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EVANGELISMO EM 45 LIÇÕES

MIZAEL DE SOUZA XAVIER

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VENDA PROIBIDA

5S EDITORA
PARNAMIRIM/RN – 2023
Apresentação

Este pequeno livro foi construído a partir da coleção “Missão:


vocação e propósito”, em dois volumes, que fazem a segunda
edição do livro “Curso de formação de evangelistas”, de minha
autoria. O seu objetivo é fornecer um resumo de tudo o que
apresentei na nova edição e oferecer lições importantes a
todos aqueles que entendem que são chamados por Deus para
a salvação e para cumprir a missão de pregar o Evangelho da
salvação aos perdidos.
Infelizmente, vivemos um período de esfriamento
evangelístico e missionário das igrejas cristãs, como resultado
do distanciamento da sã doutrina e do esquecimento da
verdadeira natureza da Igreja de Cristo. Há muita autoajuda na
pregação moderna e pouca cristologia. Os crentes se reúnem
para eventos e programações que acabam sendo um fim em si
mesmo, porque nem sempre conduzem á edificação da Igreja,
ao discipulado e ao cumprimento da Grande Comissão.
É preciso acordar para a realidade da volta do Senhor
Jesus, que nos enviou para pregar o seu Evangelho até que Ele
venha. Esta não é uma opção, mas um chamado e uma
obrigação, para a glória de Deus.
Desejo que este livreto desperte o interesse dos leitores
não somente para o tema, mas para a tarefa de praticar a
evangelização. Que muitos irmãos e irmãos, tocados pelo
Espírito Santo, iniciem ações evangelísticas em suas igrejas
locais, levando o Evangelho aos perdidos, plantando novas
igrejas, difundindo a mensagem da salvação nas redes sociais,
edificando vidas e, assim, rendendo glória a Deus.

Mizael de Souza Xavier


Escritor
Lições para todo cristão

1. Identificação

A regra áurea do evangelista é ter identificação com Cristo por


meio da fé. Como chamar os pecadores ao arrependimento e à
conversão se nós mesmos não formos convertidos? A pregação
do Evangelho é um papel exclusivo da igreja. Sem ser parte da
igreja, que é o Corpo de Cristo, não se pode ter autoridade na
evangelização.

2. Convicção

O evangelista deve possuir uma fé convicta em Deus e na sua


Palavra. Não podemos falar daquilo em que não acreditamos e
esperar que as pessoas aceitem a nossa mensagem. A sua
convicção se estende à sua salvação, ao conteúdo da sua
mensagem, ao poder de Deus e à eficácia do Espírito Santo na
conversão do perdido.

3. Santidade

É preciso que haja integridade de caráter do evangelista,


vivendo de modo digno da nossa vocação e coerente com o
Evangelho que ele prega. A mensagem da cruz deve fazer
sentido primeiramente para nós, transformando o nosso ser.
Devemos ser santos como o nosso Pai é Santo.

4. Humildade

O evangelista precisa ser humilde como Cristo, nunca


presunçoso ou arrogante. Ele deve o tempo todo lembrar que
não é melhor que os perdidos, mas alguém que estava no
mundo e que somente pela graça e pela misericórdia de Deus é
hoje uma pessoa melhor. A sua humildade deve se refletir no
trato com as pessoas e na prática da misericórdia.

5. Amor

É impossível pregar o Evangelho de um Deus de amor sem


amar também. Como filho de Deus, o evangelista deve amar os
perdidos e desejar que eles conheçam a salvação em Cristo.
Quem não ama, não conhece a Deus. Não podemos pregar
como o profeta Jonas.

6. Espírito santo

O Espírito Santo é quem santifica e capacita o cristão na obra


evangelizadora. Precisamos viver na sua total dependência,
buscando nele sabedoria, orientação, direção e força. Sem o
Espírito Santo a nossa obra é vã. É Ele, não nós e nossa
eloquência, que convence e converte o pecador.

