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Geometria é um ramo da Matemática que estuda a forma, tamanho, posição relativa de

figuras e as propriedades dos espaços.

Geometria Descritiva é um dos ramos da Geometria que é usado para a representação


de formas com três dimensões (comprimento, largura e altura) num plano de duas
dimensões (comprimento e largura). A partir dessas projecções são determinadas
distâncias, ângulos, áreas e volumes em suas verdadeiras grandezas, com base em
ponto, recta e plano.

A Geometria Descritiva surgiu no séc. XVIII como ciência que estuda os métodos de
representação gráfica de formas com três dimensões (comprimento, largura e altura)
num plano de duas dimensões (comprimento e largura).

Forma - é a maneira como um objecto se apresenta nos seus contornos ou limites,


podendo ter duas ou três dimensões.

Forma com duas dimensões – é aquela que possui comprimento e largura


Polígono – é uma forma geometria plana fechada formada por segmentos de recta
chamados lados, sendo:

Regular quando possui lados iguais

Exemplos: quadrado, triângulo equilátero, pentágono, hexágono, etc.

Irregular quando possui lados desiguais

Exemplos: rectângulo, triângulo escaleno, triângulo isósceles, etc.

Forma com três dimensões – é aquela que possui comprimento, largura e altura

o Poliedro - é a forma que tem faces poligonais, sendo:


o Prisma - quando tem faces paralelas e opostas duas a duas, sendo duas delas
bases do prisma;

Pirâmide - quando tem um vértice oposto a base.


Forma de revolução - é aquela que resulta da rotação em 360º, de um polígono, em
torno de um eixo perpendicular a directriz (linha orientadora da forma da base do
sólido), sendo;

o Cilindro – rotação de um rectângulo


o Cone – rotação de um triângulo rectângulo
o Esfera – rotação de uma semi-circunferência

Forma não de revolução – é aquela que resulta da rotação em 360º, de um polígono,


em torno de um eixo oblíquo a directriz.

Exemplos:

o Triangulo equilatero: Possui todos os lados e angulos iguais.


o Triangulos isosceles: Possui dois lados e dois angulos iguais.
o Triangulo escaleno: Possui todos os lados e angulos diferentes.

Angulo: Conhecemos como ângulo a região delimitada por duas semirretas. Ele pode
ser agudo, reto, obtuso ou raso.

"O ângulo é uma região delimitada por duas semirretas. Para medi-lo, há duas possíveis
unidades: grau ou radiano. De acordo com a sua medida, ele pode ser classificado em
agudo, reto, obtuso ou raso.
Quando temos dois ângulos, podemos estabelecer relações entre eles. Caso eles
possuam a mesma medida, eles são chamados de congruentes. Quando a soma entre eles
é igual a 90º ou 180º ou 360º, eles são conhecidos, respectivamente, como ângulos
complementares, suplementares e replementares."

Como medir um ângulo

Para a realização de um desenho ou para a medição de um ângulo, na geometria


plana utilizamos o compasso e o transferidor. Existem alguns outros instrumentos
utilizados por profissionais da construção civil, como o teodolito.

Como o ângulo corresponde à região que está entre duas semirretas, para realizar
a medida em um transferidor, posicionamos uma das semirretas apontando para 0º e
observamos o grau para o qual a outra semirreta está apontada.

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Unidade de medida de ângulos

Existem duas possibilidades para medirmos um ângulo: o grau e o radiano. 1 rad


é o ângulo que faz com que o arco formado na circunferência tenha a mesma medida
que o raio dessa circunferência.

Classificação dos ângulos


Um ângulo pode ser classificado de acordo com a sua medida. Além de nulo
(ângulo de 0º), um ângulo pode ser agudo, reto, obtuso, raso, côncavo ou inteiro.

Ângulo agudo: quando sua medida é um número maior que 0 e menor que 90º.

Note que o ângulo AÔB, representado também


por α, é um ângulo maior que 0º e menor que 90º.
Ângulo reto: possui exatamente 90º. Quando isso acontece, podemos dizer
também que as semirretas se cruzam de forma perpendicular.

Geralmente o ângulo reto possui a região angular (região em


laranja na imagem) representada por um quadrado.

