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Hamilton Bonatto - A Lei 8.666, de 1993 apenas define Obra como toda construção, reforma,
fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta; e Serviço toda
atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como:
demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.
No entanto não conceitua cada uma dos tipos de obras e serviços. O Instituto Brasileiro de Auditoria
de Obras Públicas – IBRAOP, por meio da OT – IBR 002/2009 trouxe cada um dos conceitos, o que
foi, inclusive acolhido pelo decerto Estadual nº 5.454, de 2016 do Paraná.
Obra de engenharia – ação de construir, reformar, fabricar, recuperar ou ampliar um bem, na qual
seja necessária a utilização de conhecimentos técnicos específicos envolvendo a participação de
profissionais habilitados conforme o disposto na Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966 e
na Lei Federal nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010. Para efeito da Lei Estadual nº 15.608, de 16
de agosto de 2007, conceitua-se:
d) Recuperar - tem o sentido de restaurar, de fazer com que a obra retome suas características
anteriores abrangendo um conjunto de serviços;
e) Reformar - consiste em alterar as características de partes de uma obra ou de seu todo, desde que
mantendo as características de volume ou área sem acréscimos.
b) Consertar - colocar em bom estado de uso ou funcionamento o objeto danificado; corrigir defeito
ou falha;
c) Conservar - conjunto de operações visando preservar ou manter em bom estado, fazer durar,
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d) Demolir - ato de por abaixo, desmanchar, destruir ou desfazer obra ou suas partes;
h) Operar - fazer funcionar obras, equipamentos ou mecanismos para produzir certos efeitos ou
produtos;
i) Reparar - fazer que a peça, ou parte dela, retome suas características anteriores. Nas edificações
define-se como um serviço em partes da mesma, diferenciando-se de recuperar;
De acordo com as fontes citadas, obra é um conjunto orgânico de serviços que, agregados, se
complementam e formam um todo com função definida e completa. O enquadramento como obra ou
serviço de engenharia deve ser feito em função do objeto a ser executado, e da ação ou atividade
definidas acima, sendo independente de quantidade, porte ou custo.
Hamilton Bonatto - Para a contratação de obras as modalidades possíveis são o convite, a tomada
de preços e a concorrência. A legislação atual não autoriza a licitação de obras pela modaliade
pregão.
Hamilton Bonatto - Para serviços de engenharia comuns a modalidade a ser utilizada é o pregão.
Para projetos de engenharia e arquitetura deve ser utilizado, preferencialmente, o concurso. Para
serviços de engenharia que não são comuns as modalidades a serem utilizadas são as mesmas de
obras, citadas na pergunta anterior.
Qual Sua Opinião Sobre A Utilização Do Pregão Para Contratação De Obra E Serviço De
Engenharia?
Hamilton Bonatto - Defendo veementemente a adoção da modalidade pregão não apenas para
serviços de engenharia comuns, mas também para obras. Mas, infelizmente, a legislação atual não
autoriza. A não inclusão das obras como objeto passível de licitação pela modalidade pregão foi uma
opção legislativa, porém, acreditamos, não há uma impossibilidade técnica de licitar este objeto por
meio do pregão, porém, para isso, dependeria uma alteração na lei regente.
Não vemos dificuldade alguma de visualizar obras que sejam caracterizadas como “comuns”, isso é,
que possuam padrões de desempenho e qualidade que podem ser objetivamente definidos pelo
edital, por meio de especificações usuais no mercado. Se existem serviços de engenharia que juntos
e somados podem ser caracterizados como comuns, como é o caso dos serviços de manutenção
predial, também há serviços de engenharia que juntos e interligados, formando um sistema
interconectado, também o possam ser. Isto é muito fácil de visualizar em qualquer tipo de obra
elencada pela lei, seja ampliação, construção, fabricação, recuperação, ou reforma.
Evidentemente, a depender da obra não é possível identificar tais características. Estas devem ser
afastadas, pelo menos diante da exigência legal de que sejam “comuns”, da opção pela modalidade
pregão.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
Existe Algum Caso De Sucesso De Contratação Neste Caso Por Meio Pregão Que O Senhor
Possa Citar?
Hamilton Bonatto - A licitação de serviços de engenharia por pregão tem sido realizada com muito
êxito. Como exemplo cito o Programa Escola 1000, no Estado do Paraná, onde estão sendo
realizados reparos em 1000 escolas da Rede Estadual de Ensino por meio da modalidade pregão e
pelo procedimento do Sistema de Registro de Preços. Porém, não á novidade, uma vez que desde o
ano de 2008 nas escolas deste Estado são realizados serviços de engenharia por pregão, com muito
êxito. O próprio TCU faz suas manutenções prediais, e nem poderia ser diferente, por pregão, além
de outros diversos serviços de engenharia.
Hamilton Bonatto - Esta pergunta exigiria uma longa resposta. Mas podemos resumir em alguns
tópicos que achamos interessantes e fundamentais.
Primeiramente fazer, antes de mais nada, um estudo de viabilidade, a partir de critérios que a própria
Administração possa eleger, a exemplo dos critérios socioeconômico, socioambiental, sociocultural e
sociopolítico.
Em segundo lugar está a qualidade dos elementos instrutores anexos ao edital da licitação.
Elementos como o projeto básico, o projeto executivo, os memoriais descritivos, a planilha de
quantidades e preços, o cronograma físico-financeiro e o caderno de encargos são relevantes para o
desenvolvimento da obra, pois a concepção desses elementos repercutirá no andamento da obra.
Não se cogita contratar obras de engenharia sem a elaboração e aprovação de projeto básico. Para
tanto, é relevante conhecer suas características, exigências e a legislação desse elemento técnico
instrutor das licitações de obras públicas.
Tanto para a licitação dos projetos como da própria obra é fundamental que editais bem elaborados.
O conteúdo do edital de licitação não é fruto da discricionariedade do gestor. O edital é um
instrumento fundamental para que a licitação seja realizada de forma a se obter a melhor contratação
para a Administração. Um edital mal elaborado implica uma licitação com vícios e, como
conseqüência, uma contratação que, fatalmente, não conseguirá atingir interesse público visado, isto
é, a obtenção de obra pública ou serviço de engenharia de qualidade.
É importante ater-se às exigências da lei, cumpri-la rigorosamente e verificar se não houve exigências
exorbitantes dos licitantes com requisitos distantes da realidade do objeto a ser contratado. É
importante que se estabeleçam apenas requisitos que levem a melhor contratação, sem ferir a
isonomia e a competitividade.
Para isso é necessário tratar cada edital com suas especificidades. Mesmo que se utilize forma
padronizada, o que é recomendável, até certo ponto, necessária e eficiente, pois metodiza e
homogeneíza os procedimentos, é preciso que se atenda às particularidades do que vai ser
contratado.
Outra preocupação deve ser uma eficiente fiscalização. O profissional que fiscaliza a execução do
objeto contratado deve possuir competência técnica compatíveis com as características do objeto.
