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Geometria Básica

Fundamentos da Geometria

Por Clederson Bipso


Sumário
Introdução Triângulos
Pontos Retas e Planos Teorema de Pitágoras
O que é uma reta? Área
Retas Paralelas e Perpendiculares Retângulo
Ângulo Paralelogramos
Ângulo de 360° Paralelogramos (Demonstração)
Ângulo Raso Trapézio
Ângulo Reto Trapézio (Demonstração)
Ângulo Agudo e Obtuso Triângulo
Ângulo Congruente Triângulo Equilátero
Ângulos Suplementares e Complementares Teorema de Heron
Ângulos internos de um polígono convexo Círculo
Quadrados e retângulos Área de Superfície
Triângulos Cubos e Ortoedros
Outros Cilindro
Quadriláteros Volume de um Sólido
Convexos e Côncavos Cubo e Ortoedro
Retângulos Cilindro
Losango Cone
Trapézio Esfera
Paralelogramo Conversões de Unidades de Medidas
Perímetro Comprimento
Perímetro de um Círculo Área
Perímetro de um Triângulo Volume
Exercícios
Introdução

Geometria é um ramo da matemática preocupado com questões de


forma, tamanho e posição relativa de figuras e com as propriedades do
espaço.
Existem três tipos básicos de geometria: analítica, plana e espacial.
“Geo” vem de terra, e “metria” significa medir.
Pontos, retas e planos

Um ponto pode ser uma representação qualquer que seja


unidimensional. Um conjunto de pontos, podem formar uma reta. E
muitas retas ou pontos, podem formar um plano.

Reta Plano

·
Ponto
O que é uma reta?

Toda reta tende ao infinito. Não possui inicio e nem fim, dentro da
geometria. Porém, uma semirreta possui um começo e um segmento de
reta possui início e fim.

Segmento de Reta Semirreta Reta


A C
E

B
D F
Segmento AB
Semirreta ⃗
DC
Reta EF
Retas Paralelas e Perpendiculares

Retas paralelas, independentes da distância uma da outra, tendem a


mesma direção. Retas perpendiculares, se uma for rotacionada em seu
eixo em 90°, sobrepõe a outra.
Retas Paralelas Retas Perpendiculares
Ângulo

Dentre muitas definições, podemos definir um ângulo como a abertura


entre duas semirretas com um vértice em comum. Vértice é um ponto,
uma extremidade de uma figura geométrica.

E F

Este é o ângulo AÊF. Existem alguns tipos específicos de ângulos, dependendo o


grau de abertura.
Ângulo de 360°

Na Antiguidade, matemáticos definiram que a Terra demorava 360 dias


para dar uma volta completa entorno do Sol. Foi daí que surgiu a ideia
de que uma volta completa possui 360°.

360°
Ângulo raso

Um ângulo raso, possui 180°.

180°
Ângulo reto

Um ângulo reto, é formado por duas retas, semirretas ou segmento de


retas, que se cruzam perpendicularmente. É representado por um
quadrado com uma bolinha. Ele equivale a 90°.
Ângulo agudo e obtuso

Um ângulo agudo, possui uma abertura menor que 90°.


Um ângulo obtuso, possui uma abertura maior que 90°.

Ângulo Agudo Ângulo Obtuso


Ângulo congruente

O ângulo ABF é semelhante ao ângulo GFI. No ∠ABF a reta AD tende a


uma direção, enquanto a reta IC tende a outra, interceptando-a.
A reta GH também tende a mesma direção AD e também é interceptada
pela reta IC. Logo ∠ABF e ∠GFI são ângulos que possuem o mesmo grau
de abertura. C

A B
D
∠ABF

F
G H

I
Ângulo congruente

Ângulos congruentes são ângulos que possuem o mesmo grau de


abertura. São eles ∠ABF e ∠GFI, por serem formados por retas
paralelas AD e GH, com uma reta em comum interceptando-os. E
∠ABF é congruente a ∠CBD por ser oposto ao vértice.
C

A B
D
∠ABF

F
G H
∠GFI

I
∠ABF ≅ ∠GFI ≅ ∠CBD ≅ ∠BFH
Ângulos suplementares e complementares

Ângulos complementares, são aqueles que somados, totalizam 90°.


