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Quero iniciar minha fala de hoje, neste dia tão representativo

para a população do Distrito Federal, tecendo aqui algumas


pequenas considerações a respeito do Dia do Evangélico.
Vamos fazer aqui um brevíssimo apanhado histórico
para identificarmos que o estado de ser “evangélico”, se
inicia no âmbito espiritual, mas se concretiza no outro,
cumprindo uma função social.
E o nosso maior exemplo foi, é, e há de ser, o nosso
Senhor Jesus Cristo. Que ao cumprir a sua missão Pascal, Se
deu em sacrifício verdadeiro, para que todo aquele que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Ora, na breve sentença bíblica citada acima, e desta
localizada no Evangelho de São João Capítulo 3:15-18 que
diz: “Conhecerei a verdade e a verdade vos libertará”, vemos
de forma clara e direta, que a missão do Evangelho é mostrar
o caminho da verdadeira liberdade. A Liberdade no mundo
Espiritual do julgo do pecado, ao qual, Jesus Cristo pagou um
caro preço por cada um de nós, crendo você ou não nisso, só
por amor ele assim o fez.
O Evangélico, é em sua gênese um agente promotor da
liberdade.
E aqui eu faço um apêndice. Há que se diferenciar, liberdade
de libertinagem. O evangelho por constituição essencial,
abraça a liberdade, mas rechaça a libertinagem. A liberdade
que traz a paz, é a permissão de divina da expressão única da
criatura para o criador. A libertinagem é o agir de forma
irresponsável prejudicando a si, e a outros uma busca
pessoal.
E como dito anteriormente, o evangelho é como um rio que
flui levando liberdade onde passa. Nasce, pequeno, uno, mas
ao cumprir a sua função social, vai se tornando um rio forte e
caudaloso de liberdade, abençoando a vida de todos por
onde passa.
Foi em busca dessa liberdade, que os pais fundadores do
movimento evangélico deram suas vidas. É por esse
evangelho libertador que muitos no passado se deram em
sacrifício.
A história não nos deixa mentir. A identidade de ser
evangélico, ou seja, aquele que tem a missão de levar “Boas
Novas” de liberdade, sofre perseguição.
Eu não quero falar nesse momento, o quanto a nossa
liberdade está sendo atacada, vilipendiada por autoridades
que pretendem se colocar no Trono de Deus, guiando os
rumos da nação. Mas o massacre à verdade que liberta, ao
evangelho puro e imaculado, sempre ocorreu. Porém, o
nosso Deus, o Alfa e o Ômega, o que Era, É, e Há de Ser,
sempre levanta os seu Arautos, com o objetivo de trazer as
nações para a verdade que libertadora.
Escute esse depoimento com atenção: “ A data era 6 de julho
de 1415. O padre que estava sozinho na Catedral de
Constança, com as mãos acorrentadas à sua frente, tinha um
ditado favorito: "A verdade vence". Centenas de clérigos e
Sigismundo, o Sacro Imperador Romano, observavam para
ver se ele defenderia a verdade ou recuaria. Nobres da
Boêmia, cavaleiros e outras testemunhas também assistiram.
João Hus estava prestes a ser ritualmente destituído de seu
cargo sacerdotal. Do lado de fora da catedral, estava sendo
preparada uma estaca onde hus seria queimado vivo.
Uma lista de acusações foi lida, mas enquanto Hus
tentava respondê-las, o cardeal Peter ordenou-lhe que
ficasse quieto. Foi dito a Hus que ele poderia responder a
todas as acusações de uma só vez.
E ele diza: "E como devo responder a todos eles juntos
quando não consigo refletir sobre todos eles juntos?" . Ele
continuou tentando responder a cada acusação, mas lhe foi
dito: "Fique em silêncio agora. Já ouvimos o suficiente de
você!"
Hus foi julgado porque era o defensor mais veemente do
evangelho que liberta em seu país.
Ao fim de sua vida foi lhe dado uma escolha, ele poderia
colocar-se à mercê do conselho, renunciando a uma lista de
erros que supostamente teria ensinado, ou poderia insistir
em mais uma audiência.
Tendo ensinado durante muito tempo que é preciso
permanecer fiel à verdade, independentemente das
consequências, Hus não pôde aceitar a primeira escolha.
E a sua experiência com o conselho mostrou-lhe que a
segunda opção era uma farsa.
Agora, quase um mês depois, ele teve sua última
chance. O concílio instou-o a rejeitar certas heresias que
alegavam que ele havia ensinado. Hus declarou que de bom
grado erradicaria toda heresia se lhe fosse mostrado na Bíblia
qualquer coisa falsa que ele tivesse ensinado. Ele recusou-se
terminantemente a fingir que alguma vez promoveu as
mentiras que lhe foram atribuídas.
Ele orou em voz alta pelo perdão de Deus aos clérigos
que fraudaram seu julgamento. Mas aqueles por quem ele
orou zombaram dele.
Lá fora, eles o levaram até a fogueira. Depois de se ajoelhar
em oração, ele foi acorrentado pelo pescoço. A madeira
estava empilhada ao seu redor.
Instado uma última vez a renunciar aos seus erros, ele
respondeu que nunca havia ensinado as coisas que lhe eram
atribuídas. "A intenção principal da minha pregação e de
todos os meus outros atos ou escritos era unicamente que eu
pudesse desviar os homens do pecado. E naquela verdade do
Evangelho que escrevi, ensinei e preguei de acordo com os
ditos e exposições do santo médicos, estou disposto a morrer
hoje."
Quando o fogo foi aceso, o bravo reformador começou a
cantar.
Meus queridos, eu fiz questão de ler este relato de João
huss por completo, para que vocês etendam que: Pimeiro –
A verdade que liberta, as boas novas, o Evangelho, esteve
ameaçado em toda história da humanidade, e está sendo
atacada agora!!
Em nossos dias!
Segundo – No dia do Evangélico, eu quero que você
adquira uma concepção mais ampla do ser Evangélico. Não
podemos mais ser vistos, como pessoas que frequentam os
cultos, deixando os valores e princípios evangélicos
represados em nós mesmos.
É chegada a hora de darmos vazão, cumprindo a missão
que o senhor Jesus Cristo nos confiou. Levai as boas novas do
evangelho a toda língua e nação.
No dia do Evangélico, eu quero provocar você a pensar.
Cristo pagou o preço de morte pela liberdade de termos e
vivermos o evangelho pleno. João Huss, pagou o preço com a
própria vida para defender o Evangelho que vivia.
E eu?
E Você?
Que estamos com a nossa liberdade sendo amordaçada
e chicoteada a todo momento em nossos dias, vamos ficar
parados, inertes? Será que de fato, estamos vivendo a
identidade do evangelho ao nos acovardarmos?
Eu quero apelar ao seu coração!
Me escute com carinho!
Viver o evangelho é levar as boas novas da liberdade
eterna! Mas viver o evangelho, também é defender, com
unhas e dentes, ao custo da própria vida, o direto de levar e
propagar as boas novas. Por que a palavra de Deus diz em
Mateus 16:25 “ por que aquele que quiser salvar a sua vida,
perdê-la à. E quem perder a sua vida por amor a mim, achá-
la-á.”
O meu pedido, e a minha oração hoje, é que possamos
viver de forma plena a nossa Identidade Evangélica em sua
mais ampla concepção. É chegado o momento, do Evangelho
transbordar pelas galerias das igrejas, e fluir nas ruas, nas
praças e onde o senhor Jesus nos enviar.
No dia do Evangélico, o meu apelo a você é: Viva,
defenda com a vida se for preciso, o mais amplo evangelho
de Cristo.

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