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fevereiro 2022
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
Orientador
Professor Doutor Carlos Maia
Trabalho apresentado à Escola Superior Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco,
para obtenção de melhoria de classificação à unidade curricular Investigação II, inserida no 1º
Semestre do 3º Ano da Licenciatura de Enfermagem, realizada sob a orientação científica do
Professor Doutor Carlos Maia.
fevereiro 2022
I
Carlos Fragoso; Inês Martins
Pela Janela
Imerso na solidão do teu quarto
olhas pela janela fechada sobre a tua vida,
em busca de um rasgo de luz
que te traga à lembrança
a felicidade dos momentos que todos os dias recordas
com a raiva de quem já não sabe ser feliz!
O suspiro que não conténs
denuncia a desesperança,
e a janela que não abres,
por onde não permites que a vida entre,
deixa vislumbrar a vida que fervilha lá fora.
Talvez pudesses abrir essa janela...
Talvez pudesses sair desse quarto...
Talvez pudesses tomar nas tuas mãos
o que resta do teu tempo,
e deixar-te levar pela brisa que passa
suavemente pelos teus cabelos brancos;
pela luz que descobre os sulcos que vincam a tua face;
pelo sol que aquece as tuas mãos trémulas e inseguras;
sem teres pena de ti próprio
porque és velho!
(Luísa Pimentel, 2005)
II
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
III
Carlos Fragoso; Inês Martins
Resumo
Introdução: Portugal é um dos países mais envelhecidos do mundo, e com isso,
uma das maiores percentagens de idosos vítimas de solidão e isolamento.
A solidão e o isolamento traduzem uma das maiores problemáticas na
população idosa, visto que estão comprovados os efeitos nefastos que estas têm
nas suas vidas e na sua saúde.
Os indivíduos residentes em zonas rurais e do interior são aqueles que mais
facilmente serão vítimas destas problemáticas, facto justificável pela fraca rede de
serviços públicos e transportes disponíveis.
Objetivos: Identificar os fatores promotores da solidão e isolamento no idoso.
Métodos: Estudo Quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, com uma
amostra probabilística, estratificada (com base nos seguintes critérios: idade
superior a 65 anos e residentes na região das Beiras), constituída por 383
indivíduos, aos quais foi solicitado o preenchimento de um questionário
disponibilizado em papel.
Resultados: Atendendo intervalo de tempo disponível para a elaboração do
projeto de investigação não nos foi possível a colheita de dados.
Discussão: Os idosos residentes nesta região são das maiores vítimas de
solidão e isolamento no país.
De acordo com a revisão da literatura, foi possível verificar que os fatores
promotores de solidão e isolamento é ser-se maior de 80 anos, viver sozinho, ter
um baixo nível educacional, estar insatisfeito com os seus rendimentos e ter uma
estrutura familiar disfuncional. Já como fatores protetores surgem ser-se casado
ou viver em união de facto e manter uma atividade profissional ou de lazer.
Deste modo, torna-se essencial a sensibilização da comunidade, em particular
dos autarcas dos municípios envolvidos, no sentido de desenvolver novos
programas e estratégias, de modo a prevenir e reverter estas situações.
Palavras-chave
Idosos; Solidão; Isolamento
IV
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
Abstract
Introduction: Portugal is one of the aging countries in the world, and because
of that, with higher percentages of victims plus loneliness and isolation.
Solitude and isolation are one of the biggest problems in the elderly population,
since the harmful effects they have on their lives and health are proven.
Residents in rural and up-country areas are those who will most easily be
affected by problems, fair facts by the network of services and public transport
available.
Goals: Identify the factors that promote loneliness and isolation in the elderly.
According to the literature review, it was possible to verify that the factors that
promote loneliness and isolation are being over 80 years old, living alone, having a
low educational level, being dissatisfied with their income, and having a
dysfunctional family structure. As protective factors, there are being married or
living in a de facto union and maintaining a professional or leisure activity.
In this way, it is essential to raise awareness among the community, in
particular the mayors of the municipalities involved, to develop new programs and
strategies, to prevent and reverse these situations.