Ângulos suplementares, são aqueles que somados, totalizam 180°.

α
λ
β θ

α + β = 90° θ + λ = 180°

Ângulos Complementares Ângulos Suplementares


Ângulos internos em um polígono convexo
Quadrados e retângulos

Um quadrado e um retângulo, possuem 360° em seu interior de forma


que, em cada vértice, tenha exatamente 90°.

360° 360°
Ângulos internos em um polígono convexo
Triângulos

Já nos triângulos, o somatório dos ângulos internos resultam sempre em


em 180°.

45°
45°
30° 60°

180° 180°

180°
60° 30° 180°
45°
45°
Ângulos internos em um polígono convexo
Outros

Para se calcular o somatório de ângulos internos em um polígono


convexo, basta dividi-lo no menor número possível de triângulos. Depois
multiplicar por 180°.

A fórmula é: S = (L – 2) × 180.
S é o somatório dos ângulos. 4 triângulos × 180° = 720°
L é o nº de lados menos 2.

Utilizando essa fórmula, um pentágono tem 540° interno.


Quadriláteros

Existem diversas formas de quadriláteros. Todos eles possuem algo em


comum: quatro lados. Sejam eles polígonos convexos ou côncavos.
Quadriláteros – Convexos e Côncavos

Se tentar traçar uma reta, em um polígono convexo, de um vértice ao


outro, essa reta não sairá do plano. Já em um polígono côncavo não, em
pelo menos entre dois vértices, a reta atravessará para fora do plano.

Convexo Côncavo
Quadriláteros – Retângulos

Um retângulo, possui bem definido em seus ângulos internos, 90° cada.


Um retângulo pode possuir lados com medidas iguais ou diferentes, mas
seus ângulos devem obrigatoriamente medir 90° cada.

90° 90°
90° 90°

90° 90°

90° 90°
Quadriláteros – Quadrado

Um quadrado, é um quadrilátero equilátero cujos vértices, apresentam


exatamente 90° graus.
Também é um retângulo e um losango, porém, com lados possuindo
medidas iguais. O quadrado é um losango com ângulos retos.

90° 90°

90° 90°
Quadriláteros – Losango

Um losango também é quadrilátero, também é equilátero (lados com


medidas iguais) mas os ângulos internos não correspondem a 90°.

30°

150° 150°

30°
Quadriláteros – Trapézio

São quadriláteros que possuem pelo menos um par de lados paralelos.


Existe o trapézio isósceles, retângulo e escaleno.
Quadriláteros – Paralelogramo

Um paralelogramo, é todo quadrilátero que possui dois pares de lados


paralelos.
Paralelogramos

Paralelogramo

São eles o losango, retângulo e quadrado.


Perímetro

Perímetro é a soma da medida de todos os lados de um polígono


qualquer.
No exemplo abaixo temos um retângulo e um hexágono. O perímetro
do retângulo será 13 + 3 + 13 + 3 = 32 cm.
O hexágono possui seis lados iguais de 5 m, logo seu perímetro será de
30 m.

13 cm 5m

3 cm
Perímetro de um Círculo

O perímetro de um círculo se chama circunferência. Descobriu-se na


Antiguidade que a razão entre circunferência e o diâmetro de um círculo,
é igual a aproximadamente 3,141592654…
Ou seja, o perímetro de um círculo, será sempre três vezes maior que o
o seu diâmetro já que essa razão é constante para qualquer círculo.
Raio (metade do
diâmetro)

Circunferência
Círculo

Diâmetro
Perímetro de um Círculo

Esse número gigante (e infinito), foi chamado de π (pi). Logo:


π = C/D
C = πD

Como o diâmetro é igual a duas vezes o raio, então:


C = π2R ou C = 2πR

Ex.:
C=?
π ≈ 3,14
R = 45 cm 45 cm

C = 2 × 3,14 × 45
C ≈ 282,6 cm
Triângulos

Existem quatro principais tipos de triângulos:


● Triângulo Equilátero: Possui lados com medidas iguais;

● Triângulo Isósceles: Possui dois lados iguais;

● Triângulo Escaleno: Possui três lados com medidas diferentes;

● Triângulo Retângulo: Possui um ângulo de 90° em seu interior.