7. Oração

O evangelista precisa manter uma vida constante de oração


para estar em comunhão com Deus. Através da oração falamos
com Deus sobre nossas dificuldades, pedimos orientação, força
e livramento. Pela oração tomamos a nossa armadura espiritual
e batalhamos contra as hostes malignas das trevas.

8. Testemunho

A vida do evangelista deve testemunhar da Palavra que ele


prega. A verdade do Evangelho deve impregnar a sua vida. Se
praticamos o contrário do que pregamos, não teremos
autoridade alguma. Testemunho não envolve apenas bênçãos
e milagres que Cristo faz por nós, mas acima de tudo um
caráter transformado, honesto e santo. Mas lembre-se: a
mensagem que salva o pecador não é a história da sua vida,
mas a Palavra de Deus, a doutrina da salvação. A salvação vem
pelo ouvir da Palavra.

9. Compromisso

A obra do Senhor requer total compromisso: com obra em si,


com a Bíblia, com a igreja, com as pessoas, com horários, com
o estudo, com a santidade, com a liderança do ministério, com
o Reino de Deus acima de tudo.

10. Serviço

O evangelista deve entender que está na obra para servir.


Como servo do Senhor, ele serve às pessoas através da sua
pregação. Este serviço pode envolver ações de misericórdia e
socorro aos necessitados.

11. Oferta

Seja por meio dos seus dízimos ou das ofertas, deve ser motivo
de alegria para o evangelista contribuir financeiramente para a
manutenção do ministério de evangelismo da igreja e de
missões. Ele não deve medir esforços nesta área, não sendo
avarento, mas praticando a mordomia.

12. Dom

Na Grande Comissão, todos os cristãos são convocados a


pregar o Evangelho. É uma obrigação santa da qual ninguém
que professe a fé em Jesus está isento. Deus nos deu o seu
Espírito e a sua Palavra como instrumentos para este serviço.
Além disso, o Espírito Santo dá a alguns cristãos uma
capacitação especial para o ministério evangelístico: o dom de
evangelista. São esses irmãos que mais se dedicarão a pregar
as Boas novas, com maior capacidade, conhecimento e
estratégias.

13. Autoridade

O evangelista prega na autoridade de Cristo. Essa autoridade


envolve, além da pregação do Evangelho, poder para curar
enfermos e expulsar demônios, conforme a necessidade e os
planos de Deus. É preciso lembrar sempre que o evangelista
não possui qualquer poder ou autoridade próprios. Tudo
pertence a Deus e é dado por Ele. O poder está no Nome se
Jesus, não no carisma ou na eloquência do pregador. Este é um
mero instrumento nas mãos de Deus.

14. Educação

A mensagem da cruz é loucura para os que se perdem. Ela é


uma palavra dura contra os filhos da desobediência. Isto não
significa ser duro com as palavras. A verdade por si só já serve
para convencer o perdido pela ação do Espírito Santo. Não é
preciso ser mal educado ou estúpido no falar. O evangelista
deve ser cortês, sem abrir mão da convicção. Deve ser incisivo
sem ser estúpido.

15. Abnegação

O trabalho evangelístico requer abnegação e sacrifício. O


evangelista deve se preparar para enfrentar problemas,
obstáculos, resistência, perseguição, incompreensão e rejeição.
É preciso haver uma boa estrutura espiritual e psicológica, o
que conta, acima de tudo, com a graça de Deus e o poder dado
pelo Espírito Santo. É preciso haver disposição e
disponibilidade. Será que estamos dispostos a abrir mão de nós
mesmos e do nosso conforto pelo Reino de Deus?
16. Recompensa

O nosso trabalho em Cristo não é em vão. Ele resulta em glória


a Deus. A recompensa do trabalho do evangelista é dupla. Ele
se alegra em fazer a obra do Senhor e com as almas que vão
sendo salvas. Ele também tem seu galardão garantido nos céus
pela graça de Deus. O evangelista não deve esperar por
aplausos ou reconhecimento. Ele não deve esperar lucrar
financeiramente com o seu ministério. A sua recompensa é ser
útil no Reino de Deus.