Uma última coisa a ser destacada é o recebimento da obra. Executado o contrato o seu objeto deve
ser recebido primeiro provisoriamente, quando da conclusão da obra ou serviço, e em momento
posterior definitivamente, por comissão designada pela autoridade competente, mediante termo
detalhado, assinado pelas partes e pelo usuário, após o decurso do prazo de observação ou de
vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais.
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segurança da obra, assim como pelos materiais. Não exime a contratada da responsabilidade ético-
profissional pela perfeita execução do contrato.
O fiscal de obras e serviços públicos tem grande responsabilidade sobre si, pois
a fiscalização reveste-se de grande importância social, visto que os recursos públicos devem ser
utilizados conforme os princípios da economicidade, eficiência e eficácia. As principais funções do
fiscal de obras são: exigir da contratada o cumprimento integral de todas as suas obrigações
contratuais, segundo o que prescreveu o edital e a legislação em vigor, e também solicitar
aditamentos contratuais de prazos, acréscimos de quantitativos e novos serviços.
No Início Da Obra
O fiscal de obras também tem a responsabilidade de analisar e aprovar o projeto das instalações
provisórias e canteiro de serviço
Desenvolvimento Da Obra
O fiscal de obra tem o poder de paralisar ou solicitar a restauração de qualquer serviço que não seja
executado em conformidade com projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao
objeto do contrato. Além disso, solicita a substituição de materiais e equipamentos que sejam
considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras, e ainda, solicita a
realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade dos
serviços e obras do contrato.
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Vale lembrar que toda comunicação entre o representante da contratada e o fiscal de obras serão
sempre por escrito, sem emendas ou rasuras, em duas vias, devendo o recebedor assinar e datar a
segunda via que será arquivada pelo fiscal. A inobservância e o desatendimento das determinações
do Fiscal quanto a perfeita execução da obra e, por conseguinte, do contrato, constituem motivos
para rescisão do contrato (Lei 8.666/93, art. 78, incisos VII e VIII), incluídos também o atraso
injustificado e o abandono da obra.
Conclusão Da Fiscalização
Ao final do projeto o fiscal de obras verifica se o conjunto de serviços está em perfeitas condições.
Se essa exigência for preenchida, a obra é recebida provisoriamente pela fiscalização, que lavrará o
Termo de Recebimento Provisório.
Após decorridos até 90 dias do Termo de Recebimento Provisório, se os serviços de correção das
anormalidades, eventualmente verificadas, forem executados e aceitos pelo fiscal de obras, é
lavrado o Termo de Recebimento Definitivo.
Durante esse intervalo a contratada é responsável por manter as obras e serviços em perfeitas
condições de funcionamento até ser lavrado o Termo de Recebimento Definitivo. Depois da emissão
desse documento, a contratada se torna responsável pela correção e segurança nos trabalhos de
acordo com a legislação vigente.
Apresentação
Esse documento não é definitivo, pois permite atualizações frequentes, em conformidade com as
alterações sofridas pela legislação e nos processos gerenciais aplicados à Fiscalização e
Administração Pública.
Definições
Diário De Obra
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Se em meio físico, deverá ter suas páginas numeradas tipograficamente, cada página com três
vias, sendo duas destacáveis.
Se em meio eletrônico, deverá assegurar a integridade dos registros lançados e acesso por meio
de interfaces seguras, contendo “log” para registro de todas as atividades indicando “quem”;
“quando” e o “quê” fez no manuseio do programa e/ou banco de dados.
Empreitada Integral
Execução Direta
Execução Indireta
É a atividade exercida por servidor (engenheiro, arquiteto e/ou técnico de nível médio), que
detenha conhecimento técnico do assunto, indicado pela área demandante dos serviços ou
produtos, para ser encarregado do acompanhamento, fiscalização, atestes das faturas ou notas
fiscais e pela conferência dos produtos ou serviços prestados pela contratada, desde o início até o
término da vigência do contrato.
De acordo com o porte da obra ou do contrato poderá ser composta por equipe de engenheiros,
arquitetos ou técnico de nível médio, coordenada, de preferência por engenheiro civil ou
arquiteto.
O gestor do contrato no Estado da Paraíba, por força do Decreto Estadual nº 30.610/2009, art. 8º,
é também o coordenador da fiscalização do contrato, ou como normalmente chamado, o fiscal
do contrato.
Consiste em atestar expressamente o direito do credor ao pagamento, tendo por base a medição
da obra e dos serviços executados, a documentação fiscal apresentada, inclusive certidões, bem
como a memória de cálculo de eventual reajuste de preços.
Livro De Ocorrências
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Se em meio físico, deverá ter suas páginas numeradas tipograficamente, cada página com três
vias, sendo duas destacáveis.
Se em meio eletrônico, deverá assegurar a integridade dos registros lançados e acesso por meio
de interfaces seguras, contendo “log” para registro de todas as atividades indicando “quem”;
“quando” e o “quê” fez no manuseio do programa e/ou banco de dados.
Medição
É a verificação das quantidades e qualidade dos serviços executados em cada etapa do contrato
pela fiscalização designada formalmente pela contratante, tendo como base os serviços
efetivamente executados e os padrões estabelecidos no contrato (quantidades e especificações).
Normalmente é mensal, mas a periodicidade é definida no contrato. Com base na medição é que
são efetivados os pagamentos.
No registro ou planilha de medição deve constar a descrição dos serviços, com as respectivas
unidades de medida, quantidades, preços unitários e totais estabelecidos no contrato e
efetivamente medidos.
Anexada à medição devem constar a memória de cálculo das quantidades aferidas e o registro
fotográfico dos serviços executados.
Por obras e serviços de engenharia devem ser entendidos aqueles compatíveis com as
atividades e atribuições que a Lei Federal nº 5.194, de 24.12.66, art. 7º, reserva ao exercício
privativo dos profissionais de engenharia, arquitetura e agronomia, a saber:
Segundo, ainda, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, art. 6º, I e II, e alterações posteriores,
entende-se, ainda, por obra “toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação,
realizada por execução direta ou indireta” e por serviço “toda atividade destinada a obter
determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto,
instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção” e “trabalhos
técnico-profissionais, quando desenvolvidos por engenheiros e/ou arquitetos.
Aquelas cujo valor estimado seja superior a R$ 37.500.000,00 (trinta e sete milhões e quinhentos
mil reais).
É o documento da Administração que autoriza a paralisação dos serviços. Deve ser assinado
pelo contratante, com a devida ciência do contratado. Nele devem constar os dados do contrato
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(número, objeto, data, prazo, etc) e a data de início da paralisação dos trabalhos.
A Ordem de Paralisação em resumo deve ser publicada no Diário Oficial do Estado e apostilada
tanto na pasta do contrato quanto junto ao sistema de registro de contratos da CGE.
É o documento da Administração que autoriza o reinício dos serviços. Deve ser assinado pelo
contratante, com a devida ciência do contratado. Nele devem constar os dados do contrato
(número, objeto, data, prazo, etc) e a data de reinício dos trabalhos.