Equilátero Isósceles Escaleno Retângulo


Teorema de Pitágoras

O Teorema de Pitágoras só se aplica em triângulos retângulos. Ele


serve para achar um lado desconhecido do triângulo. Ele diz que:
a² + b² = c²
Sendo a e b os catetos (lados que formam 90°) e c a hipotenusa (lado
maior que se opõe ao ∠90°).

a 2 +b 2=c 2
2 2 2 Hipotenusa
3 +4 =x
x x 2=9+16
3
x 2 =25
x= √ 25
x=5
4
Catetos
Teorema de Pitágoras (Demonstração)

O Teorema de Pitágoras nos diz que “A soma dos quadrados dos


catetos é igual ao quadrado da hipotenusa”.

Mesmo não sabendo o valor da hipotenusa,


a soma dos quadrado dos catetos a e b,
devem obrigatoriamente ser igual ao
quadrado da hipotenusa. Achando o
5² quadrado da hipotenusa, que será c², basta
tirar a raiz (√c²) e achará o lado c.
3² 3
5
Quem descobriu essa relação, foi o filósofo
4 grego Pitágoras e isso aplica-se somente
em triângulo retângulos.


Área – Retângulo

O cálculo de área vai mostrar o quanto uma figura ocupa de espaço


bidimensional. Abaixo temos um retângulo. A área dele será a base
vezes altura. Isso vai nos dizer o quanto ele toma de área. Será medido
em unidade quadrada.
A=b×h
10 cm × 4 cm = 40 cm²

A área do retângulo abaixo é de 40 cm².

10 cm

h 4 cm 4 unidades

b 10 unidades
Área – Paralelogramos

A área de um paralelogramo como o quadrado, losango e até mesmo


uma pipa, será base vezes altura.
77 mm
10 m

20 cm 2,6 cm
25 cm

50 cm
1,3 cm

Paralelogramo Quadrado Losango


A=b×h A = L² A=b×h

A = 50 × 20 A = 10² A = 1,3 × 2,6


A = 1000 cm² A = 100 m² A = 3,38 cm²
Área – Paralelogramos (Demonstração)

Ao recortar uma paralelogramo em triângulos, temos o seguinte caso


como demonstrado abaixo na fig. 1 e 2.
Na figura 3 notamos que a área desse retângulo, é exatamente a
mesma do paralelogramo. Portanto, a área será base vezes altura e não
base vezes o lado diagonal.
Fig. 3
Fig. 1 e 2 50 cm

cm
25 cm 20 cm

25
20 cm
50 cm

É a mesma figura que a da esquerda, com os


mesmos 6 triângulos. Porém, encaixados agora
25 cm
20 cm devidamente.
Essa regra vale também para losangos e
pipas.
50 cm
Área – Trapézio

Para calcularmos a área de um trapézio, devemos somar as bases,


multiplicar pela altura e dividirmos por 2.

h⋅(b+B )
A=
2

B
Área – Trapézio (Demonstração)

A área do trapézio é uma média entre a área do retângulo 8 × 2 mais o


retângulo 4 × 2.

b×h+ B×h
A=
2
h⋅(b+B)
A=
2

4 4

2 2

8 8
Área – Trapézio (Demonstração)

Se pegarmos metade do retângulo azul (4 × 2) e somarmos com a


metade do retângulo rosa (8 × 2), iremos obter a área do trapézio.