17. Indouto

A mensagem do Evangelho pode e deve ser pregada mesmo


pelo indouto. Ainda assim, de uma forma ou de outra ele
precisará saber do conteúdo integral dessa mensagem para
que possa repassá-la. Não importa se com erros de português,
mas o conteúdo teológico correto é inegociável. Muitos exaltam
a simplicidade de pessoas humildes que pregam
poderosamente o Evangelho. Pode até ser bonito, mas mesmo
a pessoa mais iletrada precisa se esmerar em conhecer a
Palavra de Deus para pregá-la. Misturar pinceladas de textos
bíblicos fora de contexto com testemunho pessoal nem sempre
é eficaz. O perdido precisa receber a mensagem na sua
íntegra.

18. Conteúdo

O conteúdo da mensagem evangelística é um só: a salvação


por meio da fé em Cristo. A mensagem da cruz é a única que
deve ser pregada, pois somente ela gera arrependimento para
a salvação. A evangelização não é autoajuda, mas a
proclamação do Reino de Deus. A pregação evangélica deve
ser cristocêntrica.
19. Verdade

A Palavra que pregamos e a verdade de Cristo e que é Cristo. O


evangelista precisa conhecer essa verdade e encarná-la, torná-
la parte de si. A verdade de Deus é absoluta e não pode ser
relativizada. O mundo pós-moderno não crê em absolutismo,
mas a verdade existe e é única. Somente a fé cristã conhece
essa verdade e é capaz de pregá-la. Qualquer palavra ou ação
do evangelista que não contenha essa verdade nem conduza a
ele, não procede de Deus. Não podemos pregar ou viver a
mentira. Somos portadores da verdade que liberta o perdido do
seu pecado e o reconcilia com Deus.

20. Bíblia

É na Bíblia Sagrada que o evangelista encontrará o conteúdo


da sua pregação. Somente ela contém a Palavra de Deus para
o mundo e para a igreja. O plano de salvação, incluindo a
condenação eterna dos ímpios, encontram-se nas suas
páginas. Nada deve ser suprimido ou acrescentado.

21. Interpretação da bíblia

O evangelista é um pregador da Palavra de Deus. Portanto, ele


precisa manejar bem está Palavra para estar seguro de levar a
mensagem correta. Para isso, é indispensável a interpretação
correta do texto bíblico. É ideal que ele domine a arte da
hermenêutica a fim de fazer uma boa exegese das Sagradas
Escrituras. Uma má interpretação leva a uma inverdade e a
uma aplicação incorreta. Usar textos fora do seu contexto é um
pretexto para a criação de heresias.
22. Estudo

Para ser um obreiro aprovado e manejar bem a Palavra da


verdade que prega, o evangelista precisa ser um estudioso da
Bíblia. Como pregar o que sequer conhecemos? Como dar a
razão da nossa fé àqueles que nos questionam? Como ter
segurança daquilo que ensinamos? Como discipular sem
conhecer as Escrituras? Como apresentar o plano de salvação
com segurança? O estudo teológico deve ser uma prática
constante.

23. Contextualização

O evangelista deve ter cuidado para contextualizar a sua


mensagem à realidade das pessoas e do local, o que envolve
cultura, linguagem, nível social e educacional. Isto diz respeito
à forma de passar a mensagem bíblica, não o seu conteúdo.
Contextualizar não é “adequar”. O Evangelho não deve se
dobrar aos valores e aos interesses do mundo, mas é o mundo
que deve se curvar diante dele.

