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Disposições Constitucionais - Título V

(Teoria e Exercícios)

yngridi ralini farias silva - 09677210408


Organização Básica da Marinha
• 1º Ponto - Disposições constitucionais (Título V).

• 2º Ponto - Lei Complementar nº 97/99.

Organização Básica da Marinha

1ª Ponto - Constituição da República


(Titulo V)

Estado de Segurança
Forças Armadas Estado de Sítio
Defesa Pública

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Organização Básica da Marinha
Processo Administrativo

Guarda-marinha Aspirante-a-oficial Alunos-EF


Oficial Praça

• Praças com estabilidade, GM e AO: Conselho de Disciplina.


• Praças sem estabilidade: inexiste processo administrativo disciplinar, porquanto basta a
ciência para o direito de defesa.

Organização Básica da Marinha

Forças Armadas

Presidente da Comandantes
Ministro da Defesa
República Militares

Comandante
Direção Superior das Direção e a gestão da
Supremo das Formas
Forças Armadas respectiva Força
Armadas

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Forças Armadas
Presidente da República Comandante Supremo

Atenção:
• (i) em virtude de o Presidente da República ser a autoridade suprema das
Forças Armadas, cabe-lhe a orientação política da guerra, sendo ele o
competente para declarar a guerra.
• (ii) compete ao Presidente a iniciativa de lei para fixar ou modificar os
efetivos das Forças Armadas e para dispor sobre os militares das Forças
Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções,
estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.

Forças Armadas
CRFB/88:
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas
com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do
Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

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Forças Armadas
Lei nº 6.880/80:
Art. 2º As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança
nacional, são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e
destinam-se a defender a Pátria e a garantir os poderes constituídos, a lei e a
ordem. São instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da
República e dentro dos limites da lei.

1. (Marinha Brasileira Oficial/RM2/2017) De acordo com a Constituição da


República Federativa do Brasil (1988), as Forças Armadas, constituídas pela
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina,
sob a autoridade suprema do:
a) Presidente da República.
b) Ministro da Defesa.
c) Comandante da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
d) Conselho de Defesa Nacional.
e) Conselho Militar de Defesa.

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Autoridade Suprema das Forças Armadas
COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: certa. O PR exerce a autoridade suprema das FFAA. É o que prevê
o art. 142, caput, CRFB. É também a redação do art. 1º, caput, da LC nº 97/99;
e, para não divergir, a redação do art. 2º, Lei nº 6.880/80.
Alínea “b”: errada. O Ministro da Defesa exerce a direção superior das FFAA,
na forma do art. 9º, da LC nº 97/99.
Alínea “c”: errada. Os Comandantes das Forças exercem a direção e a gestão
da respectiva Força, na forma do art. 4º, LC nº 97/99.
Alínea “d”: errada. O Conselho de Defesa Nacional e o Conselho da República
são os órgãos ouvidos, de forma prévia, antes de serem decretados o Estado
de Defesa e/ou o Estado de Sítio.

Alínea “e”: errada.


O Conselho Militar de Defesa está previsto no art. 2º, 1º, da Lei Complementar
nº 97/99. É composto pelos Comandantes das Forças e Chefe do EMCFA, via
de regra. No assunto atinente ao emprego de meios militares, o Ministro da
Defesa compõe o Conselho na qualidade de seu Presidente.
É o órgão que assessora o Ministro da Defesa na Direção Superior das Forças
Armadas, consoante o art. 9º, da Lei Complementar nº 97/99.

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Base das Forças Armadas
Lei nº 6.880/80:
Art. 14. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças
Armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico.
§ 1º A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes,
dentro da estrutura das Forças Armadas. A ordenação se faz por postos ou
graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação se faz pela antiguidade
no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no
espírito de acatamento à sequência de autoridade.

Base das Forças Armadas


Lei nº 6.880/80:
Art. 14. [...]
§ 2º Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo militar
e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo
perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.

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Autoridade Suprema X Direção Superior
CRFB/88:
Art. 142. As Forças Armadas, [...]sob a autoridade suprema do Presidente
da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
LC 97:
Art. 2º O Presidente da República, na condição de Comandante Supremo
das Forças Armadas, é assessorado:
Art. 9º O Ministro de Estado da Defesa exerce a direção superior das Forças
Armadas, assessorado pelo Conselho Militar de Defesa, órgão permanente de
assessoramento, pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e pelos
demais órgãos, conforme definido em lei.

Finalidade das Forças Armadas

Defesa da Pátria

Garantia dos Poderes constitucionais

Garantia da Lei e da Ordem

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Lei Complementar: Normas gerais
CBRF/88:
Art. 142. [...]
§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na
organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
LC 97:
Art. 1º [...]
Parágrafo único. Sem comprometimento de sua destinação
constitucional, cabe também às Forças Armadas o cumprimento das
atribuições subsidiárias explicitadas nesta Lei Complementar.

2. (Polícia Militar-PI/NUCEPE/2012) O instrumento Legal em que se estabelecerá as


normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das
Forças Armadas.
a) Lei Complementar.
b) Lei Ordinária.
c) Emenda Constitucional.
d) Decreto Legislativo.
e) medida provisória.

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Vedação ao Habeas Corpus
CRFB/88:
Art. 142 [...]
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
Salvo:
• Pressupostos da legalidade das transgressões:
hierarquia, o poder disciplinar, o ato ligado à
função e a pena susceptível de ser aplicada
disciplinarmente.
• Avaliação dos pressupostos da legalidade da
punição disciplinar e não do seu mérito.

Patentes dos Oficiais


Presidente da República

Reformados
Reserva
Ativa

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Patentes dos Oficiais
CBRF/88:
Art. 142. [...]
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares,
aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes
disposições:
I - As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são
conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos
oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e
postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes
das Forças Armadas.
Art. 16, EM: posto e graduação – quem os confere?

Posse em cargo público


CBRF/88:
Art. 142.[...]§ 3º[...] II - o militar em atividade que tomar posse em cargo
ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art.
37, inciso XVI, alínea "c", será transferido para a reserva, nos termos da lei.

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Posse em cargo público
III - O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo,
emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da
administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI,
alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto
permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o
tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva,
sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para
a reserva, nos termos da lei.

Organização Básica da Marinha


CBRF/88:

Posse militar em Cargo Público Cívil

Permanente Temporário

*Reserva *Agregado

Reserva

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Vedação à sindicalização e à greve
CRFB/88:
Art. 142.[...]§ 3º[...]

IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; (Incluído pela Emenda


Constitucional nº 18, de 1998).

Vedação à filiação a partidos políticos


CRFB/88:
Art. 142.[...]§ 3º[...]

V - O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos


políticos.

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Perda do Posto e da Patente
CRFB/88:
Art. 142.[...]§ 3º[...]
VI - O oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do
oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter
permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra.
VII - O oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de
liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será
submetido ao julgamento previsto no inciso anterior.

Perda do Posto e da Patente


Lei nº 6.880/80:
Art. 48. O oficial presumivelmente incapaz de permanecer como militar da
ativa será, na forma da legislação específica, submetido a Conselho de
Justificação.
§ 1º O oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, poderá ser
afastado do exercício de suas funções, a critério do respectivo Ministro,
conforme estabelecido em legislação específica.

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Perda do Posto e da Patente
Lei nº 6.880/80:
Art. 48. [...]
§ 2º Compete ao Superior Tribunal Militar, em tempo de paz, ou a Tribunal
Especial, em tempo de guerra, julgar, em instância única, os processos
oriundos dos Conselhos de Justificação, nos casos previstos em lei específica.
§ 3º A Conselho de Justificação poderá, também, ser submetido o oficial da
reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer
na situação de inatividade em que se encontra.

3. (Exército Brasileiro/2014) Analise as afirmativas abaixo, colocando entre


parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra F,
quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta.
( ) Compete ao Superior Tribunal Militar decidir sobre a perda do posto e da
patente dos oficiais e da graduação das praças das forças armadas.

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4. (Marinha Brasileira/2015) Segundo as normas constitucionais, o oficial só
perderá o posto ou a patente se for considerado indigno do oficialato ou com
ele incompatível, por decisão
a) de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal
especial, em tempo de guerra.
b) de tribunal militar de caráter permanente em tempo de paz ou de guerra.
c) do Plenário do Supremo Tribunal Federal, nos termos que dispõe o artigo
102, da CRFB/1988.
d) do Plenário do Superior Tribunal de Justiça, atribuição esta prevista no
artigo 105, da CRFB/1988.
e) de tribunal militar de caráter especial, em tempo de paz ou de guerra,
devendo está decisão ser homologada pelo Presidente da República.

Perda de posto e da patente


COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: certa. É o que prevê o art. 142, § 3º, inciso VI, da CRFB/88.
Alínea “b”: errada. É tribunal especial em tempo de guerra, na forma do citado
dispositivo. Tribunal Militar em caráter permanente somente em tempo de
paz.
Alínea “c”: errada. Não é da competência do STF.
Alínea “d”: errada, pois o STJ não é competente para decretar a perda do
posto e a patente dos Oficiais das Forças Armadas.
Alínea “e”: errada. O tribunal especial somente é possível em tempo de
guerra; e não cabe a homologação da decisão por parte do Presidente da
República.

