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1 de jun. de 2013
Divórcio e Recasamento
O CASAMENTO
O PACTO MATRIMONIAL
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“Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, [e unir-se-á à sua
mulher,]
e serão os dois uma só carne; assim já não são mais dois, mas uma
só carne.
Porquanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.”
( Marcos
10:7-9)
· Não foi instituído por uma lei humana, nem idealizado por alguma
civilização. O matrimônio antecede a toda cultura, tradição, povo ou
nação; é uma instituição divina. Portanto, é Deus quem determina as
leis e princípios que o regem.
· O casamento não é uma sociedade entre duas partes, onde cada
parte impõe suas condições. Por ser uma instituição divina, é Deus
quem estabelece as condições. Nunca o homem. Nem a mulher. Nem
os dois de comum acordo. Nem as leis de uma nação podem
determinar essas condições.
· Todo aquele que se casa deve aceitar as condições estabelecidas por
Deus para o matrimônio.
· Como Deus é amor e infinitamente sábio, as leis e condições que
estabeleceu para o casamento são para o nosso bem e de toda a
humanidade.
· Pácto mútuo
· Testemunho diante da sociedade
· União sexual
1. Pacto mútuo
(Malaquias 2:14)
3. A união sexual
1. O vínculo matrimonial
(Gênesis 2:21-24)
“De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Porquanto,
o que Deus ajuntou não separe o homem”
(Mateus
19:6)
(I
Coríntios 7:39)
a) Separação
“Ora, aos casados, ordeno, não eu mas o Senhor, que a mulher não
se separe do marido (se porém ela vier separar-se, que não se case,
ou se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de
sua mulher.”
(I Coríntios
7:10,11)
b) Divórcio
(Malaquias 2:14-16)
Deus nos exige lealdade a nosso pacto matrimonial, pois Ele não se
agrada do divórcio.
c) Novo casamento
“Ao que lhes respondeu: Qualquer que repudiar sua mulher e casar
com outra comete adultério contra ela;
e se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério.”
(Marcos 10:11-
12)
“Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete
adultério; e quem casa com a que foi repudiada pelo marido, também
comete adultério.” (Lucas
16:18)
“Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem
domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive?
Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto
ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.
De sorte que, enquanto viver o marido, será chamada adúltera, se
for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim
não será adúltera se for de outro marido.”
(Romanos
7:1-3)
d) A suposta exceção
(Mateus
19:3-12)
(Lucas 19:1-10)
V. CONCLUSÕES FINAIS
Alguns podem pensar: “Se isto for assim, não vamos complicar a vida
de muita gente?” Ao contrário! Vamos simplificá-la, porque já estão
metidos em complicações. O que queremos fazer é ensiná-los o que
devem fazer para sair delas. Essa é a verdade de Deus, o Evangelho
de Cristo Jesus. Cristo rompe as cadeias, Cristo perdoa, porém o que
não se admite é que uma pessoa siga em uma conduta imoral.
DIVORCIO E RECASAMENTO
O vínculo matrimonial é indissolúvel.
Lucas 16.18 = "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete
adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido
também comete adultério."
Nada mudou nessas palavras escritas por Mateus. Mas muita gente
se apega ao versículo 9 para tentar resolver seus problemas de
adultério, afirmando que Mateus escreveu que quando a mulher
adulterar o marido pode repudiá-la. Jesus, porém, não disse nada
disso.
A frase "não sendo por causa de relações sexuais ilícitas" (em outra
versão "não sendo por causa de prostituição"), é um parêntese para
declarar que quando um homem se une a uma mulher para ter
relação sexual com ela, SEM QUE ESTA SEJA SUA LEGITIMA MULHER,
deve se separar dela, pois está em prostituição ou tendo relações
sexuais ilícitas (está em pecado, por isso deve deixa-la).
Restituição
Algumas considerações:
01.Para formar uma doutrina temos que ver tudo o que a Bíblia diz sobre
o assunto, mas sempre devemos começar no Novo testamento, pois
a Igreja está fundamentada na Doutrina dos Apóstolos. Portanto,
primeiro veremos o que Jesus diz sobre o assunto e depois o que os
apóstolos disseram.
02.Para compreendermos bem o assunto temos que primeiro ver os
textos claros (aqueles que não dão margem para interpretações) e
depois ver os obscuros para que a luz dos claros possamos
interpretá-los.
03.Nunca devemos partir de um caso para a Escritura, mas sim depois
de termos uma posição clara, analisarmos cada caso, a luz da
Escritura.
Nós temos seguido uma ordem de textos que nos tem ajudado, pois
começamos com Jesus e com os textos claros, depois vamos para os
apóstolos e os textos claros para depois olharmos os obscuros.