4
8×2 4×2
A= + 8
2 2 8
2 2
16 8
A= +
2 2
8

24 16
A=
2
6
8 A=12 16
2 2
2
2 + 8 + 2 = 12
Área – Triângulo

Um triângulo, é na verdade a metade de um retângulo ou um simples


quadrado.
A=b×h b×h
A=
2

b
Área – Triângulo Equilátero

Muitas vezes não é fornecida a altura de um triângulo equilátero para


calcularmos a área. Então aplicamos o Teorema de Pitágoras dividindo-o
em dois triângulos retângulos e isolando h.

a a a a

a/2 a/2
a
Área – Triângulo Equilátero

Aplicando o Teorema de Pitágoras, a² + b² = c², temos que a altura do


triângulo mede a hipotenusa vezes a raiz de três sobre dois.
2
a
h +( ) =a2
2
h=
√ 3 a2
2 √4
2 a √3
a h=
h + =a2
2
2
4
2 2 a2
h =a −
4
h a
2 a2 4 a2
h =( ⋅ )−
1 4 4
2 3 a2
h=
a/2 4


2
3a
h=
4
Área – Triângulo Equilátero

Para triângulos retângulos usamos a fórmula geral. Para triângulos


equiláteros, usamos a de baixo. Essa figura é um triângulo escaleno.

b×h
A= Triângulo Retângulo 5m 5m
2 a

600 cm
L√3
L× 600 cm = 6 m (base)
2 2 2
a +b =c
2
A= 6 m / 2 = 3 m (cateto)
2 2 2
a +3 =5
2
Após achar a altura, basta
2 multiplicarmos.
2 a +9=25
A=
√ L
3 Triângulo Equilátero a2 =25−9 6×4
A=
4 a2=16 2
a= √ 16 A=12m 2
a=4 m
Teorema de Heron

Ao invés de calcularmos a altura do triângulo para fazermos o cálculo,


podemos aplicar o Teorema de Heron, que se encaixa perfeitamente em
um triângulo cujos três lados são conhecidos.

5m 5m
P = Perímetro
S = Semiperímetro
600 cm
P
S= A= √ S (S−a)(S−b)(S−c)
2 A=√ 8(8−5)(8−6)(8−5)
5+6+5 A= √ 8⋅3⋅2⋅3
S= =8 m A= √ 3 ⋅16
2
2
A= √ 3 ⋅4
2 2

2
A=12 m
Área de um Círculo

Um círculo é formado por infinitas linhas de circunferências. Porém, se


cortamos o círculo do centro até a ponta, e esticarmos essas linhas,
formaremos um triângulo.
Área de um Círculo

A base mede o perímetro do círculo, que é 2πR. E a altura do triângulo


é o próprio R. Agora basta calcularmos a área desse triângulo usando
(b×h)/2. Logo, a área de um círculo pode ser calculada por πR².

b×h
A=
2
2 π R×R
A=
2
2
A=π R R

2πR
Área de Superfície

Se fosse preciso revestir uma figura geométrica com uma embalagem,


precisaríamos saber a sua área de superfície para o cálculo de quantas
unidades² serão precisa para a embalar.
Área de Superfície – Cubos e Ortoedros

Para achar a área de superfície em um cubo, basta achar a área de


uma face e multiplicar por 6.
Já em um ortoedro (paralelepípedo) com dimensões diferentes, como a
da figura azul abaixo, devemos calcular as diferentes áreas individuais e
somá-las depois. Lembrando que cada face tem um par correspondente.

6m
3m
2m
12 m 6m
Área de Superfície – Cubos e Ortoedros

Calculando a área de superfície das figuras abaixo.

2
3 m×12 m=36 m
2
2 m×3 m=6 m 2
2 m×12m=24 m
2 6 m×6 m=36 m
2
24+6+36=66 m
2 36×6=216 m

Como cada face tem um par,


devemos multiplicar por 2.
2
66×2=132 m

6m
3m
2m
12 m 6m
Área de Superfície – Cilindro

Um cilindro é composto por uma base circular e uma lateral que se


aberta e planificada, forma uma retângulo.

Planificação de um Cilindro Cilindro


Área de Superfície – Cilindro

A área de superfície será igual a área de dois círculos, mais a área de


um retângulo. A largura do retângulo, será igual ao perímetro do círculo.