24. Clareza

A mensagem do Evangelho deve ser transmitida com clareza,


de modo que as pessoas a compreendam. O evangelista não
deve utilizar termos teológicos complicados nem abordar
temas complexos que só causarão confusão. A mensagem é
simples: arrependimento e conversão. Na medida do possível e
do necessário, o conteúdo da mensagem deve adequar à uma
linguagem compreensível para o ouvinte, o que envolve os
regionalismos e elementos da realidade cotidiana de cada
ouvinte. Jesus utilizava elementos da realidade das pessoas
(ovelhas, agricultura, etc.).
25. Antigo testamento

É preciso conhecimento e muito cuidado na pregação do


Evangelho utilizando o Antigo Testamento. Muitos pregadores
incautos não fazem a interpretação correta, o que leva a uma
aplicação equivocada, acima de tudo das promessas da Antiga
Aliança. Tudo o que dizia respeito a Jesus já se cumpriu nele,
com exceção das profecias apocalípticas, como as que
encontramos no livro de Daniel. É necessário discernir a Lei da
Graça; além disso, que promessas, mandamentos e profecias
nos dizem respeito.

26. Igreja

A igreja não é um templo, somos nós. Fomos chamados como


uma assembleia que está a caminho, como um corpo sempre
em movimento. Ao invés caminhar em volta de si mesma, a
igreja é chamada para fora, para o mundo. Como salgar e
iluminar sem se misturar com quem precisa do nosso sal e da
nossa luz? O evangelista deve ser um dos membros mais ativos
da Igreja, contagiando a todos com a alegria de pregar o
Evangelho, estimulando aqueles que ainda não assumiram a
sua posição no front de batalha.

27. Honestidade

É preciso honestidade para pregar o Evangelho. Não podemos


enganar as pessoas com promessas falsas de bênçãos ou de
uma vida sem sofrimento. O evangelista precisa deixar claro
que a vida cristã envolve sacrifícios, sofrimentos e
perseguições por amor a Cristo. Ele também deve falar sobre a
santidade que Deus nos cobra, sobre compromisso com a obra
do Senhor e as obras que Deus preparou para nós. Quem se
converte enganado, convertido não é.
28. Defesa da fé

O evangelista é chamado, como todo cristão, a batalhar


diligentemente pela fé, ou seja: a sã doutrina. Essa defesa da
fé é uma ação contra os falsos mestres e os falsos profetas que
têm se infiltrado na igreja para perverter o Evangelho de Cristo
e lucrar financeiramente com isso, além de desviar muitos da
fé verdadeira. Não podemos nos omitir. Somos soldados do
Senhor na guerra pela verdade.

29. Inferno

Ao contrário do que vem acontecendo na maioria das


pregações atuais, o evangelista deve alertar o perdido sobre a
realidade do inferno, um lugar de trevas eternas onde os
ímpios padecerão a segunda morte. É preciso ser sincero com
as pessoas. Existe a vida eterna para os que creem em Cristo e
a condenação eterna para os que não creem. Esta é a verdade.

30. Parousia

A igreja perdeu o senso se urgência da obra evangelizadora:


Jesus está voltando. As pregações são um apelo à conquista de
bênçãos materiais. Jesus parece que não vai voltar. O
evangelista deve alertar com insistência: Jesus está voltando!
Prepara-te. Nem ele deve se prender a este mundo nem pregar
um evangelho mundanizado é triunfalista que não aponta para
o céu, mas só para as bênçãos da terra.

31. Pecado

A denúncia do pecado e suas consequências atuais e eternas


deve estar presente na mensagem evangelística. Não podemos
atenuar a mensagem do Evangelho com medo de magoar ou
afastar as pessoas. Como o perdido se converterá se não se
arrepender dos seus pecados? E como admitirá os seus
pecados se não se reconhecer pecador? Não devemos ter
medo de falar de pecado. É o Espírito Santo quem fará a sua
obra.

32. Perdição

O evangelista deve deixar bastante claro que o perdido não é


pecador porque peça, mas peça porque é pecador. Muitos
resistem ao Evangelho por não se acharem pecadores. Para
rebater isso, é necessário que o evangelista saiba tudo sobre a
Queda e as suas consequências para o ser humano.

33. Juízo final

Outro assunto muito esquecido é o dia do juízo, quando todos


compareceremos diante de Deus para sermos julgados por Ele.
O evangelista precisa confrontar o perdido com os seus
pecados e questionar se ele está seguro de comparecer diante
de Deus para ser julgado por Ele. O pecado conduz à morte. Os
ímpios perecerão. Não existirá meio termo ou qualquer
apelação diante do Grande Trono. Após a morte, segue-se o
juízo. Ponto final.

