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PREPARAR
1. O Ambiente com obstáculos: Galhos secos, pedras, meia luz...
2. Cartão de visita com os dizeres: Que bom que você veio! A misericórdia de Deus te espera para te
levantar, perdoar e fortalecer!
3. Para o Exame de Consciência: Provocações do Evangelho: COM QUEM ME IDENTIFICO? Com o
Filho Mais novo? Com o Filho Mais velho? Com o Pai?
4. A Cruz: com um pano branco e as 7 palavras de Jesus na Cruz (1 em cada folha)
5. Água para aspersão de todos
6. Imagem de Nossa Senhora para o Momento Mariano
7. Leiores para ajudar na dinâmica da Oração
8. O cantos
RITOS INICIAIS
1. ACOLHENDO
Entregar o pequeno cartão de acolhida enqunto toca músicas (instrumental, meditação)
2. INTRODUZINDO A CELEBRAÇÃO
Mantra: Abre os Olhos
Abre os olhos e contempla a bondade, a beleza. Que em cada criatura Deus criou com tanto
amor. Com Francisco, alegremente, canta e louva teu Senhor!
2.2. Saudação
Invocação Franciscana
Todos: Altíssimo glorioso Deus, ilumina as trevas do meu coração. Dai me fé reta, esperança
certa, perfeita caridade, para que eu cumpra tua santa vontade.
(pequena pausa)
Presidente: A graça, a misericórdia e paz de Deus Pai, que nos concede o perdão dos
pecados, por Jesus Cristo, no Espírito santo, estejam convosco.
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo
Leitor: “Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão. Correu-lhe
ao encontro, abraçou-o e o beijou” (Lc 15, 20).
Presidente: Deus Pai não está interessado no meu passado. Ele está interessado em me abrir
ao futuro. Não se trata de esquecer o passado, mas de assumir esse passado e avançar com
coragem, força e fé.
RITO DA PALAVRA
3. SALMODIANDO A MISERICORDIA DE DEUS
Leitor: O salmo 50, que agora vamos cantar, nos conduz na vontade de caminhar para Deus,
Pai de Misericórdia, que nos acolhe de braços abertos.
2. Bem sei da retidão de teus mandados/ E da verdade que o teu falar propõe./ Mas te lembras:
eu nasci já na maldade/ E no pecado concebeu-me minha mãe!/ Que tu amas a verdade, sei e
sinto/ E não desprezas o saber do coração/ Vem me banhar na tua graça e serei limpo,/ Mais
puro que o capucho de algodão!
Senhor Deus, misericórdia! (bis)
3. Dá-me um jeito de voltar a ser contente,/ Para que dancem de alegria os meus ossos,/ Meu
pedido de perdão, Senhor, atende,/ E minha culpa desvia dos teus olhos./ Cria em mim um
coração imaculado,/ Não desprezes a poeira que criaste/ Não me ponhas para fora do teu lado/
E teu Espírito não se afaste deste traste!
Senhor Deus, misericórdia! (bis)
4. Que teu perdão me inunde de alegria/ E um espírito generoso me sustente,/ Ensinarei aos
maus as tuas vias/ Será imensa a procissão dos penitentes!/ Vem me livrar da eterna morte
como pena/ E tua justiça, ó meu Senhor, irei cantando,/ Abre meus lábios nesta humilde
cantilena,/ Que do fundo da garganta vai brotando!
Senhor Deus, misericórdia! (bis)
5. Não adianta muita reza sem mudança,/ E oração sem conversão te desagrada,/ Estou
disposto a deixar minhas andanças,/ E tua Lei vou acatar na caminhada!/ Derrama, enfim, tuas
graças em Sião,/ Vem, reconstrói as ruínas do teu povo,/ Voltem os cantos, oferendas e
oblações,/ No repartir do pão no mundo novo!
Senhor Deus, misericórdia! (bis)
6. Demos glória a Deus Pai Onipotente,/ E a seu Filho, Jesus, o Redentor,/ E ao Espírito que
vive eternamente,/ na Unidade dos Três, Único Amor!
