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REDES DE COMPUTADORES

Link de Agregação
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LINK DE AGREGAÇÃO

Um uso muito comum da agregação de links é fazer com que novos recursos surjam a
partir de recursos físicos já disponíveis. A agregação de links é uma função que há muito
tempo vem sendo adotada para que não sejam adquiridos novos dispositivos, novos links
de enlace, novas soluções. Ex.: enlace disponibiliza canal x e outro relacionado a X. É pre-
ciso de um terceiro com configuração relacionado a Y. É possível fazer a agregação dos dois
canais para atingir Y ou acima.
Isso é relacionado a vários tipos de soluções: agregação de canal, agregação de portas –
power fire se utilizando disso. Banda, largura e frequência podem agregar canais para entre-
gar um canal maior. Analogamente, no lugar de descartar as fatias da pizza para comprar
uma inteira, pode-se agregar o número de fatias para se ter a quantidade de pizza que se
esperava possuir. Isso é utilizado em meios físicos metálicos, meios físicos fibrados, técnica
de multiplexação, de agregação etc. Essa solução é importante porque, em certas ocasi-
ões, há um dispositivo com certas características que, quando agregadas, se consegue algo
acima com relação ao seu serviço. Também é feito para balanceamento. É muito importante
ter esse conceito implementado atualmente.
ARQUITETURA TCP/IP
Camada de Aplicação:

• Protocolo
– LACP

Link Aggregation Control Protocol

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Agregação de link IEEE:

Se não fosse possível fazer essa agregação, se a porta do switch pudesse ser expandida,
retiraria-se o modelo de expansão para colocar uma nova porta. O serviço ficaria mais caro. Se
o servidor não tivesse portas, placas de 2G, seria preciso tirar duas portas de 1G e implementar
uma porta de 2G. Consequentemente, o custo também seria maior. Com o implemento do pro-
tocolo de agregação, utiliza-se o recurso existente para elevar para o que se está precisando, ou
seja, há o implemento de protocolo, ao invés de ser necessário trocar dispositivos e conexões,
dispensando custos financeiros.

• Padronização
– Década de 1990 – fabricantes de switch com métodos próprios – problemas de com-
patibilidade. Nesse cenário, o IEEE se colocou para determinar uma padronização.
5m
– IEEE 802.3 – padrão de camada de link interoperável (camadas física e de enlace) –
Link Aggregation Control Protocol (LACP) – recurso de configuração automática que
também adicionaria redundância.
– IEEE 802.3ad – março de 2000 para canal de gigabit – Quase todos os fabricantes
– IEEE 802.1AX – 3 de novembro de 2008 – Implemento de Segurança.

Recursos do LACP – Link Aggregation Control Protocol:


1. Número máximo de portas agrupadas permitidas no canal de portas: geralmente de 1 a 8.
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2. Os pacotes LACP são enviados com o endereço MAC do grupo multicast 01: 80: C2:
00: 00: 02 (endereço especial disposto pela IANA).
3. Durante o período de detecção LACP

• Os pacotes LACP são transmitidos a cada segundo.


• Mecanismo de manutenção de atividade para membro do link: (padrão: lento = 30s,
rápido = 1s).

Não se coloca direto de 1 em 1, porque isso gera pacote rajada de pacote de rede. Não é
interessante estar o tempo todo consumindo, por mais que seja pequeno o pacote.
4. O modo de balanceamento de carga selecionável está disponível em algumas
implementações.
5. Modo LACP:

• Ativo: Habilita LACP incondicionalmente.


• Passivo: Habilita LACP somente quando um dispositivo LACP é detectado (esse é o
estado padrão).

Agregação de link proprietário:


1. Cisco EtherChannel e Agregação de portas Protocolo
2. Agregado Ethernet da Juniper
3. Avaya multi-Link Trunking
4. SMLT, roteado smlt e distribuído Dividir Multi-Link Trunking
5. “Smartgroup” da ZTE
6. “Eth-Trunk” da Huawei
7. Speedify da Connectify
Os modos para o driver de ligação do Linux:
1. Modos de agregação da interface de rede são fornecidos como parâmetros para o
módulo de ligação do kernel no momento do carregamento.
2. Podem ser fornecidos como argumentos de linha de comando para o comando insmod
ou modprobe, geralmente especificados em um arquivo de configuração específico da distri-
buição do Linux.
3. O comportamento da interface de ligação lógica única depende de seu modo de driver
de ligação especificado.
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4. O parâmetro padrão é balance-rr.

• Round-robin (balance-rr)

Transmite pacotes de rede em ordem sequencial do primeiro escravo da interface de


rede (NIC) disponível até o último. Esse modo fornece balanceamento de carga e tolerância
a falhas. Por vezes, pode causar contenção, porque os pacotes podem ser reordenados no
caminho para o destino; porém, existem soluções para tal questão.
10m

• Backup ativo (backup ativo)

Apenas um NIC escravo no vínculo está ativo. Um escravo diferente se torna ativo se, e
somente se, o escravo ativo falhar. Uso do MAC da interface de ligação lógica única é externa-
mente visível em apenas uma NIC (porta) para evitar distorção no switch de rede. Esse modo ofe-
rece tolerância a falhas. Se um falhar, o outro logo assume. É para evitar as paradas de serviço.

