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Desenvolvendo queries no Protheus

Ir para o final dos metadados



 Created by Sergio Luis de Alcantara Silveira, last modified on 03 jun, 2015

Ir para o início dos metadados


bjetivo

Abordar o desenvolvimento de queries utilizando o framework Protheus.

O DBAcess (antigo TopConnect)

O DBAccess é um produto que permite a conexão do ERP Protheus aos diversos bancos
de dados SQL suportados.

O DBAcess possui várias funções. Destacamos as mais importantes:

 Comunicação com o banco de dados.


 Gerenciamento das conexões de estações Protheus x banco da dados.
 Tradução dos comandos e funções enviados pela RDD (ISAM) em linguagem SQL.
 Envio e tratamento dos comandos SQL nativos ao banco de dados.
 Gerenciamento de travas (locks) através do lock manager.

O DBAccess permite aos desenvolvedores trabalhar com banco de dados SQL usando
uma metodologia ISAM, exatamente como se estivessem usando um banco ISAM nativo.

No entanto, devido às diferenças intrínsecas ao dois modelos, esta forma de acesso é


muito lenta, além de onerar demasiadamente o banco de dados, a rede e o próprio
DBAccess.

A recomendação é utilizar sempre que possível a linguagem SQL para acesso aos dados
quando se utiliza DBAccess.

A leitura de um conjunto de resultados (result set) obtido através de uma query é


muitíssimo mais rápida que a varredura na tabela real usando ISAM.

Além disso, a linguagem SQL permite o uso de funções de agregação, entre outros, que
otimizam ainda mais o desempenho.

Implementação no banco de dados

Listamos abaixo algumas características exigidas para a manipulação de tabelas pelo


DBAccess.

Campos especiais: as tabelas gerenciadas pelo DBAccess devem possuir campos de


controle. Eles são criados automaticamente quando da criação das tabelas. São eles:

Campo Descrição

R_E_C_N_O_ Número do registro. É a chave primária de todas as tabelas de


Campo Descrição

dados e por consequência único. É alimentado automaticamente


quando da inserção de uma linha via TOP. É um inteiro de 4
bytes. Permite compatibilidade ISAM com a função DbGoto().

D_E_L_E_T_ “Flag” de exclusão. Indica a exclusão “lógica” de uma linha ou


registro, ou seja, a linha não é mais considerada no Protheus mas
permanece no banco de dados. É um caractere de tamanho 1, e
os conteúdos permitidos são branco (linha ativa) e asterisco
(linha excluída). Criado também por questões de
compatibilidade com ISAM.

R_E_C_D_E_L Número do registro do item excluído. Este campo recebe o valor


_ de R_E_C_N_O_ quando da exclusão lógica do registro. Este
campo é necessário pois caso haja exclusão de duas linhas com
a mesma chave única alternativa (X2_UNICO), haveria
duplicidade de chave. Dessa forma, todas as chaves únicas
criadas por X2_UNICO recebem automaticamente
D_E_L_E_T_ e R_E_C_D_E_L_ no final.

Implementação no banco de dados

 Campos do tipo DATA.

Os campos tipo data são armazenados como caractere de 8 dígitos.

 Campos do tipo NUMÉRICO

Os campos do tipo numérico são armazenados como FLOAT (ponto flutuante) de 8


dígitos. Os campos são armazenados de forma binária, dessa forma um campo de
8 dígitos pode armazenar um número muito maior que 8 inteiros ou decimais.

 Campos do tipo LÓGICO (BOOLEANO)

Os campos tipo lógico são armazenados como caractere de 1 dígito.

 Campos do tipo MEMO (texto grande)

Os campos tipo memo são armazenados como BLOB (binary large object). O nome
do tipo de campo pode variar conforme o banco de dados. No MS Sql Server o
campo é armazenado como image. Os campos MEMO vituais estilo Protheus
(MSMM) são armazenados de forma diferente, na tabela SYP.

Tabela TOP_FIELD
A tabela Top Field é utilizada para conversão automática dos tipos de dados diferentes de
caractere para os tipos correspondentes na linguagem ADVPL, quando utilizamos modo
de acesso ISAM. Ela também armazena a quantidade de inteiros e casas decimais dos
campos numéricos.

A Top Field é alimentada automaticamente durante a criação de uma tabela pelo


DBAccess e também é atualizada quando as propriedades dos campos são alteradas
usando comandos e funções padrões do ADVPL.

Dessa forma, quando um campo é criado ou mantido pelo configurador, atualização de


versão ou update, a top field é corretamente alimentada.