Senhor Deus, misericórdia! (bis)
4. EVANGELHO
Canto de Aclamação: Eu vim para escutar
Eu vim para escutar... Tua Palavra. Tua Palavra. Tua Palavra de amor!
Eu gosto de escutar.. Tua Palavra. Tua Palavra. Tua Palavra de amor!
Eu quero entender melhor... Tua Palavra. Tua Palavra. Tua Palavra de amor!
Narrador/a: "Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai:
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Filho mais novo: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe.
Narrador/a: E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o
que era seu, partiu para um lugar distante e ali esbanjou numa vida desenfreada tudo o que
possuía. Depois que gastara tudo, chegou uma grande fome àquela região, e ele começou a
passar necessidade. Então, foi pedir trabalho a um dos cidadãos do lugar, que o mandou a seu
campo guardar os porcos. Ele queria matar a fome com a comida dos porcos, mas nem isso
lhe davam. "Então caiu em si e disse:
Filho Mais novo: "Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo
de fome. Vou partir e voltar para meu pai, e dizer-lhe: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já
não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'.
Narrador/a: Então ele se pôs a caminho e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu
pai o avistou e foi tomado de compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o beijou. O filho,
então, disse-lhe:
Filho Mais novo: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não sou digno de ser chamado teu
filho'.
Narrador/a: No entanto, o pai disse aos seus servos:
Pai: "Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. Colocai-lhe um anel no dedo e
sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o, para comermos e festejarmos, pois este
meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'.
Narrador/a: E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de
casa, ouviu música e danças. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava
acontecendo. Ele respondeu:
Empregado: "Teu irmão voltou, e teu pai matou o novilho gordo, porque recuperou seu filho
são e salvo'.
Narrador/a: Ele, porém, ficou com raiva e não queria entrar. O pai, então, saiu e insistia com
ele, mas ele respondeu ao pai:
Filho mais velho: 'Eu te sirvo há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua, e
nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando, porém, chegou esse
teu filho, que esbanjou teus bens com as prostitutas, matas para ele o novilho gordo'.
Narrador/a: Então o pai lhe disse:
Pai: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu; mas era preciso festejar e
alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi
encontrado"
Presidente: Palavra da salvação!
RITO PENITENCIAL
6. EXAME DE CONSCIÊNCIA
(Quem preside ajuda a comunidade a entrar no exame de consciência)
6.1. Com quem me identifico mais?
Com o filho mais novo?
Será que me identifico com o filho que reconhece os seus erros e regressa
humildemente para pedir perdão?
O filho mais novo é o exemplo do pecador que, tendo reconhecido o seu erro, tem a
coragem de regressar a casa, recomeçando uma nova vida. Por vezes, também abandonamos
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a casa do Pai, pensando, erradamente, que longe de Deus seríamos mais felizes. Logo, nos
apercebemos que tal não acontece. É o típico processo de conversão a fazer: humildemente,
sem medo e com confiança, reconhecer os nossos erros e pedir perdão, sabendo que temos
um pai que nos aguarda de braços abertos para celebrar com cada um de nós a festa do
perdão.
Como administro os bens que Deus me dá? Deus está presente na minha vida?
Celebro o sacramento da reconciliação como verdadeiro encontro com o Pai?
Com o filho mais velho?
Será que me identifico com o filho mais velho, que, segundo dizia, sempre seguiu a
vontade do pai e achava que devia ser recompensado por isso, desprezando a difícil decisão
de pedir perdão?
Tantas vezes caímos na tentação do orgulho, da superioridade, do convencimento,
fechando-nos à compreensão, ao amor e ao perdão! Como os fariseus e os escribas, “que
murmuravam entre si”, porque Jesus se aproximava dos pecadores.
Tenho inveja dos outros? Procuro a formação para melhor assimilar e testemunhar as
razões da minha fé? Como vivo o meu compromisso com a comunidade onde celebro a fé?
Com o Pai?
Será que me identifico, ainda, com o pai que perdoa e acolhe?
Podemos ter sido o filho mais velho, podemos ter sido o filho mais novo, mas somos
também desafiados a ser como o pai! Somos chamados a acolher as faltas, a exercitar o
abraço do perdão, pois talvez o próximo precise do amor e da autoridade de um pai.
«Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso» (Lc 6, 36).
Quando os meus familiares e amigos estão doentes, desanimados, tristes, sou capaz de
ir ter com eles e dar-lhes apoio?
Tenho procurado celebrar a festa do encontro: a Eucaristia?
Neste ano pastoral, tenho procurado anunciar a alegria, a fé e a misericórdia de Deus?
(pequena pausa)
Leitor: «Conta uma história que dois amigos caminhavam pelo deserto. Num determinado
momento da viagem, começaram a discutir. Um dos amigos deu uma bofetada no outro.
Magoado, mas sem dizer nada, escreveu na areia: “Hoje o meu melhor amigo deu-me uma
bofetada!”
Continuaram a caminhar até que encontraram um oásis. Decidiram tomar banho. O
amigo que tinha sido esbofeteado começou a afogar-se, mas o seu amigo salvou-o. Depois de
recuperar-se, escreveu numa pedra: “Hoje o meu melhor amigo salvou-me a vida!”
O amigo que tinha dado a bofetada e salvo o seu melhor amigo, perguntou: “Quando
te magoei escreveste na areia. Porquê?”
O outro amigo respondeu: “Quando alguém nos ofende devemos escrever na areia,
onde os ventos do perdão possam apagá-lo. Mas quando alguém faz uma coisa boa, por
nós ou para nós, devemos gravá-la na pedra, onde nenhum vento possa apagá- lo”».
(pequena pausa)
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Mantra: Em silêncio mergulha em Deus
Em silêncio, mergulha em Deus/ Oceano de infinita misericórdia/ Em silêncio! Em silêncio/
Mergulha em Deus/ Oceano de infinita Misericórdia/ Misericórdia!
7. RECONHECIMENTO DO PECADO
Leitor: “Vou partir e voltar para meu pai, e dizer-lhe: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já
não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. Então ele
se pôs a caminho e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi
tomado de compaixão” (Lc 15, 18-20a).
Presidente: Com a palavra perdão entramos num mar tão profundo e denso. Ser perdoado é,
por muito que nos custe, ser confrontado com a nossa finitude e incapacidade. Não porque
Deus quer reduzir-nos à insignificância, mas porque quer um coração dócil e humilde, como
o coração d’Ele, pois “para Deus sobe-se descendo” (S. Francisco Xavier).
Invoquemos a misericórdia diante do Pai do perdão…
RITO DO PERDÃO
8. ENCONTRO COM O SENHOR DA MISERICÓRDIA
(Entra a Cruz e as 7 palavras de Jesus)
Presidente: Jesus está de braços abertos na cruz. A esperança na ressurreição e no que ela
significa, não só no fim da vida, mas como convicção, pode ajudar a olhar com mais esperança
e fé a realidade da nossa missão diária. O abraço é uma manifestação do acolhimento, do
reconhecimento, do encontro com Aquele que nos completa e nos salva pelas suas chagas.
Confiemo-nos a Jesus Cristo, crucificado, ressuscitado, rezando:
9. ALMA DE CRISTO
Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Água
do lado de Cristo, lavai-me. Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me. Dentro das
Vossas Chagas, escondei-me. Não permitais que de Vós me separe. Do espírito maligno,
defendei-me. Na hora da minha morte, chamai-me. E mandai-me ir para Vós, para que Vos
louve com os Vossos Santos, por todos os séculos. Ámen.
Leitor: “Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão. Correu-lhe
ao encontro, abraçou-o e o beijou” (Lc 15,20).
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Mantra: Tudo por causa de um grande amor
Tudo por causa de um grande amor!/ Tudo por causa de um grande amor!/ Tudo! Tudo por
causa de um grande amor!/ Por causa de um grande amor!
11. ASPERSÃO
(Logo após o abraço na cruz faz-se a aspersão de todos, suplicando a purificação de Deus,
como a festa que ele preparou para cada um)
Todos: À vossa proteção recorremos Santa mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas,
em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó virgem gloriosa e
bendita;
Ave Maria cheia de graça......
RITOS FINAIS
13. AVISOS