poderá ser efetuado no curso do exercício, mediante a


constatação de ato ou fato que o justifique, por despacho do Secretário de Finanças.

§ 4° Quando verificada a falta de dados no Cadastro Imobiliário necessários ao


lançamento do imposto, decorrente da existência de imóvel não cadastrado, ou nos
casos de reforma ou modificação do uso sem a prévia licença do órgão competente, o
lançamento será efetuado com base nos dados apurados mediante ação fiscal.
(Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

Art. 79° - O lançamento será feito em nome do proprietário, titular do domínio útil ou
possuidor do imóvel.

Parágrafo único. O lançamento será feito ainda:


I - no caso de condomínio indiviso em nome de todos, alguns ou um só dos
condôminos, pelo valor total do tributo;

II - no caso de condomínio diviso, em nome de cada condômino na proporção de sua


parte, pelo ônus do tributo;

III - no caso de compromisso de compra e venda em nome do proprietário vendedor ou


do compromissário comprador, a critério da autoridade lançadora;

IV - no caso de imóvel objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso, respectivamente, 34


em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou do fideicomissário, sem prejuízo da
responsabilidade solidária do possuidor indireto;

V - no caso de imóvel incluído em inventário, em nome do espólio e feita a partilha, em


nome do sucessor;

VI - no caso do imóvel pertencente à massa falida ou sociedade em liquidação, em


nome dos mesmos;

VII - não sendo conhecido o proprietário ou sem identificação do contribuinte, em nome


de quem esteja em uso e gozo do imóvel.

Art. 80° - O lançamento do imposto não implica reconhecimento da legitimidade da


propriedade, do domínio útil ou da posse do bem imóvel.

Art. 81° - O sujeito passivo será notificado do lançamento do imposto:

I - através do Documento de Arrecadação Municipal – DAM, a ser entregue no


endereço conhecido pela repartição fiscal, ou a ser procurado no órgão competente da
Secretaria de Finanças;

II - através de edital fixado na sede da Prefeitura;

III - através de publicação em jornal de circulação local, em relação aos lançamentos


efetuados, pelas ocorrências dos fatos geradores, que conterá a data do pagamento do
imposto;

SEÇÃO VI
DA ARRECADAÇÃO

Art. 82° - O recolhimento do imposto será efetuado nos órgãos arrecadadores, na


forma definida pelo Poder Executivo.

§1º O imposto será pago de uma só vez ou parceladamente, na forma e prazos


definidos pelo Poder Executivo.
§2º O contribuinte que optar pelo pagamento em cota única gozará de desconto a ser
fixado anualmente pelo Executivo.

§3º O pagamento das parcelas vincendas só poderá ser efetuado após o pagamento
das parcelas vencidas.

§3º A falta de pagamento, no prazo devido, de 03 (três) parcelas, sucessivas ou não,


do débito parcelado, implica no vencimento automático das parcelas restantes e
autoriza sua imediata inscrição em dívida ativa, com o correspondente cancelamento
de eventual redução concedida. (Redação dada pela Lei n°677, de 21.10.2009) 35

§4º O Secretário de Finanças fixará, anualmente, a forma de pagamento do imposto e


o respectivo vencimento.

CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO IMOBILIÁRIO

Art. 83° - Serão obrigatoriamente inscritos no Cadastro Imobiliário, os imóveis


existentes no Município como unidades autônomas e os que venham a surgir por
desmembramento ou remembramento dos atuais, ainda que isentos ou imunes do
imposto, com indicação do proprietário, titular do domínio útil ou possuidor, área do
imóvel, testada, profundidade e área construída.

§ 1º Unidade autônoma é aquela que permite uma ocupação ou utilização privativa, a


que se tenha acesso independente das demais.

§ 2º A inscrição dos imóveis no Cadastro Imobiliário obedecerá ao disposto nos arts.


207 a 216 desta Lei.

CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES, MULTAS E PENALIDADES

Art. 84° - As infrações passíveis de multas, por qualquer das pessoas indicadas no art.
83 desta Lei são as seguintes:

Art. 84. - As infrações passíveis de multas relativas ao descumprimento das diretrizes


do art. 83 desta Lei são as seguintes. (Redação dada pela Lei Municipal 927/2013,
23/12/13)

Art. 84. - As infrações passíveis de multas relativas ao descumprimento das diretrizes


do art. 83 desta Lei são as seguintes. (Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

I - de R$ 20,00 (vinte reais) a R$ 80,00 (oitenta reais), a falta de comunicação, por


unidade imobiliária:
I - de R$ 50,00 (cinquenta reais) a 350,00 (trezentos e cinquenta reais), a falta de
comunicação, por unidade imobiliária: (Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

a) da aquisição do imóvel, transferência do domínio útil;

b) de outros atos ou circunstâncias que possam afetar a incidência, o cálculo ou a


administração do imposto;

II - de R$ 60,00 (sessenta reais) a R$ 230,00 (duzentos e trinta), o gozo indevido da 36


isenção;

II - de R$ 80,00 (oitenta reais) a R$ 300,00 (trezentos reais), o gozo indevido da


isenção; (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

III - de R$ 60,00 (sessenta reais) a R$ 450,00 (quatrocentos e cinqüenta reais):

III - de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) a 1.500,00 (um mil e quinhentos reais):
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

a) a instrução de pedido de isenção do imposto com documentos que contenham


falsidade, no todo ou em parte;

b) a falta de comunicação, para efeito de inscrição e lançamento, de edificação


realizada;

c) a falta de comunicação de reforma ou modificação de uso.

IV - de R$ 50,00 (cinqüenta reais), por imóvel, do descumprimento do disposto no art.


209 desta Lei.

IV - de R$ 150,00 (cento cinquenta reais), por imóvel, do descumprimento do disposto


no art. 209 desta Lei. (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

§ 1° As multas previstas nesse artigo serão propostas mediante notificação fiscal ou


auto de infração para cada imóvel, ainda que pertencente ao mesmo contribuinte.

§ 2º As multas previstas nos incisos I, II e III serão propostas pelo fiscal autuante,
consideradas as circunstâncias em que foi cometida a infração e a situação
econômico-financeira do infrator, sem prejuízo da competência dos julgadores
administrativos.

§ 3º A reiteração em infração da mesma natureza pode submeter o sujeito passivo a


sistema especial de controle e fiscalização, por ato do Secretário de Finanças,
conforme disposto em regulamento. (Acrescido pela Lei nº 1025, de 21.12.2015)
§ 4º Para fins deste artigo, considera-se reiteração em infração da mesma natureza a
repetição de falta idêntica nos cinco anos posteriores ao trânsito em julgado na esfera
administrativa ou ao efetivo recolhimento do débito por parte do sujeito passivo.
(Acrescido pela Lei nº 1025, de 21.12.2015)

Art. 85° - O valor das multas previstas no inciso III, alíneas “b” e “c” do artigo anterior,
será reduzido de:

I - 40% (quarenta por cento) se o sujeito passivo, no prazo de defesa, reconhecer a


procedência da medida fiscal e efetuar ou iniciar, no mesmo prazo, o pagamento da 37
quantia correspondente ao crédito tributário exigido, dispensando-se, os juros ou mora,
se efetuado de uma só vez;

II - 20% (vinte por cento) se o sujeito passivo, no prazo recursal, pagar o débito de uma
só vez ou iniciar o pagamento parcelado.

TÍTULO II
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISS

CAPÍTULO I
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E FATO GERADOR

Art. 86° - O Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISS tem como fato gerador
a prestação dos serviços não compreendidos na competência dos Estados, ainda que
não constitua atividade preponderante do prestador, incidindo sobre as atividades de:

1 - Serviços de informática e congêneres.


1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas.
1.02 - Programação.
1.03 - Processamento de dados e congêneres.
1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.
1.03 - Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens,
vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros
formatos, e congêneres. (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos,
independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será
executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres. (Redação dada pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)
1.05 - Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.
1.06 - Assessoria e consultoria em informática.
1.07 - Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção
de programas de computação e bancos de dados.
1.08 - Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e
texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos
(exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso
Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao
ICMS). (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
2 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.1 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3 - Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. 38
3.01 - Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.02 - Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais,
stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos,
parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios
de qualquer natureza.
3.03 - Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de
qualquer natureza.
3.04 - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.
4 - Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
4.01 - Medicina e biomedicina.
4.02 - Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia,
ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 - Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde,
prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.
4.04 - Instrumentação cirúrgica.
4.05 - Acupuntura.
4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 - Serviços farmacêuticos.
4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e
mental.
4.10 - Nutrição.
4.11 - Obstetrícia.
4.12 - Odontologia.
4.13 - Ortóptica.
4.14 - Próteses sob encomenda.
4.15 - Psicanálise.
4.16 - Psicologia.
4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de
qualquer espécie.
4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de
assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros
contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano
mediante indicação do usuário.
5 - Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.
5.01 - Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 - Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área
veterinária.
5.03 - Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 39
5.05 - Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de
qualquer espécie.
5.07 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09 - Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.
6 - Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04 - Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
6.05 - Centros de emagrecimento, spa e congêneres.
6.06 - Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres. (Acrescido pela Lei n° 1078,
de 28.09.2017)
7 - Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção
civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.
7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo,
paisagismo e congêneres.
7.02 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de
construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive
sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplenagem,
pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e
equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de
serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.03 - Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais
e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de
anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.
7.04 - Demolição.
7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e
congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos
serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06 - Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos
de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido
pelo tomador do serviço.
7.07 - Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08 - Calafetação.
7.09 - Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 - Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos,
químicos e biológicos.
7.13 - Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização,
desratização, pulverização e congêneres.
7.14 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. 40
7.14 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo,
plantio, silagem, colheita, corte e descascamento de árvores, silvicultura, exploração
florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita
de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer meios. (Redação dada pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)
7.15 - Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.16 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas,
açudes e congêneres.
7.17 - Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia,
arquitetura e urbanismo.
7.18 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento,
levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos,
geofísicos e congêneres.
7.19 - Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação,
testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a
exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.
7.20 - Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
8 - Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional,
instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01 - Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.
8.02 - Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de
conhecimentos de qualquer natureza.
9 - Serviços relativos à hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat,
apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima,
motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço
(o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao
Imposto Sobre Serviços).
9.02 - Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de
programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03 - Guias de turismo.
10 - Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de
cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.
10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores
mobiliários e contratos quaisquer.
10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade
industrial, artística ou literária.
10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento
mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).
10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não
abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de
Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.
10.06 - Agenciamento marítimo.
10.07 - Agenciamento de notícias. 41
10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de
veiculação por quaisquer meios.
10.09 - Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10 - Distribuição de bens de terceiros.
11 - Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e
congêneres.
11.01 - Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e
de embarcações.
11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.
11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes.
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
11.03 - Escolta, inclusive de veículos e cargas.
11.04 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de
qualquer espécie.
12 - Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.
12.01 - Espetáculos teatrais.
12.02 - Exibições cinematográficas.
12.03 - Espetáculos circenses.
12.04 - Programas de auditório.
12.05 - Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
12.06 - Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.07 - Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e
congêneres.
12.08 - Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09 - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10 - Corridas e competições de animais.
12.11 - Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a
participação do espectador.
12.12 - Execução de música.
12.13 - Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos,
entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais,
festivais e congêneres.
12.14 - Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante
transmissão por qualquer processo.
12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.
12.16 - Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos,
desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
12.17 - Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.
13 - Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01 - Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e
congêneres.
13.02 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução,
trucagem e congêneres.
13.03 - Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.04 - Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,
fotolitografia. 42
13.04 - Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos,
fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a
posterior operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de
qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais
como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de
instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. (Redação dada pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)
14 - Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto,
restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos,
equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes
empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02 - Assistência técnica.
14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam
sujeitas ao ICMS).
14.04 - Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,
lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento,
plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.
14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,
lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte,
plastificação, costura, acabamento, polimento e congêneres de objetos quaisquer.
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive
montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele
fornecido.
14.07 - Colocação de molduras e congêneres.
14.08 - Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto
aviamento.
14.10 - Tinturaria e lavanderia.
14.11 - Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12 - Funilaria e lanternagem.
14.13 - Carpintaria e serralheria.
14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. (Acrescido pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)
15 - Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles
prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por
quem de direito.
15.01 - Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou
débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
15.02 - Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e
aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção
das referidas contas ativas e inativas.
15.03 - Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de 43
terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.
15.04 - Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de
idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.
15.05 - Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres,
inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em
quaisquer outros bancos cadastrais.
15.06 - Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em
geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação
com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de
veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução
de bens em custódia.
15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por
qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a
terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede
compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas
em geral, por qualquer meio ou processo.
15.08 - Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro
de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão,
concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços
relativos à abertura de crédito, para quaisquer fins.
15.09 - Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de
direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de
contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).
15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de
títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros,
inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de
atendimento; fornecimento de posição de cobrança recebimento ou pagamento;
emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.
15.11 - Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de
títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.
15.12 - Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.
15.13 - Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração,
prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de
exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e
cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e
demais serviços relativos à carta de crédito de importação, exportação e garantias
recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de
câmbio.
15.14 - Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão
magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15 - Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a
depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer
meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.
15.16 - Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de
pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços
relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, 44
inclusive entre contas em geral.
15.17 - Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de
cheques quaisquer, avulso ou por talão.
15.18 - Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou
obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e
renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais
serviços relacionados a crédito imobiliário.
16 - Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e
aquaviário de passageiros. (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
16.02 - Outros serviços de transporte de natureza municipal. (Acrescido pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)
17 - Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e
congêneres.
17.01 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens
desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e
informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 - Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta
audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura
administrativa e congêneres.
17.03 - Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira
ou administrativa.
17.04 - Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.
17.05 - Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de
empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de
serviço.
17.06 - Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de
campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais
materiais publicitários.
17.07 - Franquia (franchising).
17.08 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.09 - Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos
e congêneres.
17.10 - Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de
alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
17.11 - Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.12 - Leilão e congêneres.
17.13 - Advocacia.
17.14 - Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.15 - Auditoria.
17.16 - Análise de Organização e Métodos.
17.17 - Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.18 - Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.19 - Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 45
17.20 - Estatística.
17.21 - Cobrança em geral.
17.22 - Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção,
gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em
geral, relacionados a operações de faturização (factoring).
17.23 - Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
17.24 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade,
em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços
de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita). (Acrescido
pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
18 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros;
inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros;
prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção
e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de
riscos seguráveis e congêneres.
19 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria,
bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os
decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.
19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria,
bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os
decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.
20 - Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais
rodoviários, ferroviários e metroviários.
20.01 - Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de
passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação,
serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços
acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de
movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e
congêneres.
20.02 - Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de
passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de
aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de
mercadorias, logística e congêneres.
20.03 - Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de
passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.
21 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22 - Serviços de exploração de rodovia.
22.01 - Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos
usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção,
melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação,
monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos
de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.
23 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e 46
congêneres.
23.01 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e
congêneres.
24 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual,
banners, adesivos e congêneres.
24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual,
banners, adesivos e congêneres.
25 - Serviços funerários.
25.01 - Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de
capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros
paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros
adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.
25.02 - Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.
25.02 - Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos
cadavéricos. (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
25.03 - Planos ou convênio funerários.
25.04 - Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
25.05 - Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento. (Acrescido pela
Lei n° 1078, de 28.09.2017)
26 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos,
objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas;
courrier e congêneres.
26.01 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos,
objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas;
courrier e congêneres.
27 - Serviços de assistência social.
27.01 - Serviços de assistência social.
28 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
28.01 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29 - Serviços de biblioteconomia.
29.01 - Serviços de biblioteconomia.
30 - Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01 - Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
32 - Serviços de desenhos técnicos.
32.01 - Serviços de desenhos técnicos.
33 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e
congêneres.
33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e
congêneres.
34 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
35 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações 47
públicas.
35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações
públicas.
36 - Serviços de meteorologia.
36.01 - Serviços de meteorologia.
37 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38 - Serviços de museologia.
38.01 - Serviços de museologia.
39 - Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido
pelotomador do serviço).
40 - Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
40.01 - Obras de arte sob encomenda.
41 - Serviços profissionais e técnicos não compreendidos nos itens anteriores e
a exploração de qualquer atividade que represente prestação de serviços e que
não configure fato gerador de imposto de competência da União e dos Estados.

§ 1º O imposto de que trata este artigo incide também sobre o serviço proveniente do
exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

§ 2º O imposto de que trata este artigo incide ainda sobre os serviços prestados
mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente
mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou
pedágio pelo usuário final do serviço.

§ 3º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

Art. 87° - Para efeito de incidência do imposto, consideram-se tributáveis os serviços


prestados com ou sem utilização de equipamentos, instalações ou insumos,
ressalvadas as exceções contidas no artigo antecedente.

Art. 88° - O contribuinte que exerce, em caráter permanente ou eventual, mais de uma
das atividades relacionadas no art. 86 desta Lei, ficará sujeito ao imposto que incidir
sobre cada uma delas, inclusive quando se tratar de profissional autônomo.
Parágrafo único. Quando o contribuinte exercer mais de uma atividade e dentre elas
constar atividade isenta ou que permita deduções, a escrita fiscal e/ou contábil deverá
registrar as operações de forma separada, sob pena de o imposto ser cobrado sobre o
total da receita.

Art. 89°- A incidência do imposto independe:

I - da existência de estabelecimento fixo, em caráter permanente ou eventual;

II - do cumprimento das exigências constantes de leis, decretos ou atos 48


administrativos, para o exercício da atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;

III - do resultado financeiro obtido no exercício da atividade.

SEÇÃO II
DA NÃO-INCIDÊNCIA

Art. 90° - O imposto não incide sobre:

I - as exportações de serviços para o exterior do País;

II - a prestação de serviços em relação de emprego dos trabalhadores avulsos, dos


diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e
fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos


depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações
de crédito realizadas por instituições financeiras.

Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos


no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por
residente no exterior.

SEÇÃO III
DA ISENÇÃO

Art. 91° - São isentos do imposto:


Art. 91º – São parcialmente isentos do imposto, observada a alíquota mínima prevista
no artigo 99º A desta Lei: (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

I - os profissionais autônomos não liberais que como pequenos artífices exercem as


atividades de amolador de ferramentas, engraxate, feirante, lavador de carro,
bordadeira, borracheiro, ferrador, guardador de volumes, limpador de imóveis, barbeiro,
jornaleiro, cozinheiro e outros a critério do Chefe do Poder Executivo ou do Secretário
de Finanças, por Decreto do Executivo;

II - as representações teatrais, os consertos de música clássica, as exibições de balé e


os espetáculos folclóricos e circenses; e outros espetáculos artísticos de fins
estritamente culturais;

III - as atividades desportivas desenvolvidas sob a responsabilidade das federações,


associações e clubes sócio-esportivos devidamente legalizados, conforme definidos
pelo Poder Executivo;
49
IV - as empresas e os profissionais, que prestam serviços à Prefeitura Municipal, sob a
forma de contrato com a Administração Municipal; (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)

IV - bancos de sangue, leite, pele, olhos e sémen, quando os serviços forem prestados
sem fins lucrativos.

Parágrafo único. As isenções de que tratam os incisos deste artigo não excluem os
contribuintes beneficiados da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caibam
reter na fonte, sob pena de perda dos benefícios e sem prejuízo das cominações
legais.
Parágrafo único. As isenções de que tratam esta Lei dependem da prévia
comprovação da ocorrência da situação prevista na legislação tributária pelo
interessado e não excluem os contribuintes beneficiados da condição de responsáveis
pelos tributos que lhes caibam reter na fonte, sob pena de perda dos benefícios e sem
prejuízo das cominações legais. (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

Art. 92° - As isenções previstas no inciso I e no inciso III do artigo antecedente


dependerão do reconhecimento pela autoridade competente.
Art. 92º - As isenções previstas nesta Lei dependerão do reconhecimento pela
autoridade competente e não serão objeto de concessão de isenções ou qualquer
outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a
decorrente da aplicação da alíquota mínima de 2%, exceto para os serviços a que se
referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista do artigo 86º desta Lei. (Redação dada
pela Lei n° 1078, de 28.09.2017).

SEÇÃO IV
DO SUJEITO PASSIVO E DO RESPONSÁVEL

Art. 93° - Contribuinte do imposto é o prestador de serviço.

Parágrafo único. Não são contribuintes os que prestam serviços em relação de


emprego, os trabalhadores avulsos, e os diretores e membros de Conselho Consultivo
ou Fiscal de sociedades e fundações.
Art. 94° - Considera-se responsável pelo pagamento do imposto devido ao Município
de Abreu e Lima, o tomador ou intermediário do serviço quando:

I - o prestador do serviço, estabelecido ou domiciliado no Município de Abreu e Lima,


não comprovar a sua inscrição no Cadastro Mercantil, ou deixar de emitir a nota fiscal
de serviços, quando obrigado a fazê-lo;

II - o prestador do serviço, sendo profissional autônomo e, estando obrigado, não


comprovar a inscrição no Cadastro Mercantil, ou quando inscrito não comprovar a
quitação do imposto referente ao semestre relativo ao pagamento do serviço;
50
III - da tomada ou intermediação dos serviços previstos nas alíneas “b” a “t”, do inciso II
do art. 97 desta Lei.
III - da tomada ou intermediação dos serviços previstos nos incisos do art. 97º desta
Lei. (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

IV - da tomada ou intermediação de serviços provenientes do exterior do País, ou cuja


prestação se tenha iniciado no exterior do país.

V - ocorrerem as seguintes hipóteses:

a) as companhias de aviação e quem as represente no Município em relação aos


serviços que lhes forem prestados;

b) as incorporadoras e construtoras, em relação às comissões pagas pelas corretagens


de imóveis;

c) as empresas seguradoras, em relação aos serviços que lhes forem prestados;

d) as empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos, inclusive apostas, em


relação às comissões pagas aos seus agentes, revendedores, concessionários ou
congêneres;

e) as empresas de rádio, jornal e televisão em relação aos serviços que lhes forem
prestados;

f) as instituições financeiras, em relação aos serviços que lhes forem prestados;

g) as empresas que explorem planos de medicina de grupo ou individual e convênios


para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres e as
empresas de seguro saúde todas em relação aos serviços previstos no item 4, exceto
os subitens 4.22 e 4.23, e no subitem 10.01 da lista de serviços do artigo 86 desta Lei;

h) as empresas que prestam os serviços referidos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista de
serviços do art. 86 desta Lei, em relação aos serviços subempreitados;
i) a Administração Direta e Indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
em relação aos serviços que lhes forem prestados;

j) as concessionárias, permissionárias ou autorizatárias de serviços públicos, em


relação aos serviços que lhes forem prestados;

k) os condomínios e administradoras de shopping centers em relação aos serviços que


lhes forem prestados;

l) a empresa industrial e a de comércio varejista cujo faturamento por estabelecimento 51


exceda, no exercício anterior, a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);

m) os serviços sociais autônomos, em relação aos serviços que lhes forem prestados.

VI - da tomada ou intermediação de serviços pelas operadoras de cartões de crédito,


quando efetuarem o pagamento de remunerações e/ou comissões dos serviços
prestados por empresas estabelecidas no Município de Abreu e Lima; (Inciso incluído
pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

VII – da tomada ou intermediação de serviços pelas empresas que exploram serviços


de recebimentos e pagamentos de contas, conveniadas não ou com instituições
financeiras, regulamentadas ou não pelo Banco Central, quando efetuar pagamentos
de comissões e/ou remunerações aos franqueados, agentes, correspondentes e
representantes; (Inciso incluído pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

VIII – da tomada ou intermediação de serviços pelas instituições religiosas, de


educação ou de assistência social sem finalidade lucrativa, declaradas ou não de
utilidade pública e os sindicatos, em relação aos serviços que lhes forem prestados.
(Inciso incluído pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

IX - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou


isenta, na hipótese prevista no § 4o do art. 99º A desta Lei. (Acrescido pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)

§ 1º Nas hipóteses previstas neste artigo, cabe ao responsável reter na fonte e


recolher o valor correspondente ao imposto devido;

§ 2º Caso não efetue o desconto na fonte a que está obrigado, o responsável recolherá
o valor correspondente ao imposto não descontado, acrescido, quando for o caso, de
multa, juros e correção monetária;

§ 3º Quando o prestador de serviço for profissional autônomo e, estando obrigado, não


for inscrito no Cadastro Mercantil de Contribuintes ou, quando inscrito, não apresentar
o comprovante de quitação do imposto referente ao semestre relativo ao pagamento do
serviço, o imposto será descontado na fonte, à razão de 3% (três por cento) do preço
do serviço;
§ 3º Quando o prestador de serviço for profissional autônomo e, estando obrigado, não
for inscrito no Cadastro Mercantil de Contribuintes ou, quando inscrito, não apresentar
o comprovante de quitação do imposto referente ao exercício relativo ao pagamento do
serviço, o imposto será descontado na fonte, à razão de 5% (cinco por cento) do preço
do serviço; (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017).

§ 4º Nas hipóteses de que trata este artigo, os contribuintes terão a responsabilidade


solidária pelo pagamento total ou parcial do imposto devido;
52
§ 5º Não se aplica o disposto neste artigo quando o prestador do serviço for:

I - sociedade constituída sob a forma de cooperativa;

II - sociedade tributada na forma prevista nos artigos 100 e 104 desta Lei;

§ 6° A responsabilidade prevista neste artigo é extensiva a todas as pessoas físicas ou


jurídicas, ainda que alcançadas por imunidade ou por isenção tributária, nos termos da
legislação vigente; (Parágrafo incluído pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

§ 7º O contribuinte domiciliado no município do Abreu e Lima que venha a prestar


serviços fora do território municipal deverá informar a Secretaria de Finanças até 10
(dez) dias do mês subseqüente da ocorrência do fato gerador do imposto, o valor dos
serviços prestados e o respectivo imposto retido na fonte, bem como o órgão ou
entidade que reteve o imposto, devendo guardar o comprovante durante cinco anos,
para apresentação a fiscalização quando solicitado; (Parágrafo incluído pela Lei n°
677, de 21.10.2009)

§ 8º Na circunstância de o imposto não ser retido na forma prevista no parágrafo 7º


deste artigo, deverá o contribuinte recolher o ISS ao município do Abreu e Lima.
(Parágrafo incluído pela Lei n°677, de 21.10.2009)

§ 9º No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do imposto é
devido ao Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física
tomadora do serviço, conforme informação prestada por este. (Acrescido pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)

§ 10 No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e


débito, descritos no subitem 15.01, os terminais eletrônicos ou as máquinas das
operações efetivadas deverão ser registrados no local do domicílio do tomador do
serviço. (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
Art. 95° - O titular de estabelecimento em que estejam instaladas máquinas e
aparelhos pertencentes a terceiros é solidariamente responsável pelo pagamento do
imposto referente à exploração destes equipamentos.

Parágrafo único - A solidariedade de que trata este artigo compreende também multa
e, quando for o caso, juros e correção monetária, na hipótese de o imposto vir a ser
recolhido com atraso.

Art. 96° - São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes à obrigação


tributária resultante de atos praticados com excesso de poder ou infração de lei,
contrato social ou estatuto: 53

I - os diretores, administradores, sócios gerentes ou representantes de pessoas


jurídicas de direito privado;

II - os mandatários, prepostos e empregados.

SEÇÃO V
DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Art. 97° - Considera-se local da prestação do serviço:


Art. 97º - O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do
prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXIII, quando o imposto será
devido no local: (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

I - o do estabelecimento prestador ou, na falta deste, o domicílio do prestador do


serviço;
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 86º desta Lei;
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

II - aquele onde se efetuar a prestação do serviço, nos casos:


II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos
serviços descritos no subitem 3.04 da lista constante no artigo 86º desta Lei; (Redação
dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

a) do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de


estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do serviço ser proveniente
ou ter sua prestação se iniciado no exterior do País; (Revogado pela Lei nº1078, de
28.09.17)

b) da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos


serviços descritos no subitem 3.04 da lista constante no artigo 86 desta Lei;
(Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)
c) da execução da obra, no caso dos serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.17 da
lista constante no artigo 86 desta Lei; (Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

d) da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista constante no


artigo 86 desta Lei; (Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

e) das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.05 da lista constante no artigo 86 desta Lei;
(Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

f) da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, 54


separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.09 da lista constante no artigo 86 desta Lei;
(Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

g) da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,


imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.10 da lista constante no artigo 86 desta Lei; (Revogado pela
Lei nº1078, de 28.09.17)

h) da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.11 da lista constante no artigo 86 desta Lei;
(Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

i) do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos,


químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista
constante no artigo 86 desta Lei; (Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

j) do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.14 da lista constante no artigo 86 desta Lei;
(Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

k) da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres,


no caso dos serviços descritos no subitem 7.15 da lista constante no artigo 86 desta
Lei; (Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

l) da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista


constante no artigo 86 desta Lei; (Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

m) onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no


subitem 11.01 da lista constante no artigo 86 desta Lei; (Revogado pela Lei nº1078,
de 28.09.17)

n) dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso


dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista constante no artigo 86 desta Lei;
(Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)
o) do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no
caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista constante no artigo 86 desta Lei;
(Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

p) da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso


dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista constante no
artigo 86 desta Lei; (Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

q) do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços


descritos pelo item 16 da lista constante no artigo 86 desta Lei; (Revogado pela Lei 55
nº1078, de 28.09.17)

r) do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento,


onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista
constante no artigo 86 desta Lei; (Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

s) da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento,


organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da
lista constante no artigo 86 desta Lei; (Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

t) o porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso


dos serviços descritos pelo item 20 da lista constante no artigo 86 desta Lei.
(Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da
lista constante no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista constante


no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.05 da lista constante no artigo 86º desta Lei;
(Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,


separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.09 da lista constante no artigo 86º desta Lei;
(Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros


públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.10 da lista constante no artigo 86º desta Lei;
(Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso
dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista constante no artigo 86º desta Lei;
(Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos,


químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista
constante no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo,


plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração
florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de 56
florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios; (Acrescido pela Lei nº1078, de
28.09.17)

XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres,


no caso dos serviços descritos no subitem 7.15 da lista constante no artigo 86º desta
Lei; (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista
constante no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.01 da lista constante no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078,
de 28.09.17)

XIV - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista constante no
artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no


caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista constante no artigo 86º desta Lei;
(Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

XVI – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no


caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista constante
no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços
descritos pelo item 16 da lista constante no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei
nº1078, de 28.09.17)

XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de


estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 17.05 da lista constante no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078,
de 28.09.17)
XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento,
organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.9 da lista
constante no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

XX – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no


caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista constante no artigo 86º desta Lei;
(Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

XXI - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09 da lista
constante no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)
57
XXII - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas
administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01 da
lista constante no artigo 86º desta Lei; (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09 da lista
constante no artigo 86º desta Lei. (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista constante no artigo
86 desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no Município de
Abreu e Lima quando em seu território houver extensão de ferrovia, rodovia, postes,
cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação,
arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não;

§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista constante no artigo
86 desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no Município da
Abreu e Lima quando em seu território houver extensão de rodovia explorada;

§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento


prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços
descritos no subitem 20.01 da lista constante no art. 86 desta Lei;

§ 4° Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a


atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure
unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as
denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de
representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

SEÇÃO VI

DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS

Art. 98°- A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.


§ 1º Considera-se preço do serviço tudo o que for devido, recebido ou não, em
conseqüência da sua prestação, a ele se incorporando os valores acrescidos e os
encargos de qualquer natureza, ainda que de responsabilidade de terceiros;

§ 2º Quando a contraprestação se verificar através de troca do serviço sem ajuste de


preço ou o seu pagamento for realizado mediante o fornecimento de mercadorias, a
base de cálculo do imposto será o preço do serviço corrente na praça;

§ 3º Não serão deduzidos do preço do serviço os descontos e abatimentos


condicionados, como tais entendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros
e incertos; 58

§ 4º Quando se tratar de prestação de serviços executados por agências de turismo,


concernentes à venda de passagens, organização de viagens ou excursões, ficam
excluídos do preço do serviço, para efeito de apuração da base de cálculo do imposto,
os valores relativos às passagens aéreas, terrestres e marítimas, e os de hospedagem
dos viajantes e excursionistas, desde que pagos a terceiros, devidamente
comprovados;

§ 5º Quando se tratar da prestação de serviços executados por empresas de


publicidade, as despesas devidamente comprovadas com produção externa, pesquisas
de mercado, clipagem e veículos de divulgação serão excluídas do valor dos serviços
para a fixação da base de cálculo do imposto;

§ 6º Na prestação dos serviços referidos nos subitens 7.02 e 7.05 do art. 86 desta Lei,
a base de cálculo é o preço dos serviços, deduzidas as parcelas correspondentes:

§ 6º Na prestação dos serviços referidos nos subitens 7.02 e 7.05 do artigo 86 desta
Lei, a base de cálculo é o preço dos serviços, reduzidas as parcelas correspondentes:
(Redação dada pela Lei n°677, de 21.10.2009)

I - ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador do serviço;

I – ao valor dos materiais adquiridos de terceiros, efetivamente empregados, que


tenham se incorporado à obra ou ao imóvel, quando fornecidos pelo prestador dos
serviços e devidamente comprovado. (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

II - ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto.

II – ao valor das subempreitadas já tributadas pelo ISS, desde que devidamente


comprovado. (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

§ 7º Quando não for estabelecido o preço do serviço, será tomado como base de
cálculo o valor cobrado por serviços similares;
§ 8º Quando se tratar de prestação de serviços executados por empresas de rádio-táxi,
concernentes à exploração de transporte por táxi realizados para pessoas jurídicas sob
forma contratual expressa, serão abatidos dos valores por elas recebidos dos
tomadores de serviços, para fins de apuração da base de cálculo do imposto, as
quantias efetivamente repassadas aos taxistas, devidamente comprovadas;

§ 9º Quando se tratar de prestação de serviços de jogos, sob a modalidade de bingos,


executada por entidade desportiva, na forma prevista em lei, fica excluído do preço de
serviço, para efeito de apuração da base de cálculo do imposto, o valor pago à
empresa que realiza administração do jogo;
59
§ 10. Em relação aos serviços descritos no subitem 3.03 do art. 86 desta Lei, a base de
cálculo do imposto é o preço do serviço concernente à extensão de ferrovia, rodovia,
dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza ou ao número de
postes, existentes no Município de Abreu e Lima;

§ 11. Quando se tratar de serviços prestados por sociedades organizadas sob a forma
de cooperativa, fica autorizada a dedução no valor da base de cálculo:

I - dos valores repassados aos cooperados das sociedades cooperativas, decorrentes


dos serviços por eles prestados, resultantes dos contratos celebrados pelas
cooperativas singulares, federações, centrais e confederações;

II - das despesas relativas a serviços contratados pela cooperativa que estejam


diretamente vinculados a sua atividade fim;

§ 12. São requisitos para a dedução a que se refere o parágrafo anterior:

I - estar a sociedade cooperativa regularmente constituída na forma da legislação


específica.

II - não ficar caracterizada fraude à legislação trabalhista mediante a dissimulação de


relação de emprego entre a cooperativa e os seus cooperados.

III - no caso do inciso I do parágrafo anterior, comprovar a cooperativa o recolhimento


do ISS de competência do Município da Abreu e Lima, cujo sujeito passivo seja o
cooperado, relativo à competência imediatamente anterior ao mês de repasse.

IV - no caso do inciso II do parágrafo anterior, efetuar a cooperativa a retenção na fonte


do valor do Imposto Sobre Serviços - ISS devido ao Município de Abreu e Lima pelo
prestador de serviços e o seu recolhimento.

§ 13 Em não havendo a comprovação a que se referem os incisos III e IV do parágrafo


anterior, não se considerará, para efeitos de apuração da base de cálculo, as
deduções permitidas no parágrafo onze;
§ 14. No caso da prestação de serviços relativos à hospedagem, previstos no subitem
9.01 do artigo 86 desta Lei, não se incluirá na base de cálculo do imposto o valor do
próprio ISS;

§ 15 - Na hipótese de impossibilidade da comprovação do valor dos materiais


fornecidos e aplicados pelo prestador de serviços, de acordo com o inciso I do § 6°
deste artigo, o prestador de serviços ou a autoridade fiscal aplicará a dedução da base
de cálculo do ISS, os seguintes percentuais sobre o preço do serviço:

I – Recapeamento asfáltico e pavimentação – 40% (quarenta por centos);


I – Recapeamento asfáltico, pavimentação e concretagem – 40% (quarenta por cento); 60
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

II – Execução por empreitada ou subempreitada de construção civil, de obras


hidráulicas e de outras semelhantes, inclusive os respectivos auxiliares ou
complementares – 30% (trinta por cento).

