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Apostila Digital Licenciada para VERONICA RIBEIRO SANTOS - CPF:026.167.551-65 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.

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LEGISLAÇÃO DO SISTEMA
CONFEA/CREA

Pedido N.: 2774222 - Apostila Licenciada para veronicaribeirosantos02@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 7º A remuneração do trabalho noturno será feita na


base da remuneração do trabalho diurno, acrescida de 25%
(vinte e cinco por cento).

Art. 8º Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação,


revogadas as disposições em contrário.

1 Lei nº 4.950-A/1966. Brasília, 22 de abril de 1966; 145º da Independência e 78º


da República.
AURO MOURA ANDRADE
Presidente do Senado Federal
LEI N° 4.950-A, DE 22 DE ABRIL DE 19661. Este texto não substitui o publicado no DOU de 29.4.1966

Dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados


em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e
Veterinária. 2 Lei nº 5.194/1966.
Faço saber que o CONGRESSO NACIONAL aprovou e
manteve, após veto presidencial, e eu, AURO MOURA
ANDRADE, PRESIDENTE do SENADO FEDERAL, de acordo
LEI Nº 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 19662.
com o disposto no § 4º do art. 70, da Constituição Federal,
promulgo a seguinte Lei:
Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto
e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
Art. 1º O salário-mínimo dos diplomados pelos cursos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o
regulares superiores mantidos pelas Escolas de Engenharia, de
CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Química, de Arquitetura, de Agronomia e de Veterinária é o
O CONGRESSO NACIONAL DECRETA:
fixado pela presente Lei.
TÍTULO I
Art. 2º O salário-mínimo fixado pela presente Lei é a
Do Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e
remuneração mínima obrigatória por serviços prestados pelos
da Agronomia
profissionais definidos no art. 1º, com relação de emprego ou
Capítulo I
função, qualquer que seja a fonte pagadora.
Das Atividades Profissionais
Seção I
Art. 3º Para os efeitos desta Lei as atividades ou tarefas
Caracterização e Exercício das Profissões
desempenhadas pelos profissionais enumerados no art. 1º são
classificadas em:
Art. 1º As profissões de engenheiro, arquiteto e
a) atividades ou tarefas com exigência de 6 (seis) horas
engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas realizações de
diárias de serviço;
interesse social e humano que importem na realização dos
b) atividades ou tarefas com exigência de mais de 6 (seis)
seguintes empreendimentos:
horas diárias de serviço.
a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;
Parágrafo único. A jornada de trabalho é a fixada no
b) meios de locomoção e comunicações;
contrato de trabalho ou determinação legal vigente.
c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e
regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;
Art. 4º Para os efeitos desta Lei os profissionais citados no
d) instalações e meios de acesso a costas, cursos e massas
art. 1º são classificados em:
de água e extensões terrestres;
a) diplomados pelos cursos regulares superiores mantidos
e) desenvolvimento industrial e agropecuário.
pelas Escolas de Engenharia, de Química, de Arquitetura, de
Agronomia e de Veterinária com curso universitário de 4
Art. 2º O exercício, no País, da profissão de engenheiro,
(quatro) anos ou mais;
arquiteto ou engenheiro-agrônomo, observadas as condições
b) diplomados pelos cursos regulares superiores mantidos
de capacidade e demais exigências legais, é assegurado:
pelas Escolas de Engenharia, de Química, de Arquitetura, de
a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de
Agronomia e de Veterinária com curso universitário de menos
faculdade ou escola superior de engenharia, arquitetura ou
de 4 (quatro) anos.
agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no País;
b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado
Art. 5º Para a execução das atividades e tarefas
no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino
classificadas na alínea a do art. 3º, fica fixado o salário-base
superior de engenharia, arquitetura ou agronomia, bem como
mínimo de 6 (seis) vezes o maior salário-mínimo comum
os que tenham esse exercício amparado por convênios
vigente no País, para os profissionais relacionados na alínea a
internacionais de intercâmbio;
do art. 4º, e de 5 (cinco) vezes o maior salário-mínimo comum
c) aos estrangeiros contratados que, a critério dos
vigente no País, para os profissionais da alínea b do art. 4º.
Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia, considerados a escassez de profissionais de
Art. 6º Para a execução de atividades e tarefas classificadas
determinada especialidade e o interesse nacional, tenham seus
na alínea b do art. 3º, a fixação do salário-base mínimo será
títulos registrados temporariamente.
feito tomando-se por base o custo da hora fixado no art. 5º
Parágrafo único. O exercício das atividades de engenheiro,
desta Lei, acrescidas de 25% as horas excedentes das 6 (seis)
arquiteto e engenheiro-agrônomo é garantido, obedecidos os
diárias de serviços.
limites das respectivas licenças e excluídas as expedidas, a
título precário, até a publicação desta Lei, aos que, nesta data,
estejam registrados nos Conselhos Regionais.

1 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4950a.htm acesso em 2 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5194.htm acesso em


21.08.2019 às 11hr40min. 21.08.2019 às 11hr43min.

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 1


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APOSTILAS OPÇÃO

Seção II Art. 8º As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas


Do uso do Título Profissional a , b , c , d , e e f do artigo anterior são da competência de
pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.
Art. 3º São reservadas exclusivamente aos profissionais Parágrafo único. As pessoas jurídicas e organizações
referidos nesta Lei as denominações de engenheiro, arquiteto estatais só poderão exercer as atividades discriminadas nos
ou engenheiro-agrônomo, acrescidas obrigatoriamente, das art. 7º, com exceção das contidas na alínea " a ", com a
características de sua formação básica. participação efetiva e autoria declarada de profissional
Parágrafo único. As qualificações de que trata este artigo legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional,
poderão ser acompanhadas de designações outras referentes assegurados os direitos que esta lei Ihe confere.
a cursos de especialização, aperfeiçoamento e pós-graduação.
Art. 9º As atividades enunciadas nas alíneas g e h do art. 7º,
Art. 4º As qualificações de engenheiro, arquiteto ou observados os preceitos desta lei, poderão ser exercidas,
engenheiro-agrônomo só podem ser acrescidas à indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurídicas.
denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente de
profissionais que possuam tais títulos. Art. 10. Cabe às Congregações das escolas e faculdades de
engenharia, arquitetura e agronomia indicar, ao Conselho
Art. 5º Só poderá ter em sua denominação as palavras Federal, em função dos títulos apreciados através da formação
engenharia, arquitetura ou agronomia a firma comercial ou profissional, em termos genéricos, as características dos
industrial cuja diretoria for composta, em sua maioria, de profissionais por ela diplomados.
profissionais registrados nos Conselhos Regionais.
Art. 11. O Conselho Federal organizará e manterá
Seção III atualizada a relação dos títulos concedidos pelas escolas e
Do exercício ilegal da profissão faculdades, bem como seus cursos e currículos, com a
indicação das suas características.
Art. 6º Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro,
arquiteto ou engenheiro-agrônomo: Art. 12. Na União, nos Estados e nos Municípios, nas
a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista, os
serviços público ou privado reservados aos profissionais de cargos e funções que exijam conhecimentos de engenharia,
que trata esta lei e que não possua registro nos Conselhos arquitetura e agronomia, relacionados conforme o disposto na
Regionais; alínea " g " do art. 27, somente poderão ser exercidos por
b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas profissionais habilitados de acordo com esta lei.
às atribuições discriminadas em seu registro;
c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, Art. 13. Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer
firmas, organizações ou empresas executoras de obras e outro trabalho de engenharia, de arquitetura e de agronomia,
serviços sem sua real participação nos trabalhos delas; quer público, quer particular, somente poderão ser
d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só
em atividade; terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais
e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de habilitados de acordo com esta lei.
pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos
profissionais da engenharia, da arquitetura e da agronomia, Art. 14. Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos,
com infringência do disposto no parágrafo único do art. 8º pareceres, laudos e atos judiciais ou administrativos, é
desta lei. obrigatória além da assinatura, precedida do nome da
empresa, sociedade, instituição ou firma a que interessarem, a
Seção IV menção explícita do título do profissional que os subscrever e
Atribuições profissionais e coordenação de suas do número da carteira referida no art. 56.
atividades
Art. 15. São nulos de pleno direito os contratos referentes
Art. 7º As atividades e atribuições profissionais do a qualquer ramo da engenharia, arquitetura ou da agronomia,
engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de
consistem em: obras, quando firmados por entidade pública ou particular
a) desempenho de cargos, funções e comissões em com pessoa física ou jurídica não legalmente habilitada a
entidades estatais, paraestatais, autárquicas, de economia praticar a atividade nos termos desta lei.
mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, Art. 16. Enquanto durar a execução de obras, instalações e
cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de serviços de qualquer natureza, é obrigatória a colocação e
recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo
agropecuária; o nome do autor e coautores do projeto, em todos os seus
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsáveis
perícias, pareceres e divulgação técnica; pela execução dos trabalhos.
d) ensino, pesquisas, experimentação e ensaios;
e) fiscalização de obras e serviços técnicos; Capítulo II
f) direção de obras e serviços técnicos; Da responsabilidade e autoria
g) execução de obras e serviços técnicos;
h) produção técnica especializada, industrial ou Art. 17. Os direitos de autoria de um plano ou projeto de
agropecuária. engenharia, arquitetura ou agronomia, respeitadas as relações
Parágrafo único. Os engenheiros, arquitetos e contratuais expressas entre o autor e outros interessados, são
engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra do profissional que os elaborar.
atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas Parágrafo único. Cabem ao profissional que os tenha
profissões. elaborado os prêmios ou distinções honoríficas concedidas a
projetos, planos, obras ou serviços técnicos.

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 18. As alterações do projeto ou plano original só faculdades com sede na nova Região, cabendo aos Conselhos
poderão ser feitas pelo profissional que o tenha elaborado. atingidos pela iniciativa opinar e encaminhar a proposta à
Parágrafo único. Estando impedido ou recusando-se o aprovação do Conselho Federal.
autor do projeto ou plano original a prestar sua colaboração § 2º Cada unidade da Federação só poderá ficar na
profissional, comprovada a solicitação, as alterações ou jurisdição de um Conselho Regional.
modificações deles poderão ser feitas por outro profissional § 3º A sede dos Conselhos Regionais será no Distrito
habilitado, a quem caberá a responsabilidade pelo projeto ou Federal, em capital de Estado ou de Território Federal.
plano modificado.
Capítulo II
Art. 19. Quando a concepção geral que caracteriza um Do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
plano ou, projeto for elaborada em conjunto por profissionais Agronomia
legalmente habilitados, todos serão considerados coautores Seção I
do projeto, com os direitos e deveres correspondentes. Da instituição do Conselho e suas atribuições

Art. 20. Os profissionais ou organizações de técnicos Art. 26. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
especializados que colaborarem numa parte do projeto, Agronomia, (CONFEA), é a instância superior da fiscalização
deverão ser mencionados explicitamente como autores da do exercício profissional da engenharia, da arquitetura e da
parte que lhes tiver sido confiada, tornando-se mister que agronomia.
todos os documentos, como plantas, desenhos, cálculos,
pareceres, relatórios, análises, normas, especificações e outros Art. 27. São atribuições do Conselho Federal:
documentos relativos ao projeto, sejam por êles assinados. a) organizar o seu regimento interno e estabelecer normas
Parágrafo único. A responsabilidade técnica pela gerais para os regimentos dos Conselhos Regionais;
ampliação, prosseguimento ou conclusão de qualquer b) homologar os regimentos internos organizados pelos
empreendimento de engenharia, arquitetura ou agronomia Conselhos Regionais;
caberá ao profissional ou entidade registrada que aceitar esse c) examinar e decidir em última instância os assuntos
encargo, sendo-lhe, também, atribuída a responsabilidade das relativos no exercício das profissões de engenharia,
obras, devendo o Conselho Federal dotar resolução quanto às arquitetura e agronomia, podendo anular qualquer ato que
responsabilidades das partes já executadas ou concluídas por não estiver de acordo com a presente lei;
outros profissionais. d) tomar conhecimento e dirimir quaisquer dúvidas
suscitadas nos Conselhos Regionais;
Art. 21. Sempre que o autor do projeto convocar, para o e) julgar em última instância os recursos sobre registros,
desempenho do seu encargo, o concurso de profissionais da decisões e penalidades impostas pelos Conselhos Regionais;
organização de profissionais, especializados e legalmente f) baixar e fazer publicar as resoluções previstas para
habilitados, serão estes havidos como corresponsáveis na regulamentação e execução da presente lei, e, ouvidos os
parte que lhes diga respeito. Conselhos Regionais, resolver os casos omissos;
g) relacionar os cargos e funções dos serviços estatais,
Art. 22. Ao autor do projeto ou a seus prepostos é paraestatais, autárquicos e de economia mista, para cujo
assegurado o direito de acompanhar a execução da obra, de exercício seja necessário o título de engenheiro, arquiteto ou
modo a garantir a sua realização de acordo com as condições, engenheiro-agrônomo;
especificações e demais pormenores técnicos nele h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos
estabelecidos. Conselhos Regionais;
Parágrafo único. Terão o direito assegurado neste artigo, i) enviar aos Conselhos Regionais cópia do expediente
ao autor do projeto, na parte que lhes diga respeito, os encaminhado ao Tribunal de Contas, até 30 (trinta) dias após
profissionais especializados que participarem, como a remessa;
corresponsáveis, na sua elaboração. j) publicar anualmente a relação de títulos, cursos e escolas
de ensino superior, assim como, periodicamente, relação de
Art. 23. Os Conselhos Regionais criarão registros de profissionais habilitados;
autoria de planos e projetos, para salvaguarda dos direitos k) fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as
autorais dos profissionais que o desejarem. condições para que as entidades de classe da região tenham
nele direito a representação;
TÍTULO II l) promover, pelo menos uma vez por ano, as reuniões de
Da fiscalização do exercício das profissões representantes dos Conselhos Federal e Regionais previstas
Capítulo I no art. 53 desta lei;
Dos órgãos fiscalizadores m) examinar e aprovar a proporção das representações
dos grupos profissionais nos Conselhos Regionais;
Art. 24. A aplicação do que dispõe esta lei, a verificação e n) julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de
fiscalização do exercício e atividades das profissões nela Ética Profissional do engenheiro, arquiteto e engenheiro-
reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de agrônomo, elaborado pelas entidades de classe;
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselhos o) aprovar ou não as propostas de criação de novos
Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), Conselhos Regionais;
organizados de forma a assegurarem unidade de ação. p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a
pagar pelos profissionais e pessoas jurídicas referidos no art.
Art. 25. Mantidos os já existentes, o Conselho Federal de 63.
Engenharia, Arquitetura e Agronomia promoverá a instalação, q) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante
nos Estados, Distrito Federal e Territórios Federais, dos licitação, alienar bens imóveis.
Conselhos Regionais necessários à execução desta lei, Parágrafo único. Nas questões relativas a atribuições
podendo, a ação de qualquer deles, estender-se a mais de um profissionais, decisão do Conselho Federal só será tomada com
Estado. mínimo de 12 (doze) votos favoráveis.
§ 1º A proposta de criação de novos Conselhos Regionais
será feita pela maioria das entidades de classe e escolas ou

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 28 - Constituem renda do Conselho Federal: d) julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de
I - quinze por cento do produto da arrecadação prevista infração da presente lei e do Código de Ética, enviados pelas
nos itens I a V do art. 35; Câmaras Especializadas;
II - doações, legados, juros e receitas patrimoniais; e) julgar em grau de recurso, os processos de imposição de
III - subvenções; penalidades e multas;
IV - outros rendimentos eventuais. f) organizar o sistema de fiscalização do exercício das
profissões reguladas pela presente lei;
Seção II g) publicar relatórios de seus trabalhos e relações dos
Da composição e organização profissionais e firmas registrados;
h) examinar os requerimentos e processos de registro em
Art. 29. O Conselho Federal será constituído por 18 geral, expedindo as carteiras profissionais ou documentos de
(dezoito) membros, brasileiros, diplomados em Engenharia, registro;
Arquitetura ou Agronomia, habilitados de acordo com esta lei, i) sugerir ao Conselho Federal médias necessárias à
obedecida a seguinte composição: regularidade dos serviços e à fiscalização do exercício das
a) 15 (quinze) representantes de grupos profissionais, profissões reguladas nesta lei;
sendo 9 (nove) engenheiros representantes de modalidades j) agir, com a colaboração das sociedades de classe e das
de engenharia estabelecida em termos genéricos pelo escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia,
Conselho Federal, no mínimo de 3 (três) modalidades, de nos assuntos relacionados com a presente lei;
maneira a corresponderem às formações técnicas constantes k) cumprir e fazer cumprir a presente lei, as resoluções
dos registros nele existentes; 3 (três) arquitetos e 3 (três) baixadas pelo Conselho Federal, bem como expedir atos que
engenheiros-agrônomos; para isso julguem necessários;
b) 1 (um) representante das escolas de engenharia, 1 (um) l) criar inspetorias e nomear inspetores especiais para
representante das escolas de arquitetura e 1 (um) maior eficiência da fiscalização;
representante das escolas de agronomia. m) deliberar sobre assuntos de interesse geral e
§ 1º Cada membro do Conselho Federal terá 1 (um) administrativo e sobre os casos comuns a duas ou mais
suplente. especializações profissionais;
§ 2º O presidente do Conselho Federal será eleito, por n) julgar, decidir ou dirimir as questões da atribuição ou
maioria absoluta, dentre os seus membros. competência, das Câmaras Especializadas referidas no artigo
§ 3º A vaga do representante nomeado presidente do 45, quando não possuir o Conselho Regional número suficiente
Conselho será preenchida por seu suplente. de profissionais do mesmo grupo para constituir a respectiva
Câmara, como estabelece o artigo 48;
Art. 30. Os representantes dos grupos profissionais o) organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos
referidos na alínea " a " do art. 29 e seus suplentes serão eleitos profissionais e pessoas jurídicas que, nos termos desta lei, se
pelas respectivas entidades de classe registradas nas regiões, inscrevam para exercer atividades de engenharia, arquitetura
em assembleias especialmente convocadas para este fim pelos ou agronomia, na Região;
Conselhos Regionais, cabendo a cada região indicar, em forma p) organizar e manter atualizado o registro das entidades
de rodízio, um membro do Conselho Federal. de classe referidas no artigo 62 e das escolas e faculdades que,
Parágrafo único. Os representantes das entidades de classe de acordo com esta lei, devam participar da eleição de
nas assembleias referidas neste artigo serão por elas eleitos, representantes destinada a compor o Conselho Regional e o
na forma dos respectivos estatutos. Conselho Federal;
q) organizar, regulamentar e manter o registro de projetos
Art. 31. Os representantes das escolas ou faculdades e seus e planos a que se refere o artigo 23;
suplentes serão eleitos por maioria absoluta de votos em r) registrar as tabelas básicas de honorários profissionais
assembleia dos delegados de cada grupo profissional, elaboradas pelos órgãos de classe.
designados pelas respectivas Congregações. s) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante
licitação, alienar bens imóveis.
Art. 32. Os mandatos dos membros do Conselho Federal e
do Presidente serão de 3 (três) anos. Art. 35 - Constituem renda dos Conselhos Regionais:
Parágrafo único. O Conselho Federal se renovará I - anuidades cobradas de profissionais e pessoas jurídicas;
anualmente pelo terço de seus membros. II - taxas de expedição de carteiras profissionais e
documentos diversos;
Capítulo III III - emolumentos sobre registros, vistos e outros
Dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e procedimentos;
Agronomia IV - quatro quintos da arrecadação da taxa instituída pela
Seção I Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977;
Da instituição dos Conselhos Regionais e suas atribuições V - multas aplicadas de conformidade com esta Lei e com a
Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977;
Art. 33. Os Conselhos Regionais de Engenharia, VI - doações, legados, juros e receitas patrimoniais;
Arquitetura e Agronomia (CREA) são órgãos de fiscalização do VII - subvenções;
exercício das profissões de engenharia, arquitetura e VIII - outros rendimentos eventuais.
agronomia, em suas regiões.
Art. 36 - Os Conselhos Regionais recolherão ao Conselho
Art. 34. São atribuições dos Conselhos Regionais: Federal, até o dia trinta do mês subsequente ao da
a) elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o arrecadação, a quota de participação estabelecida no item I do
à homologação do Conselho Federal. art. 28.
b) criar as Câmaras Especializadas atendendo às condições Parágrafo único - Os Conselhos Regionais poderão destinar
de maior eficiência da fiscalização estabelecida na presente lei; parte de sua renda líquida, proveniente da arrecadação das
c) examinar reclamações e representações acerca de multas, a medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico e
registros; cultura do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-
agrônomo.

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APOSTILAS OPÇÃO

Seção II b) julgar as infrações do Código de Ética;


Da composição e organização c) aplicar as penalidades e multas previstas;
d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais,
Art. 37. Os Conselhos Regionais serão constituídos de das firmas, das entidades de direito público, das entidades de
brasileiros diplomados em curso superior, legalmente classe e das escolas ou faculdades na Região;
habilitados de acordo com a presente lei, obedecida a seguinte e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas
composição: especializações profissionais;
a) um presidente, eleito por maioria absoluta pelos f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou
membros do Conselho, com mandato de 3 (três) anos; mais especializações profissionais, encaminhando-os ao
b) um representante de cada escola ou faculdade de Conselho Regional.
engenharia, arquitetura e agronomia com sede na Região;
c) representantes diretos das entidades de classe de Seção II
engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo, registradas na Da Composição e organização
Região de conformidade com o artigo 62.
Parágrafo único. Cada membro do Conselho terá um Art. 47. As Câmaras Especializadas serão constituídas
suplente. pelos conselheiros regionais.
Parágrafo único. Em cada Câmara Especializada haverá um
Art. 38. Os representantes das escolas e faculdades e seus membro, eleito pelo Conselho Regional, representando as
respectivos suplentes serão indicados por suas congregações. demais categorias profissionais.

Art. 39. Os representantes das entidades de classe e Art. 48. Será constituída Câmara Especializada desde que
respectivos suplentes serão eleitos por aquelas entidades na entre os conselheiros regionais haja um mínimo de 3 (três) do
forma de seus Estatutos. mesmo grupo profissional.

Art. 40. O número de conselheiros representativos das Capítulo V


entidades de classe será fixado nos respectivos Conselhos Generalidades
Regionais, assegurados o mínimo de um representante por
entidade de classe e a proporcionalidade entre os Art. 49. Aos Presidentes dos Conselhos Federal e
representantes das diferentes categorias profissionais. Regionais, compete, além da direção do respectivo Conselho,
sua representação em juízo.
Art. 41. A proporcionalidade dos representantes de cada
categoria profissional será estabelecida em face dos números Art. 50. O conselheiro federal ou regional que durante 1
totais dos registros no Conselho Regional, de engenheiros das (um) ano faltar, sem licença prévia, a 6 (seis) sessões,
modalidades genéricas previstas na alínea " a " do artigo 29, de consecutivas ou não, perderá automaticamente o mandato
arquitetos e de engenheiros-agrônomos, que houver em cada passando este a ser exercido, em caráter efetivo, pelo
região, cabendo a cada entidade de classe registrada no respectivo suplente.
Conselho Regional um número de representantes
proporcional à quantidade de seus associados, assegurando o Art. 51. O mandato dos Presidentes e dos conselheiros será
mínimo de um representante por entidade. honorífico.
Parágrafo único. A proporcionalidade de que trata este
artigo será submetida à prévia aprovação do Conselho Federal. Art. 52. O exercício da função de membro dos Conselhos
por espaço de tempo não inferior a dois terços do respectivo
Art. 42. Os Conselhos Regionais funcionarão em pleno e, mandato será considerado serviço relevante prestado à Nação.
para os assuntos específicos, organizados em Câmaras § 1º O Conselho Federal concederá aos que se acharem nas
Especializadas correspondentes às seguintes categorias condições desse artigo o certificado de serviço relevante,
profissionais: engenharia nas modalidades correspondentes independentemente de requerimento do interessado, dentro
às formações técnicas referidas na alínea a do art. 29, de 12 (doze) meses contados a partir da comunicação dos
arquitetura e agronomia. Conselhos.
§ 2º Será considerado como serviço público efetivo, para
Art. 43. O mandato dos conselheiros regionais será de 3 efeito de aposentadoria e disponibilidade, o tempo de serviço
(três) anos e se renovará, anualmente pelo têrço de seus como Presidente ou Conselheiro, vedada, porém, a contagem
membros. comutativa com tempo exercido em cargo público. (mantido
pelo CN)
Art. 44. Cada Conselho Regional terá inspetorias, para fins
de fiscalização, nas cidades ou zonas onde se fizerem Art. 53. Os representantes dos Conselhos Federal e
necessárias. Regionais reunir-se-ão pelo menos uma vez por ano para,
conjuntamente, estudar e estabelecer providências que
Capítulo IV assegurem ou aperfeiçoem a aplicação da presente lei,
Das Câmaras Especializadas devendo o Conselho Federal remeter aos Conselhos Regionais,
Seção I com a devida antecedência, o temário respectivo.
Da Instituição das Câmaras e suas atribuições
Art. 54. Aos Conselhos Regionais é cometido o encargo de
Art. 45. As Câmaras Especializadas são os órgãos dos dirimir qualquer dúvida ou omissão sobre a aplicação desta lei,
Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os com recurso " ex offício ", de efeito suspensivo, para o Conselho
assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas Federal, ao qual compete decidir, em última instância, em
especializações profissionais e infrações do Código de Ética. caráter geral.

Art. 46. São atribuições das Câmaras Especializadas:


a) julgar os casos de infração da presente lei, no âmbito de
sua competência profissional específica;

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APOSTILAS OPÇÃO

TÍTULO III um dos serviços, um profissional devidamente habilitado


Do registro e fiscalização profissional naquela jurisdição.
Capítulo I
Do registro dos profissionais Art. 62. Os membros dos Conselhos Regionais só poderão
ser eleitos pelas entidades de classe que estiverem
Art. 55. Os profissionais habilitados na forma estabelecida previamente registradas no Conselho em cuja jurisdição
nesta lei só poderão exercer a profissão após o registro no tenham sede.
Conselho Regional, sob cuja jurisdição se achar o local de sua § 1º Para obterem registro, as entidades referidas neste
atividade. artigo deverão estar legalizadas, ter objetivo definido
permanente, contar no mínimo trinta associados engenheiros,
Art. 56. Aos profissionais registrados de acordo com esta arquitetos ou engenheiros-agrônomos e satisfazer as
lei será fornecida carteira profissional, conforme modelo, exigências que forem estabelecidas pelo Conselho Regional.
adotado pelo Conselho Federal, contendo o número do § 2º Quando a entidade reunir associados engenheiros,
registro, a natureza do título, especializações e todos os arquitetos e engenheiros-agrônomos, em conjunto, o limite
elementos necessários à sua identificação. mínimo referido no parágrafo anterior deverá ser de sessenta.
§ 1º A expedição da carteira a que se refere o presente
artigo fica sujeita à taxa que for arbitrada pelo Conselho Capítulo III
Federal. Das anuidades, emolumentos e taxas
§ 2º A carteira profissional, para os efeitos desta lei,
substituirá o diploma, valerá como documento de identidade e Art. 63. Os profissionais e pessoas jurídicas registrados de
terá fé pública. conformidade com o que preceitua a presente lei são
§ 3º Para emissão da carteira profissional os Conselhos obrigados ao pagamento de uma anuidade ao Conselho
Regionais deverão exigir do interessado a prova de habilitação Regional, a cuja jurisdição pertencerem.
profissional e de identidade, bem como outros elementos § 1º - A anuidade a que se refere este artigo será devida a
julgados convenientes, de acordo com instruções baixadas partir de 1º de janeiro de cada ano.
pelo Conselho Federal. § 2º - O pagamento da anuidade após 31 de março terá o
acréscimo de vinte por cento, a título de mora, quando
Art. 57. Os diplomados por escolas ou faculdades de efetuado no mesmo exercício.
engenharia, arquitetura ou agronomia, oficiais ou § 3º - A anuidade paga após o exercício respectivo terá o
reconhecidas, cujos diplomas não tenham sido registrados, seu valor atualizado para o vigente à época do pagamento,
mas estejam em processamento na repartição federal acrescido de vinte por cento, a título de mora.
competente, poderão exercer as respectivas profissões
mediante registro provisório no Conselho Regional. Art. 64. Será automaticamente cancelado o registro do
profissional ou da pessoa jurídica que deixar de efetuar o
Art. 58. Se o profissional, firma ou organização, registrado pagamento da anuidade, a que estiver sujeito, durante 2 (dois)
em qualquer Conselho Regional, exercer atividade em outra anos consecutivos sem prejuízo da obrigatoriedade do
Região, ficará obrigado a visar, nela, o seu registro. pagamento da dívida.
Parágrafo único. O profissional ou pessoa jurídica que tiver
Capítulo II seu registro cancelado nos termos deste artigo, se desenvolver
Do registro de firmas e entidades qualquer atividade regulada nesta lei, estará exercendo
ilegalmente a profissão, podendo reabilitar-se mediante novo
Art. 59. As firmas, sociedades, associações, companhias, registro, satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas
cooperativas e empresas em geral, que se organizem para que lhe tenham sido impostas e os demais emolumentos e
executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida taxas regulamentares.
nesta lei, só poderão iniciar suas atividades depois de
promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, Art. 65. Toda vez que o profissional diplomado apresentar
bem como o dos profissionais do seu quadro técnico. a um Conselho Regional sua carteira para o competente "visto"
§ 1º O registro de firmas, sociedades, associações, e registro, deverá fazer, prova de ter pago a sua anuidade na
companhias, cooperativas e empresas em geral só será Região de origem ou naquela onde passar a residir.
concedido se sua denominação for realmente condizente com
sua finalidade e qualificação de seus componentes. Art. 66. O pagamento da anuidade devida por profissional
§ 2º As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de ou pessoa jurídica somente será aceito após verificada a
economia mista que tenham atividade na engenharia, na ausência, de quaisquer débitos concernentes a multas,
arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de emolumentos, taxas ou anuidades de exercícios anteriores.
profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem quaisquer
ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos Art. 67. Embora legalmente registrado, só será
necessários à verificação e fiscalização da presente lei. considerado no legítimo exercício da profissão e atividades de
§ 3º O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os que trata a presente lei o profissional ou pessoa jurídica que
requisitos que as firmas ou demais organizações previstas esteja em dia com o pagamento da respectiva anuidade.
neste artigo deverão preencher para o seu registro.
Art. 68. As autoridades administrativas e judiciárias, as
Art. 60. Toda e qualquer firma ou organização que, embora repartições estatais, paraestatais, autárquicas ou de economia
não enquadrada no artigo anterior tenha alguma seção ligada mista não receberão estudos, projetos, laudos, perícias,
ao exercício profissional da engenharia, arquitetura e arbitramentos e quaisquer outros trabalhos, sem que os
agronomia, na forma estabelecida nesta lei, é obrigada a autores, profissionais ou pessoas jurídicas; façam prova de
requerer o seu registro e a anotação dos profissionais, estar em dia com o pagamento da respectiva anuidade.
legalmente habilitados, delas encarregados.
Art. 69. Só poderão ser admitidos nas concorrências
Art. 61. Quando os serviços forem executados em lugares públicas para obras ou serviços técnicos e para concursos de
distantes da sede da entidade, deverá esta manter, junto a cada projetos, profissionais e pessoas jurídicas que apresentarem

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APOSTILAS OPÇÃO

prova de quitação de débito ou visto do Conselho Regional da (sessenta) dias, contados da data da notificação, interpor
jurisdição onde a obra, o serviço técnico ou projeto deva ser recurso que terá efeito suspensivo, para o Conselho Regional
executado. e, no mesmo prazo, deste para o Conselho Federal.
§ 1º Não se efetuando o pagamento das multas,
Art. 70. O Conselho Federal baixará resoluções amigavelmente, estas serão cobradas por via executiva.
estabelecendo o Regimento de Custas e, periodicamente, § 2º Os autos de infração, depois de julgados
quando julgar oportuno, promoverá sua revisão. definitivamente contra o infrator, constituem títulos de dívida
líquida e certa.
TÍTULO IV
Das penalidades Art. 79. O profissional punido por falta de registro não
poderá obter a carteira profissional, sem antes efetuar o
Art. 71. As penalidades aplicáveis por infração da presente pagamento das multas em que houver incorrido.
lei são as seguintes, de acordo com a gravidade da falta:
a) advertência reservada; TÍTULO V
b) censura pública; Das disposições gerais
c) multa;
d) suspensão temporária do exercício profissional; Art. 80. Os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia,
e) cancelamento definitivo do registro. Arquitetura e Agronomia, autarquias dotadas de
Parágrafo único. As penalidades para cada grupo personalidade jurídica de direito público, constituem serviço
profissional serão impostas pelas respectivas Câmaras público federal, gozando os seus bens, rendas e serviços de
Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais. imunidade tributária total (art. 31, inciso V, alínea a da
Constituição Federal) e franquia postal e telegráfica.
Art. 72. As penas de advertência reservada e de censura
pública são aplicáveis aos profissionais que deixarem de Art. 81. Nenhum profissional poderá exercer funções
cumprir disposições do Código de Ética, tendo em vista a eletivas em Conselhos por mais de dois períodos sucessivos.
gravidade da falta e os casos de reincidência, a critério das
respectivas Câmaras Especializas. Art 82. As remunerações iniciais dos engenheiros,
arquitetos e engenheiros-agrônomos, qualquer que seja a
Art. 73 - As multas são estipuladas em função do maior fonte pagadora, não poderão ser inferiores a 6 (seis) vezes o
valor de referência fixado pelo Poder Executivo e terão os salário-mínimo da respectiva região. (mantido pelo CN)
seguintes valores, desprezadas as frações de um cruzeiro:
a) de um a três décimos do valor de referência, aos Art. 83. (Revogado pela Lei nº 8.666,de 21.6.93)
infratores dos arts. 17 e 58 e das disposições para as quais não Art. 84. (Revogado pela Lei nº 13.639, de 2018)
haja indicação expressa de penalidade;
b) de três a seis décimos do valor de referência, às pessoas Art. 85. As entidades que contratarem profissionais nos
físicas, por infração da alínea b do art. 6º, dos arts. 13, 14 e 55 termos da alínea " c " do artigo 2º são obrigadas a manter, junto
ou do parágrafo único do art. 64; a eles, um assistente brasileiro do ramo profissional
c) de meio a um valor de referência, às pessoas jurídicas, respectivo.
por infração dos arts. 13, 14, 59 e 60, e parágrafo único do art.
64; TÍTULO VI
d) de meio a um valor de referência, às pessoas físicas, por Das disposições transitórias
infração das alíneas a, c e d do art. 6º;
e) de meio a três valores de referência, às pessoas jurídicas, Art. 86. São assegurados aos atuais profissionais de
por infração do art. 6º. engenharia, arquitetura e agronomia e aos que se encontrem
Parágrafo único. As multas referidas neste artigo serão matriculados nas escolas respectivas, na data da publicação
aplicadas em dobro nos casos de reincidência. desta lei, os direitos até então usufruídos e que venham de
qualquer forma a ser atingidos por suas disposições.
Art. 74. Nos casos de nova reincidência das infrações Parágrafo único. Fica estabelecidos o prazo de 12 (doze)
previstas no artigo anterior, alíneas "c", "d" e " e" , será meses, a contar da publicação desta lei, para os interessados
imposta, a critério das Câmaras Especializadas, suspensão promoverem a devida anotação nos registros dos Conselhos
temporária do exercício profissional, por prazos variáveis de 6 Regionais.
(seis) meses a 2 (dois) anos e, pelos Conselhos Regionais em
pleno, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. Art. 87. Os membros atuais dos Conselhos Federal e
Regionais completarão os mandatos para os quais foram
Art. 75. O cancelamento do registro será efetuado por má eleitos.
conduta pública e escândalos praticados pelo profissional ou Parágrafo único. Os atuais presidentes dos Conselhos
sua condenação definitiva por crime considerado infamante. Federal e Regionais completarão seus mandatos, ficando o
presidente do primeiro desses Conselhos com o caráter de
Art. 76. As pessoas não habilitadas que exercerem as membro do mesmo.
profissões reguladas nesta lei, independentemente da multa
estabelecida, estão sujeitas às penalidades previstas na Lei de Art. 88. O Conselho Federal baixará resoluções, dentro de
Contravenções Penais. 60 (sessenta) dias a partir da data da presente lei, destinadas
a completar a composição dos Conselhos Federal e Regionais.
Art. 77. São competentes para lavrar autos de infração das
disposições a que se refere a presente lei, os funcionários Art. 89. Na constituição do primeiro Conselho Federal após
designados para esse fim pelos Conselhos Regionais de a publicação desta lei serão escolhidos por meio de sorteio as
Engenharia, Arquitetura e Agronomia nas respectivas Regiões. Regiões e os grupos profissionais que as representarão.

Art. 78. Das penalidades impostas pelas Câmaras Art. 90. Os Conselhos Federal e Regionais, completados na
especializadas, poderá o interessado, dentro do prazo de 60 forma desta lei, terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias,

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APOSTILAS OPÇÃO

após a posse, para elaborar seus regimentos internos, Art. 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução
vigorando, até a expiração deste prazo, os regulamentos e de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais
resoluções vigentes no que não colidam com os dispositivos da referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica
presente lei. sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).

Art. 91. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 2º - A ART define para os efeitos legais os responsáveis
técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e
Art. 92. Revogam-se as disposições em contrário. agronomia.
§ 1º - A ART será efetuada pelo profissional ou pela
Brasília, 24 de dezembro de 1966; 145º da Independência empresa no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
e 78º da República. Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do
H. CASTELLO BRANCO Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
L. G. do Nascimento e Silva (CONFEA).
Este texto não substitui o publicado no DOU de 27.12.1966 § 2º - O CONFEA fixará os critérios e os valores das taxas
e retificado em 4.1.1967 da ART ad referendum do Ministro do Trabalho.

Questões Art. 3º - A falta da ART sujeitará o profissional ou a


empresa à multa prevista na alínea " a " do art. 73 da Lei nº
01. As qualificações de engenheiro, arquiteto ou 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e demais cominações
engenheiro-agrônomo só podem ser acrescidas à legais.
denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente de
profissionais que possuam tais títulos. Art. 4º - O CONFEA fica autorizado a criar, nas condições
( ) Certo ( ) Errado estabelecidas nesta Lei, uma Mútua de Assistência dos
Profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, sob sua
02. São nulos de pleno direito os contratos referentes a fiscalização, registrados nos CREAs.
qualquer ramo da engenharia, arquitetura ou da agronomia, § 1º - A Mútua, vinculada diretamente ao CONFEA, terá
inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de personalidade jurídica e patrimônio próprios, sede em Brasília
obras, quando firmados por entidade pública ou particular e representações junto aos CREAs.
com pessoa física ou jurídica não legalmente habilitada a § 2º - O Regimento da Mútua será submetido à aprovação
praticar a atividade nos termos desta lei. do Ministro do Trabalho, pelo CONFEA.
( ) Certo ( ) Errado
Art. 5º - A Mútua será administrada por uma Diretoria
03. Os representantes das escolas ou faculdades e seus Executiva, composta de 5 (cinco) membros, sendo 3 (três)
suplentes serão eleitos por maioria relativa de votos em indicados pelo CONFEA e 2 (dois) pelos CREAs, na forma a ser
assembleia dos delegados de cada grupo profissional, fixada no Regimento.
independente das Congregações.
( ) Certo ( ) Errado Art. 6º - O Regimento determinará as modalidades da
indicação e as funções de cada membro da Diretoria Executiva,
04. Será constituída Câmara Especializada desde que entre bem como o modo de substituição, em seus impedimentos e
os conselheiros regionais haja um mínimo de 2 (dois) do faltas, cabendo ao CONFEA a indicação do Diretor-Presidente
mesmo grupo profissional. e, aos outros Diretores a escolha, entre si, dos ocupantes das
( ) Certo ( ) Errado demais funções.

05. O profissional punido por falta de registro não poderá Art 7º - Os mandatos da Diretoria Executiva terão duração
obter a carteira profissional, sem antes efetuar o pagamento de 3 (três) anos, sendo gratuito o exercício das funções
das multas em que houver incorrido. correspondentes.
( ) Certo ( ) Errado
Art 8º - Os membros da Diretoria Executiva somente
Gabarito poderão ser destituídos por decisão do CONFEA, tomada em
reunião secreta, especialmente convocada para esse fim, e por
01.Certo / 02.Certo / 03.Errado / 04.Errado / 05.Certo maioria de 2/3 (dois terços) dos membros do Plenário.

Art 9º - Os membros da Diretoria tomarão posse perante o


CONFEA.
3 Lei n.º 6.496/1977.
Art 10 - O patrimônio da Mútua será aplicado em títulos
dos Governos Federal e Estaduais ou por eles garantidos,
LEI Nº 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 19773. Carteiras de Poupança, garantidas pelo Banco Nacional da
Habitação (BNH), Obrigações do Tesouro Nacional, imóveis e
Institui a " Anotação de Responsabilidade Técnica " na outras aplicações facultadas por lei, para órgãos da mesma
prestação de serviços de engenharia, de arquitetura e natureza.
agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Parágrafo único - Para aquisição e alienação de imóveis,
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma haverá prévia autorização do Ministro do Trabalho.
Mútua de Assistência Profissional; e dá outras providências.
Art 11 - Constituirão rendas da Mútua:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o I - 1/5 (um quinto) da taxa de ART;
CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

3 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6496.htm acesso


em 21.08.2019 às 11hr45min.

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APOSTILAS OPÇÃO

Il - uma contribuição dos associados, cobrada anual ou IV - a indicação de 3 (três) membros da Diretoria
parceladamente e recolhida, simultaneamente, com a devida Executiva;
aos CREAS; V - a fixação da remuneração do pessoal empregado peIa
III - doações, legados e quaisquer valores adventícios, bem Mútua;
como outras fontes de renda eventualmente instituídas em lei; VI - a indicação do Diretor-Presidente da Mútua;
IV - outros rendimentos patrimoniais. VII - a fixação, no Regimento, da contribuição prevista no
§ 1º - A inscrição do profissional na Mútua dar-se-á com o item II do art. 11;
pagamento da primeira contribuição, quando será preenchida VIII - a solução dos casos omissos ou das divergências na
pelo profissional sua ficha de Cadastro Geral, e atualizada nos aplicação desta Lei.
pagamentos subsequentes, nos moldes a serem estabelecidos
por Resolução do CONFEA. Art 14 - Aos CREAs, e na forma do que for estabelecido no
§ 2º - A inscrição na Mútua é pessoal e independente de Regimento, incumbirá:
inscrição profissional e os benefícios só poderão ser pagos I - recolher à Tesouraria da Mútua, mensalmente, a
após decorrido 1 (um) ano do pagamento da primeira arrecadação da taxa e contribuição previstas nos itens I e II do
contribuição. art. 11 da presente Lei;
Il - indicar os dois membros da Diretoria Executiva, na
Art 12 - A Mútua, na forma do Regimento, e de acordo com forma a ser fixada pelo Regimento.
suas disponibilidades, assegurará os seguintes benefícios e
prestações: Art 15 - Qualquer irregularidade na arrecadação, na
I - auxílios pecuniários, temporários e reembolsáveis, aos concessão de benefícios ou no funcionamento da Mútua,
associados comprovadamente necessitados, por falta eventual ensejará a intervenção do CONFEA, para restabelecer a
de trabalho ou invalidez ocasional; normalidade, ou do Ministro do Trabalho, quando se fizer
II - pecúlio aos cônjuges supérstites e filhos menores dos necessária.
associados;
III - bolsas de estudo aos filhos de associados carentes de Art 16 - No caso de dissolução da Mútua, seus bens, valores
recursos ou a candidatos a escolas de Engenharia, de e obrigações serão assimilados pelo CONFEA, ressalvados os
Arquitetura ou de Agronomia, nas mesmas condições de direitos dos associados.
carência; Parágrafo único - O CONFEA e os CREAs responderão,
IV - assistência médica, hospitalar e dentária, aos solidariamente, pelo déficit ou dívida da Mútua, na hipótese de
associados e seus dependentes, sem caráter obrigatório, desde sua insolvência.
que reembolsável, ainda que parcialmente;
V - facilidades na aquisição, por parte dos inscritos, de Art 17 - De qualquer ato da Diretoria Executiva da Mútua
equipamentos e livros úteis ou necessários ao desempenho de caberá recurso, com efeito suspensivo, ao CONFEA.
suas atividades profissionais;
VI - auxílio funeral. Art 18 - De toda e qualquer decisão do CONFEA referente à
§ 1º - A Mútua poderá financiar, exclusivamente para seus organização, administração e fiscalização da Mútua caberá
associados, planos de férias no país e/ou de seguros de vida, recurso, com efeito suspensivo, ao Ministro do Trabalho.
acidentes ou outros, mediante contratação.
§ 2º - Visando à satisfação do mercado de trabalho e à Art 19 - Os empregados do CONFEA, dos CREAs e da
racionalização dos benefícios contidos no item I deste artigo, a própria Mútua poderão nela se inscrever, mediante condições
Mútua poderá manter serviços de colocação de mão-de-obra estabelecidas no Regimento, para obtenção dos benefícios
de profissionais, seus associados. previstos nesta Lei.
§ 3º - O valor pecuniário das prestações assistenciais
variará até o limite máximo constante da tabela a ser aprovada Art 20 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua
pelo CONFEA, nunca superior à do Instituto Nacional de publicação, revogadas as disposições em contrário.
Previdência Social (INPS).
§ 4º - O auxílio mensal será concedido, em dinheiro, por Questões
períodos não superiores a 12 (doze) meses, desde que
comprovada a evidente necessidade para a sobrevivência do 01. (VUNESP) A Lei nº 6.496/77, além de instituir a ART
associado ou de sua família. (Anotação de Responsabilidade Técnica) na prestação de
§ 5º - As bolsas serão sempre reembolsáveis ao fim do serviços de engenharia, cria também
curso, com juros e correção monetária, fixados pelo CONFEA. (A) o Código de Ética para os engenheiros.
§ 6º - A ajuda farmacêutica, sempre reembolsável, ainda (B) o Regulamento de Atuação Profissional do sistema
que parcialmente, poderá ser concedida, em caráter CREA.
excepcional, desde que comprovada a impossibilidade (C) o Plano Aberto de Previdência Suplementar.
momentânea de o associado arcar com o ônus decorrente. (D) o Plano Aberto de Previdência Complementar.
§ 7º - Os benefícios serão concedidos proporcionalmente (E) a Mútua de Assistência Profissional do sistema CREA.
às necessidades do assistido e, os pecúlios, em razão das
contribuições do associado. 02. (CONSUPLAN) De acordo com o disposto na Lei nº
§ 8º - A Mútua poderá estabelecer convênios com 6.496/77 e Resoluções do Conselho Federal de Engenharia,
entidades previdenciárias, assistenciais, de seguros e outros Arquitetura e Agronomia (CONFEA), todo contrato, escrito ou
facultados por lei, para atendimento do disposto neste artigo. verbal, para execução de obras ou prestação de quaisquer
serviços profissionais referentes à Engenharia, Arquitetura e
Art 13 - Ao CONFEA incumbirá, na forma do Regimento: Agronomia, fica sujeito a um termo, registrado na jurisdição
I - a supervisão do funcionamento da Mútua; onde for executada a atividade técnica. Assim, quando o
II - a fiscalização e aprovação do Balanço, Balancete, profissional presta algum serviço, desde uma simples consulta
Orçamento e da prestação de contas da Diretoria Executiva da até uma grande obra, deverá registrar, previamente,
Mútua; mencionando com clareza a atividade técnica pela qual se
Ill - a elaboração e aprovação do Regimento da Mútua; responsabilizará. Esse termo é conhecido por
(A) Notificação de Responsabilidade Técnica (NRT).

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 9


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APOSTILAS OPÇÃO

(B) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Murilo Macêdo


(C) Registro de Responsabilidade Técnica (RRT).
(D) Laudo de Responsabilidade Técnica (LRT).

03. Acerca da Lei nº 6.496/77, julgue o item abaixo: 6 Lei nº 6.839/1980.


Os mandatos da Diretoria Executiva terão duração de 3
(três) anos, sendo gratuito o exercício das funções
correspondentes. LEI Nº 6.839, DE 30 DE OUTUBRO DE 19805
( ) Certo ( ) Errado
Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades
Gabarito fiscalizadoras do exercício de profissões.

01.E / 02.B / 03.Certo O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o


CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O registro de empresas e a anotação dos


4 Lei nº 6.619/1978. profissionais legalmente habilitados, delas encarregados,
serão obrigatórios nas entidades competentes para a
fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da
A Lei 6.619 de 1978, altera dispositivos da Lei nº 5.194, atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem
de 24 de dezembro de 1966, e dá outras providências, ao serviços a terceiros.
qual se encontra devidamente atualizada.
Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.


5 Lei nº 6.838/1980.
Brasília, em 30 de outubro de 1980; 159º da Independência e
92º da República.
LEI Nº 6.838, DE 29 DE OUTUBRO DE 19804
JOÃO FIGUEIREDO
Dispõe sobre o prazo prescricional para a punibilidade de
profissional liberal, por falta sujeita a processo disciplinar, a Questão
ser aplicada por órgão competente.
01. (CRP 2ªRegião/PE - Psicólogo - Quadrix/2018) De
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o acordo com a Lei n°. 6.839/1980, assinale a alternativa
CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: correta.
(A) O registro de empresas legalmente habilitadas para
Art. 1º A punibilidade de profissional liberal, por falta atuação em psicologia é de atribuição do governo federal,
sujeita a processo disciplinar, através de órgão em que esteja estadual e municipal.
inscrito, prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data de (B) O registro de profissionais de psicologia que não
verificação do fato respectivo. possuem inscrição no CRP, como é o caso de muitos
professores de psicologia, é de atribuição de entidades
Art. 2º O conhecimento expresso ou a notificação feita fiscalizadoras competentes do governo estadual.
diretamente ao profissional faltoso interrompe o prazo (C) O registro de empresas e a anotação dos profissionais
prescricional de que trata o artigo anterior. legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios
Parágrafo único. O conhecimento expresso ou a notificação nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das
de que trata este artigo ensejará defesa escrita ou a termo, a diversas profissões, em razão da atividade básica ou em
partir de quando recomeçará a fluir novo prazo prescricional. relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.
(D) O registro de empresas e profissionais, com o título de
Art. 3º Todo processo disciplinar paralisado há mais de 3 especialista, que estão legalmente habilitados para atuação em
(três) anos pendente de despacho ou julgamento, será psicologia é de atribuição das entidades competentes para a
arquivado ex offício, ou a requerimento da parte interessada. fiscalização do exercício das diversas profissões e dos
governos estaduais e municipais.
Art. 4º O prazo prescricional, ora fixado, começa a correr, (E) A Lei n.° 6.839/1980 não possui relação direta com o
para as faltas já cometidas e os processos iniciados, a partir da registro de empresas e profissionais nas entidades
vigência da presente Lei. fiscalizadoras do exercício de cada profissão.

Art. 5º A presente Lei entrará em vigor 45 (quarenta e Gabarito


cinco) dias após a sua publicação.
01.C
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, em 29 de outubro de 1980; 159º da Independência e


92º da República.

JOÃO FIGUEIREDO

4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/L6838.htm Acesso em 5Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6839.htm - acesso


21.08.2019 ás 11hr50min. em 21.08.2019. às 11hr53min.

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APOSTILAS OPÇÃO

Questões

7 Lei nº 7.410/1985. 01. (CREA/RJ - Técnico Administrativo - CONSUPLAN)


“A Lei nº. 7410/85 dispõe sobre a especialização de
Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do
Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho.”
LEI nº. 7.410, DE 27 DE NOVEMBRO DE 19856
Diante do exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras
e F para as falsas:
Dispõe sobre a Especialização de Engenheiros e Arquitetos
( ) O exercício da especialização de Engenheiro de
em Engenharia de Segurança do Trabalho, a Profissão de
Segurança do Trabalho será permitido ao Engenheiro ou
Técnico de Segurança do Trabalho, e dá outras Providências.
Arquiteto, portador de certificado de conclusão de curso de
especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho,
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o
ministrado no País, em nível de pós-graduação.
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
( ) O exercício da profissão de Técnico de Segurança do
Trabalho será permitido ao portador de certificado de
Art. 1º - O exercício da especialização de Engenheiro de
conclusão de curso de Técnico de Segurança do Trabalho, a ser
Segurança do Trabalho será permitido exclusivamente:
ministrado no País em estabelecimentos de ensino de 2º grau.
I - ao Engenheiro ou Arquiteto, portador de certificado de
( ) O exercício da atividade de Engenheiros e Arquitetos na
conclusão de curso de especialização em Engenharia de
especialização de Engenharia de Segurança do Trabalho e o de
Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País, em nível de
Técnico de Segurança do Trabalho dependerá, exclusivamente
pós-graduação;
de registro no Ministério do Trabalho.
II - ao portador de certificado de curso de especialização
A sequência está correta em:
em Engenharia de Segurança do Trabalho, realizado em
(A) V, V, V
caráter prioritário, pelo Ministério do Trabalho;
(B) V, F, F
III - ao possuidor de registro de Engenheiro de Segurança
(C) F, F, F
do Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data
(D) V, V, F
fixada na regulamentação desta Lei.
(E) F, V, V
Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo
terá o currículo fixado pelo Conselho Federal de Educação, por
02. (CREA/MG – Profissional Nível Superior Direito –
proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento
MS Concursos) Analise o texto a seguir e marque a alternativa
determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na
que faz a afirmação correta. O exercício da especialização de
forma da regulamentação a ser expedida.
Engenheiro de Segurança do Trabalho, de que trata a Lei no
7.410, de 27 de novembro de 1985, será permitido
Art. 2º - O exercício da profissão de Técnico de Segurança
exclusivamente ao:
do Trabalho será permitido, exclusivamente:
I – Engenheiro ou Arquiteto, portador de certificado de
I - ao portador de certificado de conclusão de curso de
conclusão de curso de especialização em Engenharia de
Técnico de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País em
Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País, em nível de
estabelecimentos de ensino de 2º grau;
pós-graduação;
II - ao Portador de certificado de conclusão de curso de
II – portador de certificado de curso de especialização em
Supervisor de Segurança do Trabalho, realizado em caráter
Engenharia de Segurança do Trabalho, realizado em caráter
prioritário pelo Ministério do Trabalho;
prioritário, pelo Ministério da Educação.
III - ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança
III – possuidor de diploma de Engenheiro de Segurança do
do Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data
Trabalho, expedido pelo Ministério da Educação.
fixada na regulamentação desta Lei.
IV – possuidor de registro de Supervisor de Segurança do
Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo
Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho.
terá o currículo fixado pelo Ministério da Educação, por
(A) São verdadeiras somente as afirmações dos itens I e III.
proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento
(B) São verdadeiras as afirmações dos itens I, II, III e IV.
determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na
(C) É verdadeira somente a afirmação do item I.
forma da regulamentação a ser exercida.
(D) São verdadeiras somente as afirmações dos itens I, III
e IV.
Art. 3º - O exercício da atividade de Engenheiros e
Arquitetos na especialização de Engenharia de Segurança do
Gabarito
Trabalho dependerá de registro em Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, após a regulamentação
01.D / 02.C
desta Lei, e o de Técnico de Segurança do Trabalho, após o
registro no Ministério do Trabalho.

Art. 4º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no 8 Lei nº 8.195/1991.


prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados de sua publicação.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


LEI N° 8.195, DE 26 DE JUNHO DE 19917.
Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário.
Altera a Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que
regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e
Brasília, em 27 de novembro de 1985; 164º da
Engenheiro Agrônomo, dispondo sobre eleições diretas para
Independência e 97º da República.