Área do Cilindro
Cilindro

A Cir =π R 2 Base Rec =2 π R


A Rec =b×h B Rec=2⋅3,14⋅4
2 4 cm
2 B Rec=25,12 cm
A Cir =3,14×4
A Rec=25,12×20
A Cir =3,14×16
2 A Rec =502,4 cm 2 20 cm
A Cir =50,24 cm
2 × 50,24 = 100,48 cm²

Área total = 100,48 + 502,4


Área total = 602,88 cm²
Área de Superfície – Cilindro

Em um prisma ou qualquer outro poliedro semelhante, o cálculo de


área de superfície seguirá a mesma lógica.

Prisma Triangular Cilindro


Volume de um Sólido

Quando falamos de volume, estamos falando do espaço tridimensional


interno de um sólido.
O espaço bidimensional, é chamado de área. O espaço tridimensional,
é chamado de volume.
Volume de um Sólido – Cubo e Ortoedro

Para realizarmos o cálculo do volume de um sólido cúbico ou ortoedro,


basta multiplicarmos a área da base pela altura.
Porque em cada unidade da altura, há aquela área da base que pode
ser ocupada.

V=L×p×h
V = 2 × 2 × 10
V = 40 mm³

Altura 10 mm

Profundidade 2 mm
Largura 2 mm
Volume de um Sólido – Cilindro

Em um cilindro, será a mesma coisa. Porém a área da base, que é um


círculo, será πR². Vezes a altura.

Volume do Cilindro é:

π R 2×h
V = π × 5² × 21
V = 525π m³ ou 1648,5 m³

Altura 21 m

Largura 10 m
Volume de um Sólido – Cone

Um cone nada mais é do que uma figura geométrica de transformação.


Pode ser adquirido ao rotacionarmos um triângulo retângulo sob o seu
eixo.
Volume de um Sólido – Cone

Por dedução, que não será possível mostrar aqui, é preciso o volume
de três cones para preencher o volume de um cilindro desde que:
● O cilindro tenha a mesma base do cone;

● E tenha a mesma altura do cone.

b b
Volume de um Sólido – Cone

Portanto o volume de um cone, é 1/3 do volume de um cilindro. Que


pode ser expresso pela fórmula:

1 2
⋅π R ×h
3
ou

π R 2 ×h
3
Volume de um Sólido – Esfera

O volume de uma esfera pode ser calculado através do volume de um


cone, desde que:
● O cone tenha uma base igual área do centro da esfera;

● Tenha uma altura equivalente ao raio da esfera.

É preciso uma certa quantidade de cones para preencher


perfeitamente o volume da esfera.

D
Volume de um Sólido – Esfera

São necessários, exatamente, quatro cones sob as condições já


mencionadas, para o preenchimento de uma esfera. Sendo assim, a
fórmula para o cálculo do volume de uma esfera é 4x o vol. do cone:
1 2 4 2
4×( ⋅π R ×h)= ⋅π R ×h
3 3
ou
2
4 π R ×h
3
h=R
A altura do cone é igual ao raio, então:

D 4 π R 2 ×R
3
h=R 3
4πR
3
Volume de um Sólido – Esfera

O volume de uma semiesfera pode ser calculado então com o volume


de dois cones, ao invés de quatro.

2 π R3
3
Conversões de Unidades de Medidas
Medidas de Comprimento

Para medidas de altura e largura, unidimensionais, é preciso ter em


mente esta tabela de unidades de medidas e suas respectivas
conversões.
Todas as unidades giram em torno do metro. Todas possuem o sufixo
metro.
Unidade de Medida Representação Relação
Milímetro mm 0,001 m
Centímetro cm 0,01 m
Decímetro dm 0,10 m
Metro m 1.000 mm
Decâmetro dam 10 m
Hectômetro hm 100 m
Quilômetro km 1.000 m
Conversões de Unidades de Medidas
Medidas de Comprimento

O prefixo “mili” significa dividido por mil. As representações mili, micro,


nano e pico servem para simplificar a nossa vida.
M = 10-3, µ = 10-6, n = 10-9, p = 10-12. Da mesma forma são com os
outros prefixos, portanto, para fazer uma conversão, basta multiplicar ou
dividir por uma potência de base 10.
Prefixo Representação Relação
Mili metro 10-3 ∙ 1m 0,001 m
Centi metro 10-2 ∙ 1m 0,01 m
Deci metro 10-1 ∙ 1m 0,10 m
Metro 100 ∙ 1m 1.000 mm
Deca metro 101 ∙ 1m 10 m
Hecto metro 102 ∙ 1m 100 m
Quilo metro 103 ∙ 1m 1.000 m

“Quilo” significa mil. Por isso 1 kg = 1.000 g, 1 kWh = 1.000 Wh e 1 km = 1.000 m.


