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I I 9
A matemática é o alfabeto
com o qual Deus escreveu o universo.
Galileu Galilei

"Enquanto o número opera sobre 'coleções discretas' está observando e não no objeto em si, e variam de acordo
(operação lógica), a medida opera sobre os 'contínuos' (operação com o referencial adotado. Um mesmo objeto poderá ser
infralógica)" (Lima 2000, p. 218). classificado como "grande" se comparado a um menor, e como
Inúmeras são as situações do dia-a-dia em que ne- "pequeno" se comparado a um maior. É preciso que a criança
cessitamos medir ou quantificar alguma coisa. Para medir um. tenha inúmeras oportunidades de colocar toda espécie de
objeto podemos compará-lo com outro simplesmente objeto em todo tipo de relação, pois só assim poderá entender
observando-os, colocando-os lado a lado ou usando um e construir tais noções.
instmmento de medida convencional ou não. Ao medir, iremos Constance Karnii (1997) cita o exemplo da comparação
constatar quantas unidades de medida estão contidas no objeto entre duas plaquetas, uma vermelha e u1na azul, segundo
em questão. "Os conceitos de medida e grandeza são critérios de semelhança, quantidade e peso, e afirma: "A
inseparáveis. Quando medimos, estamos quantificando uma diferença é uma relação criada mentalmente pelo indivíduo que
característica dos corpos" (Coll e Teberosky 2000, p. 123). relaciona os dois obJetos. A diferença não está nem em uma
Mas nem todas as características dos corpos são plaqueta nein em outra. Se a pessoa não colocasse os objetos
grandezas. Algumas são qualidades, como bonito, feio ou dentro dessa relação, para ela não existiria a diferença" (p. 14).
interessante, que não podem ser medidas de fonna objetitva. A s!ln1.ples identificação dos opostos, seja no concreto ou
"As grandezas são características dos objetos que podern ser por rneio de gravuras, não garante um entendimento ou a
comparadas objetivamente e cujas medidas poden1 ser capacidade para Hdar com grandezas. O conhecimento será
adicionadas ou subtraídas" (idem, ·p. 124). n1uito "pobre" se o trabalho com. uma determinada grandeza
As grandezas também são caracterizadas por opostos, ficar restrito a urrm aula err1 que as crianças deverão estabelecer
diferenças que variam de acordo com os objetos comparados e duas ou três relações previan1ente determinadas e não
que dependem das relações estabelecidas pelo observador. incorporarem o vocabulário à sua realidade.
E como se dá esse processo mental? É i:rnportante O professor poderá aproveitar as oportunidades surgidas
ressaltar que tais diferenças existem apenas na mente de quen1 no dia-a-dia e planejar situações-problema em que seja

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necessário estabelecer relações e fazer medições, como, por objeto, mas é necessano que, naquela circunstância, se
exemplo: padronize o instrumento utilizado, como palitos de um mesmo
tamanho, por exemplo. Durante esse processo, o aluno irá
perceber que a escolha do padrão de medida dependerá do
O Queremos medir e registrar na ficha pessoal (ver p. 62)
que se deseja medir, como, por exemplo, usar uma régua para
a altura de todas as crianças da sala. Como vamos
1nedir um pedaço de papel, mas não a sua altura ou o
fazer isso?
comprimento da sala.
O Precisamos cortar bandeirinhas para a festa junina,
A culinária é uma atividade ótima para esse trabalho,
todas do mesmo tamanho. Como podemos fazer isso?
além de mostrar, em uma situação prática, que é necessário
O Para a receita desta sen1ana precisaremos de 1/2 quilo seguir instruções e usar o instrumento mais adequado.
de farinha de trigo. Como vamos medir essa quan-
Mas é importante que a criança também tenha contato
tidade?
con1 as unidades convencionais de medidas, usando
instrumentos como:
Como exemplos de brincadeiras que trabalham com as
características dos objetos podernos citar:
O Régua, fita métrica e o metro - trabalhando corn as
unidades de medida rnetro e centímetro - sistema
O O que eu sou? O professor escolhe um objeto da sala métrico decimal.
(ou traz o objeto dentro de um saco não-transparente) O Balança - trabalhando com as unidades de medida
e descreve algurnas de suas características: material quilo e grarnas.
de que é feito, uso (para brincar, para comer etc.),
O Recipientes e em.balagens com capacidade para 1 litro
tamanho se cornparado a outro objeto à vista das
e meio litro--· trabalhando com a unidade de medida
crianças etc. Quando alguém adivinhar, o objeto é
litro.
mostrado para que as "pistas" dadas sejam conferidas.
O H.elógio e calendário -- trabalhando com as unidades
O Caixa-surpresa: Colocar un1 objeto dentro de uma
de 1nedída horas, dias e n1eses.
caixa fechada. As crianças deverão adivinhar qual é
o objeto por n1eio de perguntas feitas ao professor,
como: É amarelo? É de cmner? É urn brinquedo? - As crianças aprendem sobre medidas, medindo. A ação de medír inclui: a
cujas respostas serão apenas s:lrn ou não. observação e a comparação sensorial e perceptiva entre objetos; o
reconhecimento da utilização de objetos intermediários, como fita métrica,