A Ordem de Reinício, em resumo, deve ser publicada no Diário Oficial do Estado e apostilada
tanto na pasta do contrato quanto junto ao sistema de registro de contratos da CGE.
Ordem De Serviço
É o documento da Administração que autoriza o início dos serviços. Deve ser assinado pelo
contratante, com a devida ciência do contratado. Nele devem constar os dados do contrato
(número, objeto, data, prazo, etc) e a data de início dos trabalhos.
Planilha Orçamentária
Detalha os componentes de custo que incidem na formação do preço dos serviços. Normalmente
é expressa em colunas assim nomeadas: (a) o código do serviço; (b) a descrição do serviço; (c)
a unidade do serviço; (d) o quantitativo do serviço; (e) o preço unitário do serviço; (f) o preço total
do serviço, resultado da multiplicação da quantidade e preço unitário. Normalmente é dividida
por atividades que compõem a obra (Serviços preliminares, Administração Local, Encargos
Complementares, Fundações, Alvenaria, etc), que também são totalizadas. Ao final é
apresentado o valor global da obra. No cabeçalho devem constar as principais informações da
obra: Modalidade e número da Licitação, número e data do contrato, objeto do contrato,
contratado, data base, taxas de encargos sociais e BDI’s utilizados. Ao final os responsáveis
pela elaboração devem assinar, informando nome, matrícula, formação e CREA/CAU. O
responsável pela revisão deve também assinar, informando seus dados (nome, formação, cargo,
matrícula, CREA/CAU).
Projeto Básico
(a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar
todos os seus elementos constitutivos com clareza;
(e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua
programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados
necessários em cada caso;
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
Ao término da obra, o Projeto “Como Construído” deve representar fielmente o objeto construído.
As alterações dos projetos que impliquem em novos dimensionamentos devem ser tratadas,
exclusivamente, pelos respectivos projetistas, devendo o Projeto de “Como Construído” ser
elaborado a partir destes projetos alterados. O custo dessas alterações não incide sobre o
Projeto “Como Construído”, devendo integrar o custo do projeto executivo.
Projeto Executivo
A execução da obra deve ser iniciada com o projeto executivo concluído. No entanto, quando
autorizado pela Administração, esse projeto poderá ser desenvolvido concomitantemente com a
execução das obras e serviços (art. 7º, §1º da Lei nº 8.666/93). Sua elaboração deve ser
monitorada pela fiscalização, de modo a não causar atrasos dos serviços.
Tarefa
Quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem
fornecimento de materiais.
As definições constantes dos itens 2.2 a 2.4 constituem regime de contratação na execução
indireta.
Responsabilidades Da Fiscalização
A Fiscalização deverá exigir relatórios diários de execução dos serviços e obras extraídos do
Diário de Obra.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
O fiscal da obra passa a ser o gestor do contrato, formalmente designado pela Administração, e
comprovadamente habilitado para gerenciar cada contrato, inclusive munido com a
Anotação(s) de Responsabilidade Técnica (ARTs) do CREA/CAU da fiscalização que deverá
acompanhar a primeira medição. As atribuições do mesmo, além das que constarem em editais
de licitação, contratos e outros documentos relacionados a obras ou serviços em que vão
exercer a fiscalização, são:
k) Promover a presença dos Autores dos projetos no canteiro de serviço, sempre que for
necessária a verificação da exata correspondência entre as condições reais de execução e os
parâmetros, definições e conceitos de projeto;
l) Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços e obras, aprovando os
eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos;
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
o) Verificar e atestar as respectivas medições dos serviços executados, que deverão ser
acompanhadas por registro fotográfico e pelas respectivas memórias de cálculo;
r)Paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço que não seja executado em
conformidade com projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do
contrato;
z) Solicitar a instância superior, em tempo hábil, a adoção das medidas convenientes, nas
decisões e providências que ultrapassarem a sua competência;
ab) Comunicar a instâncias superiores qualquer infração cometida pela contratada, mediante
parecer técnico fundamentado, nos termos do art. 4º da Lei Estadual nº 9.697/2012, a fim de que
as medidas legais cabíveis possam ser aplicadas.
ac) Anotar em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato;
ad) Verificar e aprovar os desenhos “como construído” elaborados pela contratada, registrando
todas as modificações introduzidas no projeto original, de modo a documentar fielmente os
serviços e obras efetivamente executados.
af) Receber, provisoriamente, a obra ou serviço, mediante termo circunstanciado, assinado pelas
partes, em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado;
ae) Colaborar com a Comissão de Recebimento Definitivo, sempre que for solicitada;
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
ef) Preparar e organizar a documentação de sua competência que consta neste Manual.
Diante dos problemas detectados no macro processo de fiscalização adotado atualmente, foi
redesenhado novo fluxo, que é composto dos seguintes processos: (a) Análise Prévia do Projeto
Básico; (b) Procedimentos Preliminares; (c) Planejamento da Fiscalização; (d) Procedimentos
Padrões da Fiscalização; (c) Medição; (d) Relatório Gerencial; (e) Recebimento Provisório da
obra; (f) Recebimento Definitivo da Obra; (g) Procedimentos Finais (ver Anexo 1 - Fluxograma –
Redesenho do Processo – Macro Processo).
Este processo inicia-se logo que o setor de planejamento tenha concluído o projeto básico e
antes da autorização para que a licitação seja processada. É processado no setor de
acompanhamento de contrato, por um dos engenheiros ou arquitetos que também atuam na
fiscalização de contratos. No caso de reforma ou recuperação, esse profissional é, normalmente,
o responsável pela inspeção (levantamento de quantitativos e demandas), que gerou o projeto
básico da reforma ou recuperação.
Os documentos são analisados com base na inspeção ao local da obra e numa lista de
checagem (check list), cujo modelo consta neste Manual. Este check list foi elaborado com base
no art. 6º da Lei nº 8.666/93, no Decreto Estadual nº 30.610/2013 e nas normas técnicas que
tratam de projetos.
Realizada a análise, é elaborado o parecer. Caso tenham sido detectadas falhas ou não
conformidades, estas são relatadas no parecer, que é encaminhado ao setor de projeto para as
devidas correções. O parecer atestando a conformidade é emitido quando o projeto básico
estiver em total respeito com as normas citadas (ver Anexo 2 - Fluxograma
– Redesenho do Processo – Análise Prévia do Projeto Básico). Finalizada esta análise, dá- se o
prosseguimento do processo licitatório.
Os registros das atividades de controle da Análise Prévia do Projeto Básico estão relacionados a
seguir. Serão elaborados ou preenchidos pelo responsável pela análise e revisado pelo chefe do
setor de acompanhamento de contratos:
a) Check list da análise prévia da conformidade do Projeto Básico (R1) – ver Anexo 11;
Este processo envolve a designação da equipe de fiscalização e para tanto foram estabelecidos
parâmetros para a escolha da mesma, como também elaborado modelo de registro de controle
da equipe de fiscalização por contrato. Ele também é composto pelos sub processos de abertura
do livro de ocorrência e organização da pasta da fiscalização. É finalizado com a solicitação da
indicação do preposto da contratada para acompanhar o contrato (ver Anexo 3 - Fluxograma –
Redesenho do Processo – Procedimentos Preliminares).