Conversões de Unidades de Medidas (Área)

Para relacionar áreas, é preciso ter em mente que são as mesmas


unidades, porém ao quadrado. Ou seja, com o dobro de zeros na
potência de base 10.

Unidade de Medida( ²) Representação Relação 1 Relação 2


Milímetro Quadrado mm² 0,001 m × 0,001 m 0,000.001 m²
Centímetro Quadrado cm² 0,01 m × 0,01 m 0,0001 m²
Decímetro Quadrado dm² 0,10 m × 0,10 m 0,010 m²
Metro Quadrado m² 1.000 mm × 1.000 mm 1.000.000 mm²
Decâmetro Quadrado dam² 10 m × 10 m 100 m²
Hectômetro Quadrado hm²
100 m × 100 m 10.000 m²
(Hectare) (ha)
Quilômetro Quadrado km² 1.000 m × 1.000 m 1.000.000 m²
Conversões de Unidades de Medidas (Volume)

No SI o volume é medido oficialmente em m³, onde 1 m³ é equivalente


a 1.000 litros.

Unidade de Medida Representação Relação

Litro L (ou l) 1 L = 1.000 mL

Mililitro mL (ou ml) 1 mL = 0,001 L

Centímetro Cúbico cm³ 1 cm³ = 0,001 L

Metro Cubico m³ 1 m³ = 1.000 L

Decímetro Cúbico dm³ 1 dm³ = 1 L

Centilitro cl 1 cl = 0,01 L
Exercícios – Questão 1

(Fatec) A figura representa a vista superior de uma piscina e suas dimensões internas.
Na figura, temos o seguinte:
● ABEF é um retângulo de dimensões 3 m por 6 m, e
● o arco CD é uma semicircunferência com diâmetro 2 m.
Considerando que a profundidade da piscina é constante e igual a 1,2 m, a capacidade da
piscina é, em litros,
Adote π = 3
A)23 400. A B
B)25 200. C
C)28 800. 2m 3m
D
D)36 000.
E) 38 500. F E
6m
Exercícios – Questão 1 (Resolução)

(Fatec) A figura representa a vista superior de uma piscina e suas dimensões internas.
Na figura, temos o seguinte:
● ABEF é um retângulo de dimensões 3 m por 6 m, e
● o arco CD é uma semicircunferência com diâmetro 2 m.
Considerando que a profundidade da piscina é constante e igual a 1,2 m, a capacidade da
piscina é, em litros,
A B
Adote π = 3
A)23 400. C
B)25 200. 2m 3m
C)28 800. D
D)36 000. F E
E) 38 500. 6m Área da Base da Piscina Volume da Piscina

A Rec =3×6 V =19,5×1,2


O volume da piscina deve ser
calculado considerando a A Rec =18 m
2 V =23,4 m 3
área da base vezes a altura, A SC = π m
2
1m³ = 1.000 L
que no caso é a 2 23,4 m³ = 23,4 × 1.000 →
profundidade. 36+π
A Total =18+ π ⇔ 23.400 L
2 2 Letra A
36+3 2
A Total = =19,5 m
2
Exercícios – Questão 2

Os copos de água de papel fornecidos próximo aos jarros d'água são cones com
raio 1,5 cm e altura de 2 cm. Sua garrafa de água é um cilindro com raio de 1,5
cm e altura 4 cm.
Quantos copos de papel de água cheios você precisaria beber para ingerir a
mesma quantidade de água que uma garrafa cheia d'água?
Exercícios – Questão 2 (Resolução)

Os copos de água de papel fornecidos próximo aos jarros d'água são cones com
raio 1,5 cm e altura de 2 cm. Sua garrafa de água é um cilindro com raio de 1,5
cm e altura 4 cm.
Quantos copos de papel de água cheios você precisaria beber para ingerir a
mesma quantidade de água que uma garrafa cheia d'água?