6 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7410.htm - acesso 7 Disponível em


em 21.08.2019 às 11hr56min. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/L8195.htm acesso em
21.08.2019 às 10:46

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APOSTILAS OPÇÃO

Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Parágrafo único. Nos processos administrativos serão
Arquitetura e Agronomia, e dá outras providências. observados, entre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o Direito;
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo
autorização em lei;
Art. 1° Os Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais III - objetividade no atendimento do interesse público,
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia serão eleitos pelo vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;
voto direto e secreto dos profissionais registrados e em dia IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro
com suas obrigações para com os citados conselhos, podendo e boa-fé;
candidatar-se profissionais brasileiros habilitados de acordo V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas
com a Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966. as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de
Art. 2° O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas
Agronomia disporá, em resolução, sobre os procedimentos estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
eleitorais referentes à organização e data das eleições, prazos VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que
de desincompatibilização, apresentação de candidaturas e determinarem a decisão;
tudo o mais que se fizer necessário à realização dos pleitos. VIII – observância das formalidades essenciais à garantia
dos direitos dos administrados;
Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar
adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos
Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário. dos administrados;
X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de
Brasília, 26 de junho de 1991; 170° da Independência e 103° da alegações finais, à produção de provas e à interposição de
República. recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas
situações de litígio;
FERNANDO COLLOR XI - proibição de cobrança de despesas processuais,
Jarbas Passarinho ressalvadas as previstas em lei;
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem
prejuízo da atuação dos interessados;
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que
9 Lei nº 9.784/1999. melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige,
vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 19998. Questões

Regula o processo administrativo no âmbito da 01. (Pref. de Andradina/SP - Assistente Jurídico e


Administração Pública Federal. Procurador Jurídico – VUNESP/2017). Considerando os
princípios atinentes ao processo administrativo, o poder da
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Administração, que se caracteriza pela iniciativa de instaurar,
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: instruir e rever suas decisões no processo administrativo, se
perfaz por meio do princípio
CAPÍTULO I (A) da publicidade.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS (B) da imperatividade.
(C) do informalismo.
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo (D) da eficiência.
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e (E) da oficialidade.
indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos
administrados e ao melhor cumprimento dos fins da 02. (IF/AP - Assistente em Administração -
Administração. FUNIVERSA/2016). De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, nos
§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos processos administrativos, será observado, entre outros, o
dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no critério da
desempenho de função administrativa. (A) adoção de formas simples e suficientes para propiciar
§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se: adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da dos administrados.
Administração direta e da estrutura da Administração (B) vedação ao impulso, de ofício, do processo
indireta; administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.
II - entidade - a unidade de atuação dotada de (C) possibilidade, em regra, de cobrança de despesas
personalidade jurídica; processuais.
III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de (D) interpretação da norma administrativa da forma que
poder de decisão. mais bem garanta o atendimento do fim público a que se dirige,
cabendo, em regra, aplicação retroativa de nova interpretação.
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, (E) indicação facultativa dos pressupostos de fato e de
aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, direito que determinarem a decisão.
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
contraditório, segurança jurídica, interesse público e 03. (Pref. de São Paulo/SP - Analista Fiscal de Serviços
eficiência. - VUNESP/2016). Considerando as diferentes espécies de

8 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9784.htm Acesso


em:21.08.2019 às 12hr40min.

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APOSTILAS OPÇÃO

processos administrativos, quando a Administração apura e 02. (MTur -Todos os Cargos - ESAF). São direitos dos
pune as faltas cometidas pelos servidores públicos no administrados, exceto:
exercício de sua função administrativa, ela o faz por meio (A) expor os fatos conforme a verdade.
(A) do processo administrativo disciplinar. (B) ser tratado com respeito pelas autoridades e
(B) da sindicância administrativa. servidores.
(C) da apuração preliminar administrativa. (C) formular alegações e apresentar documentos antes da
(D) do processo administrativo inquisitivo decisão.
(E) do processo jurídico-administrativo sancionador. (D) fazer-se assistir, facultativamente, por advogado.
(E) ter vista dos autos, obter cópias de documentos e
04. (CRM/SC - Contador - IASES). Considerando os ciência da tramitação do processo administrativo em que
termos da lei 9784/1999, é correto afirmar que: tenha a condição de interessado.
(A) A Lei n° 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no Gabarito
desempenho de função administrativa.
(B) A legitimidade para interpor recurso administrativo é 01.D / 02.A
do interessado, no tocante aos direitos individuais, mediante
oferecimento de caução, arbitrada pela Administração. CAPÍTULO IV
(C) A desistência ou renúncia de direitos disponíveis pelo DO INÍCIO DO PROCESSO
interessado, sempre extingue o processo, por falta de interesse
de agir. Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício
(D) A Lei n. 9.784/99 não prevê, em qualquer hipótese a ou a pedido de interessado.
suspensão dos prazos processuais, para garantir o princípio
administrativo da impessoalidade. Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos
em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por
Gabarito escrito e conter os seguintes dados:
I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
01.E / 02.A / 03.A / 04.A II - identificação do interessado ou de quem o represente;
III - domicílio do requerente ou local para recebimento de
CAPÍTULO II comunicações;
DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de
seus fundamentos;
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a V - data e assinatura do requerente ou de seu
Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam representante.
assegurados: Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor
que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais
cumprimento de suas obrigações; falhas.
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos
em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão
obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos
decisões proferidas; que importem pretensões equivalentes.
III - formular alegações e apresentar documentos antes da
decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de
competente; interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos,
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo poderão ser formulados em um único requerimento, salvo
quando obrigatória a representação, por força de lei. preceito legal em contrário.

CAPÍTULO III Questão


DOS DEVERES DO ADMINISTRADO
15. (UFF - Auxiliar em Administração – COSEAC). De
Art. 4o São deveres do administrado perante a acordo com a Constituição da República, os princípios do
Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato contraditório e da ampla defesa são aplicáveis:
normativo: (A) somente aos processos judiciais.
I - expor os fatos conforme a verdade; (B) tanto aos processos judiciais, sejam criminais ou cíveis,
II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; e aos processos administrativos de qualquer espécie.
III - não agir de modo temerário; (C) somente aos processos judiciais de natureza criminal e
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e aos processos administrativos disciplinares.
colaborar para o esclarecimento dos fatos. (D) somente aos processos administrativos.
(E) aos processos judiciais de qualquer espécie e aos
Questões processos administrativos disciplinares.

01. (TJ/AM - Analista Judiciário - Administração - FGV). Gabarito


As alternativas a seguir apresentam deveres do administrado
perante a Administração, à exceção de uma. Assinale-a. 01.B
(A) Deve expor os fatos conforme a verdade.
(B) Deve proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé. CAPÍTULO V
(C) Deve prestar as informações que lhe forem solicitadas. DOS INTERESSADOS
(D) Deve agir de modo temerário.
(E) Deve colaborar para o esclarecimento dos fatos. Art. 9o São legitimados como interessados no processo
administrativo:

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APOSTILAS OPÇÃO

I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão
de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito publicamente os locais das respectivas sedes e, quando
de representação; conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de
II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm interesse especial.
direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a
ser adotada; Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o
III - as organizações e associações representativas, no processo administrativo deverá ser iniciado perante a
tocante a direitos e interesses coletivos; autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas
quanto a direitos ou interesses difusos. CAPÍTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo,
os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o
ato normativo próprio. servidor ou autoridade que:
I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
Questão II - tenha participado ou venha a participar como perito,
testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem
03. (SEDF - Professor - Quadrix/2017). Acerca do quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o
Direito Administrativo, julgue o item a seguir. terceiro grau;
De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
as organizações e associações representativas, no tocante a
direitos e interesses coletivos, são legitimadas como Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em
interessadas no processo administrativo. impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente,
abstendo-se de atuar.
( ) Certo ( ) Errado Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o
impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.
Gabarito
Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou
01.Certo servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com
algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges,
CAPÍTULO VI companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.
DA COMPETÊNCIA
Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo
os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Questão

Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se 01. (UFRPE - Assistente em Administração - SUGEP-
não houver impedimento legal, delegar parte da sua UFRPE/2016). A respeito da Lei nº 9784/1999, que regula o
competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não processo administrativo no âmbito da administração pública
lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for federal, assinale a alternativa correta.
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, (A) O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser
social, econômica, jurídica ou territorial. objeto de recurso, sem efeito suspensivo.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se (B) O processo administrativo somente pode iniciar-se de
à delegação de competência dos órgãos colegiados aos ofício.
respectivos presidentes. (C) Pode ser arguido o impedimento de autoridade ou
servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: algum dos interessados.
I - a edição de atos de caráter normativo; (D) Havendo vários interessados no processo, a
II - a decisão de recursos administrativos; desistência ou renúncia de qualquer um dos interessados
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou estende-se aos demais.
autoridade. (E) A intimação observará a antecedência mínima de cinco
dias quanto à data de comparecimento.
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser
publicados no meio oficial. Gabarito
§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes
transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os 01.A
objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter
ressalva de exercício da atribuição delegada. CAPÍTULO VIII
§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
autoridade delegante.
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem
explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas de forma determinada senão quando a lei expressamente a
pelo delegado. exigir.
§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito,
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a
motivos relevantes devidamente justificados, a avocação assinatura da autoridade responsável.
temporária de competência atribuída a órgão § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma
hierarquicamente inferior. somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

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APOSTILAS OPÇÃO

§ 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três


poderá ser feita pelo órgão administrativo. dias úteis quanto à data de comparecimento.
§ 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas § 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo,
sequencialmente e rubricadas. por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou
outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.
Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias § 4o No caso de interessados indeterminados,
úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve
qual tramitar o processo. ser efetuada por meio de publicação oficial.
Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem
normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso observância das prescrições legais, mas o comparecimento do
regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à administrado supre sua falta ou irregularidade.
Administração.
Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o
Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito
ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados pelo administrado.
que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será
dias, salvo motivo de força maior. garantido direito de ampla defesa ao interessado.
Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser
dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação. Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo
que resultem para o interessado em imposição de deveres,
Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades
preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o e os atos de outra natureza, de seu interesse.
interessado se outro for o local de realização.
CAPÍTULO X
Questão DA INSTRUÇÃO

01. (IF/PE - Administrador - IF-PE/2017). Sobre o Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar
processo administrativo no âmbito da Administração Pública e comprovar os dados necessários à tomada de decisão
Federal, conforme disposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão
de 1999, é CORRETO afirmar: responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos
(A) O desatendimento da intimação não importa o interessados de propor atuações probatórias.
reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito § 1o O órgão competente para a instrução fará constar dos
da corregedoria. autos os dados necessários à decisão do processo.
(B) A procuradoria geral da união é o órgão competente § 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos
perante o qual tramita o processo administrativo, que intimará interessados devem realizar-se do modo menos oneroso para
o interessado para ciência de decisão ou a efetivação de estes.
diligências.
(C) Os atos do processo podem realizar-se em qualquer dia Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as
e horário, independente do funcionamento da repartição na provas obtidas por meios ilícitos.
qual tramitar o processo.
(D) Devem ser objeto de intimação os atos do processo que Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de
resultem para o interessado em imposição de direitos ao interesse geral, o órgão competente poderá, mediante
exercício da função e atividades e os atos de outra natureza, de despacho motivado, abrir período de consulta pública para
seu interesse. manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não
(E) Os atos do processo devem realizar-se houver prejuízo para a parte interessada.
preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o § 1o A abertura da consulta pública será objeto de
interessado se outro for o local de realização. divulgação pelos meios oficiais, a fim de que pessoas físicas ou
jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para
Gabarito oferecimento de alegações escritas.
§ 2o O comparecimento à consulta pública não confere, por
01.E si, a condição de interessado do processo, mas confere o
direito de obter da Administração resposta fundamentada, que
CAPÍTULO IX poderá ser comum a todas as alegações substancialmente
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS iguais.

Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade,
processo administrativo determinará a intimação do diante da relevância da questão, poderá ser realizada
interessado para ciência de decisão ou a efetivação de audiência pública para debates sobre a matéria do processo.
diligências.
§ 1o A intimação deverá conter: Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria
I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade relevante, poderão estabelecer outros meios de participação
administrativa; de administrados, diretamente ou por meio de organizações e
II - finalidade da intimação; associações legalmente reconhecidas.
III - data, hora e local em que deve comparecer; Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de
IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou outros meios de participação de administrados deverão ser
fazer-se representar; apresentados com a indicação do procedimento adotado.
V - informação da continuidade do processo
independentemente do seu comparecimento; Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a
VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes. audiência de outros órgãos ou entidades administrativas
poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação

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APOSTILAS OPÇÃO

de titulares ou representantes dos órgãos competentes, Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a
lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos. obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e
documentos que o integram, ressalvados os dados e
Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito
alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente à privacidade, à honra e à imagem.
para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.
Art. 47. O órgão de instrução que não for competente para
Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados emitir a decisão final elaborará relatório indicando o pedido
estão registrados em documentos existentes na própria inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará
Administração responsável pelo processo ou em outro órgão proposta de decisão, objetivamente justificada, encaminhando
administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, o processo à autoridade competente.
de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas
cópias. Questões

Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da 01. (ALERJ - Procurador - FGV/2017). A realização de
tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer audiências e consultas públicas nos processos administrativos
diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à se revela como um importante mecanismo de participação
matéria objeto do processo. dialógica dos administrados, conferindo maior transparência
§ 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados e legitimidade às ações e condutas da Administração Pública.
na motivação do relatório e da decisão. Sobre essa temática e à luz das disposições da Lei nº
§ 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão 9.784/99 - que trata do processo administrativo em sede
fundamentada, as provas propostas pelos interessados federal - e do ordenamento jurídico em vigor, é correto afirmar
quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou que:
protelatórias. (A) o comparecimento à consulta pública confere à pessoa
física, automaticamente, a condição de interessada no
Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações processo, assegurando-lhe o direito de obter da Administração
ou a apresentação de provas pelos interessados ou terceiros, resposta fundamentada;
serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se (B) as hipóteses de realização de audiência pública estão
data, prazo, forma e condições de atendimento. taxativamente previstas na legislação, não podendo ser
Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o realizadas a partir de um juízo discricionário da autoridade
órgão competente, se entender relevante a matéria, suprir de competente;
ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão. (C) nas matérias relevantes os órgãos e entidades
administrativas devem, preferencialmente, estabelecer a
Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos audiência e a consulta pública como meio de participação dos
solicitados ao interessado forem necessários à apreciação de administrados;
pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela (D) a realização de consulta pública será obrigatória toda
Administração para a respectiva apresentação implicará vez que requerida por qualquer administrado, o que se impõe
arquivamento do processo. em razão da transparência e legitimidade das decisões nos
processos administrativos;
Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou (E) quando a matéria for de interesse geral, pode o órgão
diligência ordenada, com antecedência mínima de três dias competente, motivadamente, abrir período de consulta
úteis, mencionando-se data, hora e local de realização. pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do
pedido e desde que não ocorra prejuízo para a parte
Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um interessada.
órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo
máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada 02. (UFSM - Assistente em Administração - UFMS). O
necessidade de maior prazo. Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública
§ 1o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser Federal é regulado pela Lei 9784/1999. A partir de suas
emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a disposições legais, assinale a alternativa INCORRETA.
respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der (A) A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos
causa ao atraso. princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
§ 2o Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter segurança jurídica, interesse público e eficiência.
prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo (B) O processo administrativo pode iniciar-se por meio de
da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento. ofício ou a pedido do interessado.
(C) Os atos do processo administrativo não dependem de
Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.
ser previamente obtidos laudos técnicos de órgãos (D) Em casos plenamente justificáveis, serão admissíveis
administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo no Processo Administrativo as provas obtidas por meios
assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá solicitar ilícitos, desde que existam outras provas lícitas passíveis de
laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e confirmar os fatos que estão sendo investigados.
capacidade técnica equivalentes. (E) A Administração deve anular seus próprios atos,
quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por
Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro direitos adquiridos.
prazo for legalmente fixado.
Gabarito
Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública
poderá motivadamente adotar providências acauteladoras 01.E / 02.D
sem a prévia manifestação do interessado.

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APOSTILAS OPÇÃO

CAPÍTULO XI (A) o processo administrativo será obrigatoriamente


DO DEVER DE DECIDIR extinto.
(B) a desistência atingirá somente Rúbia.
Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente (C) a desistência de Rúbia também poderia ser feita
emitir decisão nos processos administrativos e sobre verbalmente, haja vista a informalidade que vigora no
solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência. processo administrativo.
(D) a desistência não pode ser total, devendo ser parcial,
Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, vez que apenas a Administração pública tem o poder de
a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, extinguir integralmente o feito.
salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. (E) a desistência de Rúbia somente será admissível se
decorrer de fatos supervenientes, isto é, que surgiram após a
CAPÍTULO XII instauração do processo administrativo.
DA MOTIVAÇÃO
Gabarito
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados,
com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: 01.B
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; CAPÍTULO XIV
III - decidam processos administrativos de concurso ou DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos,
licitatório; quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por
V - decidam recursos administrativos; motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
VI - decorram de reexame de ofício; direitos adquiridos.
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a
questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e Art. 54. O direito da Administração de anular os atos
relatórios oficiais; administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou destinatários decai em cinco anos, contados da data em que
convalidação de ato administrativo. foram praticados, salvo comprovada má-fé.
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de
podendo consistir em declaração de concordância com decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer
ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato. medida de autoridade administrativa que importe
§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, impugnação à validade do ato.
pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os
fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem
ou garantia dos interessados. lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que
§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela
comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou própria Administração.
de termo escrito.
Questão
CAPÍTULO XIII
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO 01. (TRT 8ª Região - Analista Judiciário - CESPE/2016).
PROCESSO Acerca dos atos administrativos e do processo administrativo,
assinale a opção correta conforme a Lei n.º 9.784/1999.
Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação (A) O direito da administração de anular os seus próprios
escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, atos decai em cinco anos, ainda que constatada a má-fé do
ainda, renunciar a direitos disponíveis. destinatário do ato.
§ 1o Havendo vários interessados, a desistência ou (B) A convalidação dos atos administrativos que
renúncia atinge somente quem a tenha formulado. apresentem defeitos sanáveis pode ser feita pela
§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao
caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a interesse público ou prejuízo a terceiros.
Administração considerar que o interesse público assim o (C) O ato de exoneração do servidor público ocupante de
exige. cargo em comissão e os atos administrativos que decidam
recursos administrativos dispensam motivação.
Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o (D) A competência para a edição de atos normativos
processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da poderá ser delegada.
decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato (E) A revogação do ato administrativo ocorre nas
superveniente. hipóteses de ilegalidade, devendo retroagir com efeitos ex tunc
para desconstituir as relações jurídicas criadas com base no
Questão ato revogado.

01. (TRT - 11ª Região - Analista Judiciário - FCC/2017). Gabarito


Rúbia e Nefertite são partes interessadas em um mesmo
processo administrativo de âmbito federal. Em determinado 01.B
momento, Rúbia formulou, por meio de manifestação escrita,
pedido de desistência total do pedido formulado. A propósito
do tema e, nos termos do que preceitua a Lei no 9.784/1999, é
correto afirmar que

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CAPÍTULO XV Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá


DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente,
a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.
Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo
de razões de legalidade e de mérito. puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá
§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a ser cientificado para que formule suas alegações antes da
decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o decisão.
encaminhará à autoridade superior.
§ 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da
administrativo independe de caução. súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso
§ 3o Se o recorrente alegar que a decisão administrativa explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da
contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à súmula, conforme o caso.
autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a
reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a
autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou reclamação fundada em violação de enunciado da súmula
inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão
competente para o julgamento do recurso, que deverão
Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por adequar as futuras decisões administrativas em casos
três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas
esferas cível, administrativa e penal.
Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso
administrativo: Art. 65. Os processos administrativos de que resultem
I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou
processo; de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias
II - aqueles cujos direitos ou interesses forem relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção
indiretamente afetados pela decisão recorrida; aplicada.
III - as organizações e associações representativas, no Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá
tocante a direitos e interesses coletivos; resultar agravamento da sanção.
IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou
interesses difusos. Questões

Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o 01. (SEDF - Analista de Gestão Educacional -
prazo para interposição de recurso administrativo, contado a CESPE/2017). Mauro editou portaria disciplinando regras de
partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. remoção no serviço público que beneficiaram, diretamente,
§ 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso amigos seus. A competência para a edição do referido ato
administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta normativo seria de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os
dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente. servidores que se sentiram prejudicados com o resultado do
§ 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser concurso de remoção apresentaram recurso quinze dias após
prorrogado por igual período, ante justificativa explícita. a data da publicação do resultado.
Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º
Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento 9.784/1999 — que regula o processo administrativo no
no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido âmbito da administração pública federal —, o recurso
de reexame, podendo juntar os documentos que julgar apresentado pelos servidores que se sentiram prejudicados
convenientes. não deverá ser conhecido pela autoridade competente em
razão da sua intempestividade.
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não
tem efeito suspensivo. ( ) Certo ( ) Errado
Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil
ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade 02. (IBGE - Analista - Processos Administrativos e
recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a Disciplinares - FGV/2016). Consoante dispõe a Lei nº
pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal, o recurso administrativo:
Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele (A) será cabível somente em face de razões de legalidade e
conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no não por motivo de mérito da decisão, em respeito à
prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações. imutabilidade da coisa julgada administrativa;
(B) será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a
Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto: qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o
I - fora do prazo; encaminhará à autoridade superior;
II - perante órgão incompetente; (C) dependerá de caução, como regra, para sua
III - por quem não seja legitimado; interposição, e o valor será equivalente à vantagem econômica
IV - após exaurida a esfera administrativa. que poderá ser auferida pelo administrado ao final do
§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a processo;
autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para (D) terá prazo de quinze dias para sua interposição, como
recurso. regra, a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão
§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a recorrida;
Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não (E) deverá ser decidido, como regra, no prazo máximo de
ocorrida preclusão administrativa. dez dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão
competente.

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03. (TRT 23ª Região - Analista Judiciário - FCC/2016). IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose
O processo administrativo é informado por princípios e, no múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível
âmbito federal, regido pela Lei n° 9.784/1999. Caracteriza o e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
processo administrativo espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia
(A) a inércia, tendo em vista que é necessário que uma das grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte
partes, ou mesmo um interessado, provoque o andamento do deformante), contaminação por radiação, síndrome de
processo, não podendo ser impulsionado de ofício. imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base
(B) a imprescritibilidade e possibilidade de revisão das em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença
decisões por meio de reconsideração, independentemente de tenha sido contraída após o início do processo.
prazo, como garantia do direito dos administrados. § 1o A pessoa interessada na obtenção do benefício,
(C) o diferimento do contraditório e da ampla defesa, que juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à
pode ser exercido após o proferimento da decisão final, caso autoridade administrativa competente, que determinará as
seja desfavorável ao administrado. providências a serem cumpridas.
(D) a pluralidade de instâncias, com a possibilidade de § 2o Deferida a prioridade, os autos receberão identificação
apresentação de mais de um recurso administrativo, salvo se a própria que evidencie o regime de tramitação prioritária.
primeira decisão já foi proferida pela autoridade máxima da
Administração pública. Art. 70. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
(E) a impossibilidade de aproveitamento de atos
praticados no caso de identificação de vícios, em razão da Brasília 29 de janeiro de 1999; 178o da Independência e
informalidade que rege o processo, impedindo que dois 111o da República.
processos administrativos tramitem da mesma forma.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Gabarito

01.Certo / 02.B / 03.D


10 Decreto nº 23.196/1933.
CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS
DECRETO Nº 23.196, DE 12 DE OUTUBRO DE 19339.
Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da
cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo Regula o exercício da profissão agronômica e dá outras
e incluindo-se o do vencimento. providências.
§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia
útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados
expediente ou este for encerrado antes da hora normal. Unidos do Brasil, na conformidade do art. 1º do decreto
§ 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo número 19.398, de 11 de novembro de 1930, resolve:
contínuo.
§ 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data Art. 1º O exercício da profissão do agrônomo ou
a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente engenheiro agrônomo, em qualquer dos seus ramos, com as
àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do atribuições estabelecidas neste decreto, só será permitido:
mês. a) aos profissionais diplomados no país por escolas ou
institutos de ensino agronômicos oficiais, equiparados ou
Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente oficialmente reconhecidos:
comprovado, os prazos processuais não se suspendem. b) aos profissionais que, sendo diplomados em agronomia
por escolas superiores estrangeiras, após curso regular e
CAPÍTULO XVII válido para o exercício da profissão no país de origem, tenham
DAS SANÇÕES revalidade no Brasil os seus diplomas de acordo com a
legislação federal.
Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade Parágrafo único. Não será permitido o exercício da
competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em profissão aos diplomados por escolas ou cursos cujos estudos
obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o hajam sido feitos por meio de correspondência.
direito de defesa.
Art. 2º Aos diplomados por escolas estrangeiras, que,
CAPÍTULO XVIII satisfazendo as exigências da alínea b, do art. 1º, salvo na parte
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS relativa à revalidação dos diplomas, provarem, perante o
órgão fiscalizador, que exercem a profissão no Brasil há mais
Art. 69. Os processos administrativos específicos de cinco anos e que, no prazo de seis meses, a contar da data
continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes da publicação deste decreto, registrarem os seus diplomas,
apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei. será, por exceção, permitido o exercício da profissão no país.

Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer Art. 3º Os funcionários públicos federais, estaduais e
órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que municipais que, posto não satisfaçam as exigências dos artigos
figure como parte ou interessado: 1º e 2º, estiverem, à data deste decreto, exercendo cargos ou
I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) funções que exijam conhecimentos técnicos de agronomia,
anos; poderão continuar no respectivo exercício, mas não poderão
II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; ser promovidos nem removidos para outros cargos técnicos.
III – (VETADO)

9Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-


1949/D23196.htm - acesso em 22.08.2019.

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APOSTILAS OPÇÃO

Parágrafo único. Os funcionários a que se refere este artigo, z) avaliação dos melhoramentos fundiários para os
logo que se ofereça oportunidade, poderão, a seu mesmos fins da alínea x.
requerimento, ser transferidos para outros cargos, de igual
vencimento, para os quais não seja exigida habilitação técnica. Art. 7º Terão preferência, em igualdade de condições, os
agrônomos ou engenheiros agrônomos, quanto à parte
Art. 4º Os profissionais de que tratam os arts. 1º e 2º, deste relacionada com a sua especialidade, nos serviços oficiais
decreto só poderão exercer a profissão após haverem concernentes a:
registrado seus títulos ou diplomas na Diretoria Geral de a) experimentações racionais e científicas, bem como
Agricultura, do Ministério da Agricultura. demonstrações práticas, referentes a questões de fomento da
produção animal, em estabelecimentos federais, estaduais ou
Art. 5º O certificado de registro ou a apresentação do título municipais;
registrado será exigido pelas autoridades federais, estaduais e b) padronização e classificação dos produtos de origem
municipais, para a assinatura de contratos, termos de posse, animal;
inscrição em concursos, pagamentos de licença ou impostos c) inspeção, sob o ponto de vista de fomento da produção
para o exercício da profissão, e desempenho de quaisquer animal, de estábulos, matadouros, frigoríficos, fábricas de
funções a esta inerentes. banha e de conservas de origem animal, usinas, entrepostos e
fábricas de laticínios, e, de um modo geral, de todos os
Art. 6º São atribuições dos agrônomos ou engenheiros produtos de origem animal nas suas fontes de produção,
agrônomos a organização, direção e execução dos serviços fabricação ou manipulação;
técnicos oficiais, federais, estaduais e municipais, d) organização e execução dos trabalhos de
concernentes às matérias e atividades seguintes: recenseamento, estatística e cadastragem rurais;
a) ensino agrícola, em seus diferentes graus; e) fiscalização da indústria e comércio de adubos,
b) experimentações racionais e científicas referentes à inseticidas e fungicidas;
agricultura, e, em geral, quaisquer demonstrações práticas de f) sindicalismo e cooperativismo agrário;
agricultura em estabelecimentos federais, estaduais e g) mecânica agrícola;
municipais; h) organização de congressos, concursos e exposições
c) propaganda e difusão de mecânica agrícola, de nacionais ou estrangeiras relativas à agricultura e indústria
processos de adubação, de métodos aperfeiçoados de colheita animal, ou representação oficial nesses certames.
e de beneficiamento dos produtos agrícolas, bem como de Parágrafo único. A preferência estabelecida nos serviços
métodos de aproveitamento industrial da produção vegetal; oficiais especificados nas alíneas a, b, c e h. deste artigo não
d) estudos econômicos relativos à agricultura e indústrias prevalecerá quando for concorrente um veterinário ou médico
correlatas; veterinário.
e) genética agrícola, produção de sementes, melhoramento
das plantas cultivadas e fiscalização do comércio de sementes, Art. 8º Nas escolas ou institutos de ensino agronômico,
plantas vivas e partes vivas de plantas; oficiais, equiparados, ou reconhecidos, cabe aos agrônomos ou
f) fítopatologia, entomologia e microbiologia agrícolas; engenheiros agrônomos, em concorrência com os veterinários
g) aplicação de medidas de defesa e de vigilância sanitária ou médicos veterinários, o ensino das cadeiras ou disciplinas
vegetal; de zoologia, alimentação e exterior dos animais domésticos e
h) química e tecnologia agrícolas; daqueles cujos estudos se relacionem com os assuntos
i) reflorestamento, conservação, defesa, exploração e mencionados nas alíneas a, b, c e h do art. 7º.
industrialização de matas; Parágrafo único. Nos estabelecimentos de ensino
j) administração de colônias agrícolas; agronômico a que se refere este artigo, sempre que, em
l) ecologia e meteorologia agrícolas; concursos de títulos ou de provas para o preenchimento de
m) fiscalização de estabelecimentos de ensino agronômico, cargos de lente catedrático, professor, assistente ou
reconhecidos, equiparados ou em via de equiparação; preparador das demais cadeiras ou disciplinas, for classificado
n) fiscalização de empresas, agrícolas ou de indústrias em igualdade de condições um agrônomo ou engenheiro
correlatas, que gostarem de favores oficiais; agrônomo, terá ele preferência sobre seu concorrente não
o) barragens em terra que não excedam de cinco metros de diplomado ou diplomado em outra profissão.
altura;
p) irrigação e drenagem para fins agrícolas; Art. 9º Constitui também atribuição dos agrônomos ou
q) estradas de rodagem de interesse local e destinadas a engenheiros agrônomos a execução dos serviços não
fins agrícolas, desde que nelas não existam bueiros e especificados no presente decreto que, por sua natureza,
pontilhões de mais de cinco metros de vão; exijam conhecimentos de agricultura, de indústria animal, ou
r) construções rurais, destinadas a moradias ou fins de indústrias que lhe sejam correlatas.
agrícolas;
s) avaliações e perícias relativas às alíneas anteriores; Art. 10. Desde que preencham as exigências da respectiva
t) agrologia; regulamentação, é assegurado aos agrônomos e engenheiros
u) peritagem e identificação, para desembaraço em agrônomos o exercício da profissão de agrimensor, sendo,
repartições fiscais ou para fins judiciais, de instrumentos, portanto, válidas, para todos os efeitos, as medições, divisões
utensílios e máquinas agrícolas, sementes, plantas ou partes e demarcações de terras por eles efetuadas.
vivas de plantas, adubos, inseticídas, fungicídas, maquinismos
e acessórios e, bem assim, outros artigos utilizáveis na Art. 11. Os indivíduos que exercerem a profissão de
agricultura ou na instalação de indústrias rurais e derivadas; agrônomo sem serem diplomados, ou sem haverem
v) determinação do valor locativo e venal das registrado, dentro do prazo de seis meses, no Ministério da
propriedades rurais, para fins administrativos ou judiciais, na Agricultura, o seu título ou diploma, incorrerão na multa de
parte que se relacione com a sua profissão; 200$ (duzentos mil réis) a 5:000$ (cinco contos de réis), que
x) avaliação e peritagem das propriedades rurais, suas será elevada ao dobro em caso de reincidência.
instalações, rebanhos e colheitas pendentes, para fins
administrativos, judiciais ou de crédito; Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.

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APOSTILAS OPÇÃO

Questões registraram consoante o disposto no art. 22, da lei n. 4.793, de


7 de janeiro de 1924.
01. Acerca do Decreto nº 23.196/33, julgue o item abaixo: Parágrafo único. Aos agrimensores que, até à data da
Constitui também atribuição dos agrônomos ou publicação deste decreto, tiverem sido habilitados conforme o
engenheiros agrônomos a execução dos serviços não decreto n. 3.198, de 16 de dezembro de 1863, será igualmente
especificados no presente decreto que, por sua natureza, permitido o exercício da respectiva profissão.
exijam conhecimentos de agricultura, de indústria animal, ou
de indústrias que lhe sejam correlatas. Art. 2º Os funcionários públicos e os empregados
( ) Certo ( ) Errado particulares que, dentro do prazo de seis meses, contados da
data da publicação deste decreto, provarem, perante o
02. Acerca do Decreto nº 23.196/33, julgue o item abaixo: Conselho de Engenharia e Arquitetura, que, posto não
O exercício da profissão do agrônomo ou engenheiro satisfaçam as condições do art. 1º e seu parágrafo único, vêm,
agrônomo, em qualquer dos seus ramos, com as atribuições à data da referida publicação, exercendo cargos para os quais
estabelecidas no respectivo decreto, será permitido se exijam conhecimentos de engenharia, arquitetura ou
exclusivamente aos profissionais diplomados no país por agrimensura, poderão continuar a exercê-los, mas não
escolas ou institutos de ensino agronômicos oficiais, poderão ser promovidos nem removidos para outros cargos
equiparados ou oficialmente reconhecidos. técnicos.
( ) Certo ( ) Errado Parágrafo único. Os funcionários públicos a que se refere
este artigo deverão, logo que haja vaga, ser transferidos para
Gabarito outros cargos de iguais vencimentos e para os quais não seja
exigida habilitação técnica.
01.Certo / 02.Errado
Art. 3º É garantido o exercício de suas funções, dentro dos
limites das respectivas licenças e circunscrições, aos
arquitetos, arquitetos-construtores, construtores e
11 Decreto nº 23.569/1933. agrimensores que, não diplomados, mas licenciados pelos
Estados e Distrito Federal, provarem, com as competentes
licenças, o exercício das mesmas funções à data da publicação
deste decreto, sem notas que os desabonem, a critério do
DECRETO Nº 23.569 DE 11 DE DEZEMBRO DE 193310.
Conselho de Engenharia e Arquitetura.
Parágrafo único. Os profissionais de que trata este artigo
Regula o exercício das profissões de engenheiro, de
perderão o direito às licenças si deixarem de pagar os
arquiteto e de agrimensor.
respectivos impostos durante um ano, ou si cometerem erros
técnicos ou atos desabonadores, devidamente apurados pelo
O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados
Conselho de Engenharia e Arquitetura.
Unidos do Brasil, na conformidade do art. 1º do decreto
número 19.398, de 11 de novembro de 1930, resolve
Art. 4º Aos diplomados por escolas estrangeiras que
subordinar o exercício das profissões de engenheiro, de
satisfazendo as condições da alínea c do art. 1º, salvo na parte
arquiteto e de agrimensor às disposições seguintes:
relativa à revalidação, provarem perante o órgão fiscalizador
a que se, refere o art. 18, que, à data da publicação deste
CAPÍTULO I
decreto, exerciam a profissão no Brasil, e registrarem os seus
DOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E
diplomas dentro do prazo de seis meses, contados da data da
AGRIMENSURA
referida publicação, será permitido o exercício das profissões
respectivas.
Art. 1º O exercício das profissões de engenheiro, de
arquiteto e de agrimensor será somente permitido,
Art. 5º Só poderão ser submetidos ao julgamento das
respectivamente:
autoridades competentes e só terão valor jurídico os estudos,
a) nos diplomados pelas escolas ou cursos de engenharia,
plantas, projetos, laudos e quaisquer outros trabalhos de
arquitetura ou agrimensura, oficiais, da União Federal, ou que
engenharia, arquitetura e agrimensura, quer públicos, quer
sejam, ou tenham sido ao tempo da conclusão dos seus
particulares, de que forem autores profissionais habilitados,
respectivos cursos, oficializadas, equiparadas às da União ou
de acordo com este decreto, e as obras decorrentes desses
sujeitas ao regime de inspeção do Ministério da Educação e
trabalhos, também só poderão ser executados por
Saúde Pública;
profissionais habilitados, na forma deste decreto.
b) aos diplomados, em data anterior à respectiva
Parágrafo único. A critério do Conselho Regional de
oficialização ou equiparação às da União, por escolas nacionais
Engenharia e Arquitetura, e enquanto em dado município não
de engenharia, arquitetura ou agrimensura cujos diplomas
houver profissionais habilitados na forma deste decreto,
hajam sido reconhecidos em virtude de lei federal;
poderão ser permitidos, a título precário, as funções e atos
c) àqueles que, diplomadas por escolas ou institutos
previsto neste artigo a pessoas de idoneidade reconhecida.
técnicos superiores estrangeiros de engenharia, arquitetura
ou agrimensura, após curso regular e válido para o exercício
Art. 6º Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos,
da profissão em todo o país onde se acharem situados, tenham
pareceres, laudos, termos de compromisso de vistorias e
revalidado os seus diplomas, de acordo com a legislação
arbitramentos e demais atos judiciários ou administrativos é
federal do ensino superior;
obrigatória, além, da assinatura, precedida do nome da
d) àqueles que, diplomados por escolas ou institutos
empresa, sociedade, instituição ou firma a que interessarem, à
estrangeiros de engenharia. arquitetura ou agrimensura,
declaração do número da carteira do profissional diplomado e
tenham registrado seus diplomas até 18 de junho de 1915, de
a menção explícita do título legal que possuir.
acordo com o decreto n. 3.001, de 9 de outubro de, 1880, ou os

10Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-


1949/D23569.htm - Acesso em 22.08.2019.

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Parágrafo único. Não serão recebidas em juízo e nas profissional exerça qualquer das profissões, na nova
repartições públicas federais, estaduais ou municipais, jurisdição, por prazo maior de noventa dias.
quaisquer trabalhos de engenharia, arquitetura ou
agrimensura, com infração do que preceitua este artigo. Art. 13. O Conselho Federal a que se refere o art. 18,
organizará, anualmente com as alterações havidas, a relação
Art. 7º Enquanto durarem as construções ou instalações, completa dos registros, classificados pelas especialidades dos
de qualquer natureza, é obrigatória a afixação de uma placa, títulos e em ordem alfabética, e a fará publicar no Diário
em lugar bem visível ao público, contendo, perfeitamente Oficial.
legíveis, o nome ou firma do profissional legalmente
responsável, e a indicação do seu título de formatura, bem Art. 14. A todo profissional registrado de acordo com este
como a de sua residência ou escritório. decreto, será entregue uma carteira profissional, numerada,
Parágrafo único. Quando o profissional não for diplomado, registrada e visada no Conselho Regional respectivo, a qual
deverá a placa conter, mais, de modo bem legível, a inscrição - conterá:
"Licenciado". a) seu nome por inteiro;
b) sua nacionalidade e naturalidade;
Art. 8º Os indivíduos, firmas, sociedades, associações, c) a data de seu nascimento;
companhias e empresas em geral, e suas filiais, que exerçam d) a denominação da escola em que se formou ou da
ou explorem, sob qualquer forma, algum dos ramos da repartição local onde obteve licença para exercer a profissão;
engenharia, arquitetura ou agrimensura, ou a seu cargo e) a data em que foi diplomado ou licenciado;
tiverem alguma secção dessas profissões, só poderão executar f) a natureza do título ou dos títulos de sua habilitação;
os respectivos serviços, depois de provarem, perante os g) a indicação da revalidação do título, si houver;
Conselhos de Engenharia e Arquitetura, que os encarregados h) o número do registro no Conselho Regional respectivo;
da parte técnica são, exclusivamente, profissionais habilitados i) sua fotografia de frente e impressão dactiloscópica
e registrados de acordo com este decreto. (polegar);
§ 1º A substituição dos profissionais obriga a nova prova, j) sua assinatura.
por parte das entidades a que se refere este artigo. Parágrafo único. A expedição da carteira a que se refere o
§ 2º Com relação à nacionalidade dos profissionais a que presente artigo fica sujeita a taxa à d 30$000 (trinta mil réis).
este artigo alude, será observado, em todas as categorias o que
preceituam o art. 3º e seu Parágrafo único do decreto n. 19. Art. 15. A carteira profissional, de que trata, o art. 14,
482, de 12 de dezembro de 1930, e o respectivo regulamento, substituíra o diploma, para os efeitos deste decreto, servirá de
aprovado pelo decreto n. 20. 291, de 12, de agosto de 1931. carteira de identificação e terá fé pública.

Art. 9º A União, os Estados e os Municípios, em todos os Art. 16. As autoridades federais, estaduais ou municipais
cargos, serviços e trabalhos de engenharia, arquitetura e só receberão impostos relativos ao exercício profissional do
agrimensura, somente empregarão profissionais diplomados engenheiro, do arquiteto ou do agrimensor à vista da prova de
pelas escolas oficiais ou equiparadas, previamente registrados que o interessado se acha devidamente registrado.
de acordo com o que dispõe este decreto, ressalvadas
unicamente as exceções nele previstas. Art. 17. Todo aquele que, mediante anúncios, placas,
Parágrafo único. A requerimento do Conselho de cartões comerciais ou outros meios quaisquer, se propuser ao
engenharia e Arquitetura, de profissionais legalmente exercício da engenharia, da arquitetura ou da agrimensura, em
habilitado e registrado de acordo com este decreto, ou de algum de seus ramos, fica sujeito ás penalidades aplicáveis ao
sindicato ou associação de engenharia, arquitetura ou exercício ilegal da profissão, si não estiver devidamente
agrimensura, será anulado qualquer ato que se realize com registrado.
infração deste artigo.
CAPÍTULO III
CAPÍTULO II DA FISCALIZAÇÃO
DO REGISTRO E DA CARTEIRA PROFISSIONAL
Art. 18. A fiscalização do exercício da engenharia, da
Art. 10. Os profissionais a que se refere este decreto só arquitetura e da agrimensura será, exercida pelo Conselho
poderão exercer legalmente a engenharia, arquitetura ou a Federal de Engenharia e Arquitetura e pelos Conselhos
agrimensura, após o prévio registro de seus títulos, diplomas, Regionais a que se referem os arts. 25 a 27.
certificados-diplomas e cartas no Ministério da Educação e
Saúde Pública ou de suas licenças no Conselho Regional de Art. 19. Terá sua sede no Distrito Federal o Conselho
Engenharia e Arquitetura, sob cuja jurisdição se achar o local Federal de Engenharia e Arquitetura, ao qual ficam
de sua atividade. subordinados os Conselhos Regionais.

Art. 11. Os profissionais punidos por inobservância do Art. 20. O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura
artigo anterior, não poderão obter o registro de que este trata, será constituído de dez membros brasileiros, habilitados de
sem provarem o pagamento das multas em que houverem acordo com o art. 1º e suas alíneas, e obedecerá a seguinte
ocorrido. composição:
Parágrafo único. A continuação do exercício da profissão a) um membro designado pelo Governo Federal;
sem o registro a que estes artigos alude, considerar-se-á como b) três profissionais escolhidos pelas congregações de
reincidência de infração deste decreto. escolas padrões federais, sendo um, engenheiro, pela da Escola
Politécnica do Rio de Janeiro; outro, também engenheiro, pela
Art. 12. Só o profissional registrado em qualquer dos da Escola de Minas de Ouro Preto, e, finalmente, um.
Conselhos de Engenharia e Arquitetura mudar de jurisdição, engenheiro arquiteto, ou arquiteto, pela da Escola Nacional de
fará visar, no Conselho Regional a que o novo local de seus Belas Artes;
trabalhos estiver sujeito, a carteira profissional de que trata o c) seis engenheiros, ou arquitetos, escolhidos em
art. 14, considerando-se que há mudança desde que o assembleia que se realizará no Distrito Federal e na qual
tomará parte um representante de cada sociedade ou

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sindicato de classe que tenha adquirido personalidade jurídica d) publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação
seis meses antes, pelo menos, da data da reunião da dos profissionais registrados;
assembleia. e) elaborar a proposta de seu regimento interno,
Parágrafo único. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 8.620, de submetendo-a à aprovação do Conselho Federal de
1946) Engenharia a Arquitetura;
f) representar ao Conselho Federal de Engenharia e
Art. 21. O mandato dos membros do Conselho Federal de Arquitetura acerca de novas medidas necessárias para a
Engenharia e Arquitetura será meramente honorífico e durará regularidade dos serviços e para a fiscalização do exercício das
três anos, salvo o do representante do Governo Federal. profissões indicadas nas alíneas e deste artigo;
Parágrafo único. Um terço dos membros do Conselho g) expedir a carteira profissional prevista no art. 14;
Federal de Engenharia e Arquitetura será anualmente h) admitir a colaboração das de classe nos casos relativos
renovado, podendo a. escolha fazer-se para novo triênio. à matéria das alíneas anteriores.

Art. 22. São atribuições do Conselho Federal de Engenharia Art. 27. A renda dos Conselhos Regionais será constituída
e Arquitetura: do seguinte:
a) organizar o seu regimento interno; a) dois terços da taxa de expedição de carteiras
b) aprovar os regimentos internos organizados pelos profissionais, estabelecida no art. 14 e parágrafo único;
Conselhos Regionais, modificando o que se tornar necessário, b) dois terços das multas aplicadas conforme a alínea e do
afim de manter a respectiva unidade de ação; artigo anterior;
c) examinar, decidindo a respeito em última instância, e c) doações;
podendo até anular, o registro de qualquer profissional d) subvenções dos Governos.
licenciado que não estiver de acordo com o presente Decreto;
d) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas CAPÍTULO IV
nos Conselhos Regionais e dirimi-las; DAS ESPECIALIZAÇÕES PROFISSIONAIS
e) julgar em última instância os recursos de penalidades
impostas pelos Conselhos Regionais; Art. 28. São da competência do engenheiro civil:
f) publicar o relatório anual dos seus trabalhos, em que a) trabalhos topográficos e geodésicos;
deverá figurar a relação de todos os profissionais registrados. b) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de
edifícios, com todas as suas obras complementares;
Art. 23. Ao presidente, que será sempre o representante do c) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das
Governo Federal, compete, além da direção do Conselho, a estradas de rodagem e de ferro:
suspensa, de qualquer decisão que o mesmo tome e lhe pareça d) o estudo, projeto, direção, fiscalização a construção das
inconveniente. obras de captação e abastecimento de água;
Parágrafo único. O ato da suspensão vigorará, até novo e) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de
julgamento do caso, para o qual o presidente convocará obras de drenagem e irrigação;
segunda reunião, no prazo de quinze dias, contados do seu ato; f) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das
e se, no segundo julgamento, o Conselho mantiver, por dois obras destinadas ao aproveitamento de energia e dos
terços de seus membros, a decisão suspensa, esta entrará em trabalhos relativos às máquinas e fábricas;
vigor imediatamente. g) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das
obras relativas a portos, rios e canais e dos concernentes aos
Art. 24. Constitui renda do Conselho Federal de Engenharia aeroportos;
é Arquitetura o seguinte: h) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das
a) um terço da taxa de expedição de carteiras profissionais obras peculiares ao saneamento urbano e rural;
estabelecida no art. 44 e parágrafo único; i) projeto, direção e fiscalização dos serviços de
b) um terço das multas aplicadas pelos Conselhos urbanismo;
Regionais; j) a engenharia legal, nos assuntos correlacionados com a
c) doações; especificação das alíneas “a” a “i”;
d) subvenções dos Governos. l) perícias e arbitramentos referentes à matéria das alíneas
anteriores.
Art. 25. O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura
fixará a composição dos Conselhos Regionais, que deve, Art. 29. Os engenheiros civis diplomados segundo a lei
quanto possível, ser semelhante à sua, e promoverá a vigente deverão ter:
instalação, nos Estados e no Distrito Federal, de tantos desses a) aprovação na cadeira de "Portos de mar, rios e canais",
órgãos quantos forem julgados necessários para a melhor para exercerem as funções de Engenheiro de Portos, Rios e
execução deste decreto, podendo estender-se a mais de um Canais;
Estado a ação de qualquer deles. b) aprovação na cadeira de "Saneamento e Arquitetura"
para exercerem as funções de Engenheiro Sanitário;
Art. 26. São atribuições dos Conselhos Regionais: c) aprovação na cadeira de "Pontes e grandes estruturas
a) examinar os requerimentos e processos de registro de metálicas e em concreto armado", para exercerem as funções
licenças profissionais, resolvendo como converter; de Engenheiro de Secções Técnicas, encarregadas de projetar
b) examinar reclamações e representações escritas acerca e executar obras de arte, nas estradas de ferro e de rodagem;
dos serviços de registro e das infrações do presente decreto, d) aprovação na cadeira de "Saneamento e Arquitetura",
decidindo a respeito; para exercerem funções de urbanismo ou de Engenheiro de
c) fiscalizar o exercício das profissões de engenheiro, de Secções Técnicas destinadas a projetar grandes edifícios.
arquiteto e de agrimensor, impedindo e punindo as infrações Parágrafo único. Somente engenheiros civis poderão
deste decreto, bem como enviando às autoridades exercer as funções a que se referem as alíneas a, b e c deste
competentes minuciosos e documentados relatórios sobre artigo.
fatos que apurarem e cuja solução ou repressão não seja de sua
alçada: Art. 30. Consideram-se da atribuição do arquiteto ou
engenheiro-arquiteto:

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a) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de Art. 34. Consideram-se da atribuição do engenheiro de
edifícios, com todas as suas obras complementares; minas:
b) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das a) o estudo da geologia econômica e pesquisas de riquezas
obras que tenham caráter essencialmente artístico ou minerais;
monumental; b) a pesquisa, localização, prospecção e valorização de
c) o projeto, direção e fiscalização dos serviços de jazidas minerais;
urbanismo; c) o estudo, projeto, execução, direção e fiscalização de
d) o projeto, direção e fiscalização das obras de arquitetura serviços de exploração de minas;
paisagística; d) o estudo, projeto, execução, direção e fiscalização de
e) o projeto, direção e fiscalização das obras de grande serviços da indústria metalúrgica;
decoração arquitetônica; e) assuntos de engenharia legal, relacionados com a sua
f) a arquitetura legal, nos assuntos mencionados nas especialidade;
alíneas a e c deste artigo; f) vistorias e arbitramentos concernentes à matéria das
g) pericias e arbitramentos relativos à matéria de que alíneas anteriores.
tratam as alíneas anteriores.
Art. 35. São da competência do engenheiro-geógrafo ou do
Art. 31. São da competência do engenheiro industrial: geógrafo:
a) trabalhos topográficos e geodésicos; a) trabalhos topográficos, geodésicos e astronômicos;
b) a direção, fiscalização e construção de edifícios; b) o estudo, traçado e locação das estradas, sob o ponto de
c) o estudo, projeto, direção, execução e exploração de vista topográfico;
instalações industriais, fábricas e oficinas; c) vistorias e arbitramentos relativos à matéria das alíneas
d) o estudo e projeto de organização e direção das obras de anteriores.
caráter tecnológico dos edifícios industriais;
e) assuntos de engenharia legal, em conexão com os Art. 36. Consideram-se da atribuição do agrimensor.
mencionados nas alíneas a e d deste artigo; a) trabalhos topográficos;
f) vistorias e arbitramentos relativos à matéria das alíneas b) vistorias e arbitramentos relativos á agrimensura.
anteriores.
Art. 37. Os engenheiros agrônomos, ou agrônomos,
Art. 32. Consideram-se da atribuição do engenheiro diplomados pela Escola Superior de Agricultura e Medicina
mecânico eletricista: Veterinária do Rio de Janeiro, ou por escolas ou cursos
a) trabalhos topográficos o geodésicos; equivalentes, a critério do Conselho Federal de Engenharia e
b) a direção, fiscalização e construção de edifícios; Arquitetura, deverão registrar os seus diplomas para os efeitos
c) trabalhos de captação e distribuição de água; do art.10.
d) trabalhos de drenagem e irrigação; Parágrafo único. Aos diplomados de que este trata será
e) o estudo, projeto, direção e execução das instalações de permitido o exercício da profissão de agrimensor e a
força motriz; realização de projetos e obras concernentes ao seguinte:
f) o estudo, projeto, direção e execução das instalações a) barragens em terra, que não excedam a cinco metros de
mecânicas e eletromecânicas; altura;
g) o estudo, projeto, direção e execução das instalações das b) irrigação e drenagem, para fins agrícolas;
oficinas, fábricas e indústrias; c) estradas de rodagem de interesse local e destinadas a
h) o estudo, projeto, direção e execução de obras relativas fins agrícolas, desde que nelas só haja boeiros e pontilhões até
às usinas elétricas, ás redes de distribuição e às instalações que cinco metros de vão;
utilizem a energia elétrica; d) construções rurais, destinadas a moradia ou fins
i) assuntos de engenharia legal concernentes aos indicados agrícolas;
nas alíneas a a h deste artigo; e) avaliações e perícias relativas à matéria das alíneas
j) vistorias e arbitramentos relativos à matéria das alíneas anteriores.
anteriores.
CAPÍTULO V
Art. 33. São da competência do engenheiro eletricista: DAS PENALIDADES
a) trabalhos topográficos e geodésicos;
b) a direção, fiscalização e construção de edifícios; Art. 38. As penalidades aplicáveis por infração do presente
c) a direção, fiscalização e construção de obras de estradas decreto serão as seguintes:
de rodagem e de ferro; a) multas de 500$ (quinhentos mil réis) a 1:000$ (um
d) a direção, fiscalização e construção de obras de captação conto de réis) aos infratores dos arts. 1º, 3º, 4º, 5º, 6º e seu
e abastecimento de água; parágrafo único, e 7º e seu parágrafo único;
e) a direção, fiscalização e construção de obras de b) multas de 500$ (quinhentos mil réis) a 1:000$ (um
drenagem e irrigação; conto de reis) aos profissionais, e de 1:000$ (um conto de réis)
f) a direção, fiscalização e construção das obras destinadas a 5:000$ (cinco contos de réis) às firmas, sociedades,
ao aproveitamento de energia e dos trabalhos relativos as associações, companhias e empresas, quando se tratar de
máquinas e fábricas; infração do art. 8º e seus parágrafos e do art. 17;
g) a direção, fiscalização e construção de obras c) multas de 200$ (duzentos mil réis) a 500$ (quinhentos
concernentes às usinas elétricas e às redes de distribuição de mil réis) aos infratores de disposições não mencionadas nas
eletricidade; alíneas a e b deste artigo ou para os quais não haja indicação
h) a direção, fiscalização e construção das instalações que de penalidade em artigo ou alínea especial;
utilizem energia elétrica; d) suspensão do exercício da profissão, pelo prazo de seis
i) assuntos de engenharia legal, relacionados com a sua meses a um ano, ao profissional que, em virtude de erros
especialidade; técnicos, demonstrar incapacidade, a critério do Conselho
j) vistorias e arbitramentos concernentes à matéria das Regional de Engenharia e Arquitetura;
alíneas anteriores. e) suspensão de exercício, pelo prazo de quinze dias a um
mês, às autoridades administrativas ou judiciárias que

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infringirem ou permitirem se infrinjam o art. 9º e demais Art. 47. Aos Conselhos Regionais de Engenharia e
disposições deste decreto. Arquitetura fica cometido o encargo de dirimir quaisquer
dúvidas suscitadas acerca das especializações de que trata o
Art. 39. São considerados como exercendo ilegalmente a capítulo IV, com recurso suspensivo para o Conselho Federal,
profissão e sujeitos à pena estabelecida na alínea a do art. 38: a quem compete decidir em última instancia sobre o assunto.
a) os profissionais que, embora diplomados e registrados,
realizarem atos que não se enquadrem nos de sua atribuição, Art. 48. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 8.620, de 1946)
especificados no capítulo IV deste decreto;
b) os profissionais licenciados e registrados que exercerem Art. 49. Dos anteriores registros de títulos de profissionais,
atos que não se enquadrem no limite de suas licenças. efetuados nas Secretarias de Estado, federais ou estaduais, os
quais ficam adstritos à revisão do Ministério da Educação e
Art. 40. As penalidades estabelecidas neste capítulo não Saúde Pública, serão cancelados os que este reputar
isentam de outras, em que os culpados. hajam porventura irregulares ou ilegais e incorporados ao registro de que se
incorrido, consignadas nos Códigos Civil e Penal. ocupa o capítulo II deste decreto os que considerar regulares
e legais.
Art. 41. Das multas impostas pelos Conselhos Regionais Parágrafo único. Os profissionais cujos títulos forem
poderá, dentro do prazo de sessenta dias, contados da data da considerados regulares e legais consoante este artigo ficam
respectiva notificação, ser interposto recurso, sem efeito sujeitos também ao pagamento da taxa de 30$000 (trinta mil
suspensivo, para o Conselho Federal de Engenharia e réis), relativa à expedição da carteira profissional de que trata
Arquitetura. o art. 14.
§ 1. Não se efetuando amigavelmente o pagamento das
multas serão, estas cobradas por executivo fiscal, na forma da Art. 50. Dos nove membros que, consoante as alíneas b e c
legislação vigente. do art. 20, constituirão o Conselho Federal de Engenharia e
§ 2º Os autos de infração, depois de julgados, Arquitetura, serão sorteados, na reunião inaugural, os seis que
definitivamente, contra o infrator, constituem títulos de dívida deverão exercer o respectivo mandato par um ano ou por dois
líquida e certa. anos, cabendo cada prazo destes a um dos membros
§ 3º São solidariamente responsáveis pelo pagamento das constantes da primeira daquelas alíneas e a dois dos da
multas os infratores e os indivíduos, firmas, sociedades, segunda.
companhias, associações ou empresas e seus gerentes ou
representantes legais, a cujo serviço se achem. Art. 51. A exigência do registro do diploma, carta, ou outro
título, só será efetiva após o prazo de seis meses, contados da
Art. 42. As penas de suspensão do exercício serão data da publicação deste decreto.
impostas:
a) aos profissionais, pelos Conselhos Regionais, com Art. 52. O presente decreto entrará em vigor na data da sua
recurso para o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura; publicação.
b) às autoridades judiciárias e administrativas, pela
autoridade competente, após inquérito administrativo Art. 53. Ficam revogadas as disposições em contrário.
regular, instaurado por iniciativa própria ou a pedido, quer do
Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura ou dos Questões
Conselhos Regionais, quer de profissional ou associação de
classe, legalmente habilitados. 01. (CREA/PA – Agente de Fiscalização - FADESP) De
Parágrafo único. As autoridades administrativas e acordo com o Decreto nº 23.569/33, consideram-se
judiciárias incursas na pena de suspensão serão, também, atribuições do agrimensor
responsabilizadas pelos danos que a sua falta houver (A) trabalhos topográficos, geodésicos e astronômicos.
porventura causado ou venha a causar a terceiros. (B) o estudo da geologia econômica e pesquisas de
riquezas minerais.
Art. 43. As multas serão inicialmente aplicadas no grau (C) trabalhos topográficos.
máximo quando os infratores já tiverem sido condenados, por (D) trabalhos topográficos e geodésicos.
sentença passada e julgado, em virtude de violação dos arts.
134, 135, 148, 192 e 379 do Código Penal e dos artigos 1.242, 02. (CREA/RJ - Técnico Administrativo - CONSULPLAN)
1.243 1.241, e 1.245 do Código Civil. São atribuições dos Conselhos Regionais, conforme Decreto nº.
23569/33, EXCETO:
Art. 44. No caso de reincidência na mesma infração, (A) Examinar os requerimentos e processos de registro de
praticada dentro do prazo de dois anos, a penalidade será licenças profissionais, resolvendo como convier.
elevada ao dobro da anterior. (B) Publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação
dos profissionais registrados.
CAPÍTULO VI (C) Elaborar a proposta de seu regimento interno,
DISPOSIÇÕES GERAIS submetendo-a a aprovação do Conselho Federal de
Engenharia e Arquitetura.
Art. 15. Os engenheiros civis, industriais, mecânicos (D) Representar ao Conselho Federal de Engenharia e
eletricistas, eletricistas, arquitetos, de minas e geógrafos que à Arquitetura acerca de novas medidas necessárias para a
data da publicação deste decreto, estiverem desempenhando regularidade dos serviços e para a fiscalização do exercício das
cargos, ou funções, em ramo diferente daquele cujo exercício profissões indicadas na lei.
seus títulos lhes asseguram poderão continuar a exercê-los. (E) Solicitar ao CONFEA a expedição da carteira
profissional, quando requerida pelos profissionais.
Art. 46. As disposições do capitulo IV não se aplicam aos
diplomados em época anterior à criação das respectivas 03. Acerca do Decreto nº 23.569/33, julgue o item a seguir:
especializações nos cursos das escolas federais consideradas
padrões. Os profissionais a que se refere este decreto só poderão
exercer legalmente a engenharia, arquitetura ou a

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APOSTILAS OPÇÃO

agrimensura, após o prévio registro de seus títulos, diplomas, Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
certificados-diplomas e cartas no Ministério da Educação e Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e
Saúde Pública ou de suas licenças no Conselho Regional de instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Engenharia e Arquitetura, sob cuja jurisdição se achar o local
de sua atividade. Art. 2º - Compete ao ARQUITETO OU ENGENHEIRO
( ) Certo ( ) Errado ARQUITETO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Gabarito Resolução, referentes a edificações, conjuntos arquitetônicos e
monumentos, arquitetura paisagística e de interiores;
01.C / 02.E / 03.Certo planejamento físico, local, urbano e regional; seus serviços
afins e correlatos.