III – Terraplenagem – 10% (dez por cento). (Parágrafo incluído pela Lei n° 677, de
21.10.2009)

§ 16 - O contribuinte que optar pela comprovação do material, nos termos do inciso I do


§ 6° deste artigo, não poderá utilizar-se das deduções dispostas no parágrafo anterior,
nos seguintes casos:

I – dentro do mesmo período fiscal;

II – para parcelas de um mesmo serviço, constante dos subitens 7.02 e 7.05 do artigo
86 desta Lei. (Parágrafo incluído pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

§ 17 – não são dedutíveis, para fins de redução da base de cálculo do ISS, os


materiais, nos termos do inciso I do § 6° deste artigo, que não estejam respaldados em
documento fiscal correspondente, original e 1ª via, que deverá conter, sem rasuras, as
informações referentes ao seu emitente, ao destinatário, ao local da obra e a data de
emissão; (Parágrafo incluído pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

§ 18 - os mapas de dedução de materiais, nos termos do inciso I do § 6° deste artigo,


deverão ser confeccionados por mês e por obra, sendo lançados exclusivamente os
valores dos materiais dedutíveis referente ao mês em questão, bem como os saldos de
meses anteriores, devendo estar acompanhados de todos os documentos lançados no
mesmo. (Parágrafo incluído pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

§ 19 – Quando não for estabelecido o preço do serviço referidos nos subitens 7.02 e
7.05 do artigo 86, será tomado como base de cálculo o valor cobrado por serviços
similares determinados através de arbitramento ou de estimativa pelo fisco municipal,
dependendo do andamento da obra, do custo da mão-de-obra estimado por metro
quadrado e do tipo de construção, reforma ou demolição. (Redação dada pela Lei
nº927 de 23/12/2013)

Art. 99° - A alíquota do imposto é:

I - 3% (três por cento) para os serviços relacionados no art. 97, inciso II, alíneas “b” a “t”
desta Lei;

I – 5% (cinco por cento) para os serviços relacionados no art. 86, item 15. Serviços
relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por
instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito; 61
(Redação dada pela Lei n° 683, de 16.12.2009)

I – 5% (cinco por cento) para os serviços relacionados no art. 86, itens 15 e 21; e no
art. 97, inciso II, alíneas “q”, “r”, e “s” desta Lei; (Redação dada pela Lei nº751 de
22.12. 2010)

I – 5% (cinco por cento) para os serviços relacionados no art. 86, itens 15 e 21; e no
art. 97, inciso II, alíneas de “a” a “t” desta Lei; (Redação dada pela Lei nº961 de 04.12.
2014).
I – 5% (cinco por cento) para os serviços relacionados no art. 86º, itens 15 e 21, e no
art. 97, inciso I ao XXIII desta Lei; (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

II - 2% (dois por cento) para os demais serviços.

II – 3% (três por cento) para os serviços relacionados no art. 97, inciso II, “b” a “t” desta
Lei; (Redaçãodada pela Lei n° 683, de 16.12.2009)

II – 3% (três por cento) para os serviços relacionados no art. 97, inciso II, alíneas “b” a
“p” e “t”desta Lei; (Redação dada pela Lei nº751 de 22.12. 2010)

III – 2% (dois por cento) para os demais serviços. (Redação dada pela Lei n° 683, de
16.12.2009) (Revogado pelo pela Lei nº961 de 04.12.2014)

II – 2% (dois por cento) para os demais serviços. (Redação dada pela Lei nº961 de
04.12. 2014)

Parágrafo único. Fica autorizado o Poder Executivo a criar incentivos de alíquotas


diferenciadas do imposto, em função do tamanho, porte e tipo de atividades que se
instalarem no Município, visando o desenvolvimento local, tais como geração de
empregos, aprimoramento e qualificação de mão-de-obra, desde que se cuida de
empreendimento novo sem similar no Município.

Art. 99º A - A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de


2% (dois por cento). (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
§ 1o O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios
tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito
presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou
indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota
mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens
7.02, 7.05 e 16.01 da lista do artigo 86º desta Lei. (Acrescido pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)

§ 2o Conforme a Lei complementar 116, de 31 de julho de 2003, é nula a lei ou o ato


do Município que não respeite as disposições relativas à alíquota mínima previstas
neste artigo no caso de serviço prestado a tomador ou intermediário localizado em 62
Município diverso daquele onde está localizado o prestador do serviço. (Acrescido
pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

§ 3o Conforme a Lei complementar 116, de 31 de julho de 2003, a nulidade a que se


refere o § 2o deste artigo gera, para o prestador do serviço, perante o Município que
não respeitar as disposições deste artigo, o direito à restituição do valor efetivamente
pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado sob a égide da lei
nula. (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

§ 4o Na hipótese de descumprimento do disposto no caput ou no § 1o, ambos do art.


99º A desta Lei, o imposto será devido no local do estabelecimento do tomador ou
intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado.
(Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

Art. 100° - Quando os serviços referidos nos subitens 4.01, 4.02, 4.03, 4.06, 4.08, 4.11,
4.12, 4.13, 4.14, 4.16, 5.01, 7.01, 10.03, 17.13, 17.15 e 17.18 da lista constante do
artigo 86 desta Lei, bem como serviços de economistas no exercício de suas
atividades profissionais, forem prestados por sociedades, o imposto será devido pela
sociedade, por mês, em relação a cada profissional habilitado, seja sócio, empregado
ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo
responsabilidade pessoal nos termos da lei aplicável.

§ 1º O imposto será calculado considerando-se o número de profissionais habilitados,


sejam sócios, empregados ou não, que prestem serviços em nome da sociedade, à
razão de: (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

I - até 03 (três) profissionais, R$ 80,00 (oitenta reais), por profissional e por mês;
II - de 04 (quatro) a 06 (seis), R$ 100,00 (cento reais), por profissional e por mês;
III - acima de 06 (seis) profissionais, R$ 120,00 (cento e vinte reais), por profissional e
por mês.

§ 2º A sociedade pagará o imposto tendo como base de cálculo o preço do serviço


quando:

I - os seus sócios não possuírem, todos, a mesma habilitação profissional;


II - tiver como sócio pessoa jurídica;

III - exercer qualquer atividade de natureza empresarial;

IV - exercer atividade diversa da habilitação profissional dos sócios;

V - existir na sociedade sócio não habilitado ao exercício das atividades definidas no


respectivo contrato de constituição;

§ 3° O contribuinte poderá optar em recolher o imposto aplicando a alíquota prevista 63


nos incisos I e II do artigo 99 desta Lei, conforme o caso, tendo como base de cálculo o
preço do serviço.

§ 4° A opção de que trata o parágrafo anterior será definitiva em relação a todo Ano
Civil.

§ 5° Dos subitens da lista de serviço enumerados no “caput” deste artigo excetua-se no


subitem 7.01 da lista constante do art. 86 desta Lei, paisagismo.

§ 6º A forma de tributação prevista no “caput” deste artigo, quanto ao subitem 4.02 da


lista constante do art. 86 desta Lei, refere-se apenas aos serviços de quimioterapia e
radioterapia e quanto ao item 4.03 da lista constante do art. 86 desta Lei às clínicas e
prontos-socorros.

Art. 101. Quando o serviço for prestado sob a forma de trabalho pessoal, pelo
profissional autônomo, o imposto será devido semestralmente de acordo com as
situações abaixo previstas:

I – R$ 120,00 (cento e vinte reais), em relação aos profissionais autônomos liberais;

II – R$ 60,00 (sessenta reais), em relação aos profissionais de nível médio;

III – R$ 20,00 (vinte reais), em relação aos demais profissionais.

Art. 101° Quando o serviço for prestado sob a forma de trabalho pessoal, pelo
profissional autônomo, o imposto será devido anualmente de acordo com as situações
abaixo previstas: (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

I – R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais), em relação aos profissionais autônomos


liberais; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

II – R$ 120,00 (cento e vinte reais), em relação aos profissionais de nível médio;


(Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)
III – R$ 40,00 (quarenta reais), em relação aos demais profissionais. (Redação dada
pela Lei nº927 de 23/12/2013)

Parágrafo único - Considera-se profissional autônomo a pessoa física que fornecer o


próprio trabalho, sem vínculo empregatício, com o auxílio de, no máximo, 03 (três)
empregados, divididos nas seguintes categorias:

a) o profissional liberal, assim considerado aquele que desenvolve atividade intelectual


de nível universitário ou a este equiparado, de forma autônoma;

b) o profissional não liberal que desenvolve atividade de nível não universitário de 64


forma autônoma.

SEÇÃO VII
DO ARBITRAMENTO

Art. 102° - A base de cálculo do imposto poderá ser arbitrada pela autoridade fiscal
quando:

I - os elementos necessários à comprovação dos serviços prestados, exibidos pelo


sujeito passivo ou pelo terceiro obrigado, sejam omissos ou não mereçam fé;
II - o contribuinte ou o responsável, após regularmente intimado, recusar-se a exibir à
fiscalização os elementos necessários à comprovação do valor dos serviços prestados;

III - o contribuinte não possuir livros ou documentos fiscais e/ou contábeis;

IV - o preço seja notoriamente inferior ao corrente no mercado ou desconhecido pela


autoridade administrativa.

Art. 103° - Verificadas as ocorrências do artigo anterior, a autoridade fiscal arbitrará a


base do cálculo do imposto considerando, alternativamente:

I - a soma das seguintes despesas relativas ao período imediatamente anterior àquele


em que a base de cálculo do imposto está sendo arbitrada:

a) o valor dos materiais consumidos ou aplicados;

b) o valor das despesas com pessoal;

c) o valor das despesas de aluguel de bens imóveis ou móveis;

d) o valor das despesas gerais de administração, bem como financeira e tributárias;

II - a receita do mesmo período de exercícios anteriores.


§ 1º Na impossibilidade de se efetuar o arbitramento nas formas previstas no inciso I ou
II deste artigo, considerar-se-ão, para apuração da receita, isolada ou
cumulativamente, os seguintes elementos:

a) os recolhimentos efetuados no período, por outros contribuintes que exerçam a


mesma atividade em condições semelhantes;

b) as condições peculiares ao contribuinte e a sua atividade econômica;

c) os preços correntes neste Município, na época a que se referir o arbitramento.


65
§ 2º O arbitramento previsto neste artigo não obsta a cominação das penalidades
estabelecidas em lei;

§ 3° No caso de ISS sobre serviços de obras hidráulicas, de construção civil e outras


semelhantes, quando não for estabelecido ou devidamente comprovado o preço do
serviço, a autoridade poderá arbitrar a base do cálculo considerando o custo da mão-
de-obra estimado por metro quadrado, pela Prefeitura, conforme o tipo de construção,
reforma ou demolição. (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

SEÇÃO VIII
DA ESTIMATIVA

Art. 104° - O valor do imposto será fixado por estimativa, a critério da autoridade
competente, quando:

I - se tratar de atividade exercida em caráter provisório, assim considerada aquela cujo


exercício seja de natureza temporária e esteja vinculada a fatores ou acontecimentos
ocasionais ou excepcionais;

II - se tratar de atividade ou grupo de atividades cuja espécie, modalidade ou volume


de serviços aconselhem tratamento fiscal específico;

III - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização ou microempresa;

IV - quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais.

Art. 105° - Na fixação do valor do imposto por estimativa, levar-se-ão em conta os


seguintes elementos:

I - o preço corrente do serviço;

II - o tempo de duração e a natureza específica da atividade;


III - as peculiaridades do serviço prestado por cada contribuinte, durante o período
considerado para cálculo da estimativa.

Art. 106° - Os valores estimados poderão ser revisados a qualquer tempo, por iniciativa
da Fazenda Municipal ou a requerimento do contribuinte, desde que comprovada a
existência de elementos suficientes à efetuação do lançamento com base no preço real
do serviço, ou a superveniência de fatores que modifiquem a situação fiscal do
contribuinte.

Art. 107° - O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa poderá, a critério


do Secretário de Finanças, ser feito individualmente, por categoria de contribuintes ou 66
grupos de atividades econômicas.

§ 1º A autoridade referida no "caput" deste artigo poderá, a qualquer tempo, suspender


a aplicação do sistema previsto nesta seção de modo individual ou de forma geral.

§ 2º Quando da concretização do regime de estimativa, será fixado o prazo para sua


aplicação.

SEÇÃO IX
DO LANÇAMENTO

Art. 108° - O lançamento do imposto será feito:

I - por homologação nos casos de recolhimentos mensais antecipadamente efetuados


pelo contribuinte, com base no registro de seus livros e documentos fiscais e/ou
contábeis;

II - de ofício, por estimativa, observado o disposto nos artigos 104 a 107 desta Lei, com
notificação procedida por meio da entrega do carnê ao sujeito passivo ou ao seu
representante, mediante protocolo quando não efetivada nos termos do inciso anterior;

III - de ofício, por arbitramento, observado o disposto nos artigos 102 e 103 desta Lei;

IV - semestralmente, de ofício, quando se tratar de profissionais autônomos, observado


o disposto no art. 101 desta Lei.

IV - anualmente, de ofício, quando se tratar de profissionais autônomos, observado o


disposto no art. 101 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

V - mensalmente, quando se tratar de sociedades de profissionais, observado o


disposto no artigo 100 desta Lei, sujeito à posterior homologação pelo fisco.

Art. 109° - Na hipótese de o contribuinte não efetuar o recolhimento a que se referem


os incisos I e V do artigo antecedente o lançamento será feito:
I - de ofício, mediante auto de infração ou notificação fiscal para recolhimento do
tributo;

II - por homologação do recolhimento fora do prazo, efetuado pelo contribuinte com a


atualização monetária, multa de mora e juros de mora, excluída a penalidade por
infração;

III - de ofício, com base em declaração prestada pelo contribuinte, sujeito a revisão
pela autoridade fiscal e às penalidades previstas nesta Lei, quando couber.

SEÇÃO X 67
DA ARRECADAÇÃO

Art. 110° - O recolhimento do imposto será efetuado nos órgãos arrecadadores, na


forma definida pelo Poder Executivo e nos seguintes prazos:

I - mensalmente, nas datas fixadas pelo Secretário de Finanças, nas hipóteses dos
artigos 98, 100, 102 e 104 desta Lei e quando se tratar do imposto sujeito ao desconto
na fonte;

II - semestralmente, nas datas fixadas pelo Secretário de Finanças, no caso do artigo


101 desta Lei.

II - anualmente, nas datas fixadas pelo Secretário de Finanças, no caso do artigo 101
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013).

III - 24 (vinte e quatro) horas após ocorrido o fato gerador, quando se tratar de
diversões públicas, cujo prestador do serviço não tenha domicílio neste Município.

§ 1º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para efeito


de recolhimento do imposto relativo à prestação de serviços por ele efetuada,
respondendo o contribuinte pelos débitos, acréscimos e penalidades referentes a
qualquer deles.

§ 2º O recolhimento do imposto sujeito ao desconto na fonte far-se-á em nome do


responsável pela retenção.

§ 3º Independentemente dos critérios estabelecidos neste artigo, a autoridade


administrativa poderá, atendendo à peculiaridade de cada atividade e às conveniências
do fisco e do contribuinte, adotar outras modalidades de recolhimento, inclusive em
caráter de substituição.

§ 3º Independentemente dos critérios estabelecidos neste artigo, a autoridade


administrativa poderá, atendendo à peculiaridade de cada atividade e às conveniências
do fisco e do contribuinte, conceder parcelamento e adotar outras modalidades de
recolhimento, inclusive em caráter de substituição. (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)

§ 4º O Poder Executivo, por meio do Secretário de Finanças, poderá autorizar a


centralização do recolhimento do imposto em um dos estabelecimentos que o
contribuinte mantenha no Município do Abreu e Lima.

CAPÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

SEÇÃO I 68
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 111° - Ficam obrigadas todas as pessoas físicas ou jurídicas, contribuintes ou


responsáveis por tributos municipais, inclusive as imunes ou isentas, e que participem
direta ou indiretamente de prestação de serviços sujeita à incidência do Imposto Sobre
Serviços, ao cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação tributária.

Art. 112° - A autoridade administrativa, atendendo às peculiaridades da atividade


exercida pelo contribuinte e aos interesses da Fazenda Municipal, poderá autorizar:

I - a adoção de modelos especiais de livros e documentos fiscais;

II - a utilização de regime especial para a emissão de Nota Fiscal de Serviços;

III - a escrituração, em regime especial, dos livros fiscais.

IV- a entrega de declaração de serviços, a emissão de Documentos de Arrecadação


Municipal (DAM) e de Nota Fiscal via web. (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)

Art. 112ºA – A Declaração de Serviço gerada e apresentada ao Fisco Municipal por


meio de arquivo, recursos e dispositivos eletrônicos é documento fiscal denominado
DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DE SERVIÇOS – DES. (Acrescido pela Lei nº1078 de
28/09/2017)

§ 1º - A DES destina-se à escrituração e registro mensal de todos os serviços


prestados, tomados ou vinculados aos responsáveis tributários previstos na legislação
municipal e à escrituração e registro mensal da ausência de prestação de serviço.

§ 2° - A DES deverá ser emitida mensalmente até o prazo definido em Portaria para
recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS e poderá ser
entregue através de programa eletrônico disponibilizado através da Internet pela
Secretaria Municipal de Finanças - SEFIN, conforme legislação municipal
regulamentar.
§ 3º - O prazo será estendido para o próximo dia útil quando recair em sábados,
domingos ou feriados.

§ 4° - O imposto declarado deverá ser recolhido até a data limite para entrega da DES,
estando sujeito a eventuais acréscimos e penalidades se recolhido em atraso segundo
legislação vigente no município.

§ 5º - A declaração deverá ser enviada ao Município em forma de relatório por sistema


de processamento eletrônico de dados.
69
§ 6º - O modelo da DES deverá ser apresentado através de software específico,
disponibilizado pelo site da Prefeitura de Abreu e Lima, cuja modificação e adaptação
são facultadas ao Município mediante novo ato do Poder Executivo, ressalvada a
obrigatoriedade de conter no mínimo as seguintes informações:

I – Denominação: DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DE SERVIÇOS - DES;

II - Razão social do prestador e tomador do serviço;

III - Número do CPF ou CNPJ do tomador e do prestador do serviço;

IV - Número da Inscrição Municipal;

V - Mês e ano da competência da prestação do serviço;

VI – Valor do serviço prestado;

VII – Alíquota do ISS:

VIII - Local e data do preenchimento;

IX – CPF, nome por extenso, cargo/função do responsável pelas informações;

X – Soma do valor total do ISS.

§ 7º - A autoridade fiscal exigirá, sempre que julgar necessário, a apresentação


imediata do livro diário ou balancete diário referente ao último dia de cada mês e, em
caso de atraso ou não apresentação dos documentos, a empresa prestadora ou
tomadora de serviços estará sujeita às penalidades previstas em legislação municipal.

§ 8º - Quando da entrega de DES que contenha erro ou ausência de informação, será


permitida a entrega de DES retificadora até o último dia do mês subseqüente à
ocorrência do fato gerador do tributo.

§ 9º – O cumprimento da obrigação acessória a que se refere esta lei será elemento


definitivo para constituição do crédito tributário e representará a confissão de dívida no
período declarado, constituindo-se em instrumento hábil e suficiente para exigência do
crédito tributário.

§ 10 – O não recolhimento do ISS declarado pelo contribuinte através da DES implicará


em notificação de lançamento feito pelo Fisco Municipal, excluindo-se a partir deste
momento a denúncia espontânea.

§ 11 – No caso de pedido de baixa no cadastro municipal de contribuintes, fica o sujeito


passivo obrigado a entregar a declaração de serviços referente aos períodos ainda não
declarados até a data do pedido, como condição para análise do pleito. 70
§ 12 – Sempre que se tornar necessário, o titular da Secretaria Municipal de Finanças
aprovará novas versões do programa da DES, que serão elaboradas e disponibilizadas
pela SEFIN por meio eletrônico, ficando a cargo da Secretaria de Finanças a
regulamentação da apresentação dos dados eletrônicos contidos na DES.

§ 13 - O não cumprimento de quaisquer dispositivos desta Lei e das demais legislações


municipais regulamentares sujeitará as empresas prestadoras ou tomadoras de
serviços, obrigadas a entrega mensal da DES, às penalidades previstas na legislação
tributária.

§ 14 - São obrigadas à apresentação da DES todas as pessoas jurídicas estabelecidas


no Município, contribuintes ou não do ISS, mesmo que gozem de isenção ou
imunidade, inclusive os órgãos, empresas e entidades da Administração Pública Direta
e Indireta de quaisquer dos poderes da União, Estado e Município, as empresas
individuais, os condomínios, as associações, sindicatos e cartórios notariais e de
registro, ainda que não haja ISS próprio devido ou retido na fonte a recolher.

§ 15 - Ficam dispensados da entrega da DES:

I - O Microempreendedor Individual – MEI devidamente inscrito no Cadastro Nacional


de Pessoa Jurídica - CNPJ;

II - O profissional autônomo devidamente cadastrado no Cadastro Mercantil de


Contribuintes do Município de Abreu e Lima referente aos serviços próprios prestados;

III - A empresa prestadora de serviço regularmente inscrita no Cadastro Mercantil de


Contribuintes do Município de Abreu e Lima que emita Nota Fiscal de Serviços
Eletrônica – NFS-e dos serviços efetivamente prestados relativos ao mês de
competência da entrega da DES, segundo legislação municipal.

§ 16 - A empresa prestadora de serviço, inclusive imune ou isenta, estabelecida no


Município de Abreu e Lima, no mês em que não emita Nota Fiscal de Serviços
Eletrônica – NFS-e e que não tenha faturamento correspondente à prestação de
serviço, deverá entregar a DES mensal relativa à ausência de prestação de serviço,
segundo legislação tributária.

§ 17 - Ao contribuinte que, no prazo de 30 (trinta) dias após a ciência da notificação


referida no §10, efetuar o recolhimento do valor devido, será concedida a redução de
50% (cinquenta por cento) no valor da multa.

§ 18 - O Poder Executivo, através de Decreto, regulamentará o alcance e cronograma


de apresentação da DES, definindo quando e quais pessoas prestadoras de serviços
ou tomadoras de serviços de terceiros, inclusive na condição de substituto ou
responsável tributário estarão obrigadas a apresentá-la, de forma a permitir uma
implantação progressiva. 71

Art. 113° - O Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Finanças, poderá


autorizar a centralização de escrita em um dos estabelecimentos que o contribuinte
mantenha no Município de Abreu e Lima.

SEÇÃO II
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO MERCANTIL

Art. 114° - A pessoa física ou jurídica cuja atividade esteja sujeita ao imposto, ainda
que imune ou isenta, é obrigada a inscrever cada um dos seus estabelecimentos
autônomos no Cadastro Mercantil de Contribuintes antes do início de suas atividades.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, consideram-se estabelecimentos autônomos:

I - os pertencentes a diferentes pessoas físicas ou jurídicas ainda que localizados no


mesmo endereço e com idênticas atividades econômicas;

II - os pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica que funcionem em locais


diversos.

§ 2º Não se compreendem como locais diversos os pavimentos de uma mesma


edificação ou duas ou mais edificações que se comuniquem internamente;

§ 3º As alterações dos dados cadastrais deverão ser comunicadas à Secretaria de


Finanças no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da ocorrência;

§ 4° O processo de abertura, registro, alteração e baixa deverão ter trâmite especial e


simplificado, inclusive de forma eletrônica através ou não de convênio com outros
órgãos; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 5° O registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas),


referentes a empresários e pessoas jurídicas ocorrerá independentemente da
regularidade de obrigações tributárias do empresário, da sociedade dos sócios, dos
administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das
responsabilidades do empresário, apuradas antes ou após o ato de extinção.
(Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

SEÇÃO III
DA ESCRITA E DO DOCUMENTÁRIO FISCAL

Art. 115° - O contribuinte fica obrigado a manter, em cada um dos seus


estabelecimentos, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados.
72
§ 1º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para efeito
da manutenção de livros e documentos fiscais relativos à prestação de serviços por ele
efetuada, respondendo o contribuinte pelas penalidades referentes a qualquer deles;

§ 2º O Poder Executivo estabelecerá os modelos de livros e documentos fiscais, a


forma, os prazos e as condições para a sua escrituração e emissão;

§ 3º Fica o contribuinte obrigado a apresentar, quando solicitado pelo fisco, os livros e


documentos fiscais, contábeis e societários, importando a recusa em embaraço à ação
fiscal;

§ 4º O Poder Executivo disporá sobre, a dispensa ou a obrigatoriedade de manutenção


de determinados documentos fiscais, tendo em vista a natureza dos serviços ou o ramo
de atividade do contribuinte;

Art. 116° - Os livros e documentos fiscais serão conservados no próprio


estabelecimento para serem exibidos à Fazenda Municipal, salvo quando se impuser a
sua apresentação judicial ou para exame fiscal.

Art. 117° - Constituem instrumentos auxiliares dos livros e documentos fiscais os livros
contábeis em geral ou quaisquer outros livros ou documentos exigidos pelos Poderes
Públicos e outros papéis, ainda que pertençam a terceiros.

CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES

Art. 118° - Serão punidos com multas: (Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

I - de R$ 30,00 (trinta reais) a R$ 200,00 (duzentos reais):

I - de R$ 50,00 (cinquenta reais) a R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais):


(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

a) exercício de atividade sem prévia inscrição no cadastro mercantil;


b) não comunicação, até o prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ocorrência, de
venda ou transferência de estabelecimento, encerramento ou mudança de ramo de
atividade, para anotação das alterações ocorridas.

II - de R$ 40,00 (quarenta reais) a R$ 65,00 (sessenta e cinco reais) o atraso por mais
de 30 (trinta) dias na escrituração de livro fiscal, hipótese em que a multa será aplicada
por mês ou fração;

II - de R$ 50,00 (cinquenta reais) a R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) o atraso por


mais de 30 (trinta) dias, na escrituração de livro fiscal, hipótese em que a multa será 73
aplicada por mês ou fração; (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

III - de R$ 20,00 (vinte reais) a R$ 65,00 (sessenta e cinco reais) a guarda do livro ou
documento fiscal fora do estabelecimento;

III - de R$ 50,00 (cinquenta reais) a R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) a


guarda do livro ou documento fiscal fora do estabelecimento; (Redação dada pela Lei
n° 1025, de 21.12.2015)

IV - de R$ 50,00 (cinqüenta reais) a R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais):

IV - de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) a R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais):


(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

IV - de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 2.000,00 (dois mil reais): (Redação dada pela
Lei n° 1078, de 28.09.2017)

a) o fornecimento ou apresentação de informações ou documentos inexatos ou


inverídicos;

a) o fornecimento ou a apresentação de informações ou de documentos inexatos,


incompletos ou inverídicos; (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

b) a inexistência de livro ou documento fiscal;

c) a falta de escrituração de livro ou não emissão de documento fiscal.

d) a entrega da Declaração de Serviço, por qualquer meio permitido por legislação


municipal, de forma inexata, incompleta ou com informações inverídicas, bem como a
falta de entrega, transmissão ou da apresentação desta nos prazos estabelecidos por
legislação municipal, sujeitando o sujeito passivo à penalidade por mês declarado ou
não declarado. (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

V - de 20% (vinte por cento) do valor do imposto, não recolhido:


V – de 20% (vinte por cento) do valor do imposto, não escolhido: (Redação dada pela
Lei n° 677, de 21.10.2009)

V – de 40% (quarenta por cento) do valor do imposto não recolhido: (Redação dada
pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

a) relativo a receitas devidamente escrituradas nos livros fiscais e / ou contábeis;

a) relativo a receitas escrituradas nos livros contábeis e/ou fiscais, sem a emissão de
Nota Fiscal de Serviços; (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)
74
b) relativo a receitas escrituradas nos livros contábeis e/ou fiscais sem a emissão de
Nota Fiscal de Serviços;

b) relativo a receitas não escrituradas nos livros contábeis e/ou fiscais, com a emissão
de Nota fiscal de serviços; (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

c) relativo a receitas não escrituradas nos livros contábeis e/ou fiscais, com a emissão
de Nota Fiscal de Serviços;

c) relativo a sociedades civis de profissionais previstas no artigo 100 desta Lei.


(Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

d) relativo a sociedades civis de profissionais previstas no artigo 100 desta Lei.

VI - de 40% (quarenta por cento) do valor do imposto não recolhido relativo a receitas
não escrituradas, sem emissão de Nota Fiscal de Serviços;

VI - de 80% (oitenta por cento) do valor do imposto não recolhido relativo a receitas não
escrituradas sem emissão de Nota Fiscal de Serviços; (Redação dada pela Lei n°
1025, de 21.12.2015)

VII - de 20% (vinte por cento) do valor do imposto de responsabilidade do contribuinte


que não reteve na fonte e não o recolheu;

VII - de 40% (quarenta por cento) do valor do imposto de responsabilidade do


contribuinte que não reteve na fonte e não o recolheu; (Redação dada pela Lei n°
1025, de 21.12.2015)

VIII - de 60% (sessenta por cento) do valor do imposto retido na fonte e não recolhido;

VIII - de 100% (cem por cento) do valor do imposto retido na fonte e não recolhido;
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

IX - De R$ 80,00 (oitenta reais) a 150,00 (cento e cinqüenta reais) por documento


impresso, no caso de estabelecimento gráfico que emitir nota ou documento fiscal sem
a devida autorização, respondendo solidariamente pelo mesmo o beneficiário, quando
a gráfica estiver estabelecida fora do Município.

IX - De R$ 80,00 (oitenta reais) a R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) por documento


impresso, no caso de estabelecimento gráfico que emitir nota ou documento fiscal sem
a devida autorização, respondendo solidariamente pelo mesmo o beneficiário, quando
a gráfica estiver estabelecida fora do Município. (Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

X - de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 2.000,00 (dois mil reais) no caso de embaraço à 75


ação fiscal.

X - de R$ 600,00 (seiscentos reais) a R$ 12.000,00 (doze mil reais) no caso de


embaraço à ação fiscal. (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

XI - de R$ 30,00 (trinta reais) até R$ 1.000,00 (um mil reais) no caso de infrações para
as quais não estejam previstas penalidades específicas.

XI - de R$ 70,00 (setenta reais) até R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) no caso de
infrações para as quais não estejam previstas penalidades específicas. (Redação
dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

§ 1º As infrações previstas neste artigo serão apuradas mediante procedimento de


ofício, propondo-se, quando for o caso, a aplicação de multa;

§ 2º Sempre que apurado, por meio de procedimento de ofício, o descumprimento de


obrigação tributária acessória tenha resultado na inadimplência de obrigação principal,
aplicar-se-á, apenas, a multa prevista para esta infração.

§ 2° Sempre que apurado, por meio de procedimento de ofício, descumprimento de


obrigação tributária acessória, que esteja inserido na caracterização da inadimplência
de obrigação principal e implicar o agravamento da correspondente multa por infração,
aplicar-se-á, apenas, a multa correspondente ao descumprimento da obrigação
principal; (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

§ 3º As multas previstas nos incisos I a IV e IX a XI serão propostas pelo fiscal


autuante, consideradas as circunstâncias em que foi cometida a infração e a situação
econômico-financeira do infrator, sem prejuízo da competência dos julgadores
administrativos;

Art. 119° - O valor das multas previstas nos incisos V a IX do artigo anterior será
reduzido:
I - de 50% (cinqüenta por cento) se o sujeito passivo, no prazo de defesa, reconhecer a
procedência da medida fiscal e efetuar ou iniciar, no mesmo prazo, o recolhimento do
crédito tributário exigido.

II - de 30% (trinta por cento) se o sujeito passivo impugnar o lançamento e, após o


prazo de defesa e antes de transcorrido o prazo recursal, pagar de uma só vez ou
iniciar o pagamento parcelado do débito;

III - de 20% (vinte por cento) se o sujeito passivo pagar o débito de uma só vez, antes
da sua inscrição em dívida ativa;
76
IV- de 10 % (dez por cento) se o sujeito passivo iniciar o pagamento parcelado do
débito, antes da sua inscrição em dívida ativa.

Art. 120° - A reincidência em infração da mesma natureza será punida com multa em
dobro, acrescida de 20% (vinte por cento) a cada nova reincidência.

Parágrafo único - Para fins deste artigo, considera-se reincidência a repetição de falta
idêntica nos 05 (cinco) anos posteriores ao trânsito em julgado na esfera administrativa
ou ao efetivo reconhecimento do débito por parte do contribuinte.

TÍTULO III
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO “INTER VIVOS” DE BENS
IMÓVEIS E DE DIREITO A ELE RELATIVOS - ITBI

CAPÍTULO I
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 121° - O Imposto sobre Transmissão "inter-vivos" de Bens Imóveis e de direitos a


eles relativos - ITBI tem como fato gerador:

I - a transmissão "inter-vivos", a qualquer título, por ato oneroso, da propriedade ou do


domínio útil de bens imóveis, por natureza ou acessão física, como definido na lei civil,
em conseqüência de:

a) compra e venda pura ou com cláusulas especiais;

b) arrematação ou adjudicação;

c) mandato em causa própria e seus substabelecimentos, quando o instrumento


contiver os requisitos essenciais à compra e venda;
d) permutação ou dação em pagamento;

e) o excesso em bens imóveis sobre o valor do quinhão da meação, partilhado ou


adjudicado nas separações judiciais a cada um dos cônjuges, independente de outros
valores partilhados ou adjudicados, ou ainda dívida do casal;

f) a diferença entre o valor da quota-parte material recebido por um ou mais


condôminos, na divisão para extinção de condomínio, e o valor de sua quota-parte
ideal;

g) o excesso em bens imóveis sobre o valor do quinhão hereditário ou de meação, 77


partilhado ou adjudicado a herdeiro ou meeiro;

h) a transferência de direitos reais sobre construções existentes em terreno alheio,


ainda que feita ao proprietário do solo;

i) incorporação de bens imóveis e direitos a eles relativos, ao patrimônio de pessoa


jurídica em realização de capital, quando esta tiver como atividade preponderante a
compra e venda, a locação e o arrendamento mercantil de bens imóveis;

II - a cessão, por ato oneroso, de direitos relativos às transmissões previstas no inciso


anterior;

III - a transmissão "inter-vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de direitos reais
sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia, como definidos na lei civil;

IV - o compromisso de compra e venda de bens imóveis, sem cláusula de


arrependimento, inscrito no Registro de Imóveis;

V - o compromisso de cessão de direitos relativos a bens imóveis, sem cláusula de


arrependimento e com imissão na posse, inscrito no Registro de Imóveis;

VI - a transmissão, por qualquer ato judicial ou extrajudicial, de bens imóveis ou dos


direitos reais respectivos, exceto os direitos reais de garantia.

§ 1º O recolhimento do imposto na forma dos incisos IV e V deste artigo dispensa novo


recolhimento por ocasião do cumprimento definitivo dos respectivos compromissos;

§ 2º Na retrovenda e na compra e venda clausurada com pacto de melhor comprador,


não é devido o imposto na volta do bem ao domínio do alienante, não sendo restituível
o imposto já pago;

Art. 122° - O imposto é devido quando os bens transmitidos ou sobre os quais


versarem os direitos cedidos se situarem no território deste Município, ainda que a
mutação patrimonial decorra de contrato fora deste Município mesmo no estrangeiro.
Art. 123° - Consideram-se bens imóveis, para os efeitos do imposto de que trata esta
Lei:
I - o solo, com sua superfície e seus acessórios e adjacências naturais,
compreendendo as árvores e os frutos pendentes, o espaço aéreo e o sub-solo;

II - tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como a semente


lançada à terra, os edifícios e as construções, de modo que não se possa retirar sem
destruição, modificação, fratura ou dano.

SEÇÃO II
DA NÃO INCIDÊNCIA 78

Art. 124° - O imposto não incide sobre a transmissão de bens e direitos, quando:

I – o adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e, se


vinculadas a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes, respectivas autarquias e
fundações;

II – o adquirente for partido político, entidade sindical de trabalhadores, templo de


qualquer culto, e instituição de assistência social que não cobre qualquer tipo de
pagamento pelos serviços prestados e nem distribua lucros com seus membros;

III - realizada para incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, em pagamento de


capital nela subscrito;

IV - decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se,


nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses
bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 1° O disposto nos incisos III e IV deste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica
adquirente tiver como atividade preponderante a compra e venda de bens imóveis e
seus direitos reais, a locação de bens imóveis ou o arrendamento mercantil;

§ 2° Considera-se caracterizada a atividade preponderante quando mais de 50%


(cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 02
(dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subseqüentes à aquisição, decorrer das
transações mencionadas no § 1º;

§ 3° Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos


de 02 (dois) anos antes dela, a preponderância referida no parágrafo anterior será
apurada levando-se em conta os 03 (três) primeiros anos seguintes à data da
aquisição;

§ 4° Verificada a preponderância referida no § 1º, tornar-se-á devido o imposto,


corrigido monetariamente, nos termos da lei vigente à data da aquisição, sobre o valor
dos bens ou direitos, nessa data;
§ 5° O disposto no § 1° deste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos
quando realizada em conjunto com a totalidade do patrimônio da pessoa jurídica
alienante;

§ 6º As instituições de educação e assistência social deverão observar ainda os


seguintes requisitos:

I - não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro
ou participação no resultado;
79
I - não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a qualquer
título; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

II – aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus


objetivos institucionais; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de


formalidades capazes de assegurar sua exatidão. (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)

§ 7° Para gozar do direito previsto incisos III e IV deste artigo, a pessoa jurídica deverá
fazer prova de que não tem como atividade preponderante a compra e venda, locação
de bens imóveis ou arrendamento mercantil, bem como a cessão de direitos relativos à
sua aquisição; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 8° Aprova de que trata este artigo será feita mediante apresentação dos documentos
referentes aos atos constitutivos, devidamente atualizados, dos dois últimos balanços e
de declaração da diretoria em que sejam discriminados, de acordo com sua fonte, os
valores correspondentes à receita operacional da sociedade; (Redação dada pela Lei
nº927 de 23/12/2013)

§ 9° Verificada a preponderância referida neste artigo, torna-se-á devido o imposto nos


termos de lei vigente à data da aquisição dos respectivos bens ou direitos. (Redação
dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

SEÇÃO III
DA ISENÇÃO

Art. 125° - São isentas de impostos:

I - a extinção do usufruto, quando o seu titular tenha continuado dono da nua-


propriedade;
II - a transmissão dos bens ao cônjuge, em virtude da comunicação decorrente do
regime de bens do casamento;

III - a indenização de benfeitorias pelo proprietário ao locatário, consideradas aquelas


de acordo com a lei civil;

IV - a transmissão decorrente de investidura;

V - a transmissão decorrente da execução de planos de habitação para população de


baixa-renda, patrocinados ou executados por órgãos públicos ou seus agentes;
80
VI - as transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

Parágrafo único. Para efeitos deste artigo entende-se por população de baixa-renda a
decorrente de indivíduos desfavorecidos pertencentes a camadas extremadas da
sociedade, que não tenham, comprovadamente, renda superior a um salário mínimo.
(Parágrafo incluído pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

Art. 126° - O reconhecimento da isenção é de competência do Secretário de Finanças,


mediante requerimento do sujeito passivo.