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
d) Quantidade de obras que o profissional pode atuar como fiscal ou gestor do contrato –
Dependendo do porte da obra pode atuar em mais de uma. O quadro demonstra os requisitos
para definir a quantidade de obras que poderá ser distribuída por fiscal, com base no porte da
mesma.
APENAS PEQUENA 10 0 0 0
APENAS MÉDIA 0 5 0 0
APENAS GRANDE A 0 0 2 0
APENAS GRANDE B 0 0 0 1
PEQUENA E MÉDIA 6 3 0 0
PEQUENA E GRANDE 4 0 1 0
PEQUENA, MÉDIA E 5 2 1 0
GRANDE A
MÉDIA E GRANDE A 0 3 1 0
e) Tipo de serviços que compõem a obra – A escolha da equipe depende também dos serviços
que serão executados. Há obras que requerem engenheiros elétricos, mecânicos ou de outras
especialidades. Então a escolha também deve ser baseada na análise criteriosa dos serviços que
serão executados.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
obra, da formação e perfil dos profissionais, como também dos prazos de conclusão dos
contratos. Foi desenvolvida pela CGE uma planilha com essas informações que subsidiarão a
escolha da equipe de fiscalização. Esta deve ser sistematicamente atualizada. O responsável
por seu preenchimento e atualização é um servidor alocado no setor de acompanhamento de
contratos.
Livro De Ocorrências
O livro de ocorrências será aberto formalmente nesta etapa. Ele será o canal de comunicação da
equipe de fiscalização com a contratada. Nele devem constar todas as recomendações e
solicitações para reparos, correção e essas devem estar sempre atestadas pela contratada. No
livro devem também ser anotados, pelo menos semanalmente, os serviços executados, a mão
de obra, materiais e equipamentos disponibilizados. Alguns registros do livro de ocorrências,
considerados críticos, foram padronizados neste Manual e constam nos anexos.
Pasta Da Fiscalização
A pasta da fiscalização deve ser organizada com toda a documentação que subsidia o
acompanhamento da execução do contrato. Foi elaborado um check list com os documentos
básicos que a pasta deve conter inicialmente. Todos os documentos gerados no decorrer da
execução do contrato devem ser arquivados nesta Pasta. O índice desses documentos será
atualizado a cada etapa, como os devidos registros das entradas de documentos, especificando
o documento inserido, com os respectivos responsáveis e datas.
d) Parâmetros para escolha da fiscalização (R2A) – o registro está concluído, apenas deve ser
atualizado quando necessário alterar algum requisito – será preenchido pelo chefe do setor de
acompanhamento de contrato, com revisão do diretor técnico (ver Anexo 14).
e) Relação dos fiscais e técnicos de nível médio lotados na gerência por contratos/obras (R2B) –
a ser preenchido e atualizado pelo chefe do setor de acompanhamento de contratos, com revisão
do diretor técnico (ver Anexo).
f) Definição da equipe de fiscalização (R2C) - a ser preenchido e atualizado pelo chefe do setor
de acompanhamento de contratos, com revisão do diretor técnico (ver Anexo 16).
g) Portaria de designação da equipe de fiscalização (P3) – assinada pela Alta Direção do órgão
ou Diretor Técnico ou de Obras, caso seja permitido pelo Regimento Interno da Administração
(ver Anexo 17).
h) Relação dos documentos da pasta da fiscalização (R3) – preenchido o registro por servidor
do setor de acompanhamento de contratos e revisado pelo chefe do setor (ver Anexo 18).
Do Planejamento Da Fiscalização
(c) Inspeção ao local da obra e análise da conformidade dos projetos apresentados, podendo
inclusive resultar em alteração contratual, caso haja necessidade; (d) Elaboração do cronograma
do projeto executivo, caso esse seja elaborado no decorrer da execução do contrato; (e) Análise
do Plano de Execução e Cronograma Detalhado entregues pela contratada; (f) Elaboração do
plano de ataque da fiscalização, onde, entre outras necessidades, são definidos os recursos
humanos e materiais necessários para realização da fiscalização; (g) Emissão da ordem de
serviço; (h) Instalação do canteiro de obras (ver Anexo 4 - Fluxograma – Redesenho do Processo
– Planejamento da Fiscalização).
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
A análise dos projetos básicos e executivos deve ser precedida da inspeção ao local onde será
executada obra ou os serviços. Esta análise é importante principalmente quando há defasagem
de tempo entre a elaboração do projeto e a celebração do contrato, que pode acarretar
alterações substanciais nos projetos, inclusive, com acréscimos, supressões ou remanejamentos
de serviços. Caso haja necessidade nesta etapa são convocados os projetistas para esclarecer
pontos que merecem ser detalhados ou explicados ou mesmo alterados. Ressalte-se que todas
as alterações devem ser registradas nos projetos e no Livro de Ocorrências, com datas e atestes
dos projetistas e do preposto da contratada, que deve participar ativamente do subprocesso.
A Lei nº 8.666/93 permite que o projeto executivo, quando autorizado pela Administração (§1º do
art. 7º da Lei nº 8.666/93) seja elaborado em concomitância com a execução da obra ou serviço.
Portanto, esta autorização deve constar na pasta da fiscalização também. O controle eficiente da
elaboração deste projeto minimiza o risco de paralisação dos serviços ou atraso de obras, pois
grande parte dessas ocorrências acontece devido à falta de definição de projeto. Como
instrumento de controlar a elaboração de projeto executivo foi traçado um modelo cronograma
padrão que faz parte deste Manual, onde devem constar as etapas do projeto executivo, com os
respectivos responsáveis e datas de entrega. A responsabilidade do preenchimento deste
cronograma é do gestor do contrato.
Segundo normatizado nos editais e contratos padrões elaborados pela CGE/PB, o contratado
deve apresentar, antes do inicio das obras, o cronograma detalhado de execução dos serviços e
o plano de execução. Esses documentos devem ser avaliados pela fiscalização. No cronograma
devem constar as etapas, subetapas e todos os serviços contratados e os prazos das execuções
dos mesmos devem estar compatíveis com o prazo contratual estabelecido para execução da
obra e do contrato. O plano de execução deve constar todos os dados exigidos no edital e
contrato.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
g) Ordem de Serviço (P6) - assinada pelo diretor técnico e atestada pela contratada - (ver Anexo
24);
O processamento dos procedimentos padrões é realizado semanalmente, isto não implica que a
obra será inspecionada uma vez por semana. A definição da periodicidade das inspeções, no
mínimo deve seguir os requisitos estabelecidos no processo Procedimento Preliminares,
podendo a fiscalização aumentar o número de inspeções caso haja necessidade, registrando a
justificativa no Plano de Ataque. Compõem os procedimentos padrões os seguintes
subprocessos: (a) Verificação dos requisitos de controle de paralisação, caso a obra esteja
paralisada; (b) Verificação dos requisitos de controle caso haja necessidade de alterações
contratuais; (c) Verificação da conformidade da execução às determinações editalícias e
contratuais; (d) Verificação da conformidade das quantidades e qualidade aos padrões
estabelecidos no contrato e seus anexos; (e) Solicitação da correção das não conformidades
detectadas no livro de ocorrências com estabelecimento de prazos para o saneamento das
mesmas; (f) Verificação dos requisitos de controle no caso de subcontratações; (g) Atualização
da pasta da fiscalização (ver Anexo 5 - Fluxograma – Redesenho do Processo – Procedimentos
Padrões).