12 Resoluções CONFEA nº Art. 3º - Compete ao ENGENHEIRO AERONÁUTICO:


I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
218/1973; Resolução, referentes a aeronaves, seus sistemas e seus
componentes; máquinas, motores e equipamentos; instalações
industriais e mecânicas relacionadas à modalidade;
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 197311 infraestrutura aeronáutica; operação, tráfego e serviços de
comunicação de transporte aéreo; seus serviços afins e
Discrimina atividades das diferentes modalidades correlatos;
profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, Art. 4º - Compete ao ENGENHEIRO AGRIMENSOR:
ARQUITETURA E AGRONOMIA, usando das atribuições que I- o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo
lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do artigo 27 da 1º desta Resolução, referente a levantamentos topográficos,
Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; locação de:
a) loteamentos;
CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se b) sistemas de saneamento, irrigação e drenagem;
às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do c) traçados de cidades;
engenheiro agrônomo, em termos genéricos; d) estradas; seus serviços afins e correlatos.
II- o desempenho das atividades 06 a 12 e 14 a 18 do artigo
CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades 1º desta Resolução, referente a arruamentos, estradas e obras
das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, hidráulicas; seus serviços afins e correlatos.
Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio,
para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e Art. 5º - Compete ao ENGENHEIRO AGRÔNOMO:
atendendo ao disposto na alínea "b" do artigo 6º e parágrafo I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, Resolução, referentes
a engenharia rural; construções para fins rurais e suas
RESOLVE: instalações complementares; irrigação e drenagem para fins
agrícolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e
Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia,
correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola;
Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, alimentos; tecnologia de transformação (açúcar, amidos, óleos,
ficam designadas as seguintes atividades: laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento e conservação
dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária;
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de cultura e de
técnica; utilização de solo; microbiologia agrícola; biometria; parques
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e e jardins; mecanização na agricultura; implementos agrícolas;
especificação; nutrição animal; agrostologia; bromatologia e rações;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos.
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Art. 6º - Compete ao ENGENHEIRO CARTÓGRAFO ou ao
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, ENGENHEIRO DE GEODÉSIA E TOPOGRAFIA ou ao
laudo e parecer técnico; ENGENHEIRO GEÓGRAFO:
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, 1º desta Resolução, referentes a levantamentos topográficos,
ensaio e divulgação técnica; extensão; batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; elaboração de
Atividade 09 - Elaboração de orçamento; cartas geográficas; seus serviços afins e correlatos.
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de
qualidade; Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais,
montagem, operação, reparo ou manutenção; barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes
estruturas; seus serviços afins e correlatos.

11 http://normativos.confea.org.br/downloads/0218-73.pdf - Acesso em
22.08.2019.

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao mecânicas relacionadas à modalidade; diques e porta-batéis;


ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE operação, tráfego e serviços de comunicação de transporte
ELETROTÉCNICA: hidroviário; seus serviços afins e correlatos.
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e Art. 16 - Compete ao ENGENHEIRO DE PETRÓLEO:
utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; Resolução referentes a dimensionamento, avaliação e
seus serviços afins e correlatos. exploração de jazidas pretrolíferas, transporte e
industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos.
Art. 9º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao
ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRÔNICA ou Art. 17 - Compete ao ENGENHEIRO QUÍMICO ou ao
ao ENGENHEIRO DE COMUNICAÇÃO: ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE QUÍMICA:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta I - desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes Resolução, referentes à indústria química e petroquímica e de
a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos alimentos; produtos químicos; tratamento de água e
eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e instalações de tratamento de água industrial e de rejeitos
telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e industriais; seus serviços afins e correlatos.
eletrônico; seus serviços afins e correlatos.
Art. 18 - Compete ao ENGENHEIRO SANITARISTA:
Art. 10 - Compete ao ENGENHEIRO FLORESTAL: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a controle sanitário do ambiente;
Resolução, referentes captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e
a engenharia rural; construções para fins florestais e suas resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto
instalações complementares, silvimetria e inventário florestal; de ambiente; seus serviços afins e correlatos.
melhoramento florestal; recursos naturais renováveis;
ecologia, climatologia, defesa sanitária florestal; produtos Art. 19 - Compete ao ENGENHEIRO TECNÓLOGO DE
florestais, sua tecnologia e sua industrialização; edafologia; ALIMENTOS:
processos de utilização de solo e de floresta; ordenamento e I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
manejo florestal; mecanização na floresta; implementos Resolução, referentes à indústria de alimentos;
florestais; economia e crédito rural para fins florestais; seus acondicionamento, preservação, distribuição, transporte e
serviços afins e correlatos. abastecimento de produtos alimentares; seus serviços afins e
correlatos.
Art. 11 - Compete ao ENGENHEIRO GEÓLOGO ou
GEÓLOGO: Art. 20 - Compete ao ENGENHEIRO TÊXTIL:
I - o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076, I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
de 23 JUN 1962. Resolução, referentes à indústria têxtil; produtos têxteis, seus
serviços afins e correlatos.
Art. 12 - Compete ao ENGENHEIRO MECÂNICO ou ao
ENGENHEIRO MECÂNICO E DE AUTOMÓVEIS ou ao Art. 21 - Compete ao URBANISTA:
ENGENHEIRO MECÂNICO E DE ARMAMENTO ou ao I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo
ENGENHEIRO DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO 1º desta Resolução, referentes a desenvolvimento urbano e
INDUSTRIAL MODALIDADE MECÂNICA: regional, paisagismo e trânsito; seus serviços afins e
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta correlatos.
Resolução, referentes a processos mecânicos, máquinas em
geral; instalações industriais e mecânicas; equipamentos Art. 22 - Compete ao ENGENHEIRO DE OPERAÇÃO:
mecânicos e eletro-mecânicos; veículos automotores; sistemas I- o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta
de produção de transmissão e de utilização do calor; sistemas Resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas
de refrigeração e de ar condicionado; seus serviços afins e modalidades profissionais;
correlatos. II- as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta
Resolução, desde que enquadradas no desempenho das
Art. 13 - Compete ao ENGENHEIRO METALURGISTA ou ao atividades referidas no item I deste artigo.
ENGENHEIRO INDUSTRIAL E DE METALURGIA ou
ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE METALURGIA: Art. 23 - Compete ao TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR ou
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta TECNÓLOGO:
Resolução, referentes a processos metalúrgicos, instalações e I- o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta
equipamentos destinados à indústria metalúrgica, Resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas
beneficiamento de minérios; produtos metalúrgicos; seus modalidades profissionais;
serviços afins e correlatos. II- as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta
Resolução, desde que enquadradas no desempenho das
Art. 14 - Compete ao ENGENHEIRO DE MINAS: atividades referidas no item I deste artigo.
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes à prospecção e à pesquisa mineral; lavra Art. 24 - Revogado pela Resolução 1.057, de 31 de julho de
de minas; captação de água subterrânea; beneficiamento de 2014
minérios e abertura de vias subterrâneas; seus serviços afins e
correlatos. Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar
atividades além daquelas que lhe competem, pelas
Art. 15 - Compete ao ENGENHEIRO NAVAL: características de seu currículo escolar, consideradas em cada
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação
Resolução, referentes a embarcações e seus componentes; profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de
máquinas, motores e equipamentos; instalações industriais e pós-graduação, na mesma modalidade.

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APOSTILAS OPÇÃO

Parágrafo único - Serão discriminadas no registro O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA,


profissional as atividades constantes desta Resolução. ARQUITETURA E AGRONOMIA, no uso da atribuição que lhe
confere a letra "f" do artigo 27, combinado com o estabelecido
Art. 26 - Ao já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes no § 3º do artigo 59 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,
critérios:
I- àquele que estiver registrado, é reconhecida a CONSIDERANDO que, face ao disposto nos artigos 59 e 60
competência concedida em seu registro, salvo se as resultantes da citada Lei, a pessoa jurídica que se organize para prestar ou
desta Resolução forem mais amplas, obedecido neste caso, o executar serviços ou obras de Engenharia, Arquitetura ou
disposto no artigo 25 desta Resolução. Agronomia, ou que mantenha seção ligada ao exercício de uma
II- àquele que ainda não estiver registrado, é reconhecida dessas profissões, está sujeita à fiscalização profissional pelos
a competência resultante dos critérios em vigor antes da Conselhos Regionais;
vigência desta Resolução, com a ressalva do inciso I deste
artigo. CONSIDERANDO o disposto nos artigos 1º, 2º e 3º da Lei
Parágrafo único - Ao aluno matriculado até à data da nº 6.496/77;
presente Resolução, aplicar-se-á, quando diplomado, o critério
do item II deste artigo. CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 6.839/80;

Art. 27 - A presente Resolução entra em vigor na data de CONSIDERANDO que as Leis nº 4.076/62, 6.664/79 e
sua publicação. 6.835/80 incluíram Geólogos, Geógrafos e Meteorologistas no
âmbito da fiscalização do Sistema CONFEA/CREAs,
Art. 28 - Revogam-se as Resoluções de nº 4, 26, 30, 43, 49, respectivamente;
51, 53, 55, 56, 57, 58, 59, 67, 68, 71, 72, 74, 76, 78, 79, 80, 81,
82, 89, 95, 96, 108, 111, 113, 120, 121, 124, 130, 132, 135, 139, CONSIDERANDO que cabe aos Conselhos Regionais, na
145, 147, 157, 178, 184, 185, 186, 197, 199, 208 e 212 e as forma do disposto nas letras "h" e "o" do artigo 34 da Lei nº
demais disposições em contrário. 5.194/66, de 24 DEZ 1966, processar, organizar, disciplinar e
manter atualizado o registro de pessoas jurídicas, em suas
Questões jurisdições;

01. (CRF/SP - Arquiteto - Quadrix) Qual é o objetivo da CONSIDERANDO o decidido pelos acórdãos do Supremo
Resolução CONFEA n° 218, de 29 de junho de 1973? Tribunal Federal, proferidos nos Recursos Extraordinários nº
(A) Discriminar procedimentos para preenchimento da 105.052, 107.751 e 108.864, bem como nos Embargos opostos
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). no Recurso Extraordinário nº 107.751,
(B) Instituir as Câmaras Especializadas nos conselhos
regionais. RESOLVE:
(C) Estipular valores para o piso salarial do profissional.
(D) Discriminar atividades das diferentes modalidades Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou
profissionais da engenharia, arquitetura e agronomia. executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade
(E) Definir valores de multas por infrações previstas na Lei ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura,
nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se,
para efeito de registro, em uma das seguintes classes:
02. (SAEG - Analista de Serviços Administrativos - CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou
VUNESP) Além das atividades profissionais da engenharia, serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos
elencadas no artigo 1o da Resolução CONFEA nº 218/73, é profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia,
específico da profissão de engenheiro civil: Geologia, Geografia ou Meteorologia;
(A) irrigação e drenagem para fins agrícolas. CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial
(B) sistemas de comunicação e telecomunicações. ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante
(C) pontes e grandes estruturas. necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais
(D) prospecção e pesquisa mineral. da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia
(E) operação, tráfego e serviços de comunicação de ou Meteorologia;
transporte aéreo. CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha
seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços,
Gabarito obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de
Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou
01.D / 02. C Meteorologia.
§ 1º - As empresas públicas e sociedades de economia
mista serão enquadradas, para o registro, nas classes
estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida.
nº 336/1989; § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada
simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas
neste artigo.
RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 DE OUTUBRO DE 198912 § 3º - As pessoas jurídicas enquadradas na classe "C"
deverão proceder ao registro da seção técnica mantida na
Dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos mesma.
Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Art. 2º - Os órgãos da administração direta, as autarquias e
as fundações de direito público, que tenham atividades na
Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou

12http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=384&idTip
osEmentas=5&Numero=336&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem=con
teudo&vigente= - acesso em 22.08.2019.

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 28


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APOSTILAS OPÇÃO

Meteorologia ou se utilizem dos trabalhos dessas categorias, IV- Comprovante de solicitação da ART de cargos e funções
deverão, sem qualquer ônus para os CREAs, fornecer todos os de todos os profissionais do quadro técnico da pessoa jurídica.
elementos necessários à verificação e fiscalização do exercício
profissional. Art. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja
denominação for condizente com suas finalidades e quando
Art. 3º - O registro de pessoa jurídica é ato obrigatório de seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições
inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e coerentes com os objetivos sociais da mesma.
Agronomia onde ela inicia suas atividades profissionais no
campo técnico da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Art. 10 - As pessoas jurídicas registradas na forma desta
Geologia, Geografia ou Meteorologia. Resolução, sempre que efetuarem alterações nos seus
§ 1º - O registro de pessoa jurídica enquadrada nas classes objetivos, no seu quadro técnico ou na atividade de seus
de que trata o artigo 1º será efetivado após análise e aprovação profissionais, deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, comunicar
da documentação constante do artigo 8º, pagamento das taxas ao CREA.
devidas e da anuidade do ano do registro, bem como da Parágrafo único - Serão efetivadas novas ARTs, caso haja
constatação da regularidade junto ao CREA de todos os alterações nas atividades dos profissionais do seu quadro
profissionais do quadro técnico da empresa e/ou seção que técnico.
exerça atividades nas áreas discriminadas no "caput" do
artigo. Art. 11 - Somente ao profissional habilitado é facultado
§ 2º - A pessoa jurídica enquadrada na classe "C", para constituir-se em firma individual para a prestação de serviços
efeito de registro, estará sujeita ao pagamento de anuidade profissionais, ou execução de obras, desde que proceda o
diferenciada fixada em Resolução que disciplina as anuidades registro no CREA, nos moldes desta Resolução.
e taxas.
Art. 12 - A responsabilidade técnica por qualquer atividade
Art. 4º - A pessoa jurídica enquadrada em qualquer uma exercida no campo da Engenharia, Arquitetura, Agronomia,
das classes do Art. 1º só terá condições legais para o início da Geologia, Geografia ou Meteorologia é sempre do profissional
sua atividade técnico-profissional, após ter o seu registro dela encarregado, não podendo, em hipótese nenhuma, ser
efetivado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e assumida pela pessoa jurídica.
Agronomia.
Parágrafo único - A pessoa jurídica que não requerer o seu Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na
registro, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar do plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de
arquivamento de seus atos constitutivos nos órgãos suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico
competentes, será notificada para que, em 30 (trinta) dias, cobrirem todas as atividades a serem exercitadas.
promova a sua regularização perante o CREA, sob pena da Parágrafo único - O registro será concedido com restrições
competente autuação por exercício ilegal da profissão. das atividades não cobertas pelas atribuições dos
profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou
Art. 5º - A atividade da pessoa jurídica, em região diferente contrate outros profissionais com atribuições capazes de
daquela em que se encontra registrada, obriga ao visto do suprir aqueles objetivos.
registro na nova região.
§ 1º - O visto exigido neste artigo pode ser concedido para Art. 14 - As qualificações de Engenheiro, Arquiteto,
atividade parcial dos objetivos sociais da requerente, com Engenheiro Agrônomo, Geólogo, Geógrafo, ou Meteorologista
validade a ela restrito. só poderão constar da razão social ou denominação de pessoa
§ 2º - No caso em que a atividade exceda de 180 (cento e jurídica, se estas forem compostas exclusivamente por
oitenta) dias, fica a pessoa jurídica, a sua agência, filial ou profissionais que possuam aqueles títulos.
sucursal, obrigada a proceder ao seu registro na nova região.
Art. 15 - As palavras Engenharia, Arquitetura, Agronomia,
Art. 6º - A pessoa jurídica, para efeito da presente Geologia, Geografia e Meteorologia só poderão constar em
Resolução, que requer registro ou visto em qualquer Conselho denominação ou razão social de pessoas jurídicas, cuja direção
Regional, deve apresentar responsável técnico que mantenha for composta, na sua maioria, de profissionais habilitados.
residência em local que, a critério do CREA, torne praticável a
sua participação efetiva nas atividades que a pessoa jurídica Art. 16 - O registro de pessoas jurídicas deverá ser alterado
pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional. quando:
I- Ocorrer qualquer alteração em seu instrumento
Art. 7º - Os Conselhos Regionais, atendendo às constitutivo;
peculiaridades de cada região, e de acordo com as condições II- Houver a baixa da responsabilidade técnica do(s)
das atividades neles desenvolvidas pelas pessoas jurídicas, profissional(is) dela encarregado(s).
poderão, através de atos próprios, fixar casos de dispensa de Parágrafo único - Será procedida simples averbação no
registro. registro quando houver alteração que não implique mudança
dos objetivos sociais, da Direção da pessoa jurídica, da
Art. 8º - O requerimento de registro deve ser instruído com denominação ou razão social ou da responsabilidade técnica.
os seguintes elementos:
I- Instrumento de constituição da pessoa jurídica, Art. 17 - A responsabilidade técnica de qualquer
devidamente arquivado, registrado em órgão competente, profissional por pessoa jurídica fica extinta, devendo o registro
bem como suas modificações subsequentes até a data da ser alterado, a partir do momento em que:
solicitação do Registro no CREA. I- for requerido ao Conselho Regional, por escrito, pelo
II- Indicação do ou dos responsáveis técnicos pelas profissional ou pela pessoa jurídica, o cancelamento desse
diversas atividades profissionais, bem como dos demais encargo;
profissionais integrantes do quadro técnico da pessoa jurídica. II- for o profissional suspenso do exercício da profissão;
III- Prova do vínculo dos profissionais referidos no item III- mudar o profissional de residência para local que, a
anterior com a pessoa jurídica, através de documentação hábil, juízo do Conselho Regional, torne impraticável o exercício
quando não fizerem parte do contrato social. dessa função;

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 29


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APOSTILAS OPÇÃO

IV- tiver o profissional o seu registro cancelado;


V- ocorram outras condições que, a critério do CREA,
possam impedir a efetiva prestação da assistência técnica. nº 413/1997;
§ 1º - A pessoa jurídica deve, no prazo de 10 (dez) dias,
promover a substituição do responsável técnico.
§ 2º - Quando o cancelamento da responsabilidade técnica RESOLUÇÃO Nº 413, DE 27 DE JUNHO DE 199713
for de iniciativa da pessoa jurídica, deve esta, no seu
requerimento, indicar o novo responsável técnico, Dispõe sobre o visto em registro de pessoa jurídica.
preenchendo os requisitos previstos nesta Resolução, e os
documentos pertinentes. O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA,
§ 3º - A baixa de responsabilidade técnica requerida pelo ARQUITETURA E AGRONOMIA, no uso das atribuições que
profissional só pode ser deferida na ausência de quaisquer lhe confere a letra "f" do artigo 27, da Lei nº 5.194, de 24 DEZ
obrigações pendentes em seu nome, relativas ao pedido, junto 1966,
ao Conselho Regional.
CONSIDERANDO que a pessoa jurídica registrada em
Art. 18 - Um profissional pode ser responsável técnico por qualquer Conselho Regional, quando for exercer atividades em
uma única pessoa jurídica, além da sua firma individual, caráter temporário na jurisdição de outro Regional, ficará
quando estas forem enquadradas por seu objetivo social no obrigada a visar nele o seu registro;
artigo 59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes A, B
e C do artigo 1º desta Resolução. CONSIDERANDO que cabe aos Conselhos Regionais, na
Parágrafo único - Em casos excepcionais, desde que haja forma do disposto nas letras "h" e "o" do Art. 34 da mencionada
compatibilização de tempo e área de atuação, poderá ser Lei, processar, organizar, disciplinar e manter atualizado o
permitido ao profissional, a critério do Plenário do Conselho registro de pessoas jurídicas em suas jurisdições,
Regional, ser o responsável técnico por até 03 (três) pessoas
jurídicas, além da sua firma individual. RESOLVE:
Art. 19 - A infração a qualquer dispositivo desta Resolução Art. 1º - Será concedido visto ao registro da pessoa jurídica
sujeita o infrator às penalidades previstas no artigo 73 da Lei originário de outro Conselho Regional, para os seguintes
nº 5.194/66, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. efeitos e prazos de validade:
I - execução de obras ou prestação de serviços. Prazo: não
Art. 20 - A presente Resolução entrará em vigor na data de superior a 180 (cento e oitenta) dias;
sua publicação. II - participação em licitações. Prazo: até a validade da
certidão de registro.
Art. 21 - Revogam-se a Resolução nº 247/77 e demais § 1º - O visto para efeito do item I deste artigo poderá ser
disposições em contrário. concedido para atividades parciais do objeto social da pessoa
jurídica, quando assim requerido.
Questões § 2º - O visto concedido para efeito do item II deste artigo
dispensa o cumprimento das exigências contidas no Art. 3º
01. Acerca da Resolução nº 336/89, julgue o item a seguir: desta Resolução.
Somente ao profissional habilitado é facultado constituir-
se em firma individual para a prestação de serviços Art. 2º - O requerimento do visto deverá indicar,
profissionais, ou execução de obras, desde que proceda o expressamente, a finalidade para a qual está sendo solicitado,
registro no CREA. na forma do artigo anterior, e ser instruído com a certidão do
( ) Certo ( ) Errado registro no Conselho Regional de origem.
02. Acerca da Resolução nº 336/89, julgue o item a seguir: Art. 3º - O responsável técnico da pessoa jurídica, para cada
Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja atividade a ser exercida na nova Região, deve estar registrado
denominação for condizente com suas finalidades e quando ou com o respectivo registro visado no Conselho Regional
seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições onde for requerido o visto.
coerentes com os objetivos sociais da mesma. § 1º - Os responsáveis técnicos pelas diferentes atividades,
( ) Certo ( ) Errado apresentados pela pessoa jurídica, devem comprovar
residência em local que, a critério do CREA, torna praticável
03. Acerca da Resolução nº 336/89, julgue o item a seguir: sua participação efetiva nas atividades que a pessoa jurídica
Os Conselhos Regionais, atendendo às peculiaridades de pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional;
cada região, e de acordo com as condições das atividades neles § 2º - Sempre que ocorrer substituição de responsável
desenvolvidas pelas pessoas jurídicas, poderão, através de técnico, a pessoa jurídica deve comunicar o fato ao Conselho
atos próprios, fixar casos de dispensa de registro. Regional onde mantém o visto, observando o conteúdo deste
( ) Certo ( ) Errado artigo.
Gabarito Art. 4º - O visto concedido pelo Conselho Regional deverá
explicitar claramente, no original e na cópia da certidão, o
01.Certo / 02. Certo / 03. Certo. seguinte:
I- No caso do item I do Art. 1º: “Válido para exercer as
atividades abaixo, com os respectivos responsáveis técnicos,
na jurisdição deste CREA”.

13http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=461&idTip
osEmentas=5&Numero=413&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem=con
teudo&vigente= - acesso em 22.08.2019.

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APOSTILAS OPÇÃO

II- No caso do item II do Art. 1º: "Válido somente para O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
participação em licitações na jurisdição deste CREA". Agronomia, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 27,
alínea "f", da Lei n. º 5.194, de 24 DEZ 1966,
Art. 5º - O visto referido no item II do artigo anterior, não
tem validade para a execução de obras ou prestação de Considerando que o exercício da Engenharia, Arquitetura
serviços, cumprindo à pessoa jurídica, para esse efeito, e Agronomia é caracterizado pelas realizações de interesse
atender aos requisitos exigidos no Art. 3º, mediante solicitação social e humano que importem no desenvolvimento industrial
de "visto" para finalidades previstas no item I do Art. 1º desta e agropecuário, conforme Art. 1º da Lei n. º 5.194/66;
Resolução.
Considerando que a produção técnica especializada,
Art. 6º - O prazo de validade do visto não poderá exceder industrial e agropecuária, é atribuição dos profissionais da
ao da certidão de registro. Engenharia, Arquitetura e Agronomia, conforme Art. 7º da Lei
n. º 5.194/66;
Art. 7º - O prazo de validade de 180 (cento e oitenta) dias
referido no item I do Art. 1º é improrrogável. Considerando que, para orientar e disciplinar a fiscalização
dos Conselhos Regionais, devem ser discriminadas as
Art. 8º - Poderá ser concedido novo "visto", nos seguintes empresas industriais enquadráveis nos artigos 59 e 60 da Lei
casos: n. º 5.194/66, em função da atividade básica desenvolvida,
I- para a finalidade descrita no item I do Art. 1º: conforme dispõe a Lei n.º 6.839, de 30 OUT 1980;
a) como complemento do prazo de 180 (cento e oitenta)
dias, caso a limitação contida no Art. 6º desta Resolução Considerando que é de todo útil, para tal fim, a adoção do
impeça sua concessão integral, mediante apresentação de Código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas
nova certidão de registro; estabelecido pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
b) após 180 (cento e oitenta) dias do encerramento das Estatística - IBGE,
atividades da pessoa jurídica na jurisdição do Regional.
II- para a finalidade descrita no item II do Art. 1º, mediante RESOLVE:
apresentação de nova certidão.
Art. 1º - Para efeito de registro nos Conselhos Regionais,
Art. 9º - Para visar o registro, as pessoas jurídicas ficam consideram-se enquadradas nos Artigos 59 e 60 da Lei n. º
obrigadas ao pagamento de taxa de visto estabelecida pelo 5.194, de 24 DEZ 1966, as empresas industriais a seguir
Conselho Federal em Resolução própria. relacionadas:

Art. 10 - A presente Resolução entra em vigor na data de 00 - INDÚSTRIAS DE EXTRAÇÃO DE MINERAIS


sua publicação. 00.01 - Indústria de extração de minerais metálicos.
00.02 - Indústria de extração de minerais não-metálicos.
Art. 11 - Revogam-se a Resolução nº 265, do CONFEA, de 00.03 - Indústria de extração de petróleo, gás natural e
15 de dezembro de 1979 e demais disposições em contrário. combustíveis minerais.

Questões 01 - INDÚSTRIA AGROPECUÁRIA


01.01 - Indústria de agricultura.
01. Acerca da Resolução nº 413/97, julgue o item a seguir: 01.03 - Indústria pecuária.
O visto para execução de obras ou prestação de serviços
não terá prazo superior a 100 (cem) dias. 02 - INDÚSTRIA EXTRAÇÃO VEGETAL
( ) Certo ( ) Errado 02.01 - Indústria de extração de produtos vegetais não
cultivados.
02. Acerca da Resolução nº 413/97, julgue o item a seguir:
O responsável técnico da pessoa jurídica, para cada 03 - INDÚSTRIA DE PESCA E AGRICULTURA
atividade a ser exercida na nova Região, deve estar registrado 03.01 - Indústria de pesca.
ou com o respectivo registro visado no Conselho Regional 03.03 - Indústria de agricultura.
onde for requerido o visto.
( ) Certo ( ) Errado 10 - INDÚSTRIA DE PRODUTOS MINERAIS NÃO-
METÁLICOS
Gabarito 10.01 - Indústria de britamento, aparelhamento e
execução de trabalhos em rocha.
01.Errado / 02.Certo 10.02 - Indústria de beneficiamento de minerais não
metálicos.
10.03 - Indústria de fabricação de clinquer, cimento e cal.
10.04 - Indústria de fabricação de material cerâmico.
nº 417/1998; 10.05 - Indústria de fabricação de estruturas de cimento,
de fibracimento e de peças de amianto, gesso e estuque.
10.06 - Indústria de fabricação de vidro e cristal.
RESOLUÇÃO Nº 417, DE 27 DE MARÇO DE 1998 14 10.07 - Indústria de fabricação de abrasivos e artefatos de
grafita.
Dispõe sobre as empresas industriais enquadráveis nos 10.09 - Indústria de fabricação de produtos de minerais
Artigos 59 e 60 da Lei n. º 5.194/66. não-metálicos não especificados ou não-classificados.

11 - INDÚSTRIA METALÚRGICA

14 http://normativos.confea.org.br/downloads/0417-98.pdf - Acesso em
22.08.2019

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APOSTILAS OPÇÃO

11.00 - Indústria siderúrgica. 15 - INDÚSTRIA DE MADEIRA


11.01 - Indústria metalúrgica dos materiais não ferrosos. 15.01 - Indústria de desdobramento de madeira.
15.02 - Indústria de produção de casas de madeira pré-
11.02 - Indústria metalúrgica do pó e granalha. fabricadas e fabricação de estrutura de madeira e artefatos de
11.03 - Indústria de fabricação de estruturas metálicas e de carpintaria.
ferragens eletrotécnicas. 15.03 - Indústria de fabricação de chapas e placas de
11.04 - Indústria de fabricação de artefatos de trefilados de madeira aglomerada, prensada ou compensada.
ferro, aço e metais não-ferrosos. 15.05 - Indústria de fabricação de artefatos de madeira.
11.05 - Indústria de estamparia, funilaria e embalagens 15.06 - Indústria de fabricação de artefatos de bambu,
metálicas. vime, junco, xaxim e palha traçada.
11.06 - Indústria de fabricação de tanques, reservatórios, 15.07 - Indústria de fabricação de artefatos de cortiça.
recipientes metálicos, artigos de caldeirarias, serralheria, 15.08 - Indústria de produção de lenha e de carvão vegetal.
peças e acessórios.
11.07 - Indústria de fabricação de ferramentas manuais de 16 - INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO
artefatos de cutelaria e de metal para escritório e para usos 16.01 - Indústria de fabricação de móveis de madeira, vime
pessoal e doméstico. e junco.
11.08 - Indústria de tratamento térmico e químico de 16.02 - Indústria de fabricação de móveis de metal.
metais e serviços de galvanotécnica. 16.03 - Indústria de fabricação de móveis de material
11.09 - Indústria de beneficiamento de sucata metálica. plástico.
16.04 - Indústria de fabricação de artefatos de colchoaria.
12 - INDÚSTRIA MECÂNICA 16.05 - Indústria de fabricação de persianas e artefatos do
12.01 - Indústria de fabricação de caldeiras geradoras de mobiliário.
vapor, máquinas, motrizes não elétricas, equipamentos de 16.09 - Indústria de fabricação de móveis e peças do
transmissão para fins industriais, caldeiraria pesada, peças e mobiliário não especificados ou não classificados.
acessórios.
12.02 - Indústria de fabricação de máquinas, aparelhos e 17 - INDÚSTRIA DE PAPEL, PAPELÃO E CELULOSE
equipamentos, peças e acessórios. 17.01 - Indústria de fabricação de celulose, pasta mecânica,
12.06 - Indústria de fabricação de cronômetros e relógios, termomecânica, quimitermomecânica e seus artefatos.
peças e acessórios. 17.02 - Indústria de fabricação de papelão, cartão e
cartolina.
13 - INDÚSTRIA DE MATERIAL ELÉTRICO, ELETRÔNICO E 17.03 - Indústria de fabricação de artefatos e embalagens
DE COMUNICAÇÃO de papel, papelão, cartão e cartolina.
13.01 - Indústria de fabricação de máquinas, aparelhos e 17.04 - Indústria de fabricação de peças e acessórios
equipamentos para geração, transmissão, distribuição, confeccionados em papel, papelão, cartão e cartolina para
medição e controle de energia elétrica, peças e acessórios. máquinas e meios de transporte.
13.02 - Indústria de fabricação de material elétrico.
13.03 - Indústria de fabricação de material elétrico para 18 - INDÚSTRIA DE BORRACHA
veículos, peças e acessórios. 18.01 - Indústria de beneficiamento de borracha natural.
13.04 - Indústria de fabricação de aparelhos elétricos, 18.02 - Indústria de fabricação de artefatos de borracha.
peças e acessórios, exclusive odonto-médico-hospitalares. 18.03 - Indústria de fabricação de espuma e espuma de
(grupo 30.1) borracha.
13.05 - Indústria de fabricação de material eletrônico
básico. 19 - INDÚSTRIA DE COUROS, PELES E ASSEMELHADOS
13.06 - Indústria de fabricação de máquinas, aparelhos e 19.01 - Indústria de beneficiamento de couros e peles.
equipamentos para informática, peças e acessórios. 19.02 - Indústria de fabricação de artefatos de couro, pele
13.07 - Indústria de fabricação de cronômetros e relógios e assemelhados.
eletrônicos, peças e acessórios.
13.08 - Indústria de fabricação de aparelhos e 20 - INDÚSTRIA DE QUÍMICA
equipamentos para comunicação e entretenimento, peças e 20.00 - Indústria de produção de elementos e de produtos
acessórios. químicos.
13.09 - Indústria de reparação ou manutenção de 20.01 - Indústria de fabricação de produtos químicos
máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, comerciais, derivados do processamento do petróleo de rochas oleígenas,
elétricos e eletrônicos. do carvão mineral e do álcool.
20.02 - Indústria de fabricação de matérias plásticas,
14 - INDÚSTRIA DE MATERIAL DE TRANSPORTE resinas e borrachas sintéticas, fios e fibras artificiais e
14.01 - Indústria de construção e reparação de sintéticas e plastificantes.
embarcações e estruturas flutuantes, reparação de caldeiras, 20.03 - Indústria de fabricação de produtos químicos para
máquinas, turbinas e motores marítimos. agricultura.
14.02 - Indústria de construção e reparação de veículos 20.04 - Indústria de fabricação de pólvoras, explosivos e
ferroviários e fabricação de peças e acessórios. detonantes, fósforos de segurança e artigos pirotécnicos.
14.03 - Indústria de fabricação de veículos rodoviários, 20.05 - Indústria de fabricação de corantes e pigmentos.
peças e acessórios. 20.06 - Indústria de fabricação de tintas, esmaltes, lacas,
14.04 - Indústria de construção e reparação de aviões, vernizes, impermeabilizantes, solventes, secantes, e massas
fabricação e reparação de turbinas e motores de aviação, peças preparadas para pintura e acabamento.
e acessórios. 20.07 - Indústria de fabricação de substâncias de produtos
14.05 - Indústria de fabricação de bancos e estofados para químicos.
veículos - exclusive capas e capotas. 20.08 - Indústria de fabricação de sabões, detergentes,
14.06 - Indústria de fabricação de veículos não desinfetantes, defensivos domésticos, preparações para
especificados ou não classificados, peças e acessórios. limpeza e polimento, perfumaria, cosméticos e outras
preparações para toalete e de velas.

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APOSTILAS OPÇÃO

20.09 - Indústria de fabricação de produtos químicos não 28.01 - Indústria de fabricação de produtos do fumo.
especificados ou não classificados.
30 - INDÚSTRIAS DIVERSAS
22 - REFINO DO PETRÓLEO E DESTILAÇÃO DE ÁLCOOL 30.00 - Indústria de fabricação de instrumentos, utensílios
22.01 - Indústria de fabricação de produtos do refino do e aparelhos de medição, para usos técnico e profissional.
petróleo. 30.01 - Indústria de fabricação de aparelhos, instrumentos
22.02 - Indústria de destilação de álcool por e utensílios odonto-médico-hospitalares e laboratoriais.
processamento de cana-de-açúcar, mandioca, madeira e 30.02 - Indústria de fabricação de aparelhos, instrumentos
outros vegetais. e materiais para fotografia e de ótica.
30.04 - Indústria de fabricação de instrumentos musicais,
23 - INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE MATÉRIAS PLÁSTICAS discos e fitas magnéticas gravados.
23.01 - Indústria de fabricação de laminados e espuma de 30.06 - Indústria de fabricação de brinquedos e
material plástico. equipamentos de uso do bebê, peças e acessórios.
23.02 - Indústria de fabricação de artefatos de material 30.07 - Indústria de fabricação de artefatos e
plástico. equipamentos para caça, pesca, esporte e aparelhos
23.24 - Indústria de fabricação de peças e acessórios de recreativos.
material plástico para veículos (para aeronaves, embarcações,
veículos ferroviários, automotores, bicicletas, motocicletas, 33 - INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
triciclos, etc.) 33.01 - Indústria de construção civil.
33.02 - Indústria de atividades auxiliares da construção.
24 - INDÚSTRIA TÊXTIL 33.03 - Indústria de atividades auxiliares da construção.
24.01 - Indústria de beneficiamento de fibras têxteis,
fabricação de estopa, de materiais para estofo e recuperação Art. 2º - É obrigatório o registro, no Conselho Regional de
de resíduos têxteis. Engenharia, Arquitetura e Agronomia, das empresas e suas
24.02 - Fiação. filiais cujas atividades correspondam aos itens relacionados
24.03 - Indústria de fabricação de tecidos. nesta Resolução.
24.04 - Indústria de fabricação de artefatos têxteis.
Art. 3º - Subsidiariamente, os Conselhos Regionais de
25 - INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO, ARTEFATOS DE TECIDOS Engenharia, Arquitetura e Agronomia poderão adotar também
E DE VIAGEM - INCLUSIVE ACESSÓRIOS DO VESTUÁRIO o Código de Atividades, instituído pela Fundação Instituto
25.02 - Indústria de confecção de roupas e acessórios Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, cujo uso tornou-se
profissionais e para segurança no trabalho. obrigatório pelas empresas, através da Portaria GB-279, de 17
JUL 1969, do Ministério da Fazenda.
26 - INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES
26.00 - Indústria de beneficiamento, moagem, torrefação e Art. 4º - Revogam-se a Resolução nº 299, de 23 NOV 1984,
fabricação de produtos alimentares de origem vegetal. e demais disposições em contrário.
26.01 - Indústria de fabricação e refinação de açúcar.
26.02 - Indústria de fabricação de derivados do Art. 5º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua
beneficiamento do cacau, balas, caramelos, pastilhas, dropes e publicação
gomas de mascar.
26.03 - Indústria de preparação de alimentos e produção HENRIQUE LUDUVICE
de conservas e doces. LUIS ABÍLIO DE SOUSA NETO
26.04 - Indústria de preparação de especiarias, de Presidente
condimentos, de sal, fabricação de óleos vegetais e vinagres. Vice-Presidente
26.05 - Indústria de abate de animais em matadouros,
frigoríficos, preparação de conservas de carne.
26.06 - Indústria de preparação do pescado e fabricação de
conservas do pescado.
nº 1.002/2002;
26.07 - Indústria de resfriamento, preparação e fabricação
de produtos do leite.
26.08 - Indústria de fabricação de massas, pós alimentícios, RESOLUÇÃO Nº 1.002, DE 26 DE NOVEMBRO DE 200215
pães, bolos, biscoitos, tortas - exclusive dietéticos (código
26.95). Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da
26.09 - Indústria de fabricação de produtos alimentares Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da
diversos. Meteorologia e dá outras providências.

27 - INDÚSTRIA DE BEBIDAS O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA


27.01 - Indústria de fabricação e engarrafamento de E AGRONOMIA - CONFEA, no uso das atribuições que lhe
vinhos. confere a alínea “f” do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de
27.02 - Indústria de fabricação e engarrafamento de dezembro de 1966, e
aguardentes, licores e de outras bebidas alcoólicas.
27.03 - Indústria de fabricação e engarrafamento de Considerando que o disposto nos arts. 27, alínea “n”, 34,
cervejas, chopes e malte. alínea “d”, 45, 46, alínea “b”, 71 e 72, obriga a todos os
27.04 - Indústria de fabricação e engarrafamento de profissionais do Sistema Confea/Crea a observância e
bebidas não alcoólicas. cumprimento do Código de Ética Profissional da Engenharia,

28 - INDÚSTRIA DE FUMO

15http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=542&idTip
osEmentas=5&Numero=1002&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem=co
nteudo&vigente= - acesso em 22.08.2019.

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 33


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APOSTILAS OPÇÃO

da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da ANEXO


Meteorologia;
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DA ENGENHARIA, DA
Considerando as mudanças ocorridas nas condições ARQUITETURA, DA AGRONOMIA, DA GEOLOGIA, DA
históricas, econômicas, sociais, políticas e culturais da GEOGRAFIA E DA METEOROLOGIA
Sociedade Brasileira, que resultaram no amplo
reordenamento da economia, das organizações empresariais 1. PROCLAMAÇÃO
nos diversos setores, do aparelho do Estado e da Sociedade As Entidades Nacionais representativas dos profissionais
Civil, condições essas que têm contribuído para pautar a da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da
“ética” como um dos temas centrais da vida brasileira nas Geografia e da Meteorologia pactuam e proclamam o presente
últimas décadas; Código de Ética Profissional.

Considerando que um “código de ética profissional” deve 2. PREÂMBULO


ser resultante de um pacto profissional, de um acordo crítico
coletivo em torno das condições de convivência e Art. 1º O Código de Ética Profissional enuncia os
relacionamento que se desenvolve entre as categorias fundamentos éticos e as condutas necessárias à boa e honesta
integrantes de um mesmo sistema profissional, visando uma prática das profissões da Engenharia, da Arquitetura, da
conduta profissional cidadã; Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e
relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais.
Considerando a reiterada demanda dos cidadãos-
profissionais que integram o Sistema Confea/Crea, Art. 2º Os preceitos deste Código de Ética Profissional têm
especialmente explicitada através dos Congressos Estaduais e alcance sobre os profissionais em geral, quaisquer que sejam
Nacionais de Profissionais, relacionada à revisão do “Código de seus níveis de formação, modalidades ou especializações.
Ética Profissional do Engenheiro, do Arquiteto e do
Engenheiro Agrônomo” adotado pela Resolução nº 205, de 30 Art. 3º As modalidades e especializações profissionais
de setembro de 1971; poderão estabelecer, em consonância com este Código de Ética
Profissional, preceitos próprios de conduta atinentes às suas
Considerando a deliberação do IV Congresso Nacional de peculiaridades e especificidades
Profissionais – IV CNP sobre o tema “Ética Profissional”,
aprovada por unanimidade, propondo a revisão do Código de 3. DA IDENTIDADE DAS PROFISSÕES E DOS
Ética Profissional vigente e indicando o Colégio de Entidades PROFISSIONAIS
Nacionais - CDEN para elaboração do novo texto,
Art. 4º As profissões são caracterizadas por seus perfis
RESOLVE: próprios, pelo saber científico e tecnológico que incorporam,
pelas expressões artísticas que utilizam e pelos resultados
Art. 1º Adotar o Código de Ética Profissional da sociais, econômicos e ambientais do trabalho que realizam.
Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da
Geografia e da Meteorologia, anexo à presente Resolução, Art. 5º Os profissionais são os detentores do saber
elaborado pelas Entidades de Classe Nacionais, através do especializado de suas profissões e os sujeitos pró-ativos do
CDEN - Colégio de Entidades Nacionais, na forma prevista na desenvolvimento.
alínea "n" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966.
Art. 6º O objetivo das profissões e a ação dos profissionais
Art. 2º O Código de Ética Profissional, adotado através voltam-se para o bem-estar e o desenvolvimento do homem,
desta Resolução, para os efeitos dos arts. 27, alínea "n", 34, em seu ambiente e em suas diversas dimensões: como
alínea "d", 45, 46, alínea "b", 71 e 72, da Lei nº 5.194, de 1966, indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e
obriga a todos os profissionais da Engenharia, da Arquitetura, humanidade; nas suas raízes históricas, nas gerações atual e
da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, em futura.
todas as suas modalidades e níveis de formação.
Art. 7º As entidades, instituições e conselhos integrantes
Art. 3o O Confea, no prazo de cento e oitenta dias a contar da organização profissional são igualmente permeados pelos
da publicação desta, deve editar Resolução adotando novo preceitos éticos das profissões e participantes solidários em
“Manual de Procedimentos para a condução de processo de sua permanente construção, adoção, divulgação, preservação
infração ao código de Ética Profissional”. e aplicação.

Art. 4o Os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, 4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS


Arquitetura e Agronomia, em conjunto, após a publicação
desta Resolução, devem desenvolver campanha nacional Art. 8º A prática da profissão é fundada nos seguintes
visando a ampla divulgação deste Código de Ética Profissional, princípios éticos aos quais o profissional deve pautar sua
especialmente junto às entidades de classe, instituições de conduta:
ensino e profissionais em geral.
Art. 5° O Código de Ética Profissional, adotado por esta Do objetivo da profissão:
Resolução, entra em vigor à partir de 1° de agosto de 2003. I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional
é o agente capaz de exercê-la, tendo como objetivos maiores a
Art. 6º Fica revogada a Resolução 205, de 30 de setembro preservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano,
de 1971 e demais disposições em contrário, a partir de 1º de de seu ambiente e de seus valores;
agosto de 2003.
Da natureza da profissão:
Brasília, 26 de novembro de 2002. II – A profissão é bem cultural da humanidade construído
permanentemente pelos conhecimentos técnicos e científicos
Eng. Wilson Lang
e pela criação artística, manifestando-se pela prática
Presidente

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tecnológica, colocado a serviço da melhoria da qualidade de IV - nas relações com os demais profissionais:
vida do homem; a) Atuar com lealdade no mercado de trabalho, observando
o princípio da igualdade de condições;
Da honradez da profissão: b) Manter-se informado sobre as normas que
III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige regulamentam o exercício da profissão;
conduta honesta, digna e cidadã; c) Preservar e defender os direitos profissionais;
V – Ante ao meio:
Da eficácia profissional: a) Orientar o exercício das atividades profissionais pelos
IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e preceitos do desenvolvimento sustentável;
competente dos compromissos profissionais, munindo-se de b) Atender, quando da elaboração de projetos, execução de
técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a obras ou criação de novos produtos, aos princípios e
qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a recomendações de conservação de energia e de minimização
segurança nos seus procedimentos; dos impactos ambientais;
c) Considerar em todos os planos, projetos e serviços as
Do relacionamento profissional: diretrizes e disposições concernentes à preservação e ao
V - A profissão é praticada através do relacionamento desenvolvimento dos patrimônios sociocultural e ambiental.
honesto, justo e com espírito progressista dos profissionais
para com os gestores, ordenadores, destinatários, 6. DAS CONDUTAS VEDADAS
beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade
de tratamento entre os profissionais e com lealdade na Art. 10. No exercício da profissão, são condutas vedadas ao
competição; profissional:
I - ante ao ser humano e a seus valores:
Da intervenção profissional sobre o meio: a) Descumprir voluntária e injustificadamente com os
VI - A profissão é exercida com base nos preceitos do deveres do ofício;
desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os b) Usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente
ambientes natural e construído e da incolumidade das de função de forma abusiva, para fins discriminatórios ou para
pessoas, de seus bens e de seus valores; auferir vantagens pessoais.
c) Prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição
Da liberdade e segurança profissionais: técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em
VII - A profissão é de livre exercício aos qualificados, sendo dano às pessoas ou a seus bens patrimoniais;
a segurança de sua prática de interesse coletivo. II – ante à profissão:
a) Aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa
5. DOS DEVERES para os quais não tenha efetiva qualificação;
b) Utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de
Art. 9º No exercício da profissão são deveres do exclusividade de direito profissional;
profissional: c) Omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que
I – ante o ser humano e seus valores: transgrida a ética profissional;
a) oferecer seu saber para o bem da humanidade; III - nas relações com os clientes, empregadores e
b) harmonizar os interesses pessoais aos coletivos; colaboradores:
c) contribuir para a preservação da incolumidade pública; a) formular proposta de salários inferiores ao mínimo
d) divulgar os conhecimentos científicos, artísticos e profissional legal;
tecnológicos inerentes à profissão; b) apresentar proposta de honorários com valores vis ou
II – ante à profissão: extorsivos ou desrespeitando tabelas de honorários mínimos
a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão; aplicáveis;
b) conservar e desenvolver a cultura da profissão; c) usar de artifícios ou expedientes enganosos para a
c) preservar o bom conceito e o apreço social da profissão; obtenção de vantagens indevidas, ganhos marginais ou
d) desempenhar sua profissão ou função nos limites de conquista de contratos;
suas atribuições e de sua capacidade pessoal de realização; d) usar de artifícios ou expedientes enganosos que
e) empenhar-se junto aos organismos profissionais no impeçam o legítimo acesso dos colaboradores às devidas
sentido da consolidação da cidadania e da solidariedade promoções ou ao desenvolvimento profissional;
profissional e da coibição das transgressões éticas. e) descuidar com as medidas de segurança e saúde do
III - nas relações com os clientes, empregadores e trabalho sob sua coordenação;
colaboradores: f) suspender serviços contratados, de forma injustificada e
a) dispensar tratamento justo a terceiros, observando o sem prévia comunicação;
princípio da equidade; g) impor ritmo de trabalho excessivo ou, exercer pressão
b) resguardar o sigilo profissional quando do interesse de psicológica ou assédio moral sobre os colaboradores;
seu cliente ou empregador, salvo em havendo a obrigação legal IV - nas relações com os demais profissionais:
da divulgação ou da informação; a) intervir em trabalho de outro profissional sem a devida
c) fornecer informação certa, precisa e objetiva em autorização de seu titular, salvo no exercício do dever legal;
publicidade e propaganda pessoal; b) referir-se preconceituosamente a outro profissional ou
d) atuar com imparcialidade e impessoalidade em atos profissão;
arbitrais e periciais; c) agir discriminatoriamente em detrimento de outro
e) considerar o direito de escolha do destinatário dos profissional ou profissão;
serviços, ofertando-lhe, sempre que possível, alternativas d) atentar contra a liberdade do exercício da profissão ou
viáveis e adequadas às demandas em suas propostas; contra os direitos de outro profissional;
f) alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às V – ante ao meio:
prescrições técnicas e as consequências presumíveis de sua a) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição
inobservância, técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em
g) adequar sua forma de expressão técnica às necessidades dano ao ambiente natural, à saúde humana ou ao patrimônio
do cliente e às normas vigentes aplicáveis; cultural.

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7. DOS DIREITOS Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo


profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra
Art. 11. São reconhecidos os direitos coletivos universais os deveres do ofício, pratique condutas expressamente
inerentes às profissões, suas modalidades e especializações, vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.
destacadamente: ( ) Certo ( ) Errado
a) à livre associação e organização em corporações
profissionais; Gabarito
b) ao gozo da exclusividade do exercício profissional;
c) ao reconhecimento legal; 01.Certo / 02.Certo / 03.Certo
d) à representação institucional.

Art. 12. São reconhecidos os direitos individuais universais


inerentes aos profissionais, facultados para o pleno exercício nº 1.004/2003;
de sua profissão, destacadamente:
a) à liberdade de escolha de especialização;
b) à liberdade de escolha de métodos, procedimentos e RESOLUÇÃO N° 1.004, DE 27 DE JUNHO DE 200316
formas de expressão;
c) ao uso do título profissional; Aprova o Regulamento para a Condução do Processo Ético
d) à exclusividade do ato de ofício a que se dedicar; Disciplinar.
e) à justa remuneração proporcional à sua capacidade e
dedicação e aos graus de complexidade, risco, experiência e O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA,
especialização requeridos por sua tarefa; ARQUITETURA E AGRONOMIA – CONFEA, no uso das
f) ao provimento de meios e condições de trabalho dignos, atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº
eficazes e seguros; 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
g) à recusa ou interrupção de trabalho, contrato, emprego,
função ou tarefa quando julgar incompatível com sua titulação, Considerando o art. 72 da Lei nº 5.194, de 1966, que
capacidade ou dignidade pessoais; estabelece as penalidades aplicáveis aos profissionais que
h) à proteção do seu título, de seus contratos e de seu deixarem de cumprir disposições do Código de Ética
trabalho; Profissional;
i) à proteção da propriedade intelectual sobre sua criação;
j) à competição honesta no mercado de trabalho; Considerando o Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de
k) à liberdade de associar-se a corporações profissionais; 1941, que instituiu a Lei das Contravenções Penais;
l) à propriedade de seu acervo técnico profissional.
Considerando a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que
8. DA INFRAÇÃO ÉTICA instituiu o Código do Processo Civil;

Art. 13. Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo Considerando a Lei nº 6.838, de 29 de outubro de 1980,
profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra que dispõe sobre o prazo prescricional para a punibilidade de
os deveres do ofício, pratique condutas expressamente profissional liberal por falta sujeita a processo disciplinar;
vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.
Considerando o inciso LV do art. 5º da Constituição da
Art. 14. A tipificação da infração ética para efeito de República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, que
processo disciplinar será estabelecida, a partir das disposições assegura o direito ao contraditório e ampla defesa aos
deste Código de Ética Profissional, na forma que a lei litigantes;
determinar.
Considerando a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que
Questões regula o processo administrativo no âmbito da Administração
Pública Federal;
01. Acerca da Resolução nº 1002/02, julgue o item a
seguir: Considerando o disposto no Código de Ética Profissional,
O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos adotado pela Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002,
éticos e as condutas necessárias à boa e honesta prática das
profissões da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da RESOLVE:
Geologia, da Geografia e da Meteorologia e relaciona direitos e
deveres correlatos de seus profissionais. Art. 1º Aprovar o regulamento para a condução do
( ) Certo ( ) Errado processo ético disciplinar, em anexo.