34. Apelo

A mensagem evangelística conduz consequentemente a um


apelo para que o perdido faça uma decisão para Jesus, o que
não é bíblico, mas um costume evangélico. Porém, o apelo só
deve ser feito após uma mensagem genuinamente
evangelística, onde ele foi confortado com a sua realidade
pecaminosa e a necessidade de aceitar a Jesus para ser salvo.
Mensagens que apresentam Jesus apenas como alguém que
quer abençoar e fazer milagres não são evangelísticas. Neste
caso, a aceitação do apelo pode não ser uma conversão
genuína, mas o desejo de abraçar a fé por mero interesse.

35. Discipulado

O trabalho evangelístico não termina quando o pecador se


converte. Após a conversão segue-se o discipulado, a inserção
no Corpo de Cristo. O evangelista ou alguém responsável por
essa área na igreja deve iniciar o convertido na sua fé, dando-
lhe suporte espiritual e bíblico. Muitos deixam os novos
convertidos sem essa atenção especial, o que prejudica o seu
desenvolvimento saído na fé. O início da caminhada é crucial.
Se houver necessidades sociais, estas também precisam ser
observadas. O novo convertido precisa ser ensinado e batizado.

36. Missão integral

A missão da igreja também envolve o cuidado com os pobres.


Investir em ações sociais contundentes demonstra o amor de
Deus aos desfavorecidos. O evangelista pode e deve investir
nessa área. Deve-se tomar cuidado, porém, para não gerar
dependência social da igreja nem tentar comprar a atenção das
pessoas para a pregação do Evangelho com cestas básicas. A
prática do amor não substitui a pregação da mensagem da
cruz. O perdido não deve se tornar um simpatizante da Igreja,
abraçando a fé porque foi ajudado num momento difícil ou
porque achou bonito o trabalho social dos irmãos. Ele deve vir
a Cristo em busca do pão que não perece, confrontado com os
seus pecados e trazido pelo Espírito Santo.

37. Ecologia

A preocupação com o meio-ambiente também deve estar no


foco da missão evangelística da igreja. Somos mordomos da
criação de Deus. Cuidando do planeta, estamos demonstrando
amor pelas pessoas que vivem nele, testemunhando de Jesus
para o mundo. O evangelista, em conjunto com a igreja local,
pode promover campanhas e ações que envolvam questões
ecológicas, como limpeza de ambientes, de praias, de rios,
proteção à fauna e à flora, reciclagem, etc. Envolvendo a
comunidade, o cristão estará mostrando o cuidado de Deus por
toda a sua criação.

38. Gratuidade

É preciso dar de graça o que de graça recebemos. Nada pode


ser cobrado por qualquer ação feita em prol do Reino de Deus.
Cobrar por eventos, objetos supostamente ungidos, curas,
milagres, exorcismos, pregações ou o que quer que seja é
abominável. Ajudas de custo para deslocamento, alimentação e
hospedagem são bem-vindas, mas sempre como oferta
voluntária, jamais como cobrança.

39. Literatura

É preciso atenção no uso de literatura na evangelização


(folhetos, livretos, etc.), pois nem sempre ela cumpre o seu
papel. O conteúdo de muitas literaturas evangelísticas traz
mensagens triunfalistas e de autoajuda, que podem levar a
conversões pela motivação errada. A literatura precisa
apresentar o plano de salvação, chamando o pecador ao
arrependimento. Além disso, o contato pessoal ainda é a
maneira biblicamente correta de evangelismo. Mesmo que um
folheto achado no chão possa tocar alguém, o método
tradicional ainda é o mais indicado.

40. Artes

Todas as formas de arte podem ser utilizadas para a glória de


Deus no trabalho evangelístico (teatro, dança, música, poesia,
pintura, etc.). Mas é necessário que a mensagem seja
evangelística e apresentada de maneira clara, não subliminar.
O Evangelho da salvação precisa estar presente. Assim como
acontece com a literatura, nem sempre o conteúdo da arte
apresentada é evangelístico.