A verificação da conformidade das alterações contratuais é feita sempre que houver demandas
para mudanças nos prazos ou nos serviços, sejam de forma qualitativa ou quantitativas. A
conformidade das alterações deve ser analisada com base nos dispositivos da Lei nº 8.666 (art.
8º, parágrafo único; art. 26; art. 57, §2º e §4º, art. 65), através de check list, cujo modelo consta
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
Nesta etapa é verificada a conformidade das subcontratações, com base nos artigos 72 e 78, VI
da Lei nº 8.666/93 e nos dispositivos do contrato que tratam do assunto. Esta verificação é
procedida com base em check list e as não conformidades detectadas são relatadas e
comunicadas através de Memorando à instância superior.
Os registros das atividades de controle dos Procedimentos Padrões estão relacionados a seguir:
a) Análise da conformidade da paralisação dos serviços (R8) – é feita através de check list e
cabe ao gestor/fiscal do contrato (ver Anexo 27);
c) Ordem de Paralisação (P8) - é assinada pela Alta Direção e publicada da mesma foram dos
aditivos (ver Anexo 29);
d) Ordem de Reinício (P9) - é assinada pelo Diretor Técnico e atestada pela contratada (ver
Anexo 30);
e) Análise da conformidade da alteração contratual (R9) – é feita através de check list e cabe ao
gestor/fiscal do contrato (ver Anexo 31);
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
i) Registro das alterações nos projetos no As Built (P11) - cabe ao gestor/fiscal do contrato e é
feita no livro de ocorrência e verificado seu registro pelo mesmo nos projetos como construído
(ver Anexo 35);
j) Registro das alterações no cronograma (P11) - cabe ao gestor/fiscal do contrato e é feita no livro
de ocorrência e registrado no índice da pasta da fiscalização o arquivamento do novo
cronograma (ver Anexo 35);
k) Solicitação das correções das não conformidades (P11) - cabe ao gestor/fiscal do contrato e é
feita no livro de ocorrência. É dada ciência e atestada pelo preposto da contratada (ver Anexo
35);
l) Registro da correção das não conformidades da visita anterior (P11) - cabe ao gestor/fiscal do
contrato e é feita no livro de ocorrência. É dada ciência e atestada pelo preposto da contratada
(ver Anexo 35);
n) Análise da conformidade das subcontratações (R11) - é feita através de check list e cabe ao
gestor/fiscal do contrato (ver Anexo 37);
p) Atualização da pasta da obra (R7.2) – o índice da pasta é atualizado pelo gestor do contrato
constando responsável e data do arquivamento do documento (Anexo 39).
Das Medições
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
a) Verificação da primeira medição (R12) – cabe ao gestor de contratos (ver Anexo 40);
c) Elaboração da Planilha da Medição (P14) - cabe ao gestor de contratos (ver Anexo 42);
d) Verificação da Análise do Boletim de Medição pelo gerente e diretor técnico (R14) - ver Anexo
43;
f) Check list para verificação da integridade dos documentos de pagamento para fiscalização
(R15) - cabe ao gestor de contratos (ver Anexo 44);
g) Atualização da pasta da obra (R7.3) - cabe ao gestor de contratos (ver Anexo 45).
Do Relatório Gerencial
Neste processo é elaborado e analisado o relatório gerencial. Este processo é concluído com o
arquivamento na pasta da fiscalização do Relatório e seus anexos, devidamente revisado (ver
Anexo 7 - Fluxograma – Redesenho do Processo – Relatório Gerencial).
O modelo do relatório gerencial desenvolvido neste Manual contém: (a) informações técnicas e
financeiras do contrato (controle de qualidade e quantidade dos serviço executados); (b)
avaliação da equipe da fiscalização, da estrutura logística, do projeto executivo, da segurança do
canteiro de obras, do atendimento das obrigações editalícias e contratuais e das
subcontratações. Além destas informações contém avaliação do desempenho da contratada.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
ÓTIMO – Quando respeitadas às especificações técnicas e/ou projetos e/ou os resultados dos
testes e ensaios apresentam conformes em relação aos padrões exigidos nas normas.
DEFICIENTE – Quando às solicitações não são atendidas. REGULAR – Quando atendidas, mas
não nos prazos estabelecidos.
a) Relatório Gerencial (P16) - elaborado pelo gestor de contrato e revisado pelo chefe do setor de
acompanhamento de contratos e pelo diretor técnico (ver Anexo 46);
b) Atualização da pasta da obra (R7.4) - cabe ao gestor de contrato - ver Anexo 47.
Do Recebimento Provisório
Este processo envolve os seguintes subprocessos: (a) Realização de inspeção a obra para o
recebimento provisório da obra; (b) Elaboração de relatório da inspeção constando as não
conformidades detectadas com os respectivos prazos para correção; (c) Emissão do termo de
recebimento provisório, caso não seja apresentada não conformidades. Este processo é
finalizado com o arquivamento na pasta da fiscalização dos documentos elaborados em cada
subprocesso. (ver Anexo 8 - Fluxograma – Redesenho do Processo – Recebimento Provisório).
Este subprocesso é realizado pela equipe de fiscalização e diz respeito à visita a obra para
checagem da quantidade e qualidade dos serviços com relação aos padrões estabelecidos no
contrato e nas normas. Nele são checadas a integridade e conformidade da documentação
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
exigida no edital, contrato e no art. 73 da Lei nº 8.666/93, para o recebimento provisório. Consta
no Manual check list para apoiar a realização da inspeção.
a) Check list para Recebimento Provisório (R16) – é preenchido pelo gestor de contrato e
revisado pelo chefe do setor de acompanhamento de contratos (ver Anexo 48);
b) Relatório de inspeção com pendências (P17) - é elaborado pelo gestor de contrato, dado
ciência pelo preposto da contratada e revisado pelo chefe do setor de acompanhamento de
contratos (ver Anexo 49);
c) Relatório do recebimento provisório da obra sem pendências (P18) - é elaborado pelo gestor
de contrato quando não detectadas não conformidades, dado ciência pelo preposto da
contratada e revisado pelo chefe do setor de acompanhamento de contratos (ver Anexo 50);
d) Termo de Recebimento Provisório da obra (P19) - é emitido pelo gestor de contrato, atestado
pelo preposto da contratada e pelo chefe do setor de acompanhamento de contratos (ver Anexo
51);
f) Atualização da pasta da obra (R 7.5) – cabe ao gestor de contratos (ver Anexo 53).