Parágrafo único. Nos casos de isenção o requerimento a ser apresentado conterá


ainda a perfeita identificação do imóvel e do negócio jurídico, o valor da operação e os
nomes dos transmitentes e adquirentes.

SEÇÃO IV
DO SUJEITO PASSIVO E DO RESPONSÁVEL

Art. 127° - É contribuinte do imposto:

I - nas transmissões, por ato oneroso, o adquirente;

II - nas cessões de direito, o cessionário;

III - nas permutas, cada um dos permutantes.

Art. 128° - Quando ocorrer ação ou omissão que resultar em falta de lançamento ou
lançamento a menor, respondem solidariamente pelo pagamento do imposto:

I - o transmitente;

II - o cedente;
III - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, relativamente aos atos por
eles ou perante eles praticados, em razão de seu ofício, ou pelas omissões de que
forem responsáveis.

SEÇÃO V
DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS

Art. 129° - A base de cálculo do imposto é o valor:

I - nas transmissões em geral, dos bens ou direitos transmitidos;


81
I - valor venal dos bens ou valor dos direitos transmitidos, nas transmissões em geral;
(Redação dada pela Lei n° 684, de 16.12.2009)

II - na arrematação judicial ou administrativa, adjudicação, remição ou leilão, do maior


lance, ressalvada a hipótese prevista no parágrafo único deste artigo.

II - valor do maior lance, ressalvada a hipótese prevista no parágrafo § 1º deste artigo,


na arrematação judicial ou administrativa, adjudicação, remição ou leilão. (Redação
dada pela Lei n° 684, de 16.12.2009)

§ 1º Na arrematação judicial ou administrativa, bem como nas hipóteses de


adjudicação, remição ou leilão, a base de cálculo do ITBI não poderá ser inferior ao
valor da avaliação judicial e, não havendo esta, ao valor da avaliação administrativa.

§ 2º Nas tornas ou reposições a base de cálculo será o valor da cota parte que exceder
a fração ideal.

§ 2º Nas tornas ou reposições, a base de cálculo será o valor da cota parte que
exceder a fração ideal. (Redação dada pela Lei n° 684, de 16.12.2009)

§ 3º Na instituição de fideicomisso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico


ou 70% (setenta por cento) do valor real do bem imóvel ou do direito transmitido, se
maior.

§ 3º Na instituição de fideicomisso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico


ou 70% (setenta por cento) do valor venal do bem imóvel ou do direito transmitido, se
maior. (Redação dada pela Lei n° 684, de 16.12.2009)

§ 4º No caso de cessão física, a base de cálculo será o valor da indenização ou o valor


real da fração ou acréscimo transmitido, se maior.

§4°. No caso de acessão física, a base de cálculo será o valor da indenização ou o


valor real da fração ou acréscimo transmitido, se maior. (Redação dada pela Lei n°
677, de 21.10.2009)
§ 4º No caso de cessão física, a base de cálculo será o valor da indenização ou o valor
venal da fração ou acréscimo transmitido, se maior. (Redação dada pela Lei n° 684,
de 16.12.2009)

§ 5º Quando a fixação do valor real do bem imóvel ou do direito transmitido tiver por
base o valor da terra nua estabelecido pelo órgão federal competente, poderá o
Município atualizá-lo monetariamente.

§ 5º Quando a fixação do valor venal do bem imóvel ou valor do direito transmitido tiver
por base o valor da terra nua estabelecido pelo órgão federal competente, poderá o
Município atualizá-lo monetariamente. (Redação dada pela Lei n° 684, de 16.12.2009) 82

§ 6º - Para os efeitos deste artigo, não serão considerados os descontos


eventualmente concedidos sobre o valor fiscal apurado para efeito do cálculo do IPTU.
(Parágrafo incluído pela Lei n° 684, de 16.12.2009)

§ 7º - Na inexistência de lançamento do IPTU, os atos translativos somente serão


celebrados mediante apresentação de certidão dessa circunstância, expedida pela
autoridade competente. (Parágrafo incluído pela Lei n° 684, de 16.12.2009)

§ 8º - Em se tratando de bem imóvel localizado parcialmente no território do Município


de Abreu e Lima, a base de cálculo incidirá sobre a área nele situada. (Parágrafo
incluído pela Lei n° 684, de 16.12.2009)

Art. 129. Quando a Administração Tributária não concordar com o valor declarado pelo
contribuinte promoverá a avaliação de ofício buscando o valor efetivo de mercado do
bem ou direito, ressalvado ao contribuinte o direito de requerer avaliação contraditória
administrativa.

Art. 129-A - Quando a Administração Tributária não concordar com o valor declarado
pelo contribuinte promoverá a avaliação de ofício buscando o valor efetivo de mercado
do bem ou direito, ressalvado ao contribuinte o direito de requerer avaliação
contraditória administrativa. (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

§ 1º A base de cálculo do imposto em nenhuma hipótese poderá ser inferior ao valor


venal utilizado para cálculo do IPTU.

§ 1º A base de cálculo do imposto em nenhuma hipótese poderá ser inferior ao valor


venal utilizado para cálculo do IPTU, salvo as disposições estabelecidas pelo Título III
desta lei complementar. (Redação dada pela Lei n° 684, de 16.12.2009)

§ 2º A impugnação do valor fixado como base de cálculo do imposto será endereçada à


repartição municipal que efetuar o cálculo, acompanhada de laudo técnico de avaliação
do imóvel ou do direito transmitido.
Art. 130° - Apurada a base de cálculo, o imposto será calculado mediante aplicação
das seguintes alíquotas:

I – transmissão compreendida no sistema financeiro de habitação, 0,5% (meio por


cento); e em relação a parcela não financiada, 2,0% (dois por cento);

I - transmissão compreendida no sistema financeiro de habitação, 1% (um por cento); e


em relação a parcela não financiada, 2,5% (dois e meio por cento); (Redação dada
pela Lei nº751 de 22.12. 2010)

II – demais transmissões, 2,0% (dois por cento). 83

II – demais transmissões, 2,5% (dois e meio por cento). (Redação dada pela Lei nº751
de 22.12. 2010)

SEÇÃO VI
DO LANÇAMENTO

Art. 131° - O lançamento do imposto será efetuado de ofício, sempre que ocorrer uma
das hipóteses de incidência previstas no artigo 121 desta Lei.

Art. 132° - O sujeito passivo será notificado do lançamento do imposto:

I - pessoalmente, através do Documento de Arrecadação Municipal - DAM entregue


mediante protocolo;

II - por via postal, com aviso de recebimento;

III - mediante publicação de edital.

SEÇÃO VII
DA ARRECADAÇÃO E DA RESTITUIÇÃO

Art. 133° - O imposto será pago:

I - antecipadamente, até a data da lavratura do instrumento hábil que servir de base à


transmissão;

II - até 30 (trinta) dias contados da data da decisão transitada em julgado se o título de


transmissão for decorrente de sentença judicial.

Parágrafo único. O Chefe do Poder Executivo poderá autorizar, em Regulamento, o


parcelamento do imposto em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais.

Art. 134° - A guia para pagamento do imposto será emitida pelo órgão municipal
competente, conforme dispuser o regulamento.
Art. 135° - O imposto será restituído, no todo ou em parte, na forma que dispuser o
Regulamento, nas seguintes hipóteses:

I - quando não se realizar o ato ou contrato em virtude do qual houver sido pago;

II - quando declarada a nulidade, por decisão judicial passada em julgado, do ato em


virtude do qual o imposto houver sido pago;

III - quando for reconhecida, posteriormente ao pagamento do imposto, a não


incidência ou o direito à isenção; 84

IV - quando o imposto houver sido pago a maior.

CAPÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 136° - O sujeito passivo é obrigado a apresentar, na repartição competente da


Prefeitura, os documentos e as informações necessárias ao lançamento do imposto,
conforme estabelecido em regulamento.

Art. 137° - Os tabeliães e os escrivães não poderão lavrar instrumentos, escrituras ou


termos judiciais sem que o imposto devido tenha sido pago comprovado com certidão
negativa dos débitos tributários relativos ao imóvel.

Art. 138° - Os tabeliães e os escrivães transcreverão nos instrumentos, nas escrituras


ou nos termos que lavrarem, o número da guia, o valor do imposto recolhido e a data
da quitação.

CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 140° - Constituem infrações passíveis de multa:

I - de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) o descumprimento, pelos Cartórios de


Ofícios de Notas, da obrigação acessória prevista no artigo 137 desta Lei;

I - de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) o descumprimento, pelos Cartórios de


Ofícios de Notas, da obrigação acessória prevista no artigo 137 desta Lei; (Redação
dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

II - de 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto:


II - de 100% (cem por cento) do valor do imposto: (Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

a) a ocultação da existência de frutos pendentes e outros bens ou direitos tributáveis,


transmitidos juntamente com a propriedade;

b) a falta de apresentação, ou apresentação de documentos que contenham falsidade,


no todo ou em parte, quando da produção da prova prevista nesta Lei;

c) a instrução do pedido de isenção do imposto com documentos que contenham,


falsidade, no todo ou em parte; 85

d) a inobservância da obrigação tributária de que trata essa Lei, por parte dos oficiais
dos Cartórios de Registro de Imóveis e seus substitutos, tabeliães, escrivães e demais
serventuários de ofício.

d) a inobservância da obrigação tributária de que trata essa Lei, por parte dos oficiais
dos Cartórios de Registro de Imóveis e seus substitutos, tabeliães, escrivães e demais
serventuários de ofício, exceto a prevista no inciso I deste artigo. (Redação dada pela
Lei n° 677, de 21.10.2009)

§ 1º A infração de que trata a alínea “d” do inciso anterior deste artigo, por parte dos
oficiais dos Cartórios de Registro Geral de Imóveis, sujeitá-los-á ao pagamento de 50%
(cinqüenta por cento) do imposto devido.

§ 1º A infração de que trata a alínea “d” do inciso anterior deste artigo, por parte dos
oficiais dos Cartórios de Registro Geral de Imóveis, sujeitá-los-á ao pagamento de
100% (cem por cento) do imposto devido. (Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

§ 2º A reincidência em infração da mesma natureza será punida com multa em dobro,


acrescida de 20% (vinte por cento) a cada nova reincidência.

§ 3º As multas previstas no inciso II deste artigo serão reduzidas:

I - de 50% (cinqüenta por cento) se o sujeito passivo, no prazo de defesa, reconhecer a


procedência da medida fiscal e efetuar ou iniciar, no mesmo prazo, o recolhimento do
crédito tributário exigido;

II - de 30% (trinta por cento) se o sujeito passivo impugnar o lançamento e, após o


prazo de defesa e antes de transcorrido o prazo recursal, pagar de uma só vez ou
iniciar o pagamento parcelado do débito;

III - de 20% (vinte por cento) se o sujeito passivo pagar o débito de uma só vez, antes
da sua inscrição em dívida ativa;
IV - de 10 % (dez por cento) se o sujeito passivo iniciar o pagamento parcelado do
débito, antes da sua inscrição em dívida ativa.

CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 141° - Não serão lavrados, autenticados ou registrados pelos tabeliães, escrivães e
oficiais de Registro Geral de Imóveis os atos e termos sem a prova do pagamento do
imposto, quando devido.

Parágrafo único. Os serventuários da justiça são obrigados a manter à disposição do 86


fisco, em cartório, os livros, autos e papéis que interessem à arrecadação do imposto.

Art. 142° - A concessão da isenção e o reconhecimento da não incidência e da


imunidade são de competência do Secretário de Finanças.

TÍTULO IV
DAS TAXAS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 143° - As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a
utilização efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados
ao contribuinte ou postos à sua disposição.

Art. 144° - A inscrição e o lançamento das taxas serão procedidos de acordo com os
critérios previstos nesta Lei, sujeitando-se o contribuinte, nos exercícios seguintes,
quando for o caso, ao pagamento da renovação da licença municipal.

Parágrafo único. A inscrição depende do pagamento das taxas ou da lavratura de


notificação fiscal de lançamento.

Parágrafo único. A inscrição não depende do pagamento de taxas ou da lavratura de


notificação fiscal de lançamento, bem como não serão cobradas taxas relativas ao ato
de inscrição mercantil da Pessoa Jurídica no Município. (Redação dada pela Lei nº927
de 23/12/2013)

Art. 145° - As taxas serão calculadas proporcionalmente ao número de meses de sua


validade, quando a atividade tiver início no decorrer do exercício financeiro, e será
paga de uma só vez.

Parágrafo único. Considera-se em funcionamento o estabelecimento ou exploração de


atividades até a data de entrada do pedido de baixa, salvo prova em contrário.

Art. 146.° - As taxas serão calculadas em conformidade com o Anexo Único desta Lei.
Art. 147.° - A incidência das taxas de licença independe:

I - da existência de estabelecimento fixo;

II - do efetivo e contínuo exercício da atividade para a qual tenha sido requerido o


licenciamento;

III - da expedição do Alvará de Licença, desde que tenha sido decorrido o prazo do
pedido;
87
IV - do resultado financeiro ou do cumprimento de exigência legal ou regulamentar,
relativos ao exercício da atividade.

CAPÍTULO II
DAS TAXAS DE LICENÇA

SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR

Art. 148° - A taxa de Licença é devida pela atividade municipal de vigilância ou de


fiscalização do cumprimento da legislação a que se submete qualquer pessoa que se
localize ou exerça atividade dentro do território do Município e incide sobre:

I - a localização de qualquer estabelecimento no Território do Município;

II - o funcionamento de qualquer estabelecimento localizado no Município;

III - o funcionamento de estabelecimentos em horários especiais;

IV - a utilização de meios de publicidade em geral;

V - a instalação ou a utilização de máquinas, motores, fornos, guindastes, câmaras


frigoríficas e assemelhados;

VI - o exercício de comércio ou atividade ambulante, ou atividade eventual;

VII - a execução de obras ou serviços de engenharia, ressalvadas as de


responsabilidade direta da União, do Estado e do Município;

VIII - o exercício de atividades que, por sua natureza, conforme definido em Lei federal,
estadual ou municipal, necessitem de vigilância sanitária;

IX - utilização de área de domínio público, ou terrenos e logradouros públicos.


§ 1º A licença a que se refere o inciso I deste artigo será solicitada previamente à
localização do estabelecimento e implicará em sua automática inscrição no Cadastro
Mercantil.

§ 2º As taxas de licença mencionadas nos incisos VI e IX serão cobradas a título


precário, sem incidência de taxas adicionais.

§ 3º A licença não poderá ser concedida por período superior a 01 (um) ano.

§ 4º Em relação a localização e/ou funcionamento de estabelecimento:


88
I - haverá a incidência da taxa independentemente da concessão da licença;

II - a licença abrange, quando do primeiro licenciamento, a localização e o


funcionamento; e nos exercícios posteriores, apenas o funcionamento.

§ 5º Em relação a execução de obras, arruamentos e loteamentos, não havendo


disposição em contrário e legislação específica:

I - a licença será cancelada se a sua execução não for iniciada dentro do prazo
concedido no alvará;

II - a licença poderá ser prorrogada, a requerimento do contribuinte, se o prazo


concedido no alvará, for insuficiente, para a execução do projeto.

§ 6º Em relação a veiculação da publicidade:

I - a exploração ou utilização de meios de publicidade nas vias e logradouros públicos


do Município, bem como nos lugares de acesso público, fica sujeita à prévia licença da
Prefeitura, e quando for o caso, o pagamento da taxa devida;

II - incluem-se na obrigatoriedade do inciso anterior:

a) os cartazes letreiros, programas, quadros, painéis, placas, anúncios e mostruários,


fixos ou volantes, luminosos ou não, afixados, distribuídos ou pintados em paredes,
muros, postes, veículos ou calçadas;

b) a propaganda falada, em lugares públicos, por meio de amplificadores e voz, alto-


falantes e propagandistas.

III - sempre que a licença depender de requerimento, este deverá ser instruído com a
descrição de posição, da situação, das cores, dos dizeres, das alegorias e de outras
características do meio de publicidade, de acordo com as instruções e regulamentos
respectivos;
IV - os anúncios devem ser escritos em boa e pura linguagem ficando, por isso, sujeito
à revisão da repartição competente;

V - a taxa será paga adiantadamente, por ocasião da outorga da licença;

VI - a publicidade realizada em jornais, revistas, rádio e televisão estará sujeito à


incidência da taxa quando o órgão de divulgação localizar-se no Município.

§ 7º Em relação ao exercício de atividade eventual ou ambulante:

I - considera-se comércio eventual o que é exercido em determinadas épocas do ano, 89


especialmente por ocasião de festejos ou comemorações, em locais autorizados pela
Prefeitura; em instalações removíveis colocadas nas vias ou logradouros públicos
como balcões, barracas, mesas, tabuleiros, prateleiras, carrinhos de mão, veículos e
semelhantes;

II - comércio ambulante é o exercido individualmente sem estabelecimento, instalação


ou localização fixa;

III - o pagamento da taxa de licença para o exercício de comércio eventual nas vias e
logradouros públicos não dispensa a cobrança da taxa de ocupação de áreas, a critério
do Poder Executivo;

IV - é obrigatória a inscrição, na repartição competente, dos comerciantes eventuais e


ambulantes mediante o preenchimento de ficha própria, conforme modelo fornecido
pela Prefeitura;

IV - é obrigatória a inscrição, na repartição competente, dos comerciantes eventuais e


ambulantes; (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

V - não se incluem na exigência do inciso anterior os comerciantes com


estabelecimento fixo que, por ocasião de festejos ou comemorações, explorem o
comércio eventual ou ambulante.

VI - respondem pela taxa de licença de comércio eventual ou ambulante os vendedores


cujas mercadorias sejam encontradas em seu poder, mesmo que pertençam a
contribuintes que hajam pago a respectiva taxa.

§ 8º As licenças relativas aos itens I, II, IV, V e IX do caput deste artigo serão válidas
para o exercício em que forem concedidas, ficando sujeitas a renovações para os
exercícios seguintes; as relativas aos itens III e VI, pelo período solicitado; a relativa ao
item VII, pelo prazo do alvará.

§ 9º Não será concedida ou renovada qualquer licença para funcionamento de


atividades comerciais, industriais ou prestadoras de serviço em imóvel cujo proprietário
não esteja quite para com a Fazenda Municipal, em relação ao mesmo.
§ 9º Não será concedida ou renovada qualquer licença para funcionamento de
atividades comerciais, industriais ou prestadoras de serviço em imóvel o qual não
esteja apto ao devido funcionamento segundo legislação própria municipal, estadual ou
federal. (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

§ 10° A localização e/ou funcionamento de estabelecimento comercial, industrial ou de


prestação de serviços sem a devida licença, fica sujeita à lacração, sem prejuízo das
demais penalidades cabíveis.

§ 11° Será considerada como abandono de pedido de licença a falta de qualquer


providência da parte interessada que importe em arquivamento do processo. 90

§ 12° O microempreendedor individual (MEI) terá direito a isenção de Taxa de


Funcionamento (TLF) referente ao exercício financeiro da data de sua abertura no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ; (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)
§ 12° O Microempreendedor Individual (MEI) terá direito a isenção da Taxa de Licença
de Localização e de Funcionamento (TLF) e da Taxa de Vigilância Sanitária (TVS)
referentes às atividades devidamente cadastradas no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica – CNPJ; (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

§ 13° Fica instituído o Alvará de Funcionamento Provisório, podendo ser concedido até
o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, que permitirá o início de operação do
estabelecimento após o ato de registro, exceto nos casos em que o grau de risco da
atividade seja considerado alto; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 14° Poderá o Município conceder Alvará de Funcionamento Provisório, exceto nos


casos de em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, para o
microemprendedor individual (MEI) para microempresas (ME) e para empresas de
pequeno porte (EPP): (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

I – instaladas em áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou com regulação


precária; ou (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

II – em residências do microempreendedor individual ou do titular ou sócio da


microempresa ou empresa de pequeno porte, na hipótese em que a atividade não gere
grande circulação de pessoas. (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 15° O Alvará de Funcionamento Provisório será imediatamente declarado nulo


quando: (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

I – expedido com inobservância de preceitos leais e regularmente; (Redação dada


pela Lei nº927 de 23/12/2013)
II – ficar comprovada a falsidade ou inexatidão de qualquer declaração, documento ou
descumprimento do termo de responsabilidade firmado. (Redação dada pela Lei
nº927 de 23/12/2013)

Art. 149. A não renovação da licença em período igual ou superior a 02 (dois) anos,
implica em seu cancelamento pelo órgão competente.

Art. 149° - A não renovação da licença em período igual ou superior a 01 (um) ano,
implica em seu cancelamento pelo órgão competente. (Redação dada pela Lei n° 677,
de 21.10.2009)
91
§ 1º - O cancelamento a que se refere o “caput” deste artigo, não exime o contribuinte
do pagamento da taxa, até o seu ato do cancelamento;

§ 2º - O funcionamento de qualquer estabelecimento no território do Município, com sua


licença cancelada, está sujeito às penalidades prevista nesta Lei.

Art. 150° - O contribuinte é obrigado a comunicar à Prefeitura dentro de 30 (trinta) dias,


as seguintes ocorrências:

I - alteração na razão social ou no ramo de atividade;

II - transferência de firma ou de local;

III - cessação das atividades.

Art. 151° - Sem prejuízo das sanções cabíveis, inclusive penais, poderá ser suspensa
ou cancelada a licença do contribuinte que:

I - recusar-se sistematicamente a exibir à fiscalização, livros e documentos fiscais;

II - embaraçar ou procurar ilidir por qualquer meio a ação do fisco;

III - exercer atividade de maneira a contrariar o interesse público no que diz respeito à
ordem, à higiene, à saúde, à segurança, aos bons costumes e às posturas urbanas.

§ 1º A suspensão, que não poderá ser superior a 30 (trinta) dias, e o cancelamento


serão atos do Secretário de Finanças.

§ 1º A suspensão, que não poderá ser superior a 90 (noventa) dias, e o cancelamento


serão atos do Secretário de Finanças. (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 2º Cancelada a licença, ou durante o período de suspensão, não poderá o


contribuinte exercer a atividade para a qual foi licenciado, ficando, inclusive, fechado o
estabelecimento, quando for o caso;
§ 3º Para a execução do disposto neste artigo, o Secretário de Finanças poderá
requisitar a força policial.

SEÇÃO II
DAS ISENÇÕES

Art. 152. São isentos de pagamento de taxas de licença:

Art. 152° - São isentos de pagamento de taxas de licença, exceto a taxa de vigilância
sanitária nos casos previstos a não ser nos casos previstos na Lei Federal 6437/77:
(Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009) 92
Art. 152° - São isentos de pagamento de taxas de licença, exceto a Taxa de Vigilância
Sanitária, segundo as diretrizes da Lei Federal 6437/77: (Redação dada pela Lei n°
1078, de 28.09.2017).

I - a ocupação de áreas em terrenos ou vias e logradouros públicos por: (Redação


dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

a) vendedores ambulantes de jornais e revistas; (Revogado pela pela Lei n° 1025, de


21.12.2015)

b) engraxates ambulantes; (Revogado pela pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

c) vendedores de artigos de artesanato doméstico e arte popular, de sua fabricação,


sem auxílio de empregados; (Revogado pela pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

d) cegos, mutilados e incapazes que exerçam o comércio eventual e ambulante;


(Revogado pela pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

e) feira de livros, exposições, concertos, retretas, palestras, conferências e demais


atividades de caráter notoriamente cultural e científico;

f) exposições, palestras, conferências, pregações, e demais atividades de cunho


notoriamente religioso;

g) candidatos e representantes de partidos políticos, durante a fase da campanha,


observada a legislação eleitoral em vigor;

h) barraca, banca de feira e Box estabelecidos em Mercado Público Municipal,


devidamente cadastrado na Prefeitura. (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)
(Revogado pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

a)feira de livros, exposições, concertos, retretas, palestras, conferências e demais


atividades de caráter notoriamente cultural e científico; (Redação dada pela Lei n°
1025, de 21.12.2015)
b)exposições, palestras, conferências, pregações, e demais atividades de cunho
notoriamente religioso; (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

c)Candidatos e representantes de partidos políticos, durante a fase de campanha,


observada a legislação eleitoral em vigor. (Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

II - as construções de passeios, muros e calçadas;

III - as construções provisórias destinadas a guarda de material, quando no local das


obras; 93

IV - as associações de classe, associações religiosas, escolas sem fins lucrativos,


orfanatos e asilos, associações de bairro, clubes de mães, desde que não cobrem
pagamentos pelos serviços prestados ou não distribuam lucros com seus sócios;

V - os parques de diversões com entrada gratuita;

VI - as placas indicativas relativas a:

a) hospitais, casas de saúde e congêneres, colégios, sítios, chácaras e fazendas;

b) firmas, engenheiros, arquitetos ou profissionais responsáveis pelo projeto e


execução de obras, quando nos locais dessas;

c) propaganda eleitoral, política, atividade sindical e culto religioso.

VII - o profissional autônomo, regularmente inscrito no Cadastro Mercantil;

VIII - os órgãos da Administração Direta da União, do Estado e do Município;

IX - de utilização de meios de publicidade em geral e de instalação e utilização de


máquinas, motores, fornos, guindastes, câmaras frigoríficas e assemelhados:

a) os órgãos da Administração Direta da União e do Estado;

b) os órgãos de classe, as entidades religiosas, as escolas sem fins lucrativos, os


partidos políticos, as agremiações carnavalescas, as associações de bairro e os clubes
de mães, desde que não cobrem pelos serviços prestados ou não distribuam lucros
com seus sócios.

§ 1º As isenções de que tratam esse artigo, dependerão de prévio reconhecimento pelo


Secretário de Finanças.

§ 2º As isenções de que trata este artigo não desobrigam o contribuinte do


cumprimento das obrigações acessórias.
Art. 152º A – Fica isento de pagamento de Taxa de Licença de Localização e de
Funcionamento e de Taxa Vigilância Sanitária Municipal o microempreendedor
individual (MEI) referentes às atividades empenhadas conforme o Cadastro Nacional
da Pessoa Jurídica – CNPJ. (Acrescido pela Lei nº1078 de 28/09/17)

SEÇÃO III
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 153° - Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que se enquadrar em


quaisquer das condições previstas no artigo 148 desta Lei. 94

SEÇÃO IV
DA BASE DE CÁLCULO

Art. 154° - A base de cálculo das taxas é o custo da atividade de fiscalização realizada
pelo Município, no exercício regular de seu poder de polícia, dimensionada, para cada
licença requerida ou concedida, conforme o caso, de acordo com o Decreto do
Executivo.

Parágrafo único. Ficam sujeitos ao pagamento em dobro da taxa a veiculação de


publicidade referente a bebidas alcoólicas e cigarros, bem como redigida em língua
estrangeira.

SEÇÃO V
DO LANÇAMENTO

Art. 155° - A taxa será lançada com base nos cálculos fornecidos pelo contribuinte,
constatados no local e/ou existentes no cadastro mercantil.

SEÇÃO VI
Da ARRECADAÇÃO

Art. 156° - A arrecadação da taxa, no que se refere à licença para localização e/ou
funcionamento de estabelecimento, far-se-á nas formas e nos prazos regulamentares,
quando concedida a respectiva licença.

§ 1º No caso de abertura ou quando ocorrer mudança de ramo de atividade,


modificação nas características dos estabelecimentos ou transferência do local, a taxa
será devida proporcionalmente ao número de meses restantes para o término do
exercício;

§ 2º Em caso de prorrogação da licença para execução de obras, a taxa será devida


em 50% (cinqüenta por cento) de seu valor original;
§ 3° A quitação do ISS sobre serviços de obras hidráulicas ou elétricas, de construção
civil e outras semelhantes é indispensável para emissão do Habite-se. (Redação dada
pela Lei nº927 de 23/12/2013)

SEÇÃO VII
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 157° - O contribuinte é obrigado a comunicar à repartição fiscal, dentro de 30


(trinta) dias a partir da ocorrência, toda e qualquer alteração cadastral, na forma
determinada pelo Poder Executivo.
95

SEÇÃO VIII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 158° - O descumprimento do disposto no artigo anterior e/ou o funcionamento de


estabelecimento sem prévia licença, além de possibilitar a interdição do
estabelecimento, mediante portaria do Secretário de Finanças, sujeitarão o contribuinte
infrator à:

I - multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor da taxa no caso da não-comunicação


ao fisco, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar da ocorrência do evento, sobre a
alteração da razão social ou do ramo de atividade e sobre as alterações físicas sofridas
pelo estabelecimento;

II - multa de 100% (cem por cento) do valor da taxa, pelo exercício de qualquer
atividade a ela sujeita, sem a respectiva licença;

III - suspensão da licença, pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias, nos casos de
reincidência;

IV - cassação de licença, a qualquer tempo, quando deixarem de existir as condições


exigidas para a sua concessão; quando deixarem de ser cumpridas, dentro do prazo,
as intimações expedidas pelo fisco, ou quando a atividade for exercida de maneira a
contrariar o interesse público no que diz respeito à ordem, à saúde, à segurança, e aos
bons costumes.

Parágrafo único. Não será concedida, a nenhuma pessoa física ou jurídica em débito
com a Prefeitura, licença para localização e /ou funcionamento de estabelecimento.

CAPÍTULO II
DAS TAXAS DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS

SEÇÃO I
DA TAXA DE EXPEDIENTE
Art. 159° - A Taxa de Expediente e Serviços Administrativos é devida pela prestação
efetiva de serviços públicos e divisíveis ao contribuinte e incide sobre:

I - requerimentos e papéis entrados na Prefeitura ou expedição de atestados;

II - expedição de primeiras e segundas vias de documentos;

III - emissão de guias de recolhimento de tributos ou preços públicos municipais;

IV - lavratura de termos, contratos e registros de qualquer natureza;


96
V - emissão de Nota Fiscal avulsa;

VI - autenticação de Livros e Documentos Fiscais;

VII - fornecimento de formulários, cópias ou similares;

VIII - busca de papéis;

IX - fornecimento por meio de documento de parâmetros urbanísticos;

X - autenticação de plantas arquitetônicas e urbanísticas e de outros documentos,


exceto “habite-se” e “aceite-se”.

§ 1º A taxa é devida pelo peticionário ou por quem tiver interesse direto no ato do
Governo Municipal e será cobrada de acordo com o Decreto do Executivo.

§ 2º A cobrança da taxa será feita por meio de guia, conhecimento ou processo


mecânico, na ocasião em que o ato for praticado, assinado ou visado, ou em que o
instrumento formal for protocolado, expedido ou anexado, desentranhado ou devolvido,
de acordo com o regulamento do Executivo.

§ 3º Ficam isentos da taxa os requerimentos e certidões relativas aos servidores


municipais, ao serviço de alistamento militar ou para fins eleitorais e as certidões para
defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

SEÇÃO II
DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS E SERVIÇOS TÉCNICOS

Art. 160° - A taxa de Serviços Diversos e Serviços Técnicos é devida pela prestação
efetiva de serviços públicos e divisíveis ao contribuinte.

§ 1º A Taxa de Serviços Diversos incide sobre:

I - alinhamento e nivelamento de terrenos;


II - vistoria de edificação;

III - numeração de prédios;

IV - apreensão de bens móveis, animais e mercadorias;

V - reposição de calçamento;

VI - emissão de carnês de imposto;

VII – averbação do imóvel; 97

VII – averbação do imóvel, exceto no caso de ITBI; (Redação dada pela Lei n° 677, de
21.10.2009)

VIII – taxa de turismo;

IX - cemitério e serviços funerários;

X - abate de animais;

XI – conservação do calçamento ou pavimentação;

XII – transporte de passageiros ou carga. (Redação dada pela Lei nº927 de


23/12/2013)

§ 2º A Taxa de Serviços Técnicos de Engenharia ou de Arquitetura incide sobre:

I - análise ou revalidação de plantas ou projeto de remembramento e


desmembramento;

II - análise ou revalidação de arruamento ou demarcação;

III - análise ou revalidação do projeto de loteamento;

IV - análise ou revalidação de projeto de edificação destinada a qualquer tipo de uso;

V - análise ou revalidação de projeto de piscina;

VI - análise ou revalidação de projeto de legalização de construção;

VII - análise ou revalidação de projeto de reforma;

VIII - análise de projeto de obra de arte;

IX - expedição de Alvarás de construção;


X - alvará de “Habite-se”;

XI - alvará de “Aceite-se”;

XII - vistoria e inspeção para a instalação de equipamentos;

XIII - análise referente a liberação de solo público para eventos.

§ 3º A taxa é devida pelo peticionário ou contribuinte e será paga de acordo com o


decreto do Executivo. 98

CAPÍTULO III
DAS TAXAS E PREÇOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR

Art. 161° - As taxas de serviços públicos incidem sobre a utilização, efetiva ou


potencial, dos serviços de coleta de lixo, conservação de vias e logradouros públicos e
limpeza pública prestados pelo Município ao contribuinte ou colocados a sua
disposição, com a regularidade necessária.

§ 1º Entende-se por serviço de coleta de lixo a remoção regular de lixo dos imóveis
edificados e não edificados.

§ 2º O Poder Executivo deverá estabelecer em regulamento os preços públicos para os


serviços especiais prestados pelo Município, sobre os quais não incidem as taxas.

§ 3º Os serviços públicos especiais a que se refere o parágrafo anterior são:

a) remoção especial de árvores;

b) entulhos;

c) limpeza de terrenos;

d) remoção de lixo realizada em horário especial.

§ 4º Entende-se por serviço de conservação de vias e logradouros públicos a


reparação e a manutenção de ruas, estradas municipais, praças, jardins e similares,
que visam manter ou melhorar as condições de utilização desses locais.

SEÇÃO II
DAS ISENÇÕES
Art. 162. São isentos do pagamento da taxa de limpeza pública e coleta de lixo os
proprietários dos imóveis beneficiados pela isenção do pagamento do imposto predial
especificado no artigo 69 inciso I, VI, VII e VIII, desta Lei, bem como os imóveis que
gozam de imunidade de impostos.

Art. 162° - São isentos do pagamento da taxa de limpeza pública e coleta de lixo os
proprietários dos imóveis beneficiados pela isenção do pagamento do imposto predial
especificado no artigo 67 inciso I, VI, VII e VIII, desta Lei, bem como os imóveis que
gozam de imunidade de impostos. (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

SEÇÃO III 99
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 163° - Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor a


qualquer título de bem imóvel situado em local onde o Município mantenha, com a
regularidade necessária, os serviços referidos no artigo anterior.

SEÇÃO IV
DA BASE DE CÁLCULO

SUBSEÇÃO I
DA TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA E COLETA DE LIXO - TLP

Art. 164. A Taxa de Limpeza Pública e Coleta de Lixo será cobrada anualmente, por
unidade imobiliária, de acordo com o Decreto do Executivo.

Parágrafo único. Os imóveis não edificados que possuam muros e também calçadas,
quando situados em logradouro provido de meio-fio, conforme artigo desta Lei, terão
uma redução de 50% (cinqüenta por cento) na Taxa de Limpeza Pública.

Art. 164° - A Taxa de Limpeza Pública e Coleta de Lixo - TLP será cobrada
anualmente, por unidade imobiliária, e será calculada de acordo com a seguinte
fórmula:

TLP = FC x Ei x Ui, em que:

Fc - fator de coleta de lixo, conforme especificado no anexo único;


Ei - valor de enquadramento do imóvel em razão da área construída (Ac), quando
edificado, expresso em Real, conforme especificado no anexo único desta Lei;
Ui - fator de utilização do imóvel, subdividido em residencial; comercial e pessoas
jurídicas de direito público; hotéis, motéis, bares e restaurantes; hospitalar e industrial,
conforme especificado no anexo único desta Lei.”