Ângulo obtuso: quando sua medida é maior que 90º e menor que 180º.

Ângulo raso: conhecido também como meia-volta ou meia-lua, esse ângulo equivale à
metade de um ângulo inteiro, logo possui exatamente 180º.

Ângulo côncavo: menos comum nas situações cotidianas que os demais, é o ângulo que
tem medida maior que 180º e menor que 360º.

Ângulo inteiro: como o nome sugere, esse ângulo representa a volta completa,
possuindo exatamente 360º.
Ângulos congruentes
Dois ângulos são chamados de congruentes quando possuem a mesma medida.
Esse conceito é muito confundido com a ideia de igualdade. Para que os ângulos sejam
congruentes, eles não precisam ser necessariamente iguais, mas precisam ter a mesma
medida.

Os ângulos AÔB e DÊF são congruentes.

Ângulos opostos pele vértice

Um caso bastante comum de ângulos congruentes é quando os ângulos são


opostos pelo vértice. Quando temos duas retas concorrentes, ou seja, que se cruzam, é
possível traçarmos vários ângulos entre elas. Quando comparamos dois ângulos que
estão em lados opostos de um mesmo vértice, eles sempre serão congruentes, ou seja,
terão a mesma medida.

Ângulos opostos pelo vértice são congruentes.

Bissetriz de um ângulo

Definimos como bissetriz de um ângulo a semirreta que divide o ângulo em duas


partes congruentes, ou seja, de mesma medida.

EÂF e GÂF são congruentes.

A bissetriz AF divide o ângulo maior EÂG em dois ângulos congruentes. O


ângulo EÂF é congruente ao ângulo FÂG.

Ângulos consecutivos e ângulos adjacentes

Dois ângulos são consecutivos quando possuem o mesmo vértice e um de seus


lados em comum. O conceito de ângulo adjacente, muitas vezes, confunde-se com o de
ângulo consecutivo, porém possuem uma diferença sutil – a começar pelo fato de que
ângulos adjacentes são casos particulares de ângulos consecutivos.

Dois ângulos consecutivos são adjacentes quando eles possuem somente o lado e
o vértice em comum, mas nenhuma região pode pertencer aos dois ao mesmo tempo.

Ângulos consecutivos

Na representação acima, podemos encontrar ângulos consecutivos e ângulos


consecutivos adjacentes. Os ângulos EÂG e EÂF são consecutivos, pois possuem em
comum o lado EA e o vértice A. Perceba que, nesse caso, o ângulo EÂF está contido no
ângulo maior EÂG, o que faz com que eles não sejam adjacentes.

Os ângulos EÂF e FÂG também são consecutivos, pois possuem o lado FA em


comum e também o vértice A, porém, nesse caso, eles possuem somente isso em
comum, o que faz com que eles sejam consecutivos e adjacentes.
Casos particulares de soma de dois ângulos

Existem três casos particulares para a soma entre dois ângulos, de acordo com o
resultado dessa soma. São eles: ângulos complementares, ângulos suplementares e
ângulos replementares.

→ Ângulos complementares

Dois ângulos são conhecidos como complementares quando o resultado da soma


dos dois é igual a 90º, ou seja, juntos eles formam um ângulo reto.

α + ꞵ = 90º

→ Ângulos suplementares

Dois ângulos são considerados suplementares quando a soma entre eles é igual a
180º, ou seja, juntos eles formam um ângulo raso.

→ Ângulos replementares

Menos comum que os anteriores em livros didáticos e provas, o ângulo


replementar ocorre quando a soma de dois ângulos gera um ângulo inteiro, ou seja, um
ângulo de medida igual a 360º.

Retas paralelas cortadas por uma transversal

Quando há duas retas paralelas cortadas por uma transversal, é possível


estabelecer uma relação importante entre os ângulos formados na reta. Há três
informações importantes que te auxiliam a descobrir o valor de todos os oito ângulos
nessa situação.

Os ângulos agudos são sempre congruentes;

Os ângulos obtusos são sempre congruentes.

A soma de um agudo com um obtuso é igual a 180º, ou seja, eles são


suplementares.

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