02. Acerca da Resolução nº 1002/02, julgue o item a Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
seguir: publicação.
A profissão é exercida com base nos preceitos do
desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os Art. 3º Fica revogada a Resolução nº 401, de 6 de outubro
ambientes natural e construído e da incolumidade das de 1995.
pessoas, de seus bens e de seus valores;
( ) Certo ( ) Errado

03. Acerca da Resolução nº 1002/02, julgue o item a


seguir:

m 22.08.2019.

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APOSTILAS OPÇÃO

ANEXO Parágrafo único. O relator designado deverá ser,


preferencialmente, de modalidade profissional diferente
REGULAMENTO PARA A CONDUÇÃO DO PROCESSO ÉTICO daquela do denunciado.
DISCIPLINAR
CAPÍTULO III
CAPÍTULO I DO INÍCIO DO PROCESSO
DA FINALIDADE
Art. 7º O processo será instaurado após ser protocolado
Art. 1º Este regulamento estabelece procedimentos para pelo setor competente do Crea em cuja jurisdição ocorreu a
instauração, instrução e julgamento dos processos infração, decorrente de denúncia formulada por escrito e
administrativos e aplicação das penalidades relacionadas à apresentada por:
apuração de infração ao Código de Ética Profissional da I– instituições de ensino que ministrem cursos nas áreas
Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
Geografia e da Meteorologia, adotado pela Resolução nº 1.002, II– qualquer cidadão, individual ou coletivamente,
de 26 de novembro de 2002. mediante requerimento fundamentado;
§ 1º Os procedimentos adotados neste regulamento III– associações ou entidades de classe, representativas da
também se aplicam aos casos previstos no art. 75 da Lei nº sociedade ou de profissionais fiscalizados pelo Sistema
5.194, de 1966. Confea/Crea; ou
§ 2º Os procedimentos estabelecidos aplicam-se aos IV– pessoas jurídicas titulares de interesses individuais ou
profissionais da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da coletivos.
Geologia, da Geografia e da Meteorologia, em seus níveis § 1º O processo poderá iniciar-se a partir de relatório
superior e médio, que transgredirem preceitos do Código de apresentado pelo setor de fiscalização do Crea, após a análise
Ética Profissional, e serão executados pelos vários órgãos das da câmara especializada da modalidade do profissional, desde
instâncias administrativas do Sistema Confea/Crea. que seja verificado indício da veracidade dos fatos.
§ 2º A denúncia somente será recebida quando contiver o
Art. 2º A apuração e condução de processo de infração ao nome, assinatura e endereço do denunciante, número do CNPJ
Código de Ética Profissional obedecerá, dentre outros, aos – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, se pessoa jurídica,
princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, CPF – Cadastro de Pessoas Físicas, número do RG – Registro
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, Geral, se pessoa física, e estiver acompanhada de elementos ou
segurança jurídica, interesse público e eficiência. indícios comprobatórios do fato alegado.

CAPÍTULO II Art. 8º Caberá à câmara especializada da modalidade do


DA COMISSÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL denunciado proceder a análise preliminar da denúncia, no
prazo máximo de trinta dias, encaminhando cópia ao
Art. 3º A Comissão de Ética Profissional é órgão auxiliar denunciado, para conhecimento e informando-lhe da remessa
das câmaras especializadas, constituída de acordo com o do processo à Comissão de Ética Profissional.
regimento do Crea.
§ 1º Recomenda-se observar na sua composição a presença Art. 9º Caberá à Comissão de Ética Profissional proceder
de um representante de cada câmara especializada. instrução do processo no prazo máximo de noventa dias,
§ 2º O Crea deverá colocar à disposição da Comissão de contados da data da sua instauração.
Ética Profissional servidores com a incumbência de apoiar as § 1º Acatada a denúncia, a Comissão de Ética Profissional
reuniões, lavrando ata, termo de depoimento, atividade dará conhecimento ao denunciado da instauração de processo
administrativa e assessoramento jurídico necessários ao seu disciplinar, juntando cópia da denúncia, por meio de
funcionamento. correspondência encaminhada pelo correio com aviso de
recebimento, ou outro meio legalmente admitido, cujo recibo
Art. 4º É atribuição da Comissão de Ética Profissional: de entrega será anexado ao processo.
I- iniciar o processo ético ante notícia ou indício de § 2º Não acatada a denúncia, o processo será encaminhado
infração; à câmara especializada da modalidade do profissional, que
II- instruir processo de infração ao Código de Ética decidirá quanto aos procedimentos a serem adotados.
Profissional, ouvindo testemunhas e partes, e realizando ou
determinando a realização de diligências necessárias para Art. 10. Duas ou mais pessoas poderão demandar questão
apurar os fatos; e no mesmo processo.
III– emitir relatório fundamentado a ser encaminhado à Parágrafo único. A Comissão de Ética Profissional,
câmara especializada competente para apreciação, o qual deve mediante justificativa, poderá determinar a juntada de duas ou
fazer parte do respectivo processo. mais denúncias contra um mesmo profissional, em razão da
falta cometida ou fatos denunciados.
Art. 5º A Comissão de Ética Profissional, para atendimento
ao disposto no inciso II e III do art. 4º, deverá: Art. 11. O processo instaurado será constituído de tantos
I- apurar o fato mediante recebimento e análise de tomos quantos forem necessários, contendo até duzentas
denúncias, tomada de depoimentos das partes e acolhimento folhas cada, numeradas ordenadamente e rubricadas por
das provas documentais e testemunhais relacionadas à servidor credenciado do Crea, devidamente identificado pela
denúncia visando instruir o processo; e sua matrícula.
II- verificar, apontar e relatar a existência ou não de falta Parágrafo único. Todos os atos e termos processuais - a
ética e de nulidade dos atos processuais. denúncia, a defesa e os recursos - serão feitos por escrito,
utilizando-se o vernáculo, com a data e o local de sua
Art. 6º O coordenador da Comissão de Ética Profissional realização e a assinatura do responsável.
designará um de seus membros como relator de cada
processo. Art. 12. Os processos de apuração de infração ao Código de
Ética Profissional correrão em caráter reservado.

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APOSTILAS OPÇÃO

Parágrafo único. Somente as partes envolvidas – o Art. 19. No caso de encontrarem-se as partes ou
denunciante e o denunciado – e os advogados legalmente testemunhas em local distante da sede ou fora de jurisdição do
constituídos pelas partes terão acesso aos autos do processo, Crea onde o processo foi instaurado, os depoimentos serão
podendo manifestar-se quando intimadas. tomados pela Comissão de Ética Profissional da jurisdição
onde se encontram ou, por delegação, pelos inspetores da
Art. 13. O processo será duplicado quando houver pedido inspetoria mais próxima das suas residências ou locais de
de vista ou recurso ao Confea, mantendo-se uma cópia na trabalho.
unidade ou Crea de origem. Parágrafo único. A Comissão de Ética Profissional da
jurisdição onde o processo foi instaurado encaminhará
Art. 14. Os procedimentos relacionados ao processo devem questionário e as peças processuais necessárias à tomada dos
realizar-se em dias úteis, preferencialmente na sede do Crea depoimentos.
responsável pela sua condução, cientificando-se o denunciado
se outro for o local de realização. Art. 20. As partes deverão apresentar, até quinze dias antes
da audiência de instrução, o rol de testemunhas.
CAPÍTULO IV § 1º O rol deverá conter o nome completo, a qualificação,
DA INSTRUÇÃO DO PROCESSO RG e endereço para correspondência de cada testemunha.
§ 2º As testemunhas serão intimadas a comparecer à
Art. 15. As atividades de instrução, destinadas a apurar os audiência por meio de correspondência encaminhada pelo
fatos, consistem na tomada de depoimento do denunciante, do correio, com aviso de recebimento, ou por outro meio
denunciado e suas respectivas testemunhas, obtenção de legalmente admitido, cujo recibo de entrega será anexado ao
todas as provas não proibidas em lei e na adoção de quaisquer processo.
diligências que se façam necessárias para o esclarecimento da § 3º Não poderão compor o rol de testemunhas das partes
denúncia. as pessoas incapazes, impedidas ou suspeitas.
§ 1º O depoimento será tomado verbalmente ou mediante § 4º A Comissão de Ética Profissional poderá, a seu critério,
questionário, se requerido pela parte e autorizado pela ouvir outras testemunhas além das arroladas.
Comissão de Ética Profissional.
§ 2º São inadmissíveis no processo as provas obtidas por Art. 21. A testemunha falará sob palavra de honra,
meios ilícitos. declarando seu nome,
§ 3º A prova documental deverá ser apresentada em profissão, estado civil e residência; se é parente de alguma
original ou cópia autenticada em cartório, ou ainda, cópia das partes e em que grau; quais suas relações com quaisquer
autenticada por servidor credenciado do Crea. delas e seu interesse no caso, se houver; relatará o que souber,
§ 4º As reproduções fotográficas serão aceitas como prova explicando sempre as razões da sua ciência.
desde que acompanhadas dos respectivos negativos.
Art. 22. O depoimento será prestado verbalmente, salvo no
Art. 16. Cabe ao denunciado a prova dos fatos que tenha caso dos surdos-mudos, que poderão fazer uso de intérprete
alegado em sua defesa, sem prejuízo do dever atribuído à da Linguagem Brasileira de Sinais.
Comissão de Ética Profissional para a instrução do processo.
Art. 23. Os depoimentos serão reduzidos a termo,
Art. 17. O denunciado poderá, na fase de instrução e antes assinados pelo depoente e pelos membros da Comissão de
da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, bem Ética Profissional.
como apresentar alegações referentes à denúncia objeto do
processo. Art. 24. É vedado, a quem ainda não depôs, assistir ao
interrogatório da outra parte.
Art. 18. No caso de tomada de depoimento ou quando for
necessária a ciência do denunciado, a prestação de Art. 25. Durante a audiência de instrução a Comissão de
informações ou a apresentação de provas propostas pelas Ética Profissional ouvirá em primeiro lugar o denunciante, em
partes, serão expedidas intimações para esse fim, segundo o denunciado, e, em separado e sucessivamente, as
mencionando-se data, prazo, forma e condições para testemunhas do denunciante e do denunciado.
atendimento do requerido. § 1º Deverão ser abertos os depoimentos indagando-se,
§ 1º A intimação, assinada pelo coordenador da Comissão tanto ao denunciante quanto ao denunciado, sobre seu nome,
de Ética Profissional, será encaminhada pelo correio com aviso número do RG, naturalidade, grau de escolaridade e profissão,
de recebimento, ou por outro meio legalmente admitido, cujo estado civil, idade, filiação, residência e lugar onde exerce sua
recibo de entrega será anexado ao processo, registrando-se a atividade e, na sequência, sobre a razão e os motivos da
data da juntada e a identificação do funcionário responsável denúncia.
pelo ato. § 2º Ao denunciado será esclarecido que o seu silêncio
§ 2º Não sendo encontradas as partes, far-se-á sua poderá trazer prejuízo à própria defesa.
intimação por edital divulgado em publicação do Crea, ou em § 3º Após ter sido cientificado da denúncia, mediante breve
jornal de circulação na jurisdição, ou no diário oficial do estado relato do coordenador da Comissão de Ética Profissional, o
ou outro meio que amplie as possibilidades de conhecimento denunciado será interrogado sobre:
por parte do denunciado, em linguagem que não fira os I- onde estava ao tempo da infração e se teve notícias desta;
preceitos constitucionais de inviolabilidade da sua intimidade, II- se conhece o denunciante e as testemunhas arroladas e
da honra, da vida privada e da imagem. o que alegam contra ele, bem como se conhece as provas
§ 3º A intimação observará a antecedência mínima de apuradas;
quinze dias quanto à data de comparecimento. III- se é verdadeira a imputação que lhe é feita;
§ 4º O não atendimento da intimação não implica o IV– se, não sendo verdadeira a imputação, tem algum
reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito motivo particular para atribuí-la; e
pelo denunciado. V- todos os demais fatos e pormenores que conduzam à
§ 5º O denunciado não poderá arguir nulidade da elucidação dos antecedentes e circunstâncias da infração.
intimação se ela atingir os fins para os quais se destina.

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§ 4º Se o denunciado negar em todo ou em parte o que lhe Art. 29. A câmara especializada deverá julgar o denunciado
foi imputado, deverá apresentar as provas da verdade de suas no prazo de até noventa dias, contados da data do recebimento
declarações. do processo.
§ 5º As perguntas não respondidas e as razões que o
denunciado invocar para não respondê-las deverão constar no Art. 30. Será concedido prazo de dez dias para que as
termo da audiência. partes, se quiserem, manifestem-se quanto ao teor do
§ 6º Havendo comprometimento na elucidação dos fatos relatório.
em decorrência de contradição entre os depoimentos das § 1º O prazo para manifestação das partes será contado da
partes, a Comissão de Ética Profissional, a seu critério, poderá data da juntada ao processo do aviso de recebimento ou do
promover acareações. comprovante de entrega da decisão e do relatório ou,
§ 7º As partes poderão fazer perguntas ao depoente, encontrando-se em lugar incerto, da data da publicação da
devendo dirigi-las ao coordenador da Comissão de Ética intimação.
Profissional, que após deferi-la, questionará o depoente. § 2º Mediante justificativa, a juízo do coordenador da
§ 8º É facultado às partes, requisitar que seja consignado câmara especializada, o prazo para manifestação das partes
em ata as perguntas indeferidas. poderá ser prorrogado, no máximo, por mais dez dias.

Art. 26. A audiência de instrução é una e contínua, sendo os Art. 31. Apresentada a manifestação das partes, o
interrogatórios efetuados num mesmo dia ou em datas coordenador da câmara especializada indicará um conselheiro
aproximadas. para relatar o processo.
Parágrafo único. O relator indicado não poderá ter
Art. 27. A Comissão de Ética Profissional elaborará participado da fase de instrução do processo como membro da
relatório contendo o nome das partes, sumário sobre o fato Comissão de Ética Profissional, nem ter sido o autor da
imputado, a sua apuração, o registro das principais denúncia.
ocorrências havidas no andamento do processo, os
fundamentos de fato e de direito que nortearam a análise do Art. 32. A falta de manifestação das partes no prazo
processo e a conclusão, que será submetido à câmara estabelecido não obstruirá o seguimento do processo.
especializada da modalidade do denunciado.
§ 1º O relatório será submetido à aprovação da Comissão Art. 33. O relato e apreciação do processo na câmara
de Ética em pleno, na mesma sessão de sua leitura. especializada obedecerão às normas fixadas no regimento do
§ 2º A Comissão de Ética aprovará o relatório por votação Crea.
em maioria simples, estando presentes metade mais um de
seus membros. Art. 34. Estando as partes presentes no julgamento,
§ 3º No caso de haver rejeição do relatório, o coordenador considerar-se-ão intimadas desde logo da decisão, dando-lhes
designará novo relator para apresentar relatório substitutivo, conhecimento, por escrito, do início da contagem do prazo
na mesma sessão. para recurso.
§ 4º Caso o relatório manifeste-se pela culpa do
denunciado, deverá indicar a autoria, efetiva ocorrência dos Art. 35. Ausentes as partes no julgamento, serão intimadas
fatos e a capitulação da infração no Código de Ética da decisão da câmara especializada por meio de
Profissional. correspondência encaminhada pelo correio com aviso de
§ 5º Caso o relatório manifeste-se pela improcedência da recebimento, ou por outro meio legalmente admitido, cujo
denúncia, deverá sugerir o arquivamento do processo. recibo de entrega será anexado ao processo.
§ 1º Da intimação encaminhada às partes constará o prazo
CAPÍTULO V de sessenta dias para apresentação de recurso ao Plenário do
DO JULGAMENTO DO PROCESSO NA CÂMARA Crea.
ESPECIALIZADA § 2º Não sendo encontradas as partes, far-se-á sua
intimação por edital divulgado em publicação do Crea, ou em
Art. 28. O relatório encaminhado pela Comissão de Ética jornal de circulação na jurisdição, ou no diário oficial do estado
Profissional será apreciado pela câmara especializada da ou outro meio que amplie as possibilidades de conhecimento
modalidade do denunciado, que lavrará decisão sobre o por parte do denunciado, em linguagem que não fira os
assunto, anexando-a ao processo. preceitos constitucionais de inviolabilidade da sua intimidade,
§ 1º A decisão proferida pela câmara especializada e uma da honra, da vida privada e da imagem.
cópia do relatório da Comissão de Ética Profissional serão
levados ao conhecimento das partes, por meio de Art. 36. Quando do trâmite do processo na câmara
correspondência encaminhada pelo correio com aviso de especializada, o conselheiro relator poderá, em caráter
recebimento, ou por outro meio legalmente admitido, cujo excepcional, requerer diligência visando complementar
recibo de entrega será anexado ao processo. informações julgadas relevantes para a elucidação dos fatos.
§ 2º A decisão, se desfavorável ao denunciado, informará
as disposições legais e éticas infringidas e a penalidade CAPÍTULO VI
correspondente. DA APRESENTAÇÃO DO RECURSO AO PLENÁRIO DO CREA
§ 3º Nos casos em que houver a impossibilidade de
julgamento pela câmara especializada da modalidade do Art. 37. Da decisão proferida pela câmara especializada, as
denunciado, as atribuições deste artigo serão exercidas pelo partes poderão, dentro do prazo de sessenta dias, contados da
Plenário do Crea. data da juntada ao processo do aviso de recebimento ou do
§ 4º No caso das partes se recusarem a receber o relatório comprovante de entrega da intimação, interpor recurso que
e a decisão da câmara especializada ou obstruírem o seu terá efeito suspensivo, para o Plenário do Crea.
recebimento, o processo terá prosseguimento, nele constando Parágrafo único. O teor do recurso apresentado será dado
a recusa ou obstrução. a conhecer a outra parte, que terá prazo de quinze dias para
manifestação.

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 39


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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 38. Recebido o recurso e manifestação da outra parte, Art. 48. A comissão, após a apreciação da matéria, emitirá
o presidente do Crea designará conselheiro para relatar o deliberação em conformidade com o estabelecido em
processo em plenário. regimento, que será levada à consideração do Plenário do
Parágrafo único. O relator indicado não poderá ter Confea.
participado da fase de instrução do processo como membro da
Comissão de Ética Profissional ou membro da câmara Art. 49. O processo, cuja infração haja sido cometida por
especializada que julgou o denunciado em primeira instância, profissional no exercício de emprego, função ou cargo eletivo
nem ter sido o autor da denúncia. no Crea, no Confea ou na Mútua, será remetido para reexame
do plenário do Confea, qualquer que seja a decisão do Crea de
Art. 39. O processo, cuja infração haja sido cometida por origem e independentemente de recurso interposto por
profissional no exercício de emprego, função ou cargo eletivo quaisquer das partes, em até trinta dias após esgotado o prazo
no Crea, no Confea ou na Mútua, será remetido para reexame estabelecido no art. 44.
do plenário do Crea qualquer que seja a decisão da câmara
especializada e independentemente de recurso interposto por CAPÍTULO IX
quaisquer das partes, em até trinta dias após esgotado o prazo DO JULGAMENTO DO PROCESSO NO PLENÁRIO DO
estabelecido no art. 37. CONFEA

CAPÍTULO VII Art. 50. O processo será apreciado pelo Plenário do Confea,
DO JULGAMENTO DO PROCESSO NO PLENÁRIO DO CREA que lavrará decisão sobre o assunto, anexando-a ao processo.

Art. 40. O processo será apreciado pelo Plenário do Crea, Art. 51. O relato e apreciação do processo pelo Plenário do
que lavrará decisão sobre o assunto, anexando-a ao processo. Confea obedecerão às normas fixadas no seu regimento.

Art. 41. O Plenário do Crea julgará o recurso no prazo de CAPÍTULO X


até noventa dias após o seu recebimento. DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES

Art. 42. O relato e apreciação do processo pelo Plenário do Art. 52. Aos profissionais que deixarem de cumprir
Crea obedecerão às normas fixadas no regimento do Crea. disposições do Código de Ética Profissional serão aplicadas as
penalidades previstas em lei.
Art. 43. Ausentes do julgamento, as partes serão intimadas § 1º A advertência reservada será anotada nos
da decisão do plenário por meio de correspondência assentamentos do profissional e terá caráter confidencial.
encaminhada pelo correio com aviso de recebimento, ou por § 2º A censura pública, anotada nos assentamentos do
outro meio legalmente admitido, cujo recibo de entrega será profissional, será efetivada por meio de edital afixado no
anexado ao processo. quadro de avisos nas inspetorias, na sede do Crea onde estiver
§ 1º Da intimação encaminhada às partes constará o prazo inscrito o profissional, divulgação em publicação do Crea ou
de sessenta dias para apresentação de recurso ao Plenário do em jornal de circulação na jurisdição, ou no diário oficial do
Confea. estado ou outro meio, economicamente aceitável, que amplie
§ 2º Não sendo encontradas as partes, extrato da intimação as possibilidades de conhecimento da sociedade.
será divulgado em publicação do Crea, ou em jornal de § 3º O tempo de permanência do edital divulgando a pena
circulação na jurisdição, ou no diário oficial do estado ou outro de censura pública no quadro de avisos das inspetorias e da
meio que amplie as possibilidades de conhecimento por parte sede do Crea, será fixado na decisão proferida pela instância
do denunciado, em linguagem que não fira os preceitos julgadora.
constitucionais de inviolabilidade da sua intimidade, da honra,
da vida privada e da imagem. Art. 53. A aplicação da penalidade prevista no art. 75 da Lei
nº 5.194, de 1966, seguirá os procedimentos estabelecidos no
CAPÍTULO VIII § 2º do art. 52.
DA APRESENTAÇÃO DO RECURSO AO PLENÁRIO DO
CONFEA Art. 54. A pena será aplicada após o trânsito em julgado da
decisão.
Art. 44. Da decisão proferida pelo Plenário do Crea, as Parágrafo único. Entende-se como transitada em julgado, a
partes poderão, dentro do prazo de sessenta dias, contados da decisão que não mais está sujeita a recurso.
data da juntada ao processo do aviso de recebimento ou do
comprovante de entrega da intimação, interpor recurso que CAPÍTULO XI
terá efeito suspensivo, para o Plenário do Confea. DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO
Parágrafo único. O teor do recurso apresentado será dado
a conhecer a outra parte, que terá prazo de quinze dias para Art. 55. Caberá um único pedido de reconsideração de
manifestação. decisão em processo disciplinar, dirigido ao órgão julgador
que proferiu a decisão transitada em julgado, pelas partes
Art. 45. O Crea deverá encaminhar o recurso ao Confea interessadas, instruída com cópia da decisão recorrida e as
acompanhado do processo. provas documentais comprobatórias dos fatos arguidos.
Parágrafo único. A reconsideração, no interesse do
Art. 46. Recebido o recurso no Confea, o processo será profissional penalizado, poderá ser pedida por ele próprio ou
submetido à análise do departamento competente e, em por procurador devidamente habilitado, ou ainda, no caso de
seguida, levado à apreciação da comissão responsável pela sua morte, pelo cônjuge, ascendente e descendente ou irmão.
análise.
Art. 56. O pedido de reconsideração será admitido, depois
Art. 47. Pautado o assunto para análise da comissão, a de transitada em julgado a decisão, quando apresentados fatos
apreciação da matéria seguirá o rito previsto em seu novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
regimento. inadequação da sanção aplicada.

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 57. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o II- se, praticado por outra forma, o ato tiver atingido seu
órgão julgador poderá confirmar, modificar, anular ou fim.
revogar, total ou parcialmente, a decisão.
Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá Art. 68. Os atos processuais, cuja nulidade não tiver sido
resultar agravamento da pena. sanada na forma do artigo anterior, serão repetidos ou
retificados.
CAPITULO XII Parágrafo único. A repetição ou retificação dos atos nulos
DA EXECUÇÃO DA DECISÃO será efetuada em qualquer fase do processo.

Art. 58. Cumpre ao Crea da jurisdição do profissional Art. 69. A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará
penalizado, onde se iniciou o processo, a execução das a nulidade dos atos que dele, diretamente, dependam ou sejam
decisões proferidas nos processos do Código de Ética consequência.
Profissional.
Parágrafo único. Não havendo recurso à instância superior, Art. 70. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados,
devido ao esgotamento do prazo para sua apresentação ou desde que não resulte prejuízo ao denunciado.
quando esgotadas as instâncias recursais, a execução da
decisão ocorrerá imediatamente, inclusive na hipótese de CAPÍTULO XV
apresentação de pedido de reconsideração. DA EXTINÇÃO E PRESCRIÇÃO

CAPÍTULO XIII Art. 71. A extinção do processo ocorrerá:


DA REVELIA I– quando o órgão julgador proferir decisão definitiva;
II– quando a câmara especializada concluir pela ausência
Art. 59. Será considerado revel o denunciado que: de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido
e regular do processo;
I- se opuser ao recebimento da intimação, expedida pela III– quando a câmara especializada ou Plenário do Crea ou
Comissão de Ética Profissional, para apresentação de defesa; Plenário do Confea declararem a prescrição do ilícito que deu
ou causa ao processo; ou
II– se intimado, não apresentar defesa. IV– quando o órgão julgador concluir por exaurida a
finalidade do processo ou o objeto da decisão se tornar
Art. 60. A Declaração da revelia pela Comissão de Ética impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
Profissional não obstruirá o prosseguimento do processo, Parágrafo único. Estes dispositivos não se aplicam aos
garantindo-se o direito de ampla defesa nas fases casos referidos nos arts. 39 e 49.
subsequentes.
Art. 72. A punibilidade do profissional, por falta sujeita a
Art. 61. Declarada a revelia, o denunciado será intimado a processo disciplinar, prescreve em cinco anos, contados da
cumprir os prazos dos atos processuais subsequentes, verificação do fato respectivo.
podendo intervir no processo em qualquer fase.
Art. 73. A intimação feita a qualquer tempo ao profissional
CAPÍTULO XIV faltoso interrompe o prazo prescricional de que trata o art. 72.
DA NULIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS Parágrafo único. A intimação de que trata este artigo
ensejará defesa escrita a partir de quando recomeçará a fluir
Art. 62. Nenhum ato será declarado nulo se da nulidade novo prazo prescricional.
não resultar prejuízo para as partes.
Art. 74. Todo processo disciplinar que ficar paralisado por
Art. 63. Os atos do processo não dependem de forma três ou mais anos,
determinada senão quando a lei expressamente a exigir, pendente de despacho ou julgamento, será arquivado por
considerando-se válidos os atos que, realizados de outro determinação da autoridade competente ou a requerimento
modo, alcançarem a finalidade sem prejuízo para as partes. da parte interessada.

Art. 64. A nulidade dos atos processuais ocorrerá nos Art. 75. A autoridade que retardar ou deixar de praticar ato
seguintes casos: de ofício que leve ao arquivamento do processo, responderá a
I- por impedimento ou suspeição reconhecida de um processo administrativo pelo seu ato.
membro da Comissão de Ética Profissional, câmara § 1º Entende-se por autoridade o servidor ou agente
especializada, Plenário do Crea ou do Plenário do Confea, público dotado de poder de decisão.
quando da instrução ou quando do julgamento do processo; § 2º Se a autoridade for profissional vinculado ao Sistema
II- por ilegitimidade de parte; ou Confea/Crea, estará sujeito a processo disciplinar.
III- por falta de cumprimento de preceitos constitucionais
ou disposições de leis. CAPÍTULO XVI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 65. Nenhuma nulidade poderá ser arguida pela parte
que lhe tenha dado causa ou para a qual tenha concorrido. Art. 76. Nenhuma penalidade será aplicada ou mantida
sem que tenha sido assegurado ao denunciado pleno direito de
Art. 66. As nulidades deverão ser arguidas em qualquer defesa.
fase do processo, antes da decisão transitada em julgado, a
requerimento das partes ou de ofício. Art. 77. Se a infração apurada constituir violação do Código
Penal ou da Lei das Contravenções Penais, o órgão julgador
Art. 67. As nulidades considerar-se-ão sanadas: comunicará o fato à autoridade competente.
I- se não forem arguidas em tempo oportuno, de acordo Parágrafo único. A comunicação do fato à autoridade
com o disposto no art. 66 deste regulamento; ou competente não paralisa o processo administrativo.

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 78. É impedido de atuar em processo o conselheiro


que:
I– tenha interesse direto ou indireto na matéria; nº 1.007/2003;
II– tenha participado ou venha a participar como perito,
testemunha ou representante;
III– haja apresentado a denúncia; ou
IV– seja cônjuge, companheiro ou tenha parentesco com as RESOLUÇÃO Nº 1.007, DE 5 DE DEZEMBRO DE 200317
partes do processo até o terceiro grau.
§ 1º O conselheiro que incorrer em impedimento deve Dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os
comunicar o fato ao coordenador da Comissão de Ética modelos e os critérios para expedição de Carteira de
Profissional, câmara especializada ou plenário, conforme o Identidade Profissional e dá outras providências.
caso, abstendo-se de atuar.
§ 2º A omissão do dever de comunicar o impedimento O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA,
constitui falta grave, para efeitos disciplinares. ARQUITETURA E AGRONOMIA – Confea, no uso das
atribuições que lhe confere a alínea “f” do art. 27 da Lei n°
Art. 79. Pode ser arguida a suspeição de conselheiro que 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
tenha amizade íntima ou inimizade notória com alguma das
partes ou com os respectivos cônjuges, companheiros, Considerando que os diplomados nas áreas abrangidas
parentes e afins até o terceiro grau. pelo Sistema Confea/Crea em cursos de nível superior e médio
e outros habilitados de acordo com as leis de regulamentação
Art. 80. Os prazos começam a correr a partir da data da profissional específicas somente poderão exercer suas
juntada ao processo do aviso de recebimento ou do profissões após o registro, previsto na Lei n°5.194, de 1966, no
comprovante de entrega da intimação, excluindo-se da Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –
contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. Crea;
§ 1º considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia
útil seguinte, se o vencimento cair em dia em que não houver Considerando que a alínea “c” do art. 2º da Lei n.º 5.194, de
expediente no Crea ou este for encerrado antes da hora 1966, estabelece a obrigatoriedade de registro temporário de
normal. profissional estrangeiro com contrato de trabalho no País;
§ 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo
contínuo. Considerando que o parágrafo único do art. 99 da Lei nº
6.815, de 19 de agosto de 1980, que dispõe sobre a situação
Art. 81. Nos casos omissos aplicar-se-ão, supletivamente jurídica do estrangeiro no Brasil, alterada pela Lei nº 6.964, de
ao presente regulamento, a legislação profissional vigente, as 10 de dezembro de 1981, permite o registro nos conselhos de
normas do direito administrativo, do processo civil brasileiro fiscalização profissional ao estrangeiro portador de visto
e os princípios gerais do Direito. temporário que, na condição de cientista, professor, técnico ou
profissional, desempenhe atividades sob regime de contrato
Art. 82. Este regulamento aplica-se, exclusivamente, aos ou a serviço do Governo brasileiro;
processos de infração ao Código de Ética Profissional iniciados
a partir da publicação desta Resolução no Diário Oficial da Considerando que o inciso V do art. 25 do Decreto n.º
União. 86.715, de 10 de dezembro de 1981, que regulamenta a Lei n.º
6.815, de 1980, estabelece o limite de dois anos para a estada
Questões no País do estrangeiro portador de visto temporário que, na
condição de cientista, professor, técnico ou profissional,
01. Acerca da Resolução nº 1004/03, julgue o item a desempenhe atividades sob regime de contrato ou a serviço do
seguir: Governo brasileiro;
Caberá à Comissão de Ética Profissional proceder
instrução do processo no prazo máximo de sessenta dias, Considerando que o art. 58 da Lei nº 5.194, de 1966,
contados da data da sua instauração. estabelece, para o profissional que exerça atividade em outra
( ) Certo ( ) Errado jurisdição, a obrigatoriedade de visar seu registro;

02. Acerca da Resolução nº 1004/03, julgue o item a Considerando que as alíneas "h" e "o" do art. 34 da Lei nº
seguir: 5.194, de 1966, concedem atribuições aos Conselhos Regionais
Os processos de apuração de infração ao Código de Ética para examinar os requerimentos e processos de registro em
Profissional correrão em caráter reservado. geral, expedindo as carteiras profissionais ou documentos de
( ) Certo ( ) Errado registro e organizar, disciplinar e manter atualizado o registro
dos profissionais que se inscrevam para exercer atividades de
03. Acerca da Resolução nº 1004/03, julgue o item a Engenharia, Arquitetura ou Agronomia;
seguir:
A prova documental deverá ser apresentada em original ou Considerando o disposto no art. 56 da Lei nº 5.194, de
cópia autenticada em cartório, ou ainda, cópia autenticada por 1966, que trata da instituição da carteira profissional,
servidor credenciado do Crea. conforme modelo adotado pelo Confea;
( ) Certo ( ) Errado
Considerando o disposto nos arts. 64, 71, 74 e 75 da Lei n.º
Gabarito 5.194, de 1966, que tratam do cancelamento e da suspensão
do registro de profissional;
01.Errado / 02.Certo / 03.Certo
Considerando que o art. 157 da Lei n.º 5.869, de 11 de
janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil,

17 Ementas=5&Numero=1007&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem=cont
http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=547&idTipos eudo&vigente= - acesso em 22.08.2019.

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APOSTILAS OPÇÃO

estabelece que documento redigido em língua estrangeira e) carteira de identidade ou cédula de identidade de
somente poderá ser juntado aos autos de um processo quando estrangeiro com indicação de permanência no País, expedida
acompanhado de versão em vernáculo, firmada por tradutor na forma da lei;
público juramentado, f) Cadastro de Pessoa Física – CPF;
g) título de eleitor, quando brasileiro;
RESOLVE: h) prova de quitação com a Justiça Eleitoral, quando
brasileiro; e
Art. 1º Fixar os procedimentos para o registro de i) prova de quitação com o Serviço Militar, quando
profissionais diplomados nas áreas abrangidas pelo Sistema brasileiro;
Confea/Crea, sua interrupção, suspensão e cancelamento, II– comprovante de residência; e
aprovar os critérios para expedição da Carteira de Identidade III– duas fotografias, de frente, nas dimensões 3x4cm, em
Profissional e os modelos do Requerimento de Profissional, do cores;
Cartão de Registro Provisório e da Carteira de Identidade § 2º Os documentos mencionados no inciso I do parágrafo
Profissional, que constituem os Anexos I, II e III desta anterior serão apresentados em fotocópia autenticada ou em
Resolução, respectivamente. original e fotocópia.
§ 3º Os originais dos documentos serão restituídos pelo
CAPÍTULO I Crea ao interessado, no momento do requerimento do
DO REGISTRO E DO VISTO registro, após certificada a autenticidade das cópias.
§ 4º Os documentos em língua estrangeira, legalizados pela
Art. 2º O registro para habilitação ao exercício profissional Autoridade Consular brasileira, devem ser traduzidos para o
é a inscrição dos profissionais diplomados nas áreas vernáculo, por tradutor público juramentado.
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea em cursos de nível § 5º O profissional que desejar incluir na Carteira de
superior ou médio, realizados no País ou no exterior, e de Identidade Profissional as informações referentes ao tipo
outros habilitados de acordo com as leis de regulamentação sanguíneo e ao fator RH deve instruir o requerimento de
profissional específicas, nos assentamentos do Crea sob cuja registro com exame laboratorial específico.
jurisdição se encontrar o local de sua atividade.
§ 1º O registro de que trata o caput deste artigo terá Art. 5º O estrangeiro portador de visto permanente, cuja
validade em todo o território nacional e se efetivará com a cédula de identidade esteja em processamento, deve instruir o
anotação das informações referentes ao profissional no requerimento de registro com cópias do protocolo expedido
Sistema de Informações Confea/Crea – SIC. pelo Departamento de Polícia Federal e do ato publicado no
§ 2º O SIC mencionado no parágrafo anterior é o banco de Diário Oficial da União que autoriza sua permanência no País.
dados, de âmbito nacional, que contém as informações de
todos os profissionais registrados no Sistema Confea/Crea. Art. 6º O diplomado no País, cujo diploma esteja em
processamento no órgão competente do Sistema de Ensino,
Art. 3º O profissional registrado que exercer atividade na deve instruir o requerimento de registro com documentos
jurisdição de outro Crea fica obrigado a visar o seu registro no oficiais expedidos pela instituição de ensino onde se graduou,
Crea desta jurisdição. certificando a conclusão do curso e que o diploma encontra-se
§ 1° O visto deve ser requerido pelo profissional por meio em processamento.
do preenchimento de formulário próprio, conforme Anexo I
desta Resolução. Art. 7º O profissional, cujo registro esteja condicionado à
§ 2° O visto de que trata o caput deste artigo será efetivado comprovação do exercício da profissão, deve instruir o
após atualização no SIC das seguintes informações: requerimento de registro com os documentos necessários ao
I- endereço residencial, caso o profissional tenha fixado atendimento das exigências estabelecidas na lei de
residência na jurisdição do Crea onde solicitou o visto; ou regulamentação profissional específica.
II- local de atuação profissional na jurisdição do Crea onde
solicitou o visto. Seção II
Do Profissional Diplomado no Exterior, Brasileiro ou
CAPÍTULO II Estrangeiro Portador de Visto Temporário, com Contrato
DO REQUERIMENTO DE REGISTRO de Trabalho Temporário no País
Seção I
Do Profissional Diplomado no País ou no Exterior, Art. 8º O registro deve ser requerido pelo profissional
Brasileiro ou Estrangeiro Portador de Visto Permanente diplomado no exterior, brasileiro ou estrangeiro portador de
visto temporário com contrato temporário de trabalho no País,
Art. 4º O registro deve ser requerido pelo profissional por meio do preenchimento de formulário próprio, conforme
diplomado no País ou no exterior, brasileiro ou estrangeiro Anexo I desta Resolução.
portador de visto permanente, por meio do preenchimento de § 1º O requerimento deve ser instruído com:
formulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução. I– os documentos a seguir enumerados:
§ 1° O requerimento de registro deve ser instruído com: a) original do diploma ou do certificado;
I - os documentos a seguir enumerados: b) histórico escolar com a indicação das cargas horárias
a) original do diploma ou do certificado, registrado pelo das disciplinas cursadas;
órgão competente do Sistema de Ensino ou revalidado por c) documento indicando a duração do período letivo
instituição brasileira de ensino, conforme o caso; ministrado pela instituição de ensino;
b) histórico escolar com a indicação das cargas horárias d) conteúdo programático das disciplinas cursadas;
das disciplinas cursadas; e) cópia do despacho do Ministério do Trabalho e Emprego
c) documento indicando a duração do período letivo publicado no Diário Oficial da União autorizando seu trabalho
ministrado pela instituição de ensino, quando diplomado no no País, quando profissional estrangeiro;
exterior; f) documento que comprove a relação de trabalho entre a
d) conteúdo programático das disciplinas cursadas, entidade contratante e o profissional:
quando diplomado no exterior; 1. contrato de trabalho com entidade de direito público ou
privado;

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 43


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APOSTILAS OPÇÃO

2. contrato de prestação de serviço sem vínculo Parágrafo único. No caso do diplomado em outra
empregatício, averbado ou registrado no órgão competente; jurisdição, o Crea deve diligenciar junto ao Crea da jurisdição
ou da instituição de ensino que o graduou, visando obter
3. comprovação de vínculo temporário com o Governo informações sobre as atribuições e restrições estabelecidas e
brasileiro para a prestação de serviço; sobre as caraterísticas dos profissionais diplomados.
g) declaração da entidade contratante, especificando as
atividades que o profissional irá desenvolver no País; Seção II
h) carteira de identidade ou cédula de identidade de Do Profissional Diplomado no Exterior,
estrangeiro com indicação de permanência no País, expedida Brasileiro ou Estrangeiro Portador de Visto Permanente
na forma da lei;
i) Cadastro de Pessoa Física – CPF; Art. 14. Apresentado o requerimento devidamente
j) declaração da entidade contratante, indicando um instruído, o processo será encaminhado à câmara
profissional brasileiro a ser mantido como assistente junto ao especializada competente para apreciação.
profissional estrangeiro; e
l) prova da relação contratual entre a entidade contratante Art. 15. A câmara especializada competente atribuirá o
e o assistente brasileiro; título, as atividades e as competências profissionais em função
II– comprovante de residência no País; e da análise da qualificação acadêmica do portador de diploma
III– duas fotografias, de frente, nas dimensões 3x4cm, em ou certificado, de acordo com os procedimentos e os critérios
cores. estabelecidos em resolução específica. (Redação dada pela
§ 2º Os documentos mencionados no inciso I do parágrafo Resolução nº Resolução nº 1.016/2006)
anterior serão apresentados em cópias autenticadas ou em
original e fotocópia. Art. 16. Aprovado o registro do profissional pela câmara
§ 3º Os originais dos documentos serão restituídos pelo especializada, o processo será encaminhado ao Plenário do
Crea ao interessado, no momento do requerimento do Crea para apreciação.
registro, após certificada a autenticidade das cópias.
§ 4º Os documentos em língua estrangeira, legalizados pela Art. 17. Após aprovação do registro pelo Plenário do Crea,
Autoridade Consular brasileira, devem ser traduzidos para o o processo será encaminhado ao Confea para apreciação.
vernáculo, por tradutor público juramentado. Parágrafo único. O registro do profissional diplomado no
§ 5º O profissional que desejar incluir na Carteira de exterior somente será concedido após sua homologação pelo
Identidade Profissional as informações referentes ao tipo Plenário do Confea.
sanguíneo e ao fator RH deve instruir o requerimento de
registro com exame laboratorial específico. Seção III
Do Profissional Diplomado no Exterior,
Art. 9º O estrangeiro portador de visto temporário, cuja Brasileiro ou Estrangeiro Portador de Visto Temporário,
cédula de identidade esteja em processamento, deve instruir o com Contrato de Trabalho Temporário no País
requerimento de registro com cópias do protocolo expedido
pelo Departamento de Polícia Federal e do ato publicado no Art. 18. Apresentado o requerimento devidamente
Diário Oficial da União que autoriza sua permanência no País. instruído, o processo será encaminhado à câmara
especializada competente para apreciação.
CAPÍTULO III § 1º O registro do diplomado no exterior com contrato de
DA APRECIAÇÃO DO REQUERIMENTO DE REGISTRO trabalho temporário no País será concedido após sua
Seção I aprovação pela câmara especializada.
Do Profissional Diplomado no País § 2º O registro mencionado no parágrafo anterior é
dispensado da aprovação pelo Plenário do Crea e da
Art. 10. Apresentado o requerimento devidamente homologação pelo Plenário do Confea.
instruído, o processo será encaminhado à câmara
especializada competente para apreciação. Art. 19. A câmara especializada competente atribuirá o
Parágrafo único. O registro do profissional diplomado no título, as atividades e as competências profissionais em função
País será concedido após sua aprovação pela câmara da análise da qualificação acadêmica do portador de diploma
especializada. ou certificado, de acordo com os procedimentos e os critérios
estabelecidos em resolução específica. (Redação dada pela
Art. 11. A câmara especializada competente atribuirá o Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006).
título, as atividades e as competências profissionais em função Parágrafo único. As atribuições concedidas devem ser
da análise da qualificação acadêmica do portador de diploma restritas, exclusivamente, àquelas definidas no contrato de
ou certificado, de acordo com os procedimentos e os critérios trabalho ou de prestação de serviços, compatíveis com a sua
estabelecidos em resolução específica. (Redação dada pela formação profissional.
Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006).
Art. 20. O registro do diplomado no exterior com contrato
Art. 12. Caso seja necessário confirmar a autenticidade do de trabalho temporário no País será concedido por prazo
diploma ou do certificado do egresso de curso ministrado no equivalente ao previsto no seu contrato de trabalho ou de
País, o Crea deve diligenciar junto à instituição de ensino que prestação de serviços.
o graduou. § 1º O prazo de validade do registro poderá ser
prorrogado, mediante requerimento instruído com prova de
Art. 13. Caso seja necessário obter informações referentes prorrogação de permanência no País, quando estrangeiro, e
à formação do profissional diplomado no País, o Crea deve com instrumento de prorrogação do contrato inicial ou novo
diligenciar junto à instituição de ensino que o graduou, contrato, desde que este apresente atividades técnicas
visando ao cadastramento do curso para obtenção de cópia idênticas ao do contrato que originou o registro do
dos conteúdos programáticos das disciplinas ministradas e profissional.
respectivas cargas horárias. § 2º O prazo de validade do registro e a prorrogação
concedida serão anotados no SIC.

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 21. A entidade contratante deverá manter junto ao seletivo tenha sido exigido título profissional de área
profissional estrangeiro portador de visto temporário, pelo abrangida pelo Sistema Confea/Crea; e
prazo do contrato ou de sua prorrogação, um profissional III– não conste como autuado em processo por infração aos
brasileiro de graduação idêntica ou superior, para assisti-lo na dispositivos do Código de Ética Profissional ou das Leis n.
condição de auxiliar ou adjunto. 5.194, de 1966, e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, em
Parágrafo único. A indicação do assistente brasileiro será tramitação no Sistema Confea/Crea.
anotada no SIC.
Art. 31. A interrupção do registro deve ser requerida pelo
CAPÍTULO IV profissional por meio de preenchimento de formulário
DA CARTEIRA DE IDENTIDADE PROFISSIONAL próprio, conforme Anexo I desta Resolução.
Parágrafo único. O requerimento de interrupção de
Art. 22. O registro do profissional somente será efetivado registro deve ser instruído com os documentos a seguir
após a anotação no SIC do diploma, das atribuições concedidas enumerados:
e das restrições impostas. I– declaração de que não exercerá atividade na área de sua
Parágrafo único. A anotação no SIC gera o número de formação profissional no período compreendido entre a data
registro nacional. do requerimento de interrupção e a da reativação do registro;
e
Art. 23. Revogado pela Resolução 1.059, de 28 de outubro II– comprovação da baixa ou da inexistência de Anotações
de 2014 de Responsabilidade Técnica – ARTs, referentes a serviços
executados ou em execução, registradas nos Creas onde
Art. 24. Revogado pela Resolução 1.059, de 28 de outubro requereu ou visou seu registro.
de 2014
Art. 32. Apresentado o requerimento devidamente
Art. 25. Revogado pela Resolução 1.059, de 28 de outubro instruído, o órgão competente da estrutura auxiliar do Crea
de 2014 efetuará a análise da documentação e encaminhará o processo
à câmara especializada competente.
Art. 26. O diplomado no País, com registro de diploma em Parágrafo único. Caso o profissional não atenda às
processamento no órgão competente do Sistema de Ensino, exigências estabelecidas nesta Resolução, seu requerimento
que não entregar o diploma ou que não solicitar a prorrogação de interrupção de registro será indeferido.
da validade do Cartão de Registro Provisório no prazo de um
ano terá seu registro interrompido pelo Crea por período Art. 33. A interrupção do registro do profissional será
indeterminado. efetivada após a anotação no SIC da data de início do período
Parágrafo único. O diplomado será notificado pelo Crea da de interrupção.
interrupção do registro e da possibilidade de sua reativação. § 1º A interrupção do registro é concedida por prazo
indeterminado até que o profissional solicite sua reativação.
Art. 27. O profissional deve requerer a reativação de seu § 2º O período de interrupção deve ter como data inicial a
registro, mediante a apresentação do diploma ou do data da decisão que deferiu o requerimento.
documento oficial expedido pela instituição de ensino,
informando que o diploma continua em processamento. Art. 34. É facultado ao profissional requerer a reativação
§ 1º A reativação do registro deve ser requerida pelo de seu registro.
profissional por meio de preenchimento de formulário § 1º A reativação do registro deve ser requerida pelo
próprio, conforme Anexo I desta Resolução. profissional por meio de preenchimento de formulário
§ 2º O período de interrupção encerra-se após anotação no próprio, conforme Anexo I desta Resolução.
SIC da data de reativação do registro. § 2º O período de interrupção encerra-se após anotação no
SIC da data de reativação do registro.
Art. 28. Revogado pela Resolução 1.059, de 28 de outubro
de 2014 Art. 35. O profissional ficará isento do pagamento da
anuidade durante o período de interrupção do registro.
Art. 29. A Carteira de Identidade Profissional conterá o
título do profissional, anotado de acordo com a Tabela de Art. 36. É facultado ao profissional com registro
Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea instituída por interrompido solicitar Certidão de Acervo Técnico – CAT.
resolução específica.
Parágrafo único. Além do título correspondente ao curso Art. 37. Constatado, durante o período de interrupção do
que deu origem ao seu registro, o profissional registrado pode registro, o exercício de atividades pelo profissional, este ficará
requerer a inclusão em sua Carteira de Identidade Profissional sujeito à autuação por exercício ilegal da profissão e demais
de outros títulos obtidos em cursos de nível superior ou médio, cominações legais aplicáveis, cabendo ao Crea suspender a
desde que o respectivo diploma encontre-se anotado no SIC. interrupção do registro de imediato, por perda de direito.
Parágrafo único. Ao profissional autuado caberá o
CAPÍTULO V pagamento de anuidade a partir da data da constatação da
DA INTERRUPÇÃO DO REGISTRO infração.

Art. 30. A interrupção do registro é facultado ao CAPÍTULO VI


profissional registrado que não pretende exercer sua profissão DA SUSPENSÃO DO REGISTRO
e que atenda às seguintes condições:
I– esteja em dia com as obrigações perante o Sistema Art. 38. A suspensão temporária ou a ampliação do período
Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do de suspensão do registro são penalidades previstas em lei que
requerimento; podem ser aplicadas pelo Crea ao profissional que incorrer em
II– não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida nova reincidência das seguintes infrações, respectivamente:
formação profissional ou para cujo concurso ou processo

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APOSTILAS OPÇÃO

I– emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou formulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução, nos
empresas executoras de obras e serviços sem sua real seguintes casos:
participação; ou I– anotação de outros cursos de nível superior ou médio,
II– continuar em atividade após suspenso do exercício graduação ou educação profissional em seus níveis técnico ou
profissional. tecnológico, realizados no País ou no exterior;
§ 1º Os procedimentos relativos aos processos de infração II– anotação de cursos de pós-graduação stricto sensu,
e os critérios para aplicação da penalidade de suspensão do mestrado ou doutorado, e de cursos de pós-graduação lato
registro pelo Crea devem obedecer à legislação em vigor. sensu, especialização ou aperfeiçoamento, nas áreas
§ 2º A Carteira de Identidade Profissional será retida pelo abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, realizados no País ou no
Crea até a reabilitação do profissional ao exercício da exterior, ministrados de acordo com a legislação educacional
profissão. em vigor;
III– alteração de dados cadastrais; e
Art. 39. A suspensão do registro do profissional será IV- comunicação de falecimento do profissional.
efetivada após a anotação no SIC da data de início e da duração
do período de suspensão. Art. 46. Nos casos de alteração de dados cadastrais e
Parágrafo único. O período de suspensão do registro do comunicação de falecimento do profissional, o requerimento
profissional deve ter como data inicial a data da decisão, deve ser instruído com os documentos necessários à
transitada em julgado, que o suspendeu. comprovação das informações apresentadas.

Art. 40. O profissional ficará isento do pagamento da Art. 47. No caso de anotação de outros cursos de nível
anuidade durante o período de suspensão do registro. superior ou médio realizados no País ou no exterior, o
requerimento deve ser instruído com os documentos
Art. 41. O profissional com registro suspenso estará relacionados nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do inciso I do § 1º do
reabilitado ao exercício da profissão após cumprido o período art. 4º desta Resolução.
de suspensão. § 1º Os documentos em língua estrangeira, legalizados pela
Parágrafo único. O Crea devolverá a Carteira de Identidade Autoridade Consular brasileira, devem ser traduzidos para o
Profissional após o fim do período de suspensão do registro vernáculo, por tradutor público juramentado.
anotado no SIC. § 2º A instrução e a apreciação do requerimento de
anotação de curso de nível superior ou médio devem atender
CAPÍTULO VII aos procedimentos e ao trâmite previstos nesta Resolução.
DO CANCELAMENTO DO REGISTRO § 3º A anotação de curso de nível superior ou médio
somente será efetivada após a anotação no SIC do respectivo
Art. 42. O cancelamento do registro previsto em lei é a diploma ou certificado, das atribuições concedidas e das
cassação do direito ao exercício da profissão que deve ser restrições impostas.
aplicada pelo Crea ao profissional nos seguintes casos: § 4º O título do profissional será anotado no SIC de acordo
I– por deixar de efetuar o pagamento da anuidade durante com os títulos indicados na Tabela de Títulos Profissionais do
dois anos consecutivos, situação em que o cancelamento será Sistema Confea/Crea.
automático;
II– por má conduta pública e escândalos praticados; ou Art. 48. No caso de anotação de curso de pós-graduação
III por condenação em última instância em virtude de stricto sensu ou lato sensu realizado no País ou no exterior, o
crime considerado infamante. requerimento deve ser instruído com:
§ 1º Os procedimentos relativos aos processos de infração I– diploma ou certificado, registrado ou revalidado,
e os critérios para aplicação da penalidade de cancelamento do conforme o caso; e
registro pelo Crea devem obedecer à legislação em vigor. II- histórico escolar com a indicação das cargas horárias
§ 2º A Carteira de Identidade Profissional será retida pelo das disciplinas cursadas e da duração total do curso.
Crea. § 1º Os documentos em língua estrangeira, legalizados pela
Autoridade Consular brasileira, devem ser traduzidos para o
Art. 43. O cancelamento do registro do profissional será vernáculo, por tradutor público juramentado.
efetivado após a anotação no SIC da data da decisão, transitada § 2º A instrução e a apreciação do requerimento de
em julgado, que o cancelou ou da data de verificação pelo Crea anotação de curso de pós-graduação devem atender aos
da falta do pagamento das anuidades durante dois anos procedimentos e ao trâmite previstos nesta Resolução.
consecutivos. § 3º A anotação de curso de pós-graduação somente será
efetivada após a anotação no SIC do respectivo diploma ou
Art. 44. O profissional com registro cancelado por falta de certificado.
pagamento de anuidade somente estará reabilitado ao § 4º O título do profissional será anotado no SIC de acordo
exercício da profissão após novo registro, mediante com o título indicado no diploma ou no certificado.
pagamento das anuidades em débito e das multas que lhe
tenham sido impostas. Art. 49. A expedição de segunda via de Carteira de
§ 1º A reabilitação do profissional terá origem em novo Identidade Profissional deve ser requerida pelo interessado
requerimento de registro, resultando na emissão de nova por meio do preenchimento de formulário próprio, conforme
Carteira de Identidade Profissional. Anexo I desta Resolução, nos seguintes casos:
§ 2º O débito de que trata o caput deste artigo refere-se às I– extravio;
duas anuidades em atraso que ocasionaram o cancelamento do II– inutilização;
registro. III- alteração de dados cadastrais; e
IV– inclusão de título profissional.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 50. O profissional registrado poderá obter do Crea
certidão contendo as informações referentes ao seu registro
Art. 45. A atualização das informações do profissional no anotadas no SIC.
SIC deve ser requerida por meio de preenchimento de

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 51. O profissional registrado fica subordinado ao Gabarito


regime de anuidades e taxas instituídas por meio de resolução
específica. 01.Certo / 02.Errado / 03.Certo

Art. 52. Revogado pela Resolução 1.059, de 28 de outubro


de 2014
nº 1.008/2004;
Art. 53. Os profissionais registrados em data anterior à
presente Resolução serão convocados pelos Creas para
efetivar seu recadastramento, de acordo com procedimentos RESOLUÇÃO Nº 1.008, DE 9 DE DEZEMBRO DE 200418
estabelecidos em ato administrativo normativo do Confea.
§ 1º Os profissionais citados no caput deste artigo ficam Dispõe sobre os procedimentos para instauração,
isentos da apresentação da documentação constante dos §§ 1º instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação
dos arts. 4º e 8º para emissão da nova Carteira de Identidade de penalidades.
Profissional, salvo nos casos em que seja necessária
complementação de informações no SIC. O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA
§ 2º As atuais carteiras profissionais continuarão em vigor E AGRONOMIA – Confea, no uso das atribuições que lhe
até que os Creas procedam às suas substituições. confere a alínea “f” do art. 27 da Lei n°
5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
Art. 54. Caso seja necessário alterar os modelos e as
especificações técnicas do Requerimento de Profissional, do Considerando a necessidade de aperfeiçoar os
Cartão de Registro Provisório ou da Carteira de Identidade procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos
Profissional, o Confea procederá à atualização dos anexos processos de infração no âmbito dos Conselhos Regionais de
desta Resolução. Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Creas;
Art. 55. Fica extinta a emissão pelos Creas da Carteira Considerando o art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966, que
Profissional de Anotações. estipula as multas a serem aplicadas às pessoas físicas –
profissionais e leigos - e às pessoas jurídicas que incorrerem
Art. 56. Esta Resolução entrará em vigor a partir de 1º de em infração à legislação profissional de acordo com a
março de 2004. gravidade da falta cometida;
Art. 57. Ficam revogadas as disposições em contrário da Considerando as disposições do parágrafo único do art. 73
Resolução no 261, de 22 de junho de 1979, as Resoluções nos e art. 74 da Lei nº 5.194, de 1966, no que se refere às
180, de 10 de julho de 1969, 191, de 20 de março de 1970, 269, conceituações de reincidência e de nova reincidência de
de 20 de março de 1981, 274, de 24 de abril de 1982, 295, de infrações praticadas;
25 de julho de 1984, 316, de 31 de outubro de 1986, 323, de
26 de junho de 1987, 392, de 17 de março de 1995, 424, de 18 Considerando a Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966, que
de dezembro de 1998, e 474, de 26 de novembro de 2002, e as dispõe sobre a remuneração de profissionais fiscalizados pelo
Decisões Normativas nos 03, de 31 de maio de 1982, 23, de 27 Sistema Confea/Crea;
de junho de 1986, e 68, de 30 de junho de 2000.
Considerando a Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977,
Anexo que institui a Anotação de Responsabilidade Técnica na
Disponíveis em: prestação de serviços de Engenharia, Arquitetura e
http://normativos.confea.org.br/downloads/anexo/1007- Agronomia;
03.pdf
Considerando a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que
Questões regula o processo administrativo no âmbito da Administração
Pública Federal,
01. Acerca da Resolução nº 1.007/2003, julgue o item a
seguir: RESOLVE:
O registro do diplomado no exterior com contrato de
trabalho temporário no País será concedido por prazo Art. 1º Fixar os procedimentos para instauração, instrução
equivalente ao previsto no seu contrato de trabalho ou de e julgamento dos processos de infração aos dispositivos das
prestação de serviços. Leis n.os 5.194 e 4.950-A, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, e
( ) Certo ( ) Errado aplicação de penalidades.
02. Acerca da Resolução nº 1.007/2003, julgue o item a CAPÍTULO I
seguir: DA INSTAURAÇÃO E DA INSTRUÇÃO DO PROCESSO
É obrigatório ao profissional requerer a reativação de seu Seção I
registro. Dos Procedimentos Preliminares
( ) Certo ( ) Errado
Art. 2º Os procedimentos para instauração do processo
03. Acerca da Resolução nº 1.007/2003, julgue o item a têm início no Crea em cuja jurisdição for verificada a infração,
seguir: por meio dos seguintes instrumentos:
O profissional ficará isento do pagamento da anuidade I– denúncia apresentada por pessoas físicas ou jurídicas de
durante o período de interrupção do registro. direito público ou privado;
( ) Certo ( ) Errado

18 http://normativos.confea.org.br/downloads/1008-04.pdf. Acesso em
22.08.2019.

