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Quem é deus? Fé vs.

Sentimento (Dan Wickert)


Por Dan Wickert

Em nossa segunda sessão de aconselhamento bíblico, procurei estabelecer mais fortemente a contradição
entre uma forte fé no evangelho de Jesus e o modelo de comportamento da senhora que eu estava seguindo.
Os conselheiros às vezes são tão polarizados em seus sentimentos sobre sua situação que ignoram as
verdades que Deus revelou claramente em Sua Palavra. Essas pessoas se conformam com a suposição não
declarada: “Acho que deve ser verdade; portanto, é verdade. "

SENTIMENTOS SÃO ENGANOSOS

Esses padrões de crença envenenam o caminho para a confiança em Cristo e em Suas promessas. Eles são
enganosos e de lógica extremamente frágil. Eles elevam a percepção humana amaldiçoada pelo pecado
acima da verdade absoluta que Deus estabeleceu. Ignorar essa verdade é dizer: "Minha percepção, minha
lógica e minha maneira de pensar são tão boas, precisas e confiáveis quanto as de Deus". Em contraste, o
apóstolo Paulo preso exorta os crentes a fixar seus pensamentos não em seus sentimentos, mas no que é
verdade (Filipenses 4: 8).

Em resposta às minhas perguntas, minha paciente afirmou que sabia que Deus é santo, bom, amável,
soberano, que traz alegria aos crentes e faz com que todas as coisas trabalhem juntas para o bem daqueles
que o amam. Então perguntei se ela realmente acreditava nessas declarações. Ela assentiu. Perguntei se ela
também havia acreditado na semana anterior, quando o medo a paralisou. Ela balançou a cabeça. A questão
é que essa senhora conhecia essas verdades intelectualmente e globalmente, mas ela não meditava nelas e
as tornava suas diariamente. Por outro lado, ela insistia em suas fraquezas, seu medo e seu desânimo.

UMA LUTA CONSTANTE CONTRA A MENTIRA

Pensar apenas no que é verdadeiro é impossível porque somos criaturas caídas. Nós nascemos em pecado e
embora sejamos declarados crentes justos diante de Deus e revestidos com o poder de Cristo para obedecer,
continuaremos a lutar contra o pecado até que sejamos perfeitos no céu e em nossa transformação. à
imagem de Cristo seja completado. Enquanto esperamos por essa transformação, continuamos lutando
contra as seduções profundamente arraigadas em nosso coração. O coração da minha paciente estava
mentindo para ela e ela se deixou levar. Ela baseou suas decisões em seus sentimentos para definir o que é
verdade, em vez de basear-se na verdade firmemente estabelecida da Palavra de Deus. Deixei claro para a
senhora que suas emoções instáveis eram baseadas em mentiras inconstantes.

Além disso, todo pecado repousa em uma mentira - a mentira da descrença para com o Filho de Deus e sua
verdade revelada. Por exemplo, frequentemente nos recusamos a acreditar que Deus é o que diz ser. Não
acreditamos firmemente que Deus realmente cumprirá o que prometeu fazer; suspeitamos que ele não sabe
ou não deseja fazer o que é melhor para nós; até questionamos a maneira como Deus organizou o mundo.
Quando acreditamos em mentiras e preferimos pecar, sofremos as consequências emocionais, como
depressão, raiva, ansiedade, desespero e muito mais.

PROCURE A VERDADE
Meu paciente não permaneceu em Cristo confiando nas verdades da Palavra de Deus. Ela não confiou na
soberania ou na bondade de Deus. Acreditando em mentiras, ela se sentiu capaz de se proteger melhor do
que Deus, e imaginou que poderia criar um futuro mais saudável para si mesma. Ela não acreditava que Deus
poderia enchê-la com sua presença, seu amor e seu cuidado. Ela se seduziu pensando que, controlando sua
vida e gozando de boa saúde, ela ficaria satisfeita. Por isso, ao descobrir que não poderia garantir a si mesma
o controle e a proteção que almejava, seus temores só aumentaram.

Minha paciente precisava descobrir e confiar nas infinitas riquezas de Cristo, e também precisava se lembrar
dessas riquezas em um momento em que a angústia ameaçava sua confiança. Como todos nós, ela precisava
pregar a verdade uns aos outros diariamente (começando pelo Evangelho) em vez de ouvir atentamente o
refrão constante de mentiras que a assaltavam de fora ou que brotavam de dentro.

Este artigo foi retirado do livro: Biblical Counseling and Difficult Cases de Stuart Scott e Heath Lambert

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