Do Recebimento Definitivo
Na inspeção, caso sejam detectadas não conformidades, as mesmas são relatadas em Relatório
pela comissão de recebimento definitivo, e definidos prazos para o saneamento das mesmas.
Quando a obra está em conformidade com os padrões estabelecidos, esse fato é declarado em
Relatório e é emitido o Termo de Recebimento Definitivo pela comissão.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
a) Check list para Recebimento Definitivo (R17) – é preenchido pelo presidente da comissão de
recebimento definitivo e revisado pelo chefe do setor de acompanhamento de contratos (ver
Anexo 54);
f) Atualização da pasta da obra (R7.6) – cabe ao gestor de contratos (ver Anexo 59).
A entrega formal da obra (seja rodovia, barragens, escola, creche, etc) é iniciada com a
solicitação do gestor do contrato, encaminhada ao chefe do setor de acompanhamento de
contratos, informando que a obra foi recebida em definitivo e está em condições de uso e
ocupação, portanto pode ser entregue ao órgão que gerenciará seu uso, ocupação e
manutenção. São anexados os documentos necessários ao uso, ocupação e manutenção
(Manual de uso, ocupação e manutenção, projetos, habite-se, etc). Consta neste Manual modelo
de check list com os procedimentos e documentação necessária para a entrega formal da obra.
Cabe ao gestor de contratos esta checagem.
Este é o último subprocesso dos Procedimentos Finais e com ele fecha-se o ciclo ou o macro
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
a) Checagem dos documentos para entrega formal da obra (R18) – cabe ao gestor de contrato
(ver Anexo 60);
b) Solicitação da entrega formal da obra (P25) - cabe ao gestor de contrato (ver Anexo 61);
Implantação Do Manual
Para a implantação do Manual algumas ações devem ser implementadas, já que os órgãos que
gerenciam as obras do Estado da Paraíba enfrentam problemas de toda ordem que os impedem
de exercer uma fiscalização eficiente dos contratos. Os problemas terão, então, que serem
identificados e saneados. Para tanto, é importante que seja traçado plano das ações
saneadoras. Assim sendo, a implantação do Manual irá requerer dos órgãos que elaborarem
ações que possibilitem que o Manual de Fiscalização seja implantado de forma plena.
A construção de uma obra requer não somente “botar a mão na massa”, mas envolve também, o
procedimento legal de permissão para construir e morar. Ao construir um imóvel ou realizar uma
obra é imprescindível garantir junto à prefeitura o licenciamento de obras. Pois, se a
fiscalização do governo identificar uma obra não regularizada, ela pode ser barrada, o dono do imóvel
pode levar multa e, em alguns casos, a construção pode até ser demolida.
Não existe uma regra única para todas as obras. Cada cidade possui exigências particulares para
legalizar um imóvel, algumas exigem autorização e fiscalização do Corpo de Bombeiros, outras
pedem avaliação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Confira Quais São Os Documentos Necessários Para Legalizar As Obras Da Sua Construtora!
Alvará De Construção
Quando você vai construir um imóvel, é preciso antes pedir um alvará de construção na prefeitura.
Para que esse alvará seja aprovado, o tamanho da construção e do terreno devem seguir as regras
impostas pelo município. É dever da construtora entregar o projeto na prefeitura para avaliação,
segundo a Lei n. 1.172/96.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
*Correção: É obrigatória também por lei vigente a menção do trabalho profissional do arquiteto. O
Arquiteto e Urbanista com o devido registro no CAU(Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil)
deve assinar o RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) como responsável técnico habilitado.
A lista dos documentos exigidos, geralmente encontra-se nos sites de cada Administração Regional.
Protocolado o requerimento com todos os documentos, os agentes públicos competentes da própria
Administração farão uma conferência da demarcação do lote ou fração (topografia). Depois, o
departamento de licenciamento analisará a documentação e os projetos complementares e caso
sejam aprovados, emitirá o alvará de construção.
Para a solicitação da certidão do habite-se, o construtor deverá estar com todas as ligações
definitivas estabelecidas pelos serviços públicos. A ligação definitiva de energia e água podem ser
solicitadas via telefone ou por carta protocolada contendo os dados da obra. A concessionária
realizará vistoria para verificar se o projeto arquitetônico aprovado no alvará de
construção corresponde à obra construída. Não havendo problemas, é ativado o fornecimento de
energia e água junto à rede pública, além do esgoto.
Se o empreendimento for um condomínio de prédios, por exemplo, nas áreas comuns, a ligação de
energia será feita em nome da construtora, pois no período de ligação definitiva o condomínio ainda
não estará estabelecido. A concessionária emitirá carta de liberação para ser entregue na entrada da
solicitação do habite-se. Os nomes dos proprietários das unidades deverão ser informados à
concessionária para facilitar as ligações definitivas individuais, que só serão feitas após a entrega do
imóvel para cada proprietário.
Estando tudo de acordo com o projeto aprovado, a concessionária emite sua carta de licença de
instalação energética e hidráulica do imóvel. Dessa forma, a construtora pode solicitar a liberação da
certidão do habite-se. Todas as cartas de liberação das concessionárias de serviços públicos serão
parte integrante da documentação exigida pela Prefeitura Municipal para obtenção do habite-se.
Habite-Se Da Obra
Os parâmetros legais para conclusão de uma obra, têm como ponto máximo, a solicitação da certidão
do habite-se, que é emitido pela prefeitura. Ele pode ser solicitado via requerimento elaborado pelo
representante legal do empreendimento, dentro do prazo de validade do alvará de licença, tendo em
mãos os seguintes documentos:
O prazo para vistoria e manifestação da autoridade fiscalizadora será de no máximo 15 dias a contar
da data de protocolo. Após a primeira vistoria na obra, se for percebido algum problema no
descumprimento do projeto, a prefeitura concede um prazo para ajustes quanto às disposições legais
ou deverá ser aplicada multa pela modificação, condicionada à sua quitação para obtenção da
certidão.
A prefeitura municipal poderá, em alguns casos, conceder o habite-se parcial, liberando a moradia
quando ela não oferecer riscos para os usuários da edificação, cujas unidades deverão ser
independentes umas das outras. De maneira alguma o órgão expedirá o habite-se quando:
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
O prazo para os pedidos da licença de habitação são de no máximo 20 dias a partir da data de
protocolo da entrada do pedido na prefeitura. Este prazo pode ser prorrogado em até o dobro do
tempo, quando não se completarem as diligências que o processo exigir.
Ela só é válida quando emitida eletronicamente, e não serão assinadas ou carimbadas por servidor
da previdência. O CND da construção é exigido quando da averbação da obra no cartório de registro
de imóveis ou por ocasião da inscrição ou revalidação do memorial de incorporação no registro de
imóveis.