Keywords
Elderly; Solitude; Isolation
V
Carlos Fragoso; Inês Martins
Índice
Índice de Figuras ……………………………………………………………………………………….VIII
Índice de Tabelas …………………………………………………………………………………………IX
Listas de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos ...................................................................X
I. Nota introdutória ...........................................................................................................1
II. Enquadramento teórico ............................................................................................... 2
1. Idoso ........................................................................................................................................ 2
2. Solidão .................................................................................................................................... 2
3. Isolamento Social ................................................................................................................ 2
4. Região das Beiras ................................................................................................................ 3
5. Censos Sénior ....................................................................................................................... 3
6. Fatores de Risco para a Solidão e Isolamento .......................................................... 3
7. Resolução da Assembleia da República 61/2012, 4 de Maio.............................. 4
III. Fase conceptual ...............................................................................................................5
1. Questão de Investigação ................................................................................................... 5
2. Hipóteses.................................................................................................................................... 5
3. Revisão da Literatura ............................................................................................................ 6
4. Quadro Teórico de Referência ........................................................................................... 7
5. Objetivos de um Projeto de Investigação ....................................................................... 8
IV. Fase metodológica ..........................................................................................................9
1. Desenho da Investigação .................................................................................................. 9
2. Identificação e Operacionalização das Variáveis ........................................................ 9
2.1. População Alvo ........................................................................................................ 10
2.2. Amostra ................................................................................................................... 10
2.3. Variáveis .................................................................................................................. 11
3. Tipo de Estudo........................................................................................................................11
4. Instrumento de Colheita de Informação .......................................................................12
5. Tratamento e Análise de Dados .......................................................................................12
6. Obstáculos da Investigação ...............................................................................................13
V. Considerações éticas .................................................................................................. 14
VI. Considerações Finais .................................................................................................. 15
VII. Referências bibliográficas ........................................................................................ 16
APÊNDICES ............................................................................................................................. 17
Apêndice I - Cronograma ........................................................................................................18
Apêndice II – Constituição da Amostra ..............................................................................19
VI
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
VII
Carlos Fragoso; Inês Martins
Índice de Figuras
VIII
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
Índice de Tabelas
IX
Carlos Fragoso; Inês Martins
AR – Assembleia da República
AVD – Atividades da Vida Diária
GNR – Guarda Nacional Republicana
INE – Instituto Nacional de Estatística
IPCB – Instituto Politécnico de Castelo Branco
NUTS - Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos
SARS-Cov-2 – Doença do Coronavírus (COVID-19)
SNS – Serviço Nacional de Saúde
UE – União Europeia
X
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
I. Nota introdutória
No âmbito da Unidade Curricular de Investigação II, inserida no plano curricular
do 1ºsemestre do 3ºano do Curso de Licenciatura em Enfermagem, na Escola
Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, sob orientação do Professor Doutor Carlos Maia,
foi-nos proposto a realização de um Projeto de Investigação com o intuito de aplicar
os conhecimentos adquiridos ao longo do último ano letivo. A elaboração do mesmo
teve a duração de, aproximadamente, 2 semanas, tendo decorrido durante o mês de
fevereiro.
Para realização deste projeto, escolheu-se como tema a solidão e o isolamento no
idoso. Deste modo, definiu-se que a população a estudar seria os indivíduos com
mais de 65 anos, de ambos os sexos, residentes nas regiões das Beiras e Serra da
Estrela e na Beira Baixa. A escolha do tema surge pela necessidade de dar a conhecer
a realidade de imensos idosos nestas regiões, que se encontram em situação de
isolamento e solidão, o que irá sem dúvida resultar num aumento de doenças físicas
e mentais, e em casos mais extremos, na morte.
Foram definidos objetivos. O objetivo geral: Identificar os fatores promotores da
solidão e isolamento no idoso.
Como objetivos específicos do nosso projeto, pretendemos:
- Caraterizar o idoso vítima de solidão e isolamento;
- Identificar as consequências da solidão e do isolamento nos idosos;
- Desenvolver estratégias de prevenção da solidão e isolamento;
Dividiu-se o projeto em cinco (5) partes. Em primeiro lugar, o enquadramento
teórico, onde se contextualiza a temática em estudo. De seguida, a fase conceptual,
onde se definiu a questão de investigação, se realizou a revisão da literatura, se
elaborou um quadro de referências e definiram-se os objetivos do projeto. Na
terceira parte, encontra-se a fase metodológica, na qual se desenhou a investigação,
se definiram as variáveis, o tipo de estudo, os instrumentos de colheita de dados e o
método de análise dos dados. Na quarta parte, apresentou-se o cronograma. Por fim,
na última parte, estabeleceram-se as considerações éticas.