Vamos a eles:
Lucas 16.18 : Aqui o Senhor deixa bem claro que tanto o que
repudia como o que é repudiado, se casarem de novo, cometem
adultério. O texto não dá margem para interpretações dúbias, ele é
bem claro. Vamos para os apóstolos.
A resposta foi tão contundente e forte que eles (os fariseus) lançaram
mão de Moisés, isto fica claro no vs 7: “Então por que mandou Moisés
dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?” Se eles tiveram que trazer
Moisés na conversa é porque a resposta de Jesus não batia com o
que Moisés havia dito.
E no vs 8 Jesus dá uma resposta esclarecedora: “Moisés, por causa
da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas
mulheres.” E acrescenta algo de muita importância: “Mas não
foi assim desde o princípio.” Jesus mais uma vez declara que está
com o Pai no princípio e que está resgatando toda a verdade. Houve
desvio, mas Ele está ali para trazer de volta a verdade do Pai no
princípio.
Portanto, não posso interpretar este texto de outra forma, pois Jesus
fechou a porta quando lhe perguntaram: “É lícito repudiar por
qualquer motivo...”, depois fechou a porta quando lhe invocaram
Moisés, agora Ele recuaria e diria que é lícito repudiar e casar de
novo. Não posso crer por causa de todo o contexto e por causa de
que está escrito. Vejamos o vs 9.
A própria reação dos discípulos deixa claro que Jesus foi radical na
questão, eles disseram: “Se essa é a condição do homem
relativamente à mulher, não convém casar.” Chegaram ao ponto de
achar que era melhor não casar, pois a condição era uma só: uma
vez casado, casado até a morte. Não havia a opção de um novo
casamento enquanto o outro estivesse vivo.
Conclusão:
I. O ENFOQUE PATRISTICO:
Numa série de três artigos que apareciam em uma publicação
britânica, Third Way, Gordon Wenham examina “O enfoque bíblico do
casamento e do divórcio”. No primeiro artigo considera o fundo
cultural para o divórcio e novo casamento no mundo antigo,
mostrando que, ainda que a sociedade admitia o divórcio, era muito
caro e sem freqüência. Em seu segundo artigo, examina o ensino do
Velho Testamento sobre o tema, tratando a questão do dote e outros
costumes sociais. Aqui destaca um ponto muito importante que, em
geral, não é tratado na maioria dos livros sobre divórcio.
Assim que, uma mulher que volta para o seu cônjuge original
incorreria em uma espécie de incesto, o qual está proibido. Isto faria
com que Dt 24.1-4 pudesse ser contemplado, não como uma
permissão ao divórcio -- como presumiam Hillel e Sammai – mas sim
como um mero reconhecimento que haviam divórcios. Nestes casos,
se existia um matrimônio posterior ao divórcio, de nenhuma maneira
poderia voltar ao primeiro cônjuge.
Esta idéia tem se promulgado desde Lutero até os dias de hoje. R.J.
Enrlich chama isto de “uma ficção legal”, já que assume tratar ao
adúltero “como se estive morto”. Devido ao absurdo que é esta
“ficção legal”, obviamente muitos escritores evangélicos hoje não
seguem esta idéia, mas a escutamos de vez enquando. A verdade é
que a pessoa está realmente viva, e uma “morte suposta” não pode
acabar com o matrimônio. Entretanto, esta classe de pensamento foi
que popularizou a doutrina de Erasmo.
Erasmo, contemporâneo de Martinho Lutero, foi considerado um
amigo da Reforma, porque falou contra os abusos de poder que
haviam na Igreja Católica. Não obstante, Lutero rompeu com ele, por
causa de suas idéias heréticas e seu enfoque muito débil com
respeito a justificação pela fé. Mas, por alguma razão, Lutero aprovou
as suas idéias sobre o divórcio e o novo casamento, mesmo que elas
estavam em desacordo com o ensino e a prática da Igreja Primitiva.
O NOVO CASAMENTO
Marcos 10.11 a 12: "Ele lhes disse: quem repudiar sua mulher e
casar com outra comete adultério contra aquela. E, se ela repudiar
seu marido e casar com outro, comete adultério".
Lucas 16.18: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete
adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido
também comete adultério".
Mateus 5.32: "Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua
mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-
se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério".
Mateus 19.9: "Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não
sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra
comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério".
A REGRA GERAL
Caso 2: Está permitido a uma mulher que foi repudiada casar-se com
outro? (cabe a mesma pergunta no caso de um homem repudiado por
sua mulher).