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APOSTILAS OPÇÃO

II- denúncia apresentada por entidade de classe ou por Art. 7º Revogado pela Resolução 1.047, de 28 de maio de
instituição de ensino; 2013
III- relatório de fiscalização; e
IV– iniciativa do Crea, quando constatados, por qualquer Art. 8º Revogado pela Resolução 1.047, de 28 de maio de
meio à sua disposição, indícios de infração à legislação 2013
profissional.
Parágrafo único. No caso dos indícios citados no inciso IV, Seção II
o Crea deve verificá-los por meio de fiscalização ao local de Da Lavratura do Auto de Infração
ocorrência da pressuposta infração.
Art. 9º Compete ao agente fiscal a lavratura do auto de
Art. 3º A denúncia deve ser protocolizada no Crea e infração, indicando a capitulação da infração e da penalidade.
instruída, no mínimo, com as seguintes informações: (Alterado pela Resolução 1.047, de 28 de maio de 2013)
I- identificação do denunciante, pessoa física ou jurídica, § 1º Caso os fatos envolvam a participação irregular de
incluindo endereço residencial ou comercial completo e mais de uma pessoa, deverá ser lavrado um auto de infração
número do Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou do Cadastro específico para cada uma delas.
Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ; e § 2º Em caso de dúvida na análise da situação apresentada,
II– provas circunstanciais ou elementos comprobatórios o relatório de fiscalização deverá ser submetido à câmara
do fato denunciado. especializada relacionada à atividade desenvolvida que
determinará, se cabível, a lavratura do auto de infração e a
Art. 4º A denúncia anônima pode ser efetuada, capitulação da infração e da penalidade.
verbalmente ou por escrito, e será recebida pelo Crea, desde
que contenha descrição detalhada dos fatos, apresentação de Art. 10. O auto de infração é o ato processual que instaura
elementos e, quando for o caso, provas circunstanciais que o processo administrativo, expondo os fatos ilícitos atribuídos
configurem infração à legislação profissional. ao autuado e indicando a legislação infringida, lavrado por
Parágrafo único. A denúncia anônima somente será agente fiscal, funcionário do Crea, designado para esse fim.
admitida após a verificação dos fatos pelo Crea, por meio de Parágrafo único. Da penalidade estabelecida no auto de
fiscalização no local de ocorrência da pressuposta infração. infração, o autuado pode apresentar defesa à câmara
especializada, que terá efeito suspensivo, no prazo de dez dias,
Art. 5º O relatório de fiscalização deve conter, pelo menos, contados da data do recebimento do auto de infração.
as seguintes informações:
I– data de emissão, nome completo, matrícula e assinatura Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem
do agente fiscal; emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes
II– nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica informações:
fiscalizada, incluindo, se possível, CPF ou CNPJ; I– menção à competência legal do Crea para fiscalizar o
III- identificação da obra, serviço ou empreendimento, com exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
informação sobre o nome e endereço do executor, descrição II– data da lavratura, nome completo, matrícula e
detalhada da atividade desenvolvida e dados necessários para assinatura do agente fiscal;
sua caracterização, tais como fase, natureza e quantificação; III– nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica
IV– nome completo, título profissional e número de autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;
registro no Crea do responsável técnico, quando for o caso; IV– identificação da obra, serviço ou empreendimento,
V– identificação das Anotações de Responsabilidade com informação sobre a sua localização, nome e endereço do
Técnica – ARTs relativas às atividades desenvolvidas, se contratante, indicação da natureza da atividade e sua
houver; descrição detalhada;
VI– informações acerca da participação efetiva do V– identificação da infração, mediante descrição detalhada
responsável técnico na execução da obra, serviço ou da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e
empreendimento, quando for o caso; valor da multa a que estará sujeito o autuado;
VII- descrição minuciosa dos fatos que configurem infração VI– data da verificação da ocorrência;
à legislação profissional; e VII– indicação de reincidência ou nova reincidência, se for
VIII– identificação do responsável pelas informações, o caso; e
incluindo nome completo e função exercida na obra, serviço ou VIII– indicação do prazo de dez dias para efetuar o
empreendimento, se for o caso. Parágrafo único. O agente fiscal pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar
deve recorrer ao banco de dados do Crea para complementar defesa à câmara especializada.
as informações do relatório de fiscalização. § 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso,
nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966,
Art. 6º Sempre que possível, à denúncia ou ao relatório de e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em
fiscalização devem ser anexados documentos que instrumentos normativos do Crea e do Confea.
caracterizam a infração e a abrangência da atuação da pessoa § 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação
física ou jurídica na obra, serviço ou empreendimento, a saber: não exime o autuado das cominações legais.
I– cópia do contrato social da pessoa jurídica e de suas § 3º Não será permitida a lavratura de novo auto de
alterações; infração referente à mesma obra, serviço ou empreendimento,
II– cópia do contrato de prestação do serviço; antes do trânsito em julgado da decisão relativa à infração.
III– cópia dos projetos, laudos e outros documentos
relacionados à obra, ao serviço ou ao empreendimento Art. 12. Caso seja verificado, antes do julgamento pela
fiscalizado; câmara especializada, erro insanável na lavratura do auto de
IV– fotografias da obra, serviço ou empreendimento; infração, a gerência de fiscalização poderá instruir o processo
V– laudo técnico pericial; com os esclarecimentos que julgar cabíveis, visando ao seu
VI- declaração do contratante ou de testemunhas; ou arquivamento.
VII– informação sobre a situação cadastral do responsável
técnico, emitido pelo Crea.

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Seção III Seção III


Da Instauração do Processo Do Recurso ao Plenário do Crea

Art. 13. O Crea deve instaurar um processo específico para Art. 21. O recurso interposto à decisão da câmara
cada auto de infração, indicando na capa o nome do autuado, a especializada será encaminhado ao Plenário do Crea para
descrição e a capitulação da infração, o número do auto de apreciação e julgamento.
infração e a data da autuação. Parágrafo único. Caso sejam julgadas relevantes para a
Parágrafo único. A reincidência ou nova reincidência da elucidação dos fatos, novas diligências deverão ser requeridas
conduta infratora objeto da autuação, só poderá ser durante a apreciação do processo.
considerada se o processo for instruído com cópia da decisão
transitada em julgado referente à autuação anterior. Art. 22. No Plenário do Crea, o processo será distribuído
para conselheiro, que deve relatar o assunto de forma objetiva
Art. 14. Para efeito desta Resolução, considera-se e legalmente fundamentada.
transitada em julgado a decisão irrecorrível que se torna
imutável e indiscutível por não estar mais sujeita a recurso. Art. 23. Após o relato, o Plenário do Crea deve decidir
explicitando as razões da manutenção da autuação, as
CAPÍTULO II disposições legais infringidas e a penalidade correspondente
DO JULGAMENTO ou as razões do arquivamento do processo, se for o caso.
Seção I
Da Defesa à Câmara Especializada Art. 24. O autuado será notificado da decisão do Plenário
do Crea por meio de correspondência, acompanhada de cópia
Art. 15. Anexada ao processo, a defesa será encaminhada à de inteiro teor da decisão proferida.
câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, Parágrafo único. Da decisão proferida pelo Plenário do
para apreciação e julgamento. Crea, o autuado pode interpor recurso, que terá efeito
§ 1º Se o Crea não possuir câmara especializada suspensivo, ao Plenário do Confea no prazo de sessenta dias,
relacionada à atividade desenvolvida, a atribuição de contados da data do recebimento da notificação.
julgamento em primeira instância será exercida pelo plenário.
§ 2º Caso sejam julgadas relevantes para a elucidação dos Art. 25. O Crea deverá encaminhar o recurso ao Confea
fatos, novas diligências deverão ser requeridas durante a acompanhado do respectivo processo, no prazo máximo de
apreciação do processo. noventa dias contados da data da protocolização do recurso.

Art. 16. Na câmara especializada, o processo será Seção IV


distribuído para conselheiro, que deve relatar o assunto de Do Recurso ao Plenário do Confea
forma objetiva e legalmente fundamentada.
Art. 26. O recurso interposto à decisão do Plenário do Crea
Art. 17. Após o relato do assunto, a câmara especializada será encaminhado ao Plenário do Confea para apreciação e
deve decidir explicitando as razões da manutenção da julgamento.
autuação, as disposições legais infringidas e a penalidade
correspondente ou as razões do arquivamento do processo, se Art. 27. Recebido o recurso, o processo será submetido à
for o caso. análise do departamento competente e, em seguida, à
apreciação da comissão responsável.
Art. 18. O autuado será notificado da decisão da câmara
especializada por meio de correspondência, acompanhada de Art. 28. Na comissão, o processo será distribuído para
cópia de inteiro teor da decisão proferida. conselheiro, que deve relatar o assunto de forma objetiva e
§ 1º Da decisão proferida pela câmara especializada o legalmente fundamentada.
autuado pode interpor recurso, que terá efeito suspensivo, ao
Plenário do Crea no prazo de sessenta dias, contados da data Art. 29. Após o relato, a comissão emitirá deliberação que
do recebimento da notificação. será encaminhada ao Plenário do Confea.
§ 2º A falta de manifestação do autuado no prazo
estabelecido no parágrafo anterior não obstruirá o Art. 30. O Plenário do Confea deve decidir explicitando as
prosseguimento do processo. razões da manutenção da autuação, as disposições legais
infringidas e a penalidade correspondente ou as razões do
Art. 19. O processo relativo à infração cometida por arquivamento do processo, se for o caso.
profissional no exercício de emprego, função ou cargo eletivo
no Crea, no Confea ou na Mútua será remetido para exame do Art. 31. Julgado o recurso pelo Confea, os autos serão
Plenário do Crea qualquer que seja a decisão da câmara encaminhados ao Crea para execução da decisão.
especializada, independentemente de recurso interposto, em Parágrafo único. O Crea poderá solicitar revisão da decisão
até trinta dias após esgotado o prazo para interposição de proferida pelo Plenário do Confea, se for detectado erro de
recurso. natureza técnica ou administrativa, no prazo máximo de
sessenta dias, contados da data do recebimento do processo.
Seção II
Da Revelia Art. 32. O autuado será notificado pelo Crea da decisão do
Plenário do Confea por meio de correspondência,
Art. 20. A câmara especializada competente julgará à acompanhada de cópia de inteiro teor da decisão proferida.
revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o
direito de ampla defesa nas fases subsequentes. Seção V
Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os Do Pedido de Reconsideração
prazos dos atos processuais subsequentes.
Art. 33. Da decisão proferida pelo Plenário do Confea, cabe
um único pedido de reconsideração, que não terá efeito

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APOSTILAS OPÇÃO

suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo máximo de Seção I


sessenta dias contados da data do recebimento da notificação. Das Multas
§ 1º A reconsideração pode ser pedida pelo autuado
penalizado, por procurador habilitado ou, ainda, no caso de Art. 42. As multas são penalidades previstas no art. 73 da
morte, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. Lei n.º 5.194, de 1966, aplicadas pelo Crea com base nas faixas
§ 2º O pedido de reconsideração será admitido quando de valores estabelecidos em resolução específica.
forem apresentadas provas documentais comprobatórias de
novos fatos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de Art. 43. As multas serão aplicadas proporcionalmente à
justificar a inadequação da penalidade aplicada. infração cometida, visando ao cumprimento da finalidade do
interesse público a que se destina, observados os seguintes
Art. 34. O Crea deverá encaminhar o pedido de critérios:
reconsideração ao Confea, acompanhado do respectivo I- os antecedentes do autuado quanto à condição de
processo, no prazo máximo de noventa dias contados da data primariedade, reincidência ou nova reincidência de autuação;
da protocolização do pedido de reconsideração. II– a situação econômica do autuado;
III– a gravidade da falta;
Art. 35. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o IV– as consequências da infração, tendo em vista o dano ou
Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou o prejuízo decorrente; e
revogar, total ou parcialmente, a decisão. V– regularização da falta cometida.
Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá § 1º A multa será aplicada em dobro no caso de
resultar agravamento da pena. reincidência.
§ 2º A multa aplicada no caso de nova reincidência será
CAPÍTULO III igual à aplicada para reincidência, sem prejuízo do que dispõe
DA EXECUÇÃO DA DECISÃO o art. 74 da Lei n.o 5.194, de 1966.
§ 3º É facultada a redução de multas pelas instâncias
Art. 36. Compete ao Crea da jurisdição da pessoa física ou julgadoras do Crea e do Confea nos casos previstos neste
jurídica penalizada, onde se iniciou o processo, a execução das artigo, respeitadas as faixas de valores estabelecidas em
decisões proferidas nos processos de infração às Leis n.os resolução específica.
4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977.
Parágrafo único. Não havendo recurso à instância superior, Art. 44. A multa não paga, após a decisão transitada em
devido ao esgotamento do prazo para sua apresentação ou julgado, será inscrita na dívida ativa e cobrável judicialmente.
quando esgotadas as instâncias recursais, a execução da
decisão ocorrerá imediatamente, inclusive na hipótese de Seção II
apresentação de pedido de reconsideração. Da Suspensão do Registro

Art. 37. Para a execução da decisão, o Crea deve notificar o Art. 45. A suspensão temporária ou a ampliação do período
autuado para regularizar a situação que ensejou a autuação, de suspensão do registro são penalidades previstas no art. 74
informando-o sobre a penalidade estabelecida. da Lei n.º 5.194, de 1966, que podem ser aplicadas pelo Crea
Parágrafo único. Nos casos em que seja possível ao profissional que incorrer em nova reincidência das
regularizar a situação, o Crea deve indicar as providências a seguintes infrações, respectivamente:
serem adotadas de acordo com a legislação vigente. I– emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou
empresas executoras de obras, serviços ou empreendimentos
CAPÍTULO IV sem sua real participação; ou
DA REINCIDÊNCIA E DA NOVA REINCIDÊNCIA II– continuar em atividade após suspenso do exercício
profissional.
Art. 38. Transitada em julgado a decisão, dar-se-á a
reincidência se o autuado praticar nova infração capitulada no CAPÍTULO VI
mesmo dispositivo legal pela qual tenha sido anteriormente DA NULIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS
declarado culpado.
Art. 46. Os atos processuais não dependem de forma
Art. 39. Transitada em julgado a decisão relativa à infração determinada senão quando a lei expressamente a exigir,
por reincidência, considera-se nova reincidência a prática de considerando-se válidos os atos que, realizados de outro
nova infração capitulada no mesmo dispositivo legal. modo, alcançarem a finalidade sem prejuízo para o autuado.
Parágrafo único. Não havendo prejuízo para o autuado,
CAPÍTULO V todos os atos processuais devem ser aproveitados.
DAS PENALIDADES
Art. 47. A nulidade dos atos processuais ocorrerá nos
Art. 40. Nenhuma penalidade será aplicada ou mantida seguintes casos:
sem que tenha sido assegurado ao autuado pleno direito de I- impedimento ou suspeição reconhecida de membro da
defesa. câmara especializada, do Plenário do Crea ou do Plenário do
Confea, quando da instrução ou do julgamento do processo;
Art. 41. Quando a infração apurada constituir violação da II- ilegitimidade de parte;
Lei de Contravenções Penais, o Crea comunicará o fato à III– falhas na identificação do autuado, da obra, do serviço
autoridade competente. ou do empreendimento observadas no auto de infração;
Parágrafo único. A comunicação do fato à autoridade IV- falhas na descrição dos fatos observados no auto de
competente ocorrerá após o trânsito em julgado da respectiva infração, que devido à insuficiência de dados, impossibilita a
decisão. delimitação do objeto da controvérsia e a plenitude da defesa;
V– falta de correspondência entre o dispositivo legal
infringido e os fatos descritos no auto de infração;

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APOSTILAS OPÇÃO

VI– falta de fundamentação das decisões da câmara CAPÍTULO IX


especializada, do Plenário do Crea e do Plenário do Confea que DOS PRAZOS
apliquem penalidades às pessoas físicas ou jurídicas;
VII– falta de cumprimento de demais formalidades Art. 55. Os prazos começam a correr a partir da data do
previstas em lei; ou comprovante de entrega do auto de infração ou da notificação
VIII- Revogado pela Resolução 1.047, de 28 de maio de ou, encontrando-se o autuado em lugar incerto, da data da
2013 publicação da notificação, excluindo o dia do começo e
incluindo o do vencimento.
Art. 48. As nulidades poderão ser arguidas a requerimento § 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia
do autuado ou de ofício em qualquer fase do processo, antes útil seguinte, se o vencimento cair em dia em que não houver
da decisão transitada em julgado. expediente no Crea ou este for encerrado antes do horário
normal.
Art. 49. A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará § 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo
a nulidade dos atos que dele, diretamente, dependam ou sejam contínuo.
consequência.
CAPÍTULO X
Art. 50. As nulidades considerar-se-ão sanadas: DA PRESCRIÇÃO
I– se não houver solicitação do autuado arguindo a
nulidade do ato processual; ou Art. 56. Prescreve em cinco anos a ação punitiva do Sistema
II– se, praticado por outra forma, o ato processual tiver Confea/Crea no exercício do poder de polícia, em processos
atingido seu fim. administrativos que objetivem apurar infração à legislação em
vigor, contados da data de prática do ato ou, no caso de
Art. 51. Os atos processuais, cuja nulidade não tiver sido infração permanente ou continuada, do dia em que tiver
sanada na forma do artigo anterior, retornarão às instâncias cessado.
competentes para repetição ou retificação. Parágrafo único. Enquadram-se neste artigo os processos
Parágrafo único. A repetição ou retificação dos atos nulos administrativos instaurados em desfavor de pessoas físicas,
será efetuada em qualquer fase do processo. leigos e profissionais do Sistema Confea/Crea, e de pessoas
jurídicas, excluindo os processos ético-disciplinares.
CAPÍTULO VII
DA EXTINÇÃO DO PROCESSO Art. 57. Interrompe-se a prescrição nos processos
administrativos caracterizados no art. 56:
Art. 52. A extinção do processo ocorrerá: I- pela notificação do autuado;
I– quando a câmara especializada concluir pela ausência de II- por qualquer ato inequívoco que importe apuração do
pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e fato; e
regular do processo; III- pela decisão recorrível.
II– quando o órgão julgador declarar a prescrição do ilícito Parágrafo único. Ocorrendo qualquer dos casos previstos
que originou o processo; neste artigo, teremos o reinício do prazo prescricional de cinco
III– quando o órgão julgador concluir por exaurida a anos.
finalidade do processo ou o objeto da decisão se tornar
impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente; ou Art. 58. Incide a prescrição no processo administrativo que
IV– quando o órgão julgador proferir decisão definitiva, objetive apurar infração à legislação em vigor paralisado por
caracterizando trânsito em julgado. mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos
autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da
CAPÍTULO VIII parte interessada, sem prejuízo da apuração da
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o
caso.
Art. 53. As notificações e o auto de infração devem ser
entregues pessoalmente ou enviados por via postal com Aviso CAPÍTULO XI
de Recebimento - AR ou por outro meio legal admitido que DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
assegure a certeza da ciência do autuado.
§ 1º Em todos os casos, o comprovante de entrega deverá Art. 59. A instauração, a instrução e o julgamento do
ser anexado ao processo. processo de infração obedecerão, entre outros, aos princípios
§ 2º Caso o autuado recuse ou obstrua o recebimento da da legalidade, finalidade, formalidade, motivação,
notificação ou do auto de infração, o fato deverá ser registrado razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
no processo. contraditório, segurança jurídica, interesse público e
eficiência.
Art. 54. Em qualquer fase do processo, não sendo
encontrado o autuado ou seu representante legal, ou no caso Art. 60. Todos os atos e termos processuais serão feitos por
de recusa do recebimento de notificação ou do auto de escrito, utilizando-se o vernáculo, indicando a data e o local de
infração, o extrato destes atos processuais será divulgado em sua realização e a assinatura do responsável.
publicação do Crea, ou em jornal de circulação na jurisdição,
ou no Diário Oficial do Estado ou em outro meio que amplie as Art. 61. A prescrição dos atos processuais será declarada
possibilidades de conhecimento por parte do autuado, em de acordo com a legislação específica em vigor.
linguagem que não fira os preceitos constitucionais de
inviolabilidade da sua intimidade, da honra, da vida privada e Art. 62. Não pode ser objeto de delegação de competência
da imagem. a decisão relativa ao julgamento de processos de infração,
inclusive nos casos de revelia.

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 63. Os procedimentos para instauração, instrução e Considerando os arts. 8º, 12, 19, 20, 21, 59 e 67 da Lei nº
julgamento dos processos de infração ao Código de Ética 5.194, de 1966, que regula o exercício das profissões de
Profissional são regulamentados em resolução específica. Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras
providências;
Art. 64. Nos casos omissos aplicar-se-ão, supletivamente
ao presente regulamento, a legislação profissional vigente, as Considerando os arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 6.496, de 7 de
normas do Direito Administrativo, do Processo Civil Brasileiro dezembro de 1977, que institui a Anotação de
e os princípios gerais do Direito. Responsabilidade Técnica na execução de obras e na prestação
de serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Considerando os arts. 30 e 72 da Lei nº 8.666, de 21 de
junho de 1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Art. 65. Estes procedimentos aplicam-se, exclusivamente, Constituição Federal, institui normas para licitações e
aos processos de infração iniciados a partir da publicação contratos da Administração Pública e dá outras providências;
desta Resolução no Diário Oficial da União – DOU.
Considerando o art. 11, § 1º, do Decreto nº 5.296, de 2 de
Art. 66. Esta Resolução entra em vigor na data de sua dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nos 10.048, de 8
publicação. de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às
pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
Art. 67. Revogam-se as Resoluções nos 207, de 28 de janeiro que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
de 1972, e 391, de 17 de março de 1995, e a Decisão Normativa promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
no 07, de 29 de abril de 1983, e demais disposições em deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
contrário. providências;

Questões Considerando a Lei nº 5.700, de 1º de janeiro de 1971, que


dispõe sobre a forma de registro e a apresentação dos
01. Acerca da Resolução nº 1008/2004, julgue o item símbolos nacionais e dá outras providências;
abaixo:
Se o Crea não possuir câmara especializada relacionada à Considerando a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990,
atividade desenvolvida, a atribuição de julgamento em que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras
primeira instância será exercida pelo plenário. providências;
( ) Certo ( ) Errado
Considerando a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996,
02. Acerca da Resolução nº 1008/2004, julgue o item que dispõe sobre a arbitragem;
abaixo:
O recurso interposto à decisão da câmara especializada Considerando o Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009,
será encaminhado ao Plenário do Crea para apreciação e que dispõe sobre a simplificação do atendimento público
julgamento. prestado ao cidadão, ratifica a dispensa do reconhecimento de
( ) Certo ( ) Errado firma em documentos produzidos no Brasil, institui a “Carta de
Serviços ao Cidadão” e dá outras providências,
03. Acerca da Resolução nº 1008/2004, julgue o item
abaixo: RESOLVE:
Nenhuma penalidade será aplicada ou mantida sem que
tenha sido assegurado ao autuado pleno direito de defesa. Art. 1º Fixar os procedimentos necessários ao registro,
( ) Certo ( ) Errado baixa, cancelamento e anulação da Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART, ao registro do atestado
Gabarito emitido por pessoa física e jurídica contratante e à emissão da
Certidão de Acervo Técnico – CAT, bem como aprovar os
01. Certo / 02. Certo / 03. Certo modelos de ART e de CAT, o Requerimento de ART e Acervo
Técnico e os dados mínimos para registro do atestado que
constituem os Anexos I, II, III e IV desta resolução,
respectivamente.
nº 1.025/2009;
CAPÍTULO I
DA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 200919 Art. 2º A ART é o instrumento que define, para os efeitos
legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou
Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo
Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências. Sistema Confea/Crea.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, Art. 3º Todo contrato escrito ou verbal para execução de
ARQUITETURA E AGRONOMIA – Confea, no uso das obras ou prestação de serviços relativos às profissões
atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº abrangidas pelo Sistema Confea/Crea fica sujeito ao registro
5.194, de 24 de dezembro de 1966, e da ART no Crea em cuja circunscrição for exercida a respectiva
atividade.

19http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=43481&id
TiposEmentas=5&Numero=1025&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem
=conteudo&vigente= - acesso em 22.08.2019.

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APOSTILAS OPÇÃO

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também Art. 11. Quanto à participação técnica, a ART de obra ou
se aplica ao vínculo de profissional, tanto a pessoa jurídica de serviço pode ser classificada da seguinte forma:
direito público quanto de direito privado, para o desempenho I– ART individual, que indica que a atividade, objeto do
de cargo ou função técnica que envolva atividades para as contrato, é desenvolvida por um único profissional;
quais sejam necessários habilitação legal e conhecimentos II– ART de coautoria, que indica que uma atividade técnica
técnicos nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. caracterizada como intelectual, objeto de contrato único, é
desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de
Seção I mesma competência;
Do Registro da ART III– ART de corresponsabilidade, que indica que uma
atividade técnica caracterizada como executiva, objeto de
Art. 4º O registro da ART efetiva-se após o seu cadastro no contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um
sistema eletrônico do Crea e o recolhimento do valor profissional de mesma competência; e
correspondente. IV– ART de equipe, que indica que diversas atividades
§ 1º O início da atividade profissional sem o recolhimento complementares, objetos de contrato único, são desenvolvidas
do valor da ART ensejará as sanções legais cabíveis. em conjunto por mais de um profissional com competências
§ 2º Após o recolhimento do valor correspondente, os diferenciadas.
dados da ART serão automaticamente anotados no Sistema de
Informações Confea/Crea – SIC. Art. 12. Para efeito desta resolução, todas as ARTs
§ 3º O SIC mencionado no parágrafo anterior é o banco de referentes a determinado empreendimento, registradas pelos
dados que consolida as informações de interesse nacional profissionais em função de execução de outras atividades
registradas no Sistema Confea/Crea. técnicas citadas no contrato inicial, aditivo contratual,
substituição de responsável técnico ou contratação ou
Art. 5º O cadastro da ART será efetivado pelo profissional subcontratação de outros serviços, devem ser vinculadas à
de acordo com o disposto nesta resolução, mediante ART inicialmente registrada, com o objetivo de identificar a
preenchimento de formulário eletrônico, conforme o Anexo I, rede de responsabilidades técnicas da obra ou serviço.
e senha pessoal e intransferível fornecida após assinatura de
termo de responsabilidade. Seção II
Da Baixa da ART
Art. 6º A guarda da via assinada da ART será de
responsabilidade do profissional e do contratante, com o Art. 13. Para os efeitos legais, somente será considerada
objetivo de documentar o vínculo contratual. concluída a participação do profissional em determinada
atividade técnica a partir da data da baixa da ART
Art. 7º O responsável técnico deverá manter uma via da correspondente.
ART no local da obra ou serviço. Parágrafo único. A baixa da ART não exime o profissional
ou a pessoa jurídica contratada das responsabilidades
Art. 8º É vedado ao profissional com o registro cancelado, administrativa, civil ou penal, conforme o caso.
suspenso ou interrompido registrar ART.
Art. 14. O término da atividade técnica desenvolvida obriga
Art. 9º Quanto à tipificação, a ART pode ser classificada em: à baixa da ART de execução de obra, prestação de serviço ou
I– ART de obra ou serviço, relativa à execução de obras ou desempenho de cargo ou função.
prestação de serviços inerentes às profissões abrangidas pelo
Sistema Confea/Crea; Art. 15. Para efeito desta resolução, a ART deve ser baixada
II– ART de obra ou serviço de rotina, denominada ART em função de algum dos seguintes motivos:
múltipla, que especifica vários contratos referentes à execução I– conclusão da obra ou serviço, quando do término das
de obras ou à prestação de serviços em determinado período; atividades técnicas descritas na ART; ou
e II– interrupção da obra ou serviço, quando da não
III– ART de cargo ou função, relativa ao vínculo com pessoa conclusão das atividades técnicas descritas na ART, de acordo
jurídica para desempenho de cargo ou função técnica. com os seguintes casos:
a) rescisão contratual;
Art. 10. Quanto à forma de registro, a ART pode ser b) substituição do responsável técnico; ou
classificada em: c) paralisação da obra e serviço.
I– ART complementar, anotação de responsabilidade
técnica do mesmo profissional que, vinculada a uma ART Art. 16. A baixa da ART deve ser requerida ao Crea pelo
inicial, complementa os dados anotados nos seguintes casos: profissional por meio eletrônico e instruída com o motivo, as
a) for realizada alteração contratual que ampliar o objeto, atividades concluídas e, nos casos de baixa em que seja
o valor do contrato ou a atividade técnica contratada, ou caracterizada a não conclusão das atividades técnicas, a fase
prorrogar o prazo de execução; ou em que a obra ou serviço se encontrar.
b) houver a necessidade de detalhar as atividades técnicas,
desde que não impliquem a modificação da caracterização do Art. 17. A baixa de ART pode ser requerida ao Crea pelo
objeto ou da atividade técnica contratada. contratante ou pela pessoa jurídica contratada por meio de
II– ART de substituição, anotação de responsabilidade formulário próprio, conforme o Anexo III, desde que instruída
técnica do mesmo profissional que, vinculada a uma ART com informações suficientes que comprovem a inércia do
inicial, substitui os dados anotados nos casos em que: profissional em requerê-la.
a) houver a necessidade de corrigir dados que impliquem § 1º No caso previsto no caput deste artigo, o Crea
a modificação da caracterização do objeto ou da atividade notificará o profissional para manifestar-se sobre o
técnica contratada; ou requerimento de baixa no prazo de dez dias corridos.
b) houver a necessidade de corrigir erro de preenchimento § 2º O Crea analisará o requerimento de baixa após a
de ART. manifestação do profissional ou esgotado o prazo previsto
para sua manifestação.

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 18. O Crea manifestar-se-á sobre o requerimento de III– for verificado que o profissional emprestou seu nome
baixa de ART por não conclusão das atividades técnicas após a pessoas físicas ou jurídicas sem sua real participação nas
efetuar análise do pedido e eventual verificação das atividades técnicas descritas na ART, após decisão transitada
informações apresentadas. em julgado;
§ 1º O requerimento será deferido somente se for IV– for caracterizada outra forma de exercício ilegal da
verificada sua compatibilidade com o disposto nesta profissão;
resolução. V– for caracterizada a apropriação de atividade técnica
§ 2º Compete ao Crea, quando necessário, solicitar desenvolvida por outro profissional habilitado; ou
documentos, efetuar diligências ou adotar outras providências VI– for indeferido o requerimento de regularização da obra
necessárias ao caso para averiguar as informações ou serviço a ela relacionado.
apresentadas.
§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à Art. 26. A câmara especializada relacionada à atividade
câmara especializada competente para apreciação. desenvolvida decidirá acerca do processo administrativo de
anulação da ART.
Art. 19. Deverá ser objeto de baixa automática pelo Crea: § 1º No caso da constatação de lacuna no preenchimento,
I– a ART que indicar profissional que tenha falecido ou que erro ou inexatidão dos dados da ART, preliminarmente o Crea
teve o seu registro cancelado ou suspenso após a anotação da notificará o profissional e a pessoa jurídica contratada para
responsabilidade técnica; e proceder às correções necessárias no prazo de dez dias
II– a ART que indicar profissional que deixou de constar do corridos, contados da data do recebimento da notificação.
quadro técnico da pessoa jurídica contratada. § 2º No caso em que a atividade técnica descrita na ART
Parágrafo único. A baixa da ART por falecimento do caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais
profissional será processada administrativamente pelo Crea especializações profissionais, o processo será apreciado pelas
mediante apresentação de cópia de documento hábil ou de câmaras especializadas competentes e, em caso de
informações acerca do óbito. divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.
§ 3º O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa
Art. 20. Após a baixa da ART, o motivo, as atividades jurídica contratada e ao contratante os motivos que levaram à
técnicas concluídas e a data da solicitação serão anulação da ART.
automaticamente anotados no SIC.
§ 1º No caso de rescisão contratual ou falecimento do Art. 27. Após a anulação da ART, o motivo e a data da
profissional, deverá ser anotada no SIC a data do distrato ou decisão que a anulou serão automaticamente anotados no SIC.
do óbito.
§ 2º No caso em que seja apresentado documento Seção V
comprobatório, também será anotada no SIC a data da Da ART de Obra ou Serviço
conclusão da obra ou serviço.
Seção III Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de
Do Cancelamento da ART serviço deve ser registrada antes do início da respectiva
atividade técnica, de acordo com as informações constantes do
Art. 21. O cancelamento da ART ocorrerá quando: contrato firmado entre as partes.
I – nenhuma das atividades técnicas descritas na ART § 1º No caso de obras públicas, a ART pode ser registrada
forem executadas; ou em até dez dias após a liberação da ordem de serviço ou após
II – o contrato não for executado. a assinatura do contrato ou de documento equivalente, desde
que não esteja caracterizado o início da atividade.
Art. 22. O cancelamento da ART deve ser requerido ao Crea § 2º. Revogado pela Resolução 1.050, de 13 de dezembro
pelo profissional, pela pessoa jurídica contratada ou pelo de 2013.
contratante, e ser instruído com o motivo da solicitação.
Art. 29. A coautoria ou a corresponsabilidade por atividade
Art. 23. A câmara especializada competente decidirá técnica, bem como o trabalho em equipe para execução de obra
acerca do processo administrativo de cancelamento da ART. ou prestação de serviço obriga ao registro de ART, vinculada à
§ 1º Compete ao Crea averiguar as informações ART primeiramente registrada.
apresentadas e adotar as providências necessárias ao caso.
§ 2º No caso em que a atividade técnica descrita na ART Art. 30. A subcontratação ou a subempreitada de parte ou
caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais da totalidade da obra ou do serviço obriga ao registro de ART,
especializações profissionais, o processo será apreciado pelas da seguinte forma:
câmaras especializadas competentes e, em caso de I– o profissional da pessoa jurídica inicialmente contratada
divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão. deve registrar ART de gestão, direção, supervisão ou
§ 3º O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa coordenação do serviço subcontratado, conforme o caso; e
jurídica contratada e ao contratante o cancelamento da ART. II– o profissional da pessoa jurídica subcontratada deve
registrar ART de obra ou serviço relativa à atividade que lhe
Art. 24. Após o cancelamento da ART, o motivo e a data de foi subcontratada, vinculada à ART de gestão, supervisão,
cancelamento serão automaticamente anotados no SIC. direção ou coordenação do contratante.
Parágrafo único. No caso em que a ART tenha sido
Seção IV registrada indicando atividades que posteriormente foram
Da Nulidade da ART subcontratadas, compete ao profissional substituí-la para
adequação ao disposto no inciso I deste artigo.
Art. 25. A nulidade da ART ocorrerá quando:
I– for verificada lacuna no preenchimento, erro ou Art. 31. A substituição, a qualquer tempo, de um ou mais
inexatidão insanáveis de qualquer dado da ART; responsáveis técnicos pela execução da obra ou prestação do
II– for verificada incompatibilidade entre as atividades serviço obriga ao registro de nova ART, vinculada à ART
desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável anteriormente registrada.
técnico à época do registro da ART;

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 32. Compete ao profissional cadastrar a ART de obra Art. 41. Compete ao profissional cadastrar a ART múltipla
ou serviço no sistema eletrônico e efetuar o recolhimento do no sistema eletrônico e à pessoa jurídica efetuar o
valor relativo ao registro no Crea em cuja circunscrição for recolhimento do valor relativo ao registro no Crea da
exercida a atividade, nos seguintes casos: circunscrição onde for exercida a atividade, quando o
I– quando o profissional for contratado como autônomo responsável técnico desenvolver atividades em nome da
diretamente por pessoa física ou jurídica; ou pessoa jurídica com a qual mantenha vínculo.
II– quando o profissional for o proprietário do Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também
empreendimento ou empresário. se aplica ao registro da ART múltipla de execução de obra ou
prestação de serviço de rotina desenvolvido por profissional
Art. 33. Compete ao profissional cadastrar a ART de obra integrante do quadro técnico de pessoa jurídica de direito
ou serviço no sistema eletrônico e à pessoa jurídica contratada público.
efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea em
cuja circunscrição for exercida a atividade, quando o Seção VII
responsável técnico desenvolver atividades técnicas em nome Da ART de Obra ou Serviço que Abrange Circunscrições
da pessoa jurídica com a qual mantenha vínculo. de Diversos Creas

Seção VI Art. 42. A ART relativa à execução de obras ou à prestação


Da ART de Obra ou Serviço de Rotina de serviços que abranjam circunscrições de diversos Creas
deve ser registrada antes do início da respectiva atividade
Art. 34. Caso não deseje registrar diversas ARTs técnica, de acordo com as informações constantes do contrato
específicas, é facultado ao profissional que execute obras ou firmado entre as partes, da seguinte forma:
preste serviços de rotina anotar a responsabilidade técnica I– a ART referente à execução de obras ou à prestação
pelas atividades desenvolvidas por meio da ART múltipla. serviços que abranjam mais de uma unidade da federação
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também pode ser registrada em qualquer dos Creas onde for realizada
se aplica ao serviço de rotina executado por profissional a atividade;
integrante do quadro técnico de pessoa jurídica. II– a ART referente à prestação de serviço cujo objeto
encontra-se em outra unidade da federação pode ser
Art. 35. Para efeito desta resolução, a atividade técnica registrada no Crea desta circunscrição ou no Crea onde for
relacionada à obra ou ao serviço de rotina pode ser realizada a atividade profissional; ou
caracterizada como aquela que é executada em grande III – a ART referente à prestação de serviços executados
quantidade ou de forma repetitiva e continuada. remotamente a partir de um centro de operações deve ser
Parágrafo único. Poderá ser objeto de ART múltipla registrada no Crea em cuja circunscrição se localizar o centro
contrato cuja prestação do serviço seja caracterizada como de operações. (Alterado pela Resolução 1.092, de 19 de
periódica. setembro de 2017)

Art. 36. As atividades técnicas relacionadas a obra ou Seção VIII


serviço de rotina que poderão ser registradas via ART múltipla Da ART de Cargo ou Função
serão objeto de relação unificada.
§ 1º A câmara especializada manifestar-se-á sempre que Art. 43. O vínculo para desempenho de cargo ou função
surgirem outras atividades que possam ser registradas por técnica, tanto com pessoa jurídica de direito público quanto de
meio de ART múltipla. direito privado, obriga à anotação de responsabilidade técnica
§ 2º Aprovada pela câmara especializada, a proposta será no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade.
levada ao Plenário para apreciação. § 1º A ART relativa ao desempenho de cargo ou função
§ 3º Após aprovação pelo Plenário do Crea, a proposta será deve ser registrada após assinatura do contrato ou publicação
encaminhada ao Confea para apreciação e atualização da do ato administrativo de nomeação ou designação, de acordo
relação correspondente. com as informações constantes do documento comprobatório
de vínculo do profissional com a pessoa jurídica.
Art. 37. A ART múltipla deve relacionar as atividades § 2º Somente a alteração do cargo, da função ou da
referentes às obras e aos serviços de rotina contratados ou circunscrição onde for exercida a atividade obriga ao registro
desenvolvidos no mês calendário. de nova ART.
Art. 38. A ART múltipla deve ser registrada até o décimo § 3º É vedado o registro da ART de cargo ou função extinta,
dia útil do mês subsequente à execução da obra ou prestação cujo vínculo contratual tenha sido iniciado após a data de
do serviço de rotina, no Crea em cuja circunscrição for exercida entrada em vigor desta resolução.
a atividade.
Art. 44. O registro da ART de cargo ou função de
Art. 39. É vedado o registro de atividade que tenha sido profissional integrante do quadro técnico da pessoa jurídica
concluída em data anterior ou iniciada posteriormente ao não exime o registro de ART de execução de obra ou prestação
período do mês de referência a que corresponde a ART de serviço – específica ou múltipla.
múltipla.
Art. 45. O registro da ART de cargo ou função somente será
Art. 40. Compete ao profissional cadastrar a ART múltipla efetivado após a apresentação no Crea da comprovação do
no sistema eletrônico e efetuar o recolhimento do valor vínculo contratual.
relativo ao registro no Crea em cuja circunscrição for exercida Parágrafo único. Para efeito desta resolução, o vínculo
a atividade, nos seguintes casos: entre o profissional e a pessoa jurídica pode ser comprovado
I– quando o profissional for contratado como autônomo por meio de contrato de trabalho anotado na Carteira de
diretamente por pessoa física ou jurídica; ou Trabalho e Previdência Social – CTPS, contrato de prestação de
II– quando o profissional for o proprietário do serviço, livro ou ficha de registro de empregado, contrato
empreendimento ou empresário. social, ata de assembleia ou ato administrativo de nomeação
ou designação do qual constem a indicação do cargo ou função

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técnica, o início e a descrição das atividades a serem (Acrescentado pela Resolução 1.092, de 19 de setembro de
desenvolvidas pelo profissional. 2017)

Art. 46. Compete ao profissional cadastrar a ART de cargo Art. 52. A CAT, emitida em nome do profissional conforme
ou função no sistema eletrônico e à pessoa jurídica efetuar o o Anexo II, deve conter as seguintes informações:
recolhimento do valor relativo ao registro no Crea da I– identificação do responsável técnico;
circunscrição onde for exercida a atividade. II– dados das ARTs;
III– observações ou ressalvas, quando for o caso;
CAPÍTULO II IV– local e data de expedição; e
DO ACERVO TÉCNICO PROFISSIONAL V– autenticação digital. Parágrafo único. A CAT poderá ser
emitida pela Internet desde que atendidas as exigências de
Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades análise de documentação relativa ao caso especifico.
desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis
com suas atribuições e registradas no Crea por meio de Art. 53. A CAT é válida em todo o território nacional.
anotações de responsabilidade técnica. § 1º A CAT perderá a validade no caso de modificação dos
Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do dados técnicos qualitativos ou quantitativos nela contidos em
profissional as atividades finalizadas cujas ARTs razão de substituição ou anulação da ART. (Alterado pela
correspondentes atendam às seguintes condições: Resolução 1.092, de 19 de setembro de 2017)
I– tenham sido baixadas; ou § 2º A validade da CAT deve ser conferida no site do Crea
II– não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado ou do Confea.
atestado que comprove a execução de parte das atividades
nela consignadas. Art. 54. Revogado pela Resolução 1.092, de 19 de setembro
de 2017.
Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa
jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos Art. 55. É vedada a emissão de CAT em nome da pessoa
profissionais integrantes de seu quadro técnico. jurídica.
Parágrafo único. A capacidade técnico-profissional de uma Parágrafo único. A CAT constituirá prova da capacidade
pessoa jurídica varia em função da alteração dos acervos técnico-profissional da pessoa jurídica somente se o
técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. responsável técnico indicado estiver a ela vinculado como
integrante de seu quadro técnico.
Seção I
Da Emissão de Certidão de Acervo Técnico Art. 56. A CAT deve conter número de controle para
consulta acerca da autenticidade e da validade do documento.
Art. 49. A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o Parágrafo único. Após a emissão da CAT, os dados para sua
instrumento que certifica, para os efeitos legais, que consta dos validação serão automaticamente transmitidos ao SIC.
assentamentos do Crea a anotação da responsabilidade técnica
pelas atividades consignadas no acervo técnico do Seção II
profissional. Do Registro de Atestado

Art. 50. A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de
por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito
indicação do período ou especificação do número das ARTs público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova
que constarão da certidão. de aptidão para desempenho de atividade pertinente e
Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART compatível em características, quantidades e prazos.
de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela
instruído com atestado que comprove a efetiva participação do contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de
profissional na execução da obra ou prestação do serviço, direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a
caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos
etapas finalizadas. e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis
técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.
Art. 51. O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT
após efetuar a análise do requerimento e a verificação das Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou
informações apresentadas. prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos
§ 1º O requerimento será deferido somente se for e quantitativos do atestado devem ser declarados por
verificada sua compatibilidade com o disposto nesta profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas
resolução. pelo Sistema Confea/Crea.
§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua
justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado
diligências para averiguar as informações apresentadas. deverá ser objeto de laudo técnico.
§ 3º A análise do requerimento para emissão de CAT aos
responsáveis técnicos por obras ou serviços executados por Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao Crea
Sociedade em Conta de Participação, deverá ser realizada pela pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo
Câmara Especializada relacionada à atividade desenvolvida, III, e instruído com original e cópia, ou com cópia autenticada,
que observará a efetiva participação na execução da obra ou do documento fornecido pelo contratante. (Alterado pela
prestação do serviço. (Acrescentado pela Resolução 1.092, de Resolução 1.092, de 19 de setembro de 2017)
19 de setembro de 2017) § 1º Para efeito desta resolução, somente será objeto de
§ 4º A emissão de CAT aos responsáveis técnicos pela registro pelo Crea o atestado emitido sem rasuras ou.
execução e fiscalização de obras deverá ser condicionada à § 1º Para efeito desta resolução, somente será objeto de
apresentação do respectivo Livro de Ordem ao Crea. registro pelo Crea o atestado emitido sem rasuras ou

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adulteração, e que apresentar os dados mínimos indicados no Seção III


Anexo IV. Da Inclusão ao Acervo Técnico de Atividade Desenvolvida
§ 2º O requerimento deverá conter declaração do no Exterior
profissional corroborando a veracidade das informações
relativas à descrição das atividades constantes das ARTs Art. 65. É facultado ao profissional, brasileiro ou
especificadas e à existência de subcontratos ou estrangeiro, registrado no Crea, que executou obra, prestou
subempreitadas. serviços ou desempenhou cargo ou função no exterior,
§ 3º Sera mantida no Crea uma cópia do atestado requerer a inclusão desta atividade ao seu acervo técnico por
apresentado. (Alterado pela Resolução 1.092, de 19 de meio do registro da ART correspondente, desde que tenha sido
setembro de 2017) realizada após sua diplomação em curso técnico de nível
médio ou de nível superior nas profissões abrangidas pelo
Art. 60. O atestado que referenciar serviços que foram Sistema Confea/Crea.
parcialmente concluídos deve explicitar o período e as etapas Parágrafo único. Revogado pela Resolução 1.092, de 19 de
executadas. setembro de 2017.

Art. 61. O atestado que referenciar serviços Art. 66. A inclusão ao acervo técnico de atividade
subcontratados ou subempreitados deve estar acompanhado desenvolvida no exterior deve ser requerida ao Crea por meio
de documentos hábeis que comprovem a anuência do de formulário, conforme o Anexo III, e instruída com cópia dos
contratante original ou que comprovem a efetiva participação seguintes documentos:
do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, I– formulário da ART, assinado pelo responsável técnico e
tais como trabalhos técnicos, correspondências, diário de pelo contratante, indicando o nível de participação e as
obras ou documento equivalente. atividades desenvolvidas pelo profissional; e
Art. 61-A. O atestado que referenciar serviços de II– documento hábil que comprove a efetiva participação
supervisão, coordenação, direção ou condução de equipe do profissional na execução da obra ou prestação do serviço,
técnica deverá relacionar os demais profissionais da equipe e indicando explicitamente o período, o nível de atuação e as
suas respectivas ARTs. (Acrescentado pela Resolução 1.092, atividades desenvolvidas, tais como trabalhos técnicos,
de 19 de setembro de 2017). correspondências, diário de obras, livro de ordem, atestado
emitido pelo contratante ou documento equivalente.
Art. 62. No caso de obra própria, o atestado deve estar § 1º O Crea dispensará a assinatura do contratante na ART
acompanhado de documento público que comprove a caso seja apresentada cópia do contrato ou de documento
conclusão da obra ou serviço expedido pela prefeitura, por equivalente que comprove a relação jurídica entre as partes.
agência reguladora ou por órgão ambiental, entre outros. § 2º Os documentos em língua estrangeira, legalizados pela
autoridade consular brasileira, devem ser traduzidos para o
Art. 63. O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado vernáculo por tradutor público juramentado.
após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos
dados do atestado em face daqueles constantes dos Art. 67. O requerimento de inclusão ao acervo técnico será
assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas. analisado para verificação da documentação apresentada, das
§ 1º O requerimento será deferido somente se for atribuições do profissional e da atividade descrita, em função
verificada sua compatibilidade com o disposto nesta da legislação brasileira em vigor à época de sua execução.
resolução. Parágrafo único. Compete ao Crea, quando necessário e
§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante mediante justificativa, solicitar outros documentos para
justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar averiguar as informações apresentadas.
diligências para averiguar as informações apresentadas.
§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à Art. 68. A câmara especializada competente decidirá sobre
câmara especializada competente para apreciação. o requerimento de registro da ART após a verificação das
§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita informações apresentadas.
na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou § 1º O requerimento será deferido somente se for
mais especializações profissionais, o processo será apreciado verificada sua compatibilidade com o disposto nesta
pelas câmaras especializadas competentes e, em caso de resolução.
divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão. § 2º Após o deferimento, o profissional será comunicado
para efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro da
Art. 64. O registro de atestado será efetivado por meio de ART.
sua vinculação à CAT, que especificará somente as ARTs a ele § 3º No caso em que a atividade técnica descrita na ART
correspondentes. caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais
§ 1º A veracidade e a exatidão das informações constantes especializações profissionais, o processo será apreciado pelas
do atestado são de responsabilidade do seu emitente. câmaras especializadas competentes e, em caso de
§ 2º A CAT à qual o atestado está vinculado é o documento divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.
que comprova o registro do atestado no Crea.
§ 3º A CAT apresentará informações ou ressalvas CAPÍTULO III
pertinentes em função da verificação do registro do DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
profissional e da pessoa jurídica à época da execução da obra
ou da prestação do serviço, bem como dos dados do atestado Art. 69. É facultado ao profissional requerer por meio de
em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea formulário, conforme o Anexo III, certidão que relaciona as
relativos às ARTs registradas. ARTs registradas no Crea em função do período ou da situação
§ 4º O atestado registrado constituirá prova da capacidade em que se encontram.
técnico-profissional da pessoa jurídica somente se o
responsável técnico indicado estiver ou venha ser a ela Art. 70. As cópias dos documentos exigidos nesta resolução
vinculado como integrante de seu quadro técnico por meio de devem ser autenticadas em cartório ou objeto de conferência
declaração entregue no momento da habilitação ou da entrega atestada por servidor do Crea, desde que apresentados os
das propostas. respectivos originais.