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Direitos aplicáveis aos militares

I Décimo terceiro salário.

II Salário-família.
Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o
III
salário normal.
Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de
IV
cento e vinte dias.
V Licença-paternidade, nos termos fixados em lei.
Assistência gratuita aos filhos e dependentes (do nascimento até 5 anos de
VI
idade em creches e pré-escolas).

Direitos aplicáveis aos militares


CRFB/88:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a
suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
vinculação para qualquer fim.
Súmula vinculante:
Súmula nº 6 - Não viola a Constituição da República o estabelecimento de
remuneração inferior ao salário mínimo para os praças prestadores de serviço
militar inicial.

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Direitos aplicáveis aos militares
CRFB/88:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor
da aposentadoria.
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa
renda nos termos da lei.
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais
do que o salário normal.
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a
duração de cento e vinte dias.

Direitos aplicáveis aos militares


XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei.
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5
(cinco) anos de idade em creches e pré-escolas.

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Aplicabilidade aos Militares
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
e, também, ao seguinte:
Inciso XI teto remuneratório

Inciso XIII vedação à vinculação / equiparação

Inciso XIV acréscimos pecuniários em cascata


Inciso XV irredutibilidade de subsídios
Inciso XVI Acumulabilidade de cargos públicos

Lei Ordinária
CRFB/88:
Art. 142.[...]§ 3º[...]
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a
estabilidade e outras condições de transferência do militar para a
inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras
situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas
atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos
internacionais e de guerra.
EM:
Art. 1º O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e
prerrogativas dos membros das Forças Armadas.

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Serviço Militar e Alternativo
Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.
§ 1º - às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço
alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de
consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de
convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter
essencialmente militar. (Regulamento)
§ 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar
obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei
lhes atribuir. (Regulamento)

Escusa de Consciência

Obrigação legal a todos imposta


Perda ou suspensão
dos direitos políticos: Recusa de cumprir a obrigação alternativa
descumprimento de
ambas as obrigações
Lei nº 4.375/64 + Lei nº 8.239/91

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5. (Marinha Brasileira Oficial/2016) De acordo com a Constituição da
República Federativa do Brasil, o serviço militar é obrigatório nos termos da lei.
Sendo assim, é correto afirmar que
a) as mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em
tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.
b) as mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório
mesmo em tempo de guerra, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes
atribuir.
c) somente os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em
tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

5. (Marinha Brasileira Oficial/2016)


d) somente as mulheres ficam isentas do serviço militar obrigatório em tempo
de paz, sujeitas, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.
e) às Forças armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos
que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência,
entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção
filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter
essencialmente administrativo.

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Serviço Militar
COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: CERTA. É o que prevê o art. 143, § 2º, CRFB/88.
Alínea “b”: errada. A isenção do Serviço Militar não está relacionada ao
tempo de guerra, mas somente em tempo de paz, na forma do art. 143, § 2º,
CRFB/88.
Alínea “c”: errada. Não somente os eclesiásticos, mas as mulheres.
Alínea “d”: errada. Não somente as mulheres, mas também os eclesiásticos.
Alínea “e”: errada. É para se eximirem de atividade essencialmente militar, e
não administrativa, na forma do art. 143, § 1º, CRFB/88.

6. (Marinha Brasileira/2012) De acordo com as disposições da Constituição


Federal acerca do tema “Forças Armadas”, assinale a opção correta.
a) As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a ela inerentes, são
conferidas pelos comandantes de cada Força e asseguradas em plenitude aos
oficiais da ativa, da reserva e reformados.
b) O militar da ativa que tomar posse em cargo, emprego ou função pública
civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, será
transferido para a reserva.
c) O oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato
ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar, em tempo de paz, ou
de tribunal especial, em tempo de guerra.

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6. (Marinha Brasileira/2012)
d) As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas
com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Ministro
da Defesa.
e) O oficial condenado na justiça comum ou militar à pena privativa de
liberdade superior a um ano, por sentença transitada em julgado, será
submetido ao julgamento previsto no inciso VI § 3º do art. 142 da Constituição
Federal.

Regime Jurídico dos Militares


COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errada. As patentes não são conferidas pelo Comandante de
Força, mas pelo Presidente da República, na forma do art. 142, § 3º, I,
CRFB/88
Alínea “b”: errada. Ele poderá ser agregado. É uma prova antes da EC 77/14.
Alínea “c”: CERTA. É a redação do art. 142, § 3º, VI, CRFB/88.
Alínea “d”: errada. Quem exerce a autoridade suprema das FFAA é o
Presidente da República, na forma do art. 142, caput, CRFB/88.
Alínea “e”: errada. A pena privativa de liberdade deve ser superior a 2 anos,
consoante o art. 142, § 3º, VII, CRFB/88.

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7. (Marinha Brasileira/2008) Considerando o Título V, Capítulo II da
Constituição da República, no que se refere aos militares das Forças Armadas,
é correto afirmar que:
a) O oficial será submetido a conselho de Justificação, por ter sido condenado
a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em
julgado.
b) O militar tem direito à assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o
nascimento até 7 (sete) anos de idade em creches e pré-escolas.
c) O militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil
permanente será agregado e incluído na cota compulsória.
d) O ato normativo disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de
idade, a estabilidade e outras condições de transferência para a inatividade.
e) As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes dos
oficiais de Marinha são conferidas pelo Presidente da República.

Regime Jurídico dos Militares


COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errada. A pena privativa de liberdade deve ser de até 2 anos,
consoante o art. 2º, IV, da Lei nº 5.836/72.
Alínea “b”: errada. A idade é até 5 anos; o art. 7º, XXV aplica-se aos militares,
por força do art. 142, § 3º, VIII, CRFB/88
Alínea “c”: errada. Não será agregado, mas poderá ser transferido para a
reserva remunerada, diante de ser um cargo permanente, consoante o art.
142, § 3º, II, CRFB/88.
Alínea “d”: errada. Não é ato normativo, mas LEI, na forma do art. 142, § 3º, X,
CRFB/88.
Alínea “e”: CERTA, de acordo com o art. 142, § 3º, I, CRFB/88.

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8. (Marinha Brasileira/2009) Em relação à Constituição Federal, assinale a
opção correta.
a) Apenas as mulheres ficam isentas do serviço militar obrigatório em tempo
de paz.
b) Compete as Forças Armadas atribuir serviço alternativo aos que, em tempo
de paz, antes ou após alistados, alegarem imperativo de consciência.
c) O oficial condenado na justiça comum ou militar à pena privativa de
liberdade superior a um ano, por sentença transitada em julgado, será
submetido ao julgamento previsto no inciso VI do § 3º do art. 142 da
Constituição Federal de 1988.

8. (Marinha Brasileira/2009)
d) As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são
conferidas pelo Ministro da Defesa e asseguradas em plenitude aos oficiais da
ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos
militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das
Formas Armadas.
e) O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego
ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração
indireta, ficará agregado ao respectivo quadro.

ATENÇÃO: É UMA QUESTÃO


DE 2009; HOJE, SEM
GABARITO.

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Regime Jurídico dos Militares
COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errada. Não somente as mulheres, mas os eclesiásticos, na forma
do art. 143, 2º, CRFB/88.
Alínea “b”: errada. Compete as Forças Armadas, na forma da Lei, consoante o
art. 143, § 1º, CRFB/88.
Alínea “c”: errada. Não é pena superior a um ano, mas a pena privativa de
liberdade deve superior a 2 anos, consoante o art. 142, § 3º, VII, CRFB/88.
Alínea “d”: errada. As patentes não são conferidas pelo Ministro da Defesa,
mas sim pelo Presidente da República, na forma do art. 142, § 3º, I, CRFB/88.
Alínea “e”: errada, pois nem sempre o militar, quando tomar posse em cargo,
emprego ou função pública temporária ficará agregado, diante da ressalva
existente no art. 142, § 3º, III, CRFB/88.

9. (Marinha Brasileira/2017) Segundo a Constituição da República Federativa


do Brasil (1988), coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo,
com relação às disposições aos membros das Forças Armadas, assinalando a
seguir a opção correta.
( ) Ao militar são proibidas a Sindicalização e a greve.
( ) O militar, enquanto em serviço ativo, pode estar filiado a partidos políticos.
( ) O oficial nunca perderá o posto e a patente, mesmo sendo julgado indigno
ao oficialato.
( ) As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes são
asseguradas em plenitude apenas aos oficiais da ativa, sendo-lhes privativos os
títulos e postos militares e o uso dos uniformes das Forças Armadas.
a) V F V F c) F V V V e) F V F V
b) V V V F d) V F F F

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Regime Jurídico dos Militares
COMENTÁRIOS:
1º ponto: V. São proibidas a sindicalização e greve. É o que está previsto no
art. 142, § 3º, IV, CRFB.
2º ponto: F. Não pode estar filiado a partido político, na forma do art. 142, §
3º, V, CRFB.
3º ponto: F. O Oficial perde o posto se for declarado indigno com o oficialato.
É o que prevê o art. 142, § 3º, V, CRFB.
4º ponto: F. A redação da CRFB não traz a expressão APENAS aos oficiais da
ativa, na forma do art. 142, § 3º, I, CRFB.
O gabarito, portanto, é a letra D.