Resposta: "O que repudia sua mulher, a não ser por causa de
fornicação, faz com que ela adultere; e o que se casa com a
repudiada adúltera", (Mt 5.32). Ou como diz a Bíblia de Jerusalém, "a
expõe a cometer adultério".
Matheus 19.3 a 12
A resposta de Jesus
Diante desta pergunta dos fariseus, a resposta de Jesus foi um
rotundo "não". E fundamentou o seu "não" citando justamente Moisés
no texto de Gn 2.24. Esta é a lei criacional estabelecida por Deus ao
instituir o matrimônio: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une
à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne". E Jesus reforçou
acrescentando: "de modo que já não são mais dois, porém uma sua
carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (é
interessante que Marcos em seu evangelho, ao relatar o mesmo
episódio, disse que os fariseus lhe perguntaram "se era lícito ao
marido repudiar a sua mulher", sem acrescentar "por qualquer
motivo"; e a resposta de Jesus em ambos os casos foi a mesma).
A cláusula de exceção
O que significa "salvo por causa de fornicação"? A chave para
interpretar bem estas palavras de Jesus é reconhecer o significado da
palavra "fornicação" especificamente nesta passagem. Estaríamos
equivocados se aplicassemos a este texto os diferentes significados
que tem a palavra "fornicação" em toda a Bíblia, pois é bem sabido
que nas Escrituras uma mesma palavra pode ter diferentes sentidos.
Vejamos alguns exemplos:
A palavra "mundo" (no grego "cosmos"), tem nas escrituras distintos
significados: em Ef 1.4, é sinônimo de "o universo"; no Sl 24.1, de
planeta "terra"; em Jo 3.16, de "toda a humanidade"; e em 1ª Jo
2.15 ("não ameis ao mundo") refere-se ao sistema de sociedade
atual, rebelde e inimigo de Deus.
Seria um erro de interpretação fazer a soma total dos diferentes
significados e aplicá-lo a cada versículo da Bíblia aonde aparece o
termo "mundo".
O mesmo acontece com a palavra "carne" ("sarx" no grego). Às vezes
significa a carne física, o corpo; outras vezes, há humanidade; em
outras, a fragilidade humana; e em outras ocasiões se refere a nossa
natureza pecaminosa.
Isso explicaria o que disse Moisés: "se um homem tomar uma mulher
e se casar com ela, e se ela não foi agradável aos seus olhos, por ter
achado coisa indecente nela, e se ele lavrar um termo de divórcio, e
lho der na mão, e a despedir de casa;". O homem ao casar-se, o que
poderia encontrar na mulher que seja indecente? O sentido mais
provável é que encontre que sua mulher não é virgem. Quando este
tipo de situação aparecia, existiam, segundo a lei, dois procedimentos
a seguir: se existia entre o casal litígio, o marido podia encarar um
juízo público. Se fosse sem litígio, ele não a queria mais como
esposa, deveria redigir uma carta de repúdio e despedi-la
definitivamente.
Dt 22.13-21 explica o procedimento de um caso de litígio entre o
marido e a mulher que se requeria para sua solução um juízo oficial.
Se for comprovada a inocência da mulher e sua virgindade, ele devia
pagar uma multa ao pai dela "ela ficará sendo sua mulher, ele não
poderá manda-la embora durante a sua vida" (v 19). Mas se ficava
provado que ela não era virgem quando se casou, devia ser
apedrejada e morta (vrs 20-21).
Dt 24.1-4 assinala outro procedimento a seguir quando surgia o
problema. Seu marido queria anular o recente casamento "por ter ele
achado coisa indecente nela", indecência que ela não negava, redigia
uma carta de divórcio, entregava para ela e ambos ficavam livres.
Jesus se referiu a esses casos ao dizer: "salvo por causa de
fornicação". É dizer, somente nestas circunstâncias se o homem se
divorcia e se casa de novo não comete adultério, e se a mulher
repudiada se casar com outro não adultera (tão pouco o que se casa
com ela).
Portanto, o marido tem outra possibilidade: perdoá-la e recebê-la
como sua esposa. De modo que o ensinamento de Moisés e o de
Cristo coincidem. Jesus não contradisse a Moisés, mas sim o ratifica e
o esclarece.
O mínimo e o ideal
O ideal é que o marido ame sempre a sua esposa como Cristo amou a
igreja.
O ideal é que a mulher sempre, com um Espírito manso e tranqüilo,
respeite a seu marido e se sujeite a ele.
O mínimo que Deus exige é que sejamos fiéis ao nosso pacto
matrimonial e que não cometemos adultério abandonando ao nosso
cônjuge e contraindo um novo casamento.
Resumindo
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