Fórmulas Volumes Quantidade de Copos


Volume da Jarra
Nº de Copos=
V Cilindro =π R 2 ×h 1 2
Volume do Copo
V Copo = 1,5 ×π×2
2
π R ×h 3 9π
V Cone= 4,5 π 3 4,5 π
3 V Copo = cm Qtd=
3 3
2 9 π×3
V Jarra =π×1,5 ×4 Qtd= =2×3
V Jarra=9 π cm 3 4,5 π
Qtd=6 copos
Exercícios – Questão 3

(Fatec) Uma indústria de alimentos produz um salgadinho à base de milho em


formato de um triângulo equilátero com 15 cm de perímetro. Desejando ampliar
suas vendas, ela lançou um novo salgadinho com o mesmo formato, mas com
área 20% maior do que a original.
Nessas condições, a área do triângulo referente ao formato do novo salgadinho
será de

A) 15,0 √3 cm².
B) 12,5 √3 cm².
C) 10,0 √3 cm².
D) 7,5 √3 cm².
E) 5,0 √3 cm².
Exercícios – Questão 3 (Resolução)

(Fatec) Uma indústria de alimentos produz um salgadinho à base de milho em


formato de um triângulo equilátero com 15 cm de perímetro. Desejando ampliar
suas vendas, ela lançou um novo salgadinho com o mesmo formato, mas com
área 20% maior do que a original.
Nessas condições, a área do triângulo referente ao formato do novo salgadinho
será de

A) 15,0 √3 cm².
√ 3 5 00 √ 3 25 √ 3
B) 12,5 √3 cm². A=l
2 A '= +
C) 10,0 √3 cm². 4 4 00 4
D) 7,5 √3 cm².
E) 5,0 √3 cm². 15
2
A=( ) × √
3 5 √ 3 25 √ 3
3 4 A '= +
4 4
25 √ 3 2
A=
4
cm √3
A '=25+5⋅( )
5 5 4
h 20 25 √ 3 25 √ 3 30 √ 3
A '=(
100
×
4
)+
4 A '= = 7,5 √ 3 cm2
4
5
Exercícios – Questão 4

(Fatec )Uma caixa de suco de manga tem o


formato de um bloco retangular com base
quadrada de lado 0,7 dm. O suco contido nela é
feito com a polpa de quatro mangas. Sabe-se que
a polpa obtida de cada manga rende 0,245 litros
de suco.
A altura mínima que a caixa de suco deve ter,
para conter todo o volume de suco obtido das
quatro mangas é, em decímetros, igual a

(A) 1,6.
(B) 1,8.
(C) 2,0.
(D) 2,2.
(E) 2,4.
Exercícios – Questão 4 (Resolução)

(Fatec )Uma caixa de suco de manga tem o


formato de um bloco retangular com base
V total=0,245×4
quadrada de lado 0,7 dm. O suco contido nela é
feito com a polpa de quatro mangas. Sabe-se que V total =0,98 L
a polpa obtida de cada manga rende 0,245 litros 3 3
de suco. 1 dm =1 L ∴ 0,98 L=0,98 dm
A altura mínima que a caixa de suco deve ter,
para conter todo o volume de suco obtido das V =largura× profundidade×altura
quatro mangas é, em decímetros, igual a 0,98=0,7 2×h
(A) 1,6. 0,98=0,49×h
(B) 1,8. 0,98
(C) 2,0.
=h
0,49
(D) 2,2.
(E) 2,4. h=2 dm
h

0,7 dm
0,7 dm
Exercícios – Questão 5

(Fatec) Argamassa é uma mistura de cimento, cal,


areia e água a qual serve para o assentamento de
tijolos, revestimento de superfícies e execução de
juntas.
Uma mistura de cimento, cal e areia será
preparada de modo que para cada parte de
cimento haja duas partes de cal e nove partes de
areia.
Usando como unidade de medida uma lata de 18
litros, a quantidade de areia para preparar 300
latas dessa mistura será, em metros cúbicos