9. (Marinha Brasileira Oficial/2020) De acordo com o Art. 142 da Constituição


Federal do Brasil de 1988, que disserta sobre as Forças Armadas, é correto
afirmar que:
a) Ao militar é permitida a sindicalização e proibido o direito de fazer greve.
b) O militar, enquanto em serviço ativo, pode estar filiado a partidos políticos.
c) O oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato
ou com ele incompatível, por decisão de seu comandante superior apenas.
d) O oficial condenado na justiça comum ou militar à pena privativa de
liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será
automaticamente excluído da Força.
e) Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

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10. (Marinha Brasileira Oficial/2020) As Forças Armadas, constituídas pela
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica , são instituições nacionais
permanentes e regulares, organizadas com base na_____________________
e_________________, sob a autoridade suprema do____________________,
e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por
iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
a) Hierarquia/Comprometimento/Ministro de Estado de Defesa.
b) Hierarquia/Honra/Presidente da República.
c) Hierarquia/Disciplina/Ministro de Estado da Defesa.
d) Hierarquia/Disciplina/Presidente da República.
e) Disciplina/Abnegação/Presidente da República.

Segurança pública
CRFB/88:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade
de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal.
II - polícia rodoviária federal.
III - polícia ferroviária federal.
IV - polícias civis.
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital. EC. 104/19

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Segurança pública
CRFB/88:
Art. 144. [...]
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado
e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:"
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento
de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e
empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser
em lei.
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.

Segurança pública
CRFB/88:
Art. 144. [...] § 1º [...]
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao
patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao
patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.

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Segurança pública
CRFB/88:
Art. 144. [...]
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira,
incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da
ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições
definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
§ 5º-A: VI - Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do
sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos
estabelecimentos penais.

Segurança pública
CRFB/88:
Art. 144. [...]
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e
reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as
polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios.
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos
responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas
atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à
proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

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Reserva das Forças Armadas
Reserva das Forças Armadas

1. Os militares da reserva;
Individualmente 2. Demais cidadãos, em condições de
mobilização e convocação para a ativa.

1. Polícia Militar;
2. Corpo de Bombeiros Militares.
Em seu
conjunto Relacionadas
1. Marinha Mercante;
com a
2. Aviação civil;
Segurança
3. Empresas.
Nacional

11. (Marinha Brasileira/2013) Sobre segurança pública, é correto afirmar que:


a) Ás policiais civis dos estado , incubem as funções de polícia judiciária e a apuração
de infrações penais, inclusive quanto aos crimes de competência da União.
b) Os municípios estão autorizados a criar guarda municipal com objetivos de
colaborar com a polícia civil na função de polícia judiciária.
c) As policiais militares subordinam-se aos governadores dos Estados, com exceção
do Distrito Federal, onde a subordinação se dá em relação ao chefe de governo da
União.
d) As forças Armadas, cabem, como regra geral, o exercício da ordem pública e da
proteção do patrimônio e da incolumidade das pessoas.
e) Compete à polícia federal prevenir e reprimir o contrabando e o descaminho, sem
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de
competência

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Segurança pública
COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errada. A ressalva diz respeito aos crimes de competência da
União, na forma do art. 144, 4º, CRFB/88.
Alínea “b”: errada. As guardas Municipais não se destinam a colaborar com as
Polícias Civis, mas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme
dispuser a lei, consoante o art. 144, 8º, CRFB/88.
Alínea “c”: errada. Não há essa ressalva, nos termos do art. 144, 6º, CRFB/88.
Alínea “d”: errada. Não é competência das Forças Armadas, mas sim dos
órgãos da segurança pública, na forma do art. 144, caput, CRFB/88.
Alínea “e”: CERTA; é a literalidade do art. 144, 1º, II, CRFB/88.

12. (Marinha Brasileira Oficial/2017) De acordo com a Constituição da República


Federativa do Brasil (1988), a segurança pública, dever do estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio por meio dos seguintes órgãos, EXCETO:
a) Polícia Civil.
b) Polícia Rodoviária Federal.
c) Corpos de Bombeiros Militares.
d) Guarda Municipal.
e) Polícia Ferroviária Federal.

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Segurança pública
COMENTÁRIOS:
A Guarda Municipal não consta no rol do art. 144, CRFB.
Todos os demais órgãos citados na questão em comento são órgãos
componentes da Segurança Pública.
Com isso, o gabarito da questão é a letra D.

13. (Marinha Brasileira Oficial/2016) A segurança pública, dever do Estado,


direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Segundo o Art. 144,
caput e incisos, da Constituição da República Federativa do Brasil, assinale a
opção que NÃO apresenta um órgão de segurança pública.
a) Polícia rodoviária federal.
b) Polícias civis.
c) Polícia marítima.
d) Polícia ferroviária federal.
e) Polícias militares e corpos de bombeiros militares.

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Segurança pública
COMENTÁRIOS:
A Polícia Marítima não consta no rol do art. 144, CRFB.
Todos os demais órgãos citados na questão em comento são órgãos
componentes da Segurança Pública.
Deve ser destacado que as funções de polícia marítima são desenvolvidas pela
Polícia Federal, na forma do art. 144, § 1º, IV, da CRFB.
Com isso, o gabarito da questão é a letra C.

Defesa da Instituições
Democráticas

Excepcionalidade Temporalidade Necessidade

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Estado de Defesa

Restauração da habitualidade menos gravosa

Estado de sítio mitigado

Inexistência de outra medida mais sóbria

Grave e iminente
instabilidade institucional
Estado de Defesa Pressuposto
Calamidade de grandes
proporções na natureza

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Estado de Defesa X Estado de Sítio

Estado de defesa Estado de Sítio (art. 137,I) Estado de sítio (art. 137,II)

1. Grave e iminente 1. Declaração de estado


1. Comoção de grave
instabilidade de guerra
repercussão nacional
institucional

2. Fatos que comprovem


2. Calamidades de
a ineficiência de medida 2. Resposta a agressão
grandes proporções da
tomada durante o armada estrangeira
natureza
estado de defesa

Estado de defesa
Presidente da República Estado de
defesa

CN
Referendo

Apreciação

Conselho de Defesa
Conselho da República
Nacional 10 d
24 hs

30 dias 30 dias

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Reunião
Estado de defesa

Direitos Sigilo de correspondência

Restrições
Sigilo de comunicação telegráfica e
telefônica

Ocupações e uso temporário de bens e


serviços públicos Calamidade Pública

Estado de defesa
CRFB/88:
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República
e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou
prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem
pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade
institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na
natureza.

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Estado de defesa
CRFB/88:
Art. 136. [...]
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua
duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e
limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações.
b) sigilo de correspondência.
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica.
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de
calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

Estado de defesa
CRFB/88:
Art. 136. [...]
§ 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta
dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as
razões que justificaram a sua decretação.
§ 3º Na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida,
será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará,
se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à
autoridade policial.
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do
estado físico e mental do detido no momento de sua autuação.

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Estado de defesa
CRFB/88:
Art. 136. [...] § 3º [...]
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez
dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário.
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
§ 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da
República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva
justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
§ 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado,
extraordinariamente, no prazo de cinco dias.

Estado de defesa
CRFB/88:
Art. 136. [...]
§ 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados
de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o
estado de defesa.
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

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14. (Marinha Brasileira/2016) Sobre o Estado de defesa, nos termos
preconizado no art. 136 da CF, pode-se afirmar que:
a) O tempo de duração do Estado de defesa poderá ser superior a trinta dias.
b) Na vigência do Estado de defesa, é permitida, excepcionalmente, a dispensa
de comunicação imediata ao juiz competente da prisão por crime contra o
Estado.
c) Na vigência do Estado de defesa, é permitida a incomunicabilidade de preso.
d) A instituição do Estado de defesa é ato do Presidente da Republica, mediante
decreto que deve ser submetido ao Congresso Nacional, dentro de vinte e
quatro horas.
e) O congresso apreciará o decreto de instituir o Estado de defesa dentro do
prazo de quinze dias contados do seu recebimento, devendo continuar
funcionando enquanto vigorar o Estado de defesa.

Estado de defesa
COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errado. Não poderá ser superior a 30 dias, consoante o art. 136, §
2º, CRFB; ([...] não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma
vez, por igual período, [...]).
Alínea “b”: errada. Não existe exceção à comunicação na forma do art. 136, §
2º, I, da CRFB;
Alínea “c”: errada. Não é permitida a incomunicabilidade do preso, de acordo
com o art. 136, § 3º, IV, CRFB;
Alínea “d”: CERTA. É o que prevê o art. 136, caput, e § 4º, CRFB;
Alínea “e”: errada. O prazo é de 10 dias, consoante o art. 136, § 6º, CRFB.

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Estado de Sítio

Presidente da República Estado de sítio

Autorização
Conselho de Defesa
Conselho da República
Nacional

Comoção grave de repercussão nacional


Estado de Sítio

Ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa

Resposta a agressão armada estrangeira

Declaração de estado de guerra

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Estado de sítio
CRFB/88:
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República
e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização
para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que
comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa.
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada
estrangeira.
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para
decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos
determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria
absoluta.