• XOR (balance-xor)

Transmite pacotes de rede com base em um hash da origem e do destino do pacote. O


algoritmo padrão considera apenas os endereços MAC e, para versões mais recentes, ende-
reços IP (camada 2 + 3) e números de porta TCP / UDP (camada 3 + 4). Esse modo fornece
balanceamento de carga e tolerância a falhas.
R14 – OSI – ISO
7 A
6 A
5 S
4 T
3 R
2 E
1 F
15m

• Transmitir (transmitir)

Transmite pacotes de rede em todas as interfaces de rede escravas, oferecendo tolerân-


cia à falha. Se um parar, o outro está conecetado, tolerando a falha.
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• Agregação de link dinâmico IEEE 802.3ad (802.3ad, LACP)

Cria grupos de agregação que compartilham as mesmas configurações de velocidade e


duplex (dois sentidos simultaneamente).
Utiliza todas as interfaces de rede escravas no grupo agregador ativo de acordo com a
especificação 802.3ad.
Semelhante ao modo XOR e suporta as mesmas políticas de balanceamento. O link é
configurado dinamicamente entre dois pares de suporte do LACP.

• Balanceamento de carga de transmissão adaptável (balance-tlb)

Modo de driver de ligação Linux que não requer suporte especial de switch de rede. O
tráfego de pacote de rede de saída é distribuído de acordo com a carga atual (calculada em
relação à velocidade) em cada escravo da interface de rede.
O tráfego de entrada é recebido por uma interface de rede escrava atualmente desig-
nada. Se esse escravo receptor falhar, outro escravo assume o endereço MAC do escravo
receptor com falha.
É para ter um balanceamento de carga adaptativo. É preciso observar a carga que está che-
gando, pois, em caso de alta quantidade de carga, isso pode comprometer a vazão de saída.
Quando há outro escravo, outra porta, outra placa escrava, o dispositivo vai assumir para poder
dar vazão também.

• Balanceamento de carga adaptável (balance-alb)

Inclui balance-tlb plus receive load balancing (rlb) para tráfego IPV4 e não requer nenhum
suporte especial de switch de rede.
O equilíbrio de carga de recebimento é obtido pela negociação ARP. O driver de ligação
intercepta as respostas ARP enviadas pelo sistema local em seu caminho e sobrescreve o
endereço de hardware de origem com o endereço de hardware exclusivo de um dos escravos
NIC, na interface lógica ligada única, de modo que diferentes pares de rede usem endereços
MAC diferentes para seu tráfego de pacotes de rede.
20m
Uso:

• Backbone de rede
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Ex.: operadora disponibiliza backbone entre matriz e filial. Ela coloca vários links físicos que têm
disponibilidade de canais específicos. Se precisar de uma configuração maior, por exemplo, uma
largura de banda maior ou uma taxa de dados que vai ser disponibilizada através de largura de
banda do canal maior, ela não vai colocar um canal de maior tamanho, mas vai agregar links que
são físicos para, somados, chegarem àquela necessidade de quem está solicitando, do deman-
dante da empresa. Primeiro, contrata-se um link com determinada banda específica. Se for neces-
sário aumentar a banda, ela não vai inserir uma nova, mas agrega links que possui e, através de
técnicas de algoritmos, faz com que se disponibilize para o contratante.
– Crescimento incremental sem substituição de hardware (meios físicos acima)

• Ordem dos quadros


– Evita o reordenamento de quadros Ethernet pelo TCP.
– Comumente com uso de hashes L2 ou L3 (MAC ou IP).
– Limita efetivamente a largura de banda do cliente em conjunto com a largura de
banda máxima de seu único membro por parceiro de comunicação.
25m

A camada de transporte é responsável pela ordenação de quadros. A camada de enlace


transmite os pacotes fisicamente. Alivia-se a camada de transporte através do TCP. O UDP
não faz esse tipo de serviço que o TCP faz.

• Capacidade máxima
– Múltiplos switches são configurados em paralelo, como parte de uma rede isolada,
entre dois ou mais sistemas (usar vários switches menores pode ser mais econô-
mico do que um único switch maior)
– Normalmente, usam-se configurações balance-rr, pois permitem que conexões indivi-
duais entre dois hosts utilizem efetivamente mais do que a largura de banda de uma
interface.

• Para placas de interface de rede


– NICs entroncados também podem fornecer links de rede além da taxa de transferên-
cia de um único NIC.

Exemplos:

• Interfaces Ethernet
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• Modems analógicos.
• DSL (Digital Subscriber Line – Linha Digital de Assinante).
• DOCSIS (Data Over Cable Service Interface Specification).
• Banda Larga Sem Fio.
• WiFi.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Edward Lima Marialves de Melo.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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