Por outro lado, se a tabela é manipulada diretamente no banco, pode ocorrer divergência
entre a Top Field e a tabela física. Isso vai causar mau funcionamento do sistema.

A tabela Top Field só faz a conversão automática de tipo no modelo ISAM. Quando
trabalhamos com result sets de querys, devemos utilizar a função TcSetField() para
converter manualmente os tipos de dados.

A linguagem SQL

Definição:

•Structured Query Language, ou Linguagem de Consulta Estruturada ou SQL, é uma


linguagem de pesquisa declarativa para banco de dados relacional (base de dados
relacional). Muitas das características originais do SQL foram inspiradas na álgebra
relacional.
•O principal objetivo do SQL é o de providenciar um método de acesso às bases de dados
de forma interativa através de consultas (queries) à base de dados.
•A linguagem SQL baseia-se na lógica de conjuntos ao invés da lógica procedural
(varredura).

Vantagens do SQL:

•É uma linguagem universal de acesso a dados, e apesar das variações, roda em uma
enorme quantidade de plataformas.
•Concentra-se nos resultados desejados, deixando ao banco de dados a missão de
escolher a melhor estratégia para consulta dos dados.
•Reduz o trafego de rede pois muitos dados são avaliados no servidor do banco de dados,
sem que obrigatoriamente sejam enviados à aplicação, como no ISAM.

Desvantagens:
•A lógica de conjuntos não é natural para muitas pessoas, o que exige certo tempo de
adaptação.
•Queries grandes e complexas podem ser tornar muito abstratas, dificultando o
entendimento.
•Devido ao desconhecimento dos fundamentos da linguagem, pode-se fazer uma query
esperando uma resposta e receber algo totalmente diferente, e o pior, sem saber disso.
Queries no Protheus

Existem duas formas de executar queries no Protheus:

 Construção de string: nesse modelo, o comando SQL (statement) é construído em uma


varíável caractere e enviado ao banco de dados usando a função TcGenQry() ( mais usado ).
 Embedded SQL: nesse modelo a query é construída diretamente no programa ADVPL
usando uma sintaxe específica.

Em ambos os modelos, o funcionamento e a performance são os mesmos.

Abaixo listamos as principais funções e comandos de suporte a queries no ADVPL:

Comando / Descrição
função

#IFDEF TOP / Diretiva de compilação utilizada para separar o trecho de código


#ENDIF a ser usado apenas em TOP / SQL.

TcGenQry( ) Efetua o disparo da query passada como string para o


DBAccess.

dbUseArea() Efetua a criação de uma área de trabalho para o record set


retornado por TcGenQry()

GetNextAlias() Retorna um alias para ser utilizado no record set definido em


dbUseArea()

ChangeQuery() Função de framework para compatibilizar a sintaxe das queries


aos diferentes bancos de dados (SQL Server, Oracle, IBM
DB2, Informix, MySql entre outros). Seu uso é obrigatório,
salvo em casos especiais.

TcSetField() Compatibiliza os tipos de dados diferentes de caractere


retornados pela query aos tipos do ADVPL.

SqlOrder() Converte uma sintaxe de chave índice em ADVPL para sintaxe


SQL para uso na cláusula ORDER BY da query.

xFilial( ) Usada na construção da query para selecionar a filial corrente,


da mesma forma que em ISAM.
Comando / Descrição
função

RetSqlName() Retorna o nome físico da tabela, baseado em um alias, para ser


usado em na contrução do “SELECT ... FROM TABELA” da
query.

DTOS() Usada para quando deseja-se comparar um campo data do


banco com uma variável tipo data do ADVPL.

dbGoTop() Move o ponteiro do record set para a primeira linha.

dbSkip() Move o ponteiro do record set para a linha seguinte.


Diferentemente da varredura ISAM, o ponteiro só poderá ser
movido “para frente”. Usado nos “loops” de varredura.

Eof() Informa se o record set chegou ao fim.

dbCloseArea() Fecha a área de trabalho e apaga o record set. Após essa função,
o record set não pode mais ser acessado. Uso obrigatório ao
final do processo.

TcGetDb() Devolve o nome do SGBD (sistema gerenciador de banco de


dados) em uso. Exemplo : “MSSQL” -> SQL Server,
"ORACLE“ -> Oracle. Usado apenas em casos especiais,
quando se deseja difenciar sintaxe, etc...

BeginSql Comando que marca o início de uma query em “embedded


SQL”

EndSql Comando que marca o término de uma query em “embedded


SQL”

% Marca o início e o fim de uma expressão em “embedded SQL”.