Estado de sítio
Comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que
comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa

30 30 30 30 30
dias dias dias dias dias

Declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira

Por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira

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Estado de Defesa X Estado de Sítio
Estado de defesa Estado de sítio (art. 137, I) Estado de sítio (art. 137, II)
1. Pareceres não 1. Pareceres não 1. Pareceres não vinculantes
vinculantes do Conselho vinculantes do Conselho da do Conselho da República e
da República e Conselho República e Conselho de Conselho de Defesa
de Defesa Nacional; Defesa Nacional; Nacional;
2. Decreto do Presidente 2. Autorização previa do 2. Autorização previa do CN,
da República. CN, por maioria absoluta; por maioria absoluta;
3. Decreto do Presidente da 3. Decreto do Presidente da
República. República.

Estado de defesa Estado de sítio (art. 137, I) Estado de sítio (art. 137, II)
Locais restritos e Âmbito nacional Âmbito nacional
determinados (especificado após a (especificado após a
decretação (art. 138, caput) decretação (art. 138, caput)

Estado de Sítio
CRFB/88:
Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas
necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão
suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o
executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.
§ 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por
mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do
inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a
agressão armada estrangeira.

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Estado de Defesa X Estado de Sítio

Estado de defesa Trinta dias, admitida uma única prorrogação


de, no máximo, mais trinta dias.

Estado de sítio Trinta dias, admitidas prorrogações de,


(art. 137,I) no máximo, trinta dias de cada vez.

Estado de sítio Por todo tempo que perdurar a guerra


(art. 137, II) ou a agressão armada estrangeira.

Estado de sítio
CRFB/88:
Art. 138. [...]
§ 2º - Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o
recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará
extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco
dias, a fim de apreciar o ato.
§ 3º - O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término
das medidas coercitivas.

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Estado de Controle político posterior; o PR decreta a medida e
defesa submete o Decreto à apreciação do CN.
Estado de sítio

Controle político é prévio; a CRFB exige a autorização


Estado de sítio
prévia do CN, por maioria absoluta, para a
(art. 137,I)
decretação da medida.

Estado de sítio Controle político é prévio; a CRFB exige a autorização


(art. 137, II) prévia do CN, por maioria absoluta, para a
decretação da medida.

Estado de Sítio
Inviolabilidade de correspondência
Sigilo das comunicações
Direitos
Prestação de informações
Liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão

1. Obrigação de permanência em localidade determinada


2. Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns
3. Suspensão da liberdade de reunião
4. Busca e apreensão em domicílio
5. Intervenção nas empresas de serviços públicos
6. Requisição de bens

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Medidas comuns ao Estado de Defesa e de Sítio
CRFB/88:
Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários,
designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e
fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado
de sítio.

Medidas comuns ao Estado de Defesa e de Sítio


CRFB/88:
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também
seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por
seus executores ou agentes.
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as
medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da
República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e
justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e
indicação das restrições aplicadas.

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15. (Marinha Brasileira/2015) Cessado o Estado de Defesa ou Estado de Sítio, de
acordo com expressa regra constitucional.
a) Permanecerão seus efeitos por 180 dias ou mais, enquanto assim entender o
Presidente da República, de acordo com os imperativos de segurança nacional.
b) Permanecerão seus efeitos por trinta dias ou mais, enquanto assim entender o
Presidente da República, de acordo com os imperativos de segurança nacional.
c) Cessarão também seus efeitos, sem prejuízos da responsabilidade civil pelos danos
que seus agentes causarem, salvo se forem militares.
d) Cessarão seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos
por seus executores ou agentes.
e) Permanecerão seus efeitos para os agentes que façam parte das Forças Armadas e
seus dependentes e cessarão seus efeitos para executores ou agentes.

COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errado. Não há esse prazo na CRFB, art. 141.
Alínea “b”: errada. Não existe esse prazo de 30 dias.
Alínea “c”: errada. Não existe essa restrição à responsabilidade civil e
tampouco para o caso dos militares.
Alínea “d”: CERTA. É a literalidade do art. 141, CRFB;
Alínea “e”: errada. Não existe essa permanência dos efeitos, mas cessam tão
logo cesse o estado de defesa ou de sítio, na forma do art. 141, da CRFB.

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16. (Marinha Brasileira/2011) Em relação ao Estado de Defesa e Estado de
Sítio, analise as afirmativas abaixo.
I. O presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização
para decretar Estado de Defesa para preservar ou prontamente
restabelecer a ordem pública ou paz social.
II. O tempo de duração do estado de sítio é, no máximo, de 30 dias, podendo
ser prorrogado por novos períodos de 30 dias, quantas vezes se mostrar
necessário.
III. No estado de defesa é possível a restrição temporária aos direitos de
reunião, sigilo de correspondência e sigilo de comunicação telegráfica e
telefônica.

16. (Marinha Brasileira/2011)


IV. Na vigência do estado de sítio, não se admitem restrições à necessidade de
ir e vir, nem à inviolabilidade de correspondência.
V. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus
efeitos, sem prejuízos da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus
executores ou agentes.
Assinale a opção correta.
a) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas II, III e V são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas III e V são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas I, II e V são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

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COMENTÁRIOS:
Item I: errado. Não existe pedir autorização para decretar o Estado de Defesa,
na forma do art. 136, caput, da CRFB. No entanto, em 24 horas, deve remeter
ao CN, que decidirá por maioria absoluta (art. 136, § 4º).
Item II: errado. Na hipótese de guerra, o estado de sítio poderá ser prorrogado
por tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira, na forma
do art. 138, § 1º, CRFB).

Item III: CERTA. As restrições encontram-se enumeradas no art. 136, 1º,


inciso I, alíneas “a”, “b” e “c”, da CRFB/88.
Item IV: errado. As restrições são admitidas na forma do art. 139, incisos I e
III, da CRFB/88.
Item V: certo. É a literalidade do art. 141, da CRFB/88.
O gabarito da questão é a letra C.

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Gabarito

1-A 9-E
2-A 10 - D
3 - Errado 11 - E
4-A 12 - D
5-A 13 - C
6-C 14 - D
7-E 15 - D
8 - S/ Gabarito 16 - C
9-D

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Lei Complementar 97/99
(Teoria e Exercícios)

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Organização Básica da Marinha

• 1ª aula: Disposições constitucionais (Título V).

• 2ª aula: Lei Complementar nº 97/99.

Organização Básica da Marinha


Inviolabilidade de
Reunião correspondência

Sigilo de Sigilo das comunicações


Direitos
correspondência Direitos
Prestação de informações
Sigilo de comunicação
telegráfica e telefônica Liberdade de imprensa,
radiodifusão e televisão

Restrições Restrições
Ocupação e uso Calamidade 1. Obrigação de permanência em localidade
pública determinada;
temporário de
2. Detenção em edifício não destinado a acusados ou
bens e serviços condenados por crimes comuns;
público 3. Suspensão da liberdade de reunião;
4. Busca e apreensão em domicílio;
5. Intervenção nas empresas de serviços públicos;
6. Requisição de bens.

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Organização Básica da Marinha

Polícia Judiciária Polícia marítima;


da União aeroportuária/fronteiras

Polícia Federal

Bens, serviços e Organizada e Contrabando e


interesses da União mantida pela descaminho
União

Organização Básica da Marinha

Lei Complementar nº 97/99

Assessoramento Direção Superior Conselho Militar


Atribuições
ao Comandante das Forças de Defesa e
Supremo Armadas EMCFA Subsidiárias

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Organização Básica da Marinha

Comandante
Presidente da
República ?
Supremo das Forças
Armadas

Ministro da
Defesa ?
Direção Superior das
Forças Armadas

Comandantes
Militares ?
Direção e a gestão da
respectiva Força

Organização Básica da Marinha

Organização
Atribuições
Art. 142, § 1º, CRFB Preparo
subsidiárias
Emprego

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Organização Básica da Marinha
Lei Complementar nº 97/99:
Art. 1º As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas
com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do
Presidente da República e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Parágrafo único. Sem comprometimento de sua destinação constitucional,


cabe também às Forças Armadas o cumprimento das atribuições subsidiárias
explicitadas nesta Lei Complementar.

Lei Complementar nº 97/99


Conselho Militar de Defesa

Emprego dos Meios Conselho Militar de


Assessoria ao Militares Defesa
Presidente
da República Demais assuntos
Ministro da Defesa
pertinentes à área militar

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Lei Complementar nº 97/99
Conselho Militar de Defesa

1. Chefe do EMCFA Emprego dos meios militares

2. Comandante da Marinha Presidente do Conselho

3. Comandante do Exército Presidente do Conselho:


Ministro da Defesa
4. Comandante da Aeronáutica

Organização Básica da Marinha


Art. 2º O Presidente da República, na condição de Comandante Supremo das
Forças Armadas, é assessorado:

I - no que concerne ao emprego de meios militares, pelo Conselho


Militar de Defesa; e
II - no que concerne aos demais assuntos pertinentes à área militar, pelo
Ministro de Estado da Defesa.

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Organização Básica da Marinha

Art. 2º O Presidente da República, na condição de Comandante Supremo das


Forças Armadas, é assessorado: [...]
§ 1º O Conselho Militar de Defesa é composto pelos Comandantes da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica e pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto
das Forças Armadas.
§ 2º Na situação prevista no inciso I deste artigo, o Ministro de Estado da
Defesa integrará o Conselho Militar de Defesa na condição de seu Presidente.