A previdência social fará um cálculo (ARO) do valor dos recolhimentos totais da obra tendo como
base o CUB (Custo Unitário Básico), fornecido pelo SINDUSCON (Sindicato da Indústria da
Construção Civil). Se o valor calculado for igual ou superior a 70% do recolhimento a certidão
negativa será fornecida. No caso de valores inferiores, a parte interessada, pode recorrer junto a
fiscalização com a demonstração da contabilidade da obra ou optar pôr pagar a diferença do cálculo
estabelecido pelo INSS.
O prazo de validade da CND é de 180 dias contados a partir data de sua emissão. O seu pedido
deverá ser feito pela internet, nas agências da previdência social, com fornecimento pelo próprio
interessado, do número de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), CPF (Cadastro de Pessoa
Física) ou CEI da referida obra. Será necessária a solicitação da sua baixa (cancelamento) junto ao
INSS, para que não haja problemas no futuro.
Averbação Da Construção
O cartório emitirá o DAJ (Documento de Arrecadação Judiciária) com o valor das custas
correspondentes ao registro. O prazo para entrega do respectivo registro estará definido na guia de
protocolo. Após o registro, o cartório poderá fornecer as seguintes certidões:
– Positiva ou negativa de propriedade;
– Positiva de propriedade, com negativa ou positiva de ônus, de cadeia sucessória ou vintenária ou
de inteiro teor.
Escritura
O proprietário deverá lavrar sua escritura de valor declarado (compra e venda) para validar sua
propriedade. Para isso, deverá providenciar os seguintes documentos:
– Qualificação das partes (CPF, identidade, dados pessoais) ou promessa de compra e venda entre
as partes;
– Certidão de quitação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano);
– Certidão do distribuidor do foro (em nome do vendedor);
– Certidão da justiça federal (em nome do vendedor); certidão da justiça do trabalho (em nome do
vendedor);
– Declaração do síndico (com firma reconhecida) que o condomínio está quitado;
– Guia do ITIV (Imposto de Transmissão Intervivos).
A escritura pronta deverá ser registrada no cartório de registro de imóveis no qual está inscrito,
passando a ter validade como documento.
Convenção De Condomínio
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
Para tornar-se legal deverá ser aprovada por no mínimo 2/3 dos representantes que compõem o
condomínio e deverá ser registrada no cartório de registro de imóveis. A convenção determinará:
– A cota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos condôminos para atender as
despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio;
– Sua forma de administração;
– A competência das assembléias, forma de sua convenção e quórum exigidos para as deliberações.
Todos esses itens e métodos aqui expostos têm por finalidade garantir o máximo de transparência
entre a sua construtora e seus clientes e órgãos fiscais e facilitar o seu trabalho com a extensa
documentação exigida pelos órgãos fiscalizadores para obter o licenciamento de obras. Dessa
forma, você também evita notificações e multas.
Para iniciar a obra não basta ter a equipe e materiais, tem que ter autorização da prefeitura, ou
melhor, tem que ter o Alvará de Construção. Sem ele a sua obra corre o risco de ser paralisada e
você multado. Neste post vamos explicar tudo sobre documentação para construção.
Além do alvará, durante a construção da casa você deverá manter em dia a certidão negativa de
débito do INSS e os atestados de conformidade das concessionárias de energia elétrica e água e
esgoto da sua cidade.
E ao final da obra você deverá obter o Habite-se, que atestará que a sua casa foi construída seguindo
a legislação da cidade. O Habite-se não é somente importante para legalidade da sua obra como
também é exigido pelos bancos para realizar financiamentos e averbações da casa no Registro
Imobiliário.
Para obter o Alvará da obra, você deverá apresentar na prefeitura da sua cidade o projeto
arquitetônico conforme as normas locais, aqui no PraConstruir nós chamamos este conjunto de
desenhos de Projeto Legal.
Infelizmente cada prefeitura tem as suas próprias regras para o projeto. Porém, as exigências mais
comuns para liberação do alvará são:
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
Além dos desenhos acima, as prefeituras também exibem uma série de documentos, os mais comuns
são:
Fique atendo, se o terreno for em condomínio fechado, você deverá atender também as exigências
do conjunto residencial. Agora, se o terreno for em área de proteção ambiental ou locais tombados
pelo Patrimônio Histórico, você também deverá obter a autorização da Secretaria do Meio Ambiente e
do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Para iniciar, é necessário ter somente o alvará, mas para sua obra se manter regularizada durante a
construção, é necessário ficar atento as seguintes documentações:
Documentação Descrição
Atestado de conformidade Esse atestado comprova que a instalação elétrica da sua obra
da instalação de energia atende à norma NBR 5410/04 e aos regulamentos das autoridades e
elétrica concessionárias de energia elétrica.
Placa informações Esta placa deve ser fixada na frente do terreno e deve conter os
responsável técnico dados do profissional responsável, número da obra, número do
processo de aprovação e alvará.
Fique atento, a maioria das prefeituras exigem a apresentação dos documentos acima para liberar o
Habite-se.
Para finalizar a sua obra com nota 10 é necessário obter o Habite-se junto a prefeitura da sua cidade.
Este documento é indispensável na hora de atualizar a matrícula do seu terreno no cartório de
imóveis, além de evitar problemas futuros. Para solicitar o Habite-se é necessário que a obra esteja
totalmente finalizada, inclusos os acabamentos.
O habite-se garante que sua obra foi realizada de acordo com o projeto aprovado na Prefeitura.
Portanto, respeita todas as exigências da Prefeitura. Para pedir o Habite-se são necessários os
seguintes documentos:
• Versão original e cópia da planta aprovada pela prefeitura (caso o projeto tenha tido alterações
durante a obra é necessário pedir uma nova aprovação na prefeitura).
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
Atenção, depois de dar entrada no pedido do Habite-se você tem 40 dias para pagar o ISS, que é o
imposto sobre o serviço da construção.
O Que É ART?
• todo vínculo de profissional com pessoa jurídica para o desempenho de cargo ou função que
envolva atividades para as quais sejam necessários habilitação legal e conhecimentos técnicos nas
profissões retromencionadas.
A anotação é feita por meio do formulário eletrônico, disponível no sítio do Crea-DF na Internet. Nele
são declarados os principais dados do contrato firmado entre o profissional e seu cliente (no caso de
profissional autônomo), ou ainda entre o contratado e o contratante (no caso de profissional com
vínculo empregatício).
Quando possuir vínculo contratual com pessoa jurídica, cabe ao profissional registrar a ART e à
empresa/instituição o pagamento do valor correspondente a esse serviço.
Devem registrar a ART todos os profissionais legalmente habilitados que exercem suas profissões em
organizações que executam obras ou serviços de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia ou
Meteorologia.
