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Gerência de Dispositivos

Renata Mesquita da Silva Santos


(renata.mesquita@gsuite.iff.edu.br)
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Agenda

1. Introdução
2. Subsistema de Entrada e Saída
3. Device Driver
4. Controlador de Entrada e Saída
5. Dispositivos de Entrada e Saída
6. Desempenho, Redundância e Proteção de Dados
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Introduçã o

• A gerência de dispositivos de entrada/saída é uma das


principais e mais complexas funções de um sistema
operacional.

• Sua implementação é estruturada através de camadas em


um modelo semelhante ao apresentado para o sistema
operacional como um todo.

• As camadas de mais baixo nível escondem características


dos dispositivos das camadas superiores, oferecendo uma
interface simples e confiável ao usuário e suas aplicações
(Fig. 12.1).
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Introduçã o
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Introduçã o

• A diversidade dos dispositivos de E/S exige que o sistema


operacional implemente uma camada, chamada de
subsistema de E/S, com a função de isolar a
complexidade dos dispositivos físicos.

• Dessa forma, é possível ao sistema operacional ser flexível,


permitindo a comunicação das aplicações com qualquer
tipo de periférico.
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Introduçã o

• Aspectos como velocidade de operação, unidade de


transferência, representação dos dados, tipos de
operações e demais detalhes de cada periférico são
tratados pela camada de device driver, oferecendo uma
interface uniforme entre o subsistema de E/S e todos os
dispositivos.

• As camadas são divididas em dois grupos, com o primeiro


grupo visualizando os diversos tipos de dispositivos do
sistema de um modo único (Fig. 12.1a), enquanto o
segundo é específico para cada dispositivo (Fig. 12.1b).
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Introduçã o
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Subsistema de Entrada e Saída

• Esta camada deve tornar as operações de E/S o mais


simples possível para o usuário e para as aplicações.

• O subsistema isola a complexidade dos dispositivos e das


operações de E/S para cada tipo de dispositivo cada
camada de sistema de arquivos, do sistema gerenciador de
banco de dados e das aplicações.
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Subsistema de Entrada e Saída

• O subsistema de E/S torna simples as operações de


entrada/saída para o usuário e para as aplicações através
do uso de um conjunto de rotinas especiais denominado
rotinas de entrada/saída.

• Estas rotinas cuidam dos detalhes das operações de


leitura e escrita como em qual trilha gravar o arquivo, a
partir de qual setor, qual o tipo de formatação do disco,
sem que os usuários ou as aplicações tenham que se
preocupar com estes detalhes.
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Subsistema de Entrada e Saída

• As operações de E/S são realizadas por intermédio de


chamadas às rotinas de E/S, possibilitando a
independência da aplicação com relação a características
específicas das arquiteturas dos diferentes dispositivos.

• Com isso, é possível escrever um programa que manipule


arquivos, estejam eles em disquetes, discos rígidos ou fita
magnética, sem ter que alterar o código para cada tipo de
dispositivo.
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Device Driver

• Cada device driver manipula somente um tipo de


dispositivo ou grupo de dispositivos semelhantes.

• Normalmente, um sistema possui diferentes drivers, como


drivers para disco, fita magnética, rede e vídeo.

• Sua função principal é receber comandos abstratos do


subsistema de E/S e traduzi-los para comandos que o
controlador possa entender e executar.

• Além disso, o driver pode realizar outras funções, como a


inicialização do dispositivo e seu gerenciamento.
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Device Driver
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Device Driver

• Os device drivers fazem parte do núcleo do sistema


operacional, sendo escritos geralmente em Assembly.

• Por isso, um device driver deve ser cuidadosamente


desenvolvido e testado.

• Devido ao alto grau de dependência entre os drivers e o


restante do núcleo do sistema, os fabricantes
desenvolvem, para um mesmo dispositivo, diferentes
device drivers, um para cada sistema operacional.
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Device Driver

• Sempre que um novo dispositivo é instalado, o driver do


dispositivo deve ser adicionado ao núcleo do sistema.

• Nos sistemas mais antigos, a inclusão de um novo driver


significava a recompilação do kernel, uma operação
complexa e que exigia a reinicialização do sistema.
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Controlador de Entrada e Saída

• Os controladores de E/S são componentes de hardware


responsáveis por manipular diretamente os dispositivos
de E/S.