01. (Exercícios de fixação) Em qual situação o Ministro da Defesa integra o


Conselho Militar de Defesa?
a) for o caso de emprego de meios militares e, nesse caso, atua na condição de
seu Presidente.
b) o assunto for pertinente à área militar e, nesse caso, atua na condição de
seu Presidente.
c) for o caso de emprego de meios militares e, nesse caso, atua na condição de
membro efetivo.
d) for o caso de emprego de meios militares; nesse caso, o Presidente do
Conselho será o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
e) o assunto for pertinente à área militar e, nesse caso, atua na condição de
membro nato.

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02. (Marinha/2019) Como é composto o Conselho Militar de Defesa?
a) Pelo Presidente da República, pelo Ministro de Estado da Defesa e pelos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronaútica.
b) Pelos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e pelo Chefe
do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
c) Por todos os Oficiais Generais em Cargos de Comando, Direção ou Chefia,
liderados pelo Ministro de Estado da Defesa.
d) Pelos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, liderados
pelo Presidente da República.
e) Por todos os Oficiais Generais em Cargos de Comando, Direção ou Chefia,
liderados pelo Presidente da República.

Organização Básica da Marinha


Art. 3º As Forças Armadas são subordinadas ao Ministro de Estado da Defesa,
dispondo de estruturas próprias.
Art. 3º-A. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, órgão de
assessoramento permanente do Ministro de Estado da Defesa, tem como
chefe um oficial-general do último posto, da ativa ou da reserva, indicado pelo
Ministro de Estado da Defesa e nomeado pelo Presidente da República, e
disporá de um comitê, integrado pelos chefes de Estados-Maiores das 3 (três)
Forças, sob a coordenação do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas.

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Organização Básica da Marinha
§ 1º Se o oficial-general indicado para o cargo de Chefe do Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas estiver na ativa, será transferido para a reserva
remunerada quando empossado no cargo.
§ 2º É assegurado ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas o
mesmo grau de precedência hierárquica dos Comandantes e precedência
hierárquica sobre os demais oficiais-generais das 3 (três) Forças Armadas.
§ 3º É assegurado ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas
todas as prerrogativas, direitos e deveres do Serviço Ativo, inclusive com a
contagem de tempo de serviço, enquanto estiver em exercício.

Organização Básica da Marinha


Lei “Ordinária” nº 6.880/80:
Art. 17. A precedência entre militares da ativa do mesmo grau hierárquico, ou
correspondente, é assegurada pela antiguidade no posto ou graduação, salvo
nos casos de precedência funcional estabelecida em lei.
§ 3º Em igualdade de posto ou de graduação, os militares da ativa têm
precedência sobre os da inatividade.

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Lei Complementar nº 97/99

Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

Chefe do Estado-Maior da Armada


Coordenação:
Comitê Chefe do Estado-Maior do Exército
CEMCFA
Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica

Lei Complementar nº 97/99


EMCFA X Comitê

Chefe do Estado Maior


Conjunto das FFAA Chefe do Estado-Maior da Armada
Comandante da Marinha Chefe do Estado-Maior do Exército
Comandante do Exército Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica
Comandante da Aeronáutica

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03. (Exercícios de fixação) Eduardo, Almirante de Esquadra, foi nomeado e
tomou posse como Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas.
Nesta condição, faz parte do Conselho Militar de Defesa. Do rol abaixo, qual
das autoridades não compõe o referido Conselho?
a) Comandante da Marinha.
b) Comandante do Exército.
c) Comandante da Aeronáutica.
d) Presidente da República.
e) Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

04. (Exercícios de fixação) Acerca do Chefe do Estado-Maior Conjunto das


Forças Armadas, julgue os itens a seguir:
I) Quando o oficial-general for indicado para o cargo de Chefe do Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas, caso esteja na ativa, continuará nessa mesma
condição; se for componente da reserva remunerada, quando empossado no
cargo, será designado para o serviço ativo.
II) Ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas é assegurado o
mesmo grau de precedência hierárquica dos demais oficiais-generais das 3
(três) Forças Armadas.
III) É assegurado ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas todas
as prerrogativas, direitos e deveres do Serviço Ativo, exceto no tocante à
contagem de tempo de serviço, enquanto estiver em exercício.

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04. (Exercícios de fixação)
IV) A precedência funcional não encontra amparo na legislação militar-naval.
V) É assegurado ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas o
mesmo grau de precedência hierárquica dos Comandantes e precedência
hierárquica sobre os demais oficiais-generais das três Forças Armadas.
Assinale a opção correta:
a) estão corretos somente os itens III, IV e V.
b) estão corretos somente os itens IV e V.
c) estão incorretos somente os itens III, IV e V.
d) estão incorretos somente os itens IV e V.
e) está correto somente o item V.

05. (Exercícios de fixação) Qual das autoridades abaixo relacionadas pode ser
indicada e nomeada como Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas?
a) Contra-Almirante.
b) Vice-Almirante.
c) Marechal.
d) Almirante.
e) General-de-Exército.

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Lei Complementar nº 97/99
Indicação dos Comandantes Militares
Presidente da República
Nomeação

Comandante da Força
Ministro da Defesa INDICA
Singular

Dirigir e Gerir a Força


Singular.
Art. 4º A Marinha, o Exército e a Aeronáutica dispõem, singularmente, de 1 (um)
Comandante, indicado pelo Ministro de Estado da Defesa e nomeado pelo Presidente da
República, o qual, no âmbito de suas atribuições, exercerá a direção e a gestão da
respectiva Força.

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Lei Complementar nº 97/99

Organização Básica da Marinha


Lei Complementar nº 97/99:
Art. 5º Os cargos de Comandante da Marinha, do Exército e da Aeronáutica
são privativos de oficiais-generais do último posto da respectiva Força.
§ 1º É assegurada aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica
precedência hierárquica sobre os demais oficiais-generais das três Forças
Armadas.
§ 2º Se o oficial-general indicado para o cargo de Comandante da sua
respectiva Força estiver na ativa, será transferido para a reserva remunerada,
quando empossado no cargo.

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Organização Básica da Marinha
Art. 5º Os cargos de Comandante da Marinha, do Exército e da Aeronáutica
são privativos de oficiais-generais do último posto da respectiva Força. [...]
§ 3º São asseguradas aos Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica todas as prerrogativas, direitos e deveres do Serviço Ativo,
inclusive com a contagem de tempo de serviço, enquanto estiverem em
exercício.

06. (Exercícios de fixação) Das autoridades abaixo, qual a alternativa, na qual


consta as autoridades que podem ocupar o cargo de Chefe do Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas?
a) Vice-Almirante, Almirante-de-Esquadra e General-de-Exército.
b) Major-Brigadeiro, Almirante-de-Esquadra e General-de-Exército.
c) Tenente-Brigadeiro, Almirante-de-Esquadra e General-de-Divisão.
d) Tenente-Brigadeiro, Almirante-de-Esquadra e General-de-Brigada.
e) Tenente-Brigadeiro, Almirante-de-Esquadra e General-de-Exército.

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07. (Exercícios de fixação) O Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas será indicado e nomeado pelo:
a) Ministro de Estado da Defesa e Presidente da República, desde que em
tempo de guerra, respectivamente.
b) Ministro de Estado da Defesa e Comandantes das Forças Singulares,
respectivamente.
c) Ministro da Justiça e Presidente da República, respectivamente.
d) Ministro de Estado da Defesa e Presidente da República, respectivamente.
e) Presidente da República e Ministro de Estado da Defesa, respectivamente.

08. (Exercícios de fixação) Os Comandantes das Forças Singulares são


indicados e nomeados pelo (a):
a) Ministro de Estado da Defesa.
b) Ministro da Força Singular e Presidente da República, respectivamente.
c) Secretário de Segurança Pública e Governador, respectivamente.
d) Presidente da República e Ministro de Estado da Defesa, respectivamente.
e) Ministro de Estado da Defesa e Presidente da República, respectivamente.

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Promoção dos Oficiais das FFAA

Organização Básica da Marinha


Art. 7º Compete aos Comandantes das Forças apresentar ao Ministro de
Estado da Defesa a Lista de Escolha, elaborada na forma da lei, para a
promoção aos postos de oficiais-generais e propor-lhe os oficiais-generais
para a nomeação aos cargos que lhes são privativos.
Parágrafo único. O Ministro de Estado da Defesa, acompanhado do
Comandante de cada Força, apresentará os nomes ao Presidente da
República, a quem compete promover os oficiais-generais e nomeá-los para os
cargos que lhes são privativos.

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09. (Exercícios de fixação) Qual autoridade compete promover os oficiais-
generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos?
a) Presidente da República, desde que em situação de guerra.
b) Ministro da Defesa.
c)Presidente da República.
d) Ministro da Força Singular.
e) Comandante Militar.