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 71. Compete ao Crea, sempre que necessário, § 1º Até que a implantação da infraestrutura tecnológica e
averiguar as informações apresentadas e adotar as a adaptação do sistema corporativo do Crea se efetivem, os
providências necessárias ao caso. novos procedimentos previstos para o registro e a baixa da
ART poderão ser disponibilizados ao profissional por meio de
Art. 72. Os critérios e os procedimentos para regularização formulário impresso nos moldes dos anexos desta resolução.
de obra ou serviço concluído sem a anotação de § 2º Até que a integração ao SIC se efetive, o sistema
responsabilidade técnica serão objeto de resolução específica. corporativo do Crea deverá disponibilizar aos interessados
serviço de consulta aos documentos eletronicamente
Art. 73. Os valores de registro e de serviços disciplinados registrados e emitidos.
nesta resolução serão objeto de legislação específica. § 3º Até que a implantação da infraestrutura tecnológica e
a adaptação do sistema corporativo do Crea se efetivem, a CAT
Art. 74. Revogado pela Resolução 1.092, de 19 de setembro poderá ser emitida manualmente e assinada pelo presidente
de 2017. ou por empregado do Crea, desde que conste da certidão
§ 1º Para fins de atualização dos Anexos I, II, III e IV, o Crea referência expressa a esta delegação.
deve encaminhar ao Confea proposta justificada até 30 de
maio de cada ano. Art. 78. O registro de ART manualmente preenchida
§ 2º O disposto neste artigo também se aplica ao manual somente será efetivado com a apresentação ao Crea da via
de procedimentos para preenchimento da ART, emissão de assinada e do comprovante do pagamento do valor
CAT e registro de atestado. correspondente.
Parágrafo único. Será vedado ao Crea registrar ART
Art. 75. As tabelas auxiliares relacionadas no manual de manualmente preenchida a partir de 1º de janeiro de 2011,
procedimentos serão atualizadas rotineiramente a partir de ressalvados casos específicos devidamente justificados e
proposta justificada encaminhada pelos Creas, após autorizados pelo Plenário do Confea.
deliberação da comissão permanente que tem como atribuição
a organização do Sistema. Art. 79. Revogado pela Resolução 1.050, de 13 de
Parágrafo único. As propostas para atualização das tabelas dezembro de 2013.
auxiliares serão analisadas em caráter prioritário pela unidade
organizacional do Confea responsável pela elaboração de Art. 80. Os novos procedimentos previstos para a anotação
normas e procedimentos. de responsabilidade técnica serão obrigatórios somente para
as ARTs registradas de acordo com os formulários constantes
Art. 75-A. Após a implantação da infraestrutura do Anexo I.
tecnológica do SIC, o Crea que deixar de atualizar as Parágrafo único. Os novos procedimentos para análise de
informações neste banco de dados será considerado acervo técnico serão obrigatórios para todas as ARTs,
inadimplente até a regularização da pendência. (Acrescentado independentemente da data de registro, ressalvadas aquelas
pela Resolução 1.092, de 19 de setembro de 2017) indicadas em requerimento protocolizado no Crea até a data
de entrada em vigor desta resolução.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 81. Esta resolução entra em vigor em 1º de janeiro de
2010.
Art. 76. O Crea terá até a data de início da vigência desta
resolução para promover Art. 82. Revoga-se o art. 7º da Resolução nº 444, de 14 de
a adaptação de suas rotinas administrativas aos novos abril de 2000, e na íntegra as Resoluções nos 317, de 31 de
procedimentos previstos para a anotação de responsabilidade outubro de 1986, 394, de 17 de março de 1995, 425, de 18 de
técnica e a composição do acervo técnico, de acordo com as dezembro de 1998, e 1.023, de 30 de maio de 2008, as Decisões
diretrizes fixadas pelo Confea. Normativas nos 15, de 2 de janeiro de 1985, 58, de 9 de agosto
Parágrafo único. Para atendimento ao disposto no caput de 1996, e 64, de 30 de abril de 1999, e demais disposições em
deste artigo, o Crea deverá adotar as seguintes providências: contrário. (Alterado pela Resolução 1.092, de 19 de setembro
I– instituir plano de comunicação para divulgar aos de 2017).
profissionais os procedimentos que serão alterados ou
implantados a partir da vigência desta resolução; Anexo - Disponível em:
II– reformular os atos administrativos que contrariem as http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?id
novas disposições; e Ementa=43481&idTiposEmentas=5&Numero=1025&AnoIni=&
III– aprovar outros atos administrativos que se façam AnoFim=&PalavraChave=&buscarem=conteudo&vigente=
necessários para o cumprimento desta resolução.
Questões
Art. 77. O Crea terá o prazo de doze meses após a entrada
em vigor desta resolução para implantar a infraestrutura 01. Acerca da Resolução nº 1025/09, julgue o item abaixo:
tecnológica necessária e adaptar seu sistema corporativo aos O término da atividade técnica desenvolvida obriga à baixa
novos procedimentos eletrônicos previstos para a anotação de da ART de execução de obra, prestação de serviço ou
responsabilidade técnica e a composição do acervo técnico, de desempenho de cargo ou função.
acordo com as diretrizes fixadas pelo Confea, quais sejam: ( ) Certo ( ) Errado
I– registro, baixa, cancelamento e anulação de ART;
II– emissão de certidão de acervo técnico; 02. Acerca da Resolução nº 1025/09, julgue o item abaixo:
III– registro de atestado; A câmara especializada competente decidirá acerca do
IV– inclusão ao acervo técnico de atividade desenvolvida processo administrativo de cancelamento da ART.
no exterior; ( ) Certo ( ) Errado
V– consulta às ARTs registradas e às CATs emitidas; e
VI– anotação no SIC das informações referenciadas nesta 03. Acerca da Resolução nº 1025/09, julgue o item abaixo:
resolução. A substituição, a qualquer tempo, de um ou mais
responsáveis técnicos pela execução da obra ou prestação do

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serviço obriga ao registro de nova ART, vinculada à ART prova material, não sendo admitida prova exclusivamente
anteriormente registrada. testemunhal.
( ) Certo ( ) Errado § 2º A falta de visto do profissional no Crea em cuja
circunscrição a atividade foi desenvolvida não impede a
Gabarito regularização da obra ou serviço, desde que a situação do
profissional seja previamente regularizada.
01.Certo / 02.Certo / 03.Certo
Art. 3° O requerimento de regularização da obra ou serviço
será analisado para verificação da documentação apresentada,
das atribuições do profissional e da atividade descrita, em
nº 1.047/2013; função da legislação em vigor à época de sua execução, e após
a verificação pelo Crea da existência de obra ou serviço
concluído.
Prezado (a) candidato (a), essa Resolução altera a Parágrafo único. Compete ao Crea, quando necessário e
Resolução 1.008/2004, a qual já foi objeto de estudo mediante justificativa, solicitar outros documentos para
anteriormente, de forma atualizada. averiguar as informações apresentadas.

Art. 4° Apresentado o requerimento devidamente


instruído, o processo será encaminhado à câmara
nº 1.050/2013; especializada competente para apreciação.
§ 1º No caso de a atividade técnica descrita na ART
caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais
especializações profissionais, a matéria, obrigatoriamente,
RESOLUÇÃO Nº 1.050, DE 13 DE DEZEMBRO DE 201320 será apreciada por todas as câmaras especializadas
competentes.
Dispõe sobre a regularização de obras e serviços de § 2º Ocorrendo divergência nas decisões das câmaras
Engenharia e Agronomia concluídos sem a devida Anotação de especializadas no caso previsto no § 1º, o requerimento será
Responsabilidade Técnica – ART e dá outras providências. encaminhado ao Plenário do Crea para deliberação.
§ 3º Não havendo câmara especializada da categoria ou
O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea, modalidade do profissional requerente, o processo será
no uso das atribuições que lhe confere a alínea “f” do art. 27 da apreciado diretamente pelo Plenário do Regional.
Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
Considerando os arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 6.496, de 7 de Art. 5º Deferido o requerimento, o profissional será
dezembro de 1977, que institui a Anotação de comunicado para efetuar o registro da anotação de
Responsabilidade Técnica – ART na execução de obras e na responsabilidade técnica mediante o recolhimento do valor da
prestação de serviços de Engenharia e Agronomia; ART.

Considerando o art. 72 da Resolução nº 1.025, de 30 de Art. 6° A regularização de obra ou serviço na forma desta
outubro de 2009, que dispõe que os critérios e os resolução não exime o interessado de outras cominações
procedimentos para regularização de obra ou serviço legais cabíveis.
concluído sem a anotação de responsabilidade técnica serão
objeto de resolução específica, Art. 7° Os valores referentes ao registro da ART e à análise
de requerimento de regularização de obra ou serviço
RESOLVE: concluído a serem aplicados pelos Creas serão aqueles
constantes de resolução específica, em vigor à época do
Art. 1º Fixar os critérios e os procedimentos para requerimento.
regularização de obras e serviços de Engenharia e Agronomia
concluídos sem a devida Anotação de Responsabilidade Art. 8° Esta resolução entra em vigor em 1º de janeiro de
Técnica - ART. 2014.

Art. 2º A regularização da obra ou serviço concluído deve Art. 9º Ficam revogados o §2º do art. 28 e o art. 79 da
ser requerida no Crea em cuja circunscrição foi desenvolvida a Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009.
atividade pelo profissional que executou a obra ou prestou o
serviço, instruída com cópia dos seguintes documentos: Questões
I– formulário da ART devidamente preenchido;
II– documento hábil que comprove a efetiva participação 01. Nos termos da Resolução nº. 1.050/2013 do CONFEA,
do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, julgue o item abaixo:
indicando explicitamente o período, o nível de atuação e as
atividades desenvolvidas, tais como trabalhos técnicos, O requerimento de regularização da obra ou serviço será
correspondências, diário de obras, livro de ordem, atestado analisado para verificação da documentação apresentada, das
emitido pelo contratante ou documento equivalente; e atribuições do profissional e da atividade descrita, em função
III– comprovante de pagamento do valor correspondente da legislação em vigor à época de sua execução, e após a
à análise de requerimento de regularização de obra ou serviço verificação pelo Crea da existência de obra ou serviço
concluído. concluído.
§ 1º Mediante justificativa fundamentada, poderá ser ( ) Certo ( ) Errado
aceita como prova de efetiva participação do profissional
declaração do contratante, desde que baseada em início de

20http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=53564&id
TiposEmentas=5&Numero=1050&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem
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APOSTILAS OPÇÃO

02. Nos termos da Resolução nº. 1.050/2013 do CONFEA, ou estrangeiro portador de visto temporário, com contrato de
julgue o item abaixo: trabalho temporário no País, com a validade do registro
anotado no SIC.
A regularização de obra ou serviço na forma da Resolução Parágrafo único. A Carteira de Identidade Provisória terá
nº. 1.050/2013 do CONFEA exime o interessado de outras validade de um ano e seu prazo poderá ser prorrogado uma
cominações legais cabíveis. única vez por igual período, mediante documento oficial
( ) Certo ( ) Errado expedido pela instituição de ensino certificando que o diploma
continua em processamento.
Gabarito
Art. 4º As novas carteiras de identidade serão um cartão
01.Certo / 02.Errado inteligente confeccionado de acordo com as especificações
estabelecidas pelo Instituto Nacional de Tecnologia da
Informação (ITI), atendendo às exigências técnicas definidas
nos regulamentos da Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP-
nº 1.059/2014; Brasil).

Art. 5º De posse da nova carteira de identidade, o


profissional está autorizado a inserir um Certificado Digital
RESOLUÇÃO Nº 1.059, DE 28 DE OUTUBRO DE 201421 padrão ICP-Brasil utilizando os serviços de uma Autoridade de
Registro (AR) que seja parte de uma Autoridade Certificadora
Aprova os modelos de Carteira de Identidade Profissional, (AC) na hierarquia do ITI.
de Carteira de Identidade Provisória e de Carteira de
Identidade Temporária, e revoga os Anexos II e III da Art. 6º A carteira de identidade profissional prevista no
Resolução nº 1.007, de 5 de dezembro de 2003. Modelo 1 do Anexo III da Resolução nº 1.007, de 2003, será
gradualmente substituída e continuará válida por período
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA indeterminado para todos os profissionais que ainda não a
– Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f" do tenham substituído.
art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
Art. 7º A Carteira de Identidade Profissional, a Carteira de
Considerando que a alínea “h” do art. 34 da Lei nº 5.194, de Identidade Provisória e a Carteira de Identidade Temporária
1966, disciplina que compete aos Creas a expedição das conterão o número de registro nacional.
carteiras profissionais ou documentos de registro; Parágrafo único. O número de registro nacional somente
será gerado após a anotação das informações referentes ao
Considerando que o art. 56 da Lei nº 5.194, de 1966, que profissional no SIC.
dispõe sobre a carteira profissional;
Considerando a Lei nº 6.206, de 7 de maio de 1975, que dá Art. 8° As carteiras de que trata esta resolução conterão
valor de documento de identidade às carteiras expedidas pelos código de barras bidimensional, com a possibilidade de
órgãos fiscalizadores de exercício profissional e dá outras verificação do perfil do profissional em página eletrônica a ser
providências, disponibilizada pelo Confea. (Alterado pela Resolução 1.068,
de 25 de setembro de 2015)
RESOLVE:
Art. 9º Será possível a inserção de até 4 (quatro) títulos
Art. 1º Aprovar os modelos de Carteira de Identidade profissionais na carteira de identidade emitida pelos Creas.
Profissional, de Carteira de Identidade Provisória e de Carteira §1º O profissional que desejar incluir na carteira de
de Identidade Temporária, que constituem o anexo desta identidade sua condição de doador de órgãos e tecidos poderá
resolução e revogar os Anexos II e III da Resolução nº 1.007, declarar o interesse no ato de requerimento, devendo a
de 5 de dezembro de 2003, publicada no Diário Oficial da informação constar do campo “Observações” da carteira.
União (DOU) do dia 16 de dezembro de 2003, Seção 1, págs. 70 §2º Caso haja interesse do profissional, poderá ser inserido
a 74. na carteira de identidade o número do Programa de Integração
Social - PIS ou do Programa de Formação do Patrimônio do
Art. 2º O Crea providenciará a expedição da Carteira de Servidor Público - PASEP, desde que haja comprovação do
Identidade Profissional, da Carteira de Identidade Provisória e número pelo interessado.
da Carteira de Identidade Temporária, de acordo com os § 3° Caso haja interesse do profissional, poderá ser
modelos e as especificações técnicas contidas no Anexo I desta utilizado o nome social na forma prevista pelo Decreto n°
resolução. 8.727, de 28 de abril de 2016, no anverso da Carteira de
Identidade, desde que solicitado formalmente ao Crea. (NR)
Art. 3º Para efeito desta resolução, considera-se:
I - Carteira de Identidade Profissional como a carteira Art. 10. A expedição das carteiras de identidade de que
definitiva emitida pelo Crea ao profissional após a anotação de trata esta resolução fica sujeita a taxa a ser definida em
seu diploma no Sistema de Informações Confea/Crea (SIC); resolução específica do Confea.
II - Carteira de Identidade Provisória como a carteira
emitida pelo Crea no caso de o profissional estar com o registro Art. 11. Revogam-se os arts. 23, 24, 25, 28 e 52 e os anexos
de diploma em processamento no órgão competente do II e III da Resolução nº 1.007, de 5 de dezembro de 2003.
sistema de ensino, que substituirá o Cartão de Registro
Provisório previsto na Resolução nº 1.007, de 2003; Art. 12. Esta resolução entra em vigor em 1° de dezembro
III - Carteira de Identidade Temporária como a carteira de 2015. (Alterado pela Resolução 1.068, de 25 de setembro
emitida pelo Crea no caso de diplomado no exterior, brasileiro de 2015)

21http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=55181&id
TiposEmentas=5&Numero=1059&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem
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APOSTILAS OPÇÃO

Brasília, 28 de outubro de 2014. Considerando que de acordo com o previsto pelo art. 40 da
Lei nº 5.194, de 1966, o número de conselheiros
Eng. Mec. Julio Fialkoski representativos das entidades de classe de profissionais de
Presidente em exercício nível superior será fixado nos respectivos Conselhos
Regionais, assegurados o mínimo de 1 (um) representante por
Anexo – Disponível em: entidade de classe de profissionais de nível superior e a
http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEme proporcionalidade entre os representantes das diferentes
nta=55181&idTiposEmentas=5&Numero=1059&AnoIni=&Ano categorias profissionais;
Fim=&PalavraChave=&buscarem=conteudo&vigente=
Considerando que em atendimento ao disposto no art. 41
Questões da Lei nº 5.194, de 1966, serão submetidas à prévia aprovação
do Confea a proporcionalidade dos representantes de cada
01. Nos termos da Resolução nº. 1.059/2014 do CONFEA, categoria profissional em face dos números totais dos
julgue o item abaixo: registros no conselho regional, cabendo a cada entidade de
Compete ao Crea providenciar a expedição da Carteira de classe de profissionais de nível superior registrada no Crea o
Identidade Profissional, da Carteira de Identidade Provisória e número de representantes proporcional à quantidade de seus
da Carteira de Identidade Temporária, de acordo com os associados;
modelos e as especificações técnicas contidas na Resolução nº.
1.059/2004. Considerando que os Creas são organizados em pleno, e
( ) Certo ( ) Errado para os assuntos específicos, em câmaras especializadas
correspondentes às categorias da Engenharia e respectivas
02. Nos termos da Resolução nº. 1.059/2014 do CONFEA, modalidades profissionais e da Agronomia, conforme dispõe o
julgue o item abaixo: art. 42 da Lei nº 5.194, de 1966;
Será possível a inserção de até 2 (dois) títulos profissionais
na carteira de identidade emitida pelos Creas. Considerando que nos termos do art. 43 da Lei nº 5.194, de
( ) Certo ( ) Errado 1966, o plenário dos Creas se renovará anualmente pelo terço
de seus membros;
Gabarito
Considerando que o art. 48 da Lei nº 5.194, de 1966,
01.Certo / 02.Errado determina que será constituída Câmara Especializada desde
que entre os conselheiros regionais haja um mínimo de 3 (três)
do mesmo grupo profissional; e
nº 1.071/ 2015; Considerando a necessidade de estabelecer critérios para
a representação das instituições de ensino superior e das
entidades de classe de profissionais no plenário dos Creas, em
RESOLUÇÃO Nº 1.071, DE 15 DE DEZEMBRO DE 201522 atendimento ao disposto na Seção II do Capítulo III da Lei nº
5.194, de 1966,
Dispõe sobre a composição dos plenários e a instituição de
câmaras especializadas dos Conselhos Regionais de RESOLVE:
Engenharia e Agronomia - Creas e dá outras providências.
Art. 1º Fixar os critérios para composição dos plenários
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E dos Creas e para instituição de câmara especializada.
AGRONOMIA – Confea, no uso das atribuições que lhe confere
a alínea “f” do art. 27, da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de Art. 2º O plenário do Crea é constituído por brasileiros,
1966, e diplomados em curso superior nas áreas profissionais
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, legalmente habilitados
Considerando que os Decretos nº 23.196, de 12 de outubro de acordo com a legislação em vigor, obedecida a seguinte
de 1933, e nº composição:
23.569, de 11 de dezembro de 1933, as Leis nº 4.076, de 23 I– presidente;
de junho de 1962, nº 5.194, de 1966, nº 6.664, de 26 de junho II– representantes das instituições de ensino superior com
de 1979, e nº 6.835, de 14 de outubro de 1980, incumbiram os sede na circunscrição; e
Creas da fiscalização do exercício das profissões de engenheiro III– representantes das entidades de classe de
agrônomo, engenheiro, geógrafo, meteorologista e geólogo; profissionais de nível superior com sede na circunscrição.
Parágrafo único. O plenário do Crea tem sua composição
Considerando que segundo a alínea “m” do art. 27 da Lei no renovada em um terço anualmente.
5.194, de 1966, compete ao Confea examinar e aprovar a
proporção das representações dos grupos profissionais nos CAPÍTULO I
Conselhos Regionais; DO DIREITO À REPRESENTAÇÃO NO PLENÁRIO DO CREA

Considerando que compete aos Creas criar as câmaras Art. 3º Para ter direito a representação no plenário do Crea
especializadas atendendo às condições de maior eficiência da a instituição de ensino superior ou a entidade de classe de
fiscalização, conforme estabelecido pela alínea “b” do art. 34 profissionais de nível superior deve estar registrada na
da Lei nº 5.194, de 1966; respectiva circunscrição e ter formalizado o interesse em se
fazer representar no plenário do Regional.

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TiposEmentas=5&Numero=1071&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem
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APOSTILAS OPÇÃO

§ 1º O registro de instituição de ensino superior ou de § 2º Excetua-se a vedação prevista no § 1º deste artigo


entidade de classe de profissionais de nível superior deve ser quando não houver possibilidade de redistribuição das
requerido de acordo com resolução específica. representações existentes.
§ 2º A instituição de ensino somente terá direito a
representação em categoria profissional de curso de Art. 7º Os procedimentos relativos ao processo de
engenharia ou de agronomia que esteja devidamente renovação do terço no âmbito do Crea são conduzidos por uma
reconhecido e cadastrado no Crea, conforme previsto em comissão permanente denominada Comissão de Renovação do
resolução específica. Terço – CRT, instituída pelo plenário em sua primeira sessão
anual.
Art. 4º A representação da instituição de ensino superior Parágrafo único. A composição e as competências da CRT
ou da entidade de classe de profissionais de nível superior será estão definidas no regimento do Crea.
efetivada no ano subsequente ao da homologação de seu
registro pelo Confea. Seção I
§ 1º A instituição de ensino superior ou a entidade de Da Elaboração da Proposta de Composição do Plenário
classe de profissionais de nível superior somente terá direito do Crea
a representação no plenário do Crea no prazo estabelecido no
caput se a homologação de seu registro pelo Confea ocorrer até Art. 8º A proposta de composição do plenário do Crea deve
a sessão plenária do mês de junho. apresentar as seguintes informações:
§ 2º Para que a homologação ocorra no prazo previsto no I - o número total de registros e vistos de profissionais de
parágrafo anterior, o Crea deve protocolizar no Confea o nível superior, com anuidade do exercício imediatamente
processo de registro da instituição de ensino superior ou da anterior recolhida no Crea da circunscrição, distribuídos nas
entidade de classe de profissionais de nível superior até 30 de respectivas categorias e modalidades profissionais; (Alterado
abril. pela Resolução 1.109, de 29 de novembro de 2018)
II– o número total de representantes das entidades de
CAPÍTULO II classe de profissionais de nível superior;
DO PROCESSO DE RENOVAÇÃO DO TERÇO III– o número total de representantes das instituições de
ensino superior com indicação da categoria e da modalidade
Art. 5º O processo de renovação do terço tem por em que se farão representar;
finalidade estabelecer a composição anual do plenário do Crea, IV– o número total de conselheiros regionais,
em atendimento à legislação em vigor, e é composto das representantes de entidades de classe de profissionais de nível
seguintes etapas: superior e de instituições de ensino superior, que comporão o
I– identificação das instituições de ensino superior e das plenário do Crea;
entidades de classe de profissionais com registro ou revisão de V - o número de associados de nível superior que tenham
registro ativo; recolhido suas anuidades no Crea da circunscrição até 31 de
II– elaboração da proposta de composição do plenário do dezembro do ano imediatamente anterior por entidade de
Crea, que deve contemplar as etapas a seguir: classe de profissionais de nível superior e respectivas
a) fixação, por meio de decisão plenária, do número de categorias e modalidades; (Alterado pela Resolução 1.109, de
conselheiros representativos das entidades de classe de 29 de novembro de 2018)
profissionais; VI– a composição atualizada das câmaras especializadas; e
b) cálculo da proporcionalidade para definição do número VII– o período de mandato dos representantes das
de representações de entidades de classe de profissionais por instituições de ensino superior e das entidades de classe de
categoria e modalidade profissional; profissionais nas câmaras especializadas.
c) contabilização do número de conselheiros Parágrafo único. O Confea disponibilizará aos Creas,
representantes das instituições de ensino superior; e anualmente, as planilhas ou o sistema eletrônico para
d) criação, manutenção ou extinção de câmaras preenchimento obrigatório pelos Regionais quando da
especializadas. elaboração da proposta de sua composição.
III– apreciação pelo plenário do Crea da proposta de sua
composição; Subseção I
IV– aprovação da proposta de composição pelo plenário do Da Representação das Instituições de Ensino Superior
Confea;
V– posse dos representantes das instituições de ensino Art. 9º O número total de representantes das instituições
superior e das entidades de classe de profissionais de nível de ensino superior é definido de acordo com os cursos
superior; e abrangidos pelo Sistema Confea/Crea por elas oferecidos,
VI– constituição das câmaras especializadas, caso haja o limitado a um representante da categoria Engenharia e a um
mínimo de 3 (três) conselheiros regionais por categoria ou representante da categoria Agronomia.
modalidade profissional. Parágrafo único. A representação de que trata o caput
ficará limitada às instituições de ensino superior de
Art. 6º Em caso de aumento do número total de Engenharia, Geologia, Geografia, Meteorologia e Agronomia
conselheiros no plenário, o Regional deverá apresentar os com sede na Região.
seguintes documentos na proposta de composição:
I– estimativa do impacto orçamentário-financeiro no Subseção II
exercício em que o plenário será aumentado; e Da Representação das Entidades de classe de
II– declaração do ordenador da despesa de que o aumento profissionais
tem adequação à previsão orçamentária e financeira para o
exercício subsequente. Art. 10. O número total de representações das entidades de
§ 1º É vedado ao Crea que participe percentualmente com classe de profissionais de nível superior é definido pelo Crea,
até 1,5% na receita do Confea o aumento do número total de cuja proporcionalidade é realizada da seguinte forma:
representantes de entidades de classe de profissionais em seu I - o número de representações de cada categoria ou
plenário. modalidade profissional é apurado de acordo com a
proporcionalidade entre o número de representações

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 62


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APOSTILAS OPÇÃO

definidas pelo Crea e o número de profissionais de nível representação mínima de entidade de classe que possua
superior de cada categoria e modalidade registrados ou com associados de uma única modalidade profissional.
visto na circunscrição na qual tenham recolhido sua anuidade
do exercício imediatamente anterior; (Alterado pela Art. 12. Em caráter excepcional e provisório, caso seja
Resolução 1.109, de 29 de novembro de 2018). constatado mandato em curso em desacordo com o cálculo da
II - o número de representantes de cada entidade de classe proporcionalidade, será admitida a transferência de número
de profissionais de nível superior no plenário do Crea é inteiro ou fracionado entre categoria ou modalidade
definido de acordo com a proporcionalidade entre os profissional com a finalidade de garantir a manutenção do
profissionais de nível superior associados às entidades de mandato em curso.
classe, que tenham recolhido suas anuidades no Crea da
circunscrição até 31 de dezembro do ano imediatamente Subseção III
anterior, e o número de representações de cada categoria e Da Criação de Câmara Especializada
modalidade profissional, devendo ser observados os critérios
a seguir: (Alterado pela Resolução 1.109, de 29 de novembro Art. 13. O Crea deverá indicar em sua proposta de
de 2018) composição do plenário as câmaras especializadas a serem
a) a garantia de, no mínimo, um representante por criadas, extintas ou mantidas no ano subsequente.
entidade de classe de profissionais de nível superior; e Parágrafo único. O Crea deve considerar para criação ou
b) a manutenção dos mandatos em curso dos manutenção de câmaras especializadas a existência de, no
representantes das entidades de classe de profissionais de mínimo, três representantes da mesma categoria ou
nível superior. modalidade profissional.
§ 1º Para efeitos do cálculo da proporcionalidade,
considerar-se-ão as categorias e as modalidades profissionais Art. 14. Observado o critério estabelecido no parágrafo
utilizadas na resolução que trata da Tabela de Títulos único do art. 13, a câmara especializada pode ser constituída
Profissionais do Sistema Confea/Crea. da seguinte forma:
§ 2º O Crea deverá computar o profissional uma única vez, I– correspondente às categorias da Engenharia e da
na categoria e modalidade profissional correspondente ao Agronomia;
primeiro título de seu registro, anotado de acordo com a II– correspondente às modalidades profissionais previstas
Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea. no § 1º do art. 10; ou
§ 3º Caso seja de seu interesse, o profissional que possuir III– correspondente à associação de mais de uma
mais de um título profissional circunscrito ao Sistema modalidade da mesma categoria.
Confea/Crea poderá formalizar opção junto ao Crea pelo título Parágrafo único. A câmara especializada deve indicar
que deseja ser representado no plenário do Regional. explicitamente em sua denominação as categorias ou as
§ 4º O cálculo da proporcionalidade levará em conta modalidades profissionais que representa.
unicamente o número de profissionais que tenham recolhido
sua anuidade no Conselho da região durante o exercício Seção II
anterior, sendo vedado o cômputo do profissional em mais de Da Aprovação da Proposta de Composição do Plenário do
uma unidade da Federação. (Acrescentado pela Resolução Crea
1.109, de 29 de novembro de 2018).
§ 5º O Crea deverá computar o profissional em uma única Art. 15. O relatório da CRT contendo a proposta de
entidade de classe para definição da proporcionalidade composição plenária deve ser submetido ao plenário do Crea
estabelecida no inciso II. (Acrescentado pela Resolução 1.109, para apreciação.
de 29 de novembro de 2018). § 1º A proposta de composição do plenário do Crea deve
§ 6º O profissional associado a mais de uma entidade de ser elaborada mesmo que não seja verificada a alteração do
classe deverá formalizar junto ao Crea opção pela entidade número de conselheiros ou a modificação da representação
pela qual deseje ser representado. (Acrescentado pela das categorias e das modalidades.
Resolução 1.109, de 29 de novembro de 2018). § 2º Caso seja proposta a alteração do número de
§ 7º O profissional associado a mais de uma entidade de conselheiros ou a modificação da representação das categorias
classe, caso não formalize sua opção, não será contabilizado e modalidades, as respectivas justificativas deverão constar da
por nenhuma entidade. (Acrescentado pela Resolução 1.109, proposta de composição do plenário do Crea.
de 29 de novembro de 2018). § 3º O Crea deverá encaminhar ao Confea a decisão
§ 8º As opções por título ou associação serão válidas até plenária juntamente com a proposta de composição de seu
que o profissional formalize outro interesse junto ao Crea. plenário.
(Acrescentado pela Resolução 1.109, de 29 de novembro de
2018). Art. 16. Após apreciação pelo plenário do Crea, a proposta
de composição deve ser submetida ao plenário do Confea para
Art. 11. Quando da realização do cálculo da aprovação.
proporcionalidade e da consequente distribuição de restos § 1º A proposta de composição do plenário do Crea deve
fracionários, prevista no inciso I do art. 10, o Crea poderá ser protocolizada no Confea até o dia 31 de agosto do ano de
realizar os seguintes ajustes, obedecida a ordem sequencial a sua elaboração.
seguir: § 2º O Crea que não protocolizar a respectiva proposta de
I– transferir resto fracionário igual ou menor que 0,5 entre composição de seu plenário até a data prevista no § 1º deste
categorias; artigo permanecerá somente com as representações cujos
II– transferir resto fracionário igual ou menor que 0,5 mandatos estejam em curso, assegurada a representação
entre modalidades profissionais da mesma categoria; e mínima das instituições de ensino superior e das entidades de
III– transferir o menor dos restos fracionários, caso seja classe de profissionais de nível superior que tiverem seus
constatado resto fracionário maior que 0,5, em todas as registros homologados pelo Confea ou a revisão de registro
modalidades profissionais. aprovada pelo Crea naquele exercício.
Parágrafo único. Somente será admitida a transferência de
número inteiro entre modalidades profissionais pertencentes Art. 17. A composição do plenário dos Creas deverá ser
a uma mesma categoria com a finalidade de garantir a aprovada pelo plenário do Confea até a sessão plenária do mês

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 63


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APOSTILAS OPÇÃO

de novembro do ano da elaboração da proposta de administrativa transitada em julgado, nos últimos cinco anos
composição. contados da data de expedição da certidão pelo Crea;
Parágrafo único. Antes de ser aprovada pelo plenário do IV– tiver suas contas relativas ao exercício de cargos ou
Confea, a proposta de composição do plenário do Crea deve ser funções públicas, inclusive em conselhos de fiscalização
apreciada pela comissão permanente responsável por profissional ou na Mútua, rejeitadas por irregularidade
organização, normas e procedimentos, que poderá reformulá- insanável ou ato de improbidade administrativa, com decisão
la se forem identificadas inconformidades. irrecorrível ao órgão competente, nos últimos cinco anos
contados a partir da decisão transitada em julgado;
Seção III V– for declarado administrador ímprobo pelo Confea, pelo
Da Posse dos Representantes Crea, pelo Tribunal de Contas da União - TCU, por Tribunal de
Contas do Estado – TCE, pelo Tribunal de Contas do Distrito
Art. 18. Após a aprovação pelo plenário do Confea da Federal – TC-DF ou por Tribunal de Contas do Município –
composição do plenário do Crea, o Regional deve informar às TCM, em qualquer cargo ou função nos últimos cinco anos,
instituições de ensino superior e às entidades de classe de contados a partir da decisão transitada em julgado;
profissionais de nível superior o número de representantes de VI– tiver sido destituído ou perdido o mandato de
cada categoria ou modalidade que terão suas representações presidente do Confea, de Crea, de conselheiro federal ou
iniciadas. regional ou de diretor-executivo da Mútua, inclusive por
Parágrafo único. O Crea solicitará à instituição de ensino excessivo número de faltas às sessões ou às reuniões, nos
superior que oferte cursos de diferentes modalidades da termos do art. 50 da Lei nº 5.194, de 1966, nos últimos cinco
mesma categoria a indicação de representante de determinada anos;
modalidade para atendimento de suas necessidades de VII– tiver renunciado a mandato no Confea, no Crea ou na
fiscalização. Mútua sem justificativa aceita pelo Plenário do Confea ou do
Crea, ou pela Diretoria da Mútua, respectivamente, nos últimos
Art. 19. As instituições de ensino superior e as entidades cinco anos;
de classe de profissionais de nível superior devem encaminhar VIII– estiver no exercício de mandato ou exercer cargo,
ao Crea, até dez dias antes da primeira sessão plenária do Crea emprego ou função no Confea, no Crea ou na Mútua; ou
do ano seguinte ao da aprovação da composição, a indicação IX– não observar o interstício mínimo de 3 (três) anos após
de seus representantes e suplentes, informando os respectivos o exercício de dois mandatos consecutivos como Conselheiro
nomes, títulos, números de registro profissional e endereços Regional Titular ou Suplente, ainda que representando
eletrônicos e para correspondências. instituições de ensino superior ou entidades de classe de
profissionais de nível superior distintas.
Art. 20. A instituição de ensino superior ou a entidade de
classe de profissionais de nível superior que não indicar Art. 24. Para tomar posse como conselheiro regional titular
representante no prazo constante do art. 19 terá a respectiva ou suplente, o profissional indicado por instituição de ensino
vaga bloqueada pelo plenário do Crea pelo período de um ano. superior ou entidade de classe de profissionais de nível
§ 1º A representação da instituição de ensino superior ou superior deve apresentar ao Crea:
da entidade de classe de profissionais de nível superior cuja I– certidões negativas dos cartórios de distribuição das
vaga foi bloqueada será assegurada no plenário do Crea varas cível e criminal da justiça estadual e federal, expedidas
durante todo o período de mandato a que tenha direito, na comarca do domicílio eleitoral do requerente, com prazo
descontado o período bloqueado. não superior a noventa dias da data da emissão;
§ 2º Decorrido o período do bloqueio da vaga, o Crea II– comprovante de licença de mandato, cargo, emprego ou
solicitará à instituição de ensino superior ou à entidade de atividade remunerada no Confea, no Crea ou na Mútua; e
classe de profissionais de nível superior a indicação ou eleição, III– cópia da declaração de bens, com indicação das fontes
respectivamente, do representante e respectivo suplente para de renda, ou autorização de acesso aos dados das Declarações
cumprir o período restante de mandato. de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e das
respectivas retificações.
Art. 21. A instituição de ensino superior indicará para Parágrafo único. Antecedendo a posse, o Crea verificará a
representante e seu suplente profissionais que pertençam à regularidade e a adimplência do profissional.
categoria ou à modalidade profissional do curso que a
instituição de ensino superior ministre e na qual se fará Art. 25. O representante, titular ou suplente, que não
representar. apresentar os documentos relacionados no art. 24 ou cujo
registro no Sistema de Informações Confea/Crea – SIC
Art. 22. A entidade de classe de profissionais de nível apresentar irregularidades perderá o seu direito a
superior indicará para representante e seu suplente, eleitos na representação no plenário do Crea.
forma de seu estatuto, profissionais de nível superior que Parágrafo único. Neste caso, as instituições de ensino
pertençam à categoria ou à modalidade profissional na qual se superior ou as entidades de classe de profissionais de nível
fará representar. superior poderão indicar e eleger, respectivamente, outro
profissional para exercer a representação.
Art. 23. Não poderá ser indicado para representante titular
ou suplente de instituição de ensino superior ou de entidade CAPÍTULO III
de classe de profissionais de nível superior o profissional que: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I– for declarado incapaz, insolvente ou responsável por
falência de pessoa jurídica; Art. 26. Após a posse dos representantes e a consequente
II– for condenado criminalmente, com sentença transitada recomposição de seu plenário, o Crea deve encaminhar à
em julgado, por prática de crimes contra a economia popular, unidade do Confea responsável pela auditoria até o dia 5 de
a fé pública, a administração pública, o patrimônio público, o março as seguintes informações:
mercado financeiro, por tráfico de entorpecentes e por crimes I– relação dos conselheiros regionais titulares e suplentes,
eleitorais, pelo prazo de cinco anos após o trânsito em julgado; indicando, em ordem alfabética, os respectivos nomes e títulos
III– tiver penalidade por infração ao Código de Ética profissionais, os períodos de mandato e a instituição de ensino
Profissional ou por atos administrativos, com decisão

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superior ou a entidade de classe de profissionais de nível podem, se assim o desejarem, proceder à indicação ou eleição,
superior que representam; respectivamente, de titular e suplente, os quais ocuparão o
II– distribuição de todos conselheiros regionais nas período restante do mandato.
respectivas câmaras especializadas; e ( ) Certo ( ) Errado
III– relação das instituições de ensino superior e das
entidades de classe de profissionais de nível superior que não Gabarito
indicaram representantes.
Parágrafo único. O Crea que não protocolizar as 01.Certo / 02.Errado / 03.Certo
informações até a data prevista será considerado
inadimplente perante ao Sistema Confea/Crea.

Art. 27. As informações relacionadas à composição do nº 1.073/2016;


plenário de Crea e das câmaras especializadas serão auditadas
pelo Confea, visando à verificação do cumprimento da decisão
plenária que aprovou a composição do plenário do Crea. RESOLUÇÃO N° 1.073, DE 19 DE ABRIL DE 201623
Parágrafo único. A unidade organizacional do Confea
responsável pela auditoria deverá analisar as informações e Regulamenta a atribuição de títulos, atividades,
encaminhar relatório conclusivo para apreciação da comissão competências e campos de atuação profissionais aos
responsável por organização, normas e procedimentos, no profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito
prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias contados a partir da de fiscalização do exercício profissional no âmbito da
data de recebimento das informações enviadas pelo Crea. Engenharia e da Agronomia.

Art. 28. No caso de vacância tanto do cargo de conselheiro O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E
regional titular quanto de seu suplente, a instituição de ensino AGRONOMIA – Confea, no uso das atribuições que lhe confere
superior ou a entidade de classe de profissionais de nível a alínea "f" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro 1966,
superior podem, se assim o desejarem, proceder à indicação e
ou eleição, respectivamente, de titular e suplente, os quais
ocuparão o período restante do mandato. Considerando a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966,
Parágrafo único. No caso de vacância de apenas um dos que regula o exercício das profissões de engenheiro e de
cargos de conselheiro regional, titular ou suplente, não poderá engenheiro agrônomo;
a respectiva instituição de ensino superior ou entidade de
classe de profissionais de nível superior proceder a novas Considerando o disposto no art. 1º da Lei nº 5.194, de
indicações ou eleições, respectivamente. 1966, que caracteriza as profissões do engenheiro e do
engenheiro agrônomo pelas realizações de interesse social e
Art. 29. O Crea deve informar ao Confea, a qualquer tempo, humano que importem na execução dos empreendimentos, de
a existência de fato que altere a sua composição plenária, tal caráter técnico, dispostos nas alíneas desse artigo;
como aprovada pelo Conselho Federal.
Considerando o Decreto nº 23.196, de 12 de outubro de
Art. 30. Esta Resolução entra em vigor na data de sua 1933, que regula o exercício da profissão agronômica;
publicação.
Considerando o Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de
Art. 31. Ficam revogados a Resolução nº 1.019, de 8 de 1933, que regula o exercício das profissões de engenheiro e de
dezembro de 2006, as Decisões Normativas nº 82, de 26 de agrimensor;
setembro de 2008, e nº 84, de 23 de agosto de 2010, e os arts.
6º ao 11 da Decisão Normativa nº 91, de 27 de abril de 2012. Considerando o Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de janeiro de
1946, que dispõe sobre a regulamentação do exercício das
Questões profissões de engenheiro e de agrimensor, regida pelo Decreto
nº 23.569, de 1933;
01. Acerca da Resolução nº 1.071/15, julgue o item abaixo:
Em caráter excepcional e provisório, caso seja constatado Considerando a Lei nº 4.076, de 23 de junho de 1962, que
mandato em curso em desacordo com o cálculo da regula o exercício da profissão de geólogo;
proporcionalidade, será admitida a transferência de número
inteiro ou fracionado entre categoria ou modalidade Considerando a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968,
profissional com a finalidade de garantir a manutenção do que dispõe sobre a profissão de técnico industrial e agrícola de
mandato em curso. nível médio;
( ) Certo ( ) Errado
Considerando a Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979, que
02. Acerca da Resolução nº 1.071/15, julgue o item abaixo: disciplina a profissão de geógrafo;
A composição do plenário dos Creas deverá ser aprovada
pelo plenário do Confea até a sessão plenária do mês de Considerando a Lei nº 6.835, de 14 de outubro de 1980,
outubro do ano da elaboração da proposta de composição que dispõe sobre o exercício da profissão de meteorologista;
( ) Certo ( ) Errado
Considerando o Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de
03. Acerca da Resolução nº 1.071/15, julgue o item abaixo: 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 1968, modificado
No caso de vacância tanto do cargo de conselheiro regional pelo Decreto nº 4.560, de 30 de dezembro de 2002;
titular quanto de seu suplente, a instituição de ensino superior
ou a entidade de classe de profissionais de nível superior

23http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=59111&id
TiposEmentas=5&Numero=1073&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem
=conteudo&vigente= - acesso em 22.08.2019.

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APOSTILAS OPÇÃO

Considerando a Lei nº 7.270, de 10 de dezembro de 1984, específicos, obedecendo a padrões de qualidade e


que apresenta disposições referentes ao exercício da atividade produtividade.
de perícia técnica; VIII- modalidade profissional: conjunto de campos de
atuação profissional da Engenharia correspondentes a
Considerando a Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, formações básicas afins, estabelecido em termos genéricos
que dispõe sobre a especialização de engenheiros e arquitetos pelo Confea;
em Engenharia de Segurança do Trabalho; IX– categoria (ou grupo) profissional: cada uma das duas
profissões regulamentadas na Lei nº 5.194 de 1966;
Considerando o Decreto nº 92.530, de 9 de abril de 1986, X– curso regular: curso técnico ou de graduação ou de
que regulamenta a Lei nº 7.410, de 1985; bacharelado reconhecido pelo sistema oficial de ensino
brasileiro, curso de especialização oficialmente autorizado e
Considerando a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, credenciado pelo sistema oficial de ensino brasileiro e curso
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional; de pós-graduação lato sensu e stricto sensu considerado
válido, em consonância com as disposições legais que
Considerando a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que disciplinam o sistema oficial de ensino brasileiro; e
regula o processo administrativo no âmbito da Administração XI– suplementação curricular: conjunto de componentes
Pública Federal, e curriculares integrantes de cursos de formação ou de
graduação regulares, em consonância com as disposições
Considerando o disposto na Constituição Federal, art. 5º, legais que disciplinam o sistema oficial de ensino brasileiro.
inciso XIII, que preconiza ser “livre o exercício de qualquer
trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações Art. 3º Para efeito da atribuição de atividades, de
profissionais que a lei estabelecer”, competências e de campos de atuação profissionais para os
diplomados no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema
RESOLVE: Confea/Crea, consideram-se os níveis de formação
profissional, a saber:
Art. 1º Estabelecer normas para a atribuição de títulos, I– formação de técnico de nível médio;
atividades, competências e campos de atuação profissionais no II– especialização para técnico de nível médio;
âmbito das profissões que, por força de legislação federal III– superior de graduação tecnológica;
regulamentadora específica, forem fiscalizadas pelo Sistema IV– superior de graduação plena ou bacharelado;
Confea/Crea. V– pós-graduação lato sensu (especialização);
VI– pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado);
CAPÍTULO I e
DAS DEFINIÇÕES PRELIMINARES VII– sequencial de formação específica por campo de
saber.
Art. 2º Para efeito da fiscalização do exercício das § 1º Os cursos regulares de formação profissional nos
profissões objeto desta Resolução são adotadas as seguintes níveis discriminados nos incisos deste artigo deverão ser
definições: registrados e cadastrados nos Creas para efeito de atribuições,
I– atribuição: ato geral de consignar direitos e títulos, atividades, competências e campos de atuação
responsabilidades dentro do ordenamento jurídico que rege a profissionais.
sociedade; § 2º Os níveis de formação profissional discriminados nos
II– atribuição profissional: ato específico de consignar incisos I, III e IV habilitam o diplomado, em cursos
direitos e responsabilidades, na defesa da sociedade, para o reconhecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro, ao
exercício da profissão de acordo com a formação profissional registro profissional no Crea na forma estabelecida nos
obtida em cursos regulares, junto ao sistema oficial de ensino normativos do Confea que regulam o assunto.
brasileiro; § 3º Os níveis de formação de que tratam os incisos II, V, VI
III– título profissional: título constante da Tabela de e VII possibilitam ao profissional já registrado no Crea,
Títulos do Confea, atribuído pelo Crea ao portador de diploma diplomado em cursos regulares e com carga horária que
de conclusão de cursos regulares, expedido por instituições de atenda os requisitos estabelecidos pelo sistema oficial de
ensino credenciadas, em conformidade com as diretrizes ensino brasileiro, a requerer extensão de atribuições iniciais
curriculares, o projeto pedagógico do curso e o perfil de de atividades e campos de atuação profissionais na forma
formação profissional, correspondente a um campo de atuação estabelecida nesta resolução.
profissional sob a fiscalização do Sistema Confea/Crea;
IV– atividade profissional: conjunto de práticas CAPÍTULO II
profissionais que visam à aquisição de conhecimentos, DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
capacidades, atitudes, inovação e formas de comportamentos Seção I
exigidos para o exercício das funções próprias de uma Atribuição de título profissional
profissão regulamentada;
V– campo de atuação profissional: conjunto de habilidades Art. 4º O título profissional será atribuído pelo Crea,
e conhecimentos adquiridos pelo profissional no decorrer de mediante análise do currículo escolar e do projeto pedagógico
sua vida laboral em consequência da sua formação profissional do curso de formação do profissional, nos níveis discriminados
obtida em cursos regulares, junto ao sistema oficial de ensino nos incisos I, III e IV do art. 3º, obtida por diplomação em curso
brasileiro; reconhecido pelo sistema oficial de ensino brasileiro, no
VI– formação profissional: processo de aquisição de âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea.
habilidades e conhecimentos profissionais, mediante Parágrafo único. O título profissional a ser atribuído em
conclusão com aproveitamento e diplomação em curso conformidade com o caput deste artigo deverá constar da
regular, junto ao sistema oficial de ensino brasileiro, visando Tabela de Títulos do Confea.
ao exercício responsável da profissão;
VII– competência profissional: capacidade de utilização de
conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao
desempenho de atividades em campos profissionais

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APOSTILAS OPÇÃO

Seção II Seção IV
Atribuição inicial de atividades profissionais Extensão das atribuições profissionais

Art. 5º Aos profissionais registrados nos Creas são Art. 7º A extensão da atribuição inicial de atividades, de
atribuídas as atividades profissionais estipuladas nas leis e nos competências e de campo de atuação profissional no âmbito
decretos regulamentadores das respectivas profissões, das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea será
acrescidas das atividades profissionais previstas nas concedida pelo Crea aos profissionais registrados
resoluções do Confea, em vigor, que dispõem sobre o assunto. adimplentes, mediante análise do projeto pedagógico de curso
§ 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos comprovadamente regular, junto ao sistema oficial de ensino
profissionais registrados nos Creas, ficam designadas as brasileiro, nos níveis de formação profissional discriminados
seguintes atividades profissionais: no art. 3º, cursados com aproveitamento, e por suplementação
Atividade 01 – Gestão, supervisão, coordenação, curricular comprovadamente regular, dependendo de decisão
orientação técnica. favorável das câmaras especializadas pertinentes à atribuição
Atividade 02 – Coleta de dados, estudo, planejamento, requerida.
anteprojeto, projeto, detalhamento, dimensionamento e § 1º A concessão da extensão da atribuição inicial de
especificação. atividades e de campo de atuação profissional no âmbito das
Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico-econômica e profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea será em
ambiental. conformidade com a análise efetuada pelas câmaras
Atividade 04 – Assistência, assessoria, consultoria. especializadas competentes do Crea da circunscrição na qual
Atividade 05 – Direção de obra ou serviço técnico. se encontra estabelecida a instituição de ensino ou a sede do
Atividade 06 – Vistoria, perícia, inspeção, avaliação, campus avançado, conforme o caso.
monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem. § 2º A extensão de atribuição é permitida entre
Atividade 07 – Desempenho de cargo ou função técnica. modalidades do mesmo grupo profissional.
Atividade 08 – Treinamento, ensino, pesquisa, § 3º A extensão de atribuição de um grupo profissional
desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação para o outro é permitida somente no caso dos cursos stricto
técnica, extensão. sensu previstos no inciso VI do art. 3º, devidamente
Atividade 09 – Elaboração de orçamento. reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Atividade 10 – Padronização, mensuração, controle de Pessoal de Nível Superior - CAPES e registrados e cadastrados
qualidade. nos Creas.
Atividade 11 – Execução de obra ou serviço técnico. § 4º Os cursos previstos no parágrafo anterior quando
Atividade 12 – Fiscalização de obra ou serviço técnico. realizados no exterior deverão ser revalidados na forma da
Atividade 13 – Produção técnica e especializada. legislação em vigor.
Atividade 14 – Condução de serviço técnico. § 5º No caso de não haver câmara especializada relativa ao
Atividade 15 – Condução de equipe de produção, campo de atuação profissional do interessado ou câmara
fabricação, instalação, montagem, operação, reforma, especializada compatível à extensão de atribuição de campo
restauração, reparo ou manutenção. de atuação profissional pretendida pelo interessado, a decisão
Atividade 16 – Execução de produção, fabricação, caberá ao Plenário do Crea, embasada em relatório
instalação, montagem, operação, reforma, restauração, reparo fundamentado da Comissão de Educação e Atribuição
ou manutenção. Profissional do Crea, quando houver, ou em relatório e voto
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou fundamentado de conselheiro representante de instituição de
instalação. ensino da modalidade.
Atividade 18 – Execução de desenho técnico. § 6º Em todos os casos, será exigida a prévia comprovação
§ 2º As atividades profissionais designadas no § 1º do cumprimento das exigências estabelecidas pelo sistema
poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu oficial de ensino brasileiro para a validade e a regularidade dos
conjunto ou separadamente, mediante análise do currículo respectivos cursos, bem como o cadastro da respectiva
escolar e do projeto pedagógico do curso de formação do instituição de ensino e dos seus cursos no Sistema
profissional, observado o disposto nas leis, nos decretos e nos Confea/Crea.
normativos do Confea, em vigor, que tratam do assunto. § 7º É vedada a alteração do título profissional inicial em
§ 3º As definições das atividades designadas neste artigo função exclusivamente de extensão de atribuição.
encontram-se no glossário constante do Anexo I desta
Resolução. CAPÍTULO III
DO REGISTRO E DAS ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS
Seção III
Atribuição inicial de campo de atuação profissional Art. 8º Os profissionais habilitados só poderão exercer a
profissão após o registro no Conselho Regional da
Art. 6º A atribuição inicial de campo de atuação circunscrição onde se encontrar o local de sua atividade.
profissional se dá a partir do contido nas leis e nos decretos Parágrafo único. A atribuição inicial de títulos, atividades,
regulamentadores das respectivas profissões, acrescida do competências e campos de atuação profissionais, bem como a
previsto nos normativos do Confea, em vigor, que tratam do extensão de atribuições, para os diplomados nos respectivos
assunto. níveis de formação abrangidos pelas diferentes profissões
§ 1º As profissões que não têm atribuições regulamentadas fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea será efetuada pelo Crea
em legislação específica terão suas atribuições mínimas estritamente em conformidade com a análise do Crea da
definidas nos normativos do Confea, em vigor, que tratam do circunscrição na qual se encontra estabelecida a instituição de
assunto. ensino ou a sede do campus avançado, conforme o caso,
§ 2º As eventuais atribuições adicionais obtidas na incluindo o respectivo registro no Sistema de Informações
formação inicial e não previstas no caput e no § 1º deste artigo Confea/Crea – SIC.
serão objeto de requerimento do profissional e decorrerão de
análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso Art. 9° O Crea deverá anotar as características da formação
de formação do profissional, a ser realizada pelas câmaras do profissional, com a correspondente atribuição inicial de
especializadas competentes envolvidas. título, atividades e campos de atuação para o exercício

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 67


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APOSTILAS OPÇÃO

profissional, levando em consideração as disposições dos ANEXO I


artigos anteriores. GLOSSÁRIO

CAPITULO IV Este glossário é de natureza específica, não devendo


DAS DISPOSIÇÕES GERAIS prevalecer entendimentos distintos dos termos nele
apresentados, embora aplicáveis em outros contextos.
Art. 10. Para efeito da aplicação desta resolução, adotar-se-
ão os seguintes critérios: Anteprojeto – atividade que envolve a materialização do
I– ao profissional que estiver registrado será permitida a esboço preliminar de um projeto.
extensão da atribuição inicial de atividades e campos de Análise – atividade que envolve a determinação das partes
atuação profissionais, em conformidade com o estabelecido no constituintes de um todo, buscando conhecer sua natureza ou
art. 7º e seus parágrafos desta resolução; avaliar seus aspectos técnicos.
II– ao aluno matriculado em curso técnico ou de graduação Arbitragem – atividade que constitui um método
comprovadamente regular antes da vigência desta resolução é alternativo para solucionar conflitos a partir de decisão
permitida a opção pelo registro em conformidade com as proferida por árbitro escolhido entre profissionais da
disposições então vigentes; confiança das partes envolvidas, versados na matéria objeto da
III– ao egresso de curso técnico ou de graduação controvérsia.
matriculado a partir da vigência desta resolução serão Assessoria – atividade que envolve a prestação de
atribuídos título, atividades e campo de atuação profissionais serviços por profissional que detém conhecimento
em conformidade com os critérios estabelecidos nos artigos especializado em determinado campo profissional, visando ao
4º, 5º e 6º e seus parágrafos, sendo-lhe permitida a extensão auxílio técnico do profissional responsável pela execução de
dessa atribuição inicial em conformidade com o estabelecido obra ou serviço. (NR)
no art. 7º e seus parágrafos, desta resolução; e Assistência – atividade que envolve a prestação de
IV– ao profissional que ainda não estiver registrado, serviços em geral, por profissional que detém conhecimento
incluindo o diplomado no exterior, serão atribuídos título, especializado em determinado campo de atuação profissional,
atividades e campo de atuação profissionais, em conformidade visando a suprir necessidades técnicas da execução de obra ou
com os critérios estabelecidos nos artigos 4º, 5º e 6º e seus serviço. (NR)
parágrafos, sendo-lhe permitida a extensão dessa atribuição Auditoria – atividade que envolve o exame e a verificação
inicial em conformidade com o estabelecido no art. 7º e seus de obediência a condições formais estabelecidas para o
parágrafos, desta resolução. controle de processos e a lisura de procedimentos.
Avaliação – atividade que envolve a determinação técnica
Art. 11. A partir da vigência desta resolução, os Creas do valor qualitativo ou monetário de um bem, de um direito ou
deverão registrar, no cadastro do SIC: de um empreendimento.
I– do profissional engenheiro já registrado no Crea, com Coleta de dados – atividade que consiste em reunir, de
atribuições iniciais constantes das resoluções do Confea, em maneira consistente, dados de interesse para o desempenho
vigor, o acréscimo das atribuições do art. 7º da Lei nº 5.194, de de tarefas de estudo, planejamento, pesquisa,
1966, e dos artigos específicos de sua profissão constantes do desenvolvimento, experimentação, ensaio, e outras afins.
Decreto nº 23.569, de 1933, mediante análise curricular; Condução – atividade de comandar a execução, realizada
II– do profissional engenheiro-agrônomo já registrado no por outros responsáveis técnicos, do que foi previamente
Crea com atribuições iniciais constantes das resoluções do determinado. (NR)
Confea, em vigor, o acréscimo das atribuições do art. 7º da Lei Consultoria – atividade de prestação de serviços de
nº 5.194, de 1966, e do Decreto nº 23.196, de 1933, mediante aconselhamento, mediante exame de questões específicas, e
análise curricular; e elaboração de parecer ou trabalho técnico pertinente,
III– dos demais profissionais já registrados no Crea, as devidamente fundamentado, com a finalidade de subsidiar a
atribuições constantes das leis, dos decretos ação do responsável técnico pela execução de obra ou serviço.
regulamentadores das respectivas profissões ou dos artigos (NR)
específicos de suas profissões constantes das resoluções do Controle de qualidade – atividade de fiscalização
Confea, conforme o caso. exercida sobre o processo produtivo visando a garantir a
Parágrafo único. O registro no cadastro do SIC das obediência a normas e padrões previamente estabelecidos,
situações previstas nos incisos I, II e III acima deverá ser obter elementos para a aceitação ou rejeição do produto, bem
solicitado mediante requerimento do profissional interessado como corrigir eventuais desvios de especificação.
dirigido ao Presidente do Crea no qual foi registrado. Coordenação – atividade exercida no sentido de garantir
a execução da obra ou serviço pelo responsável técnico
Art. 12. Os procedimentos para cadastramento de segundo determinada ordem e método previamente
instituição de ensino e de cursos para atendimento dos arts. 10 estabelecidos.
e 11 da Lei nº 5.194, de 1966, assim como o regulamento das Desempenho de cargo ou função técnica – atividade
Comissões de Educação e Atribuição Profissional dos Creas exercida de forma continuada, no âmbito da profissão, em
estão dispostos no Anexo II desta resolução. decorrência de ato de nomeação, designação ou contrato de
trabalho.
Art. 13. As dúvidas levantadas no âmbito dos Creas Desenvolvimento – atividade que leva à consecução de
relativos a atribuições de títulos, atividades, competências e modelos ou protótipos, ou ao aperfeiçoamento de dispositivos,
campos de atuação profissionais serão analisados e decididos equipamentos, bens ou serviços, a partir de conhecimentos
pelo Confea, em conformidade com o disposto no parágrafo obtidos através da pesquisa científica ou tecnológica.
único do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966. Dimensionamento – atividade que implica calcular ou
preestabelecer as dimensões ou proporções de uma obra ou
Art. 14. Esta resolução entra em vigor na data de sua serviço.
publicação no Diário Oficial da União – DOU. Direção – atividade técnica de determinar, comandar e
essencialmente decidir durante a consecução de obra ou
serviço.