De modo a alcançar os objetivos anteriormente definidos, procedeu-se à revisão
da literatura com base no tema escolhido. Realizou-se a pesquisa de informação nos
diversos recursos disponíveis, de modo a contextualizar a investigação e perceber o
que é que já se estudou sobre este assunto.
1
Carlos Fragoso; Inês Martins
1. Idoso
Em Portugal, considera-se idoso o indivíduo com idade igual ou superior a 65
anos. De acordo com este critério, na região das beiras, de acordo com os censos
2021, residem 96405 idosos, dos quais 41949 são homens e 54911 são mulheres.
2. Solidão
A solidão pode ser definida como um “sentimento subjetivo relacionado com a
ausência de contacto, de sentimento de pertença ou com a sensação de se estar
isolado. Por outro lado, o sentimento de solidão pode interferir com a qualidade de
vida das pessoas” (SNS, 2021).
A solidão durante períodos extensos costuma ser considerada como algo que
causa dor e insatisfação, razão pela qual as pessoas tendem a procurar contato
social, seja em reuniões, passeios, saídas ou mesmo durante a realização de tarefas
quotidianas.
O sentimento de solidão pode desencadear outros problemas como a depressão
ou a hipertensão, resultantes de sentimentos como a insegurança, stresse, ansiedade
e a tristeza, gerando um impacto negativo na saúde emocional e física.
3. Isolamento Social
O isolamento social pode ser definido como “falta de contacto social,
principalmente pela falta ausência de contacto social ou familiar, de envolvimento
na comunidade ou com o mundo exterior ou pela dificuldade no acesso a serviços”
(SNS,2021).
2
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
5. Censos Sénior
Consiste numa ação levada a cabo pela GNR, iniciada em 2011, com o objetivo de
patrulhar e sensibilizar a população mais idosa, principalmente aqueles que vivem
sozinhos ou isolados. Na edição de 2021 edição, a GNR realizou 172 ações em
sala e 3.431 ações porta a porta, abrangendo um total de 19.812 idosos.
Durante a operação, os militares desenvolvem ações de sensibilização para que
os idosos adotem comportamentos seguros que reduzam o risco de virem a ser
vítimas de crimes, nomeadamente violência, burla e até mesmo furtos. Esta
operação tem também como objetivo atualizar a sinalização geográfica,
proporcionando assim um apoio mais próximo à população idosa contribuindo para
o aumento do seu sentimento de segurança.
Atualmente, a GNR tem 44.484 idosos sinalizados. Estes vivem sozinhos e/ou
isolados, e por motivos de falta de condição física ou psicológica podem colocar em
causa a sua segurança, encontrando-se assim em situação de vulnerabilidade. No
ranking, o distrito da Guarda ocupa o 2ºlugar com 5012 idosos sinalizados.
De acordo com dados do SNS, são fatores de risco para a solidão e o isolamento
a pobreza ou pressões financeiras, umas vez que podem impossibilitar a execução
de atividades de convívio ou lazer; a institucionalização, isto é, a entrada para
3
Carlos Fragoso; Inês Martins
4
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
1. Questão de Investigação
2. Hipóteses
De acordo com Maia (2021), uma hipótese é uma tentativa de prever se existe
relação entre as variáveis na população de um determinado estudo. Logo, é uma
previsão experimental, ou uma explicação da relação entre duas ou mais variáveis.
Assim sendo, a hipótese relaciona-se com a questão em causa e com a intenção do
estudo, dando uma previsão acerca do que se deve esperar nos resultados.
Desta forma, são descritas de seguida, propostas de hipóteses que tem a
finalidade de responder quer à questão de investigação quer aos objetivos
previamente definidos, e se existe associação possível ou não entre as variáveis.
• Hipótese de Investigação (H1) - Não existem fatores determinantes na
origem da solidão e isolamento no idoso;
• Hipótese Nula (H0) - Existem fatores determinantes na origem da solidão e
isolamento no idoso.
5
Carlos Fragoso; Inês Martins
3. Revisão da Literatura
Segundo Fortin (1999), esta etapa consiste em pesquisar e fazer uma seleção da
informação que já existe acerca de determinado tema. “(…) é um processo que
consiste em fazer o inventário e o exame crítico do conjunto de publicações
pertinentes sobre um domínio de investigação. Uma revisão da literatura mostra,
portanto, um conjunto de trabalhos sobre um mesmo tema, no qual ressaltam os
elementos comuns e os divergentes.” (Fortin, 1999).
