O texto destaca a descoberta de rochas híbridas, formadas por sedimentos da praia,
carapaças de animais mortos e plástico derretido, encontradas nas praias da ilha vulcânica da trindade no litoral de Espírito Santo pela geóloga Fernanda Avelar Santos. Essas rochas, chamadas de plastiglomerados, são um novo tipo de poluição marinha e representam uma ameaça à vida marinha, os impactos dessas formações são preocupantes, com potencial para afetar a biodiversidade e a saúde dos organismos que dependem desses habitats costeiros. A análise detalhada dessas amostras por uma equipe de geólogos e cientistas de universidades brasileiras revelou a presença predominante de 3 tipos de detritos plásticos: Plastitone, Plastiglomerados e Piroplásticos. Por enquanto com poucos elementos naturais, o plastitone é quase inteiro formado por plástico. Os plastiglomerados são semelhantes a rochas que se formam na superfície da costa terrestre formados com materiais minerais ou orgânicos, como pedaços de rochas e conchas, acumulados pelo plástico derretido, porém em menor quantidade. Por fim, os Piroplásticos podem ser originalmente uma das duas formações anteriores, mas já entrando em estado de erosão, mais arredondadas. O texto ressalta o risco de contaminação química dos ecossistemas costeiros devido à presença de compostos tóxicos liberados pelo plástico exposto ao ambiente Marinho. Além disso, a proposta de considerar essas formações como um marco do Antropoceno, uma era geológica caracterizada pelos impactos significativos da atividade humana no planeta, ressalta a magnitude e a urgência dos desafios ambientais que enfrentamos atualmente. Em resumo, a descoberta das rochas de plástico na ilha da Trindade destaca a necessidade premente de ações coordenadas e eficazes para mitigar a poluição marinha e proteger os ecossistemas costeiros para as gerações futuras.