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 68


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APOSTILAS OPÇÃO

Detalhamento – atividade que implica a representação de Manutenção – atividade que implica conservar aparelhos,
formas sobre uma superfície, desenvolvendo o projeto de máquinas, equipamentos e instalações em bom estado de
detalhes necessários à materialização de partes de um projeto, conservação e operação.
o qual já definiu as características gerais da obra ou serviço. Mensuração – atividade que envolve a apuração de
Divulgação técnica – atividade de difundir, propagar ou aspectos quantitativos de determinado fenômeno, produto,
publicar matéria de conteúdo técnico. obra ou serviço técnico, num determinado período de tempo.
Elaboração de orçamento – atividade realizada com Montagem – operação que consiste na reunião de
antecedência, que envolve o levantamento de custos, de forma componentes, peças, partes ou produtos que resulte em
sistematizada, de todos os elementos inerentes à execução de dispositivo, produto ou unidade autônoma que venha a tornar-
determinado empreendimento. se operacional, preenchendo a sua função.
Ensaio – atividade que envolve o estudo ou a investigação Monitoramento – atividade de examinar, acompanhar,
sumária de aspectos técnicos ou científicos de determinado avaliar e verificar a obediência a condições previamente
assunto. estabelecidas para a perfeita execução ou operação de obra ou
Ensino – atividade cuja finalidade consiste na transmissão serviço executado por um responsável técnico.
de conhecimento de maneira formal. Normalização – ver “Padronização”.
Equipamento – instrumento, máquina ou conjunto de Obra – resultado da execução, da operacionalização de
dispositivos operacionais necessário para a execução de projeto ou do planejamento elaborado visando à consecução
atividade ou operação determinada. de determinados objetivos.
Especificação – atividade que envolve a fixação das Operação – atividade que implica fazer funcionar ou
características, condições ou requisitos relativos a materiais, acompanhar o funcionamento de instalações, equipamentos
equipamentos, instalações ou técnicas de execução a serem ou mecanismos para produzir determinados efeitos ou
empregados em obra ou serviço técnico. produtos.
Estudo – atividade que envolve simultaneamente o Orientação técnica – atividade de acompanhar o
levantamento, a coleta, a observação, o tratamento e a análise desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo normas
de dados de natureza diversa, necessários à execução de obra específicas, visando a fazer cumprir o respectivo projeto ou
ou serviço técnico, ou ao desenvolvimento de métodos ou planejamento.
processos de produção, ou à determinação preliminar de Padronização – atividade que envolve a determinação ou
características gerais ou de viabilidade técnica, econômica ou o estabelecimento de características ou parâmetros, visando à
ambiental. uniformização de processos ou produtos.
Execução – atividade em que o profissional, por conta Parecer técnico – expressão de opinião tecnicamente
própria ou a serviço de terceiros, realiza trabalho técnico ou fundamentada sobre determinado assunto emitida por
científico visando à materialização do que é previsto nos especialista.
projetos de um serviço ou obra. Perícia – atividade que envolve a apuração das causas que
Execução de desenho técnico – atividade que implica a motivaram determinado evento ou da asserção de direitos, na
representação gráfica por meio de linhas, pontos e manchas, qual o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros,
com objetivo técnico. efetua trabalho técnico visando à emissão de um parecer ou
Experimentação – atividade que consiste em observar laudo técnico, compreendendo: levantamento de dados,
manifestações de um determinado fato, processo ou realização de análise ou avaliação de estudos, propostas,
fenômeno, sob condições previamente estabelecidas, projetos, serviços, obras ou produtos desenvolvidos ou
coletando dados e analisando-os com vistas à obtenção de executados por outrem.
conclusões. Pesquisa – atividade que envolve investigação minudente,
Extensão – atividade que envolve a transmissão de sistemática e metódica para elucidação dos aspectos técnicos
conhecimentos técnicos pela utilização de sistemas informais ou científicos de determinado fato, processo ou fenômeno.
de aprendizado. Planejamento – atividade que envolve a formulação
Fabricação – atividade que envolve a transformação de sistematizada de um conjunto de decisões devidamente
matérias-primas em produtos. integradas, expressas em objetivos e metas, e que explicita os
Fiscalização – atividade que envolve a inspeção e o meios disponíveis ou necessários para alcançá-los, num dado
controle técnicos sistemáticos de obra ou serviço, com a prazo.
finalidade de examinar ou verificar se sua execução por um Produção - Atividade que envolve a fabricação ou a
responsável técnico obedecendo ao projeto, às produção de riquezas, extraídas da natureza ou trabalhadas
especificações e aos prazos estabelecidos. industrialmente.
Gestão – conjunto de atividades que englobam o Produção técnica especializada – atividade em que o
gerenciamento da concepção, da elaboração, do projeto, da profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua
execução, da avaliação, da implementação, do qualquer operação industrial ou agropecuária que gere
aperfeiçoamento e da manutenção de bens e serviços e de seus produtos acabados ou semi-acabados, isoladamente ou em
processos de obtenção. série.
Inspeção – atividade que envolve vistorias, exames ou Projeto – representação gráfica ou escrita necessária à
avaliações das condições técnicas, de uso e de manutenção do materialização de uma obra ou instalação, realizada através de
objeto inspecionado, visando a orientar a manutenção e princípios técnicos, arquitetônicos ou científicos, visando à
corrigir as anomalias e falhas da mesma. consecução de um objetivo ou meta, adequando-se aos
Instalação – atividade de dispor ou conectar recursos disponíveis e às alternativas que conduzem à
convenientemente conjunto de dispositivos necessários a viabilidade da decisão.
determinada obra ou serviço técnico, em conformidade com Reforma – atividade que implica recuperar uma parte ou
instruções determinadas. o todo de uma obra, alterando ou não algumas de suas
Laudo – peça na qual, com fundamentação técnica, o características.
profissional habilitado, como perito, relata o que observou e Reparo – atividade que implica recuperar ou consertar
apresenta as suas conclusões ou avalia o valor de bens, obra, equipamento ou instalação avariada mantendo suas
direitos, ou empreendimentos. características originais.
Restauração – atividade que implica a recuperação total
de uma obra, mantendo as suas características iniciais.

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 69


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APOSTILAS OPÇÃO

Serviço Técnico – desempenho de atividades técnicas no a apresentação da documentação pertinente em conformidade


campo profissional. com a Lei nº 9.784, de 1999.
Supervisão – atividade de acompanhar, analisar e avaliar, § 1º A instituição de ensino deve atualizar o cadastro
a partir de um plano funcional superior, o desempenho dos individual de cada curso sempre que ocorram alterações no
responsáveis técnicos pela execução obras ou serviços. projeto pedagógico ou em outras informações do formulário B.
Trabalho Técnico – desempenho de atividades técnicas § 2º A atualização mencionada no § 1º será apreciada
coordenadas, de caráter físico ou intelectual, necessárias à somente pela câmara especializada competente ou, na sua
realização de qualquer serviço, obra, tarefa, ou falta, pelo Plenário do Crea.
empreendimento especializado. § 3º O formulário B deverá ser preenchido pela instituição
Treinamento – atividade cuja finalidade consiste na de ensino.
transmissão de competências, habilidades e destreza, de
maneira prática. Seção III
Vistoria – atividade que envolve a constatação de um fato, Da Apreciação do Cadastramento no Sistema
mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos Confea/Crea
elementos que o constituem, sem a indagação das causas que
o motivaram. Art. 5º Apresentados os Formulários A e B, devidamente
instruídos pela CEAP do Crea, quando houver, o processo de
ANEXO II cadastramento da instituição de ensino e dos respectivos
REGULAMENTO PARA O CADASTRAMENTO DAS cursos será encaminhado às câmaras especializadas
INSTITUIÇÕES DE ENSINO E DE SEUS CURSOS E PARA A competentes para apreciação.
ATRIBUIÇÃO DE TÍTULOS, ATIVIDADES E CAMPOS DE § 1º O cadastramento institucional será efetivado após
ATUAÇÃO PROFISSIONAIS instrução pela CEAP do Crea, quando houver, sua apreciação
pelas câmaras especializadas competentes e sua aprovação
Art. 1º Este Regulamento estabelece critérios e pelo plenário do Crea, mediante a atualização das informações
procedimentos para o cadastramento das instituições de referentes à instituição de ensino e aos seus cursos regulares
ensino e dos cursos no âmbito das profissões inseridas no junto ao sistema oficial de ensino brasileiro no Sistema de
Sistema Confea/Crea. Informações Confea/Crea – SIC.
§ 2º No caso de cadastramento de instituição de ensino e
CAPÍTULO I de seus respectivos cursos, será necessária a instrução da
DO CADASTRAMENTO NO SISTEMA CONFEA/CREA CEAP do Regional, quando houver, a apreciação de pelo menos
uma câmara especializada referente a um dos cursos
Art. 2º O cadastramento no Sistema Confea/Crea é a ofertados, a critério do Crea, e a apreciação de seu Plenário.
inscrição da instituição de ensino, bem como dos cursos § 3º Semestralmente, o Crea deverá encaminhar ao Confea,
reconhecidos pelo sistema oficial de ensino brasileiro que por meio eletrônico, a relação das instituições de ensino e
oferece no âmbito das profissões inseridas no Sistema cursos cadastrados que atenderam ao normativamente
Confea/Crea, nos assentamentos do Crea em cuja disposto, conforme planilha ou sistema eletrônico
circunscrição encontra-se estabelecida, em atendimento ao disponibilizados pelo Confea.
disposto nos arts. 10, 11 e 56 da Lei nº 5.194, de 1966. § 4º Caso a instituição ou curso cadastrado seja
§ 1º A finalidade do cadastramento é proporcionar ao Crea descredenciado pela autoridade competente de ensino, o Crea
informações indispensáveis ao processo de registro deverá tomar providências para cancelar o respectivo
profissional dos egressos dos cursos regulares junto ao cadastro.
sistema oficial de ensino brasileiro oferecidos pela instituição § 5º No caso de indeferimento pelo Crea do cadastro da
de ensino. instituição de ensino ou dos cursos regulares de que trata este
§ 2º O cadastramento citado no caput deste artigo é regimento, a instituição de ensino interessada poderá interpor
constituído pelo cadastramento da instituição de ensino e de recurso administrativo ao Plenário do Confea.
cada curso regular por ela oferecido.
CAPÍTULO II
Seção I DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E ATRIBUIÇÃO
Do Cadastramento da Instituição de Ensino PROFISSIONAL

Art. 3º O cadastramento da instituição de ensino deve ser Art. 6º O plenário do Crea pode instituir, para auxiliar as
formalizado por meio do preenchimento do Formulário A câmaras especializadas, uma comissão permanente
constante deste Regulamento, devidamente comprovado com denominada Comissão de Educação e Atribuição Profissional –
a apresentação da documentação pertinente, em CEAP com a finalidade de instruir os processos de registro
conformidade com a Lei nº 9.784, de 1999. profissional e de instituição de ensino e de curso a serem
§ 1º A instituição de ensino deve atualizar seu cadastro encaminhados às câmaras especializadas.
sempre que ocorram alterações. § 1º A Comissão de Educação e Atribuição Profissional
§ 2º A atualização mencionada no parágrafo anterior será deve ser composta no mínimo por três membros conselheiros
apreciada pela CEAP do Regional, quando houver, e por regionais de categorias, modalidades e campos de atuação
câmara especializada a critério do Crea. profissional distintas com representação no Crea.
§ 3º O formulário A deverá ser preenchido pela instituição § 2º Os integrantes da Comissão de Educação e Atribuição
de ensino. Profissional e os respectivos suplentes, escolhidos entre os
conselheiros regionais titulares, preferencialmente oriundos
Seção II de representações de instituição de ensino, são eleitos pelo
Do Cadastramento do Curso Plenário do Crea.

Art. 4º O cadastramento individual de cada curso regular Art. 7º Caso o Crea não possua conselheiro regional de
oferecido pela instituição de ensino no Crea deve ser determinada categoria, modalidade ou campo de atuação cujos
formalizado por meio do preenchimento do Formulário B conhecimentos sejam essenciais à análise de determinado
constante deste Regulamento, devidamente comprovado com processo de registro profissional ou de cadastramento, a

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APOSTILAS OPÇÃO

Comissão de Educação e Atribuição Profissional pode ser


assessorada por profissional “ad hoc” com reconhecida
capacidade ou por especialista indicado por entidade de classe nº 1.090/2017;
regional ou nacional, desde que registrado no Sistema
Confea/Crea, na condição de convidado, ou mesmo solicitar
auxílio à CEAP do Confea. RESOLUÇÃO Nº 1.090, DE 3 DE MAIO DE 201724

Art. 8º Compete à Comissão de Educação e Atribuição Dispõe sobre o cancelamento de registro profissional por
Profissional, em relação aos procedimentos estabelecidos má conduta pública, escândalo ou crime infamante.
neste Regulamento:
I– instruir os processos de registro profissional de acordo O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E
com os critérios e os procedimentos estabelecidos neste AGRONOMIA – CONFEA, no uso das atribuições que lhe
Regulamento, elaborando a análise do projeto pedagógico do confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de
curso do egresso; dezembro de 1966, e
II– instruir os processos de cadastramento de instituição
de ensino e de seus cursos regulares, de acordo com os Considerando o art. 71 da Lei nº 5.194, de 1966, que
critérios e os procedimentos estabelecidos neste estabelece as penalidades aplicáveis por infração a essa lei;
Regulamento, determinando a realização de diligências
necessárias; e Considerando o art. 75 da Lei nº 5.194, de 1966, que
III– elaborar seu regulamento, a ser encaminhado ao estabelece que o cancelamento do registro será efetuado por
Plenário do Crea para aprovação. má conduta pública e escândalos praticados pelo profissional
ou sua condenação definitiva por crime considerado
Art. 9º A Comissão de Educação e Atribuição Profissional infamante;
manifesta-se sobre assuntos de sua competência mediante ato
administrativo da espécie relatório fundamentado. Considerando o inciso XLVII, alínea “b”, do art. 5º da
Parágrafo único. O relatório fundamentado deve ser Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de
encaminhado para apreciação das câmaras especializadas outubro de 1988, que estabelece a garantia de que não haverá
correspondentes aos campos de atuação profissional penas de caráter perpétuo;
relacionados ao projeto pedagógico do curso.
Considerando o art. 5°, inciso LV, da Constituição da
CAPÍTULO III República Federativa do Brasil, de 1988, que assegura o direito
DISPOSIÇÕES GERAIS ao contraditório e à ampla defesa dos litigantes;

Art. 10. O Confea realizará periodicamente auditorias nos Considerando o Código de Ética Profissional, adotado pela
Creas, com o objetivo de verificar a adoção dos critérios e dos Resolução n° 1.002, de 26 de novembro de 2002;
procedimentos estabelecidos neste Regulamento.
Considerando a resolução específica que aprova o
Art. 11. Os casos omissos serão dirimidos pelo Plenário do regulamento para condução do processo ético-disciplinar,
Confea, após manifestação da comissão permanente do Confea
responsável pela atribuição de títulos, atividades e campos de RESOLVE:
atuação profissionais.
Art. 1º Fixar as definições e os procedimentos necessários
(*) Os formulários podem ser acessados através do link: à condução do processo de cancelamento do registro
http://normativos.confea.org.br/downloads/1073-16.pdf. profissional pela prática de má conduta pública, escândalos e
crimes infamantes, bem como os procedimentos para
Questões requerimento de reabilitação do profissional.

01. Nos termos da Resolução nº. 1.073/2016 do CONFEA, CAPÍTULO I


julgue o item abaixo: DAS DEFINIÇÕES
A extensão da atribuição não é permitida entre
modalidades do mesmo grupo profissional. Art. 2º Para os fins desta resolução, considera-se:
( ) Certo ( ) Errado I- má conduta pública: a atuação incorreta, irregular, que
atenta contra as normas legais ou que fere a moral quando do
02. Nos termos da Resolução nº. 1.073/2016 do CONFEA, exercício profissional;
julgue o item abaixo: II- escândalo: aquilo que, quando do exercício profissional,
Os profissionais habilitados só poderão exercer a profissão perturba a sensibilidade do homem comum pelo desprezo às
após o registro no Conselho Regional da circunscrição onde se convenções ou à moral vigente, ou causa indignação
encontrar o local de sua atividade. provocada por um mau exemplo, por má conduta pública ou
( ) Certo ( ) Errado por ação vergonhosa, leviana, indecente, ou constitui
acontecimento imoral ou revoltante que abala a opinião
Gabarito pública;
III- crime infamante: aquele que acarreta desonra,
01.Errado / 02.Certo indignidade e infâmia ao seu autor, ou que repercute
negativamente em toda a categoria profissional, atingindo a
imagem coletiva dos profissionais do Sistema Confea/Crea;

24http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=62446&id
TiposEmentas=5&Numero=1090&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem
=conteudo&vigente= - acesso em 22.08.2019.

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 71


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APOSTILAS OPÇÃO

IV- imperícia: a atuação do profissional que se incumbe de no mínimo cinco anos da data do trânsito em julgado da
atividades para as quais não possua conhecimento técnico decisão administrativa que ensejou seu cancelamento.
suficiente, mesmo tendo legalmente essas atribuições; § 1º Além dos documentos estabelecidos pela resolução
V- imprudência: a atuação do profissional que, mesmo específica que trata do registro profissional, o requerimento
podendo prever consequências negativas, pratica ato sem de que trata o caput deverá ser instruído com os seguintes
considerar o que acredita ser fonte de erro; e documentos comprobatórios da reabilitação do profissional
VI- negligência: a atuação omissa do profissional ou a falta relativos à infração cometida:
de observação do seu dever, principalmente aquela relativa à I– certidão negativa de processos criminais, expedida pela
não participação efetiva na autoria do projeto ou na execução comarca do seu domicílio, e sentença de reabilitação criminal;
do empreendimento. e
II– três declarações de idoneidade e de boa conduta
CAPÍTULO II lavradas por profissionais idôneos e registrados no Crea da
DO ENQUADRAMENTO jurisdição onde será processado o requerimento, com firma
reconhecida em cartório.
Art. 3º São enquadráveis como má conduta ou escândalos § 2º O profissional que tiver concedida sua solicitação de
passíveis de cancelamento do registro profissional, entre reabilitação receberá novo registro, com nova numeração,
outros, os seguintes atos e comportamentos: devendo o acervo técnico constante de seu registro anterior
I- incidir em erro técnico grave por negligência, imperícia ser transferido para o novo registro.
ou imprudência, causando danos;
II- manter no exercício da profissão conduta incompatível Art. 7° Apresentado o requerimento de novo registro
com a honra, a dignidade e a boa imagem da profissão; devidamente instruído, o processo será encaminhado à
III- fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para o câmara especializada da modalidade do denunciado para
registro no Crea; apreciação da documentação comprobatória da reabilitação
IV- falsificar ou adulterar documento público emitido ou do profissional.
registrado pelo Crea para obter vantagem indevida para si ou § 1º Recebida a documentação comprobatória da
para outrem; reabilitação do profissional pela câmara especializada, o
V- usar das prerrogativas de cargo, emprego ou função processo será conduzido na forma da resolução específica que
pública ou privada para obter vantagens indevidas para si ou trata do registro profissional.
para outrem; § 2º Rejeitada a documentação comprobatória da
VI- ter sido condenado por Tribunal de Contas ou pelo reabilitação do profissional pela câmara especializada, o
Poder Judiciário por prática de ato de improbidade requerimento será arquivado.
administrativa enquanto no exercício de emprego, cargo ou
função pública ou privada, caso concorra para o ilícito Art. 8° Após um ano da data do trânsito em julgado da
praticado por agente público ou, tendo conhecimento de sua decisão que indeferiu sua reabilitação profissional, o
origem ilícita, dele se beneficie no exercício de atividades que interessado poderá protocolar novo requerimento para
exijam conhecimentos de engenharia, de agronomia, de reabilitação na forma do art. 6º desta resolução.
geologia, de geografia ou de meteorologia; e
VII- ter sido penalizado com duas censuras públicas, em Art. 9º Fica revogada a Decisão Normativa nº 69, de 23 de
processos transitados em julgado, nos últimos cinco anos. março de 2001.

Art. 4º O enquadramento da infração por crime Art. 10. Esta resolução entra em vigor na data de sua
considerado infamante dependerá da apresentação da decisão publicação.
criminal transitada em julgado.
Questões
CAPÍTULO III
DA INSTAURAÇÃO E CONDUÇÃO DO PROCESSO 01. Nos termos da Resolução nº. 1.090/2017 do CONFEA,
julgue o item abaixo:
Art. 5º O processo será instaurado pelo Crea, a partir de
denúncia ou por iniciativa própria, e conduzido em caráter O profissional que tiver o seu registro cancelado por má
prioritário na forma estabelecida pela resolução específica que conduta pública, escândalo ou crime infamante poderá
trata do processo ético-disciplinar. requerer sua reabilitação, mediante novo registro, decorridos
§ 1º Caberá à câmara especializada da modalidade do no mínimo cinco anos da data do trânsito em julgado da
denunciado, no caso de recebimento de denúncia, encaminhar decisão administrativa que ensejou seu cancelamento.
o processo à Comissão de Ética Profissional, com a indicação ( ) Certo ( ) Errado
expressa para que aquela comissão averigue a ocorrência de
infração ao art. 75 da Lei n° 5.194, de 1966, ou ao Código Ética 02. Nos termos da Resolução nº. 1.090/2017 do CONFEA,
Profissional. julgue o item abaixo:
§ 2º O Crea deverá instaurar processo de ofício quando
constatados por qualquer meio à sua disposição, inclusive a Não se enquadra como má conduta ou escândalo passível
partir de notícias veiculadas em meios de comunicação de cancelamento do registro profissional, o profissional ter
idôneos, indícios de má conduta pública, escândalo ou sido penalizado com duas censuras públicas, em processos
condenação por crime infamante. transitados em julgado, nos últimos cinco anos.
( ) Certo ( ) Errado
CAPITULO IV
DA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL Gabarito

Art. 6º O profissional que tiver o seu registro cancelado por 01.Certo / 02.Errado
má conduta pública, escândalo ou crime infamante poderá
requerer sua reabilitação, mediante novo registro, decorridos

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 72


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APOSTILAS OPÇÃO

IV – avaliar motivos de eventuais falhas técnicas, gastos


imprevistos e acidentes de trabalho; e
nº 1.092/2017; V – eventual fonte de dados para trabalhos estatísticos.

Art. 3º O Livro de Ordem tem ainda por objetivo confirmar,


Prezado (a) candidato (a), essa Resolução altera a juntamente com a ART, a efetiva participação do profissional
Resolução 1.025/2009, a qual já foi objeto de estudo na execução dos trabalhos da obra ou serviço, de modo a
anteriormente, de forma atualizada. permitir a verificação da medida dessa participação, inclusive
para a expedição de CAT.

Art. 4° O Livro de Ordem deverá conter o registro, a cargo


nº 1.094/2017. do responsável técnico, de todas as ocorrências relevantes do
empreendimento.
§ 1° Serão registradas no Livro de Ordem informações tais
como:
RESOLUÇÃO N° 1.094, DE 31 DE OUTUBRO DE 201725
I – dados do empreendimento, de seu proprietário, do
responsável técnico e da respectiva ART;
Dispõe sobre a adoção do Livro de Ordem de obras e
II – as datas de início e de previsão da conclusão da obra ou
serviços das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
serviço;
III – as datas de início e de conclusão de cada etapa
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA -
programada;
CONFEA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 27,
IV – os relatos de visitas do responsável técnico;
alínea “f", da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
V – o atual estágio de desenvolvimento do
empreendimento no dia de cada visita técnica;
Considerando que compete aos Conselhos Regionais de
VI – orientação de execução, mediante a determinação de
Engenharia e Agronomia – Creas, com amparo na alínea “f” do
providências relevantes para o cumprimento dos projetos e
art. 34 da referida Lei n° 5.194, de 1966, organizar os
especificações;
procedimentos de fiscalização das atividades desenvolvidas
VII – acidentes e danos materiais ocorridos durante os
pelos profissionais pertencentes ao Sistema Confea/Crea;
trabalhos;
VIII – nomes de empresas e prestadores de serviço
Considerando a necessidade de adoção de mecanismos
contratados ou subcontratados, caracterizando seus encargos
que propiciem eficiente acompanhamento e controle da
e as atividades, com as datas de início e conclusão, e números
participação efetiva dos profissionais nas obras e serviços
das ARTs respectivas;
pelos quais são responsáveis técnicos, de sorte a preservar os
IX – os períodos de interrupção dos trabalhos e seus
interesses da sociedade;
motivos, quer de caráter financeiro ou meteorológico, quer
por falhas em serviços de terceiros não sujeitas à ingerência do
Considerando que os instrumentos tradicionais de
responsável técnico; e
fiscalização verificam a autoria dos projetos e a existência de
X – outros fatos e observações que, a juízo ou conveniência
responsável técnico pelas obras e serviços, mas não
do responsável técnico pelo empreendimento, devam ser
conseguem verificar o efetivo acompanhamento do
registrados.
profissional,
§ 2° A data de encerramento do Livro de Ordem será a
mesma de solicitação da baixa por conclusão do
RESOLVE:
empreendimento, por distrato ou por outro motivo cabível.
§ 3º Uma mesma obra ou empreendimento poderá contar
Art. 1º Fica instituído o Livro de Ordem de obras e serviços
com tantos Livros de Ordem quantos forem os responsáveis
das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
técnicos cujas atividades técnicas tenham obrigatoriedade de
§ 1° O Livro de Ordem será preferencialmente eletrônico e
registro para emissão de CAT, conforme definido pelas
estará vinculado à respectiva Anotação de Responsabilidade
Câmaras Especializadas.
Técnica - ART.
§ 2° O Livro de Ordem será obrigatório para a emissão de
Art. 5º Os modelos porventura já existentes, físicos ou
Certidão de Acervo Técnico – CAT aos responsáveis pela
eletrônicos, tais como Boletim Diário, Livro de Ocorrências
execução e fiscalização de obras iniciadas a partir de 1º de
Diárias, Diário de Obras, Cadernetas de Obras etc., ainda em
janeiro de 2018.
uso pelas empresas privadas, órgãos públicos ou autônomos,
§ 3º Os Plenários dos Creas, a partir de propostas das
poderão ser admitidos como Livro de Ordem, desde que
Câmaras Especializadas, poderão definir outras atividades e
atendam às exigências desta resolução.
serviços técnicos para os quais a adoção do Livro de Ordem
será obrigatória para a emissão da CAT.
Art. 6º Os casos omissos serão examinados pelas Câmaras
Especializadas envolvidas com o assunto e dirimidos pelo
Art. 2º O Livro de Ordem constituirá a memória escrita de
Plenário do Conselho Regional.
todas as atividades relacionadas com a obra ou serviço e
servirá de subsídio para:
Art. 7º Esta resolução entra em vigor na data de sua
I – comprovar autoria de trabalhos;
publicação, com obrigatoriedade de implementação em todos
II – garantir o cumprimento das instruções, tanto técnicas
os Creas a partir de 1o de janeiro de 2018.
como administrativas;
III – dirimir dúvidas sobre a orientação técnica relativa à
Art. 8º Revoga-se a Resolução no 1.024, de 21 de agosto de
obra;
2009.

25http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=64183&id
TiposEmentas=5&Numero=1094&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&buscarem
=conteudo&vigente= - acesso em 22.08.2019.

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 73


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APOSTILAS OPÇÃO

Brasília, 31 de outubro de 2017. a) gerir seus recursos e patrimônio; e


b) coordenar, supervisionar e controlar suas atividades
Eng. Agr. Daniel Antônio Salati Marcondes nos termos da legislação federal, das resoluções, das decisões
Presidente normativas e das decisões plenárias baixadas pelo Confea.

Questão Art. 3º Para o desenvolvimento de suas ações, o Crea-TO é


organizado, administrativamente, em estrutura básica,
01. Nos termos da Resolução nº. 1.094/2017 do CONFEA, estrutura de suporte e estrutura auxiliar.
julgue o item abaixo:
O Livro de Ordem tem por objetivo confirmar, juntamente CAPÍTULO II
com a ART, a efetiva participação do profissional na execução DA COMPETÊNCIA DO CREA
dos trabalhos da obra ou serviço, de modo a permitir a
verificação da medida dessa participação, inclusive para a Art. 4º Compete ao Crea-TO:
expedição de CAT. I - cumprir e fazer cumprir a legislação federal, as
( ) Certo ( ) Errado resoluções, as decisões normativas, as decisões plenárias
baixadas pelo Confea, os atos normativos e os atos
Gabarito administrativos baixados pelo Crea;
II – apresentar ao Confea proposta de resolução e de
01.Certo decisão normativa;
III - baixar atos normativos destinados a detalhar, a
especificar e a esclarecer, no âmbito de sua jurisdição, as
13 Regimento Interno do disposições contidas nas resoluções e nas decisões normativas
baixadas pelo Confea;
CREA-TO. IV – elaborar e alterar seu regimento a ser encaminhado ao
Confea para homologação;
V – elaborar proposta de renovação do terço de seu
REGIMENTO INTERNO DO CREA-TO26 Plenário a ser encaminhada ao Confea para aprovação;
VI – instituir câmara especializada;
TÍTULO I VII - instituir grupo de trabalho ou comissão em caráter
DO CONSELHO REGIONAL CAPÍTULO I permanente ou especial;
DA NATUREZA, DA FINALIDADE E DA ORGANIZAÇÃO DO VIII - organizar o sistema de fiscalização do exercício das
CREA profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
IX – instituir inspetoria;
Art. 1º O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do X - instituir órgão administrativo de caráter consultivo no
Tocantins – Crea-TO é entidade autárquica de fiscalização do âmbito das inspetorias;
exercício e das atividades profissionais dotada de XI – promover a unidade de ação entre os órgãos que
personalidade jurídica de direito público, constituindo serviço integram o Sistema Confea/Crea;
público federal, vinculada ao Conselho Federal de Engenharia XII - manter intercâmbio com outros Creas, visando à troca
e Agronomia - Confea, com sede e foro na cidade de Palmas e de informações sobre seus objetivos comuns e uniformização
jurisdição no Estado do Tocantins, instituída pela Resolução nº de procedimentos;
372, de 16 de dezembro de 1993, na forma estabelecida pelo XIII – analisar, em primeira instância, defesa de pessoas
Decreto Federal nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, e físicas e jurídicas;
mantida pela Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, para XIV - analisar, em segunda instância, por meio de seu
exercer papel institucional de primeira e segunda instâncias plenário, recursos de pessoas físicas e jurídicas sobre
no âmbito de sua jurisdição. registros, decisões e penalidades, oriundos das câmaras
especializadas;
Art. 2º No desempenho de sua missão, o Crea-TO é o órgão XV - encaminhar ao Confea, para julgamento em última
de fiscalização, de controle, de orientação e de aprimoramento instância, recursos de pessoas físicas e jurídicas
do exercício e das atividades profissionais da Engenharia, da acompanhados dos respectivos processos;
Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, no XVI – analisar demais assuntos relativos ao exercício das
território de sua jurisdição. profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
Parágrafo único. O Crea-TO, para cumprimento de sua XVII – anular qualquer de seus atos que não estiverem de
missão, exerce ações: acordo com a legislação
I – promotoras de condição para o exercício, para a em vigor;
fiscalização e para o aprimoramento das atividades XVIII – deliberar sobre assuntos administrativos e de
profissionais, podendo ser exercida isoladamente ou em interesse geral, e sobre
conjunto com o Confea, com os demais Creas, com as entidades casos comuns a duas ou mais profissões;
de classe de profissionais e as instituições de ensino nele XIX – apreciar os requerimentos e processos de registro de
registradas ou com órgãos públicos de fiscalização; profissional e de pessoa jurídica;
II – normativas, baixando atos administrativos normativos XX – receber os pedidos de registro de obras intelectuais
e fixando procedimentos para o cumprimento da legislação concernentes às profissões abrangidas pelo Sistema
referente ao exercício e à fiscalização das profissões, no âmbito Confea/Crea a serem encaminhados ao Confea para análise;
de sua competência; XXI – organizar e manter atualizados os registros de
III – contenciosas, julgando as demandas instauradas em entidades de classe e de instituições de ensino, para fins de
sua jurisdição; representação no Crea;
IV – informativas sobre questão de interesse público; e XXII - manter atualizado o cadastro de cargos e de funções
V – administrativas, visando a: dos serviços estatais, paraestatais, autárquicos e de economia

26 Disponível em http://www.crea-
to.org.br/administracao/files/files/Regimento_Interno_CreaTO_2018.pdf acesso
em 22.08.2019

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APOSTILAS OPÇÃO

mista, federais, estaduais, distritais ou municipais, instalados CAPÍTULO I DO PLENÁRIO


em sua jurisdição, para cujo exercício seja necessário o Seção I
desempenho das atividades da Engenharia, da Agronomia, da Da Finalidade e da Composição do Plenário
Geologia, da Geografia ou da Meteorologia;
XXIII - manter atualizados e publicar anualmente os Art. 6º O Plenário do Crea-TO é o órgão colegiado decisório
cadastros de títulos, de cursos e de escolas de profissionais da estrutura básica que tem por finalidade decidir os assuntos
habilitados e de pessoas jurídicas registrados em sua relacionados às competências do Conselho Regional,
jurisdição; constituindo a segunda instância de julgamento no âmbito de
XXIV – publicar relatórios de seus trabalhos e relação de sua jurisdição, ressalvado o caso de foro privilegiado.
pessoas jurídicas e de profissionais registrados;
XXV – unificar jurisprudência e procedimentos de suas Art. 7º O Plenário do Crea é constituído por brasileiros
câmaras especializadas, quando divergentes; diplomados em curso superior, legalmente habilitados,
XXVI - registrar tabela básica de honorários profissionais obedecida a seguinte composição:
elaborada por entidade de classe; I – um presidente;
XXVII - organizar e realizar o Congresso Estadual de II - um representante por grupo profissional da Engenharia
Profissionais - CEP; e da Agronomia, de cada instituição de ensino superior
XXVIII - promover, junto aos poderes públicos e registrada no Crea e com sede na jurisdição, desde que esta
instituições da sociedade civil, estudos e encaminhamento de mantenha curso na área de cada um dos grupos profissionais;
soluções de problemas relacionados às áreas de atuação das e
profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea; III - representantes das entidades de classe de
XXIX - promover estudos, campanhas de valorização profissionais de nível superior registradas no Crea e com sede
profissional e medidas que objetivem o aperfeiçoamento na jurisdição, assegurando o mínimo de um representante por
técnico e cultural dos profissionais registrados no Crea; entidade, e seguindo critérios de proporcionalidade
XXX - promover, por ocasião da renovação do terço do estabelecidos em resolução específica.
Plenário, capacitação em legislação profissional dos
conselheiros regionais indicados para o Plenário do Crea; Art. 8º O Plenário do Crea-TO tem sua composição
XXXI - orientar e dirimir dúvidas suscitadas no âmbito de renovada em um terço anualmente.
sua jurisdição sobre a aplicação da legislação profissional;
XXXII - elaborar, anualmente, seu orçamento a ser Seção II
encaminhado ao Confea para homologação; Da competência do Plenário
XXXIII - elaborar seu balancete de receitas e despesas a ser
encaminhado ao Art. 9º Compete privativamente ao Plenário:
Confea; I – cumprir e fazer cumprir a legislação federal, as
XXXIV - adquirir, onerar ou executar obra, serviço, resoluções, as decisões normativas e as decisões plenárias
inclusive de publicidade, baixadas pelo Confea, os atos normativos e os atos
compra, alienação e locação de acordo com a legislação em administrativos baixados pelo Crea;
vigor; II – aprovar proposta de resolução e de decisão normativa,
XXXV - celebrar convênios ou parcerias com órgãos a serem encaminhadas ao Confea;
públicos e privados, instituições da sociedade civil, entidades III – aprovar atos normativos;
de classe e instituições de ensino, de acordo com a legislação IV – aprovar o Regimento do Crea e suas alterações, a
em vigor; serem encaminhados ao Confea para homologação;
XXXVI – homenagear, de acordo com normas e critérios V - apreciar e decidir sobre pedidos de registro de
estabelecidos em ato normativo próprio homologado pelo entidades de classe e de instituições de ensino para fins de
Confea, instituição de ensino, entidade de classe, pessoa representação plenária e de celebração de convênios ou de
jurídica, pessoa física ou profissional de sua jurisdição que parcerias com os Creas;
tenha contribuído para o desenvolvimento tecnológico do VI – estabelecer o número de conselheiros regionais,
país, para o desenvolvimento de atividades do Sistema representantes das entidades de classe das diferentes
Confea/Crea ou tenha ocupado cargo ou exercido função no modalidades profissionais;
Crea; e VII - apreciar anualmente a proposta de renovação do
XXXVII - instituir o Plano de Ações Estratégicas e o Plano terço, a ser encaminhada ao Confea para aprovação;
Anual de Trabalho do Crea- TO. VIII – aprovar a instituição e a composição de câmara
especializada, de acordo com a legislação em vigor;
TÍTULO II IX - eleger um conselheiro para representar o Plenário
DA ESTRUTURA BÁSICA junto a cada câmara especializada, que deverá ser de
modalidade distinta da modalidade da respectiva câmara;
Art. 5º A estrutura básica é responsável pela criação de X – decidir nos casos de divergência entre câmaras
condições para o desempenho integrado e sistemático das especializadas;
finalidades do Conselho Regional, sendo composta por órgãos XI – instituir e aprovar a composição de comissão
de caráter decisório ou executivo, compreendendo: permanente, de comissão especial e de grupo de trabalho;
I – Plenário; XII – aprovar a instituição, a extinção ou a fusão de
II – Câmaras especializadas; inspetorias;
III – Presidência; XIII – deliberar sobre assuntos constantes da pauta de suas
IV – Diretoria; e sessões;
V – Inspetorias. XIV – determinar quando a decisão do Plenário deve ser
tomada por escrutínio secreto;
XV – apreciar e decidir assunto aprovado ad referendum
pelo presidente do Crea-TO;
XVI – decidir sobre assunto encaminhado pelo presidente
ou por conselheiro regional;

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APOSTILAS OPÇÃO

XVII – apreciar e decidir, em grau de recurso, sobre Art. 12. A sessão plenária é realizada na sede do Crea-TO
processo de imposição de penalidade e de infração ao Código ou, excepcionalmente, em outra localidade, mediante decisão
de Ética Profissional; do Plenário.
XVIII – apreciar, decidir ou dirimir questões relativas à
modalidade profissional que não possua câmara especializada; Art. 13. As sessões plenárias ordinárias são realizadas,
XIX – apreciar e decidir sobre pedido de registro de preferencialmente, uma vez por mês na primeira quinzena, em
profissional diplomado por instituição de ensino estrangeira a número definido no calendário anual.
ser encaminhado ao Confea para homologação; Parágrafo único. O calendário anual contendo as datas de
XX – registrar a tabela básica de honorários profissionais realização das sessões plenárias ordinárias é aprovado pelo
elaborada por entidade de classe; Plenário do Crea até a última sessão plenária ordinária do ano
XXI – decidir sobre a aplicação da renda líquida do Crea-TO anterior.
proveniente da arrecadação de multas, em medidas que
objetivem o aperfeiçoamento técnico e cultural das profissões Art. 14. A convocação da sessão plenária ordinária deve ser
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea; encaminhada ao conselheiro regional com antecedência
XXII – apreciar o orçamento do Crea-TO a ser encaminhado mínima de 5 (cinco) dias de sua realização.
ao Confea para homologação; Parágrafo único. Será adotada a tolerância de 30 minutos
XXIII – apreciar e decidir sobre proposta de revisão do para o início das sessões plenárias, em relação ao horário de
orçamento, abertura de créditos suplementares e convocação.
transferência de recursos;
XXIV – apreciar, ouvida a Comissão de Orçamento e Art. 15. A pauta da sessão plenária ordinária deve ser
Tomada de Contas, os balancetes mensais e a prestação de encaminhada ao conselheiro regional para conhecimento com
contas anual a ser encaminhada ao Confea para aprovação; antecedência mínima de 5 (cinco) dias.
XXV - homologar celebração de convênio ou de parceria Parágrafo único. A solicitação de inclusão de matéria na
com entidade de classe e instituições de ensino; pauta a poderá ser solicitada pelos conselheiros com até 3
XXVI – autorizar o presidente a adquirir, onerar e alienar (três) dias de antecedência da realização da sessão plenária ou
bens móveis e imóveis integrantes do patrimônio do Crea-TO; no início efetivo dos trabalhos.
XXVII – apreciar as razões de suspensão de decisão
plenária apresentadas pelo presidente; Art. 16. A sessão plenária extraordinária é realizada,
XXVIII – tomar conhecimento de declaração de mediante justificativa e pauta pré-definida, dentro do período
impedimento de conselheiro regional, quando de relato de de 5 (cinco) dias contados da data da convocação, salvo em
processo, dossiê ou protocolo em sessão plenária; caso de apreciação de matéria eleitoral.
XXIX – tomar conhecimento de licenciamento de Parágrafo único. A sessão plenária extraordinária pode ser
conselheiro regional apresentado pelo presidente; convocada pelo presidente do Crea ou por dois terços dos
XXX – deliberar sobre licenciamento do presidente; membros do Plenário, mediante requerimento justificado.
XXXI – apreciar indicação de instituição de ensino, de
entidade de classe, de pessoa física ou de profissional a ser Art. 17. A pauta da sessão plenária extraordinária é
galardoado pelo Crea-TO; encaminhada ao conselheiro regional para conhecimento,
XXXII - eleger por maioria simples, o Diretor Financeiro da juntamente com a convocação.
Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-TO, conduzindo
o processo eleitoral segundo a legislação em vigor; Art. 18. O pedido de vista do processo em sessão
XXXIII - homologar o vice-presidente indicado pelo extraordinária, até em segunda discussão, preferencialmente,
presidente; só será concedido na mesma sessão plenária, em mesa, não
XXXIV - homologar a eleição de Diretores Regionais da podendo ser postergado o prazo de relato além da hora
Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-TO; estabelecida para apreciação.
XXXV – decidir sobre proposição de cassação de mandato
de presidente do Crea ou de conselheiro regional com o voto Seção IV
de, no mínimo, dois terços dos membros do Plenário, em caso Da Ordem dos Trabalhos da Sessão Plenária
de condenação em processo ético ou em inquérito
administrativo interno, a ser encaminhada ao Confea para Art. 19. As sessões plenárias são dirigidas por uma Mesa
apreciação e decisão; Diretora composta pelo presidente, pelo vice-presidente e
XXXVI – cumprir e fazer cumprir as disposições deste pelo 1º diretor administrativo.
Regimento;
XXXVII – resolver os casos omissos deste Regimento e, no Art. 20. Os trabalhos da Mesa Diretora são conduzidos pelo
que couber, da legislação em vigor, por maioria absoluta; presidente.
XXXVIII - apreciar e verificar o cumprimento do Plano
Anual de Trabalho do Crea-TO; e Art. 21. O quórum para instalação e funcionamento da
XXXIX - apreciar o relatório de gestão e a prestação de sessão plenária corresponde ao número inteiro
contas da Diretoria. imediatamente superior à metade da composição do Plenário.

Art. 10. O Plenário do Crea-TO manifesta-se sobre assuntos Art. 22. A ordem dos trabalhos do Plenário obedece à
de sua competência mediante ato administrativo da espécie seguinte sequência:
Decisão Plenária, conforme o Modelo I – Decisão Plenária I - verificação do quórum;
PL/TO, apresentado no Anexo deste Regimento. II - execução do Hino Nacional (em sessões solenes);
III - ordem do dia;
Seção III IV - comunicados; e
Da Organização da Sessão Plenária V - discussão e aprovação da ata da sessão plenária.
§ 1º Quando a ata da sessão plenária não for aprovada na
Art. 11. O Crea- TO realiza sessões plenárias ordinárias e mesma sessão, em casos excepcionais, será aprovada na
extraordinárias. sessão posterior.

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APOSTILAS OPÇÃO

§ 2º A ordem dos trabalhos pode ser alterada quando do protocolo, por tempo determinado, em mesa, visando
houver matéria urgente ou requerimento justificado acatado apreciar e decidir as matérias no decorrer da sessão.
pelo Plenário, após a verificação do quórum. § 5º Durante sessão plenária ordinária, quando da
§ 3° A ata da sessão plenária deverá conter os nomes dos apreciação de matérias urgentes ou cuja tramitação esteja
conselheiros que votaram a favor e contra a matéria discutida. vinculada a prazos estipulados, os pedidos de vista serão
concedidos para análise do processo, do dossiê ou do
Art. 23. Os assuntos apreciados pelo Plenário são protocolo, por tempo determinado pelo presidente com
registrados em ata circunstanciada que, após lida e aprovada, anuência do plenário visando a apreciar e decidir as matérias
é assinada, no mínimo, pelo presidente e pelo 1º diretor no decorrer da sessão e cumprir os prazos estabelecidos.
administrativo.
Art. 29. A questão de ordem é levantada exclusivamente
Art. 24. Qualquer conselheiro regional pode pedir sobre matéria regimental e tem preferência na sessão plenária,
retificação de ata, até a próxima sessão, por escrito, conforme devendo ser dirimida pelo presidente.
o Modelo IX – Retificação de Ata de Sessão Plenária,
apresentado no Anexo deste Regimento. Art. 30. Encerrada a discussão, o presidente apresenta
proposta de encaminhamento do tema para votação.
Art. 25. Qualquer conselheiro regional pode apresentar § 1º Iniciado o processo de votação não será permitido
comunicado conforme o Modelo VII – Comunicado, manifestação.
apresentado no Anexo deste Regimento. § 2º O Plenário decide por maioria simples, salvo nos casos
em que este Regimento exigir diferentemente.
Art. 26. A ordem do dia destina-se à apreciação dos § 3º Em caso de empate, cabe ao presidente proferir o voto
assuntos em pauta e consta de: de qualidade.
I - relato de processos; e § 4º Apurados os votos, o presidente proclama o resultado,
II - discussão dos assuntos de interesse geral. que constará da ata e da decisão plenária.
§ 1º Os conselheiros deverão entregar na sessão plenária
relatório e voto por escrito de todos os processos que estejam Art. 31. Somente o conselheiro regional que divergir da
em julgamento sob a sua relatoria. decisão do Plenário pode apresentar sua declaração de voto
§ 2º Durante o relato de processo não será permitido por escrito ou de forma oral no momento do julgamento,
aparte. motivando sua decisão, a qual constará da ata e da decisão
plenária, conforme o Modelo VIII– Declaração de Voto,
Art. 27. Iniciada a apreciação dos assuntos constantes da apresentado no Anexo deste Regimento.
ordem do dia, o presidente abre a discussão, que obedece às
seguintes regras: Art. 32. A decisão exarada pelo Plenário é assinada pelo
I - o presidente concede a palavra a quem a solicitar, por presidente, no prazo máximo de quinze dias.
ordem de inscrição;
II - cada conselheiro regional pode fazer uso da palavra por Art. 33. O presidente do Crea-TO pode, excepcionalmente,
2 (duas) vezes sobre a matéria em debate, pelo tempo de 3 suspender decisão do Plenário, mediante apresentação de
(três) minutos, cada vez; razões que justificam o ato de suspensão.
III - o relator tem o direito de fazer uso da palavra quando § 1º O ato de suspensão vigorará até a apreciação das
houver interpelação ou contestação, antes de encerrada a razões da suspensão na sessão plenária ordinária
discussão; subsequente.
IV - o conselheiro regional com a palavra pode conceder § 2º No caso de o Plenário não acolher as razões da
aparte, que é descontado do seu tempo; e suspensão, a decisão entra em vigor imediatamente, ficando
V - qualquer conselheiro regional que não for membro da responsáveis pelos efeitos da decisão os conselheiros
câmara especializada que julgou em primeira instância o regionais que votaram contrariamente às razões da
processo, o dossiê ou o protocolo pode obter vista até em suspensão.
segunda discussão.
Art. 34. Da decisão do Plenário do Crea-TO cabe recurso ao
Art. 28. O conselheiro relator que pediu vista deve, Confea pela parte legitimamente interessada, com efeito
obrigatoriamente, devolver o processo, o dossiê ou o protocolo suspensivo, no prazo de sessenta dias contado do recebimento
na mesma sessão ou na sessão plenária ordinária subsequente, da notificação pela parte interessada.
acompanhado de relatório e voto fundamentado de pedido de Parágrafo único. No caso de decisão do Plenário relativa à
vista, conforme o Modelo VI – Relatório e Voto Fundamentado, cassação de mandato de presidente ou de conselheiro regional,
apresentado no Anexo deste Regimento. cabe recurso ao Confea pela parte interessada, que não terá
§ 1º A proposta ou decisão de câmara, comissão ou grupo efeito suspensivo.
de trabalho tem prioridade na apreciação pelo Plenário em
relação ao voto fundamentado de pedido de vista. Art. 35. Todo assunto que depende de decisão do Plenário
§ 2° Caso o conselheiro relator que pediu vista não é analisado e relatado previamente pela Diretoria, por câmara
apresente o relatório e voto fundamentado no prazo especializada, por comissão ou por conselheiro relator
estabelecido no caput deste artigo, deve manifestar suas designado pela Presidência.
razões por escrito e estas, obrigatoriamente, farão parte dos Parágrafo único. Exceção se faz aos seguintes assuntos, que
autos, do que será dado conhecimento ao Plenário. devem ser encaminhados diretamente ao Plenário:
§ 3º Caso as razões apresentadas pelo conselheiro relator I - proposta de presidente ou da Diretoria; e
que pediu vista não sejam acatadas pelo Plenário, o II - casos de urgência encaminhados pela Presidência.
conselheiro será notificado pela Presidência a devolver
imediatamente o processo, o dossiê ou o protocolo, para Art. 36. Na apreciação de casos individuais relativos a
apreciação do relato anterior. atribuição profissional, a decisão de Plenário é tomada com o
§ 4º Durante sessão plenária extraordinária, os pedidos de mínimo de dois terços de votos favoráveis do total de seus
vista serão concedidos para análise do processo, do dossiê ou membros.

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APOSTILAS OPÇÃO

Seção V § 2º O suplente exerce as competências de conselheiro


Do Conselheiro Regional regional, quando em exercício.
Art. 47. É vedada a convocação, a designação ou a
Art. 37. O conselheiro regional é o profissional habilitado participação de suplente de conselheiro regional em sessão
de acordo com a legislação em vigor, registrado no Crea, plenária, em reunião, em missão ou em evento de interesse do
representante de entidades de classe ou de instituições de Crea-TO quando o conselheiro regional estiver no exercício da
ensino superior dos grupos profissionais da Engenharia e da função.
Agronomia. Parágrafo único. O suplente de conselheiro regional pode
comparecer à sessão plenária, à reunião, à missão ou a evento
Art. 38. O conselheiro regional tem como atribuição de interesse do Crea, única e exclusivamente, na condição de
específica apreciar os assuntos inerentes à fiscalização e ao profissional.
aprimoramento do exercício profissional, objetivando a defesa
da sociedade. Art. 48. O conselheiro regional que durante o período de
doze meses faltar sem apresentar justificativas ou sem licença
Art. 39. O conselheiro regional e seu suplente tomam posse prévia, a seis sessões, consecutivas ou não, poderá perder seu
perante o presidente do Crea- TO, na primeira sessão plenária mandato definitivamente, mediante a abertura de processo
ordinária do período de mandato para o qual foram eleitos. administrativo, passando a este a ser exercido pelo seu
§ 1º Excepcionalmente, o conselheiro regional e seu suplente em caráter definitivo.
suplente podem tomar posse administrativa perante o § 1º As sessões de que trata o caput deste artigo
presidente a partir do primeiro dia do período de mandato compreendem as reuniões plenárias e de câmaras
para o qual foram eleitos. especializadas, ordinárias e extraordinárias.
§ 2º O termo de posse, lavrado em livro próprio, deve ser § 2º Durante a consecução do processo administrativo o
assinado pelo presidente, pelo conselheiro regional e por seu conselheiro titular será substituído pelo conselheiro suplente.
suplente.
Art. 49. A comunicação entre a presidência do Crea-TO e os
Art. 40. O exercício da função de conselheiro regional é conselheiros regionais deve ocorrer, preferencialmente, por
gratuito e honorífico. meio eletrônico, com a devida confirmação de recebimento do
documento enviado.
Art. 41. O período de mandato de conselheiro regional tem
duração de três anos, iniciando-se no primeiro dia do primeiro Art. 50. A complementação de mandato de conselheiro
ano e encerrando-se no último dia do último ano do mandato regional pelo suplente, em caráter permanente, é considerada
para o qual foi eleito. efetivo exercício de mandato.
§ 1º O período de mandato de conselheiro regional pode
ser reduzido para um ou dois anos, visando a atender à Art. 51. Em ocorrendo vacância do cargo do conselheiro
renovação anual do terço do Plenário. regional e de seu suplente, caberá à respectiva entidade de
§ 2º Quando o período de mandato de conselheiro regional classe ou instituição de ensino proceder a novas eleições para
for reduzido por decisão do Plenário do Crea, este será contado complementação do mandato.
como período integral de mandato.
Art. 52. Ao conselheiro regional e ao seu suplente é vedado
Art. 42. É vedado ao profissional ocupar o cargo de acumular cargo ou função, com ou sem remuneração, no
conselheiro regional no Crea- TO por mais de dois períodos Confea, no Crea, na Mútua ou na Caixa de Assistência dos
sucessivos. Profissionais do Crea- TO.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se
também ao conselheiro regional que exercer a função eletiva Art. 53. Compete ao conselheiro regional:
de representante do Plenário do Crea-TO nas câmaras I - cumprir a legislação federal, as resoluções, as decisões
especializadas. normativas, as decisões plenárias baixadas pelo Confea, os
atos normativos, os atos administrativos baixados pelo Crea-
Art. 43. É vedado ao profissional retornar ao Plenário do TO e este Regimento;
Crea-TO como suplente de conselheiro regional após dois II - acompanhar a execução do orçamento;
mandatos sucessivos como conselheiro regional, sem observar III - integrar e participar das atividades do Plenário;
o interstício legal previsto. IV - integrar e participar das atividades da câmara
especializada correspondente à sua modalidade profissional;
Art. 44. O conselheiro regional pode licenciar-se mediante V - representar os demais grupos profissionais em sua
comunicação formalizada junto à Presidência. câmara especializada quando designado pelo Plenário;
VI - participar da Diretoria, de comissão permanente ou
Art. 45. O conselheiro regional impedido de atender à especial, de grupo de trabalho, de representação e de evento
convocação para participar de sessão plenária, de reunião, de de interesse do Crea-TO, quando eleito ou designado;
missão ou de evento de interesse do Crea-TO deve comunicar VII - manifestar-se e votar em Plenário, em câmara
o fato à Presidência com antecedência mínima de 3 (três) dias especializada e, quando membro, na Diretoria, em comissão
úteis, para que possibilite a convocação de seu suplente. permanente ou especial e em grupo de trabalho;
Parágrafo único. Os casos excepcionais serão analisados VIII - comunicar à Presidência seu impedimento em
pela presidência, em que será feito o juízo de valor sobre o comparecer à sessão plenária, à reunião, à missão ou a evento
fator impeditivo da falta de comunicação de ausência do para o qual esteja convocado, com antecedência mínima de 3
conselheiro. (três) dias úteis;
IX - comunicar à Presidência seu licenciamento;
Art. 46. O conselheiro regional é substituído em sua falta, X - dar-se por impedido na apreciação de processo, dossiê
impedimento, licença ou renúncia por seu suplente. ou protocolo em que seja parte direta ou indiretamente
§ 1º O suplente de conselheiro deve pertencer à mesma interessada;
modalidade do conselheiro regional. XI - analisar e relatar processo, dossiê ou protocolo que lhe
tenha sido distribuído, apresentando relatório e voto

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APOSTILAS OPÇÃO

fundamentado de forma clara, concisa, objetiva e legalmente Art. 61. O coordenador e o coordenador-adjunto das
fundamentada; câmaras especializadas serão eleitos pelos seus integrantes,
XII - pedir e obter vista de processo, dossiê ou protocolo devidamente homologados e empossados pelo Plenário do
em tramitação no Crea- TO, nas condições previstas neste Crea, sendo permitida uma única recondução.
Regimento;
XIII - votar e ser votado nas eleições realizadas no âmbito Art. 62. Compete ao coordenador de câmara especializada:
do Plenário do Crea- TO, das câmaras especializadas e, quando I - responsabilizar-se pelas atividades da câmara
membro, das comissões e de grupo de trabalho; especializada junto ao Plenário do Crea- TO;
XIV - cumprir o Plano de Ações Estratégicas e o Plano Anual II - manter o Plenário informado dos trabalhos
de Trabalho do Crea-TO; e desenvolvidos;
XV - apresentar-se trajado de forma adequada ao exercício III - propor o plano de trabalho a ser submetido à
de sua função. apreciação da Diretoria, incluindo metas, ações, calendário,
cronograma de execução e previsão de recursos financeiros e
Art. 54. O conselheiro regional que exercer a função por administrativos necessários;
período de tempo não inferior a dois terços do respectivo IV - cumprir e fazer cumprir o plano anual de trabalho;
mandato fará jus a Certificado de Serviço Relevante Prestado à V - diligenciar junto à Diretoria para o atendimento das
Nação expedido pelo Confea. necessidades da câmara especializada, visando à execução de
seus trabalhos;
CAPÍTULO II VI - representar o Crea-TO em eventos relacionados às
DA CÂMARA ESPECIALIZADA atividades específicas da câmara especializada, sempre que for
Seção I delegado pelo presidente;
Da Finalidade e da Composição da Câmara Especializada VII - propor à Diretoria a instituição de grupos técnicos
para o estudo de assuntos de competência da câmara
Art. 55. A câmara especializada é o órgão decisório da especializada;
estrutura básica do Crea que tem por finalidade apreciar e VIII - convocar e coordenar as reuniões;
decidir os assuntos relacionados à fiscalização do exercício IX - distribuir processo a conselheiro para relato no âmbito
profissional, e sugerir medidas para o aperfeiçoamento das da câmara especializada;
atividades do Conselho Regional, constituindo a primeira X - proferir voto de qualidade, em caso de empate;
instância de julgamento no âmbito de sua jurisdição, XI - resolver casos de urgência, ad referendum da Câmara
ressalvado o caso de foro privilegiado. Especializada, em assuntos relativos ao registro de
profissionais ou de pessoas jurídicas;
Art. 56. São instituídas, no âmbito do Crea-TO as câmaras XII - representar a câmara especializada nas reuniões da
especializadas, cabendo ao Plenário a sua criação, respeitando Coordenadoria de Câmaras Especializadas dos Creas;
a regulamentação estabelecida em vigor, devendo ser criadas XIII - supervisionar o desenvolvimento dos projetos do
no mínimo as seguintes: Plano de Ações Estratégicas do Crea- TO sob a
I - Câmara Especializada de Agronomia; e responsabilidade de sua câmara especializada; e
II - Câmara Especializada de Engenharia. XIV - providenciar o encaminhamento de pedido de
diligência formulado por conselheiro relator.
Art. 57. As câmaras especializadas são constituídas na
primeira sessão plenária ordinária do ano, de acordo com a Art. 63. O coordenador é substituído na sua falta,
proposta de renovação do terço do Plenário aprovada pelo impedimento, licença ou renúncia pelo coordenador-adjunto.
Confea. Parágrafo único. No caso de renúncia ou de licença do
coordenador por período superior a quatro meses, o
Art. 58. A câmara especializada é composta por, no coordenador-adjunto deve assumir em caráter definitivo a
mínimo, três conselheiros regionais da mesma modalidade coordenação da câmara especializada.
profissional.
§ 1º Em cada câmara especializada haverá um membro Art. 64. O coordenador-adjunto é substituído, na sua falta,
eleito pelo Plenário, representando as demais modalidades impedimento ou licença por período inferior a quatro meses,
profissionais. pelo conselheiro regional membro da câmara especializada
§ 2º Não há suplência para a função de representante do com mais tempo de registro no Sistema Confea/Crea.
plenário em câmara especializada, que tem como competência Parágrafo único. No caso de renúncia ou de licença do
restrita à prestação de informes ao pleno do Crea- TO, sem coordenador-adjunto por período superior a quatro meses, a
direito a voto, relato de processo ou participação na contagem câmara especializada elege substituto entre seus membros
de quórum no âmbito da Câmara. para exercer a função.