Desenvolvendo Queries

Nos primeiros momentos do DBAccess, um tipo de query foi bastante utilizado pois
necessitava de poucas mudanças na aplicação original. É a chamada “query de recno”.
Apesar de menos eficiente, esse modelo ainda é útil quando é necessário posicionar a
tabela real para alterar dados ou excluir.
Esta query retorna um campo R_E_C_N_O_ para que na varredura seja efetuado um
dbgoto() no registro real.
Ao contrário do que se poderia supor, esta abordagem é mais rápida que simplesmente
varrer a tabela ISAM, mesmo indexada, pelas seguintes razões:

 Efetuar um dbkip() no record set é muito mais rápido que o dbskip() na tabela real.
 O dbGoto() na tabela real é muito eficiente, pois o R_E_C_N_O_ é a chave primária de todas
as tabelas e seu índice é diferenciado e muito rápido.

 A query consegue eficientemente desprezar as linhas deletadas logicamente, ao passo que o


dbskip() na tabela física ter de desprezar sequencialmente os excluídos. Existem casos reais
na TOTVS de um único dbskip() levar 20 minutos por ter encontrado 1 milhão de registros
excluídos no início da tabela.

Exemplo de “query de recno”


Esta query posiciona registros pois chamará uma função que depende do registro
posicionado.

O primeiro campo retornado é o R_E_C_N_O_ que recebe o apelido SC9RECNO.

Exemplo
lQuery := .T.
cAliasSC9 := GetNextAlias()

cQuery := "SELECT R_E_C_N_O_ SC9RECNO,C9_PEDIDO,C9_ITEM "


cQuery += "FROM "+RetSqlName("SC9")+" SC9 "
cQuery += "WHERE SC9.C9_FILIAL='"+xFilial("SC9")+"' AND "
If ( lInverte )
cQuery += "SC9.C9_OK<>'"+cMarca+"' AND "
Else
cQuery += "SC9.C9_OK='"+cMarca+"' AND "
EndIf
cQuery += "SC9.C9_BLEST<>'10' AND "
cQuery += "SC9.C9_BLEST<>'ZZ' AND "
cQuery += "SC9.C9_BLCRED<>'10' AND "
cQuery += "SC9.C9_BLCRED<>'ZZ' AND "
cQuery += "SC9.D_E_L_E_T_=' ' "
cQuery += "AND "+aFiltro[2]
cQuery := ChangeQuery(cQuery)
dbUseArea(.T.,"TOPCONN",TcGenQry(,,cQuery),cAliasSC9,.T.,.T.)
TcSetField( cAliasSC9, “SC9RECNO”, “N”, 10, 0 ) // Utilizar tcsetfield para o campo RE
//É efetuada varredura do record set e efetuado dbGoto() na tabela real
dbSelectArea(cAliasSC9)
While !Eof()
.
.
.
If lValido
If lQuery
dbSelectArea("SC9")
dbGoto((cAliasSC9)->SC9RECNO)
EndIf
dbSelectArea("SC9")
If Empty(c460Cond) .Or. &(c460Cond)
//------------------------------------------------
// Verifica ponto de entrada
//------------------------------------------------
If ExistBlock("MA461EST")
lValido := ExecBlock("MA461EST",.F.,.F.)
EndIf
If lValido
Begin Transaction
a460Estorna()
End Transaction
EndIf
EndIf
EndIf
.
.
EndIf

Sequência para desenvolvimento de uma query básica no Protheus:

•Defina um Alias (apelido) para o record set da query. Não utilize alias fixo, pois em caso
de recursividade haverá erro por duplicidade. Utilize GetNextAlias():

cAliasAB9 := GetNextAlias()
•Comece a escrever a string da query. Evite usar “*” na seleção de campos, pois todos os
campos serão retornados aumentando o trárego de rede.

cQuery := "SELECT AB9_DTFIM, AB9_HRFIM FROM “

•Utilize RetSqlName( cAlias ) para retornar o nome físico da tabela.

cQuery += RetSqlName( "AB9" ) + " AB9 "

•Efetue o filtro por filial. Sempre iguale o campo filial ao xFilial da tabela correspondente.
Nunca compare o campo _FILIAL de uma tabela com o campo _FILIAL de outra. Algumas
rotinas de processamento multi-filial podem comparar o campo _FILIAL a uma variável
contendo o código da filial (exceção).

