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“Dispõe sobre o exercício, por profissionais de grau superior, e por técnicos licenciados, da especialidade de Telecomunicação”.
O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto-lei n.º 8.620, de 10 de janeiro de 1946, e
Considerando que os decretos 21.111, de 1º de março de 1932, e 20.291, de 31 de dezembro de 1945, regulamentaram os serviços de Radiocomunicação;
Considerando que a Telecomunicação tem tido grande desenvolvimento nos últimos anos e sua importância cresce diariamente;
Considerando que a complexidade e variedade de assuntos técnicos na Radiotelecomunicação exige aperfeiçoamento técnico;
Considerando que o decreto 23.569, de 11 de dezembro de 1933, não mencionou a especialidade de Telecomunicação,
RESOLVE:
Art. 2º - As atribuições dos engenheiros em telecomunicação, diplomados pelas escolas oficiais ou reconhecidas pelo Governo serão idênticas as mencionadas no art. 1º, além de outras a que tenham porventura direito em virtude do respectivo currículo escolar .
Art. 3º - Constitui serviço de telecomunicação qualquer emissão, transmissão e recepção de sinais, imagens ou sons de qualquer natureza, usando princípios elétricos, sônicos, óticos ou outros quaisquer, através de qualquer meio.
Art. 4º - Aos engenheiros de outras especialidades que, à data da publicação desta Resolução, provarem perante os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura terem trabalhado em telecomunicação, é assegurado o direito de continuarem o exercício destas atividades.
Art. 5º - Aos engenheiros de outras especialidades que provarem que em seus respectivos cursos foram aprovados em cadeiras relacionadas com os assuntos da presente Resolução, os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura concederão extensões relativas aos mesmos que forem fixadas pelo Conselho Federal de
Engenharia e Arquitetura.
Art. 6º - Os técnicos de telecomunicação, posto não satisfaçam as condições do art. 1º, do Decreto n.º 23.569, de 11 de dezembro de 1933, e seu parágrafo único, gozarão de vantagens que lhes serão outorgadas pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura, a critério destes, para que, como licenciados,
continuem a exercer as funções que anteriormente vinham exercendo, desde que:
a. requeiram seu licenciamento, no prazo máximo de um (1) ano após a publicação da presente Resolução;
b. provarem estar trabalhando em assuntos de telecomunicação;
c. tenham desempenhado neste tempo funções de chefia e responsabilidade técnica.
§ Único – Ficam assegurados os direitos dos técnicos de telecomunicação licenciados, de que trata o presente artigo e que à data desta Resolução, venham ocupando funções de direção ou chefia, de continuarem a exercê-las. A substituição desses cargos, em caráter efetivo ou temporário, somente poderá ser feita por
profissionais diplomados, devidamente habilitados.
Art. 7º - Os funcionários públicos e os empregados particulares que, dentro do prazo de um ano, contado da data da publicação desta Resolução, provarem, perante os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura, que, posto não satisfaçam as condições do art. 1º, e seu parágrafo único do decreto n.º 23.569, vêm, à
data da referida publicação, exercendo cargos para os quais se exijam conhecimentos regulamentados por esta Resolução, poderão continuar a exercê-los, mas não poderão ser promovidos nem removidos para outros cargos técnicos.
§ Único – Os funcionários públicos a que se refere este artigo deverão, logo que haja vaga, ser transferidos para outros cargos de iguais vencimentos e para os quais não seja exigida habilitação técnica.
as) Adolfo Morales de Los Rios Filho as) João Aristides Wiltgen
Presidente Secretário