Seção II Seção III


Da Coordenação da Câmara Especializada Da Competência da Câmara Especializada

Art. 59. Os trabalhos da câmara especializada são Art. 65. Compete à câmara especializada:
conduzidos por um coordenador e, em sua ausência, por um I - elaborar as normas para a fiscalização das respectivas
coordenador-adjunto. modalidades profissionais;
II - elaborar e supervisionar o seu plano de fiscalização;
Art. 60. O período de mandato de coordenador e de III - providenciar encaminhamento de pedido de diligência
coordenador-adjunto tem duração de um ano, iniciando-se na formulado por conselheiro relator;
reunião de instalação da câmara especializada, realizada na 1ª IV - julgar as infrações às Leis nos 5.194, de 1966, e 6.496,
sessão plenária do ano, conforme convocação do presidente, e de 7 de dezembro de 1977, no âmbito de sua competência
encerrando-se na reunião de instalação da câmara do ano profissional específica;
seguinte, ressalvado o caso de conclusão de mandato de V - julgar as infrações ao Código de Ética Profissional;
conselheiro regional neste período. VI - aplicar as penalidades previstas em lei;

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 79


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APOSTILAS OPÇÃO

VII - apreciar e julgar pedido de registro de profissional, de IV - apresentação de propostas extra pauta; V -
pessoa jurídica, de entidade de classe e de instituição de ensino apresentação da pauta;
no âmbito do Sistema Confea/Crea; VI - discussão dos assuntos em pauta; VII - apreciação dos
VIII - apreciar e encaminhar ao Plenário, devidamente assuntos relatados; e
relatado, o processo de registro de profissional graduado em VIII - leitura, discussão e aprovação da súmula da reunião
instituição de ensino estrangeira; anterior.
IX - apreciar o assunto de interesse comum a duas ou mais Parágrafo único. A ordem dos trabalhos pode ser alterada
modalidades profissionais a ser encaminhado ao Plenário para quando houver matéria urgente ou requerimento justificado
decisão; de membro da câmara especializada acatado pelo
X - conhecer tabela básica de honorários, elaborada por coordenador, após a verificação do quórum.
entidade de classe, encaminhada ao Crea para fins de registro;
XI - apreciar assunto pertinente à legislação profissional Art. 74. Os assuntos apreciados pela câmara especializada
encaminhado por entidade de classe ou por instituição de são registrados em súmula que, após lida e aprovada na
ensino; própria reunião, é assinada pelo coordenador e pelos demais
XII - propor calendário de reuniões ordinárias, a ser membros presentes à reunião.
encaminhado à Diretoria para aprovação; especial; e
XIII - propor ao Plenário do Crea a instituição de grupo de Art. 75. O conselheiro regional pode apresentar proposta
trabalho ou de comissão XIV - propor assunto de sua conforme o Modelo V –Proposta, apresentado no Anexo deste
competência à Coordenadoria de Câmaras Especializadas dos Regimento.
Creas.
Art. 76. O membro da câmara especializada deve relatar o
Art. 66. A câmara especializada manifesta-se sobre assunto a ele distribuído de forma clara, concisa, objetiva e
assuntos de sua competência mediante atos administrativos legalmente fundamentada, emitindo informação
das espécies Decisão, conforme o Modelo II – Decisão de consubstanciada ou relatório e voto fundamentado.
Câmara Especializada CE/TO e Deliberação, conforme o
Modelo IV - Deliberação, apresentados no Anexo deste Art. 77. Após o relato do assunto, qualquer membro da
Regimento. câmara especializada pode obter vista do processo,
devolvendo-o, obrigatoriamente, na mesma reunião ou na
Seção IV reunião subsequente, acompanhado do relatório e voto
Da Organização e da Ordem dos Trabalhos da Reunião da fundamentado.
Câmara Especializada § 1º No caso de o processo não ser devolvido até a reunião
ordinária subsequente por motivo de diligência, o membro da
Art. 67. A câmara especializada desenvolve suas atividades câmara especializada deve apresentar as razões por escrito e
por meio de reuniões ordinárias e extraordinárias realizadas, estas farão parte dos autos.
preferencialmente, na sede do Crea-TO. § 2º Caso o conselheiro relator não apresente as razões, o
coordenador encaminhará o relato original para apreciação.
Art. 68. As reuniões ordinárias são previamente
convocadas, conforme calendário aprovado pela Diretoria e Art. 78. Encerrada a discussão, o coordenador apresenta
homologado pelo Plenário do Crea. proposta de encaminhamento do tema para votação.
Parágrafo único. As alterações no calendário de reuniões § 1º A câmara especializada decide por maioria simples.
ordinárias são aprovadas pela Presidência. § 2º Em caso de empate, cabe ao coordenador proferir o
voto de qualidade.
Art. 69. A ratificação da convocação de reunião ordinária
será oficiada aos membros da câmara especializada com Art. 79. O conselheiro regional que divergir da decisão
antecedência mínima de 5 (cinco) dias. pode apresentar declaração de voto por escrito, conforme o
Parágrafo único. O membro da câmara especializada Modelo VIII – Declaração de Voto, apresentado no Anexo deste
impedido de comparecer à reunião deve comunicar o fato à Regimento.
coordenação com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis,
para viabilizar a convocação de seu suplente, do que será dado Art. 80. As decisões e as deliberações exaradas pela câmara
conhecimento à Presidência. especializada são encaminhadas ao Plenário do Crea para
conhecimento ou apreciação, conforme o caso.
Art. 70. A reunião extraordinária é convocada pelo
coordenador, após autorização da Presidência, mediante Art. 81. As decisões das câmaras especializadas relativas às
justificativa e pauta pré-definida. competências estabelecidas nas alíneas “e” e “f” do art. 46 da
Lei nº 5.194, de 1966, deverão ser enviadas à Presidência, no
Art. 71. A pauta da reunião de câmara especializada é prazo de 8 (oito) dias, para as devidas providências.
encaminhada aos membros para conhecimento, juntamente
com a convocação. Art. 82. Da decisão da câmara especializada cabe recurso
ao Plenário do Crea pela parte legitimamente interessada, com
Art. 72. O quórum para instalação e para funcionamento de efeito suspensivo, no prazo de sessenta dias contado do
reunião de câmara especializada corresponde ao número recebimento da notificação pela parte interessada.
inteiro imediatamente superior à metade da composição da
câmara. Art. 83. As câmaras especializadas reunir-se-ão
separadamente ou em conjunto, quando necessário e sempre
Art. 73. A ordem dos trabalhos das reuniões de câmara que houver controvérsia sobre o assunto em pauta.
especializada obedece à seguinte sequência:
I - verificação do quórum; Art. 84. Os assuntos pertinentes à câmara especializada
II - leitura de extrato de correspondências recebidas e serão relatados em Plenário pelo coordenador.
expedidas; III - comunicados;

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 85. A câmara especializada, para a execução de suas Seção II


atividades, dispõe de apoio técnico e administrativo da Do Mandato e Posse do Vice-Presidente
estrutura auxiliar do Crea-TO.
Art. 95. A indicação de conselheiro regional para a função
CAPÍTULO III de vice-presidente é apresentada pelo presidente ao Plenário
DA PRESIDÊNCIA para homologação, sendo permitida uma única recondução.

Art. 86. A Presidência é o órgão executivo máximo da Art. 96. O vice-presidente toma posse perante o presidente
estrutura básica que tem por finalidade dirigir o Crea- TO e do Crea na primeira sessão plenária ordinária do período de
cumprir e fazer cumprir as decisões do Plenário, o Regimento mandato para o qual foi indicado.
do Crea e as orientações e determinações emanadas do Parágrafo único. O termo de posse deve ser assinado pelo
Conselho Federal. presidente e pelo vice-presidente.

Art. 87. As atividades do Crea-TO são dirigidas por um Art. 97. O período de mandato de vice-presidente inicia-se
presidente, que exerce as funções previstas na Lei n° 5.194, de na primeira sessão
1966, e neste Regimento. plenária ordinária do ano e encerra-se na primeira sessão
Art. 88. O presidente do Crea-TO é eleito pelo voto direto e plenária ordinária do ano seguinte, ressalvado o caso de
secreto dos profissionais registrados e em dia com as conclusão de mandato de conselheiro regional neste período.
obrigações perante o Sistema Confea/Crea, de acordo com a Parágrafo único. Ocorrendo vacância de função de vice-
Lei nº 8.195, de 26 de junho de 1991, e com resolução presidente, o presidente indicará para homologação do
específica baixada pelo Confea. Plenário outro conselheiro regional para a complementação
do mandato.
Seção I
Do Mandato e da Posse do Presidente Art. 98. O exercício do vice em substituição ao presidente
somente será caracterizado como efetivo exercício do
Art. 89. O presidente do Crea toma posse na última mandato de presidente quando ocorrer em caráter
plenária do ano realizada em dezembro, ou no primeiro dia útil permanente.
do período de mandato para o qual foi eleito, sendo empossado
pelo conselheiro regional com mais tempo de registro no Crea- Art. 99. O vice-presidente, independentemente das
TO, em pleno gozo de seu mandato. atribuições específicas da função, mantém suas competências
de conselheiro regional.
Art. 90. O exercício da função de presidente é gratuito e
honorífico. Seção III
Da Competência do Presidente
Art. 91. O período de mandato de presidente tem duração
de três anos, iniciando- se no primeiro dia do primeiro ano e Art. 100. Compete ao presidente do Crea:
encerrando-se no último dia do último ano do mandato para o I- cumprir e fazer cumprir a legislação federal, as
qual foi eleito. resoluções, as decisões normativas, as decisões plenárias
baixadas pelo Confea, os atos normativos, os atos
Art. 92. É vedado ao profissional ocupar o cargo eletivo de administrativos baixados pelo Crea e este Regimento;
presidente no Crea-TO por mais de dois períodos sucessivos. II - executar o orçamento do Crea;
Parágrafo único. Caracteriza-se como quebra de III - administrar as atividades do Crea;
sucessividade de mandatos, o interstício de três anos, IV - dar posse a conselheiro regional e a seu suplente;
equivalente ao período de renovação de mandato do V - convocar e conduzir os trabalhos da sessão plenária e
presidente do Crea. da Diretoria;
VI - interromper sessão plenária quando necessário,
Art. 93. O presidente do Crea-TO é substituído na sua falta, inclusive, cassando a palavra dos perturbadores da ordem;
impedimento, licença ou renúncia pelos membros da diretoria VII - suspender sessão plenária em caso de perturbação
na seguinte ordem: dos trabalhos; VIII - presidir reuniões e solenidades do Crea;
I - primeiro vice-presidente; IX - proferir voto de qualidade em caso de empate na
II - segundo vice-presidente; votação em Plenário ou na Diretoria;
III - primeiro diretor-administrativo; X - informar o licenciamento de conselheiro regional ao
IV - segundo diretor-administrativo; e Plenário e à entidade de classe ou à instituição de ensino que
V - conselheiro regional com maior tempo de mandato, e representa;
no caso de empate, o conselheiro com mais tempo de registro XI - informar o licenciamento de inspetor ao Plenário;
no Sistema Confea/Crea. XII - distribuir processo a conselheiro para relato no
Parágrafo único. É vedado ao diretor-financeiro substituir âmbito do Plenário;
o presidente. XIII - submeter proposta de sua iniciativa ao Plenário ou à
Diretoria;
Art. 94. Ocorrendo vacância do cargo de presidente haverá XIV - resolver casos de urgência, ad referendum do
nova eleição nos termos da Lei nº 8.195, de 1991, e de Plenário e da Diretoria;
resolução específica, se o prazo para término do mandato for XV - resolver incidentes processuais, submetendo-os aos
superior a doze meses. órgãos competentes;
Parágrafo único. Se o prazo para o término do mandato for XVI - assinar decisão do Plenário e da Diretoria;
inferior a doze meses, o cargo de presidente será preenchido XVII - suspender decisão plenária;
por seu substituto legal, segundo a ordem de sucessão definida XVIII - assinar atestados, diplomas e certificados
no art. 93 deste Regimento. conferidos pelo Crea, atos normativos, atos administrativos e
correspondência expedida;

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APOSTILAS OPÇÃO

XIX - assinar convênios ou parcerias com entidades de anterior, fazer parte da Comissão de Orçamento e Tomada de
classe e instituições de ensino após homologação pelo Contas.
Plenário;
XX - assinar convênios, parcerias e contratos celebrados Art. 104. É vedado a membro da Diretoria exercer a função
pelo Crea para repasse de recursos; de coordenador ou de coordenador-adjunto de câmara
XXI - expedir correspondência em nome do Crea; especializada.
XXII - disciplinar a organização do registro de profissionais
e de pessoas jurídicas; Art. 105. A Diretoria é constituída na primeira sessão
XXIII - determinar o cancelamento do registro de plenária ordinária do ano.
profissional ou de pessoa jurídica nos termos do art. 64 da Lei
nº 5.194, de 1966, ou no caso de falecimento; Art. 106. Os membros da Diretoria são eleitos pelo
XXIV - assinar termo de posse ou designação de inspetores; plenário, sendo permitida uma única recondução.
XXV - representar o Crea, em juízo ou fora dele, Parágrafo único. Em caso de empate será eleito o
diretamente ou por meio de mandatário com poderes conselheiro regional com maior número de mandatos no Crea-
específicos; TO, e, se ainda persistir o empate, será eleito o mais
XXVI - propor ao Plenário a abertura de créditos e conselheiro regional com mais tempo de registro no Sistema
transferência de recursos orçamentários, ouvida a Comissão Confea/Crea.
de Contas;
XXVII - determinar a cobrança administrativa ou judicial Seção II
dos créditos devidos ao Do Mandato e da Posse dos Diretores
Crea;
XXVIII - autorizar pagamento e movimentar contas Art. 107. O membro da Diretoria toma posse perante o
bancárias, assinando com o presidente do Crea-TO na primeira sessão plenária ordinária
responsável pela administração dos recursos financeiros, do período para o qual foi eleito.
cheques, balanços e outros documentos pertinentes; Parágrafo único. O termo de posse deve ser assinado pelo
XXIX - dar posse aos diretores da Caixa de Assistência dos presidente e pelo membro da Diretoria.
Profissionais do Crea- TO, após homologação pelo Plenário;
XXX - gerir o quadro funcional do Crea, segundo Art. 108. O período de mandato de membro da Diretoria
regulamento estabelecido em ato administrativo da espécie tem duração de um ano, iniciando-se na primeira sessão
Portaria, observando o Princípio da Moralidade plenária ordinária do ano e encerrando-se na primeira sessão
Administrativa; plenária ordinária do ano seguinte, ressalvado o caso de
XXXI - manter o Plenário informado sobre ações e conclusão de mandato de conselheiro regional neste período.
atividades dos demais órgãos que compõem o Sistema Parágrafo único. Ocorrendo vacância de função na
Confea/Crea; Diretoria, o Plenário do Crea- TO fará nova eleição para a
XXXII - manter contínua troca de informações e promover complementação do mandato.
ações conjuntas com o Confea e com outros Creas, visando à
realização de objetivos comuns; Art. 109. A substituição do presidente do Crea-TO por
XXXIII - cumprir o Plano de Ações Estratégicas e o Plano membro da Diretoria caracteriza-se como efetivo exercício do
Anual de Trabalho do Crea; mandato de presidente, quando ocorrer em caráter
XXXIV - propor ao Plenário do Crea a criação de permanente em período inferior a doze meses
Inspetorias; correspondentes ao último ano de mandato.
XXXV - indicar conselheiro regional para a função de vice- Parágrafo único. A substituição do presidente do Crea por
presidente, a ser homologado pelo Plenário do Crea; e membro da Diretoria em caráter temporário não caracteriza
XXXIV - exercer outras atribuições conferidas pelo efetivo exercício do mandato de presidente.
Plenário.
Seção III
CAPÍTULO IV DA DIRETORIA Da Competência da Diretoria
Seção I
Da Finalidade e da Composição da Diretoria Art. 110. Compete à Diretoria:
I - propor alteração do Regimento do Crea;
Art. 101. A Diretoria é o órgão executivo da estrutura II - elaborar e aprovar o calendário de reuniões e os planos
básica do Crea que tem por finalidade auxiliar a Presidência no de trabalho das estruturas básica e auxiliar;
desempenho de suas funções e decidir sobre questões III - analisar o orçamento do Crea a ser encaminhado ao
administrativas. Plenário para apreciação;
IV - propor diretrizes administrativas e supervisionar a
Art. 102. A Diretoria é constituída pelo presidente, pelo gestão dos recursos materiais, humanos e financeiros do Crea;
vice-presidente e por conselheiros regionais, exercendo as V - responsabilizar-se perante o Plenário e as câmaras
seguintes funções, respectivamente: especializadas pelos serviços de apoio técnico e
I - presidente; administrativo necessários ao funcionamento do Crea,
II - primeiro vice-presidente; desempenhados pela estrutura auxiliar;
III - segundo vice-presidente; VI - propor a estrutura organizacional e as rotinas
IV - primeiro diretor-administrativo; administrativas do Crea;
V - segundo diretor-administrativo; VII - aprovar a organização da estrutura auxiliar, o plano
VI - primeiro diretor-financeiro; de cargos e salários e o regulamento de pessoal do Crea;
VII - segundo diretor-financeiro; e VIII - supervisionar a execução do Plano de Ações
VIII- Diretor de Fiscalização. Estratégicas do Crea; e
IX - consolidar os planos de trabalho das estruturas básica
Art. 103. É vedado a membro da Diretoria, em exercício ou e auxiliar, transformando-os em Plano Anual de Trabalho do
que dela tenha participado no exercício imediatamente Crea a ser encaminhado ao Plenário para homologação.

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 111. O membro da Diretoria pode supervisionar áreas II - supervisionar, orientar e fiscalizar o funcionamento da
específicas da estrutura auxiliar. área financeira do Crea;
Parágrafo único. A escolha de membro da Diretoria para III - assinar com o presidente cheques, balanços e outros
supervisionar áreas específicas da estrutura auxiliar é definida documentos pertinentes à área financeira;
por indicação do presidente do Crea e submetida aos demais IV - prover os recursos necessários para o
membros para aprovação. desenvolvimento das atividades da Comissão de Orçamento e
Tomada de Contas;
Art. 112. Compete ao 1º vice-presidente: V - encaminhar ao presidente, mensalmente, balancetes de
I - substituir o presidente na sua falta, impedimento, receita e despesas;
licença ou em caso de vacância; VI - supervisionar a elaboração da prestação de contas
II - supervisionar as atividades das comissões e grupos de anual do Crea-TO, a ser submetida à apreciação e decisão do
trabalho; Plenário;
III - colaborar com o presidente na elaboração dos VII - propor à Presidência as medidas que julgar
relatórios anuais; necessárias à boa execução dos serviços da área financeira;
IV - exercer encargos que lhe sejam atribuídos pelo VIII - fiscalizar a execução orçamentária, informando
presidente; V - participar como membro da Diretoria; e mensalmente à Presidência sobre o seu andamento;
VI - compor a mesa diretora juntamente com o presidente. IX - supervisionar os trabalhos de cobrança da dívida ativa;
e
Art. 113. Quando o 1º vice-presidente assumir a X - exercer outras atribuições que lhe venham a ser
Presidência do Crea-TO, por período superior a quinze dias, designadas pelo presidente.
seu suplente será convocado para substituí-lo na função de
conselheiro regional. Art. 119. Compete ao 2° diretor-financeiro:
I - substituir o 1° diretor-financeiro na sua falta,
Art. 114. Compete ao 2º vice-presidente: impedimento, licença ou em caso de vacância;
I - substituir o primeiro vice-presidente na sua falta, II - propor à Presidência medidas que julgar necessárias à
impedimento, licença; boa execução dos serviços da área financeira; e
II - auxiliar o 1º vice-presidente em suas atribuições; III - exercer outras atribuições que lhe venham a ser
III - exercer encargos que lhe sejam atribuídos pelo designadas pelo presidente.
presidente;
IV - colaborar com o presidente e o 1º vice-presidente na Art. 120. Compete ao diretor de Fiscalização:
elaboração de relatórios anuais; I - se responsabilizar pela fiscalização do Crea-TO.
V - participar como membro da Diretoria; e II - apresentar projetos, programas e planos junto a
VI - compor a mesa diretora juntamente com o presidente. diretoria do Crea-TO para melhoria da fiscalização.

Art. 115. Quando o 2º vice-presidente assumir a Art. 121. O membro da Diretoria, independentemente das
Presidência do Crea-TO, por período superior a 15 (quinze) atribuições específicas da função, mantém suas competências
dias, seu suplente será convocado para substituí-lo na função de conselheiro regional, inclusive a de relatar processo.
de conselheiro regional.
Art. 122. A Diretoria manifesta-se sobre assuntos de sua
Art. 116. Compete ao 1° diretor-administrativo: competência mediante ato administrativo da espécie Decisão,
I - substituir o 2° vice-presidente na sua falta, conforme o Modelo III – Decisão da Diretoria D/TO,
impedimento, licença ou em caso de vacância; apresentado no Anexo deste Regimento.
II - supervisionar, orientar e fiscalizar o funcionamento da
área administrativa do Crea; Seção IV
III - mandar lavrar termos de posse; Da Organização e da Ordem dos Trabalhos da Reunião da
IV - propor à Presidência medidas que julgar necessárias Diretoria
ao bom andamento dos serviços administrativos;
V - coligir os elementos necessários à elaboração do Art. 123. A organização e a ordem dos trabalhos da reunião
relatório anual do Crea-TO; da Diretoria obedecem à regulamentação estabelecida para o
VI - assinar, com o presidente, os atos e decisões do funcionamento de câmara especializada, com as devidas
Plenário; adaptações.
VII - encarregar-se das publicações do Crea-TO e
supervisionar sua biblioteca e acervo técnico; Art. 124. A Diretoria reunir-se-á extraordinariamente
VIII - divulgar as atividades do Crea-TO; e sempre que for convocada pelo presidente ou pela maioria de
IX - exercer outras atribuições que lhe venham a ser seus membros.
designadas pelo presidente.
Art. 125. Os trabalhos da Diretoria são conduzidos pelo
Art. 117. Compete ao 2° diretor-administrativo: presidente do Crea-TO.
I - substituir o 1° diretor-administrativo na sua falta,
impedimento, licença ou Art. 126. O membro da Diretoria que durante um ano faltar,
vacância; sem licença prévia ou ausência justificada, a seis reuniões
II - propor à Presidência medidas que julgar necessárias ao ordinárias de Diretoria, consecutivas ou não, perde
bom andamento dos automaticamente a função, sendo realizada nova eleição para
serviços administrativos; e seu preenchimento.
III – exercer outras atribuições que lhe venham a ser Parágrafo único. A perda da função prevista no caput deste
designadas pelo presidente. artigo será precedida de processo de apuração de faltas,
garantido o amplo direito de defesa, e deverá ser comunicada
Art. 118. Compete ao 1° diretor-financeiro: ao Plenário na sessão imediatamente posterior à constatação
I - substituir o 2° diretor-administrativo na sua falta, do fato.
impedimento, licença ou em caso de vacância;

Legislação do Sistema CONFEA/CREA 83


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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 127. O membro da Diretoria deve analisar o assunto a Art. 139. A inspetoria, para a execução de suas atividades,
ele distribuído de forma clara, concisa, objetiva e legalmente dispõe de apoio técnico e administrativo da estrutura auxiliar
fundamentada, emitindo informação consubstanciada ou do Crea-TO.
relatório fundamentado.
TÍTULO III
Art. 128. O presidente do Crea-TO pode, excepcionalmente, DA ESTRUTURA DE SUPORTE
suspender decisão da Diretoria, mediante apresentação de
razões que justifiquem o ato. Art. 140. A estrutura de suporte é responsável pelo apoio
Parágrafo único. O ato de suspensão vigorará até a aos órgãos da estrutura básica nos limites de sua competência
apreciação das razões que o motivaram na reunião ordinária específica, sendo composta por órgãos de caráter permanente,
subsequente, podendo a Diretoria rejeitá-lo por maioria especial ou temporário, compreendendo:
simples. I – comissão permanente;
II – comissão especial; e
Art. 129. A Diretoria, para a execução de suas atividades, III – grupo de trabalho.
dispõe de apoio técnico e administrativo da estrutura auxiliar
do Crea-TO. CAPÍTULO I
DA COMISSÃO PERMANENTE
CAPÍTULO V Seção I
DA INSPETORIA Da Finalidade e da Composição da Comissão Permanente

Art. 130. A inspetoria é o órgão executivo que representa o Art. 141. A comissão permanente é o órgão deliberativo da
Crea no município ou na região onde for instituída e tem por estrutura de suporte que tem por finalidade auxiliar o Plenário
finalidade fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo do Crea no desenvolvimento de atividades contínuas
Sistema Confea/Crea. relacionadas a um tema específico de caráter legal, técnico ou
administrativo.
Art. 131. A inspetoria é instituída pelo Crea mediante
decisão plenária. Art. 142. São instituídas, no âmbito do Crea, as seguintes
comissões permanentes:
Art. 132. A inspetoria é composta por dois inspetores, I - Comissão de Ética Profissional;
sendo um deles designado inspetor-chefe. II - Comissão de Orçamento e Tomada de Contas;
§ 1º Cabe ao inspetor-chefe a direção da inspetoria, sendo III - Comissão de Renovação do Terço;
substituído em sua falta, impedimento ou licença por um dos IV - Comissão de Meio Ambiente; e
inspetores que for por ele designado. V - Comissão de Educação e Atribuição Profissional.
§ 2º Os inspetores exercem suas funções pelo período Parágrafo único. O Plenário pode instituir outras
correspondente ao mandato do presidente que os nomeou. comissões permanentes, de modo a atender às suas
necessidades.
Art. 133. Os membros da inspetoria são indicados pelo
presidente, ouvidas as sugestões dos profissionais da sua área Art. 143. A comissão permanente é subordinada ao
de abrangência. Plenário.

Art. 134. O exercício da função de inspetor é honorífico e Art. 144. A comissão permanente é constituída na primeira
deve ser ocupado por profissional legalmente habilitado e em sessão plenária ordinária do ano.
dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea.
Art. 145. A comissão permanente é composta por três
Art. 135. Compete à inspetoria: conselheiros regionais, eleitos pelo Plenário do Crea, e igual
I - representar o Crea no município ou na região; número de suplentes escolhidos entre os conselheiros
II - exercer a fiscalização profissional dentro dos limites regionais titulares, sendo permitida uma única reeleição.
das respectivas jurisdições;
III - divulgar a legislação referente às profissões Seção II
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea; Da Coordenação da Comissão Permanente
IV - instruir documentos protocolados a serem
encaminhados ao Crea para análise; Art. 146. Os trabalhos da comissão permanente são
V - receber anuidades, taxas de serviços e multas; e conduzidos por um coordenador e por um coordenador-
VI - cumprir e fazer cumprir a legislação federal, as adjunto.
resoluções, as decisões normativas, as decisões plenárias
baixadas pelo Confea, os atos normativos e os atos Art. 147. O coordenador da comissão permanente é eleito
administrativos baixados pelo Crea- TO. pelo Plenário do Crea e o coordenador adjunto é eleito pelos
seus integrantes, sendo permitida uma única recondução.
Art. 136. A inspetoria tem suas atividades controladas e
orientadas pelo Crea-TO. Art. 148. O mandato de coordenador e de coordenador-
adjunto de comissão permanente tem duração de um ano,
Art. 137. Cada inspetoria remeterá ao Crea-TO, iniciando-se na primeira sessão plenária ordinária do ano e
mensalmente, relatório das suas atividades e das prestações encerrando-se na primeira sessão plenária ordinária do ano
de contas. seguinte, ressalvado o caso de conclusão de mandato de
conselheiro regional neste período.
Art. 138. A inspetoria pode ser extinta ou ter suas Art. 149. Compete ao coordenador de comissão
atividades suspensas temporariamente pelo Crea- TO. permanente:
I – responsabilizar-se pelas atividades da comissão junto
ao Plenário do Crea;

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APOSTILAS OPÇÃO

II – manter o Plenário informado dos trabalhos Art. 155. As reuniões das comissões terão tolerância
desenvolvidos; máxima de 30 minutos para o início dos trabalhos, após
III – propor o plano de trabalho a ser submetido à convocação. O não comparecimento dos membros será
apreciação da Diretoria, incluindo metas, ações, calendário, registrado em ata.
cronograma de execução e previsão de recursos financeiros e
administrativos necessários; Art. 156. A comissão permanente, para a execução de suas
IV – cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho da atividades, dispõe de apoio técnico e administrativo da
comissão; estrutura auxiliar do Crea-TO.
V – diligenciar junto à Diretoria para o atendimento das
necessidades da comissão, visando à execução de seus Seção V
trabalhos; Da Comissão de Ética Profissional
VI – representar o Crea em eventos relacionados às
atividades específicas da comissão, sempre que for delegado Art. 157. A Comissão de Ética Profissional tem por
pelo presidente; finalidade a apreciação das infrações ao Código de Ética das
VII – convocar e coordenar as reuniões; profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
VIII - proferir voto de qualidade, em caso de empate; e Parágrafo único. A Comissão de Ética Profissional é
IX - orientar os trabalhos de profissional da estrutura assessorada juridicamente por um funcionário da estrutura
auxiliar que esteja funcionalmente alocado no órgão. auxiliar.

Art. 150. O coordenador é substituído na sua falta, Art. 158. Compete à Comissão de Ética Profissional:
impedimento, licença ou renúncia pelo coordenador-adjunto. I- instruir processo de infração ao Código de Ética
Profissional, ouvindo testemunhas e partes, e realizando
Art. 151. O coordenador adjunto é substituído na sua falta, diligências necessárias para apurar os fatos;
impedimento ou licença por período inferior a três meses pelo II- emitir relatório fundamentado a ser encaminhado à
conselheiro regional com mais tempo de registro no Sistema câmara especializada competente para apreciação, o qual deve
Confea/Crea, membro da comissão permanente. fazer parte do respectivo processo; e
Parágrafo único. No caso de renúncia ou licença do III- sugerir ao Plenário alteração nos dispositivos do
coordenador-adjunto por período superior a três meses, o Código de Ética Profissional a ser encaminhada ao Confea.
Plenário elege substituto entre seus membros para exercer a
função. Art. 159. A Comissão de Ética Profissional será composta
por, no mínimo, um membro de cada câmara especializada,
Seção III visando à representação das modalidades profissionais
Da Competência da Comissão Permanente abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

Art. 152. Compete à comissão permanente: Seção VI


I - analisar e instruir processo de sua competência, Da Comissão de Orçamento e Tomada de Contas
requerendo providência de órgão da estrutura básica ou
auxiliar; Art. 160. A Comissão de Orçamento e Tomada de Contas
II - analisar processo instruído com relatório tem por finalidade apreciar os assuntos de caráter econômico
fundamentado apresentado pelo membro da comissão a ser e financeiro do Crea.
encaminhado às câmaras especializadas ou ao Plenário para
apreciação; Art. 161. Compete à Comissão de Orçamento e Tomada de
III - aprofundar a análise, o estudo e a discussão sobre Contas:
assunto relacionado à sua atividade específica, encaminhando I - apreciar e emitir relatório sobre o orçamento do Crea;
os resultados às câmaras especializadas ou ao Plenário para II - apreciar e deliberar sobre a proposta orçamentária
apreciação conforme o caso; anual a ser encaminhada ao Plenário do Crea e,
IV - elaborar sua proposta de plano de trabalho a ser posteriormente ao Confea para homologação;
apresentada à Diretoria, incluindo objetivos, metas, ações, III - apreciar e deliberar sobre a prestação de contas anual,
cronograma de execução e previsão de recursos financeiros e a ser encaminhada ao Plenário do Crea e, posteriormente, ao
administrativos necessários; Confea para apreciação;
V - prestar contas ao Plenário dos recursos do Crea IV - acompanhar, mensalmente, a execução orçamentária,
alocados para o desenvolvimento de suas atividades, por tanto de receita como de despesa, indicando eventuais
intermédio da Diretoria; e correções, encaminhando ao Plenário, para apreciação;
VI - desenvolver e executar projetos do Plano de Ações V - emitir relatório de acompanhamento mensal referente
Estratégicas do Crea, de sua iniciativa ou de iniciativa do à execução orçamentária a ser encaminhado ao Plenário para
Plenário, sobre questões relacionadas às suas atividades apreciação;
específicas. VI - apreciar e deliberar sobre necessidades de
transposição ou suplementação de verbas;
Seção IV VII - apreciar e deliberar sobre a situação econômica e
Da Organização e da Ordem dos Trabalhos da Reunião da financeira do Crea, consubstanciada nos balancetes mensais;
Comissão Permanente VIII - apreciar e emitir relatório sobre outros assuntos de
cunho financeiro e econômico; e
Art. 153. A organização e a ordem dos trabalhos da reunião IX - encaminhar ao Plenário para aprovação a proposta
da comissão permanente obedecem à regulamentação orçamentária anual, a prestação de contas anual e outros
estabelecida para o funcionamento de câmara especializada, documentos pertinentes.
com as devidas adaptações.
Art. 162. A Comissão de Orçamento e Tomada de Contas
Art. 154. A comissão permanente manifesta-se sobre será composta por 3 (três) conselheiros regionais titulares e 3
assuntos de sua competência mediante relatório (três) conselheiros suplentes, eleitos pelo Plenário.
fundamentado aprovado pelos membros da comissão.

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APOSTILAS OPÇÃO

Seção VII profissional e de cadastramento de instituição de ensino e de


Da Comissão de Renovação do Terço curso a serem encaminhados às câmaras especializadas.
§1º A CEAP deve ser composta por conselheiro regional de
Art. 163. A Comissão de Renovação do Terço tem por cada uma das categorias, modalidades ou campos de atuação
finalidade elaborar a proposta de renovação do terço da profissional com representação no Crea-TO.
composição do Plenário do Crea. §2º Os integrantes da Comissão de Educação e Atribuição
Profissional e os respectivos suplentes, escolhidos entre os
Art. 164. Compete à Comissão de Renovação do Terço: conselheiros regionais titulares, são eleitos pelo Plenário do
I - analisar e revisar os registros das instituições de ensino Crea- TO.
superior e das entidades de classe, nos termos de resolução §3º As câmaras especializadas decidem sobre processos de
específica do Confea; registro profissional ou de cadastramento institucional que
II - requerer das instituições de ensino e das entidades de tenham sido previamente instruídos pela CEAP.
classe documentação para a realização da revisão de seus
registros, quando necessário, conforme o previsto em Art. 170. A Comissão de Educação é composta por (01) um
resolução específica; conselheiro regional de cada câmara especializada, eleitos
III - verificar o número de profissionais registrados e em pelo Plenário do Crea-TO.
dia com suas obrigações perante o Sistema Confea/Crea;
IV - analisar a proporcionalidade entre as modalidades CAPÍTULO II
profissionais e propor a composição do Plenário do Crea e das DA COMISSÃO ESPECIAL
suas câmaras especializadas; e Seção I
V - elaborar relatório com a proposta de renovação do Da Finalidade da Comissão Especial
terço do Plenário do Crea, obedecendo às normas e aos prazos
estabelecidos pelo Confea. Art. 171. A comissão especial é o órgão que tem por
finalidade auxiliar os órgãos da estrutura básica no
Art. 165. A Comissão de Renovação do Terço será desenvolvimento de atividades de caráter temporário
composta por, no mínimo, 03 (três) membros titulares e 03 relacionadas a um tema específico de caráter legal, técnico ou
(três) membros suplentes. administrativo.
Parágrafo único. A Comissão de Renovação do Terço será
composta por, no mínimo, um membro de cada câmara Art. 172. São instituídas pelo Plenário do Crea-TO, quando
especializada, assegurando a representação das instituições necessário, as seguintes comissões:
de ensino e entidades de classe. I – Comissão do Mérito – CM;
II – Comissão Eleitoral Regional – CER; e
Seção VIII III – Comissão de Sindicância e de Inquérito - CSI; e
Da Comissão de Meio Ambiente IV - Comissão Crea-Júnior.

Art. 166. A Comissão de Meio Ambiente tem por finalidade Seção II


o estudo e a análise de questões ligadas ao meio ambiente, Da Coordenação de Comissão Especial
sugerindo medidas que venham a contribuir para a melhoria
da fiscalização das atividades desenvolvidas por profissionais Art. 173. Os trabalhos da comissão especial são conduzidos
na área ambiental. por um coordenador e por um coordenador-adjunto.

Art. 167. Compete à Comissão de Meio Ambiente: Art. 174. O coordenador da comissão especial é eleito pelo
I – atuar junto aos poderes públicos pleiteando definições Plenário do Crea e o coordenador adjunto é eleito pelos seus
e/ou alterações de normas e leis ambientais; integrantes, sendo permitida uma única recondução.
II – representar o Crea-TO, quando determinado pela
presidência, em Comissões Interinstitucionais, Colegiados, Art. 175. Compete ao coordenador de comissão especial:
Fóruns de Debates e eventos referentes a área de Meio I - responsabilizar-se pelas atividades da comissão junto ao
Ambiente; Plenário do Crea;
III – promover eventos junto às Instituições de Ensino, II - manter o Plenário informado dos trabalhos
profissionais do sistema Confea/Crea, entidades de classe e desenvolvidos;
sociedade, com o intuito de fomentar o debate e esclarecer III - propor o plano de trabalho a ser submetido à
dúvidas acerca da responsabilidade profissional em questões apreciação da Diretoria, incluindo metas, ações, calendário,
relacionadas ao meio ambiente; cronograma de execução e previsão de recursos financeiros e
IV – propor as câmaras especializadas critérios para a administrativos necessários;
fiscalização no que tange a área de meio ambiente em seus IV - cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho da
âmbitos; e comissão;
V – manifestar-se sobre assuntos ambientais por iniciativa V - diligenciar junto à Diretoria para o atendimento das
própria ou quando solicitado por órgão público, instituições necessidades da comissão, visando à execução de seus
privadas, pela sociedade, pelo Plenário, Diretoria ou Câmara trabalhos;
Especializada do Crea - TO. VI - convocar e coordenar as reuniões;
VII - proferir voto de qualidade, em caso de empate; e
Art. 168. A Comissão de Meio Ambiente é composta por 3 VIII - orientar os trabalhos de profissional da estrutura
(três) conselheiros regionais titulares e 3 (três) conselheiros auxiliar que esteja funcionalmente alocado no órgão.
suplentes, eleitos pelo Plenário.
Art. 176. O coordenador é substituído na sua falta,
Seção IX impedimento, licença ou renúncia pelo coordenador-adjunto.
Da Comissão de Educação e Atribuição Profissional
Art. 177. O coordenador-adjunto é substituído na sua falta,
Art. 169. A Comissão de Educação e Atribuição Profissional impedimento ou licença por período inferior a três meses pelo
– CEAP, tem a finalidade de instruir os processos de registro

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APOSTILAS OPÇÃO

conselheiro regional com maior tempo de registro no Sistema de natureza administrativa, contábil, financeira ou
Confea/Crea, membro da comissão especial. institucional, desenvolvendo atividades de sindicância e de
Parágrafo único. No caso de renúncia ou de licença do inquérito.
coordenador-adjunto por período superior a três meses, o Parágrafo único. A Comissão de Sindicância e de Inquérito
plenário elege substituto entre seus membros para exercer a deve obedecer ao princípio do contraditório e assegurar o
função. direito à ampla defesa, devendo adotar rito previsto em ato
administrativo da espécie Portaria e, no que couber, no Código
Seção III de Processo Civil.
Da Organização e da Ordem dos Trabalhos da Reunião da
Comissão Especial Art. 191. A Comissão de Sindicância e de Inquérito é
subordinada ao Plenário ou à Presidência, conforme o caso.
Art. 178. A organização e a ordem dos trabalhos da reunião § 1º Em caso de inquérito ou sindicância administrativa
da comissão especial obedecem à regulamentação destinada a apurar infração praticada por empregado do Crea-
estabelecida para o funcionamento de câmara especializada, TO, a Comissão de Sindicância e de Inquérito será instituída
com as devidas adaptações. mediante portaria administrativa e subordinada à Presidência.
§ 2º Em caso de inquérito ou sindicância administrativa
Art. 179. A comissão especial é extinta, automaticamente, destinada a apurar infração praticada por detentores ou ex-
quando da conclusão da atividade para a qual foi criada. detentores de cargos honoríficos do Crea-TO, a Comissão de
Sindicância e de Inquérito será instituída mediante decisão
Art. 180. A comissão especial manifesta-se sobre o plenária e subordinada ao Plenário.
resultado proveniente de suas atividades mediante relatório
conclusivo apresentado ao final dos trabalhos. Art. 192. A Comissão de Sindicância e de Inquérito é
composta por conselheiros regionais.
Art. 181. A comissão especial, para a execução de suas § 1º Em caso de inquérito ou sindicância administrativa
atividades, dispõe de apoio técnico e administrativo da destinada a apurar infração praticada por empregado do Crea-
estrutura auxiliar do Crea. TO, a Comissão de Sindicância e de Inquérito deverá ser
composta por três empregados do quadro efetivo do órgão.
Art. 182. A comissão especial pode ser assessorada por § 2º É vedada a indicação de suplente para membro de
profissional externo ao quadro da estrutura auxiliar indicado comissão de Sindicância e Inquérito.
pela Diretoria.
Art. 193. Os membros da Comissão de Sindicância e
Seção IV Inquérito são eleitos pelo Plenário do Crea-TO.
Da Comissão do Mérito Parágrafo único. Em caso de inquérito ou sindicância
administrativa destinada a apurar infração praticada por
Art. 183. A Comissão do Mérito tem por finalidade analisar empregado do Crea-TO, os membros da Comissão de
as indicações de nomes de profissional, de instituição de Sindicância e Inquérito serão indicados pelo Presidente
ensino, de entidade de classe e de pessoa física ou jurídica que, Regional.
por relevantes serviços prestados ao Sistema Confea/Crea no
âmbito da jurisdição do Conselho Regional, façam jus à Art. 194. O funcionamento da Comissão de Sindicância e de
homenagem de acordo com procedimentos estabelecidos em Inquérito tem duração máxima de noventa dias.
ato normativo homologado pelo Confea. § 1º No caso de conclusão dos trabalhos em prazo inferior
ao estabelecido no caput deste artigo ou por decisão do
Art. 184. A Comissão do Mérito é composta por cinco Plenário, a Comissão de Sindicância e de Inquérito é extinta
conselheiros regionais eleitos pelo plenário do Crea. automaticamente.
§ 2º Excepcionalmente, mediante justificativa
Art. 185. O coordenador será denominado Chanceler. fundamentada, o Plenário do Crea pode autorizar a
prorrogação do prazo estabelecido no caput deste artigo por
Seção V igual período.
Da Comissão Eleitoral Regional
Art. 195. A instituição de Comissão de Sindicância e de
Art. 186. A Comissão Eleitoral Regional tem por finalidade Inquérito para averiguação de ato do presidente do Crea e seu
executar os processos eleitorais no âmbito da jurisdição do eventual afastamento preventivo, por até noventa dias,
Crea relativos às eleições de presidente de Crea e de visando a assegurar a legitimidade dos trabalhos a serem
conselheiro federal, de acordo com o estabelecido em desenvolvidos, deve ser aprovada por dois terços dos
resolução específica. membros do Plenário.

Art. 187. A Comissão Eleitoral Regional é subordinada à Seção VII


Comissão Eleitoral Federal– CEF. Da Comissão Crea-Júnior

Art. 188. A composição da Comissão Eleitoral Regional - Art. 196. A Comissão Crea-Júnior tem por finalidade
CER é definida por resolução específica. implementar em âmbito estadual ações direcionadas aos
futuros profissionais das áreas abrangidas pelo Sistema
Art. 189. Os membros da Comissão Eleitoral Regional são Confea/Crea, fomentar sua participação nas atividades do
eleitos pelo Plenário do Crea-TO. Sistema Confea/Crea e nas entidades de classe.

Seção VI Art. 197. A Comissão Crea-Júnior é composta por 3 (três)


Da Comissão de Sindicância e de Inquérito conselheiros regionais e igual número de suplentes escolhidos
entre os conselheiros regionais titulares.
Art. 190. A Comissão de Sindicância e de Inquérito tem por
finalidade assessorar o Plenário ou a Presidência em assuntos

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 198. Os membros da Comissão Crea-Júnior são eleitos Art. 209. O coordenador-adjunto é substituído na sua falta,
pelo Plenário do Crea-TO. impedimento ou licença por período inferior a três meses pelo
membro do grupo de trabalho com mais tempo de registro no
CAPÍTULO III Sistema Confea/Crea.
DO GRUPO DE TRABALHO Parágrafo único. No caso de renúncia ou de licença do
Seção I coordenador-adjunto por período superior a três meses, o
Da Finalidade e da Composição do Grupo de Trabalho plenário elege substituto entre seus membros para exercer a
função.
Art. 199. O grupo de trabalho é órgão de caráter
temporário que tem por finalidade subsidiar os órgãos da Seção III
estrutura básica e da estrutura de suporte por intermédio do Da Organização e da Ordem dos Trabalhos da Reunião do
estudo de tema específico, objetivando fixar entendimentos e Grupo de Trabalho
apresentar propostas.
Art. 210. A organização e a ordem dos trabalhos da reunião
Art. 200. O grupo de trabalho é instituído pelo Plenário do do grupo de trabalho obedece à regulamentação estabelecida
Crea, mediante proposta devidamente fundamentada e para o funcionamento de câmara especializada, com as
sugestão de composição apresentadas pela Presidência, pela devidas adaptações.
Diretoria ou por câmara especializada.
Parágrafo único. A proposta para instituição do grupo de Art. 211. O funcionamento do grupo de trabalho tem
trabalho deve contemplar a justificativa da necessidade de sua duração máxima de um ano.
criação e a pertinência do tema às atividades do órgão § 1º No caso de conclusão dos trabalhos em prazo inferior
proponente. ao estabelecido no caput deste artigo ou por decisão do
Plenário, o grupo de trabalho é extinto automaticamente.
Art. 201. O grupo de trabalho é supervisionado pelo órgão § 2º Excepcionalmente, mediante justificativa
proponente. fundamentada, o Plenário do Crea pode autorizar a
prorrogação do prazo por, no máximo, igual período.
Art. 202. O grupo de trabalho é composto por dois
conselheiros regionais e três profissionais do Sistema Art. 212. O grupo de trabalho manifesta-se sobre o
Confea/Crea especializados no tema. resultado proveniente de seus estudos mediante relatório
Parágrafo único. É vedada a indicação de suplente para conclusivo apresentado ao final dos trabalhos.
membro de grupo de trabalho. Parágrafo único. O relatório conclusivo deve, inicialmente,
ser submetido à apreciação do órgão proponente.
Art. 203. Os membros do grupo de trabalho são eleitos pelo
Plenário. Art. 213. Os assuntos pertinentes ao grupo de trabalho são
relatados em Plenário pelo órgão proponente.
Art. 204. No caso de término de mandato, o plenário deverá
eleger novo conselheiro em substituição ao que houver Art. 214. O grupo de trabalho, para a execução de suas
encerrado o mandato. atividades, dispõe de apoio técnico e administrativo da
estrutura auxiliar do Crea.
Seção II
Da Coordenação do Grupo de Trabalho Art. 215. O grupo de trabalho pode ser assessorado por
especialista no tema, profissional externo ao quadro da
Art. 205. O grupo de trabalho é conduzido por um estrutura auxiliar indicado pela Diretoria.
coordenador, e na sua ausência, por um coordenador-adjunto.
TÍTULO IV
Art. 206. O coordenador do grupo de trabalho é eleito pelo DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Plenário do Crea e o coordenador adjunto é eleito pelos seus
integrantes, sendo permitida uma única recondução. Art. 216. É vedado ao Crea manifestar-se sobre assuntos de
caráter religioso ou político-partidário.
Art. 207. Compete ao coordenador de grupo de trabalho:
I - responsabilizar-se pelas atividades do grupo junto ao Art. 217. É vedado ao Crea legislar sobre atribuição
Plenário do Crea; II - manter o órgão proponente informado profissional.
dos trabalhos desenvolvidos; Parágrafo único. As decisões relativas à concessão de
III - propor o plano de trabalho a ser submetido à atribuições profissionais serão tomadas pelo Plenário com o
apreciação da Diretoria, incluindo metas, ações, calendário, voto favorável de, no mínimo, dois terços dos membros do
cronograma de execução e previsão de recursos financeiros e Plenário.
administrativos necessários;
IV - cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho do grupo; Art. 218. O Crea poderá garantir a presidente, a ex-
V - diligenciar junto à Diretoria para o atendimento das presidente, a conselheiro regional e a ex-conselheiro regional
necessidades do grupo, visando à execução de seus trabalhos; assistência jurídica em processos cíveis ou criminais, em lides
VI - convocar e coordenar as reuniões; que envolvam atos praticados no exercício de suas funções,
VII - proferir voto de qualidade, em caso de empate; e desde que haja interesse inerente ao Crea na lide.
VIII - orientar os trabalhos de profissional da estrutura § 1º A parte interessada deve solicitar a assistência jurídica
auxiliar que esteja funcionalmente alocado ao órgão. ao Plenário do Crea, mediante requerimento justificado, o qual
deverá, obrigatoriamente, ser objeto de análise prévia da
assessoria/departamento jurídico do Regional.
Art. 208. O coordenador é substituído na sua falta, § 2º Cabe ao Plenário do Crea autorizar a assistência
impedimento, licença ou renúncia pelo coordenador-adjunto. jurídica, após apreciação do requerimento justificado.
§ 3º Fica assegurado ao Crea o direito de reembolso em
caso de condenação.

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APOSTILAS OPÇÃO

§ 4º O disposto no caput deste artigo aplica-se até o limite


de cinco anos, contados do término do mandato.

Art. 219. O Crea baixará ato administrativo da espécie Anotações


Portaria regulamentando os critérios para participação de
conselheiros regionais em eventos de interesse do Crea.
§ 1° A participação de conselheiro regional em congresso,
simpósio, seminário, encontro ou qualquer outro evento de
interesse do Crea pode ser custeada pelo Conselho Regional
quando a programação do evento estiver relacionada ao
aperfeiçoamento, à valorização, à regulamentação e à
fiscalização do exercício profissional e das atividades
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
§ 2° A participação de conselheiro regional em eventos fora
do território nacional deve ser aprovada pelo Plenário do
Crea-TO e encaminhada, previamente, ao Confea para
conhecimento.

Art. 220. O Crea-TO baixará ato administrativo


estabelecendo os valores e os critérios de concessão de diárias
e de ajuda de custo para ressarcimento de despesas de
presidente e de conselheiro regional.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 221. Para adequar-se às disposições deste Regimento,


no prazo de cento e vinte dias, o Crea-TO adotará as seguintes
ações, além de outras que se mostrarem necessárias:
I – reformular os atos administrativos que contrariem as
novas disposições; e
II – implementar outros atos administrativos que se façam
necessários para o cumprimento deste Regimento.

TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 222. Os casos omissos serão discutidos e julgados em


Plenário.

Art. 223. Este Regimento entra em vigor na data de sua


publicação pelo Crea-TO, após homologação pelo Confea.

Questões

01. Não compete ao CREA-TO instituir câmara


especializada.
( ) Certo ( ) Errado

02. É vedado ao profissional ocupar o cargo eletivo de


presidente no Crea-TO por mais de dois períodos sucessivos.
( ) Certo ( ) Errado

03. A Comissão de Educação é composta por (01) um


conselheiro regional de cada câmara especializada, eleitos
pelo Plenário do Crea-TO.
( ) Certo ( ) Errado

Gabarito

01.Errado / 02.Certo / 03.Certo

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