cQuery += "WHERE "


cQuery += "AB9_FILIAL='" + xFilial( "AB9" ) + "' AND “

•Efetue o filtro para remover linhas excluídas. Compare D_E_L_E_T_=‘ ‘ pois é mais
rápido que fazer D_E_L_E_T_<>’*’
cQuery += "AB9.D_E_L_E_T_=' '"
•Coloque o maior número possível de condições de filtro na query. Quanto mais restritivo
for o filtro, menos registros vão ser incluídos no record set e menos trafégo ocorrerá na
rede local
cQuery += "AB9_NUMOS='" + ( cAliasAB7 )->AB7_NUMOS + ( cAliasAB7 )->AB7_ITEM + "' AND
•Utilize a cláusula ORDER BY apenas quando precisar de resultados ordenados. ORDEY
BY diminui a performance da query.
•Utilize a função ChangeQuery() para que a sintaxe da query seja adequada aos diferentes
bancos de dados.
cQuery := ChangeQuery( cQuery )

•Efetue o disparo da query e criação de seu record set através do uso conjunto de
dbUseArea() e TcGenQry(). Nessa chamada utilizaremos:

 “TOPCONN” -> Nome da RDD do DBAccess


 cQuery -> String que contém a query (statement) propriamente dito.
 cAliasAB9 -> Alias do record set definido por GetNextAlias()

DbUseArea( .T., "TOPCONN", TcGenQry( , , cQuery ), cAliasAB9, .F., .T. )

•Caso existam campos com tipo diferente de caractere na lista de retorno, deve-se utilizar
TcSetField() para converter para um tipo válido no ADVPL. Nesse caso, converteremos o
campo AB9_DTFIM para o tipo data do ADVPL.

TcSetField( cAliasAB9, "AB9_DTFIM", "D", 8, 0 )

•Quando for necessário converter uma grande quantidade de campos de uma tabela,
pode-se usar a estrutura da mesma usando a função dbStruct() e efetuar uma varredura.

aStruAB9 := AB9->( dbStruct() )


For nLoop := 1 to Len( aStruAB9 )
If aStruAB9[ nLoop, 2 ] <> “C” // só quando não for caractere
TcSetField( cAliasAB9, aStruAB9[nLoop,1], aStruAB9[nLoop,2], aStruAB9[nLoop,3], aStruA
EndIf

Next nLoop

•Utilizar o record set conforme desejado. Nesse caso, será efetuada varredura por
While.Utilizar dbSkip() para varrer e Eof() para testar o fim do record set.

While (cAliasAB9)->( Eof())


dDataF := Max(dDataF,( cAliasAB9 )->AB9_DTFIM)
If ( ( cAliasAB9 )->AB9_DTFIM == dDataF )
cHoraF := If(cHoraF< ( cAliasAB9 )->AB9_HRFIM,;
( cAliasAB9 )->AB9_HRFIM,cHoraF)
EndIf
( cAliasAB9 )->( DbSkip() )
EndDo
•Ao final do processo, excluir o record set com dbCloseArea(). Após o dbCloseArea(), é
recomendável selecionar uma tabela real, pois o Protheus ficará sem tabela aberta e um
GetArea() subsequente poderá derrubar o sistema

( cAliasAB9)->( dbCloseArea() )

dbSelectArea( “AB9” ) // seleção de tabela “preventiva”

Consultando mais de uma tabela

Em muitos casos, os dados que precisamos dependem da interação entre duas ou mais
tabelas. O SQL é bastante eficiente para tratar este tipo de consulta, que chamamos de
JOIN.
O tipo mais comum de JOIN é chamado de INNER JOIN. Neste modelo, devem existir
dados tanto na primeira tabela (“esquerda”) quanto na segunda (“direita”) para que alguma
linha seja recuperada.
O INNER JOIN pode ser escrito tanto no “estilo antigo”, em que os campos de uma tabela
simplesmente são comparados com os campos de outra tabela, ou no “estilo novo” (ANSI)
onde o relacionamento é explicitado.

Abaixo listamos um exemplo de INNER JOIN usando o “estilo antigo”. As tabelas AB9
(atendimentos) e AAG (tipos de ocorrências) são relacionadas através dos campo
AB9_CODPRB e AAG_CODPRB (código de ocorrência). O que se deseja é trazer, junto
dos dados do atendimento, o tipo da ocorrência (AAG_TIPPRB) que existe apenas em
AAG.