10. (Exercícios de fixação) Acerca da Lei Complementar nº 97/99, assinale a


opção correta:
a) As Forças Armadas são subordinadas à autoridade suprema das Forças
Armadas, que é o Ministro de Estado da Defesa.
b) O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas é um órgão de
assessoramento permanente do Presidente da República, somado o Conselho
Militar de Defesa, em qualquer situação.
c) O Conselho Militar de Defesa é composto pelos Comandantes Militares e
Chefes do Estado-Maior de cada força.
d) O Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas tem precedência
sobre os Oficiais generais da Marinha do Brasil, exceto o Comandante desta
Força Singular.
e) O Conselho de Defesa Nacional assessora o Ministro de Estado da Defesa.

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Organização Básica da Marinha
Quem assessora o PR e MED?

Presidente da República Ministério da Defesa

CMD EMCFA

MD CMD

Demais órgãos

11. (Exercícios de fixação) O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas é um


órgão de assessoramento permanente do (a):
a) Ministro da Casa Militar.
b) Presidente da República.
c) Ministro de Estado da Defesa.
d) Ministro da Marinha.
e) Ministro do Exército.

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12. (Exercícios de fixação) O Ministro de Estado da Defesa exerce a direção
superior das Forças Armadas; para tal ofício, é assessorado pelo (s) (as):
a) Conselho Militar de Defesa, que é o órgão permanente de assessoramento,
pelo Estado-Maior da Armada e pelos demais órgãos, conforme definido em
lei.
b) Conselho Militar de Defesa, que é o órgão permanente de assessoramento e
pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
c) Conselho Militar de Defesa, que é o órgão de assessoramento em
determinadas situações, pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e
pelos demais órgãos, conforme definido em lei.
d) Conselho de Defesa Nacional, que é o órgão permanente de
assessoramento, pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e pelos
demais órgãos, conforme definido em lei.

12. (Exercícios de fixação) O Ministro de Estado da Defesa exerce a direção


superior das Forças Armadas; para tal ofício, é assessorado pelo (s) (as):
e) Conselho Militar de Defesa, que é o órgão permanente de assessoramento,
pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e pelos demais órgãos,
conforme definido em lei.

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Organização Básica da Marinha
Art. 9º O Ministro de Estado da Defesa exerce a direção superior das Forças
Armadas, assessorado pelo Conselho Militar de Defesa, órgão permanente de
assessoramento, pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e pelos
demais órgãos, conforme definido em lei.

13. (Exercícios de fixação) Quem assessora o Presidente da República e


Ministro de Estado da Defesa, respectivamente, nos termos da Lei
Complementar nº 97/99?
a) O Ministro de Estado da Defesa e o Conselho de Defesa Nacional; o
Conselho Militar de Defesa, o Estado-Maior Conjunto da Armada e demais
órgãos previstos em lei.
b) O Ministro de Estado da Defesa e o Conselho Militar de Defesa; o Conselho
Militar de Defesa, o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e
demais órgãos previstos em lei.
c) O Conselho Militar de Defesa e Conselho da República e Ministro de Estado
da Defesa; o Conselho Militar de Defesa, o Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas e demais órgãos previstos em lei.

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13. (Exercícios de fixação)
d) O Ministro de Estado da Defesa e o Conselho Militar de Defesa; o Conselho
Militar de Defesa, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e demais
órgãos previstos em lei.
e) O Ministro de Estado da Defesa e o Conselho Militar de Defesa; o Conselho
Militar de Defesa, o Estado-Maior Conjunto das Forças Auxiliares e demais
órgãos previstos em lei.

Organização Básica da Marinha

Materiais

Estratégicos

Orçamentários

Institucionais

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Organização Básica da Marinha
Livro Branco de Defesa Nacional (Tópicos)

Cenário estratégico para o século XXI


Política nacional de defesa
Estratégia nacional de defesa
Modernização das Forças Armadas
Racionalização e adaptação das estruturas de defesa
Suporte econômico da defesa nacional
As Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica
Operações de paz e ajuda humanitária.

Organização Básica da Marinha


Art. 9º. [...]
§ 1º Ao Ministro de Estado da Defesa compete a implantação do Livro Branco
de Defesa Nacional, documento de caráter público, por meio do qual se
permitirá o acesso ao amplo contexto da Estratégia de Defesa Nacional, em
perspectiva de médio e longo prazos, que viabilize o acompanhamento do
orçamento e do planejamento plurianual relativos ao setor.

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Organização Básica da Marinha
Art. 9º. [...]
§ 2º O Livro Branco de Defesa Nacional deverá conter dados estratégicos,
orçamentários, institucionais e materiais detalhados sobre as Forças Armadas,
abordando os seguintes tópicos:

I cenário estratégico para o século XXI; V cenário estratégico para o século XXI;

II política nacional de defesa; VI suporte econômico da defesa nacional;

as Forças Armadas: Marinha, Exército e


III estratégia nacional de defesa; VII
Aeronáutica;

IV modernização das Forças Armadas; VIII operações de paz e ajuda humanitária.

15. (Exercícios de fixação) A quem compete implantar o Livro Branco de


Defesa Nacional e assessorar o Ministro de Estado da Defesa na condução de
exercícios conjuntos das Forças Armadas, respectivamente?
a) Ministro de Estado da Defesa e Conselho Militar de Defesa.
b) Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas.
c) Ministro de Estado da Defesa e Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
d) Ministro da Justiça e Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
e) Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e Ministro de Estado da Defesa.

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16. (Marinha/2019) Sobre o Livro Branco de Defesa Nacional, que é o mais
completo e acabado documento acerca das atividades de defesa do Brasil,
assinale a opção INCORRETA.
a) A implantação do Livro Branco de Defesa Nacional compete ao Ministro de
Estado da Defesa.
b) O Livro Branco de Defesa Nacional foi institucionalizado pelo decreto nº
6.703, de 18 de dezembro de 2008, que aprova a Estratégia Nacional de
Defesa.
c) O Livro Branco de Defesa Nacional é um documento de caráter público.
d) Por meio do Livro Branco de Defesa Nacional permitir-se-á o acesso ao
amplo contexto do Estratégia de Defesa Nacional.
e) O Livro Branco de Defesa Nacional deverá conter dados estratégicos sobre
as Forças Armadas.

Lei Complementar nº 97/99

COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: certa; a implantação do LBDN é de competência do Ministro de
Estado da Defesa, na forma do art. 9º, 1º, LC nº 97/99.
Alínea “b”: INCORRETA; não foi institucionalizado pelo Decreto nº 6.703/08.
Alínea “c”: certa; o LBDN é um documento de caráter público, nos termos do
art. 9º, 1º.
Alínea “d”: certa, nos termos do art. 9º, 1º.
Alínea “e”: certa. O LBDN deve conter dados estratégicos, consoante o art. 9º,
2º, LC em comento.

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Lei Complementar nº 97/99
Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

Planejamento do emprego
Condução de exercícios
conjunto das FFAA
EMCFA conjuntos
(Competência)
Atuação de forças brasileiras
Assessorar o MD
em operação de paz

Outras atribuições que lhe


forem estabelecidas pelo MD

Organização Básica da Marinha


Art. 11. Compete ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas elaborar o
planejamento do emprego conjunto das Forças Armadas e assessorar o
Ministro de Estado da Defesa na condução dos exercícios conjuntos e quanto à
atuação de forças brasileiras em operações de paz, além de outras atribuições
que lhe forem estabelecidas pelo Ministro de Estado da Defesa.

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Organização Básica da Marinha
Art. 11-A. Compete ao Ministério da Defesa, além das demais competências
previstas em lei, formular a política e as diretrizes referentes aos produtos de
defesa empregados nas atividades operacionais, inclusive armamentos,
munições, meios de transporte e de comunicações, fardamentos e materiais
de uso individual e coletivo, admitido delegações às Forças.

17. (Exercícios de fixação) As diretrizes acerca dos produtos de defesa


empregados nas atividades operacionais, inclusive armamentos e munições e a
implantação do Livro Branco de Defesa Nacional, são de competência do (a),
respectivamente:
a) Ministério da Defesa e Conselho de Defesa Nacional.
b) Comandantes Militares e Ministério da Defesa.
c) Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e Ministério da Defesa.
d) Conselho Militar de Defesa e Ministro de Estado da Defesa.
e) Ministério da Defesa e Ministro de Estado da Defesa.

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Lei Complementar nº 97/99
Emprego das Forças Armadas

Comandante Supremo (intermédio do MD)

Comandos Conjuntos

Graus de subordinação Ministro da Defesa

Adestramento / Operações de paz /


Operações Conjuntas

Comandante da Força
Emprego isolado

Organização Básica da Marinha


Art. 15. O emprego das Forças Armadas na defesa da Pátria e na garantia dos
poderes constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operações de
paz, é de responsabilidade do Presidente da República, que determinará ao
Ministro de Estado da Defesa a ativação de órgãos operacionais, observada a
seguinte forma de subordinação:

ao Comandante Supremo, por intermédio do Ministro de Estado da Defesa, no


I caso de Comandos conjuntos, compostos por meios adjudicados pelas Forças
Armadas e, quando necessário, por outros órgãos;

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Organização Básica da Marinha

Art. 15. [...]

diretamente ao Ministro de Estado da Defesa, para fim de adestramento, em


II operações conjuntas, ou por ocasião da participação brasileira em operações
de paz;

diretamente ao respectivo Comandante da Força, respeitada a direção


III superior do Ministro de Estado da Defesa, no caso de emprego isolado de
meios de uma única Força.