Esta revisão é feita com vários objetivos: como delimitação do estudo ou para
perceber aquilo que já é conhecido pela comunidade. Permite conhecer os métodos
e ideias de outros autores, sendo desta forma, uma ajuda ao suporte do projeto. Para
isso recorreu-se a artigos científicos de vários repositórios.
De acordo com Paulo Santos (2019), investigador do SNS, as “estratégias para a
diminuição da solidão entre os idosos são a melhor forma de melhorar os
indicadores individuais de saúde e de diminuir o risco de sobre diagnóstico e
polimedicação”. Estes defendem ainda que estas medidas preventivas passam por
atos simples como “procurar companhia, participar na vida familiar e manter
rotinas diárias ativas”.
Um estudo realizado em 2021, levado a cabo pelo SNS, com mais de 1200
indivíduos entre os 65 e os 101 anos concluiu que o sexo feminino é aquele que
apresenta maiores taxas de sentimentos de solidão e isolamento (20.4%). Conclui
ainda que “as pessoas com menor escolaridade apresentam mais solidão (25,8%),
que o sentimento de solidão aumenta com a idade: 26,8% com 85 anos e que é mais
frequente nas pessoas viúvas (30,6%) e nas pessoas solteiras (15,8%) do que em
pessoas casadas (9,2%).
De acordo com Machado (2003), “O envelhecimento da população levanta
questões no que respeita aos seus efeitos sobre as relações familiares, a equidade
entre gerações, os estilos de vida e a economia das nações. Portugal apresenta um
perfil demográfico semelhante ao europeu, com uma proporção de idosos de 16,4%
em 2001, ou 1,7 milhões em valores absolutos. O perfil sociológico do idoso em
Portugal – marcado pelo isolamento, baixo consumo cultural e baixo nível de
rendimento – tenderá a sofrer uma evolução positiva ao longo do século XXI”. Os
resultados sugerem que “os idosos do século XXI serão em maior número e viverão
mais tempo, mas terão maior rendimento, mais saúde, mais instrução, melhores
condições habitacionais, serão mais ativos (profissionalmente e civicamente), mais
conscientes dos direitos, mais disponíveis para usufruir da cultura e do lazer”.
6
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
7
Carlos Fragoso; Inês Martins
Fonte: Orem, D. (2001). Nursing: Concepts of practice (6th ed). St. Louis: Mosby
8
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
1. Desenho da Investigação
9
Carlos Fragoso; Inês Martins
2.2. Amostra
10
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
das Beiras e Serra da Estrela e 27063 na Beira Baixa, 41494 homens e 54911
mulheres. Para um estudo com um nível de confiança de 95% com uma margem de
erro de 5%, selecionou -se uma amostra1 de 383 indivíduos, que foram distribuídos
pelas diferentes regiões, de maneira a garantir a correta representatividade das
regiões, dos municípios bem como dos sexos. Deste modo, foram selecionados 275
indivíduos da região das Beiras e Serra da Estrela (157 mulheres e 118 homens
distribuídos pelos diferentes municípios de acordo com o seu peso populacional) e
108 indivíduos da região da Beira Baixa (61 mulheres e 47 homens distribuídos
pelos diferentes municípios de acordo com o seu peso populacional). Os indivíduos
inquiridos foram abordados nos centros de saúde dos municípios selecionados
(após se verificar se tinham idade ≥65anos), aos quais se disponibilizaram o
consentimento informado bem como 2 escalas para preenchimento.
2.3. Variáveis
3. Tipo de Estudo
1
Consultar Apêndice II
11
Carlos Fragoso; Inês Martins
O tratamento e análise de dados, não estão previstos neste trabalho. Esses fariam
parte da fase empírica do projeto de investigação. O objetivo passa exclusivamente
pela planificação projeto e de uma questão de investigação. Ainda assim, se se
procedesse ao tratamento dos dados, recorrer-se-ia ao programa (SPSS) Statistical
Package for the Social Science e complementar-se-ia com o do (INE) Instituto
Nacional de Estatística.
2
Consultar Anexos
12
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
6. Obstáculos da Investigação
A pesquisa é um processo sistemático e metódico através do qual uma pesquisa
é realizada com o objetivo de obter conhecimento sobre um determinado assunto.
Deste modo, surgem diferentes obstáculos que podem ser inerentes à condição
humana do pesquisador, estar associados ao seu ambiente ou até ao próprio tema
da pesquisa. Considerando a pandemia de SARS-Cov-2, previu-se a possibilidade de
que a amostra selecionada se recusasse a participar no estudo.