§1º - Na hipótese de utilização diversificada do imóvel, será aplicado o maior fator de


utilização do imóvel (Ui) no cálculo da Taxa de Limpeza Pública – TLP;
70
§2º - Os imóveis não edificados que possuam muros e também calçadas, quando
situados em logradouro provido de meio-fio, conforme artigo desta Lei, terão uma
redução de 50% (cinqüenta por cento) na Taxa de Limpeza Pública. (Redação dada
pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO

Art. 165° - A taxa dos serviços públicos, de limpeza pública será lançada no início de
cada exercício devendo ser recolhida conjuntamente com o IPTU.
100
§ 1º No caso de construção nova, o lançamento será feito a partir da inscrição da nova
unidade imobiliária no cadastro técnico, enquanto imóvel edificado.

§ 2º Nos casos de imunidade e isenção do IPTU, o recolhimento da taxa poderá ser


feito isoladamente, a critério do Secretário de Finanças.

Art. 166° - O lançamento e recolhimento dos preços públicos incidentes sobre os


serviços especiais prestados pelo Município de que trata o § 2º do artigo 161 desta Lei
serão estabelecidos por decreto do Poder Executivo.

TÍTULO IV
DAS CONTRIBUIÇÕES MUNICIPAIS

CAPÍTULO I
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E FATO GERADOR

Art. 167° - A contribuição de melhoria tem como fato gerador a valorização de bem
imóvel, decorrente da execução de obras públicas, pela Administração direta e indireta.

Parágrafo único. Considera-se ocorrido o fato gerador no momento de início de


utilização de obra pública para os fins a que se destinou.

Art. 168° - Para efeito da incidência de Contribuição de Melhoria serão considerados,


especialmente, os seguintes casos:

I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e


outros melhoramentos de praças e vias públicas;

II - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e


viadutos;
III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as obras e
edificações necessárias ao funcionamento do sistema;

IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes


elétricas, telefônicas, de transportes e comunicações em geral ou de suprimento de
gás, funiculares, ascensores e instalações de comodidade pública;

V - serviços e obras de proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas e de


saneamento e drenagem em geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e
canais, retificação e regularização de cursos d'água e irrigação;
101
VI - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriação em
desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico.

Art. 169° - O sujeito passivo da Contribuição de Melhoria é o proprietário, titular do


domínio útil ou o possuidor, a qualquer título, do imóvel beneficiado por obra pública.

SEÇÃO II
DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 170°- A Contribuição de Melhoria não incidirá nos casos de:

I - simples reparação ou manutenção das obras mencionadas no artigo antecedente;

II - alteração do traçado geométrico de vias e logradouros públicos;

III - colocação de guias e sarjetas;

IV - obras e pavimentação executadas na zona rural do Município;

V - adesão a Plano de Pavimentação Comunitária.

SEÇÃO III
DA ISENÇÃO

Art. 171° - Ficam isentos do pagamento do tributo:

I - os contribuintes que, sob a forma contratual, participarem do custeio das obras;

II - os contribuintes proprietários de um único imóvel e de comprovada renda mensal


não superior a dois salários mínimos.

Parágrafo único. As isenções previstas neste artigo dependerão de prévio


reconhecimento pelo Secretário de Finanças, na forma estabelecida pelo Poder
Executivo.
Art. 172° - Ficam excluídos da incidência da contribuição de melhoria os imóveis de
propriedade do Poder
Público, exceto os prometidos à venda e os submetidos a regime de enfiteuse,
aforamento ou concessão de uso.

SEÇÃO IV
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 173° - Contribuinte do tributo é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil
ou o possuidor, a qualquer título, de imóvel beneficiado pela execução de obra pública,
ao tempo do lançamento. 102

§ 1º A responsabilidade pelo pagamento do tributo transmite-se aos adquirentes do


imóvel ou aos sucessores a qualquer título.

§ 2º Responderá pelo pagamento o incorporador ou organizador do loteamento não


edificado ou em fase de venda, ainda que parcialmente edificado, que vier a ser
beneficiado em razão da execução de obra pública.

Art. 174° - A contribuição de Melhoria constitui ônus real, acompanhando o imóvel


ainda após a transmissão.

SEÇÃO V
DA BASE DE CÁLCULO

Art. 175° - A base de cálculo da Contribuição de Melhoria é o custo da obra.

Parágrafo único. A Contribuição de Melhoria será calculada mediante o rateio do custo


da obra entre os imóveis beneficiados, considerada a sua localização em relação à
obra, e proporcionalmente à área construída e ao valor venal de cada imóvel, tendo
como limite total, a despesa realizada, por ato do Poder Executivo.

Art. 176° - No custo da obra serão computadas as despesas com estudos, projetos,
fiscalização, desapropriação, administração, execução, financiamento e demais gastos
necessários à realização da obra.

SEÇÃO VI
DO LANÇAMENTO

Art. 177° - Antes de iniciada a obra e como medida preparatória de lançamento, o


órgão responsável pela execução da obra publicará edital em jornal de grande
circulação, onde constarão os seguintes elementos:

I - memorial descritivo do projeto;

II - orçamento do custo da obra;


III - determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela Contribuição de
Melhoria;

IV - delimitação da zona beneficiária;

V - determinação dos índices de participação dos imóveis para o rateio da despesa,


aplicáveis a toda a zona beneficiada ou a cada área diferenciada nela contida;

VI - a forma e prazos de pagamento.


103
Art. 178° - O Edital a que se refere o artigo anterior poderá ser impugnado no todo ou
em parte, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar de sua publicação.

Parágrafo único. A impugnação não suspende o início nem o prosseguimento das


obras, mas, se procedente, no todo ou em parte, a administração atenderá o
impugnante.

SEÇÃO VII
DA ARRECADAÇÃO

Art. 179° - O recolhimento da Contribuição de Melhoria será efetuada nos órgãos


arrecadadores, na forma definida pelo Poder Executivo.

Art. 180° - O Poder Executivo, através do Secretário de Finanças, poderá:

I - conceder o desconto, previsto nesta lei, do tributo, para pagamento antecipado ou


em parcela única;

II - determinar os prazos de recolhimento por obras realizadas;

III - a requerimento do contribuinte, conceder parcelamento para o recolhimento do


tributo.

SEÇÃO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 181° - Fica o Prefeito expressamente autorizado a, em nome do Município, firmar


convênios com a União e o Estado para efetuar o lançamento e a arrecadação da
contribuição de melhoria devida por obra pública federal ou estadual, cabendo ao
Município percentagem na receita arrecadada.

Art. 182° - O Prefeito poderá delegar à entidade da Administração indireta as funções


de cálculo, cobrança e arrecadação da contribuição de melhoria, bem como de
julgamento de reclamações, impugnações e recursos, atribuídas nesta Lei ao órgão
fazendário da Prefeitura.
CAPITULO II
DA CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – CIP

SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 183° - A Contribuição de Iluminação Pública - CIP tem como fato gerador a
prestação do serviço de iluminação pública.
Art. 183° - A Contribuição de Iluminação Pública - CIP tem como fato gerador a
prestação de serviço de iluminação pública, pelo órgão municipal, nas ruas, avenidas, 104
vias e logradouros públicos, situados nas zonas urbanas, de expansão urbana e zona
rural do município beneficiadas pela Iluminação Pública. (Redação dada pela Lei n°
1078, de 28.09.2017).

Parágrafo Único. Entende-se como iluminação pública àquela que esteja direta e
regulamente ligada à rede de distribuição de energia elétrica e que sirva às vias e
logradouros públicos.” (Revogado pela Lei nº1078, de 28.09.17)

§ 1º - Entende-se como iluminação pública aquela que esteja direta e regularmente


ligada à rede de distribuição de energia elétrica da concessionária ou permissionária e
que sirva as ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias,
estradas, passarelas, abrigos de usuários de transportes coletivos, e outros
logradouros de domínio público, de uso comum e livre de acesso, incluindo o
fornecimento destinado à iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e
obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas e
definidas por meio de legislação específica, excluindo o fornecimento de energia
elétrica que tenha por objetivo qualquer forma de propaganda ou publicidade, no
período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive aqueles que
necessitem de iluminação permanente no período diurno. (Acrescido pela Lei nº1078,
de 28.09.17)

§ 2º - Entende-se como serviço de iluminação pública, para os efeitos desta lei, a


implantação e manutenção de máquinas, equipamentos e dos elementos componentes
da rede de iluminação pública e aquela que esteja direta e regulamente ligada à rede
de distribuição de energia elétrica e que sirva às vias e logradouros públicos.
(Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

§ 3º - São elementos componentes do serviço de iluminação pública: (Acrescido pela


Lei nº1078, de 28.09.17)

I – A energia elétrica adquirida pelo Órgão Municipal, fornecida pela concessionária,


conectada aos pontos de luz e faturada em kWh, no horário noturno das 18:00h da
tarde às 06:00h da manhã do dia seguinte, em um ciclo de 360h mensais ou por
circuito exclusivo de medição;
II – Lâmpadas;
III – Redes fotoelétricas;
IV – Reatores;
V – Chaves magnéticas;
VI – Luminárias;
VII – Fios e cabos elétricos;
VIII – Conectores;
IX – Caixas de comando;
X – Braços metálicos para suporte de luminárias;
XI – Cabos pingentes para suporte de luminárias;
XII – Cintas, fixadoras de braços e cabos metálicos;
XIII – Parafusos, pinos, grampos, arruelas e presilhas; 105
XIV – Postes ornamentais;
XV – Outros equipamentos necessários à modernização do sistema.

§ 4º - A Contribuição de Iluminação Pública (CIP) incidirá: (Acrescido pela Lei nº1078,


de 28.09.17)

I – sobre propriedades imobiliárias autônomas, edificadas e não edificadas, localizadas


no município;

II – sobre os imóveis de ambos os lados das vias públicas, mesmo que as luminárias
estejam instaladas em apenas um dos lados;

III – sobre os imóveis situados nas praças, independente da distribuição das luminárias;

IV – sobre comunidades ou propriedades rurais localizadas na área geográfica do


Município de Abreu e Lima, beneficiadas pela iluminação pública.

§ 5º - Fica considerado como imóvel distinto para efeito de cobrança da CIP, cada
unidade autônoma residencial, comercial ou industrial de consumo de energia, tais
como: casas, apartamentos, salas, lojas, sobrelojas, boxes, terrenos, bem como
qualquer outro tipo de estabelecimento ou divisão em prédio, qualquer que seja sua
natureza ou destinação. (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

§ 6º A CIP incidente sobre o serviço de iluminação pública das unidades imobiliárias


autônomas edificadas será arrecadada mensalmente pela concessionária ou
permissionária, juntamente com a conta tarifária do contribuinte, na forma de contrato
firmado entre o município e a arrecadadora. (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

SEÇÃO II
DA ISENÇÃO

Art. 184° - Estão isentos da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública - CIP os
consumidores da classe residencial até 80 (oitenta) Kwh, os da classe
comercial/industrial e outros até 30 (trinta) Kwh, aqueles cujos imóveis estejam
situados em logradouros não servidos por iluminação pública e os templos religiosos de
qualquer natureza.

SEÇÃO III
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 185° - O sujeito passivo da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública - CIP
é o consumidor de energia elétrica residente ou estabelecido no território do Município
de Abreu e Lima.
106
§ 1º - São também contribuintes da CIP quaisquer outros estabelecimentos instalados
permanentemente nas vias e logradouros públicos, destinados à exploração da
atividade comercial ou de serviços. (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

§ 2º - A responsabilidade pelo pagamento da CIP sub-roga-se na pessoa do adquirente


ou do sucessor a qualquer título, os que por força contratual se achem na
responsabilidade contributiva. (Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

SEÇÃO IV
DA BASE DE CÁLCULO E DO VALOR DA CIP

Art. 186° - A contribuição será definida com base nas tabelas abaixo, observando a
classe e faixa de consumo do contribuinte:

I – para os contribuintes classificados como residencial e com consumo perante a


concessionária entre:
I – para os contribuintes classificados como residencial total e com consumo perante a
concessionária entre: (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017).

FAIXA DE CONSUMO VALOR (R$)


(kWh)
De 0 a 30 0,87
De 31 a 50 1,56
De 51 a 100 2,59
De 101 a 150 7,68
De 151 a 300 12,76
De 301 a 500 25,44
De 501 a 1.000 42,33
Acima de 1.000 84,50
FAIXA DE CONSUMO
RESIDENCIAL
(Redação dada pela Valor (R$)
Lei n° 1078, de
28.09.2017).
R$ -
(kWh)
R$ -
0 até 10
R$ -
11 até 20
107
R$ -
21 até 30
R$ -
31 até 40
R$ -
41 até 50
R$ -
51 até 60
R$ -
61 até 70
R$ -
71 até 80
R$ 9,33
81 até 90
R$ 10,35
91 até 100
R$ 11,39
101 até 110
R$ 12,43
111 até 120
R$ 13,47
121 até 130
R$ 14,50
131 até 140
R$ 15,55
141 até 150
R$ 16,57
151 até 160
R$ 17,63
161 até 170
R$ 18,66
171 até 180
R$ 19,69
181 até 190
R$ 20,73
191 até 200
R$ 21,78
201 até 210
R$ 22,81
211 até 220
R$ 23,84
221 até 230
R$ 24,88
231 até 240
R$ 25,92
241 até 250
R$ 26,96
251 até 260
R$ 28,01
261 até 270 108
R$ 29,04
271 até 280
R$ 30,06
281 até 290
R$ 31,11
291 até 300
R$ 32,14
301 até 310
R$ 33,18
311 até 320
R$ 34,21
321 até 330
R$ 35,26
331 até 340
R$ 36,30
341 até 350
R$ 37,34
351 até 360
R$ 38,37
361 até 370
R$ 39,41
371 até 380
R$ 40,44
381 até 390
R$ 41,49
391 até 400
R$ 46,67
401 até 450
R$ 51,85
451 até 500
R$ 57,05
501 até 550
R$ 62,23
551 até 600
R$ 67,43
601 até 650
R$ 72,61
651 até 700
R$ 77,81
701 até 750
R$ 82,99
751 até 800
R$ 88,18
801 até 850
R$ 93,38
851 até 900
R$ 98,57
901 até 950 109
R$ 103,76
951 até 1000
R$ 124,50
1001 até 2000
R$ 149,41
2001 até 3000
R$ 179,29
3001 até 4000
R$ 215,16
4001 até 5000
R$ 258,20
5001 até 6000
R$ 309,84
6001 até 10000
R$ 402,79
10001 acima

II – para os contribuintes classificados como Comércio e Indústria com consumo


perante a concessionária entre:
II – para os contribuintes classificados como Comércio e Indústria total com consumo
perante a concessionária entre: (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

FAIXA DE CONSUMO VALOR (R$)


(kWh)
De 0 a 30 2,95
De 31 a 50 3,05
De 51 a 100 5,02
De 101 a 150 9,94
De 151 a 300 14,86
De 301 a 500 29,62
De 501 a 1.000 49,29
Acima de 1.000 98,36
FAIXA DE
CONSUMO
COMERCIAL-
INDUSTRIAL
VALOR (R$)
(kWh) (Redação
dada pela Lei
n° 1078, de
28.09.2017)
R$ -
0 até 10
110
R$ -
11 até 20
R$ -
21 até 30
R$ 4,13
31 até 40
R$ 5,17
41 até 50
R$ 6,20
51 até 60
R$ 7,24
61 até 70
R$ 8,28
71 até 80
R$ 9,33
81 até 90
R$ 10,35
91 até 100
R$ 11,39
101 até 110
R$ 12,43
111 até 120
R$ 13,47
121 até 130
R$ 14,50
131 até 140
R$ 15,55
141 até 150
R$ 16,57
151 até 160
R$ 17,63
161 até 170
R$ 18,66
171 até 180
R$ 19,69
181 até 190
R$ 20,73
191 até 200
R$ 21,78
201 até 210
R$ 22,81
211 até 220
R$ 23,84
221 até 230
R$ 24,88
231 até 240
R$ 25,92
241 até 250
R$ 26,96
251 até 260 111
R$ 28,01
261 até 270
R$ 29,04
271 até 280
R$ 30,06
281 até 290
R$ 31,11
291 até 300
R$ 32,14
301 até 310
R$ 33,18
311 até 320
R$ 34,21
321 até 330
R$ 35,26
331 até 340
R$ 36,30
341 até 350
R$ 37,34
351 até 360
R$ 38,37
361 até 370
R$ 39,41
371 até 380
R$ 40,44
381 até 390
R$ 41,49
391 até 400
R$ 46,67
401 até 450
R$ 51,85
451 até 500
R$ 57,05
501 até 550
R$ 62,23
551 até 600
R$ 67,43
601 até 650
R$ 72,61
651 até 700
R$ 77,81
701 até 750
R$ 82,99
751 até 800
R$ 88,18
801 até 850
R$ 93,38
851 até 900 112
R$ 98,57
901 até 950
R$ 103,76
951 até 1000
R$ 112,04
1001 até 1500
R$ 121,02
1501 até 2000
R$ 130,70
2001 até 2500
R$ 141,15
2501 até 3000
R$ 152,46
3001 até 3500
R$ 164,64
3501 até 4000
R$ 177,82
4001 até 4500
R$ 192,04
4501 até 5000
R$ 207,41
5001 até 5500
R$ 224,02
5501 até 6000
R$ 241,93
6001 até 6500
R$ 261,29
6501 até 7000
R$ 282,20
7001 até 7500
R$ 304,77
7501 até 8000
R$ 329,16
8001 até 8500
R$ 355,49
8501 até 9500
R$ 383,93
9501 até 10000

10001 até 11000 R$ 414,65

11001 até 12000 R$ 447,84

12001 até 13000 R$ 483,65

13001 até 14000 R$ 522,35


113

14001 até 15000 R$ 564,14

15001 até 16000 R$ 609,27

16001 até 17000 R$ 658,01

17001 até 18000 R$ 710,65

18001 até 19000 R$ 767,51

19001 até 20000 R$ 828,92

20001 até 22500 R$ 895,24

22501 até 25000 R$ 966,86

25001 até 27500 R$ 1.044,20

27501 até 30000 R$ 1.127,75

30001 até 32500 R$ 1.184,15

32501 até 35000 R$ 1.278,87

35001 até 37500 R$ 1.381,16

37501 até 42500 R$ 1.491,66

Acima até 42501 R$ 1.611,01


Parágrafo único. O Valor do rateio da Contribuição, apurado com base no custeio anual
do serviço de iluminação das vias e logradouros públicos, observará a distinção entre
contribuintes de natureza industrial, comercial, residencial e serviços.

SEÇÃO V
DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO

Art. 187° - A Contribuição de Iluminação Pública - CIP poderá ser lançada para
pagamento juntamente com a fatura mensal de energia elétrica. 114

§ 1º- O lançamento e a arrecadação da CIP poderão ser feitos:

I - mensalmente, em razão de convênio firmado com a empresa concessionária do


serviço de distribuição de eletricidade no Município;

II - nos prazos fixados para lançamento e a arrecadação do Imposto Predial e Territorial


Urbano.

SEÇÃO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 188° - Os valores da CIP definidos no art. 4º serão atualizados no mesmo


percentual em que for reajustada a tarifa de fornecimento de energia elétrica para
iluminação pública determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL,
entrando em vigor durante o ciclo de faturamento posterior a sua publicação.
Art. 188° - Os valores da CIP definidos no art. 186º serão atualizados no mesmo
percentual em que for reajustada a tarifa de fornecimento de energia elétrica da
concessionária ou permissionária para iluminação pública determinada pela Agência
Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, entrando em vigor durante o ciclo de
faturamento posterior a sua publicação. (Redação dada pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)

Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput, o chefe do Poder Executivo


Municipal poderá mediante decreto corrigir os valores da tabela que trata o art. 186,
desta Lei.
Parágrafo único. O produto de arrecadação da CIP recebido pela concessionária ou
outra pessoa jurídica contratada será depositado em conta bancária específica para
esse fim, indicada pela Secretaria de Finanças – SEFIN, para efetiva contabilização, no
prazo de 5 (cinco) dias úteis após o recebimento, sob pena de responder civil e
criminalmente pelo descumprimento desta Lei. (Redação dada pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)
Art. 189° - Servirá como título hábil para a inscrição em Dívida Ativa, 60 (sessenta) dias
após a verificação da inadimplência:
Art. 189° - O montante devido e não pago da CIP a que se refere o parágrafo único do
artigo 188º deverá ser informado mensalmente à Secretaria de Finanças para que
possa ser procedida a inscrição em dívida ativa pela autoridade competente e servirá
como título hábil para a inscrição em Dívida Ativa, 60 (sessenta) dias após a verificação
da inadimplência: (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

I - a comunicação do não pagamento efetuada pela concessionária que contenha os


elementos previstos no art. 202 e incisos do Código Tributário Nacional;
115
II - a duplicata da fatura de energia elétrica não paga;

III - outro documento que contenha os elementos previstos no art. 202 e incisos do
Código Tributário Nacional.

Parágrafo único. Os valores da CIP, não pagos até a data do seu lançamento na Dívida
Ativa do Município, serão acrescidos de juros de mora, multa e atualização monetária,
nos mesmos critérios e percentuais adotados pela legislação tributária municipal.
(Acrescido pela Lei nº1078, de 28.09.17)

TÍTULO V
DO SISTEMA ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO

CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO ESPECIAL

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 190° - Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar o Sistema Especial de


tributação de que trata esta Lei.

SEÇÃO II
DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E HOTELEIROS

Art. 191° - Os estabelecimentos hospitalares e hoteleiros localizados no Município


poderão proceder encontro de contas do produto dos impostos Sobre Serviços - ISS e
sobre a propriedade predial e territorial urbana -IPTU com as despesas autorizadas
pelo Chefe do Executivo, conforme dispuser o regulamento.

SEÇÃO III
DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS

Art. 192° - O Poder Executivo concederá incentivo fiscal às indústrias que venham a se
instalar no Município, na forma disposta nesta Lei e em regulamento do Executivo.
Art. 192° - O Poder Executivo concederá incentivo fiscal às indústrias que venham a se
instalar no Município, assim como as indústrias já em atividade que vierem a ampliar ou
realocar suas instalações na forma disposta nesta Lei e em regulamento do Executivo.
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

Parágrafo único. Os incentivos fiscais poderão ser concedidos nos casos de


empreendimentos novos e ampliação ou relocação dos empreendimentos atuais, que
se caracterizem como de interesse estratégico para o município, adotados os seguintes
critérios e perspectivas: (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

Parágrafo único. Os incentivos fiscais poderão ser concedidos nos casos de 116
empreendimentos novos e ampliação ou realocação dos empreendimentos atuais, que
se caracterizem como de interesse estratégico para o município, adotados os seguintes
critérios e perspectivas: (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

I - de desenvolvimento econômico e social, em razão da atração de novos


investimentos, apoio as atividades existentes, geração de emprego, renda incremento
dos negócios no âmbito do município;

II - de equilíbrio financeiro pela via de preservação da receita atual e futura do


município;

III - da compatibilização com o planejamento global do município, no tocante ao uso do


solo, às posturas urbanísticas, à preservação ambiental e às políticas sociais;

IV - do cumprimento das disposições legais vigentes em todos os níveis,


particularmente nas questões tributárias e trabalhistas.

Art. 193° - Para fruição dos incentivos fiscais é necessário que mais de 40% (quarenta
por cento) do quadro de funcionário da empresa incentivada seja composto de pessoas
residentes e domiciliadas no Município de Abreu e Lima. (Redação dada pela Lei
nº927 de 23/12/2013)

Art. 193° - Para fruição dos incentivos fiscais é necessário que mais de 50% (cinquenta
por cento) do quadro de funcionário da empresa incentivada seja composto de pessoas
residentes e domiciliadas no Município de Abreu e Lima. (Redação dada pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)

Art. 194° - O incentivo fiscal compreenderá isenção do Imposto Sobre Serviços - ISS e
do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, durante o período
de até 10 (dez) anos, contados a partir do “habite-se” e conseqüente concessão da
licença para localização e funcionamento.

Art. 194º - Os incentivos fiscais de que trata esta Lei abrange benefícios fiscais na
forma de isenção, limitados ao prazo máximo de 20 (vinte) anos, iniciando-se a
contagem na 1ª concessão do incentivo, independentemente de alterações posteriores
na legislação pertinente, dos seguintes tributos municipais: (Redação dada pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)

I – IMPOSTOS:

a- Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e de Direito a Ele


Relativos – ITBI, incidente sobre a aquisição do imóvel.

b- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.

c- Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU. 117

II – TAXAS:

a- Taxa de Licença para Localização e Funcionamento

b- Taxa de Licença de Construção, Taxa de Análise e Aprovação de Projetos, Taxa de


Certidão Narrativa, Taxa de Habite-se e Taxa de Aceite-se.

c- Taxa de Licença para Publicidade.

d – Taxa de Instalação de Equipamentos.

e– Taxa de Vistoria.

§ 1º A isenção do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos por Ato Oneroso de Bens
Imóveis incidente sobre a aquisição do imóvel onde a empresa pretende se instalar ou
realocar fica condicionada a comprovação da transação de compra e venda em favor
da mesma.

§ 2º O valor relativo à aquisição do imóvel deverá ser comprovado pela empresa,


mediante apresentação da escritura pública definitiva de venda e compra e sua
respectiva matrícula no Cartório de Registro de Imóveis do Município.

§ 3º O imóvel onde a empresa esteja instalada, deva se instalar ou realocar deve estar
devidamente cadastrado na Prefeitura de Abreu e Lima, não possuir débito tributário e
ser viável ao funcionamento da mesma, segundo as legislações reguladoras próprias.

§ 4º A isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU só


será concedida após conclusão do empreendimento no Município e a partir do
exercício seguinte ao início das vendas dos produtos da unidade industrial instalada e
devidamente comprovadas pela emissão de notas fiscais.

§ 5º A isenção da Taxa de Licença para Publicidade é limitada à fachada da empresa.


§ 6º Para os empreendimentos já em atividade que vierem a ampliar suas instalações,
os benefícios previstos no caput deste artigo incidirão somente sobre a área ampliada.

§ 7º Os Empreendimentos Econômicos cuja atividade principal ou secundária for a


prestação de serviços poderão pleitear a redução do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza, desde que não seja objeto de concessão de isenções, incentivos
ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de
crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou
indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota
mínima estabelecida no artigo 99-A desta Lei, exceto para os serviços a que se
referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa ao artigo 86º desta Lei, no prazo 118
máximo de 20 (vinte) anos.

§ 8º A empresa que pretenda solicitar os benefícios fiscais deverá protocolizar o pedido


junto a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Mobilidade Urbana devidamente
instruído com os dados do projeto e histórico financeiro da empresa nos últimos 3 (três)
anos que justifiquem o interesse estratégico e econômico para o Município.

§ 9º Os documentos apresentados pela empresa serão submetidos à Secretaria de


Desenvolvimento Econômico e Mobilidade Urbana e analisados para formalização de
parecer conjunto e fundamentado pela Secretaria de Planejamento e Gestão,
Secretaria de Justiça, Secretaria de Finanças, Secretaria de Agricultura e Meio
Ambiente e Vigilância Sanitária Municipal o qual será submetido ao Prefeito.

§ 10 O Prefeito emitirá parecer a respeito da aprovação ou da rejeição do parecer


conjunto a que se refere o parágrafo anterior, ficando a critério de a Prefeitura exigir da
pretendente os documentos que julgar necessários à instrução do processo.

§ 11 As despesas referentes à execução das obras civis deverão ser comprovadas


através da apresentação das notas fiscais de compra de materiais, assim como dos
contratos e notas fiscais emitidas pelos prestadores dos serviços realizados na obra.

§ 12 As despesas relativas aos contratos de locação e de leasing serão comprovadas


mediante a apresentação dos respectivos instrumentos, devidamente registrados.

§ 13 Será também extensiva a concessão dos benefícios previstos nesta Lei, com
vigência pelo período máximo de 20 (vinte) anos, aos novos empreendimentos
econômicos que vierem a se instalar no Município, assim como aos empreendimentos
já em atividade que vierem a ampliar suas instalações, inclusive mediante a utilização
de imóveis de terceiros, através de locação ou de leasing imobiliário, e desde que
satisfaçam aos seguintes requisitos:

I - o prédio deve possuir “habite-se”, não deve possuir débito tributário, deve estar apto
ao funcionamento das atividades do empreendimento, segundo normas reguladoras
próprias, e está regularmente cadastrado na Prefeitura e no Cartório de Imóveis de
Abreu e Lima;

II - a área útil não poderá ser inferior a 1.000 m² (mil metros quadrados) e;

III - o prazo de vigência do contrato de locação ou de leasing não poderá ser inferior a
60 (sessenta) meses.

§ 14 - A concessão das isenções previstas no artigo 194º será proporcional ao prazo de


vigência do contrato de locação ou de leasing imobiliário e a pretensão do tempo de
119
permanência de funcionamento do empreendimento econômico no Município, limitando
a alíquota do ISS segundo o artigo 99º A, de acordo com:

I - Prazo a partir de 60 meses 50% dos benefícios

II - Prazo a partir de 120 meses 75% dos benefícios

III - Prazo a partir de 240 meses 100% dos benefícios

§ 15 – O Poder Executivo poderá criar comissão julgadora e fiscalizadora composta por


servidor público da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Mobilidade Urbana,
Secretaria de Planejamento e Gestão, Secretaria de Justiça, Secretaria de Finanças,
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e Vigilância Sanitária Municipal a qual
deverá analisar o requerimento da empresa interessada e fiscalizar a empresa
beneficiada no regular cumprimento dos requisitos desta Lei e demais legislações
próprias durante todo período de concessão do benefício.

§ 16 - Qualquer empresa que receba ou venha a receber incentivo fiscal municipal,


deverá implantar sistema de estágio para alunos de instituições de ensino localizadas
no Município de Abreu e Lima.

Art. 195° - O poder Executivo, para concessão do benefício, procederá da seguinte


forma:

I - a parte interessada encaminhara à Prefeitura requerimento especificando e


justificando o projeto, anexadas as informações necessárias à respectiva análise;

II - até 30 (trinta) dias do encaminhamento do projeto, será emitido parecer conjunto e


fundamentando das Secretarias de Planejamento, de Finanças e de Agricultura e Meio
Ambiente a fim de ser submetido ao Prefeito;

III - O Prefeito editará, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do recebimento


do parecer, decreto concedendo os incentivos fiscais de que tratam o artigo anterior.
I - a parte interessada encaminhará à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e
Mobilidade Urbana o requerimento especificando e justificando o projeto, anexando as
informações necessárias à respectiva análise; (Redação dada pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)

II - até 30 (trinta) dias do encaminhamento do projeto, será emitido parecer conjunto e


fundamentando das Secretarias de Desenvolvimento Econômico e Mobilidade Urbana,
de Planejamento e Gestão, de Justiça, de Finanças, Agricultura e Meio Ambiente e da
Vigilância Sanitária Municipal a fim de ser submetido ao Prefeito; (Redação dada pela
Lei n° 1078, de 28.09.2017)
120
III - O Prefeito, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do recebimento do
parecer conjunto feito pelas Secretarias, emitirá parecer próprio a respeito da
aprovação ou da rejeição do projeto. (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

IV – Sendo o projeto aprovado pelo Poder Executivo, no prazo de 15 (quinze) dias, a


contar da data da emissão do parecer de aprovação, o Prefeito emitirá decreto
concedendo os incentivos fiscais de que tratam o artigo 194º. (Acrescido pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)

Parágrafo único: Para análise do requerimento, a parte interessada deve apresentar


documentos que comprovem: (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

I - a idoneidade da empresa.
II - a extensão, a duração, a relação de despesas e pré-projeto da obra.
III - regularidade fiscal do imóvel onde será instalado, ampliado ou realocado o
empreendimento.
IV – comprovação do cumprimento dos requisitos exigidos por esta Lei e demais leis
federais, estaduais e municipais reguladoras próprias. (Acrescido pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)
V – projeto de preservação ao meio ambiente referente à instalação, ampliação ou
realocação do empreendimento. (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
VI - números de empregos gerados relativos à instalação, ampliação ou realocação do
empreendimento que serão destinados, segundo os requisitos desta Lei, aos
residentes e domiciliados no Município de Abreu e Lima. (Acrescido pela Lei n° 1078,
de 28.09.2017)

SEÇÃO IV
DAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS

Art. 196° - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder incentivos fiscais com o
objetivo estimular os investimentos privados visando a instalação ou ampliação, no
território do Município, de estabelecimentos que desenvolvam as atividades de
prestação de serviços.
Art. 196° - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder incentivos fiscais com o
objetivo de estimular os investimentos privados visando à instalação, a realocação ou
ampliação, no território do Município, de estabelecimentos que desenvolvam as
atividades de prestação de serviços. (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

Parágrafo Único. O Poder Executivo poderá conceder ao microemprendedor individual


(MEI), às microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) benefícios
fiscais conforme disposto nesta Lei ou nas demais legislações municipais que regulem
o assunto. (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013) (Revogado pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)
121
o
§ 1 Para a concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros
para o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, inclusive de redução de
base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma
que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da
aplicação da alíquota mínima estabelecida no artigo 99º A desta Lei, exceto para os
serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei
Complementar. (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

§ 2º A isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS poderá ser


extensiva às empresas contratadas ou subcontratadas para a execução das obras civis
necessárias à instalação, à realocação e/ou ampliação do empreendimento da
empresa beneficiada, se 50% (cinquenta por cento) do quadro de funcionário das
empresas contratadas ou subcontratadas for composto de pessoas residentes e
domiciliadas no Município de Abreu e Lima. (Acrescido pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)

§ 3º A isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS poderá ser


extensiva às empresas estabelecidas no Município de Abreu e Lima que prestem
serviço à empresa beneficiada, se 50% (cinquenta por cento) do quadro de funcionário
da prestadora de serviço for composto de pessoas residentes e domiciliadas no
Município de Abreu e Lima. (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

§ 4º O Poder Executivo poderá conceder ao Microemprendedor Individual (MEI), às


microempresas (ME) e às empresas de pequeno porte (EPP) benefícios fiscais
conforme disposto nesta Lei ou nas demais legislações municipais que regulem o
assunto. (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

Art. 197° - Fica concedida à empresa incentivada isenção parcial de 50% (cinqüenta
por cento) do valor do IPTU, lançado e incidentes sobre os imóveis que abriguem as
suas instalações;
Art. 197° - O poder executivo poderá conceder à empresa incentivada isenção de até
100% (cem por cento) do valor do IPTU, lançado e incidentes sobre os imóveis que
abriguem as suas instalações. (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
Art. 198° - Para concessão dos referidos incentivos ficais deverão ser observadas, no
que couber, as normas constantes do art. 192, §§ 1° e 2°, e no art. 194, desta Lei.
Art. 198° - Para concessão dos referidos incentivos ficais deverão ser observadas, no
que couberem, as normas constantes nos incisos e parágrafos do art. 192º e do art.
194º, desta Lei. (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

§ 1º Em relação aos empreendimentos industriais, a área útil, ou a área ser ampliada,


não poderá ser inferior a 1.000 m² (mil metros quadrados). (Acrescido pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)

§ 2º Os incentivos fiscais poderão ser concedidos nos casos de empreendimentos 122


novos e ampliação ou realocação dos empreendimentos atuais, que se caracterizem
como de interesse estratégico para o município, adotados os seguintes critérios e
perspectivas: (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

I - de desenvolvimento econômico e social, em razão da atração de novos


investimentos, apoio as atividades existentes, geração de emprego, renda, incremento
dos negócios no âmbito do município; (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

II - de equilíbrio financeiro pela via de preservação da receita atual e futura do


município; (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

III - da compatibilização com o planejamento global do município, no tocante ao uso do


solo, às posturas urbanísticas, à preservação ambiental e às políticas sociais;
(Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

IV - do cumprimento das disposições legais vigentes em todos os níveis,


particularmente nas questões tributárias e trabalhistas. (Acrescido pela Lei n° 1078,
de 28.09.2017)

CAPÍTULO II
DO CANCELAMENTO

Art. 199° - O benefício será cancelado pelo Prefeito se a empresa:


Art. 199° - Independentemente de qualquer notificação ou interpelação judicial, o
benefício será cancelado pelo Prefeito se a empresa: (Redação dada pela Lei n°
1078, de 28.09.2017)

I - descumprir obrigações tributárias para o com o Município;


I - Descumprir obrigações tributárias principais e acessórias para com o Município e
demais disposições desta Lei; (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

II - Apresentar falsa declaração de movimento em desacordo com os seus livros e


documentos fiscais e contábeis.
III – Impedir ou embaraçar ação fiscal municipal; (Acrescido pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)

IV – Descumprir com as informações relativas às documentações entregues para a


concessão do incentivo fiscal, bem como apresentar falsas informações; (Acrescido
pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

V – Der causa ou cominar com ações que possam prejudicar o meio ambiente;
(Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
123
VI – Durante o período da concessão do benefício, não comprovar a contratação de
50% (cinquenta por cento) do quadro de funcionário de pessoas residentes e
domiciliadas no Município de Abreu e Lima; (Acrescido pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)

VII – Não apresentar a Prefeitura documentação necessária, segundo legislação


própria, para a devida emissão das certidões municipais para regularização da obra, da
localização e do funcionamento do empreendimento. (Acrescido pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)

CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 200° - Os contribuintes de que trata este Capítulo não se eximirão da condição de
reterem na fonte o ISS devido por terceiros.
Art. 200° - Os contribuintes de que trata este Capítulo não se eximirão da condição de
reterem na fonte o ISS devido por terceiros e estão obrigados a cumprir, para a
obtenção dos incentivos previstos nesta Lei, os seguintes requisitos e exigências:
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

I - submeter à aprovação da Administração Municipal, com a devida antecedência, os


projetos completos referentes às construções iniciais e/ou ampliações; (Acrescido
pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

II - iniciar a construção das instalações até 12 (doze) meses após a aprovação dos
projetos e concluí-la no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses; (Acrescido pela
Lei n° 1078, de 28.09.2017)

III – o prazo previsto no inciso anterior poderá ser prorrogável por até 24 (vinte e
quatro) meses, se devidamente justificado o atraso da construção e após aprovação
pela Administração Municipal; (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
IV - admitir para trabalhar em toda fase do processo para sua instalação e em suas
atividades habituais, prioritariamente, pessoas residentes no Município de Abreu e
Lima, o mesmo é extensivo às empresas contratadas ou subcontratadas para a
execução das obras civis necessárias à instalação e/ou ampliação do empreendimento
da empresa beneficiada; (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

V - adotar todas as medidas necessárias a fim de evitar qualquer espécie de dano ou


poluição ambiental; (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

VI - faturar toda a mercadoria fabricada e comercializada, assim como todo o serviço 124
prestado, oriundos de suas instalações locais, no Município de Abreu e Lima, exceto,
quando for impedido por força de lei ou contrato previamente estabelecido; (Acrescido
pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

VII - facilitar o ingresso de servidores credenciados pela Prefeitura em suas


dependências, fornecendo as informações e disponibilizando documentos referentes ao
exercício da fiscalização quanto ao cumprimento das obrigações assumidas com o
Município de Abreu e Lima. (Acrescido pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

LIVRO TERCEIRO
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 201° - Compreende a Administração Tributária a atuação das autoridades fiscais,


na sua função burocrática, entendendo como tal:

I - o Cadastro Fiscal;

II - a Fiscalização;

III - a Dívida Ativa;

IV - as Certidões Negativas;

V - o Processo Administrativo Fiscal;

Parágrafo único. As normas alusivas ao Livro Terceiro incidem diretamente sobre


Agentes Públicos cujas competências são correlatas a arrecadação e indiretamente
sobre contribuintes ou não, pessoas físicas ou jurídicas, inclusive as que gozem de
imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.
TÍTULO II
DO CADASTRO FISCAL

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 202° - Toda pessoa física, jurídica ou equiparada, sujeita à tributação do Município,
inclusive na condição de responsável, ainda que imune ou isenta, é obrigada a
promover sua inscrição no cadastro fiscal da Prefeitura, de acordo com as formalidades
exigidas nesta Lei ou em seu regulamento. 125

§ 1º O prazo para inscrição cadastral e para comunicação de alterações é de 30 (trinta)


dias, a contar do ato ou fato que lhes deu origem, exceto quando dependa do exercício
regular do poder de polícia;

§ 2º A inscrição será fornecida:

I - por declaração do contribuinte ou de seu representante legal, através de petição,


preenchimento de ficha ou formulário modelo;

II - de ofício, após expirado o prazo fixado no parágrafo anterior, aplicando-se as


penalidades cabíveis.