Lei Complementar nº 97/99


Emprego das Forças Armadas
Art. 15. O emprego das Forças Armadas na defesa da
Pátria e na garantia dos poderes constitucionais, da lei e
da ordem, e na participação em operações de paz, é de
responsabilidade do Presidente da República, que
determinará ao Ministro de Estado da Defesa a ativação
de órgãos operacionais, observada a seguinte forma de
subordinação: [...]
§ 1º Compete ao Presidente da República a decisão do
emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria ou
em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos
poderes constitucionais, por intermédio dos Presidentes
do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da
Câmara dos Deputados.

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Lei Complementar nº 97/99
Atribuição Subsidiária Geral

FFAA Infecciosos
Presidente da
República
Cooperação Traumáticos

Lei Complementar nº 97/99


Atribuição Subsidiária Geral

Campanhas
institucionais de
utilidade pública ou
de interesse social

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Organização Básica da Marinha
Art. 16. Cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária geral, cooperar
com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo
Presidente da República.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, integra as referidas ações de
caráter geral a participação em campanhas institucionais de utilidade pública
ou de interesse social.

Lei Complementar nº 97/99


Atribuição Subsidiária

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Organização Básica da Marinha
Art. 16-A. Cabe às Forças Armadas, além de outras ações pertinentes,
também como atribuições subsidiárias, preservadas as competências
exclusivas das polícias judiciárias, atuar, por meio de ações preventivas e
repressivas, na faixa de fronteira terrestre, no mar e nas águas interiores,
independentemente da posse, da propriedade, da finalidade ou de qualquer
gravame que sobre ela recaia, contra delitos transfronteiriços e ambientais,
isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo,
executando, dentre outras, as ações de:

Organização Básica da Marinha


Lei Complementar nº 97/99:

I patrulhamento;
II revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves;
III prisões em flagrante delito.
Parágrafo único. As Forças Armadas, ao zelar pela segurança pessoal das
autoridades nacionais e estrangeiras em missões oficiais, isoladamente ou em
coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, poderão exercer as ações
previstas nos incisos II e III deste artigo.

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Lei Complementar nº 97/99
Atribuição Subsidiária

Antes da LC 136/10 Após a LC 136/10


Competência do EB Competência das FFAA

Lei Complementar nº 97/99


Atribuição Subsidiária da MB

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Organização Básica da Marinha

Art. 17. Cabe à Marinha, como atribuições subsidiárias particulares:

I - orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas,


no que interessa à defesa nacional;

II - prover a segurança da navegação aquaviária;

III - contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que


digam respeito ao mar;

Organização Básica da Marinha

IV - implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar


e nas águas interiores, em coordenação com outros órgãos do Poder
Executivo, federal ou estadual, quando se fizer necessária, em razão de
competências específicas;

V - cooperar com os órgãos federais, quando se fizer necessário, na


repressão aos delitos de repercussão nacional ou internacional, quanto ao
uso do mar, águas interiores e de áreas portuárias, na forma de apoio
logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução.

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Organização Básica da Marinha
Art. 17. Cabe à Marinha, como atribuições subsidiárias particulares:
Parágrafo único. Pela especificidade dessas atribuições, é da competência do
Comandante da Marinha o trato dos assuntos dispostos neste artigo, ficando
designado como "Autoridade Marítima", para esse fim.

Organização Básica da Marinha


Art. 17-A. Cabe ao Exército, além de outras ações pertinentes, como
atribuições subsidiárias particulares:

I - contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao


Poder Militar Terrestre;

II - cooperar com órgãos públicos federais, estaduais e municipais e, excepcionalmente,


com empresas privadas, na execução de obras e serviços de engenharia, sendo os
recursos advindos do órgão solicitante;

III - cooperar com órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos
de repercussão nacional e internacional, no território nacional, na forma de apoio
logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução;

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Organização Básica da Marinha
Art. 18. Cabe à Aeronáutica, como atribuições subsidiárias particulares:

I - orientar, coordenar e controlar as atividades de Aviação Civil;


II - prover a segurança da navegação aérea;
III - contribuir para a formulação e condução da Política Aeroespacial
Nacional;
IV - estabelecer, equipar e operar, diretamente ou mediante concessão,
a infra-estrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária;
V - operar o Correio Aéreo Nacional;

Organização Básica da Marinha


Art. 18. Cabe à Aeronáutica, como atribuições subsidiárias particulares:

VI - cooperar com os órgãos federais, quando se fizer necessário, na


repressão aos delitos de repercussão nacional e internacional, quanto
ao uso do espaço aéreo e de áreas aeroportuárias, na forma
de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução;

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Organização Básica da Marinha
Art. 18. Cabe à Aeronáutica, como atribuições subsidiárias particulares:
VII - preservadas as competências exclusivas das polícias judiciárias, atuar,
de maneira contínua e permanente, por meio das ações de controle do
espaço aéreo brasileiro, contra todos os tipos de tráfego aéreo ilícito, com
ênfase nos envolvidos no tráfico de drogas, armas, munições e passageiros
ilegais, agindo em operação combinada com organismos de fiscalização
competentes, aos quais caberá a tarefa de agir após a aterragem das
aeronaves envolvidas em tráfego aéreo ilícito, podendo, na ausência destes,
revistar pessoas, veículos terrestres, embarcações e aeronaves, bem como
efetuar prisões em flagrante delito.

Organização Básica da Marinha


Art. 18. Cabe à Aeronáutica, como atribuições subsidiárias particulares:
Parágrafo único. Pela especificidade dessas atribuições, é da competência do
Comandante da Aeronáutica o trato dos assuntos dispostos neste artigo,
ficando designado como ‘Autoridade Aeronáutica Militar’, para esse fim.

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18. (Marinha do Brasil/Oficial/2014) De acordo com o disposto nas normas
gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas (Lei
Complementar nº 97/99), é correto afirmar que:
a) Cabe à Marinha, como atribuições subsidiárias particulares cooperar com
órgãos públicos federais, estaduais e municipais e, excepcionalmente, com
empresas privadas, na execução de obras e serviços de engenharia, sendo os
recursos advindos do órgão solicitante.
b) O planejamento e a execução dos exercícios operacionais serão realizados
sempre com a cooperação dos órgãos da segurança pública e de órgãos
públicos com interesse afins.
c) Cabe à Marinha, como atribuições subsidiárias particulares, orientar e
controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa a
defesa nacional.

18. (Marinha do Brasil/Oficial/2014) De acordo com o disposto nas normas


gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas (Lei
Complementar nº 97/99), é correto afirmar que:
d) Cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária geral, cooperar com o
desenvolvimento nacional e à defesa civil, na forma determinada pelo Ministro
da Defesa.
e) Cabe à Marinha, como atribuições subsidiárias particulares cooperar com
órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de
repercussão nacional e internacional, no território nacional, na forma de apoio
logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução.

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Lei Complementar nº 97/99
COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errada. É atribuição subsidiária do Exército, na forma do art. 17-A,
inciso II, LC 97/99.
Alínea “b”: errado, não é sempre, mas poderá ser realizados mediante
cooperação, na forma do art. 13, 3º, LC 97.
Alínea “c”: certa; é a literalidade do art. 17, I, LC 97.
Alínea “d”: errada. É na forma determinada pelo Presidente da República, nos
termos do art. 16, caput, LC 97.
Alínea “e”: errada; é atribuição subsidiária do Exército, na forma do art. 17-A,
inciso III, LC 97/99.

19. (Marinha/2019) A Lei Complementar 136, de 25 de agosto de 2010, que


alterou a Lei Complementar 97, de 9 de junho de 1999, trouxe mudanças
basicamente quanto à estrutura do Ministério da Defesa, à estrutura e política
de Defesa Nacional e ao poder de polícia das Forças Armadas. Analise as
assertivas abaixo e assinale aquela que traduz estas mudanças.
a) Estendeu o poder de polícia à Marinha do Brasil e à Força Aérea Brasileira
para combater os crimes transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira,
antes só conferido ao Exército Brasileiro.
b) Conferiu às Forças Armadas a possibilidade de realização de prisões em
flagrante delito por parte dos militares em relação a pessoas que estivessem
cometendo delitos transfronteiriços e ambientais bem como a lavratura dos
respectivos autos de prisão em flagrante.

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19. (Marinha/2019)
c) Passam a ser julgados pela Justiça Federal as operações na Faixa de
Fronteira contra os crimes transfronteiriços e ambientais, por se entender que
os militares não estavam no desempenho de funções de natureza militar.
d) Estendeu o poder de polícia para combater os crimes transfronteiriços e
ambientais às Forças Armadas, antes só conferido às polícias Militar, Civil e
Federal.
e) No exercício de poder de polícia contra delitos trans- fronteiriços e
ambientais conferiu apenas ao Exército poderes para ações típicas de polícia,
tais como: ações de patrulhamento, revista de pessoas, de veículos terrestres,
de embarcações e de aeronaves, prisões em flagrante.

Lei Complementar nº 97/99

COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: CERTA; é o que prevê o art. 16-A, da LC 97.
Alínea “b”: errada; não conferiu a competência para lavrar o auto de prisão
em flagrante.
Alínea “c”: errada; a lei não previu a competência da Justiça Federal.
Alínea “d”: errada. Antes não era conferido às Polícias Militar e nem a Civil.
Alínea “e”: errada; conferiu as Forças Armadas, consoante o art. 16-A, da Lei
Complementar nº 97/99.