Função Da Art
Defesa Da Sociedade
Valorização Do Profissional
A ART valoriza o exercício das profissões, confere legitimidade ao profissional ou empresa contratado
e assegura a autoria, a responsabilidade e a participação técnica em cada obra ou serviço a ser
realizado. Ao registrar a ART os direitos de autoria de um plano ou projeto de Engenharia,
Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia, respeitadas as relações contratuais expressas
entre o autor e outros interessados, são do profissional que os elaborar.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
O registro da ART possibilita ao profissional constituir acervo técnico, que tem grande valor no
mercado de trabalho, bem como o resguarda em eventuais litígios judiciais. A partir do registro da
ART é possível ao profissional obter a Certidão de Acervo Técnico-CAT, que certifica, para os efeitos
legais, que consta dos assentamentos do Crea a anotação das atividades técnicas executadas ao
longo de sua vida profissional.
A capacidade técnica de uma empresa varia em função da alteração dos acervos técnicos dos
profissionais integrantes de seu quadro técnico.
Deste modo, em atendimento à Lei nº 8.666, de 1993, o atestado registrado no Crea constituirá prova
da capacidade técnico-profissional da empresa somente se o responsável técnico indicado na
Certidão de Acervo Técnico estiver a ela vinculado como integrante de seu quadro técnico.
Para as instituições públicas, a apresentação das ARTs pelos profissionais autônomos, empresários
ou empresas assegura que as atividades contratadas são desenvolvidas por profissionais habilitados,
uma vez que registra a responsabilidade técnica pela obra ou serviço.
No caso dos profissionais que possuem vínculo empregatício com organizações da Administração
Pública, também deverá registrar a ART de cargo ou função técnica ou de atividades ou de projetos
específicos.
As ARTs registradas formarão o acervo técnico destes profissionais, que poderá ser utilizado quando
do exercício profissional na iniciativa privada.
Tipos De Art
II – ART de obra ou serviço de rotina, denominada ART múltipla, que especifica vários contratos
referentes à execução de obras ou à prestação de serviços em determinado período; e
III – ART de cargo ou função, relativa ao vínculo com pessoa jurídica para desempenho de cargo ou
função técnica.
I – ART inicial: utilizada nos casos de registro de um contrato escrito ou verbal de prestação de
serviços técnicos ou execução de obra. A ART deve ser registrada antes do início da respectiva
atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
a) for realizada alteração contratual que ampliar o objeto, o valor do contrato ou a atividade técnica
contratada, ou prorrogar o prazo de execução; ou
b) houver a necessidade de detalhar as atividades técnicas, desde que não impliquem a modificação
da caracterização do objeto ou da atividade técnica contratada.
III – ART de substituição, anotação de responsabilidade técnica do mesmo profissional que, vinculada
a uma ART inicial, substitui os dados anotados nos casos em que:
Quanto à participação técnica, a ART de obra ou serviço pode ser classificada da seguinte forma:
I – ART individual - indica que a atividade, objeto do contrato, é desenvolvida por um único
profissional;
II – ART de coautoria - indica que uma atividade técnica caracterizada como intelectual, objeto de
contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma competência;
III – ART de corresponsabilidade, que indica que uma atividade técnica caracterizada como
executiva, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de
mesma competência; e
IV – ART de equipe - indica que diversas atividades complementares, objetos de contrato único, são
desenvolvidas em conjunto por mais de um profissional com competências diferenciadas.
A Anotação de Responsabilidade Técnica, mais conhecida pelo seu acrônimo ART, é um documento
amplamente utilizado por profissionais da Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e
Meteorologia que queiram realizar contratos de execução de serviços ou obras. Neste artigo iremos
explicar o que é ART, quais são os tipos existentes, quais são as formas de registro e como é dada a
sua participação técnica no empreendimento.
Também iremos tratar da sua importância na construção civil, expondo os benefícios que o
contratante e o contratado podem obter por meio desse documento.
O Que É ART?
ART é um documento legal que identifica o responsável técnico por um serviço prestado ou uma obra
realizada.
De acordo com a lei Lei nº 6.496/77, todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou
prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia
fica sujeito à “Anotação de Responsabilidade Técnica” (ART).
A ART deve ser emitida por engenheiros ou arquitetos do sistema CONFEA/CREA, que têm a
obrigação de realizar o registro desse documento online. De acordo com a lei, a falta da ART
sujeitará o profissional ou a empresa responsável pela execução da Obra ou Serviço o pagamento de
multa.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
1) Por tipo
• de obra ou serviço;
• de cargo ou função.
A ART de obra ou serviço refere-se ao caso do profissional que executa uma obra ou presta
um serviço ao contratante. Já a ART de obra ou serviço de rotina, denominada ART múltipla, se
refere a uma série de contratos de obras e serviços realizados dentro de um período determinado.
Quando em vez de se executar uma obra ou de se prestar um serviço, se estabelece um vínculo com
uma pessoa jurídica para desempenhar um cargo ou função técnica, trata-se de um atestado de
cargo ou função.
• inicial;
• complementar;
• de substituição.
Antes do início de toda atividade técnica a ser realizada é necessário realizar o registro da ART,
sendo essa a ART inicial. Se for necessário complementar as informações iniciais, seja por meio de
uma alteração no contrato ou pela necessidade de um detalhamento maior das atividades descritas,
registra-se uma ART complementar, vinculada a ART inicial.
A ART de substituição também é vinculada a ART inicial. Nesse caso o atestado tem a função de
substituir os dados anotados inicialmente quando houver uma modificação do objeto ou da atividade
contratada ou quando for necessário corrigir um erro de preenchimento.
• individual;
• de coautoria;
• de corresponsabilidade;
• de equipe.
Na ART individual aponta-se um profissional como responsável técnico. Já nas ARTs de coautoria e
de corresponsabilidade uma mesma atividade é exercida por mais de um profissional da mesma
competência. A diferença está na caracterização da atividade técnica, tida como intelectual no
primeiro caso e executiva no segundo.
Quando diversas atividades complementares são realizadas em conjunto, por mais de um profissional
de competências diferenciadas, tem-se a ART de equipe.
Por conta do alto nível de risco e das possíveis consequências em caso de erros em obras e
serviços, o papel da anotação de responsabilidade técnica na construção civil é de extrema
importância. Por permitir a identificação do responsável técnico da obra ou serviço prestado, ambos
os lados, contratante e contratado, podem obter vantagens do registro de uma ART.
– Contratante
Para o contratante a ART assegura que o profissional técnico é capacitado para realizar as devidas
funções, uma vez que só é permitido o registro da ART pelo CREA por profissionais habilitados.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
Além disso, caso o profissional cometa um erro, o contratante estará resguardado técnica e
juridicamente.
– Contratado
Não apenas o contratante, mas também o contratado possui segurança técnica e jurídica em casos
de descumprimento de contrato. Um segundo benefício desses profissionais é o direito de autoria
sobre a elaboração de um plano ou projeto, respeitadas as relações contratuais.
Dessa forma, percebe-se que o registro de uma ART é necessário para garantir direitos e deveres de
ambas as partes em um contrato.
Ao longo desse artigo pode-se compreender um pouco mais sobre o que é ART e a sua importância
dentro da construção civil. Se você deseja continuar se mantendo informado acerca desses
assuntos curta nosso Facebook e não perca uma postagem.
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