§ 3º Apurada a qualquer tempo a inexatidão dos elementos declarados, bem como a


não comunicação das alterações dos dados constantes do cadastro, proceder-se-á de
ofício à alteração da inscrição, aplicando-se as penalidades cabíveis;

§ 4º Servirão de base à inscrição de ofício os elementos constantes do auto de infração


e outros de que dispuser a Secretaria de Finanças;

Art. 203° - O cadastro fiscal do Município é constituído de:

I - cadastro imobiliário; e

II - cadastro mercantil;

§ 1° O cadastro imobiliário tem por finalidade inscrever todas as unidades imobiliárias


existentes no Município, independentemente da sua categoria de uso ou da tributação
incidente;

§ 2° O cadastro mercantil tem por objetivo o registro de dados de todo sujeito passivo
de obrigação tributária municipal;
Art. 204. Os pedidos de alteração ou baixa de inscrição serão da iniciativa do
contribuinte e sempre instruídos com o último comprovante de pagamento dos tributos
a que esteja sujeito, e somente deferidos após informação do órgão fiscalizador.

Art. 204° - Os pedidos de alteração ou baixa de inscrição serão da iniciativa do


contribuinte e somente deferidos após informação do órgão fiscalizador. (Redação
dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

Art. 205° - O Município poderá celebrar convênios com outras pessoas de direito
público ou de direito privado visando à utilização recíproca de dados e elementos
disponíveis nos respectivos cadastros. 126

Art. 206° - Ato do Poder Executivo disciplinará a estrutura, organização e


funcionamento do cadastro fiscal, observado o disposto nesta Lei.

CAPÍTULO II
DO CADASTRO IMOBILIÁRIO

SEÇÃO I
DA INSCRIÇÃO E DAS ALTERAÇÕES

Art. 207° - Serão obrigatoriamente inscritas no cadastro imobiliário todas as unidades


imobiliárias existentes neste Município, mesmo imunes, isentas ou quando não
incidente o Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.

§ 1° Para efeitos tributários, a inscrição de cada unidade imobiliária constituída de


terreno, com ou sem edificação, será única, não importando o seu uso;

§ 2° Para a caracterização da unidade imobiliária, deverá ser considerada a situação


de fato do imóvel, coincidindo ou não com a descrita no respectivo título de
propriedade, domínio ou posse, ou no cadastro;

§ 3º Para efeito de inscrição no cadastro, consideram-se autônomas as unidades


imobiliárias que, podendo ser desmembradas, tenham autonomia de uso;

§ 4º Entende-se unidade autônoma que pode ser desmembrada aquela delimitada que
permite uma ocupação ou utilização privativa e tenha acesso independente, mesmo
quando o acesso principal seja por meio de áreas de circulação comum a todos;

§ 5º A Administração Tributária poderá promover, de ofício, o desmembramento de


unidade imobiliária considerada autônoma.

Art. 208° - A inscrição ou alteração de dados da unidade imobiliária será requerida pelo
contribuinte em petição constando as áreas do terreno e da edificação, o uso, as
plantas de situação e localização, o título de propriedade, domínio ou posse e outros
elementos julgados necessários em ato administrativo do Poder Executivo.

§ 1º O contribuinte terá o prazo de 30 (trinta) dias para efetuar a inscrição ou alteração


de dados no cadastro imobiliário, contados do ato ou fato que lhe deu origem;

§ 2º A inscrição ou alteração será efetuada de ofício se constatada qualquer infração à


legislação, aplicando-se ao infrator as penalidades correspondentes;

§ 3º A inscrição dos imóveis no Cadastro Imobiliário e o registro de alteração deverá


ser promovido, ainda: 127

I - pelo proprietário ou titular do domínio útil ou seu representante legal;

II - por qualquer dos condôminos, seja o condomínio diviso ou indiviso;

III - pelo adquirente ou alienante, a qualquer título venda;

IV - pelo compromissário vendedor ou comprador, no caso de compromisso de compra


e venda;

V - pelo inventariante, síndico, liquidante ou sucessor, quando se tratar de imóvel


pertencente ao espólio, massa falida ou à sociedade em liquidação ou sucessão;

VI - pelo possuidor a legítimo título;

VII - pelo senhorio no caso de imóveis sob o regime de enfiteuse;

VIII - de ofício.

Art. 209° - O Cadastro Imobiliário será atualizado sempre que ocorrerem alterações
relativas à propriedade, domínio útil, posse, uso, ou às características físicas do imóvel,
edificado ou não.

§ 1º Os oficiais de registro de imóveis e os titulares de cartórios de notas da comarca


de Abreu e Lima, deverão remeter à Secretaria de Finanças, relatório mensal com as
operações e registro de mudança de proprietário ou titular de domínio útil e averbação
de área construída, preenchido com todos os elementos exigidos, de imóveis situados
no território do Município, conforme o modelo aprovado pelo Poder Executivo e no
prazo por ele estabelecido;

§ 2º Os responsáveis por loteamento ficam obrigados a fornecer, mensalmente, à


Secretaria de Finanças, relação dos lotes que do mês anterior tenham sido alienados
definitivamente ou mediante compromisso de compra e venda, mencionando o
adquirente e seu endereço, a quadra e o valor do negócio jurídico;
§ 3º As Empresas Construtoras, Incorporadoras e Imobiliárias, ficam obrigadas a
fornecer, mensalmente, à Secretaria de Finanças, relação dos imóveis, por elas
construídos ou que sob sua intermediação, no mês anterior tiverem alterados os
titulares do domínio útil, mediante compra e venda ou mediante compromisso de
compra e venda, mencionando imóvel, adquirente e seu endereço;

§ 4º A empresa, construtora ou de comercialização do imóvel, que não cumprir as


determinações dos parágrafos anteriores, será responsável solidária pelo ônus
tributário até a data de comunicação do fato contido nesse dispositivo, à Secretaria de
Finanças, conforme modelo aprovado pelo Poder Executivo;
128
§ 5º A autorização para parcelamento do solo, como a concessão de “habite-se”, para
edificação nova, e de “aceite-se”, para imóveis reconstruídos ou reformados, somente
serão efetivados pelo órgão competente mediante a prévia quitação dos tributos
municipais, incidentes sobre os imóveis originários e a atualização dos dados
cadastrais correspondentes;

§ 6º Os documentos referidos no parágrafo anterior somente serão entregues aos


contribuintes pela Secretaria de Finanças após a inscrição ou atualização do imóvel no
Cadastro Imobiliário.

Art. 210° - No caso de loteamento ou edificação em condomínio, as inscrições


desmembradas guardarão vinculação à inscrição que lhes deu origem.

Art. 211° - Quando o terreno e a edificação pertencerem a pessoas diferentes, far-se-á,


sempre, a inscrição em nome do proprietário da edificação, anotando-se o nome do
proprietário do terreno.

§ 1° Não sendo conhecido o proprietário do imóvel, promover-se-á a inscrição em


nome de quem esteja no uso e gozo do mesmo;

§ 2° Quando ocorrer o desaparecimento da edificação, o terreno será inscrito em nome


do seu proprietário, conservando-se para a área correspondente o mesmo número de
inscrição;

§ 3º Para os efeitos deste artigo, poderão ser utilizadas, além das provas comuns de
propriedade, domínio útil ou posse do imóvel, Alvará de Licença para construção,
comprovante de fornecimento de serviços ou outros documentos especificados em
Regulamento.

Art. 212° - Mesmo as edificações que não obedeçam às normas vigentes serão
inscritas no cadastro imobiliário, para efeito de incidência do imposto, não gerando,
entretanto, quaisquer direitos ao proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a
qualquer título.
Art. 213° - A unidade imobiliária constituída exclusivamente de terreno, que se limita
com mais de um logradouro, será lançada, para efeito do pagamento do imposto, pelo
logradouro mais valorizado, independente do seu acesso.

Parágrafo único. Havendo edificação no terreno, a tributação será feita pelo logradouro
de acesso principal, assim definido pelo órgão municipal competente.

Art. 214° - Os atos administrativos que envolvem imóveis devem indicar,


obrigatoriamente, o número da respectiva inscrição imobiliária.

Art. 215° - Em nenhuma hipótese poderá ser efetuado parcelamento de solo sem que 129
todos os lotes ou glebas resultantes tenham acesso direto a, pelo menos, um
logradouro.

Art. 216° - Na inscrição da unidade imobiliária, será considerado como domicílio


tributário:

I - no caso de terreno sem edificação, o que for escolhido e informado pelo contribuinte;

II - no caso de terreno com edificação, o local onde estiver situada a unidade imobiliária
ou o endereço de opção do contribuinte.

SEÇÃO II
DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO IMOBILIÁRIO

Art. 217° - O cancelamento da inscrição cadastral da unidade imobiliária dar-se-á de


ofício ou a requerimento do contribuinte, nas seguintes situações:

I - erro de lançamento que justifique o cancelamento;

II - remembramento de lotes em loteamento já aprovado e inscrito, após despacho do


órgão competente;

III - remembramento de unidades imobiliárias autônomas inscritas, após despacho do


órgão competente;

IV - alteração de unidades imobiliárias autônomas que justifique o cancelamento, após


despacho do órgão competente;

V - alteração promovida na unidade imobiliária pela incorporação ou construção, de


que resultem novas unidades imobiliárias autônomas.

Parágrafo único. Não poderá ser concedido o cancelamento da inscrição cadastral da


unidade imobiliária que se encontrar em débito para com a Fazenda Municipal.
Art. 218° - Quando ocorrer demolição, incêndio ou qualquer causa que importe em
desaparecimento da benfeitoria, sempre será mantido o mesmo número da inscrição,
bem como nos casos de extinção de aforamento, arrendamento ou qualquer ato ou fato
que tenha motivado o desmembramento do terreno.

Art. 219° - Ato do Poder Executivo regulamentará os procedimentos relativos ao


cadastro imobiliário.

CAPÍTULO III
DO CADASTRO MERCANTIL
130
SEÇÃO I
DA INSCRIÇÃO E DAS ALTERAÇÕES

Art. 220° - Toda pessoa física ou jurídica que exercer atividade no Município, sujeita à
obrigação tributária principal ou acessória, deverá requerer sua inscrição e alterações
no Cadastro Mercantil, do Município, de acordo com as formalidades estabelecidas em
ato do Poder Executivo.

Parágrafo único. O prazo da inscrição e alterações é de 30 (trinta) dias, a contar do ato


ou fato que as motivaram.

Art. 221° - Considera-se inscrito, a título precário, aquele que não obtiver resposta da
autoridade administrativa, após 30 (trinta) dias do seu pedido de inscrição, salvo se a
pendência for por culpa do requerente.

Art. 222° - O contribuinte que se encontrar exercendo atividade sem inscrição cadastral
será autuado pela infração e terá o prazo de 05 (cinco) dias para se inscrever.

Parágrafo único. Será aplicada a penalidade em dobro, caso a inscrição não seja
requerida no prazo deste artigo.

Art. 223° - O descumprimento do prazo mencionado no artigo anterior implicará no


fechamento do estabelecimento pela autoridade administrativa.

SEÇÃO II
DA BAIXA NO CADASTRO GERAL DE ATIVIDADES

Art. 224° - Far-se-á a baixa da inscrição:

I - a requerimento do contribuinte interessado ou seu mandatário;

II - de ofício, nas hipóteses definidas em Ato do Poder Executivo.

§ 1° O pedido de baixa, quando de iniciativa do contribuinte, somente será decidido


após o pronunciamento da repartição fiscalizadora;
§ 2° Salvo os casos de depósito do valor do débito apurado e de decadência ou
prescrição, não poderá ser concedida a baixa da inscrição cadastral do contribuinte em
débito.
§ 2° A baixa ou o cancelamento não impede que, posteriormente, sejam lançados ou
cobrados impostos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da simples
falta de recolhimento ou da prática comprovada e apurada em processo administrativo
ou judicial de outras irregularidades praticadas pelo profissional autônomo, pelos
empresários, pelos microempreendedores individuais, pelas microempresas de
pequeno, de médio e de grande porte ou por seus titulares, sócios ou administradores.
(Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013) 131

§ 3° Quando do encerramento da atividade é obrigatório o pedido de baixa pelo sujeito


passivo, no prazo de até 30 (trinta) dias;

§ 4° No caso de existência de obrigações tributárias, principais ou acessórias, o


profissional autônomo, o microempreendedor individual, o titular, o sócio ou
administrador da microempresa e da empresa de pequeno porte que,
comprovadamente perante o fisco municipal, se encontre sem movimento há 12 (doze)
meses poderá solicitar a baixa independentemente do pagamento de débitos
tributários, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declarações
nesses períodos; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 5° A solicitação de baixa ou o cancelamento da inscrição na hipótese prevista neste


artigo importa responsabilidade solidária dos titulares, dos sócios e dos
administradores do período de ocorrência dos respectivos fatos geradores das
obrigações tributárias; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 6º Após entrada do pedido de baixa pelo contribuinte na repartição responsável, esta


terá um prazo de 60 (sessenta) dias para efetivar a baixa no cadastro; (Redação dada
pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 7° Ultrapassado o prazo previsto no parágrafo anterior sem manifestação da


repartição competente, presumir-se-à a baixa dos registros das microempresas e a das
empresas de pequeno porte; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 8° Para os efeitos deste artigo, considera-se sem movimento o profissional


autônomo, o microempreendedor individual, a microempresa ou a empresa de pequeno
porte que comprovadamente não apresente mutação patrimonial e atividade
operacional durante todo o ano-calendário; (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)

§ 9° A solicitação de baixa na hipótese prevista neste artigo importa assunção pelo


titular das obrigações ali descritas; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)
§10° A baixa ou o cancelamento da inscrição não implica a homologação de débitos
tributários do contribuinte, que poderão ser apurados e cobrados até que se tenha
transcorrido o prazo decadencial, na forma da lei; (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)

§11° A definição de microempreendedor individual, de microempresa e de empresa de


pequeno porte segue as determinações da Lei Federal. (Redação dada pela Lei nº927
de 23/12/2013)

Art. 225. A empresa que não apresentar recolhimento de tributos ou declaração da falta 132
de movimento tributável por período superior a 2 (dois) anos, será considerada inativa,
devendo ser cancelada a respectiva inscrição após intimação mediante publicação de
edital, afixado na Prefeitura;

Art. 225° - A empresa que não apresentar recolhimento de tributos ou declaração da


falta de movimento tributável por período superior a 2 (dois) anos, poderá ser
considerada inativa, podendo sua respectiva inscrição ser cancelada após intimação
mediante publicação de edital, afixado na Prefeitura; (Redação dada pela Lei nº927
de 23/12/2013)

Parágrafo Único. Considera-se pessoa jurídica inativa aquela que não tenha efetuado
qualquer atividade operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira, inclusive
aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário.
(Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

TÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO

CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA, ALCANCE E ATRIBUIÇÕES

Art. 226° - A fiscalização dos tributos municipais compete à Secretaria de Finanças e


será exercida sobre todas as pessoas físicas ou jurídicas que estiverem obrigadas ao
cumprimento da legislação tributária municipal, inclusive as que gozarem de imunidade
ou isenção.

Parágrafo único. Ao sujeito passivo da obrigação tributária, além de poder solicitar a


presença do Fisco, é facultado reclamar à Secretaria de Finanças contra a falta de
assistência de que trata o “caput” deste artigo, devendo a autoridade competente
adotar as providências cabíveis.
Art. 227° - Ato do Poder Executivo estabelecerá os limites de competência e as
atribuições das autoridades administrativas tributárias para a fiscalização do
cumprimento das normas tributárias do Município.

Art. 228° - A ação do Fiscal de Tributos Municipais poderá estender-se além dos limites
do Município, desde que prevista em convênios.

CAPÍTULO II
DO FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS

Art. 229° - O Fiscal de Tributos Municipais se fará conhecer mediante apresentação de 133
documento de identidade funcional expedida e autenticada pela Secretaria de
Finanças.

Art. 230° - O Fiscal de Tributos Municipais é a autoridade responsável pelo lançamento


e respectiva revisão do crédito tributário e pela fiscalização dos tributos e rendas
municipais, cabendo-lhe, também, ministrar aos contribuintes em geral os
esclarecimentos sobre a inteligência e fiel observância desta Lei, leis e regulamentos
fiscais, sem prejuízo do rigor e vigilância indispensáveis ao desempenho de suas
atividades.

Art. 231° - Sempre que necessário, o Fiscal de Tributos Municipais requisitará, através
de autoridade da administração tributária, o auxílio e garantias necessárias à execução
das tarefas que lhe são cometidas e à realização das diligências indispensáveis à
aplicação das leis fiscais.

Art. 232° - No exercício de suas funções, a entrada do Fiscal de Tributos Municipais


nos estabelecimentos estará sujeita à sua imediata identificação, pela exibição da
identidade funcional aos encarregados diretos do contribuinte presentes no local.

Art. 233° - Encerrados os exames e diligências necessárias para verificação da


situação fiscal do contribuinte, o Fiscal de Tributos Municipais lavrará, sob a
responsabilidade de sua assinatura, termo circunstanciado do que apurar,
mencionando as datas do início e de término do exame do período fiscalizado e os
livros e documentos examinados, concluindo com a enumeração dos tributos devidos e
das importâncias relativas a cada um deles separadamente, indicando a soma do
débito apurado.

§ 1° O termo será lavrado, preferencialmente, no estabelecimento ou local onde se


verificar a infração, ainda que nele não resida o infrator;

§ 2° Ao contribuinte dar-se-á cópia do termo lavrado, contra-recibo no original, salvo


quando a lavratura se realizar em livro de escrita fiscal;

§ 3° A recusa do recebimento do termo, que será declarada pelo Fiscal de Tributos


Municipais, não aproveita nem prejudica ao contribuinte;
§ 4° Nos casos de termo lavrado fora do domicílio do contribuinte ou de recusa de seu
recebimento, o mesmo será remetido ao contribuinte através dos correios.

Art. 234° - O Secretário de Finança definirá os prazos máximos para que o Fiscal de
Tributos Municipais conclua a fiscalização e as diligências previstas na legislação
tributária.

Art. 234-A - O Fiscal de Tributos Municipais que houver participado do procedimento,


no caso de impedimento legal, poderá ser substituído por outro Fiscal, a fim de evitar
retardamento no curso do processo. (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013) 134

CAPÍTULO III
DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS E DO EMBARAÇO À AÇÃO FISCAL

Art. 235° - As pessoas sujeitas à fiscalização exibirão ao Fiscal de Tributos Municipais,


sempre que por ele exigidos, independentemente de prévia instauração de processo,
os livros das escritas fiscal e contábil e todos os documentos, em uso ou já arquivados,
que forem julgados necessários à fiscalização, e lhe franquearão os seus
estabelecimentos, depósitos e dependências, bem como veículos, cofres e outros
móveis, a qualquer hora do dia ou da noite, se à noite os estabelecimentos estiverem
funcionando.

§ 1º Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos


lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos
créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram;

§ 2º Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições


legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos,
documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou
produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

Art. 236. O prazo para apresentação da documentação requisitada é de 5 (cinco) dias


após a intimação, prorrogável por igual período por uma única vez, salvo se ocorrer
algum motivo que justifique a não apresentação, o que deverá ser feito por escrito pelo
contribuinte.

Art. 236° - O prazo para apresentação da documentação requisitada é de 10 (dez) dias


após a intimação, podendo ser prorrogável por 5 (cinco) dias por uma única vez, salvo
se ocorrer algum motivo que justifique comprovadamente a não apresentação, o que
deverá ser feito por escrito pelo contribuinte. (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)

Parágrafo único. No caso de recusa de apresentação de livros e documentos fiscais


e/ou contábeis ou de quaisquer outros documentos ou embaraço ao exame dos
mesmos, será requerido, por meio do Órgão Competente do Município, que se faça a
exibição judicial, sem prejuízo da lavratura da notificação ou auto de infração que
couber.

Art. 237° - O Fiscal de Tributos Municipais, ao realizar os exames necessários,


convidará o proprietário do estabelecimento ou seu representante para acompanhar os
trabalhos de fiscalização, ou indicar pessoa que o faça, e, em caso de recusa, lavrará
termo desta ocorrência.

Art. 238° - O exame a que se refere o artigo anterior poderá ser repetido quantas vezes
a autoridade administrativa considerar necessária, enquanto não decair o direito da
Fazenda Municipal constituir o crédito tributário. 135

Art. 239° - Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade


administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens,
negócios ou atividades de terceiros:

I - Os funcionários e servidores públicos;

II - Os serventuários da justiça;

III- Os tabeliães e escrivães, oficiais de registro de imóveis e demais serventuários de


ofícios públicos;

IV - As instituições financeiras;

V - As empresas de administração de bens;

VI - Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

VII - Os síndicos, comissários e liquidatários;

VIII - Os inventariantes, tutores e curadores;

IX - Os armazéns gerais, depósitos, trapiches e congêneres;

X - As empresas de transportes e os transportadores autônomos;

XI - As companhias de seguros;

XII - Os síndicos ou responsáveis por condomínios.

XIII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de
informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a
observar segredo em razão do cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

Art. 240° - Constitui embaraço à ação fiscal, a ocorrência das seguintes hipóteses:

I - não exibir à fiscalização os livros e documentos referidos no “caput”e parágrafos do


art. 245 desta Lei;

I - não exibir à fiscalização os livros e documentos referidos no “caput” e parágrafos do


art. 235 desta Lei; (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009) 136

II - impedir o acesso da autoridade fiscal às dependências internas do estabelecimento;

III - dificultar a realização da fiscalização ou constranger física ou moralmente o Fiscal


de Tributos Municipais.

Art. 241° - As autoridades administrativas municipais poderão requisitar o auxílio da


força pública federal, estadual ou municipal, quando vítimas de embaraço ou desacato
no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista
na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou
contravenção.

CAPÍTULO IV
DA APREENSÃO DE DOCUMENTOS E BENS

Art. 242° - Poderão ser apreendidos documentos fiscais ou extra-fiscais existentes em


poder do contribuinte ou de terceiros, que se encontrem em situação irregular e que
constituam prova de infração da lei tributária.

§ 1º A apreensão pode, inclusive, compreender bens, desde que façam prova de


fraude, simulação, adulteração ou falsificação;

§ 2º Em havendo prova ou fundada suspeita de que os documentos, bens ou


mercadorias se encontram em residência particular ou prédios utilizados como
moradia, será promovida a busca e a apreensão judicial sem prejuízo das medidas
necessárias para evitar a sua remoção clandestina;

§ 3º Os documentos e bens apreendidos poderão ser restituídos ao interessado,


mediante recibo expedido pela autoridade competente, desde que a prova da infração
possa ser feita através de fotocópia autenticada ou por outros meios, ou mediante
depósito da quantia exigível, arbitrada pela autoridade competente;

§ 4º Quando não for possível a aplicação do disposto no § 3º deste artigo e o


documento ou bem apreendido seja necessário à produção de prova, a restituição só
será feita após a decisão final do processo;
Art. 243º - Devem, também, ser apreendidos, para fins de posterior incineração pela
Secretaria de Finanças, os talonários fiscais do contribuinte que tenha encerrado as
suas atividades com pedido de baixa no cadastro fiscal do Município, ou que tenham o
prazo de validade expirado, tornando-se, por isso, documento fiscal inidôneo.

Art. 244° - A apreensão será feita mediante lavratura de termo específico, que conterá:

I - a descrição dos documentos, bens e/ou mercadorias apreendidas;

II - o lugar onde ficarão depositados e o nome do depositário; 137

III - a indicação de que ao interessado se forneceu cópia do referido termo e da relação


dos documentos ou bens apreendidos, quando for o caso.

Parágrafo único. Poderá ser designado depositário o próprio detentor dos bens ou
documentos, se for idôneo, a juízo do Fiscal de Tributos Municipais ou da autoridade
tributária que fizer a apreensão.

Art. 245° - Os bens apreendidos serão levados a leilão, se o autuado não provar o
preenchimento das exigências legais, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data
de apreensão.

§ 1° Quando se tratar de bens deterioráveis, o leilão poderá ser realizado a qualquer


tempo, independente de formalidades;

§ 2° Descontado do preço da arrematação o valor da dívida, multa e despesa de


transporte, depósito e editais, será o saldo, no prazo de 10 (dez) dias, posto à
disposição do dono dos bens apreendidos.

Art. 246° - Os leilões serão anunciados com antecedência de 10 (dez) dias, por edital,
afixado em local público e divulgado, se conveniente, em jornal de grande circulação.

§ 1° Os bens levados a leilão serão escriturados em livro próprio, mencionando-se a


sua natureza, avaliação e o preço da arrematação;

§ 2° Encerrado o leilão, será recolhido, no mesmo dia, sinal de 20% (vinte por cento)
pelo arrematante, a quem será fornecida guia de recolhimento da diferença sobre o
preço total da arrematação;

§ 3° Se dentro de 3 (três) dias o arrematante não completar o preço da arrematação,


perderá o sinal pago e os bens serão postos novamente em leilão, caso não haja quem
ofereça preço igual.

Art. 247° - O Poder Executivo poderá determinar a interdição do estabelecimento


quando for constatada a prática de atos lesivos à Fazenda Municipal, quando estiver
funcionando irregularmente e quando dificultar ou impedir o acesso da fiscalização
municipal.

Art. 248º - Fica facultado ao Fiscal de Tributos Municipais reter, quando necessário,
documentos fiscais e extra-fiscais para análise fora do estabelecimento do contribuinte,
mediante a lavratura de termo de retenção, conforme disposto em ato do Poder
Executivo.

CAPÍTULO V
DA REPRESENTAÇÃO E DA DENÚNCIA 138

Art. 249º - O servidor municipal ou qualquer pessoa pode denunciar ou representar


contra toda ação ou omissão contrária à disposição desta Lei e de outras leis e
regulamentos fiscais.

§ 1° Far-se-á mediante petição assinada a representação ou a denúncia, as quais não


serão admitidas quando não vier acompanhada de provas ou estas não forem
indicadas;

§ 2° Serão admitidas denúncias verbais, relativas à fraude ou sonegação de tributos,


lavrando-se termo de ocorrência pela autoridade administrativa, do qual deve constar a
indicação de provas do fato, nome, domicílio e profissão do denunciante e denunciado;

§ 3º Ocorrendo indícios dos crimes de sonegação, caberá ao Chefe do Executivo a


representação junto ao Ministério Público de acordo com a legislação específica.

CAPÍTULO VI
DO SIGILO FISCAL

Art. 250° - Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação para
qualquer fim, por parte da Fazenda Municipal ou de seus funcionários, de informações
obtidas em razão de ofício, sobre a situação econômica ou financeira e a natureza e
estado dos negócios ou atividades dos contribuintes e demais pessoas naturais ou
jurídicas.

§ 1º Excetuam-se ao disposto neste artigo as seguintes hipóteses:

I - requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;

II - solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública,


desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão
ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se
refere a informação, por prática de infração administrativa.
§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será
realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita
pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e
assegure a preservação do sigilo;

§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:

I - representações fiscais para fins penais;

II - inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;


139
III - parcelamento ou moratória.

§ 4° Excetuam-se do disposto neste artigo os casos de requisição do Poder Legislativo


e de autoridade judicial, no interesse da justiça, os de prestação mútua de assistência
para a fiscalização dos tributos respectivos e de permuta de informações entre os
diversos setores da Fazenda Municipal e entre esta e a União, os Estados e outros
Municípios;

§ 5º a divulgação das informações obtidas no exame fiscal e em diligências efetuadas


constitui falta grave, punível na forma do disposto em legislação própria.

Art. 251° - São obrigados a auxiliar a fiscalização, prestando informações e


esclarecimentos que lhe forem solicitados, cumprindo ou fazendo cumprir as
disposições desta Lei e permitindo aos servidores fiscais colher quaisquer elementos
julgados necessários à fiscalização, todos os órgãos da Administração Pública
Municipal, bem como as entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista.

CAPÍTULO VII
DO REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO

Art. 252° - O sujeito passivo poderá ser submetido a regime especial de fiscalização,
por proposta do Fiscal de Tributos Municipais ou da autoridade administrativa tributária,
sempre que houver cometido embaraço à atividade fiscal do Município ou que,
reiteradamente, viole a legislação tributária.

Parágrafo único. O regime especial será determinado pelo Secretário de Finanças que
fixará as condições de sua realização.

CAPÍTULO VIII
DOS REGIMES OU CONTROLES ESPECIAIS

Art. 253° - A administração tributária poderá, quando requerido pelo contribuinte,


autorizar o uso de regimes ou controles especiais de pagamento de tributos, de
documentos, ou de escrita fiscal.
Art. 254° - Os regimes ou controles especiais de pagamento dos tributos, de uso de
documentos ou de escrituração, quando estabelecidos em benefício dos contribuintes
ou outras pessoas obrigadas ao cumprimento de dispositivos da legislação tributária,
serão cassados se os beneficiários procederem de modo fraudulento, no gozo das
respectivas concessões.

§ 1° É competente para determinar a cassação a mesma autoridade que o for para a


concessão;

§ 2° Do ato que determinar a cassação caberá recurso, sem efeito suspensivo, para a 140
autoridade superior.

TÍTULO IV
DA DÍVIDA ATIVA

CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO E DA INSCRIÇÃO

Art. 255° - Constituem dívida ativa da Fazenda Municipal os créditos de natureza


tributária e não tributária.

§ 1º Os créditos de que trata este artigo, depois de decorridos os prazos de


pagamento, ou de decididos os processos fiscais administrativos, serão inscritos, na
forma estabelecida nos artigos seguinte, como dívida ativa, em registro próprio;

§ 2º Considera-se dívida ativa de natureza:

I - tributária, o crédito proveniente de obrigação legal relativa a tributos, multas e


demais acréscimos;

II - não tributária, os demais créditos tais como: contribuições estabelecidas em lei,


multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis,
preços de serviços públicos prestados, indenizações, reposições, restituições, alcances
dos responsáveis definitivamente julgados, sub-rogação de hipoteca, fiança, aval, ou
outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais, débitos relativos a
danos causados ao Município, e a recebimentos indevidos do numerário público.

§ 3º As importâncias relativas a tributos e seus acréscimos, bem como a quaisquer


outros débitos tributários lançados e não recolhidos, constituem dívida ativa a partir da
data de sua inscrição regular;

§ 4º Não exclui a liquidez do crédito, para os efeitos deste artigo, a fluência de juros.
Art. 256° - A inscrição do débito em dívida ativa, que se constitui no ato de controle
administrativo da legalidade, será realizada pelo Procurador do Município para apurar a
liquidez e certeza do crédito.

Art. 257º - O termo de inscrição da dívida ativa e a respectiva certidão devem indicar,
obrigatoriamente:

I - o nome do devedor e dos co-responsáveis e, sempre que conhecidos o domicílio ou


residência de um e de outros;
141
II - o valor da dívida, bem como termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e
demais encargos previstos em lei ou contrato;

III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;

V - a data e o número da inscrição no livro próprio;

VI - o número do processo administrativo ou fiscal que deu origem ao crédito.

§ 1º O termo de inscrição e a certidão de dívida ativa poderão ser preparados e


numerados por processamento eletrônico, manual ou mecânico;

§ 2º A omissão de qualquer dos requisitos previstos nos incisos deste artigo ou o erro a
eles relativos são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela
decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até decisão de primeira instância,
mediante substituição da certidão irregularmente emitida;

§ 3º Sanada a nulidade com a substituição da certidão, será devolvido ao sujeito


passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar
sobre a parte modificada da certidão.

Art. 258° - A dívida será inscrita após o vencimento do prazo de pagamento do crédito
tributário, na forma estabelecida em ato administrativo.

Parágrafo único. Inscrita a dívida e, se necessária, extraída a respectiva certidão de


débito, será ela relacionada e remetida à Secretaria de Assuntos Jurídicos para
cobrança.

Art. 259° - O débito inscrito em dívida ativa, cujo valor atualizado seja igual ou inferior a
R$ 500,00 (quinhentos reais), será mantido como pendência, mas a cobrança judicial
dependerá da existência de outros débitos do sujeito passivo, cuja soma ultrapasse o
limite referido.

Art. 260° - A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e


tem efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida
por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a quem aproveite.

CAPÍTULO II
DA COBRANÇA DA DÍVIDA ATIVA

Art. 261° - A cobrança de dívida ativa será feita, por via amigável ou judicialmente,
através de ação executiva fiscal, observado o disposto em Regulamento do Poder
Executivo.
142
Art. 262° - As dívidas relativas ao mesmo devedor, desde que conexas ou
conseqüentes, serão acumuladas em um só pedido e glosadas as custas de qualquer
procedimento que tenham sido indevidamente ajuizadas.

Parágrafo único. A violação deste preceito importa em perda, em favor do Município, de


quota e percentagem devidos aos responsáveis.

CAPÍTULO III
DO PAGAMENTO DA DÍVIDA ATIVA

Art. 263° - O pagamento da dívida ativa será feito em estabelecimento bancário


indicado pelo Secretário de Finanças, observado o disposto em Regulamento do Poder
Executivo.

Parágrafo único. O débito inscrito na dívida ativa poderá ser parcelado de acordo com
as disposições desta Lei.

Parágrafo único. Na ausência de legislação municipal que trate sobre programa de


incentivo a Recuperação Fiscal (REFIS) o débito inscrito na dívida ativa poderá ser
parcelado de acordo com as disposições desta Lei. (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)

Art. 264° - É vedado ao estabelecimento arrecadador receber pagamento do débito já


inscrito em Dívida Ativa, sem o respectivo Documento de Arrecadação Municipal -
DAM.