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20. (Marinha/2012) Em relação à Lei Complementar n° 97/99, que dispõe sobre as
normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas,
assinale a opção correta.
a) Se o oficial-general indicado para o cargo de Chefe do Estado-Maior Conjunto das
Forças Armadas estiver na reserva, será reintegrado ao serviço ativo quando
empossado no cargo.
b) Ministro de Estado de Defesa exerce a direção superior das Forças Armadas,
assessorado pelo Conselho Militar de Defesa, órgão permanente de
assessoramento, pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e pelos demais
órgãos, conforme definido em lei.
c) O emprego das Forças Armadas na defesa da Pátria e na garantia dos poderes
constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operações de paz, é de
responsabilidade do Ministro de Defesa, que determinará aos Comandantes de cada
Força a ativação de órgãos operacionais.

20. (Marinha/2012)
d) Cabe à Marinha, como atribuições subsidiárias particulares, prover a segurança
da navegação aquaviária, orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades
correlatas e contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que
digam respeito ao Poder Militar terrestre.
e) O Estado-Maior-Conjunto das Forças Armadas tem como chefe um oficial-general
do último posto, da ativa, indicado pelo Comandante da Força e nomeado pelo
Presidente da República, e disporá de um Comitê, integrado pelos chefes de
Estados-Maiores das 3 Forças, sob a coordenação do Ministro da Defesa.

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Lei Complementar nº 97/99
COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errada. É se o Oficial estiver na ativa, será transferido para a
reserva, de acordo com o art. 3º-A, 1º, LC 97.
Alínea “b”: CERTA; é a literalidade do art. 9º, LC 97.
Alínea “c”: errada; é de responsabilidade do Presidente da República, na
forma do art. 15, caput, da LC 97.
Alínea “d”: errada. Formulação e condução de políticas nacionais que digam
respeito ao Poder Militar Terrestre é atribuição subsidiária do Exército, na
forma do art. 17-A, I, LC 97.
Alínea “e”: errada; é indicado pelo Ministro da Defesa, consoante o art. 3º-A,
da LC 97/99.

21. (Marinha/2012) A Lei Complementar nº 97 de 9 de junho de 1999,


contempla inúmeras disposições sobre o Ministério da Defesa e sobre o
Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, assegurando prerrogativas para
os ocupantes de alguns cargos importantes. Com base nessas disposições, é
correto afirmar que:
a) é assegurada ao oficial-general da ativa a permanência em serviço ativo ao
ser empossado no cargo de Comandante da sua respectiva Força.
b) é assegurada ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas
precedência hierárquica sobre os Comandantes da Marinha do Exército e da
Aeronáutica.
c) a Marinha, o Exército e a Aeronáutica dispõem, singularmente, de 1 (um)
Comandante, nomeado pelo Ministro de Estado da Defesa.

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21. (Marinha/2012)
d) o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas tem como chefe um oficial-
general do último posto, da ativa ou da reserva, indicado pelo Ministro de
Estado da Defesa.
e) é assegurada ao oficial-general indicado para o cargo de Chefe do Estado-
Maior Conjunto das Forças Armadas a permanência na ativa, quando
empossado no cargo.

Lei Complementar nº 97/99


COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errada. O Oficial-General da ativa, quando empossado no cargo,
será transferido para a reserva remunerada, nos termos do art. 5º, II, Lei
Complementar nº 97/99.
Alínea “b”: errada. O Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas
possui o mesmo grau de precedência hierárquica dos Comandantes Militares.
É o que prevê o art. 3º-A, 2º, da Lei Complementar nº 97/99.
Alínea “c”: errada. Os Comandantes Militares são indicados pelo Ministro de
Estado da Defesa e nomeados pelo Presidente da República, na forma do art.
4º, caput, da Lei em referência.

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Lei Complementar nº 97/99
COMENTÁRIOS:
Alínea “d”: CERTA. É o que prevê o art. 3º-A, da Lei Complementar nº 97/99.
Alínea “e”: errada. O Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, ao
ser nomeado para o cargo, será transferido para a reserva remunerada,
quando empossado no cargo. É o que prevê o art. 3º-A, 1º, Lei Complementar
nº 97/99.
Art. 3o-A. [...] § 1o Se o oficial-general indicado para o cargo de Chefe do
Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas estiver na ativa, será transferido
para a reserva remunerada quando empossado no cargo.

22. (Marinha/2018) A Lei Complementar nº 97 de 9 de junho de 1999, ao tratar da


organização das Forças Armadas e da sua direção superior, estabelece a
competência de alguns órgãos e autoridades. Considerando as disposições dessa lei
complementar sobre esse assunto, assinale a opção correta.
a) Ao Ministro de Estado da Defesa compete promover os oficiais-generais das
Forças Armadas.
b) Ao Ministro de Estado da Defesa compete nomear os oficiais-generais das Forças
Armadas para os cargos que lhes são privativos.
c) Ao Ministro de Estado da Defesa compete exercer a direção superior das Força
Armadas.
d) Ao Ministério da Defesa compete elaborar o planejamento do emprego conjunto
das Forças Armadas.
e) Ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas compete formula a política e as
diretrizes referentes aos produtos de defesa empregados nas atividades
operacionais.

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Lei Complementar nº 97/99
COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errada. Quem promove os Oficiais-Generais é o Presidente da
República, consoante o art. 7º, parágrafo único, da LC nº 97/99.
Alínea “b”: errada. Quem nomeia os Oficiais-Generais para os cargos que lhes
são privativos é o Presidente da República, consoante o art. 7º, parágrafo
único, da LC nº 97/99.
Alínea “c”: CERTA. É a previsão do art. 9º, da Lei Complementar em referencia.
Alínea “d”: errada. Não é competência do Ministério da Defesa, mas sim do
EMCFA, nos termos do art. 11, da citada Lei.
Alínea “e”: errada. É competência do Ministro do Estado da Defesa, segundo o
art. 11-A, da Lei Complementar em exame.

23. (Marinha/2018) A Lei Complementar nº 97 de 9 de junho de 1999,


apresenta várias disposições sobre a organização das Forças Armadas e sobre
o assessoramento ao seu Comandante Supremo. Considerando as disposições
dessa lei complementar sobre esses assuntos, assinale a opção correta.
a) As Força Armadas são diretamente subordinadas ao Presidente da
República.
b) No que concerne ao emprego de meios militares, o Presidente da República
é assessorado apenas pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas.
c) O Conselho Militar de Defesa é órgão de assessoramento permanente do
Ministro de Estado da Defesa.

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23. (Marinha/2018)
d) O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas é órgão de assessoramento
exclusivo do Presidente da Republica.
e) O Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas sempre presidirá o
Conselho Militar de Defesa.

Lei Complementar nº 97/99


COMENTÁRIOS:
Alínea “a”: errada. As Forças Armadas são diretamente subordinadas ao
Ministro de Estado da Defesa.
Art. 3o As Forças Armadas são subordinadas ao Ministro de Estado da Defesa,
dispondo de estruturas próprias.
Alínea “b”: errada. O Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas
não assessora o Presidente da República; é o que se verifica no art. 2º, incisos
I e II, da LC 97/99.
Alínea “c”: CERTA. É o que está previsto no art. 9º, da Lei em referência.

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Lei Complementar nº 97/99
COMENTÁRIOS:

Alínea “d”: errada. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas não


assessora o Presidente da República e tampouco é exclusivo. Quem assessora
o Presidente da República é o Conselho Militar de Defesa e o Ministro de
Estado da Defesa, consoante o art. 2º, incisos I e II, da Lei em estudo.

Alínea “e”: errada. Nem sempre o CMD será presidido pelo Chefe do EMCFA.
O art. 2º, 2º, da Lei Complementar nº 97, prevê que, diante da situação de
emprego de meios militares, será presidido pelo MED.

24. (Marinha/2019) A quem compete promover os oficiais-generais e nomeá-


los para os cargos que lhe são privativos?
a) Ao Presidente da República
b) Aos Comandantes de cada Força
c) Ao Ministro de Estado da Defesa
d) Ao Conselho Militar de Defesa
e) Ao Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

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25. (Exercícios de fixação) Qual das opções abaixo é competência do Ministro
de Estado da Defesa e Presidente da República, respectivamente?
a) Conferência das patentes dos Oficiais da ativa e inativos e indicação dos
Comandantes Militares.
b) Direção superior das Forças Armadas e indicação do Chefe de Estado-Maior
das Forças Armadas.
c) Nomear o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e promover
os Oficiais Generais das Forças Armadas.
d) Indicar o Comandante da Marinha e nomear o Comandante do Exército.
e) Promover os Oficiais-Generais das Forças Armadas e exercer a direção
superior das Forças Armadas.

Gabarito

1-A 13 - D
2-B 15 - C
3-D 16 - B
4-E 17 - E
5-E 18 - C
6-E 19 - A
7-D 20 - B
8-E 21 - D
9-C 22 - C
10 - D 23 - C
11 - C 24 - A
12 - E 25 - D

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@siqueiradireito

José Siqueira

prof.jose.siqueira

profjosesiqueiradireito@gmail.com

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