• O sistema operacional, mais exatamente o device driver,


comunica-se com os dispositivos através dos
controladores.

• Em geral, o controlador pode ser uma placa independente


conectada a um slot do computador ou implementado na
mesma placa do processador.
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Controlador de Entrada e Saída
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Dispositivos de Entrada e Saída

• Os dispositivos de entrada e saída permitem a


comunicação entre o computador e o mundo externo.

• Podem ser classificados como entrada de dados, saída de


dados ou ainda entrada e saída de dados.

• A transferência dos dados é sempre feita em blocos de


informação através dos controladores de dispositivos.

• Os dispositivos de entrada e saída podem ser classificados


em estruturados e não estruturados.
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Dispositivos de Entrada e Saída

• São ditos estruturados quando operam com blocos de


tamanho fixo (os discos são exemplos de dispositivos de
entrada saída estruturados).
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Dispositivos de Entrada e Saída

• Os dispositivos de entrada e saída estruturados podem ser


classificados como sendo de acesso direto ou acesso
sequencial conforme a forma de acesso aos dados:


Os dispositivos de acesso sequencial acessam os
dados bloco por bloco, ou seja, para ler o bloco 4 o
dispositivo precisa antes ler o bloco 3. As unidades de
fita são exemplos de dispositivos de acesso sequencial.


Os dispositivos de acesso direto acessam diretamente
o bloco através do endereço. As unidades de disco são
exemplos clássicos de dispositivos de acesso direto.
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Dispositivos de Entrada e Saída

• Os dispositivos de entrada saída não estruturados são


aqueles que leem ou gravam uma sequência de
caracteres sem formato de bloco.

• Por isso, a sequência não possui endereço, não permitindo


acesso direto ao dado.

• Dispositivos como impressora, terminais e interface de


rede são exemplos de dispositivos de entrada saída não
estruturados.
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Discos Magnéticos

• Entre os diversos dispositivos de E/S, os discos magnéticos


merecem atenção especial, por serem o principal
repositório de dados utilizado pela maioria das aplicações
e pelo próprio sistema operacional.

• Fatores como desempenho e segurança devem ser


considerados na arquitetura de discos magnéticos.

• Na realidade, um disco magnético é constituído por vários


discos sobrepostos, unidos por um mesmo eixo vertical,
girando a uma velocidade constante.
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Desempenho, Redundâ ncia e
Proteçã o de Dados
• Para assegurar segurança e proteção nos dados durante
operações de entrada/saída foram desenvolvidas técnicas
por pesquisadores da Universidade da Califórnia no final
dos anos 80.

• As técnicas ficaram conhecidas com RAID ( Redundant,


Arrays of Inexpensive Disk).

• Estas técnicas trabalhavam com gerenciamento dos discos


e otimizavam as operações de E/S e implementavam
redundância e proteção nos dados.
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Desempenho, Redundâ ncia e
Proteçã o de Dados
• Estas técnicas podem ser implementadas por software,
através do sistema operacional ou um software
gerenciador de discos, denominado subsistema JBOD, ou
diretamente nos controladores de dispositivos,
conhecidos como RAID Externo.

• Esta técnica usa um dispositivo virtual com um disco


virtual que fisicamente é composto por um conjunto de
discos que funcionam em conjunto.
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Bibliografia

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SILBERSCHATZ, Abrahan; GALVIN, Peter. Fundamentos De Sistemas
Operacionais – Princípios Básicos. São Paulo. LTC, 2013.

MACHADO, Francis Berenger; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura De
Sistemas Operacionais. LTC, 2007.

OLIVEIRA, R. S., CARISSIMI, A. S., TOSCANI, S. S. Sistemas
Operacionais. Editora Sagra Luzzatto, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALBERT, S. Woodhull; TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais
- Projeto eImplementação. ArtMed, 2008.

DEITEL, H. M., DEITEL, P.J., CHOFINES, D.R. Sistemas Operacionais.
Pearson Prenticce-Hall, 2005.
Gerência de Dispositivos

Renata Mesquita da Silva Santos


(renata.mesquita@gsuite.iff.edu.br)

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