§ 1° A inobservância deste artigo acarretará a responsabilidade do servidor e do


estabelecimento que, direta ou indiretamente, concorrer para o recebimento da dívida,
respondendo ainda pelos prejuízos que advirem à Fazenda Municipal;

§ 2° Nenhum débito inscrito poderá ser recebido sem que o devedor pague, ao mesmo
tempo, a atualização monetária e os juros estabelecidos nesta Lei, contados até a data
do pagamento do débito.
Art. 265° - Sempre que passar em julgado qualquer sentença considerando
improcedente a ação executiva fiscal, o Procurador responsável pela execução
providenciará a baixa da inscrição do débito na Dívida Ativa.

Art. 266° - Cabe ao Procurador do Município executar, superintender e fiscalizar a


cobrança da Dívida Ativa do Município.

TÍTULO V
DAS CERTIDÕES NEGATIVAS

Art. 267. A prova de quitação de tributos, exigida por lei, será feita unicamente por 143
Certidão Negativa, regularmente expedida pela repartição administrativa competente.

Art. 267° - A prova de quitação de tributos, exigida por lei, será feita unicamente por
Certidão Negativa, regularmente expedida pela repartição administrativa competente a
qual também poderá ser fornecida via web. (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)

§ 1° A Certidão Negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido
requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data de entrada do requerimento
na repartição, sob pena de responsabilidade funcional;

§ 2° O prazo de vigência dos efeitos da Certidão Negativa é de até 90 (noventa) dias e


dela constará, obrigatoriamente, o prazo limite, conforme disposto em Regulamento do
Poder Executivo;

§ 3° As certidões fornecidas não excluem o direito da Fazenda Municipal cobrar, em


qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados pela autoridade administrativa;

§ 4º O Município não celebrará contrato, aceitará proposta em concorrência pública,


concederá licença para construção ou reforma e habite-se, nem aprovará planta de
loteamento sem que o interessado faça prova, por certidão negativa, da quitação de
todos os tributos devidos à Fazenda Municipal.

Art. 268° - A Certidão Negativa deverá indicar obrigatoriamente:

I - identificação da pessoa;

II - domicílio fiscal;

III - ramo de negócio;

IV - período a que se refere;

V - período de validade da mesma.


Art. 269° - Tem os mesmos efeitos de Certidão Negativa aquela de que conste a
existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha
sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

Parágrafo único. A certidão a que se refere o “caput” deste artigo deverá ser do tipo
verbo-ad-verbum, onde constarão todas as informações previstas nos incisos do art.
278 além da informação prevista no “caput”deste artigo.

Parágrafo único. A certidão a que se refere o “caput” deste artigo deverá ser do tipo
“verbo-ad-verbum”, onde constarão todas as informações previstas nos incisos do art.
268 além da informação prevista no “caput” deste artigo. (Redação dada pela Lei n° 144
677, de 21.10.2009)

Art. 270° - Independentemente de disposição legal permissiva, será dispensada a


prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento, quando se tratar de prática de ato
indispensável para evitar a caducidade de direito, respondendo, porém, todos os
participantes no ato pelo tributo porventura devido, juros de mora e penalidades
cabíveis, exceto as relativas a infrações cuja responsabilidade seja pessoal ao infrator.

Art. 271° - A Certidão Negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra
a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo
crédito tributário e juros de mora acrescidos.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade criminal e


funcional que no caso couber.
TÍTULO VI
DO PROCEDIMENTO FISCAL ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 272° - O procedimento fiscal administrativo será instaurado:

I - de ofício, se impugnado o lançamento de tributo, realizado por meio de lavratura de


notificação fiscal ou auto de infração;

II - a requerimento do contribuinte, nas hipóteses de:

a) restituição de tributo;

b) formulação de consultas;

c) revisão de avaliação de bem imóvel;


d) reclamação contra lançamento de oficio de tributo por prazo certo;

e) compensação;

f) remissão;

g) dação em pagamento em bens imóveis para quitação de tributo

h) quaisquer outras hipóteses não previstas neste inciso.


145
§ 1º Na instrução do procedimento fiscal administrativo serão admitidos todos os meios
de prova em direito permitidos;

§ 2º As petições de iniciativa do contribuinte devem ser dirigidas à autoridade ou órgão


competente;

§ 3º O órgão ou autoridade a que indevidamente sejam remetidas petições de iniciativa


do contribuinte deve promover o seu encaminhamento ao órgão ou autoridade
competente;

§ 4º Não se tomará conhecimento de postulações daqueles que não tenham


legitimidade para fazê-lo;

§ 5º A postulação intempestiva será indeferida através de despacho do órgão ou


autoridade administrativa a que for dirigida.

Art. 273° - A autoridade julgadora fiscal, na apreciação das provas, formará livremente
sua convicção, podendo determinar as diligências que julgar necessárias.

§ 1º A autoridade referida neste artigo poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos,


praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a
natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária;

§ 2º Poderão ser aceitos fotocópias de documentos, desde que apresentados os


originais para conferência pela autoridade competente.

SEÇÃO II
DOS PRAZOS

Art. 274° - Os prazos serão contínuos, excluindo-se, em sua contagem, o dia do início e
incluindo-se o do vencimento.

§ 1° Os prazos só se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal, na repartição


em que ocorrer o processo ou deva ser praticado o ato;
§ 2° Quando o término do prazo para recolhimento de tributo municipal recair em dia
em que não haja expediente bancário, o pagamento deverá ocorrer no primeiro dia útil,
imediatamente subseqüente.

Art. 275° - Os prazos serão de 30 (trinta) dias, nos seguintes casos:

I - defesa contra a lavratura do auto de infração ou notificação fiscal;

II - contra lançamento de ofício de tributos com prazo certo;

III - pedido de revisão da avaliação de bens imóveis; 146

IV - interposição de recurso, contra decisão nos processos previstos no inciso I;

V – demais processos administrativos tributários. (Redação dada pela Lei nº927 de


23/12/2013)

Parágrafo único. Os prazos previstos neste artigo contar-se-ão a partir da ciência que,
efetivamente, o sujeito passivo da obrigação tributária, ou o seu representante, tiverem
do ato administrativo, à exceção do disposto nos artigos 86 e 87, todos desta Lei.

Parágrafo único. Os prazos previstos neste artigo contar-se-ão a partir da ciência que,
efetivamente, o sujeito passivo da obrigação tributária, ou o seu representante, tiverem
do ato administrativo, à exceção do disposto nos artigos 286 e 287, todos desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

Art. 276° - A autoridade fiscal ou servidor, que não observar os prazos previstos em lei
ou regulamento, sujeitar-se-á à pena de suspensão, se o fato não constituir falta maior,
salvo nos casos justificados.

SEÇÃO III
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS

Art. 277° - A parte interessada será intimada dos atos processuais:

I - por servidor fiscal, provada mediante ciência do sujeito passivo ou de seu


representante legal na inicial, da qual receberá cópia;

II - através de comunicação escrita, com prova de recebimento;

III - por meio de edital afixado em local de acesso público, no âmbito da Secretaria de
Finanças, por 30 (trinta) dias, após esgotadas as opções dos incisos anteriores.
§ 1º Nos casos em que o sujeito passivo ou seu representante legal se recusar a apor o
ciente, o funcionário fiscal atestará o fato, assinando em seguida, juntamente com duas
testemunhas, arroladas na ocasião;

§ 2º Far-se-á a intimação através de edital:

I - nos casos em que haja dúvida ou irregularidade nas intimações previstas nos incisos
I e II do “caput” deste artigo;

II - quando para a intimação a lei não exija forma especial.


147
§ 3º Compete ao Departamento de origem a notificação da decisão em processos de
instrução referidos no inciso II, do art. 282, desta Lei, assim como os pedidos de
reconhecimento de imunidade, isenção, não incidência e hipóteses de extinção do
Crédito Tributário, previstas no art. 156, da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de
1966 - CTN, assim como o seu arquivamento, quando da sua conclusão.

SEÇÃO IV
DAS NULIDADES

Art. 278° - São nulos os atos, termos, despachos e decisões lavrados ou proferidos por
autoridade incompetente ou com preterição do direito de defesa ou, ainda, quando
praticados com desobediência a dispositivos expressos em lei.

§ 1º A nulidade do ato somente prejudica os posteriores dele dependentes ou que lhe


sejam conseqüentes.

§ 2º Na declaração de nulidade, a autoridade julgadora fiscal, única competente, dirá


quais os atos alcançados e determinará as providências necessárias ao
prosseguimento ou arquivamento do processo.

§ 3º As irregularidades não previstas neste artigo serão sanadas de ofício ou a


requerimento da parte interessada, não importando, em nenhuma hipótese, em
nulidade.

§ 4º A nulidade constitui matéria preliminar ao mérito e deverá ser apreciada de ofício


ou a requerimento da parte interessada.

SEÇÃO V
DO PROCEDIMENTO DE OFÍCIO

SUBSEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 279° - As ações ou omissões contrárias à Legislação Tributária Municipal serão


apuradas, de ofício, através de notificação fiscal ou Auto de Infração, para fins de
determinar o responsável pela infração, o dano causado ao município e o respectivo
valor, propondo-se a aplicação da sanção correspondente.

Parágrafo único. Para fins do disposto no “caput” deste artigo, será observado o
estabelecido no § 1º do art. 273 desta Lei.

Art. 280° - Considera-se iniciado o procedimento administrativo fiscal de ofício, para


apuração das infrações, com o fim de excluir a espontaneidade da iniciativa do sujeito
passivo da obrigação tributária:

I - com a lavratura do termo de início de fiscalização ou intimação escrita para 148


apresentar livros fiscais ou contábeis e outros documentos solicitados pela fiscalização;

II - com a lavratura do auto de infração;

III - com qualquer ato escrito de servidor ou de autoridade fiscal, que caracterize o
início do procedimento, com o conhecimento prévio do sujeito passivo ou seu
representante;

IV - com a emissão de notificação para recolhimento de tributos em atraso ou para


cumprimento de obrigações acessórias.

§ 1º Os atos de que trata este artigo serão, sempre que possível, transcritos em livro
fiscal do contribuinte, sendo-lhe entregue cópia.

§ 2º Após iniciado o procedimento, na forma prevista neste artigo, o contribuinte que


recolher os tributos devidos, sem acréscimos da penalidade cabível, ficará, ainda
assim, sujeito à aplicação de penalidade pela infração.

SUBSEÇÃO II
DA NOTIFICAÇÃO
Art. 281° - A notificação do lançamento será expedida pelo órgão que administre o
tributo e a notificação fiscal por autoridade fiscal, e conterão:

I - O nome, endereço e qualificação fiscal do sujeito passivo;

II - A base de cálculo, o valor do tributo devido por período fiscal e os acréscimos


incidentes;

III - A intimação para pagamento ou interposição de reclamação contra lançamento, no


prazo de 20(vinte) dias, nos casos de notificação de lançamento;

III - A intimação para pagamento ou interposição de reclamação contra lançamento, no


prazo de 30(trinta) dias, nos casos de notificação de lançamento; (Redação dada pela
Lei n° 677, de 21.10.2009)
IV - A intimação para pagamento ou interposição de defesa, no prazo de 02 (dois) a 20
(vinte) dias, nos casos de notificação fiscal;

IV - A intimação para pagamento ou interposição de defesa, no prazo de 30 (trinta)


dias, nos casos de notificação fiscal; (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

V - A indicação dos livros e outros documentos que serviram de base à apuração do


tributo devido, nos casos de notificação fiscal;

VI - As assinaturas da autoridade fiscal e do sujeito passivo ou de seu representante


legal, com a data da ciência ou a declaração de sua recusa, nos casos de notificação 149
fiscal;

VII - A discriminação da moeda;

VIII- A assinatura e matrícula do notificante, quando se tratar de notificação fiscal.

SUBSEÇÃO III
DO AUTO DE INFRAÇÃO

Art. 282° - O Auto de Infração será lavrado em formulário próprio, por funcionário ou
comissão fiscal, sem emendas ou entrelinhas, exceto as ressalvadas e conterá, no que
couber:

I - a descrição da infração;

II - a referência aos dispositivos legais infringidos;

III - a penalidade aplicável e citação dos dispositivos legais respectivos;

IV - o valor da base de cálculo e do tributo devido;

V - o local, dia e hora da lavratura;

VI - o nome e endereço do sujeito passivo e das testemunhas, se houver;

VII - a indicação dos livros e outros documentos que serviram de base à apuração da
infração;

VIII - o número da inscrição municipal e no CNPJ;

VIII - o número da inscrição municipal e no CNPJ, quando o contribuinte estiver


regularmente inscrito e/ou a empresa regularmente constituída; (Redação dada pela
Lei nº927 de 23/12/2013)

IX - o número da inscrição no Cadastro Imobiliário;


X - o prazo de defesa;

XI - a assinatura do autuado ou termo relativo à sua recusa;

XII - a assinatura e a matrícula ou identidade dos autuantes.

§ 1º Além dos elementos descritos neste artigo, o auto de infração poderá conter outros
para maior clareza na descrição da infração e identificação do infrator;

§ 2º Não será lavrado auto de infração na primeira fiscalização realizada após a 150
inscrição do estabelecimento pertencente ao sujeito passivo da obrigação tributária,
ressalvado o disposto no § 5º deste artigo;

§ 3º Na fiscalização a que se refere o § 2º deste artigo, o Auditor orientará o


contribuinte por meio de intimação fiscal, notificando-o, se for o caso, a regularizar a
situação no prazo de 30 (trinta) dias;

§ 4º Quando em posterior procedimento fiscal for apurada infração cuja prática data de
período anterior à primeira fiscalização, nos termos do parágrafo anterior, e que não
tenha sido objeto de orientação e/ou intimação fiscal, proceder-se-á de acordo com o
parágrafo anterior;

§ 5º O disposto nos parágrafos 2º ao 3º deste artigo, não se aplica quando se verificar


qualquer das seguintes ocorrências:

I - prova material de sonegação fiscal;

II - utilização de Nota Fiscal de Serviços impressa sem a devida autorização;

III - sonegação de documentos necessários à fixação do valor estimado do imposto,


quando se tratar de contribuinte sujeito a regime de estimativa;

IV - a falta de recolhimento, no prazo legal, de imposto retido na fonte;

V - recusa na apresentação de livros e documentos fiscais e contábeis, quando


solicitados pelo fisco ou qualquer outra forma de embaraço fiscal;

VI - rasuras não ressalvadas expressamente ou adulteração de livros fiscais e a falta


de inscrição no Cadastro Mercantil de Contribuintes ou de comunicação de mudança
de endereço.

Art. 283° - Após a lavratura do Auto de Infração o funcionário fiscal o apresentará para
registro, no prazo de 72 (setenta e duas) horas.
Art. 284° - O Auto de Infração poderá ser emitido por meio de processamento
eletrônico de dados.

SUBSEÇÃO IV
DA DEFESA

Art. 285° - É assegurado ao sujeito passivo o direito de ampla defesa.

§ 1º O autuado poderá recolher os tributos e acréscimos, referentes a uma parte do


auto de infração ou da notificação e apresentar defesa apenas quanto à parte não
recolhida; 151

§ 2º Para fins deste artigo, considera-se defesa:

I - reclamação contra lançamento de ofício de tributo por prazo certo, dirigida ao Diretor
do Departamento responsável pelo lançamento;

II - impugnação de auto de infração ou notificação fiscal, dirigida ao Diretor do


Departamento responsável pela fiscalização;

III - recurso voluntário, quando interposto para o Secretário de Finanças, contra as


decisões da primeira instância administrativa.

Art. 286° - A defesa será dirigida ao Diretor do Departamento responsável, datada e


assinada pelo sujeito passivo ou seu representante legal.

§ 1º Poderão ser aceitas fotocópias de documentos, desde que não destinadas à prova
de falsificação;

§ 2º Poderá ser requerida perícia pelo contribuinte, correndo esta por conta de quem a
solicitar.

Art. 287° - Findo o prazo estabelecido no art. 275, I, desta Lei, sem apresentação de
defesa, quitação integral ou dado início ao pagamento, por meio de parcelamento, será
o auto de infração ou notificação encaminhados à Procuradoria do Município para
cobrança.

Parágrafo único. A constatação da revelia do autuado importa no reconhecimento da


obrigação tributária e produz efeito de decisão final no processo administrativo.

Art. 288° - Apresentada a defesa, dentro do prazo legal, e caso seja necessário, será
esta, anexada do(s) auto(s) de infração e/ou notificação(ões), enviada ao fiscal
autuante, para prestar as informações necessárias.

§ 1º As informações de que trata este artigo, serão apresentadas no prazo de 30 (trinta)


dias, prorrogáveis, uma única vez, por igual período, pelo autuante;
§ 2º A alteração da denúncia contida no procedimento fiscal de ofício, após a intimação
do sujeito passivo, importará na reabertura do prazo de defesa.

Art. 289° - O disposto nesta subseção aplicar-se-á, também, aos casos de infrações
regulamentares cominadas com as respectivas penalidades propostas pela autoridade
competente.

Art. 290° - O julgamento do processo fiscal compete, em primeira instância fiscal


administrativa, ao Diretor do Departamento competente da Secretaria de Finanças.
152
§ 1º A instrução e julgamento do processo fiscal dar-se-á no prazo máximo de 60
(sessenta) dias, contados de sua distribuição, suspendendo-se em caso de diligência
ou parecer e recomeçando a fluir, na data da devolução do processo.

§ 1º A instrução e julgamento do processo fiscal em primeira instância fiscal


administrativa dar-se-á no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados de sua
distribuição, suspendendo-se em caso de diligência ou parecer e recomeçando a fluir,
na data da devolução do processo; (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 2° O julgamento deverá ser claro e preciso e conterá:

I - o relatório que mencionará os elementos e atos informadores, instrutórios e


probatórios do processo, de forma resumida;

II - a fundamentação jurídica;

III - o embasamento legal;

IV - a decisão.

Art. 291° - O sujeito passivo será intimado da decisão, na forma do art. 277 desta Lei.

§ 1° Após o trânsito em julgado, de decisão condenatória proferida em procedimento de


ofício, será o processo encaminhado ao órgão competente para atualização do débito
e, se for o caso, inscrever em dívida ativa;

§ 2° Transitadas em julgado, as decisões oriundas de procedimentos voluntários serão


encaminhadas aos órgãos competentes.

Art. 292° - Comunicada a decisão, é vedado ao Diretor do Departamento alterá-la,


exceto para, de ofício ou a requerimento da parte, corrigir inexatidões ou retificar erro
de cálculo.

SUBSEÇÃO V
DO RECURSO PARA A SEGUNDA INSTÂNCIA
Art. 293° - Das decisões de primeira instância caberá recurso voluntário para o
Secretário de Finanças, excetuados nos processos abaixo, em que a decisão será
definitiva:

I - revelia, nos termos do art. 287 desta Lei;

II - de restituição, de que trata o art. 300 desta Lei, observado o disposto no art. 294, IV
e § 1º, todos desta Lei.

Parágrafo único. O recurso poderá ser interposto contra toda a decisão ou parte dela, 153
devolvendo ao Secretário de Finanças, apenas o conhecimento da matéria impugnada,
presumindo-se total, quando não especificada a parte recorrida.

Art. 294° - Haverá remessa necessária para o Secretário de Finanças, nos seguintes
casos:

I - das decisões favoráveis ao sujeito passivo que declarem a nulidade do auto de


infração ou da notificação fiscal ou que o considere desobrigado total ou parcialmente
do pagamento de tributo ou de penalidade pecuniária;

II - das decisões que concluírem pela desclassificação da infração descrita;

III - das decisões que excluírem da ação fiscal, quaisquer das autuadas;

IV - das decisões que autorizarem a restituição de tributos ou multas, em valor superior


a R$ 10.000,00 (dez mil reais);

V - das decisões proferidas em consultas.

§ 1º Nas hipóteses previstas nos incisos I, II e III, do “caput” deste artigo, não haverá
remessa necessária quando o valor relativo aos julgamentos, ali mencionados,
redundarem em redução do débito tributário, equivalente a um montante inferior a R$
10.000,00 (dez mil reais);

§ 2º Nos casos dos incisos I e IV, deste artigo, caberá remessa necessária,
independente do valor de alçada, quando:

I - houver divergência entre a decisão de primeira instância e outra decisão prolatada


pelo Secretário ou pelo Poder Judiciário;

II - Inexistir decisão do Secretário de finanças sobre a matéria.

§ 3° A instrução e julgamento do processo fiscal em segunda instância fiscal


administrativa dar-se-á no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados de sua
distribuição, suspendendo-se em caso de diligência ou parecer e recomeçando a fluir,
na data da devolução do processo. (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

Art. 295° - A remessa necessária será interposta, no próprio ato da decisão, pelo
prolator.

§ 1º Não sendo interposta a remessa necessária nos casos previstos, a autoridade ou


servidor fiscal, bem como a parte interessada, que constatar omissão, representará ao
Secretário de Finanças, para que este, no prazo de 10 (dez) dias, supra a omissão.

§ 1º Não sendo interposta a remessa necessária nos casos previstos, a autoridade ou 154
servidor fiscal, bem como a parte interessada, que constatar omissão, representará ao
Secretário de Finanças, para que este, no prazo de 20 (vinte) dias, supra a omissão;
(Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

§ 2º Não sendo interposta a remessa necessária e não havendo representação, deverá


o Secretário de Finanças requisitar o processo;

§ 3º Enquanto não interposta a remessa necessária, a decisão não produzirá efeito.

Art. 296° - O recurso voluntário será interposto pela parte interessada, quando se julgar
prejudicada, havendo ou não remessa necessária.

Parágrafo único. Restará prejudicado o recurso voluntário, nos casos em que for dado
provimento integral à remessa necessária.

SUBSEÇÃO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 297° - Ao Secretário de Finanças compete julgar, em segunda instância fiscal-


administrativa, os recursos voluntários e de ofício interpostos, relativamente às
decisões prolatadas sobre matéria tributária.

Art. 298° - O Secretário de Finanças julgará os processos que lhe forem submetidos,
na forma prevista nesta Lei.

Art. 299° - O interessado será intimado das decisões na forma do art. 277 desta Lei.

Art. 300° - O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, a


restituição de quantias pagas indevidamente aos cofres municipais, relativas a tributos,
multas e outros acréscimos, seja qual for a modalidade de seu pagamento, observado
o disposto no art. 26 desta Lei.

§ 1º O pedido de restituição será dirigido ao Diretor Departamento responsável pela


fiscalização;
§ 2º O pedido de restituição não terá efeito suspensivo, quanto ao pagamento do
crédito tributário;

§ 3º As quantias restituídas, na forma prevista neste capítulo, serão atualizadas


monetariamente conforme critério indicado nesta Lei para correção do crédito tributário.

§ 4º A restituição fica subordinada à prova, pelo contribuinte, de que o valor do tributo


não foi recebido de terceiro, observando-se:

I - o terceiro que faça prova de haver pago o tributo pelo contribuinte, sub-roga-se no 155
direito daquele à respectiva restituição;

II - ressalvado o disposto no inciso anterior, é parte ilegítima para requerer restituição à


pessoa cujo nome não coincide com o daquele que tenha recolhido o imposto em
causa, salvo os casos de sucessão e de requerente devidamente habilitado por
instrumento hábil para este fim, ou na condição de representante legal.

§ 5º Nos casos de pagamento em duplicidade ou maior do que o devido, relativo aos


tributos lançados de ofício por prazo certo, mediante o Documento de Arrecadação
Municipal – DAM, compete ao Departamento responsável pelo lançamento, decidir
sobre os pedidos de restituição.

§ 6º Sendo indeferido o pedido de restituição, o sujeito passivo poderá peticionar ao


Secretário de Finanças, cuja decisão será definitiva.

Art. 301° - O pedido de restituição deverá ser instruído com os seguintes documentos:

I - original ou fotocópia do Documento de Arrecadação Municipal, que comprove o


pagamento indevido, ou

II - certidão lavrada por serventuário público, em cujo cartório estiver arquivado o


documento.

§ 1º Os documentos anexados ao pedido de restituição, na forma deste artigo, fato de


que se fará menção nos documentos instrutivos e nos arquivados;

§ 2º O direito de pleitear a restituição extingui-se em 5 (cinco) anos, contados da data


do recolhimento ou da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou
passar em julgado a decisão judicial, que tenha reformado, revogado ou rescindido a
decisão condenatória.

Art. 302° - Na hipótese de recolhimento voluntário, não serão restituídas as quantias


referentes às taxas, cujos serviços tenham sido prestados.
Art. 303° - A decisão pela procedência de pedido de restituição relacionado com débito
tributário parcelado, somente desobrigará o requerente, quanto às parcelas vincendas,
após o trânsito em julgado.

SUBSEÇÃO VII
DA CONSULTA

Art. 304° - O sujeito passivo poderá formular, em nome próprio, consulta sobre
situações concretas e determinadas, quanto à interpretação e aplicação da legislação
tributária municipal.
156
Parágrafo único. Os órgãos da Administração Pública e as entidades representativas
de categorias econômicas ou profissionais também poderão formular consulta.

§ 1º. A consulta será assinada pelo sujeito passivo da obrigação tributária, seu
representante legal ou procurador habilitado; (Parágrafo incluído pela Lei n° 677, de
21.10.2009)
100
§ 2º. A consulta deverá referir-se a uma só matéria, indicando-se o caso concreto
objeto de dúvida, admitindo-se a acumulação, em uma mesma petição, apenas quando
se tratar de questões conexas, sob pena de arquivamento "in limine" por inépcia da
inicial; (Parágrafo incluído pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

§ 3º. Os órgãos da Administração Pública e as entidades representativas de categorias


econômicas ou profissionais também poderão formular consulta. (Parágrafo incluído
pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

Art. 305° - A consulta será dirigida à primeira instância administrativa fiscal.

Art. 306° - A consulta poderá ser arquivada liminarmente, nos casos em que a
autoridade julgadora comprovar a evidente finalidade de retardar o cumprimento de
obrigação tributária ou nos casos em que não for formulada com clareza, precisão e
concisão.

Art. 307° - Enquanto não julgada definitivamente a consulta, o consulente não poderá
sofrer qualquer ação fiscal, que tenha por base o fato consultado, ressalvado o
disposto no artigo anterior.

§ 1º O interessado será informado da resposta à consulta formulada e terá o prazo de


10 (dez) dias para proceder de acordo com a orientação, sem estar sujeito a
penalidades.

§ 1º O interessado será informado da resposta à consulta formulada e terá o prazo de


10 (dez) dias para proceder de acordo com a orientação, sem estar sujeito a
penalidades; (Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)
§ 3º A resposta da consulta vincula a administração tributária em relação ao
consulente, não podendo ser adotado contra ele nenhum procedimento fiscal contrário.

§ 2º A resposta da consulta vincula a administração tributária em relação ao


consulente, não podendo ser adotado contra ele nenhum procedimento fiscal contrário.
(Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

Art. 308° - Não produzirá efeito a consulta formulada:


I - por quem tiver sido intimado a cumprir obrigações relativas ao fato objeto da
consulta;
157
II - por quem estiver sob procedimento fiscal iniciado para apurar fatos que se
relacionem com a matéria consultada;

III - quando o fato já houver sido objeto de decisão anterior ainda não modificada,
proferida em consulta ou litígio em que tenha sido parte o consulente;

IV - quando o fato estiver disciplinado em ato normativo publicado antes de sua


apresentação;

V - quando o fato estiver definido ou declarado em disposição literal na legislação


tributária;

VI - quando o fato for definido como crime ou contravenção penal;

VII - quando não descrever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir, ou não
contiver os elementos necessários à sua solução, salvo se a inexatidão ou omissão for
escusável, a critério da autoridade administrativa.

Parágrafo único. A apresentação da consulta na repartição fazendária produz os


seguintes efeitos:
101
I – suspende o curso do prazo para cumprimento de obrigação tributária em relação ao
caso sobre o qual se pede a interpretação da legislação tributária aplicável;

II – a consulta não suspende o prazo para recolhimento de tributo retido na fonte, ou


lançado por homologação antes ou depois de sua apresentação. (Parágrafo único e
seus incisos acrescentados pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

Art. 309° - O entendimento consolidado da administração tributária sobre determinada


matéria, objeto de consulta, será firmado por meio de Instrução Normativa do
Secretário de Finanças, para orientação dos contribuintes.

SUBSEÇÃO VIII
DA RECLAMAÇÃO CONTRA O LANÇAMENTO
Art. 310° - O contribuinte poderá reclamar contra lançamento de tributo ou ato de
autoridade fiscal, relativo à matéria tributária, sendo-lhe concedido, para tanto, o
mesmo prazo para defesa.

Art. 311° - A reclamação será dirigida à autoridade lançadora ou responsável pelo ato,
que terá o prazo de 30 (trinta) dias para decisão.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 312° - Nenhuma pessoa física ou jurídica poderá concorrer a fornecimento de 158
materiais e serviços, vender diretamente ou participar de licitação para execução de
obra pública sem que se ache quitado com a Fazenda Municipal, quanto a tributos e
rendas a cujo pagamento esteja obrigado.

Parágrafo único. A exigência contida neste artigo estende-se, obrigatoriamente, à


expedição de qualquer alvará de licença.

Art. 313° - Os valores referentes a tributos, rendas, multas e outros acréscimos legais,
estabelecidos em quantias fixas, deverão ser atualizados anualmente com base na
variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial IPCA-E apurado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE acumulado no exercício anterior.

Art. 313° - Os valores referentes a tributos, rendas, multas e outros acréscimos legais,
estabelecidos em quantias fixas, deverão ser atualizados anualmente com base na
variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo IPCA apurado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE no período de novembro do ano anterior a
outubro do ano em curso, com aplicação a partir de janeiro do ano subseqüente.
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

Art. 314° - Os Regulamentos baixados para execução da presente Lei são de


competência do Chefe do Poder Executivo e não poderão criar direitos e obrigações
novas nela previstos, limitando-se às providências necessárias a mais fácil execução
de suas normas.

Art. 315° - A Secretaria de Finanças orientará a aplicação da presente Lei expedindo as


necessárias instruções por meio de Portaria.

Art. 315-A - Enquanto não forem baixados os atos administrativos regulamentares,


permanecem em vigor aqueles que disponham sobre a matéria ou assunto tratado
nesta Lei, desde que com esta não conflitem. (Redação dada pela Lei nº927 de
23/12/2013)

Art. 316° - Esta Lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2009.


Art. 317° - Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial a Lei nº 419, de
2000.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE ABREU E LIMA,

Dezembro de 2008.

159

FLÁVIO GADELHA
Prefeito

ANEXO ÚNICO – DAS TAXAS

1. TAXAS DE LICENÇA: ATIVIDADE DE PODER DE POLÍCIA OU DE


FISCALIZAÇÃO.

1.1. As taxas de licença para localização e funcionamento do estabelecimento.


As taxas de licença de localização e de funcionamento serão calculadas de acordo com
a fórmula seguinte, exceto para os estabelecimentos bancários:

TLF = FL x AE x FC, onde:

TLF = Taxa de Licença de localização e funcionamento;

FL = Fator de correção do valor por localização do estabelecimento;

AE = Fator de correção do valor por área construída útil do estabelecimento;


160
FC = Fator constante; ou referência de valor mínimo da TLF.

Essa fórmula constitui o instrumento técnico-tributário para implantar níveis tributários


mais justos, em função da capacidade e da situação sócio-econômica do contribuinte.

O fator constante - FC, será de R$ 40,00 (quarenta reais), entendendo-se que este é o
valor mínimo de referência da taxa de licença de localização e de funcionamento, e de
sua renovação por exercício fiscal.

1.1.1. Localização do Estabelecimento.

Os fatores de correção do valor da TLF, por localização do estabelecimento é:

LOCALIZAÇÃO DO FATOR DE
ESTABELECIMENTO LOCALIZAÇÃO (FL)

1. Áreas Industriais. 4,0

1. Áreas Industriais. 4,5 (Redação dada


pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

2. Área Central de Comércio e 3,0


Serviços

3. Área Expandida de Comércio e 2,5


Serviços ao longo da BR. 101.

3. Área Expandida de Comércio e 3,0


Serviços ao longo da BR. 101.
(Redação dada pela
Lei nº927 de
23/12/2013)
4. Demais áreas urbanas 1,5

4. Demais áreas urbanas 2,5 (Redação dada


pela Lei nº927 de
23/12/2013)

1.1.2. Área construída útil do estabelecimento.

Os fatores de correção do valor da TLF por área do estabelecimento é: 161

ÁREA DO ESTABELECIMENTO POR m² FATOR ÁREA DO


ESTABELECIMENTO (AE)

1. Até 10,00 m² 0,7


ÁREA DO ESTABELECIMENTO POR m² FATOR ÁREA DO
2. De 10,01 a 20,00 m² 0,8
ESTABELECIMENTO (AE)
3. De 20,01 a 30,00 m² 1,0
1. Até 10,00 m² 1,0
4. De 30,01 a 40,00 m² 1,1

5. De 40,01 a 50,00 m² 1,2

6. De 50,01 a 70,00 m² 1,3

7. De 70,01 a 100,00 m² 1,4

8. De 100,01 a 200,00 m² 1,6

9. De 200,01 a 350,00 m² 2,0

10. De 350,01 a 500,00 m² 2,5

11. De 500,01 a 1.000,00 m² 3,0

12. De 1.000,01 a 2.000,00 m² 3,5

13. Acima de 2.000,00 m² 4,0


2. De 10,01 a 20,00 m² 1,2

3. De 20,01 a 30,00 m² 1,3

4. De 30,01 a 40,00 m² 1,4

5. De 40,01 a 50,00 m² 1,5

6. De 50,01 a 70,00 m² 1,6

7. De 70,01 a 100,00 m² 1,8 162

8. De 100,01 a 200,00 m² 2,0

9. De 200,01 a 350,00 m² 2,5

10. De 350,01 a 500,00 m² 3,0

11. De 500,01 a 1.000,00 m² 3,5

12. De 1.000,01 a 2.000,00 m² 4,0

13. Acima de 2.000,00 m² 5,0

(Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

ÁREA DO ESTABELECIMENTO POR m² FATOR ÁREA DO


ESTABELECIMENTO (AE)

1. Até 10,00 m² 1,2

2. De 10,01 a 20,00 m² 1,3

3. De 20,01 a 30,00 m² 1,4

4. De 30,01 a 40,00 m² 1,5

5. De 40,01 a 50,00 m² 1,6

6. De 50,01 a 70,00 m² 1,8

7. De 70,01 a 100,00 m² 2,0

8. De 100,01 a 200,00 m² 2,5

9. De 200,01 a 350,00 m² 3,0


10. De 350,01 a 500,00 m² 3,5

11. De 500,01 a 1.000,00 m² 4,0

12. De 1.000,01 a 2.000,00 m² 5,0

13. Acima de 2.000,00 m² 6,0

(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

163

1.1.3. Estabelecimentos bancários.

Para os estabelecimentos bancários a taxa de localização e funcionamento do


estabelecimento é fixada em R$ 2.000,00 (dois mil e trezentos reais), por exercício.

Para os estabelecimentos bancários a taxa de localização e funcionamento do


estabelecimento é fixada em R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos reais), por exercício.
(Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009) (Revogado pela Lei nº1078, de
28.09.2017)

1.1.3. Estabelecimentos bancários e equipamentos de transmissão de


telecomunicação. (Inserido pela Lei nº1078, de 28.09.2017)

1.1.3.1 - Para cada agência bancária, instituição financeira, local de serviço de auto-
atendimento bancário (disponibilização de caixa eletrônico, terminal eletrônico ou posto
de atendimento eletrônico), posto de atendimento bancário e similar a Taxa de Licença
de Localização e de Funcionamento é fixada em R$ R$ 3.596,53 (três mil e quinhentos
e noventa e seis reais e cinquenta e três centavos), por exercício; (Inserido pela Lei
nº1078, de 28.09.2017)

1.1.3.2 - Para cada ponto, antena ou equipamento de transmissão de telecomunicação


(fixos ou não em Estação Rádio Base – ERB) a Taxa de Licença de Localização e de
Funcionamento é fixada em R$ R$ 3.596,53 (três mil e quinhentos e noventa e seis
reais e cinquenta e três centavos), por exercício. (Inserido pela Lei nº1078, de
28.09.2017)

2. Taxa de licença para funcionamento do estabelecimento em horários


especiais.
- Por mês ou fração: R$ 20,00

- Por semestre: R$ 50,00

- Por ano: R$ 75,00

- Por mês ou fração: R$ 40,00 (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

- Por semestre: R$ 120,00 (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

- Por ano: R$ 240,00 (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015) 164

3. Taxa de licença para a utilização de meios de publicidade.

TAXA DE PUBLICIDADE (R$)

TIPO Por Por Por Por


dia Mês Semestre ano

01. Publicidade afixada na parte externa


de estabelecimentos industriais,
comerciais, agropecuários, de prestação
de serviços e outros, por semestre, ou
por ano ou fração e por metro quadrado.

a) Até 2,00m²(dois metros quadrados -- -- -- 15,00

b) De 2,01 a 3,00m²(dois vírgula zero um -- -- -- 20,00


a três metros quadrados)

c) Acima de 3,00m²(três metros -- -- -- 30,00


quadrados).