13
Carlos Fragoso; Inês Martins
V. Considerações éticas
3
Consultar Apêndice III
14
Solidão e isolamento no Idoso – Realidade na Região das Beiras
15
Carlos Fragoso; Inês Martins
Barbosa de Freitas, P. d. C. (2011). Solidão em Idosos - Percepção em Função da Rede Social [Tese de
Mestrado, Universidade Católica Portuguesa].
Carneiro, R., Cbau, F., Soares, C., Fialho, J. d. S., & Sacadura, M. J. (n.d.). A População Idosa E A Situação De
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Orem, D. (2001). Nursing: Concepts of practice (6º edição). St. Louis: Mosby
Pocinho, M., Farate, C., & Dias, C. A. (2010). Validação psicométrica da escala UCLA-Loneliness para idosos
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SNS. (2021). A solidão e o isolamento social. Consultado a 15 de fevereiro de 2022. Disponível em:
https://www.sns24.gov.pt/guia/a-solidao-e-o-isolamento-social/
16
Solidão e isolamento no Idoso – Realidade na Região das Beiras
APÊNDICES
17
Carlos Fragoso; Inês Martins
Apêndice I - Cronograma
Tempo
Ano 2022
fevereiro
18
Solidão e isolamento no Idoso – Realidade na Região das Beiras
19
Carlos Fragoso; Inês Martins
Masculino 11723 47
Beira Baixa 27063 108
Feminino 15340 61
Tabela 2: Distribuição da Amostra por Região
20
Solidão e Isolamento no Idoso – A realidade na Região das Beiras
Por favor, leia com atenção a seguinte informação. Se achar que algo está incorreto ou que não
está claro, não hesite em solicitar mais informações. Se concorda com a proposta que lhe foi
feita, queira assinar este documento.
21
Carlos Fragoso; Inês Martins
E-mail: xxxx@gmail.com
E-mail: xxxx@gmail.com
Assinatura(s):
_____________________________________________________
Declaro ter lido e compreendido este documento, bem como as informações verbais
que me foram fornecidas pelas pessoas que acima assinam. Foi-me garantida a
possibilidade de, em qualquer altura, recusar participar neste estudo sem qualquer
tipo de consequências. Desta forma, aceito participar neste estudo e permito a
utilização dos dados que de forma voluntária forneço, confiando em que apenas
serão utilizados para esta investigação e nas garantias de confidencialidade e
anonimato que me são dadas pelos investigadores.
Nome: _____________________________________________________________________
Assinatura: _____________________________________________________________________
Data: ____/_____/______
22
Fatores Ambientais e Sociais nas Doenças Prevalentes na Cidade de Castelo Branco em 2021
Anexos
23
Carlos Fragoso; Inês Martins
Frequentemente
Algumas Vezes
Raramente
Nunca
1 – Sente-se infeliz por fazer muitas coisas sozinho 4 3 2 1
2 – Sente que não tem alguém com quem falar 4 3 2 1
3 – Sente que tem falta de companhia 4 3 2 1
4 – Sente-se como se realmente ninguém o compreendesse 4 3 2 1
5 – Sente que não tem ninguém a quem possa recorrer 4 3 2 1
6 – Não se sente íntimo de qualquer pessoa 4 3 2 1
7 - Sente que os que o rodeiam já não compartilham dos seus
4 3 2 1
interesses
8 - Sente-se abandonado 4 3 2 1
9 - Sente-se completamente só 4 3 2 1
10 – É incapaz de estabelecer contactos e comunicar com os que
4 3 2 1
o rodeiam
11 – As suas relações sociais são superficiais 4 3 2 1
12 – Considera que na realidade ninguém o conhece bem 4 3 2 1
13 – Sente-se isolado das outras pessoas 4 3 2 1
14 – Sente-se infeliz de estar tão afastado dos outros 4 3 2 1
15 – É-lhe difícil fazer amigos 4 3 2 1
16 – Sente-se posto à margem e excluída das outras pessoas 4 3 2 1
Tabela 3: Escala de Solidão – UCLA – Daniel Russell Traduzida e adaptada por Margarida Pocinho & Carlos Farate (2005)
24
Fatores Ambientais e Sociais nas Doenças Prevalentes na Cidade de Castelo Branco em 2021
No que diz respeito à sua família e amigos, assinale para cada questão a opção que
mais se aplica à sua situação.
3 5
9 ou
0 1 2 ou a
mais
4 8
25