cAlias := GetNextAlias()
cQuery := “”
cQuery += "SELECT AB9_DTINI,AB9_HRINI,AB9_DTFIM,AB9_HRFIM,AAG_TIPPRB FROM "
cQuery += RetSqlName( "AB9" ) + " AB9," + RetSqlName( "AAG" ) + " AAG WHERE "
cQuery += "AB9_NUMOS='" + AB7->AB7_NUMOS + AB7->AB7_ITEM + "' AND "
cQuery += "AB9_CODPRB=AAG_CODPRB AND "
cQuery += "AB9_FILIAL='" + xFilial("AB9") + "' AND "
cQuery += "AAG_FILIAL='" + xFilial("AAG") + "' AND "
cQuery += "AB9.D_E_L_E_T_=‘ ' AND "
cQuery += "AAG.D_E_L_E_T_=‘ '"

cQuery := ChangeQuery( cQuery )

DbUseArea( .T., "TOPCONN", TcGenQry( ,, cQuery ), cAlias, .F., .T. )

Tipos mais avançados de JOIN : OUTER JOIN


O OUTER JOIN permite que dados sejam recuperados mesmo que um do lados (tabela)
não possua correspondência. Por isso é “externo”.
Existem duas variantes : LEFT JOIN preserva os dados da tabela da “esquerda”, ou
primeira tabela mencionada, mesmo que não encontre uma linha correspondente na tabela
da “direita”.
RIGHT JOIN preserva os dados da tabela da “direita”, ou segunda tabela mencionada,
mesmo que não encontre uma linha correspondente na tabela da “esquerda”.
No Protheus, o OUTER JOIN pode ser escrito apenas em sintaxe ANSI. Sintaxes antigas
como o *= do SQL Server não devem ser utilizadas, pois ocorrerá erro em outros SGBDs.
•Abaixo listamos um exemplo de OUTER JOIN usando LEFT JOIN. A tabela principal é a
tabela DA1 (itens da tabela de preços) , portanto é a tabela da “esquerda”. A segunda
tabela é a tabela SB1 (produtos), portanto a tabela da “direita”. Essa query traz os dados
de DA1 mesmo que não exista uma linha correspondente em SB1.

cQuery := "SELECT DA1.*,DA1.R_E_C_N_O_ DA1RECNO, B1_DESC, B1_PRV1 FROM "


cQuery += RetSqlName("DA1")+ " DA1 "
cQuery += "LEFT JOIN " +RetSqlName("SB1")+ " SB1 "
cQuery += " ON SB1.B1_FILIAL = '"+xFilial("SB1")+"'"
cQuery += " AND SB1.B1_COD = DA1.DA1_CODPRO"
cQuery += " AND SB1.D_E_L_E_T_ = ' ' "
cQuery += "WHERE DA1.DA1_FILIAL = '"+xFilial("DA1")+"'"
cQuery += " AND DA1.DA1_CODTAB = '"+DA0->DA0_CODTAB+"'"
cQuery += " AND DA1.D_E_L_E_T_ = ' ' "
cQuery += "ORDER BY "+SqlOrder(DA1->(IndexKey()))

Funções de agregação

As funções de agregação do SQL permitem que um conjunto de linhas sejam agregadas


em uma única linha.
As funções de agregação podem otimizar a performance do sistema pois reduzem o
número de linhas retornadas diminuindo o tráfego de rede.
Principais funções de agregação:

 COUNT() – Contagem de registros


 SUM() – Soma dos valores de uma expressão
 MAX() – Máximo valor de uma expressão
 MIN() - Mínimo valor de uma expressão

Ao informar uma função de agregação em um SELECT, não se pode trazer outros campos
na seleção a menos que façam parte de uma cláusula GROUP BY. Isso ocorre porque a
função de agregação é resultado de vários registros e não faz sentido trazer apenas um
deles.
Esta query exemplo retorna a quantidade total de itens liberados de um pedido de vendas
(que ainda não foram faturados), considerando todas as sequencias de liberação
existentes (SC9).
cAliasSC9 := GetNextAlias()
cQuery := "SELECT SUM(C9_QTDLIB) C9_QTDLIB "
cQuery += "FROM "+RetSqlName("SC9")+" SC9 "
cQuery += "WHERE SC9.C9_FILIAL='"+xFilial("SC9")+"' AND "
cQuery += "SC9.C9_PEDIDO='" +(cCurSorSC6)->C6_NUM+"' AND "
cQuery += "SC9.C9_ITEM='" +(cCurSorSC6)->C6_ITEM+"' AND "
cQuery += "SC9.C9_NFISCAL='"+Space(Len(SC9->C9_NFISCAL))+"' AND
cQuery += "SC9.D_E_L_E_T_=' ' "

cQuery := ChangeQuery(cQuery)

dbUseArea(.T.,"TOPCONN",TcGenQry(,,cQuery),cAliasSC9,.T.,.T.)
nQtdLib := (cAliasSC9)->C9_QTDLIB
dbCloseArea()
dbSelectArea("SC9")

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