A) 1,80.
B) 2,25.
C) 2,78.
D) 4,05.
E) 4,34.
Exercícios – Questão 5 (Resolução)

(Fatec) Argamassa é uma mistura de cimento, cal, Cimento (1/12)


areia e água a qual serve para o assentamento de
tijolos, revestimento de superfícies e execução de Cal (2/12)
juntas.
Uma mistura de cimento, cal e areia será
preparada de modo que para cada parte de
cimento haja duas partes de cal e nove partes de
areia.
Usando como unidade de medida uma lata de 18 12 partes
litros, a quantidade de areia para preparar 300 Areia (9/12)
latas dessa mistura será, em metros cúbicos

A) 1,80.
B) 2,25. 9
×18=13,5 L p /lata
C) 2,78. 12
D) 4,05.
E) 4,34. 13,5×300=4050 L
3 4050 3
1 L=0,001 m ∴ =4,05 m
1000
Exercícios – Questão 6

(Fatec) Um recipiente, no qual será acondicionado


um líquido de densidade 0,9 g/cm³, tem o formato
geométrico de um prisma reto quadrangular.
Sabe-se que
• a base do prisma é um quadrado de lado 10 cm;
• a massa do líquido a ser acondicionado no
recipiente é 1,8 kg e
• o líquido ocupa 80% da capacidade do
recipiente.

Nessas condições, a altura do recipiente, em


centímetros, é

(A) 12.
(B) 15.
(C) 19.
(D) 20.
(E) 25.
Exercícios – Questão 6 (Resolução)

(Fatec) Um recipiente, no qual será acondicionado


Volume do líquido = 80% do Volume
um líquido de densidade 0,9 g/cm³, tem o formato do prisma.
geométrico de um prisma reto quadrangular.
Sabe-se que V P = p×l×h
• a base do prisma é um quadrado de lado 10 cm; m m
• a massa do líquido a ser acondicionado no d= ∴ V L =
recipiente é 1,8 kg e
V d
• o líquido ocupa 80% da capacidade do V L =80 ×V P
recipiente. 1,8 kg 80×10 cm×10 cm×h
=
Nessas condições, a altura do recipiente, em 0,9 g / cm3 100
centímetros, é
1.800 g 8000 cm 2×h
(A) 12. VL = Volume do Líquido =
(B) 15. VP = Volume do Prisma 0,9 g / cm 3
100
(C) 19. 2000 cm 3=80 cm2 ×h
(D) 20. 3
(E) 25.
h 2000 cm
2
=h
80 cm
h=25 cm
10 cm
10 cm Volume do Líquido
Exercícios – Questão 6 (Resolução)

O Volume do Prisma pode ser


(Fatec) Um recipiente, no qual será acondicionado
um líquido de densidade 0,9 g/cm³, tem o formato calculado por base a × b vezes a
geométrico de um prisma reto quadrangular. altura c.
Sabe-se que V1 = a × b × c
• a base do prisma é um quadrado de lado 10 cm;
• a massa do líquido a ser acondicionado no O Volume de um corpo que possui
recipiente é 1,8 kg e
massa, pode ser calculado
• o líquido ocupa 80% da capacidade do
recipiente. relacionando-o com a densidade. A
razão entre a massa de um corpo e
Nessas condições, a altura do recipiente, em seu volume, é igual a densidade.
centímetros, é
25 × 100 = 2500 cm³ d = m/V2 ∴ V1 = m/d
(A) 12.
(B) 15.
80% de 2500 é igual a A relação poderia ser V1 = V2 sendo
(C) 19.
2.000 cm³ (vol. do
(D) 20. líquido). então a × b × c = m/d.
(E) 25. 25cm Dando a resposta 20, alternativa D.
Só que o volume do líquido é de
80% da capacidade do prisma, por
10 cm isso:
10 cm (a × b × c)/100 = m/d

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