02. Publicidade sonora, em veículo de -- 20,00 55,00 100,00


porte simples destinado a qualquer
modalidade de publicidade, por mês ou
fração, por veículo.

03. Publicidade sonora, em veículo de -- 45,00 -- 90,00


porte complexo, destinado a qualquer
modalidade de publicidade, por veículo.

04. Publicidade escrita em veículos -- 7,00 -- --


destinados a qualquer modalidade de
publicidade, por veículo, por mês ou
fração

05. Publicidade no interior ou exterior de -- 7,00 -- --


veículo de uso público não destinados à
publicidade como ramo de negócio, por
publicidade, por mês ou fração

06. Publicidade, colocada em terreno, -- 2,00 -- --


campos de esportes, clubes, 165
associações, qualquer que seja o
sistema de colocação, desde que visíveis
de quaisquer vias ou logradouros
públicos, inclusive as rodovias, estradas
e caminhos municipais, por m² ou fração

07. Publicidade através de “out-door”, por -- 7,00 -- --


unidade, por mês ou fração

08. Publicidade em placas, faixas, -- 1,50 -- --


painéis, cartazes e similares, por
unidade, por mês ou fração

09. Exposição de produto ou propaganda -- 4,00 -- --


feita em estabelecimento de terceiros ou
em locais de freqüência pública, por mês
ou fração

10. Publicidade em “top-light”, “top-face”, -- 9,00 35,00 --


publicidade suspensa em torres e
similares, por mês ou por semestre.

11. Publicidade em balões e similares por -- 7,00 -- --


unidade, por mês ou fração

12. Publicidade conduzida por pessoa e 0,50 -- -- --


exibida em vias públicas, por unidade e
por dia.

13. Publicidade em cinemas, teatros, 1,50 -- -- --


boates e similares, por meio de projeção
de filmes ou outros dispositivos.
TAXA DE PUBLICIDADE (R$)

TIPO Por Por Por Por


dia Mês Semestre ano
(Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

01. Publicidade afixada na parte externa


de estabelecimentos industriais, 166
comerciais, agropecuários, de prestação
de serviços e outros, por semestre, ou
por ano ou fração e por metro quadrado.

a) Até 3,00m² (três metros quadrados) -- -- -- 40,00

b) De 5,01 a 8,00m²(cinco metros e um -- -- -- 70,00


centímetro a oito metros quadrados)

c) De 8,01 a 10,00m² (oito metros e um 100,00


centímetro a dez metros quadrados)

d) Acima de 10,00m² (dez metros -- -- -- 130,00


quadrados).

02. Publicidade sonora, em veículo de -- 55,00 110,00 220,00


porte simples destinado a qualquer
modalidade de publicidade, por mês ou
fração, por veículo.

02. Publicidade sonora, veiculação de


anúncio sonoro através de autofalante
em prédio comercial e em veículo de
porte simples destinado a qualquer
modalidade de publicidade, por veículo.
(Redação dada pela Lei nº1078, de
28.09.2017)

03. Publicidade sonora, em veículo de -- 75,00 150,00 300,00


porte complexo, destinado a qualquer
modalidade de publicidade, por veículo.
04. Publicidade escrita em veículos -- 20,00 --
destinados a qualquer modalidade de
publicidade, por veículo, por mês ou
fração

04. Publicidade escrita em veículos 14,00


destinados a qualquer modalidade de por m²
publicidade, por veículo. (Redação
dada pela Lei nº1078, de 28.09.2017)
167
05. Publicidade no interior ou exterior de -- 20,00 -- --
veículo de uso público, não destinados
à publicidade como ramo de negócio,
por publicidade, por mês ou fração

06. Publicidade, colocada em terreno, -- 20,00 -- --


campos de esportes, clubes,
associações, qualquer que seja o
sistema de colocação, desde que
visíveis de quaisquer vias ou
logradouros públicos, inclusive as
rodovias, estradas e caminhos
municipais, por m² ou fração.

07. Publicidade através de “outdoor” por -- 200,00 --


unidade, por mês ou fração

07. Publicidade através de “outdoor” por


unidade e placa luminosa em abrigo de 14,00
ônibus e praças. (Redação dada pela por m²
Lei nº1078, de 28.09.2017)

08. Publicidade em placas, faixas, -- 20,00 --


painéis, backlight, cartazes e similares,
por unidade, por mês ou fração

08. Publicidade em placa instalada 10,00


justaposta a fachada, faixas, painéis por m²
sem iluminação, letreiro, mural, cartazes
e similares, estandarte, galhardete,
mural, letreiro, por unidade. (Redação
dada pela Lei nº1078, de 28.09.2017)
09. Exposição de produto ou -- 20,00 -- --
propaganda feita em estabelecimento
de terceiros ou em locais de freqüência
pública, por mês ou fração

10. Publicidade em “top-light”, “top- -- 250,00 --


face”, front light publicidade suspensa
em torres e similares, por mês ou
fração.
168
10. Publicidade em “top-light”, “top-
face”, front light publicidade suspensa
em torres, backlight, frontlight, placa 28,00
instalada não justaposta à fachada, por m²
painel luminoso de pequeno porte
(outside) e similares por unidade.
(Redação dada pela Lei nº1078, de
28.09.2017)

11. Publicidade em balões e similares -- 50,00 -- --


por unidade, por mês ou fração

11. Mobiliário Urbano e publicidade em


balões e similares por unidade. 70,00 140,00 210,00
(Redação dada pela Lei nº1078, de
28.09.2017)

12. Publicidade conduzida por pessoa e 5,00 -- -- --


exibida em vias públicas, por unidade e
por dia.

13. Publicidade em cinemas, teatros, 5,00 -- -- --


boates e similares, por meio de projeção
de filmes ou outros dispositivos.

14. Placa de mídia eletrônica (painel -- -- -- 42,00


luminoso animado) (Acrescido pela Lei
nº1078, de 28.09.2017)
4. Licença para a instalação de máquinas, motores, fornos, guindastes, câmaras
frigoríficas e assemelhados.

ESPÉCIE TAXA(R$)

01. Instalação de máquinas em geral. 30,00

02. Instalação de fornos, fornalhas ou caldeiras. 90,00

03. Instalação de guindastes e elevadores 100,00


169
04. Instalações de motores.

a) Potência até 10 hp 20,00

b) Potência até 20 hp 30,00

c) Potência até 50 hp 35,00

d) Potência até 100 hp. 40,00

e) Potência maior de 100 hp 45,00

05. Outras instalações fora das especificações 40,00

ESPÉCIE

(Redação dada pela Lei n° 1025, de TAXAS (R$)


21.12.2015)

01. Instalação de máquinas em geral. 60,00

02. Instalação de fornos, fornalhas ou caldeiras. 180,00

03. Instalação de guindastes e elevadores 200,00

04. Instalações de motores:

a) Potência até 10 hp 40,00

b) Potência até 20 hp 60,00


c) Potência até 50 hp 70,00

d) Potência até 100 hp. 80,00

e) Potência maior de 100 hp 90,00

05. Outras instalações fora das especificações 90,00

5. Taxa de licença para o exercício do comércio ou atividade ambulante ou 170


atividade eventual.

O valor das taxas para o exercício do comércio em atividade eventual, ambulante, em


mercados ou próprios do Município são:

I - Comércio em atividade eventual.

- Por mês ou fração: R$ 7,00

- Por semestre: R$ 30,00

- Por ano: R$ 40,00

II - Comércio ambulante.

- Por Exercício: R$ 30,00

III - Barraca de feira livre.

- Por mês ou fração: R$ 5,00

IV - Mercado Público.

- Boxes por mês ou fração: R$ 20,00 (Redação dada pela Lei nº927 de 23/12/2013)

O valor das taxas para o exercício do comércio ou atividade eventual ou atividade


ambulante são: (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

I - Comércio em atividade eventual: (Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

- Por mês ou fração: R$ 10,00

- Por semestre: R$ 60,00

- Por ano: R$ 120,00


II - Comércio ou atividade ambulante realizado: (Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

- por meio de barracas, bancas e assemelhados: R$ 10,00 por mês ou fração;

- por meio de carrinhos de tração manual, bicicletas e assemelhados por exercício: R$


120,00

III - Comércio ou atividade ambulante realizada por meio de veículo automotor e


assemelhado (Food Truck) por exercício: R$ 240,00. (Redação dada pela Lei n° 1025,
171
de 21.12.2015)

6. Taxa de Licença da Vigilância Sanitária.

Em se considerando que o contribuinte da Taxa de Vigilância Sanitária é a pessoa


física ou jurídica que se utiliza dos serviços municipais da vigilância sanitária, o
estabelecimento da taxa é feito por:

- Tipologias ou agrupamentos de estabelecimentos;

- Fixação do valor da taxa de grupos de estabelecimentos;

- Definição das taxas para outros procedimentos ou ações da vigilância sanitária.

6.1 Agrupamentos ou tipos dos estabelecimentos.

TABELA I

AGRUPAMENTOS DE ESTABELECIMENTOS

GRUPO I

01 - Indústrias de:

1.1 - Medicamentos

1.2 - Conservas de Produtos de origem animal

1.3 - Embutidos

1.4 - Produtos alimentícios

1.5 - Subprodutos lácteos

1.6- Correlatos

02 – Bancos:
2.1 - de sangue

2.2 - de leite humano

2.3 - de olhos

2.4 - de órgãos e congêneres

03 – Hospitais, Maternidades e Casas de Saúde.

04 - Clínicas 172
4.1 - Médica

4.2 - de procedimentos cirúrgicos

4.3 - Radiológica

4.4 - de Hemodiálise

05 - Matadouros (todas as espécies).

06 - Usinas Pasteurizadoras e processadoras de leite.

07 – Atividades Correlatas.

GRUPO II:

01 - Indústrias, Comércio e Congêneres de:

1.1 - Conservas de Produtos de origem vegetal

1.2 - Doces de confeitaria

1.3 - Massas frescas e produtos semi-processados perecíveis

1.4 - Sorvetes e similares

1.5 - Aditivos para alimentos

1.6 - Gelatinas, pudins e pós para sobremesas e sorvetes

1.7 - Gelo

1.8 - Gorduras e Azeites

1.9- Cosméticos, Perfumes e produtos de higiene

1.10- Insumos farmacêuticos


1.11- Saneantes Domissanitários

1.12- Produtos Veterinários

1.13- Marmeladas, doces e Xaropes

1.14- Massas secas

02 - Refinação e envasamento de gordura e azeites

03 - Comércio de: 173


3.1 - Carnes em geral

3.2 - Frios em geral

3.3 - Confeitarias

3.4 - Lanchonetes, Pastelarias, Petiscaria e afins

3.5 - Padarias

3.6 - Peixarias

3.7 - Quiosques

3.8 - Trailer

3.9 - Restaurantes, Pizzarias e afins

3.10- Supermercados, mercados e mercearias

3.11- Sorveterias

04 - Entrepostos de distribuição de carnes e afins

05 - Entreposto de resfriamento de leite

06 -Cozinhas de Clubes sociais, hotéis, motéis, pensões, pousadas e similares

07 - Depósito de produtos perecíveis

08 - Barracas de Feira Livres, com venda de carnes, pescados e derivados

09 - Comércio ambulante de gêneros alimentícios

10 - Dispensário de medicamentos

11 - Distribuidora de medicamentos
12 - Farmácias e Drogarias

13 - Farmácias Hospitalares

14 - Postos de Medicamentos

15 - Ambulatório Médico

16 - Ambulatório Veterinário

17 - Laboratório de Análises Clínicas 174


18 - Posto de Coleta de amostras para laboratórios de análises clínicas

19 - Laboratórios de Patologia clínica

20 - Clínicas Odontológicas

21 - Consultório Odontológico

22 - Laboratórios de Citopatologias

23 - Desintetizadores e desratizadoras

24 - Laboratórios de prótese Dentária

25 - Creches e Escolas

26 - Clínica de medicina Nuclear

27 - Clínica de Radioterapia

28 - Laboratório de Radioimunoensaio

GRUPO III:

01 - Comércio e Indústria de:

1.1 - Amido e derivados

1.2 - Bebidas alcoólicas

1.3 - Bebidas analcoólicas, sucos e outras

1.4 - Biscoitos e bolachas

1.5 - Cacau, chocolates e sucedâneos

1.6 - Condimentos, molhos e especiarias


1.7 - Confeitos, caramelos, bombons e similares

1.8 - Farinhas

02 - Indústria desidratadora de vegetais.

03 - Retiradoras e envasadoras de açúcar.

04 - Torrefadoras de café.

05 - Armazéns, supermercados e mercearias sem venda de produtos perecíveis. 175


06 - Casa de alimentos naturais.

07 - Indústria de embalagens.

08 - Gabinete de Sauna.

09 - Academia de ginástica e congêneres.

10 - Clínica de fisioterapia e/ ou reabilitação.

11 - Consultórios Médicos.

12 - Consultórios Veterinários.

13 – Óticas.

GRUPO IV:

01 - Cerealista.

02 - Depósito e Beneficiadores de grãos.

03 - Bares e Boates.

04 - Depósito de bebidas.

05 - Depósito de frutas e verduras.

06 - Envasadoras de chás e cafés, condimentos e especiarias.

07 - Feiras livres e comércio ambulante de alimentos não perecíveis.

08 - Quiosques e comestíveis não perecíveis.

09 - Quitandas casas de frutas e verduras.

10 - Outros afins.
11 - Veículos de transporte e distribuição de alimentos.

12 - Comércio de artigos dentários.

13 - Comércio de artigos ortopédicos.

14 - Distribuidora de Cosméticos, perfumes e produtos de higiene.

15 - Consultório de eletrólise.

16 - Consultório de Psicologia. 176


17 - Gabinetes de massagens.

GRUPO V:

01 - Habite-se Sanitário para Estabelecimentos Médicos e Hospitalares.

02 - Aprovação de projeto para Estabelecimentos Médicos e Hospitalares.

GRUPO VI:

01 - Habite-se Sanitário para outros estabelecimentos de interesse para a Vigilância


Sanitária.

02 - Aprovação de projeto para outros estabelecimentos de interesse para a Vigilância


Sanitária.

6.2. Fixação do Valor da Taxa.

As Taxas de Vigilância Sanitária são devidas quando da inspeção sanitária e são


fixadas por agrupamentos dos estabelecimentos, como seguem:

TABELA II

FIXAÇÃO DO VALOR DA TAXA

6.2.1 Alvarás, Licenças e outros.

a) Estabelecimentos do Grupo I.

Área Total Construída Valor da Taxa (R$)

Até 50,00 m² 15,00

50,01 a 100,00 m² 20,00

100,01 a 200,00 m² 30,00


200,01 a 300,00 m² 40,00

Maior de 300,00 m² 50,00, acrescidos mais R$ 5,00, a cada 100 m² ou fração, a


mais.

b) Estabelecimentos dos Grupos II e VI.

Área Total Construída Valor da Taxa (R$)

Até 10,00 m² 8,00


177
10,01 a 30,00 m² 10,00

30,01 a 50,00 m² 13,00

50,01 a 100,00 m² 15,00

100,01 a 200,00 m² 20,00

200,01 a 300,00 m² 30,00

Maior de 300,00 m² 40,00 acrescidos e mais R$ 5,00 a cada 100 m² ou fração, a


mais.

c) Estabelecimentos dos Grupos III.

Área Total Construída Valor da Taxa(R$)

Até 50,00 m² 10,00

50,01a 100,00 m² 15,00

100,01 a 200,00 m² 20,00

200,01 a 300,00 m² 30,00

Maior 300,00 m² 40,00 e acrescidos mais R$ 5,00 , a cada 100,00 m² ou


fração, a mais.

d) Estabelecimentos dos Grupos IV e V.

Área Total Construída Valor da Taxa(R$)

Até 50,00 m² 15,00

50,01 a 100,00 m² 20,00

100,01 a 200,00 m² 30,00


200,01 a 300,00 m² 35,00

Maior 300,00 m² 40,00 e acrescidos mais 10,00 UFIRs, a cada 100,00 m² ou


fração, a mais.

6.2.2 - Outros procedimentos de Vigilância Sanitária.( em R$)

a) Procedimentos:

- Baixa de responsabilidade profissional - R$ 15,00


178
- Abertura, encerramento e transferência de livros - R$ 20,00

- Solicitação de baixa de Alvará ou Licença por encerramento de atividades - R$ 15,00

- Expedição de Certidão - R$ 15,00

- Expedição de laudos Técnicos . R$ 30,00

- Expedição de Guia de Trânsito da vigilância Sanitária - R$ 20,00

- Outros procedimentos não especificados - R$ 15,00

b) Inutilização de produtos destinados ao consumo:

Até 100 (cem) Kgs ou Lts. - R$ 20,00

100,01 a 200,00(duzentos) Kgs ou Lts. - R$30,00 e a cada 100,00(cem) Kgs ou Lts ou


fração a mais, serão acrescidos R$ 5,00

c) Concessões:

- Concessão de Notificação de Receituário A para profissionais que prescrevem


medicamentos da Portaria 28 (vinte e oito) lista l e 2. - R$ 15,00

- Concessão de fração numérica do Receituário B para profissionais que prescrevem


medicamentos da Portaria 28 (vinte e oito) lista 1 e 2 - R$ 10,00

Em se considerando que o contribuinte da Taxa de Vigilância Sanitária é a pessoa


física ou jurídica que se utiliza dos serviços municipais da vigilância sanitária, a
determinação da taxa é feita por:

- Fixação do valor da taxa por nível de complexidade dos serviços, comércios e


indústrias objetos de fiscalizações e regularizações sanitárias de interesse à saúde,
como se segue:
1. Baixa Complexidade: são os estabelecimentos constituídos com pequenos
investimentos de estrutura física e tecnológica e de baixo risco sanitário;

2. Média Complexidade: são os estabelecimentos constituídos com médios


investimentos de estrutura física e tecnológica e de médio risco sanitário;

3. Alta Complexidade: são os estabelecimentos constituídos com altos investimentos


de estrutura física e tecnológica e de alto risco sanitário.

- Definição das taxas para outros procedimentos ou ações da vigilância sanitária.


179
6.1 Tipos dos estabelecimentos por nível de complexidade.

BAIXA COMPLEXIDADE:

1. Carnes em geral
2. Frios em geral
3. Bombonieres
4. Lojas de Conveniência
5. Casas de Alimentos Naturais
6. Depósito de Alimentos
7. Hortifrutigranjeiros
8. Depósito de Bebidas
9. Bar
10. Lanchonetes, Petiscaria e afins
11. Peixarias
12. Quiosques
13. Trailers fixos
14. Mercadinhos e mercearias
15. Sorveterias
16. Escritório de Representação
17. Veículos de Transportes de Produtos de Interesse à Saúde
18. Casa de Ração sem Comercialização de Medicamentos Veterinários
19. Cosméticos e Perfumarias
20. Comércio de Saneantes Domissanitários
21. Salão de Beleza
22. Barbearia
23. Ótica

MÉDIA COMPLEXIDADE:

1. Confeitarias/Pastelarias e afins
2. Panificadoras/Delicatessen
3. Buffet
4. Restaurantes, Pizzarias e afins
5. Supermercados
6. Distribuidora de Alimentos
7. Distribuidora de Água Mineral
8. Distribuidora de Água Natural Potável
9. Distribuidora de Cosméticos e Saneantes Domissanitários
10. Distribuidora de Medicamentos
11. Farmácia Hospitalar
12. Drogarias
13. Fábrica de Gelo para Consumo Humano
14. Academia de Ginástica
15. Casa de Estética, Massagem e Sauna
16. Gabinete de Tatuagem e Piercing 180
17. Funerárias
18. Comércio de Artigos Médicos e Dentários
19. Instituições de Longa Permanência para Idosos
20. Creches
21. Berçários/Hotelzinho
22. Escolas
23. Clubes Sociais, Cinema, Teatro, afins
24. Hotéis, Motéis, Pensões, Pousadas e similares
25. Casas de Show/Boates
26. Ambulatório Médico
27. Consultório Médico/Psicologia/Fisioterapia/afins
28. Consultório Odontológico
29. Consultório Veterinário
30. Clínicas em Geral sem Internamento
31. Clínica de medicina Nuclear
32. Clínica de Radioterapia
33. Clínica Veterinária
34. Casa de Ração com Venda de Medicamentos
35. Laboratório de Análises Clínicas
36. Laboratório de Patologia Clínica
37. Laboratório de Citopatologia
38. Laboratório de Radioimunoensaio
39. Laboratório de Prótese Dentária
40. Laboratório de Alimentos e Água
41. Posto de Coleta
42. Controladora de Pragas/Limpeza de Reservatório de Água
43. Lavanderias/Tinturarias

ALTA COMPLEXIDADE:

1. Indústrias em Geral de Produtos de Interesse à Saúde


2. Hospitais/Maternidade/Casas de Saúde
3. Clínicas de Saúde em Geral com Internamento
4. Farmácias de Manipulação
5. Bancos de Sangue
6. Bancos de Leite Humano
7. Bancos de Olhos, Órgãos e Congêneres
8. Serviços de Hemodiálise
9. Matadouros
10. Cemitérios

FIXAÇÃO DO VALOR DA TAXA

6.2. Fixação do Valor da Taxa.


181
As Taxas de Vigilância Sanitária são devidas quando da inspeção sanitária e são
fixadas por nível de complexidade dos estabelecimentos, como seguem:

6.2.1 Licenças Sanitárias

a) Estabelecimentos de Baixa Complexidade:


Valor da Taxa (R$) 80,00

b) Estabelecimentos de Média Complexidade.


Valor da Taxa (R$) 150,00

c) Estabelecimentos de Alta Complexidade.


Valor da Taxa (R$) 300,00

a) Estabelecimentos de Baixa Complexidade:


Valor da Taxa (R$) 100,00 (Redação dada pela Lei n° 961, de 04.12.2014)

b) Estabelecimentos de Média Complexidade.


Valor da Taxa (R$) 200,00 (Redação dada pela Lei n° 961, de 04.12.2014)

c) Estabelecimentos de Alta Complexidade.


Valor da Taxa (R$) 400,00 (Redação dada pela Lei n° 961, de 04.12.2014)

6.2.2 - Outros procedimentos de Vigilância Sanitária.

a) Procedimentos:

- Aprovação de Projeto Arquitetônico para Estabelecimentos de Interesse à Saúde – R$


100,00
- 2ª Via da Licença Sanitária – R$ 15,00
- Expedição de Parecer Técnico – R$ 30,00
- Expedição de Guia de Trânsito da Vigilância Sanitária - R$ 20,00
(Redação dada pela Lei n° 677, de 21.10.2009)

a) Procedimentos:
- Aprovação de Projeto Arquitetônico para Estabelecimentos de Interesse à Saúde – R$
150,00
- 2ª Via da Licença Sanitária – R$ 20,00
- Expedição de Parecer Técnico – R$ 30,00
- Expedição de Guia de Trânsito da Vigilância Sanitária - R$ 30,00
Redação dada pela Lei n° ° 961, de 04.12.2014)

7 – Taxa de Licença para utilização de área de domínio público, ou terreno e


logradouros públicos.
182
TAXA (R$)
ATIVIDADE – USO DO SOLO Por Por Por Por
dia Mês Semestre ano

01. Espaço ocupado por barracas, 0,50 2,00 -- --


mesas, fiteiros, tabuleiros e
assemelhados ou como depósitos de
materiais ou estabelecimento privativo
de veículos para fins comerciais, em
locais e prazos determinados pela
Prefeitura.

02. Barracas, quiosques e


assemelhados em períodos
festivos.(por evento)

- Até 6,00 m² -- -- -- 15,00

- Acima de 6,00 até 10,00 m². -- -- -- 25,00

- Acima de 10,00 m² -- -- -- 40,00

03. Espaço ocupado por postes das


Concessionárias de serviços públicos,
de Empresa Elétrica e de Telefonia.

- Postes localizados na faixa lindeira -- -- 6,00 --


da BR. e no Distrito industrial. (Preço
por unidade)

- Postes localizados nas demais áreas -- -- 5,00 --


(Preço por unidade)
04. Espaço ocupado por circo, parque
de diversão e similares.

- Categoria popular -- 30,00 -- --

- Categoria especial. -- 50,00 -- --

R$
183
ATIVIDADE – USO DO SOLO Por Por Por Por
dia Mês Semestre ano
(Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)

01. Espaço ocupado por barracas, 5,00 -- --


mesas, fiteiros, tabuleiros e por m²
assemelhados ou como depósitos de
materiais ou estabelecimento
privativo de veículos para fins
comerciais, em locais e prazos
determinados pela Prefeitura.

01. Espaço (área pública) ocupado


por barracas, mesas, boxes, fiteiros,
20,00
tabuleiros e assemelhados ou como
depósitos de materiais ou por m²
estabelecimento privativo de veículos
para fins comerciais, em locais e
prazos determinados pela Prefeitura.
(Redação dada pela Lei n° 1078, de
28.09.2017).

02. Mercado Público:

-Bancas, barracas, quiosques e assemelhados em períodos festivos (por


evento): R$ 5,00 por m²;

- Bancas, barracas e assemelhados por mês ou fração: R$ 20,00 por


unidade;

- Boxes e quiosques por mês ou fração: R$ 5,00 por m².


03. Espaço ocupado por postes das
Concessionárias de serviços públicos,
de Empresa Elétrica e de Telefonia:

- Postes localizados no Distrito -- -- 400,00 --


industrial. (Preço por unidade)

- Postes localizados nas demais -- -- 300,00 --


áreas (Preço por unidade)
184
04. Espaço ocupado por circo, parque de diversão e similares: (Redação
dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

- Categoria popular 30 -- -- --

- Categoria popular até 5000m² de 50,00 1.500,00


área

- Categoria especial. 80 -- -- --

- Categoria especial acima de 5000m² 100,00 3.000,00


de área

8 - Taxas de Serviços Administrativos e Técnicos: atividade de prestação efetiva


de serviços públicos e divisíveis ao contribuinte.

8.1 . Taxa de Expediente

TIPO DE SERVIÇO TAXA (R$)

01. Petições, requerimentos, dirigidos aos órgãos ou 5,00


autoridades municipais e outros papéis entrados na
Prefeitura

02. Atestados, certificados e translados, por lauda 7,00

03. Baixa de qualquer natureza, em lançamento ou registro 7,00

04. Certidões negativas e outras; e 7,00


cancelamentos(Revogado pela Lein° 677, de 21.10.2009)
05. Concessões – Atos concedendo.

a) Favores, em virtude de lei municipal. 15,00


b) Permissão para exploração, a título precário ou atividade 7,00

06. Lavratura de termos, contratos, e registros de qualquer 3,00


natureza, por página

07. Guias e Documentos:

a) Emissão de guias, documentos de arrecadação e outros 3,50

b) Emissão de segunda via de guias, documentos de 3,50


arrecadação e outros 185

08. Busca de Papéis. 7,00

09. Fornecimento de cópias e similares.

a) Em papel heliográfico, por m² fração. 8,00

b) Em papel heliográfico, planta padrão, por m². 7,00

c) Fotocópias de documentos autenticados ou não, por 4,00


unidade.

d) Autenticação de plantas fornecidas para o interessado 15,00

10. Inscrição em Concurso Público:

a) De nível superior 38,00

b) De nível médio ou técnico 20,00

c) De nível elementar 15,00

11. Visto de abertura ou encerramento em livros fiscais e 20,00


outros documentos

12. Autorização para confecção de talões e/ou Nota Fiscal 30,00


de Serviços.

13. Autenticação de livros de prestação de serviços e


Talões de Nota Fiscal:

I - Por livro 15,00

II - Por talão 10,00


TIPO DE SERVIÇO TAXA (R$)

(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

01. Petições, requerimentos, dirigidos aos órgãos ou 10,00


autoridades municipais e outros papéis entrados na
Prefeitura 186

02. Atestados, certificados e translados, por lauda 14,00

03. Baixa de qualquer natureza, em lançamento ou registro 14,00

04. Concessões – Atos concedendo:

a) Favores, em virtude de lei municipal. 30,00

b) Permissão para exploração, a título precário ou atividade 14,00

05. Lavratura de termos, contratos, e registros de qualquer 10,00


natureza, por página

06. Guias e Documentos:

a) Emissão de guias, documentos de arrecadação e outros 4,50

b) Emissão de segunda via de guias, documentos de 4,50


arrecadação e outros

07. Busca de Papéis. 14,00

08. Fornecimento de cópias e similares:

a) Em papel heliográfico, por m² fração. 16,00

b) Em papel heliográfico, planta padrão, por m². 14,00

c) Fotocópias de documentos autenticados ou não, por 10,00


unidade.

d) Autenticação de plantas fornecidas para o interessado 30,00

09. Inscrição em Concurso Público:


a) De nível superior 120,00

b) De nível médio ou técnico 80,00

c) De nível elementar 40,00

10. Visto de abertura ou encerramento em livros fiscais e 40,00


outros documentos

11. Autorização para confecção de talões e/ou Nota Fiscal 60,00


de Serviços. 187

12. Autenticação de livros de prestação de serviços e


Talões de Nota Fiscal:

I - Por livro 30,00

II - Por talão 20,00

8.2 Taxa de Serviços Diversos.

TIPO DE SERVIÇO TAXA (R$)

01 Alinhamento e nivelamento de terrenos – Demarcação 10,00


dos terrenos

02 Vistoria de edificação, com exclusão de vistoria para 15,00


“habite-se” e “aceite-se”, de delimitação de propriedade,
danificação de roça, de cerca etc

03 Numeração de prédio ou edificação, mais custo da placa 5,00


fornecida

04 Reposição de calçamento, por m² ou fração 25,00

05 Emissão de carnês de tributos 3,50

06 Averbação de imóvel 15,00

07 Apreensão e depósito ou guarda de animal, veículo e


mercadorias

a) Apreensão, por unidade 7,00 por dia


(Expressão
incluída pela
Lein° 684, de
16.12.2009)

b) Guarda de animais de grande porte – Bovino ou eqüino 2,00 por dia


(Expressão
incluída pela
Lei n° 684, de
16.12.2009)

c) Guarda de animais de pequeno porte – Caprino, ovino, 1,50 por dia


suíno (Expressão 188
incluída pela
Lei n° 684, de
16.12.2009)
d) Guarda de veículo 15,00 por dia
(Expressão
incluída pela
Lei n° 684, de
16.12.2009)

e) Guarda de mercadorias 2,50 por dia


(Expressão
incluída pela
Lei n° 684, de
16.12.2009))

f) Serão cobradas, também, as despesas com alimentação


e tratamento dos animais, bem como transporte até o
depósito

08 ABATE DE ANIMAIS

- De grande porte, por cabeça – Bovino 7,00

- De pequeno porte, por cabeça – Caprino, Ovino, suíno 1,50

09 TRANSPORTE DE PASSAGEIRO OU CARGA

- Taxi 90,00

- Kombi 95,00

- Micro-ônibus 135,00

- Ônibus 175,00
- Moto – Serviço de Transporte 50,00

10 Transferência de Titularidade de Concessão ou 2.000,00


Permissão Pública

11 CEMITÉRIOS:

111 PARA LICENÇA DE SEPULTAMENTO

- Em jazigo 30,00
189
- Em mausoléu 35,00

- Em catacumba 17,00

- Em sepultura rasa 12,00

- Em sepultura rasa (pobre em forma da Lei) Isento

112 UTILIZAÇÃO DE CATACUMBA, CARNEIROS,


MAUSOLÉUS OU JAZIGOS

- Nos 3(três) primeiros anos, após o sepultamento 20,00

- Nos anos subsequentes, por ano ou fração 15,00

113 UTILIZAÇÃO DE SEPULTURAS RASAS

- Nos 2(dois) primeiros anos, após o sepultamento Isento

- Nos anos subsequentes, por ano 15,00

114 PERPETUIDADE

- Catacumbas, carneiros, mausoléus ou jazigos 70,00

- Sepultura rasa, por m² ou fração 7,00

- Terreno no cemitério, por m² ou fração 5,00

- Nicho (cavidade em parede, depósito de ossos) 25,00

115CONSTRUÇÃO DE JAZIGOS, MAUSOLÉUS, 20,00


CATACUMBAS, CARNEIROS, POR m² OU FRAÇÃO

116 EXUMAÇÃO
- Antes de vencido o prazo de decomposição 25,00

- Depois de vencido o prazo de decomposição 15,00

117 DIVERSOS

- Abertura de sepultura, carneiro, jazigo ou mausoléu 15,00


perpétuo para nova exumação

- Entrada ou retirada de ossada 15,00


190
- Permissão para qualquer construção no 15,00
cemitério(embelezamento, colocação de inscrição, etc

- Emplacamento, por unidade 5,00

- Ocupação de ossário, por cinco anos 15,00

TIPO DE SERVIÇO R$

(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)

01 Alinhamento e nivelamento de terrenos – Demarcação 60,00


dos terrenos

02 Vistoria de edificação, com exclusão de vistoria para 30,00


“habite-se” e “aceite-se”, de delimitação de propriedade,
danificação de roça, de cerca etc.

03 Numeração de prédio ou edificação, mais custo da placa 25,00


fornecida

04 Reposição de calçamento, por m² ou fração 50,00

05 Emissão de carnês de tributos 4,50

06 Averbação de imóvel 30,00

07 Apreensão e depósito ou guarda de animal, veículo e mercadorias:

a) Apreensão, por unidade 10,00 por dia

b) Guarda de animais de grande porte – Bovino ou eqüino 10,00 por dia


(Serão cobradas, também, fora o valor da taxa, as despesas
com alimentação e tratamento dos animais, bem como
transporte até o depósito)

c) Guarda de animais de pequeno porte – Caprino, ovino, 8,00 por dia


suíno (Serão cobradas, também, fora o valor da taxa, as
despesas com alimentação e tratamento dos animais, bem
como transporte até o depósito)

d) Guarda de veículo 30,00 por dia

191
e) Guarda de mercadorias 8,00 por dia

08 Abate de Animais:

a) De grande porte, por cabeça – Bovino 14,00

b) De pequeno porte, por cabeça – Caprino, Ovino, suíno 8,00

09 Transporte de Passageiro ou Carga:

a) Taxi 120,12

b) Kombi 126,80

c) Micro-ônibus 180,18

d) Ônibus 233,59

e) Moto – Serviço de Transporte 66,74

10 Transferência de Titularidade de Concessão ou 1.200,00


Permissão Pública. (Redação dada pela Lei n° 1097, de
04.10.2018)

11 Cemitérios: (Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

11.1 Para licença de sepultamento:

a) Em jazigo 60,00

a) Em jazigo ou catacumba independente 110,00

b) Em mausoléu 70,00

b) Em gaveta 80,00
c) Em catacumba 50,00

c) Em Ossuário 110,00

d) Em sepultura rasa 30,00

d) Em sepultura rasa ou carneira (no chão) 50,00

e) Em sepultura rasa (pobre em forma da Lei) Isento

e) Em sepultura rasa ou carneira (no chão) se pobre na Isento 192


forma da Lei.