41 Subterfúgios

O Evangelho por si só já basta para a conversão do pecador.


Não são necessário outros meios. Não existe nada que precise
ser feito para alcançar a salvação, além se crer em Jesus.
Jejuns, campanhas, objetos ungidos, esquemas de tantos
passos e outros subterfúgios são inúteis. Nada mais é
necessário para a salvação do perdido além da pregação
genuína do Evangelho e a atuação do Espírito Santo. Fundo
musical, apelos calorosos e insistentes, ameaças ou barganha
também não são válidos. Tudo isso produz falsos cristãos.

42. Estrelismo

A pregação evangelística não deve servir como um meio de


propaganda de igrejas e ministérios, como se vê no meio
evangélico emergente. Também não deve servir de palco para
exaltação do ego de pregadores carnais. Não existe espaço
para estrelismo na obra de Deus. Somente o Senhor Jesus deve
brilhar. Somente ele deve estar em evidência. Mesmo que
esteja em cima de um palco numa grande cruzada
evangelística, o pregador do Evangelho deve diminuir para que
Cristo cresça.

43. Apoio

O trabalho do evangelista ou do corpo de evangelistas é um


dos mais importantes da igreja, ao lado do discipulado e do
ensino. Portanto, o evangelista deve contar com o total apoio
da igreja local: espiritual, financeiro e logístico. Muitas igrejas
tratam o evangelismo como algo secundário ou sem muita
relevância dentro do contexto eclesiástico. Mas o evangelismo
cumpre o “Ide” de Jesus e

44. Parceria

Jesus nunca enviou pessoas sozinhas para pregar o Evangelho.


Elas sempre trabalhavam em duplas ou em grupos. Mesmo o
apóstolo Paulo tinha colaboradores. A igreja deve investir em
grupos de evangelismo, com irmãos de ambos os sexos, o que
facilita ao se entrar num lar com pessoas casadas. Não é
conveniente que um irmão esteja só com uma mulher
comprometida ou alguma mocinha, de modo que levante
suspeitas ou cause escândalos. É preciso haver prudência.

45. Legalidade

O evangelismo deve acontecer sempre dentro da legalidade,


respeitando, inclusive, a lei ambiental de poluição sonora.
Nenhuma palavra ou ato do evangelista pode ferir a lei. A igreja
é exortada a obedecer os magistrados para não sofrer
punições. A não ser diante de alguma lei que incite a
desobediência à Palavra de Deus, é preciso respeitar a nossa
Constituição.
Mizael de Souza Xavier

Olá! Sou o Mizael Xavier, poeta e escritor. Tenho 52 anos


de idade. Comecei a escrever poemas aos 12 anos,
quando eu e meu irmão sonhávamos montar uma banda
de Rock; os meus poemas seriam as letras das nossas
músicas. Sou natural da cidade de Petrópolis, RJ, e resido
no Rio Grande do Norte há 28 anos. Sou cristão
reformado, divorciado, conservador, pai de Thiago e
Milena. Possuo inúmeros artigos publicados em jornais de
Natal. Realizei vários trabalhos como ator, diretor e
multiplicador de Teatro do Oprimido. Além de escrever,
sou ensaísta e teólogo. Em 2013, formei-me em Gestão
de Recursos Humanos pela Universidade Potiguar. Sou
autor dos livros físicos “Eu te amo” (poesia), “Memórias
do Silêncio” (autobiografia/Bullying), “Até onde o amor
pode alcançar” (poesias) e “Minha poesia” (antologia
poética) Participei de duas antologias da editora Lírio
Negro (Brasilidade em Versos e Fragmentos de almas
eternizadas), e da antologia ¨Poemas do coração V: Em
busca da Paz”, da editora Antologias Brasil. Além disso,
possuo mais de 100 e-books publicados na Amazon. Sou
membro da Igreja Batista.
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