11.2 Utilização de catacumba, carneiros, mausoléus ou jazigos:

11.2 Utilização de jazigos ou catacumbas, gavetas e ossuário:

(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

a) Nos 3 (três) primeiros anos, após o sepultamento 50,00

a) Permanência durante os 03 (três) primeiros anos, após o 80,00


sepultamento

b) Nos anos subsequentes, por ano ou fração 30,00

b) Nos anos subseqüentes aos 03 (três) primeiros anos, por 110,00


ano ou fração

11.3 Utilização de sepulturas rasas:

11.3 Utilização de sepulturas rasas ou carneiras (no chão): (Redação dada


pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

a) Nos 2 (dois) primeiros anos, após o sepultamento Isento

a) Permanência durante os 03 (três) primeiros anos, após o Isento


sepultamento se pobre na forma da Lei.

b) Nos anos subsequentes, por ano 30,00

b) Nos anos subsequentes aos 03 (três) primeiros anos, por 50,00


ano ou fração

11.4 Perpetuidade:

a) Catacumbas, carneiros, mausoléus ou jazigos 140,00


a) Jazigo, Catacumba, gaveta e sepulturas rasas. (Redação 2.100,00
dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

b) Sepultura rasa, por m² ou fração 14,00

c) Terreno no cemitério, por m² ou fração 10,00

d) Nicho (cavidade em parede, depósito de ossos) 50,00

11.5 Construção de jazigos, mausoléus, catacumbas, 40,00


carneiros, por m² ou fração 193

11.5 Construção de jazigos, mausoléus, catacumbas,


carneiros, por m² ou fração (Redação dada pela Lei n° 50,00
1078, de 28.09.2017)

11.6 Exumação:

a) Antes de vencido o prazo de decomposição 50,00


a) Antes de vencido o prazo de decomposição (Redação
dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017) 60,00

b) Depois de vencido o prazo de decomposição 30,00


b)Depois de vencido o prazo de decomposição. (Redação
dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017) 45,00

11.7 Diversos

a) Abertura de sepultura, carneiro, jazigo ou mausoléu 30,00


perpétuo para nova exumação.
a) Abertura de sepultura rasa ou carneira, jazigo ou 50,00
catacumbas (túmulo perpétuo) para nova exumação.
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

b) Entrada ou retirada de ossada 30,00


b) Entrada ou retirada de ossada do Cemitério (Redação
dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017) 50,00

c) Permissão para qualquer construção no cemitério 30,00


(embelezamento, colocação de inscrição, etc.
c) Permissão para qualquer construção no cemitério 50,00
(embelezamento, colocação de inscrição, grade,
revestimento em azulejo ou cerâmica, etc.) (Redação dada
pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
d) Emplacamento, por unidade. 10,00
d) Emplacamento, por unidade. (Redação dada pela Lei n°
1078, de 28.09.2017) 15,00

e) Ocupação de usuário, por cinco anos. 50,00


e) Utilização de velório (por hora ou fração) (Redação dada
pela Lei n° 1078, de 28.09.2017). 20,00

f) Sepultamento após as 17 horas. (Acrescido pela Lei


80,00
nº1078, de 28.09.2017) 194

g) Prorrogação de prazo de exumação, por ano. (Acrescido


60,00
pela Lei nº1078, de 28.09.2017)

h) Conservação de túmulo perpetua, por ano. (Acrescido


80,00
pela Lei nº1078, de 28.09.2017)

9. Taxa de Serviços Técnicos de Engenharia ou Arquitetura.

Os valores das Taxas de licença para execução de obras e serviços de engenharia e


arquitetura são os que seguem:

TIPOS DE LICENÇA TAXA (R$)

01 Aprovação de projeto de remembramento e 15,00


desmembramento de terreno

02 Aprovação de arruamento 30,00

03 Aprovação de projeto de loteamento Preço por m² de


toda a área do loteamento

- Até 30000,00 m² 0,07

- Mais de 30000,00 até 100000,00 m² 0,08

- Mais de 100000,00 m² 0,06

04 Aprovação de projetos de edificações ou instalações


referentes à habitações unifamiliares e ampliações: (por m²)

- Habitação popular, até 50,00 m² 16,00


- Habitação de 50,01 a 100,00 m² 20,00

- Habitação de 100,01 a 200,00 m² 1,00/m²

- Habitação de 200,01 a 300,00 m² 1,20/m²

- Habitação acima de 300,00 m² 1,50/m²

- Habitação em taipa, adobe ou outros materiais isento

05 Aprovação de projeto referente a habitações 1,00/m² 195


multifamiliares

06 Aprovação de projeto referente a usos comerciais, de


diversões, hotelaria, serviços prestados às empresas,
serviços pessoais, comunicações, serviços de reparo e
manutenção, grandes equipamentos e indústrias(construção
ou ampliação) com área de: (por m²)

- Até 100,00 m² 1,20/m²

- Mais de 100,00 até 300,00 m² 1,50/m²

- Mais de 300,00 m² 1,70/m

07 Aprovação de projetos referentes a usos de: educação,


saúde, culto, partidos políticos, organizações sindicais de
classe em suas atividades essenciais, culturais e
assistência social: (por m²)

- Até 200,00 m² 0,90/m²

- Mais de 200,0 até 500,0 m² 0,95/m²

- Mais de 500,0 m² 1,00/m²

08 Construção de piscina 1,20/m²

09 Aprovação de projetos de legalização de construção e


levantamento de obra antiga, reforma, reconstrução(exceto
projeto de ampliação): (por m²)

- Até 50,00 m² 0,25/m²

- Mais de 50,00 até 100,0 m² 0,35/m²


- Mais de 100,0 até 300,0 m² 0,45/m²

- Mais de 300,00 0,70/m²

10 Aprovação de projeto de obra de arte (por m²) 2,30/m²

11 Concessão ou renovação do alvará de construção

- Até 80,00 m² 20,00

- Acima de 80,00 m² (por m²) 1,00/m² 196

12 Execução de laje, muro divisório, abertura de vãos, 15,00


alvenaria, coberta , demolição, guarita e marquise

13 Construção de fachadas e muros 15,00

14 Reforma, construção de galpão ou quadra de esportes 50,00

15 Habite-se de habitações unifamiliares (por m²) 0,15/m²

16 Habite-se de habitação multifamiliar 1,20/m²

17 Vistoria local e análise de documentação referente aos 0,09m²


outros usos

18 Alvará de “Aceite-se” 15,00

19 Certidão Narrativa, detalhada e outras 20,00

20 Diversos

20.1 Demolição(por metro quadrado) 0,15/m²

20.2 Marquise(por metro quadrado) 0,40/m²

20.3 Tapume(por metro quadrado) 0,15/m²

20.4 Escavação em vias públicas(por metro quadrado)

- Em barro 2,50/m²

- Em paralelepípedo 42,00/m²

- Em asfalto 44,00/m²

- Em concreto 46,00/m²
20.5 Abertura de vala (por metro linear) 2,00

20.6 Demarcação de imóvel territorial

- Até 600,00 m² 15,00

- Acima de 600,00 m² 20,00

TERRENO 197
Análise de terreno referente a desmembramento, remembramento e
demarcação, com área:
- de até 3.000m² R$18,30
- entre 3.000m² e 6.000m² R$27,70
- superior a 6.000m² R$37,80
Análise de terreno referente a arruamento R$32,00
Análise de terreno referente a loteamento (por m²) R$0,07 (por m²)
Análise de terreno não enquadrada nos itens acima R$37,80

TERRENO R$
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)
Análise de terreno referente a desmembramento, remembramento e
demarcação, com área:
a) de até 3.000m² 40,00
b) entre 3.000m² e 6.000m² 80,00
c) superior a 6.000m² 120,00
Análise de terreno referente a arruamento 50,00
Análise de terreno referente a loteamento (por m²) 0,1 (por m²)
Análise de terreno não enquadrada nos itens acima 60,00

TERRENO R$
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

Análise e Aprovação de projetos de desmembramento, remembramento ou


demarcação, com área:
a) de até 5.000m² 250,00
b) entre 5.000m² e 10.000m² 500,00
c) superior a 10.000m² 750,00
Análise de terreno referente a arruamento 160,00
Análise de terreno referente a loteamento (por m²) 0,25 (por m²)
Análise de terreno não enquadrada nos itens acima 160,00
PLANTAS ARQUITETÔNICAS
Aprovação de projeto referente a habitações:
- em taipa, adobe ou outros materiais assemelhados Isento
- unifamiliar popular (até 70m²) R$33,20
- unifamiliar isolada (de 70,01m² a 120m²) R$69,80
- unifamiliar isolada (de 120,01m² a 200m²) R$152,60
- unifamiliar isolada (de 200,01m² a 300m²) R$251,20
198
- unifamiliar isolada (acima de 300m²) R$355,50
- unifamiliar conjunto, com até 12 unidades R$303,50
- multifamiliar isolada, com até 04 pavimentos R$25,00, por
pavimento
Aprovação de projeto referente a usos não habitacionais:
- até 100m² de área de construção R$131,90
- de 100,01m² a 300,00m² de área de construção R$310,70
- acima de 300m² de área de construção R$415,90
Aprovação de projeto referente a usos de: educação, saúde, culto,
partidos políticos, organizações sindicais de classe em suas atividades
essenciais, culturais e assistência social:
- até 100m² de área de construção R$80,20
- de 100,01m² a 300,00m² de área de construção R$201,70
- acima de 300m² de área de construção R$307,50
Aprovação de projeto de construção de piscina R$35,70
Aprovação de projeto de legalização de construção e levantamento de
obra antiga, reforma, reconstrução (exceto ampliação):
- Até 70m² R$17,00
- De 70,01m² a 120m² R$33,90
- De 120,01m² a 300m² R$97,50
- Acima de 300m² R$215,00
Aprovação de projetos de reforma comou sem acréscimo de área
referente a:
- habitação unifamiliar isolada e habitação R$36,00
multifamiliar única e isolada
- habitação unifamiliar conjunto, com até 12 R$36,00, por unidade
unidades.
- habitação multifamiliar isolada com até 04 R$36,00, por
pavimentos. pavimento
- usos não habitacionais, com até 1.000m² de área R$63,90
de construção.
- usos não habitacionais, com mais de 1.000m² de R$98,90
área de construção.
Aprovação de plantas relativas à alteração R$57,80
durante a obra
Aprovação de projeto de obra de arte R$31,60
Aprovação de plantas relativas a projeto não R$302,50
enquadrado nos itens acima
PROJETOS ESPECIAIS
Aprovação de projeto de antenas R$1.967,00
transmissoras de radiação eletromagnética
ou equipamentos correlatos.
Aprovação de projeto de dutos subterrâneos
Até 12 metros lineares R$1.967,00
Superior a 12 metros, por metro linear R$1,08 (por metro linear
acrescido. acrescido) 199
Aprovação de projeto para instalação de
equipamento de prestadoras de serviços de R$66,00
telefonia, gás, energia elétrica, água e
esgoto, instalado em logradouro e área
pública.
Análise, aprovação e instalação de cabos
aéreos R$2.005,00
Até 30 metros lineares R$1,08
Superior a 30 metros, por metro linear
acrescido.
Aprovação de projeto não enquadrado nos R$1.967,00
itens acima

PLANTAS ARQUITETÔNICAS R$
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)
Aprovação de projeto referente a habitações:
a) em taipa, adobe ou outros materiais assemelhados Isento
b) unifamiliar popular (até 70m²) 100,00
c) unifamiliar isolada (de 70,01m² a 120m²) 150,00
d) unifamiliar isolada (de 120,01m² a 200m²) 250,00
e) unifamiliar isolada (de 200,01m² a 300m²) 350,00
f) unifamiliar isolada (acima de 300m²) 550,00
g) unifamiliar conjunto, com até 12 unidades 450,00
h) multifamiliar isolada, com até 04 pavimentos 40,00, por pavimento
Aprovação de projeto referente a usos não habitacionais:
a) até 100m² de área de construção 250,00
b) de 100,01m² a 300,00m² de área de construção 450,00
c) acima de 300m² de área de construção 600,00
Aprovação de projeto referente a usos de: educação, saúde, culto, partidos
políticos, organizações sindicais de classe em suas atividades essenciais,
culturais e assistência social:
a) até 100m² de área de construção 150,00
b) de 100,01m² a 300,00m² de área de construção 300,00
c) acima de 300m² de área de construção 450,00
Aprovação de projeto de construção de piscina 150,00
Aprovação de projeto de legalização de construção e levantamento de obra
antiga, reforma, reconstrução (exceto ampliação):
a) Até 70m² 100,00
b) De 70,01m² a 120m² 150,00
c) De 120,01m² a 300m² 200,00
d) Acima de 300m² 350,00
Aprovação de projetos de reforma com ou sem acréscimo de área referente
à:
200
a) habitação unifamiliar isolada e habitação 60,00
multifamiliar única e isolada
b) habitação unifamiliar conjunto, com até 12 60,00, por unidade
unidades.
c) habitação multifamiliar isolada com até 04 60,00, por pavimento
pavimentos.
d) usos não habitacionais, com até 1.000m² de área 100,00
de construção.
e) usos não habitacionais, com mais de 1.000m² de 150,00
área de construção.
Aprovação de plantas relativas à alteração durante 100,00
a obra
Aprovação de projeto de obra de arte 60,00
Aprovação de plantas relativas a projeto não 450,00
enquadrado nos itens acima
PROJETOS ESPECIAIS R$
Aprovação de projeto de antenas transmissoras de 3.000,00
radiação eletromagnética ou equipamentos
correlatos.
Aprovação de projeto de dutos subterrâneos:
a) Até 12 metros lineares 3.000,00

b) Superior a 12 metros, por metro linear 2.000,00 (até 12m) +


acrescido. R$2,00 (para cada
metro linear superior a
12m)
Aprovação de projeto para instalação de
equipamento de prestadoras de serviços de R$100,00
telefonia, gás, energia elétrica, água e esgoto,
instalado em logradouro e área pública.
Análise, aprovação e instalação de cabos aéreos:
a) Até 30 metros lineares R$3.000,00

b) Superior a 30 metros, por metro linear acrescido. 2.000,00 (até 30m) +


R$2,00 (para cada
metro linear superior a
30m)
Aprovação de projeto não enquadrado nos itens R$3.000,00
acima.

ANÁLISE E APROVAÇÃO DAS PLANTAS R$


ARQUITETÔNICAS E OUTROS DOCUMENTOS
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017) 201

Análise ou Aprovação de projeto referente a habitações novas:


a) em taipa, adobe ou outros materiais assemelhados Isento
b) unifamiliar popular (acima de 60m²) 160,00
c) unifamiliar isolada (de 70,01m² a 120m²) 250,00
d) unifamiliar isolada (de 120,01m² a 200m²) 300,00
e) unifamiliar isolada (de 200,01m² a 300m²) 450,00
f) unifamiliar isolada (acima de 300m²) 600,00
g) unifamiliar conjunto, com até 12 unidades 750,00
h) multifamiliar isolada, com até 04 pavimentos 750,00
Análise ou Aprovação de projeto referente a usos não habitacionais:
a) até 100m² de área de construção 350,00
b) de 100,01m² a 300,00m² de área de construção 550,00
c) acima de 300m² de área de construção 750,00
Análise ou Aprovação de projeto referente a usos de: educação, saúde,
culto, partidos políticos, organizações sindicais de classe em suas atividades
essenciais, culturais e assistência social:
a) até 100m² de área de construção 160,00
b) de 100,01m² a 300,00m² de área de construção 450,00
c) acima de 300m² de área de construção 600,00
Análise ou Aprovação de projeto de construção de
250,00
piscina
Análise ou Aprovação de projeto de regularização (legalização) de
construção e levantamento de obra antiga, reforma, reconstrução (exceto
ampliação):
a) Acima 60m² 160,00
b) De 70,01m² a 120m² 250,00
c) De 120,01m² a 300m² 300,00
d) Acima de 300m² 450,00
Análise ou Aprovação de projetos de reforma com ou sem acréscimo de área
referente à:
a) habitação unifamiliar isolada e habitação 160,00
multifamiliar única e isolada
b) habitação unifamiliar conjunto, com até 12 450,00
unidades.
c) habitação multifamiliar isolada com até 04
500,00
pavimentos.
d) usos não habitacionais, com até 1.000m² de área 600,00
de construção.
e) usos não habitacionais, com mais de 1.000m² de
700,00
área de construção.
Análise ou Aprovação de plantas relativas à
160,00
alteração durante a obra
Análise ou Aprovação de projeto de obra de arte 160,00
202
Análise ou Aprovação de plantas relativas a projetos
não enquadrado nos itens acima, como:
750,00
estacionamentos, parques aquáticos, parques
temáticos, clubes de campo e similares.
PROJETOS ESPECIAIS R$
Análise, aprovação e revalidação de projeto de
5.000,00
antenas transmissoras de radiação eletromagnética
ou equipamentos correlatos.
Análise ou Aprovação de projeto de dutos subterrâneos:
a) Até 12 metros lineares
5.000,00
b) Superior a 12 metros, por metro linear 5.000,00 (até 12m) +
acrescido. R$2,50 (para cada
metro linear superior a
12m)
Análise ou Aprovação de projeto para instalação de
equipamento de prestadoras de serviços de
R$160,00
telefonia, gás, energia elétrica, água e esgoto,
instalado em logradouro e área pública.
Análise, aprovação e instalação de cabos aéreos:
a) até 30 metros lineares
R$ 5.000,00
b) superior a 30 metros, por metro linear acrescido.
5.000,00 (até 30m) +
R$ 2,50 (para cada
metro linear superior a
30m)
Análise ou Aprovação de projeto não enquadrado R$ 5.000,00
nos itens acima.

ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO
Aprovação de documentação para fins de concessão do alvará
de construção de antenas transmissoras de radiação R$171,90
eletromagnética ou equipamento correlato.
Aprovação de documentação para fins de concessão do
alvará de construção de dutos subterrâneos:
- Até 12 metros lineares R$185,50
- A partir de 12 metros, por metro linear acrescido R$1,08
Aprovação de documentação para fins de concessão do alvará de
construção, com área:
- até 100m² R$41,00
- de 100,01 m² a 300m² R$115,20
- de 300,01m² a 500m². R$203,50
- superior a 500m². R$331,90
Aprovação de documentação para fins de concessão do alvará R$331,90
203
de construção não enquadrado nos itens acima.

ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO R$
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)
Aprovação de documentação para fins de concessão do alvará
de construção de antenas transmissoras de radiação 350,00
eletromagnética ou equipamento correlato.
Aprovação de documentação para fins de concessão do alvará de construção
de dutos subterrâneos:

a) Até 12 metros lineares 300,00

b) A partir de 12 metros, por metro linear acrescido 180,00 (até


12m) +
R$2,00
(para cada
metro linear
superior a
12m)
Aprovação de documentação para fins de concessão do alvará de
construção, com área:
a) até 100m² 100,00
b) de 100,01 m² a 300m² 200,00
c) de 300,01m² a 500m². 300,00
d) superior a 500m². 480,00
Aprovação de documentação para fins de concessão do alvará 480,00
de construção não enquadrado nos itens acima.
Prorrogação do prazo do Alvará de Construção. 50% do seu
valor
original
ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO R$
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

Análise e/ou renovação de documentação para fins de


concessão do alvará de construção de antenas transmissoras 350,00
de radiação eletromagnética ou equipamento correlato.
Análise e/ou renovação de documentação para fins de concessão do alvará
de construção de dutos subterrâneos:

a) Até 12 metros lineares 204


300,00
b) A partir de 12 metros, por metro linear acrescido. 300,00 (até
12m) +
R$2,00
(para cada
metro linear
superior a
12m)
Análise e/ou renovação de documentação para fins de concessão do alvará
de construção inicial, alvará de construção de regularização (legalização),
alvará de construção de reforma com ou sem ampliação, com área:
a) até 100m² 250,00
b) de 100,01 m² a 300m² 300,00
c) de 300,01m² a 500m². 450,00
d) superior a 500m². 600,00
Análise e/ou renovação de documentação para fins de
concessão do alvará de construção de projetos não 750,00
enquadrado nos itens acima, como: estacionamentos, parques
aquáticos, parques temáticos, clubes de campo e similares.
Prorrogação do prazo do Alvará de Construção. 50% do seu
valor
original

ALVARÁ DE SERVIÇOS QUE INDEPENDEM DE PLANTAS (SEM


REFORMA DA EDIFICAÇÃO)
Análise para execução de abertura de vãos, alvenaria, R$35,10
coberta, demolição, elevação de piso, guarita, laje, marquise e
muro divisório.
Inspeção e fixação de pontos referenciais para construção de R$32,50
muro de alinhamento e fachadas.
Análise para instalação de elevador de alçapão, elevador de
uso coletivo e residencial, escada rolante, motocarga, e outros
de natureza especial, tais como: elevador de degraus sobre R$251,70
esteira, elevador hidráulico, elevador para garagem com carga
e descarga automática, empilhadeira fixa, esteira
transportadora de grande porte, plano inclinado, ponte rolante ,
pórtico, tapete rolante e teleférico.
Análise para execução de outros elementos não enquadrados R$57,80
nos itens acima

ALVARÁ DE SERVIÇOS QUE INDEPENDEM DE PLANTAS R$


(SEM REFORMA DA EDIFICAÇÃO)
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015) 205
Análise para execução de abertura de vãos, alvenaria, 40,00
coberta, demolição, elevação de piso, guarita, laje, marquise e
muro divisório.
Inspeção e fixação de pontos referenciais para construção de 40,00
muro de alinhamento e fachadas.
Análise para instalação de elevador de alçapão, elevador de
uso coletivo e residencial, escada rolante, moto carga, e outros
de natureza especial, tais como: elevador de degraus sobre 250,00
esteira, elevador hidráulico, elevador para garagem com carga
e descarga automática, empilhadeira fixa, esteira
transportadora de grande porte, plano inclinado, ponte rolante ,
pórtico, tapete rolante e teleférico.
Análise para execução de outros elementos não enquadrados 40,00
nos itens acima

ALVARÁ DE SERVIÇOS QUE INDEPENDEM DE PLANTAS


(SEM REFORMA DA EDIFICAÇÃO)
R$
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

Análise para execução de abertura de vãos, alvenaria,


160,00
coberta, demolição, elevação de piso, guarita, laje, marquise e
muro divisório.
Inspeção e fixação de pontos referenciais para construção de 250,00
muro de alinhamento e fachadas.
Análise para instalação de elevador de alçapão, elevador de
uso coletivo e residencial, escada rolante, moto carga, e outros
de natureza especial, tais como: elevador de degraus sobre
esteira, elevador hidráulico, elevador para garagem com carga
750,00
e descarga automática, empilhadeira fixa, esteira
transportadora de grande porte, plano inclinado, ponte rolante,
pórtico, tapete rolante e teleférico.
Análise para execução de outros elementos não enquadrados 160,00
nos itens acima
ALVARÁ DE HABITE-SE
“Habite-se” de:
- habitação unifamiliar isolada R$57,90
- habitação unifamiliar conjunto, com até 12 R$57,90 (por unidade)
unidades (por unidade)
- habitação multifamiliar isolada, com até 04 R$57,90 (por
pavimentos. pavimento)
206
- usos não habitacionais, com até 1.000m² de área R$210,50
de construção.
- usos não habitacionais, acima de 1.000m² de R$358,90
área de construção.
- subunidade, por unidade. R$57,90
- não enquadrado nos itens acima R$108,20

ALVARÁ DE HABITE-SE R$
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)
“Habite-se” de:
a) habitação unifamiliar isolada 60,00
b) habitação unifamiliar conjunto, com até 12 60,00 (por unidade)
unidades (por unidade)
c) habitação multifamiliar isolada, com até 04 60,00 (por pavimento)
pavimentos.
d) usos não habitacionais, com até 1.000m² de 200,00
área de construção.
e) usos não habitacionais, acima de 1.000m² de 350,00
área de construção.
f) subunidade, por unidade. 60,00
g) não enquadrado nos itens acima 60,00

ALVARÁ DE HABITE-SE R$
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
“Habite-se” de:
a) habitação unifamiliar isolada 160,00
b) habitação unifamiliar conjunto, com até 12
450,00
unidades (por unidade)
c) habitação multifamiliar isolada, com até 04
500,00
pavimentos.
d) usos não habitacionais, com até 1.000m² de
600,00
área de construção.
e) usos não habitacionais, acima de 1.000m² de 700,00
área de construção.
f) subunidade, por unidade. 160,00
g) não enquadrado nos itens acima 160,00

ALVARÁ DE ACEITE-SE
“Aceite-se” referente a local sem acréscimo de R$47,90
área
“Aceite-se” referente a local com acréscimo de área:
207
- até 200m² R$47,90
- de 200,01 m² a 500m² R$59,20
- de 500,01m² a 1.000m² R$83,00
- superior a 1.000m² R$105,50

ALVARÁ DE ACEITE-SE R$
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)
“Aceite-se” referente a local sem acréscimo de 80,00
área.
“Aceite-se” referente a local com acréscimo de área:
a) até 200m² 80,00
b) de 200,01 m² a 500m² 120,00
c) de 500,01m² a 1.000m² 150,00
d) superior a 1.000m² 200,00

ALVARÁ DE ACEITE-SE R$
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

“Aceite-se” referente a local sem acréscimo de


160,00
área.
“Aceite-se” referente a local com acréscimo de área:
a) até 200m² 160,00
b) de 200,01 m² a 500m² 250,00
c) de 500,01m² a 1.000m² 450,00
d) superior a 1.000m² 700,00

SERVIÇOS DIVERSOS
Análise e inspeção ou revalidação relativas a R$172,90
investidura ou desapropriação
Análise e inspeção ou revalidação relativas a R$172,90
movimento de terras
Guarda de materiais e/ou equipamentos retido, por R$5,00
dia
Certidão Narrativa, detalhada e outras R$20,00
Demolição (por metro quadrado) R$0,15/m²
Marquise (por metro quadrado) R$0,40/m²
Tapume (por metro quadrado) R$0,15/m²
Escavação em vias públicas (por metro quadrado):
- Em barro R$2,50/m²
- Em paralelepípedo R$42,00/m²
- Em asfalto R$44,00/m²
- Em concreto R$46,00/m² 208
Abertura de vala (por metro linear) R$2,00
Demarcação de imóvel territorial:
- Até 600m² R$27,50
- Acima de 600m² R$48,30
Consulta de viabilidade referente a imóvel especial e R$57,90
atividade econômica
Consulta de viabilidade referente a loteamento R$203,50
Análise para transferência de propriedade e/ou R$18,00
responsabilidade técnica
Inspeção para concessão de laudo de vistoria administrativa de
edificação de:
- subunidade, por unidade ou habitação unifamiliar R$49,10
isolada.
- habitação unifamiliar conjunto, com até 12 R$64,10
unidades.
- habitação multifamiliar isolada, com até 04 R$64,10
pavimentos.
- uso não habitacional, com até 1.000m² de área de R$102,90
construção.
- uso não habitacional, acima de 1.000m² de área de R$156,90
construção.
Inspeção extra de serviço previsto nesta tabela
ocasionado por qualquer problema de R$42,10
responsabilidade do requerente que não tenha
permitido o acesso e a informação quando da
inspeção anterior.
Inspeção para concessão de laudo de vistoria
administrativa de edificação não enquadrado nos R$160,20
itens acima.
Análise de outras situações não enquadradas nos R$160,20
itens acima

SERVIÇOS DIVERSOS R$
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)
Análise e inspeção ou revalidação relativas a 250,00
investidura ou desapropriação.
Análise e inspeção ou revalidação relativas a 250,00
movimento de terras.
Guarda de materiais e/ou equipamentos retido, por 8,00
dia.
Certidão Narrativa, detalhada e outras 30,00
Demolição (por metro quadrado) 0,50/m²
Marquise (por metro quadrado) 1,00/m²
Tapume (por metro quadrado) 0,50/m²
Escavação em vias públicas (por metro quadrado):
209
a) Em barro 4,00/m²
b) Em paralelepípedo 60,00/m²
c) Em asfalto 80,00/m²
d) Em concreto 100,00/m²
Abertura de vala (por metro linear) 3,00
Demarcação de imóvel territorial:
a) Até 600m² 40,00
b) Acima de 600m² 80,00
Consulta de viabilidade referente a imóvel especial e 100,00
atividade econômica
Consulta de viabilidade referente a loteamento 300,00
Análise para transferência de propriedade e/ou 40,00
responsabilidade técnica
Inspeção para concessão de laudo de vistoria administrativa de edificação
de:
a) subunidade, por unidade ou habitação unifamiliar 80,00
isolada.
b) habitação unifamiliar conjunto, com até 12 100,00
unidades.
c) habitação multifamiliar isolada, com até 04 100,00
pavimentos.
d) uso não habitacional, com até 1.000m² de área de 150,00
construção.
e) uso não habitacional, acima de 1.000m² de área 250,00
de construção.
Inspeção extra de serviço previsto nesta tabela
ocasionado por qualquer problema de 80,00
responsabilidade do requerente que não tenha
permitido o acesso e a informação quando da
inspeção anterior.
Inspeção para concessão de laudo de vistoria
administrativa de edificação não enquadrado nos 250,00
itens acima.
Análise de outras situações não enquadradas nos 250,00
itens acima
R$
SERVIÇOS DIVERSOS
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)

Análise e inspeção ou revalidação relativas a


600,00
investidura ou desapropriação.
Análise e inspeção ou revalidação relativas a
600,00
movimento de terras.
Guarda de materiais e/ou equipamentos retido, por 210
17,00
dia.
Certidão Narrativa, detalhada e outras 160,00
Demolição (por metro quadrado) 0,80/m²
Marquise (por metro quadrado) 2,00/m²
Tapume (por metro quadrado) 0,50/m²
Escavação em vias públicas (por metro quadrado): (Redação dada pela Lei
n° 1025, de 21.12.2015)
a) Em barro 4,00/m²
b) Em paralelepípedo 60,00/m²
c) Em asfalto 80,00/m²
d) Em concreto 100,00/m²
Abertura de vala (por metro linear) (Redação dada 3,00
pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)
Demarcação de imóvel territorial: (Redação dada pela Lei n° 1078, de
28.09.2017)
a) Até 600m² 160,00
b) Acima de 600m² 250,00
Consulta de viabilidade referente à imóvel especial e
160,00
atividade econômica
Consulta de viabilidade referente a loteamento 800,00
Análise para transferência de propriedade e/ou
100,00
responsabilidade técnica
Inspeção para concessão de laudo de vistoria administrativa de edificação
de:
a) subunidade, por unidade ou habitação unifamiliar
160,00
isolada.
b) habitação unifamiliar conjunto, com até 12
250,00
unidades.
c) habitação multifamiliar isolada, com até 04
300,00
pavimentos.
d) uso não habitacional, com até 1.000m² de área de
500,00
construção.
e) uso não habitacional, acima de 1.000m² de área
750,00
de construção.
Inspeção extra de serviço previsto nesta tabela
ocasionado por qualquer problema de
responsabilidade do requerente que não tenha 160,00
permitido o acesso e a informação quando da
inspeção anterior.
Inspeção para concessão de laudo de vistoria
administrativa de edificação não enquadrado nos
itens acima. 250,00
Análise de outras situações não enquadradas nos
250,00
itens acima 211

EVENTUAIS
Análise e inspeção necessárias à instalação de equipamentos (área pública e
Arquibancada, camarote, mostruário ou stand de exposição, palanque e
-palco,
Até 9m²palhoção, stand de vendas, tenda e toldo: R$52,00
- Superior a 9 m² até 90 m² R$105,20
- Superior a 90 m² até 180 m² R$157,30
- Superior a 180 m² até 240 m² R$202,00
- Superior a 240 m² R$255,70
Banca de jornais e revistas, barraca de artigos de R$26,50
Circo até 5.000m² R$81,90
Circo acima de 5.000m² R$102,00
Comércio em veículo automotivo, em eventos R$27,50
Parque de diversão R$81,50
Balcão, tabuleiro e equipamento circulante, em R$7,00
Trailler R$25,00
Outros equipamentos não enquadrados nos itens R$53,00
Análise referente a liberação do solo público por evento/dia:
Até 300 m² R$27,50
Superior a 300 m² até 600 m² R$36,90
Superior a 600 m² até 1.200 m² R$43,90
Superior a 1.200 m² até 1.800 m² R$55,90
Superior a 1.800 m² R$69,90
Circulantes por dia de apresentação:
De pequeno porte R$82,00
De grande porte R$105,70

(Redação dada pela Lei n° 684, de 16.12.2009)

EVENTUAIS R$
(Redação dada pela Lei n° 1025, de 21.12.2015)
Análise e inspeção necessárias à instalação de equipamentos (em área
pública e privada por equipamento):

Arquibancada, camarote, mostruário ou stand de exposição, palanque e


palco, palhoção, stand de vendas, tenda e toldo:
a) Até 9m² 80,00
b) Superior a 9 m² até 90 m² 150,00
c) Superior a 90 m² até 180 m² 250,00
d) Superior a 180 m² até 240 m² 300,00
e) Superior a 240 m² 350,00 212
Banca de jornais e revistas, barraca de artigos de 40,00
época, fiteiro, quiosque e trailer.
Circo até 5.000m² 120,00
Circo acima de 5.000m² 150,00
Comércio em veículo automotivo, em eventos 60,00
Parque de diversão 150,00
Balcão, tabuleiro e equipamento circulante, em 20,00
eventos
Outros equipamentos não enquadrados nos itens 100,00
acima.
Análise referente a liberação do solo público por evento/dia:
a) Até 300 m² 60,00
b) Superior a 300 m² até 600 m² 80,00
c) Superior a 600 m² até 1.200 m² 100,00
d) Superior a 1.200 m² até 1.800 m² 150,00
e) Superior a 1.800 m² 200,00
Circulantes por dia de apresentação:
a) De pequeno porte 250,00
b) De grande porte 350,00

EVENTUAIS R$
(Redação dada pela Lei n° 1078, de 28.09.2017)
Instalação de equipamentos (em área pública e privada por equipamento):
arquibancada, camarote, mostruário ou stand de exposição, palanque e
palco, palhoção, stand de vendas, tenda e toldo:
a) Até 9m² 160,00
b) Superior a 9 m² até 90 m² 300,00
c) Superior a 90 m² até 180 m² 450,00
d) Superior a 180 m² até 240 m² 600,00
e) Superior a 240 m² 750,00
Banca de jornais e revistas, barraca de artigos de
100,00
época, fiteiro, quiosque e trailer.
Circo até 5.000m² 300,00
Circo acima de 5.000m² 600,00
Comércio em veículo automotivo, em eventos 160,00
Parque de diversão 300,00
Balcão, tabuleiro e equipamento circulante, em
50,00
eventos
Outros equipamentos não enquadrados nos itens
160,00
acima.
Análise referente a liberação do solo público por evento/dia:
f) Até 300 m² 80,00
213
g) Superior a 300 m² até 600 m² 120,00
h) Superior a 600 m² até 1.200 m² 160,00
i) Superior a 1.200 m² até 1.800 m² 250,00
j) Superior a 1.800 m² 200,00
Circulantes por dia de apresentação:
c) De pequeno porte 400,00
d) De grande porte 650,00

10. Base de Cálculo do IPTU (Item 10 incluído pela Lei n° 677, de 21.10.2009):

1 - TERRENO

VA = S x VL x TG x SQ

Em que:

VA = Valor da Área do Terreno


S = Área do Terreno
VL = Valor da Tabela de Logradouros
TG = Topografia
SQ = Situação na Quadra

Índice Valor Tabela de Logradouros


01 R$ 6,50
02 R$ 4,90
03 R$ 4,50
04 R$ 4,00
05 R$ 3,40
06 R$ 1,87
07 R$ 0,65
Topografia
Plano no Nível 1,00
Acima do Nível 0,90
Abaixo do Nível 0,80
Reduz. Capacitação 0,70
Área Imp. Construção 0,60
Irregular 0,90
Situação na Quadra
Meio de Quadra 1,00
Esquina 1,20
Vila 0,80
Encravada 0,80
Quadra 1,00
Gleba 0,70
214
2 – CONSTRUÇÃO

VC = AC x VT x ET x PC
Em que:
VC = Valor da Construção
AC = Área Construída
VT = Valor do Tipo de Construção
ET = Estrutura
PC = Padrão de Construção.

Estrutura
Alvenaria 1,00 Padrão de Construção
Concreto 1,20 Alto 1,00
Madeira 1,10 Médio 0,90
Metálica 1,20 Popular 0,80
Taipa 0,50 Baixa 0,60
Outros 1,00

Índice Tipo de Valor do Tipo de Construção


Construção
01 Casa 74,48
80,60
(Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)
02 Apto. 80,60
03 Mocambo 22,34
04 Sala/conj. 80,60
05 Loja 80,60
06 Edf. Especial 390,05
07 Galpão 49,67
08 Telheiro 34,77
09 Indústria 92,40
120,00
(Redação dada pela Lei n° 1025, de
21.12.2015)
10 Hotel 390,05
11 Escola 49,67
12 Garagem 34,77
13 Hospital 49,67
14 Templo 49,67
15 Depósito 49,67
215
16 Serv. Público 34,77
17 Posto de Gasolina 80,60
18 Inst. Financeira 390,05
19 Clínica 92,40
20 Bar 49,67
21 Mercearia 49,67
22 Outros 49,67

11. Taxa de Limpeza Pública e Coleta de Lixo – TLP: (Item incluído pela Lei n°
677, de 21.10.2009):
Fator de Coleta de Lixo - Fc

PROCESSO FATOR
Convencional diária 1,50
Convencional a alternada 1,20
Três vezes por semana 1,00
Duas vezes por semana 0,80
Ponto de confinamento 0,50
Inexistente 0,00
Valor do Enquadramento do imóvel não edificado

Metro linear de testada fictícia -Tf Valor R$


De 0,01 até 4,00 22,70
De 4,01 até 8,00 33,05
De 8,01 até 10,00 38,12
De 10,01 até 12,00 43,18
De 12,01 até 20,00 65,88
De 20,01 até 50,00 87,00
De 50,01 até 75,00 112,00
De 75,01 até 100,00 182,00
Acima de 100,00, para cada 25,00 m2 ou fração 68,00

Valor do Enquadramento do Imóvel Edificado

Áreas Construídas (Ac) – m² Valor R$


De 0,01 até 20,00 16,42
De 20,01 até 50,00 22,70
De 50,01 até 70,00 33,05
216
De 70,01 até 100,00 38,12
De 100,01 até 150,00 49,47
De 150,01 até 200,00 54,53
De 200,01 até 250,00 60,82
De 250,01 até 300,00 70,95
De 300,01 até 400,00 92,58
De 400,01 até 500,00 121,65
Acima de 500,00 para cada 100,00 m2 ou fração 21,49

Fator de Utilização do Imóvel - Ui

PROCESSO FATOR
Residencial 1,00
Comercial 2,00
Pessoas Jurídicas 2,00
Hotéis e Motéis 2,50
Bares e Restaurantes 2,50
Hospitais e Industrial 3,00
Terrenos 1,00

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