No trabalho com rnedidas, os instru1nentos utilizados balanqa, régua etc., para quantificar a grandeza (comprimento, extensão,
não precisam ser necessartan1ente os convencionais, podendo área, peso, massa etc.). (... } O uso de uma unidade padronizada, porém,
ser usados barbante, palitos, os próprios pés ou qualquer outro deverá aparecer como resposta às necessidades de comunicação entre as

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crianças, uma vez que a utilização de diferentes unidades de medida conduz estar incorporada à vivência da criança, e o vocabulário
a resultados diferentes nas medidas de um mesmo objeto. (Ministério da matemático deverá ser usado naturalmente para a solução ou
Educação 1998, p. 227)
explicação de situações cotidianas.
Com certeza o educador descobrirá outras opor-
O trabalho com grandezas e medidas será desenvolvido tunidades em seu dia-a-dia. Esse será um trabalho grada-
ao longo de toda a Educação Infantil e continuará nos anos tivo e ficará a seu critério a definição de quantos e quais
subseqüentes. Caberá ao educador estabelecer em seu plano conceitos explorar em cada faixa etária, de acordo com sua
de aula quais conceitos serão enfocados naquele período, realidade e o interesse de seus alunos, para que, ao final,
lembrando que, ao final de todas as etapas da Educação Infantil todas as grandezas e características descritas tenham sido
e da 1ª série do Ensino FundamentaP (estágios de 3 a 6 anos), vivenciadas.
o aluno deverá ter estabelecido relações e começado a construir
seu conhecimento sobre capacidade, volume, din1ensào, O iiLTURA:: alto - baixo - mesma altura e unidade de
comprimento, extensão, tamanho, espessura, tempo, peso, rnedida metro
localização, distância, temperatura, quantidade e outras
11 Cornparar a altura das crianças da sala e organizar
características dos corpos, como cor, aspereza e valor, tanto
uma fila por ordern de ta1nanho crescente ou de-·
monetário como de julgamento.
crescente.
Vale lembrar que um ambiente "matematizador'' é o maior
11 l\1edir os alunos usando barbante. Confeccionar em
dos estímulos, portanto o vocabulário trabalhado - "mais alto
papel kraft ou manilha um cartaz onde serão colados
que, menor que, está mais próximo que, mais leve que etc." -
os barbantes com a altura de cada criança, com o
precisa ser incorporado ao dia-a-dia da sala, para que o aluno
respectivo non1e escrito ao lado ou em cima de cada
perceba a necessidade do uso do vocabulário matemático nas
urn, para posteriores observação e comparação.
mais diversas situações, o que demanda tempo, já que, rnuitas
vezes, não são palavras familiares. lVIedlr os alunos usando fita métrica, com os dados
podendo ser anotados na ficha pessoal.
11 IdentHlcar na sala objetos altos (como anuários), ou
Grandezas e características físicas a serem trabalhadas cornparar a altura de diversos objetos, como a 1nesa
dos 3 aos 6 anos do professor e a dos alunos.
·Construir torres de diferentes alturas usando jogos
A seguir há uma lista de sugestões para esse trabalho, de construção ou o material "Empilhando", p. 98.
lembrando que a construção desses conhecimentos deverá
Promover brincadeiras com corda- Aumenta-aun1enta:
prender ou segurar urna corda pelas extremidades, de
forn1a que fique bem esticada e a uma pequena
1. Ensino Fundamental ampliado para 9 anos. distância do chão. As crianças irão pular a corda, que

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í
I

será levantada a cada passagem. Quando esta ficar • Selecionar quatro ou cinco potes iguais e trans-
muito alta para ser pulada, as crianças poderão passar parentes, com diferentes quantidades de água colorida
por baixo. A corda também poderá ser colocada mais com anilina ou tinta guache. Ordenar os potes do
alta e abaixada a cada passagem, quando terão que mais cheio para o mais vazio e vice-versa.
rastejar. Aproveitar para verbalizar a situação: Dá para Encher e esvaziar recipientes, aproveitando a hora
pular? Por quê? E agora, vocês conseguem pular? A do lanche.
corda está baixa ou alta?
Encher e esvaziar uma bexiga.
Realizar brincadeiras com bola - Derrube a pilha:
Durante uma atividade de culinária, trabalhar com
Empilhar objetos diversos, como latas e caixas,
diferentes medidas: xícara cheia, colher bem cheia etc.
variando a quantidade e a altura. Combina-se previa-
mente quantas jogadas cada aluno poderá fazer para Descobrir coisas que compramos usando a unidade
derrubar a pilha com a bola. Usar os objetos ern de medida litro.
questão para fazer a torre mais alta possível. Medir um litro ou meio litro de qualquer líquido.
Organizar brincadeiras com bexiga- Não pode cair: Experiências com capacidade: Para tornar as
Os próprios alunos poderão encher suas bexigas, e exper].ências com água visualmente mais atraentes,
deverão estar em um lugar amplo que facilite a ela poderá ser rnisturada com um pouco de anilina
movimentação. A um sinal do professor, as crianças cornestível. Observar e verbalizar o que ocmTe ao:
deverão bater cmn a mão na bexiga tentando mantê-
a) Passar a mesm.a quantidade de água (ou outro material,
la no ar o maior tempo possível sem que esta toque o como areia) de um recipiente maior para outro rnenor, e
solo. Em um segundo lTlOmento, o professor poderá vice-versa: cabe, não cabe, derramou etc.
variar os comandos, como: bater a bexiga bern alto, a b) Colocar água alén1 da capacidade do recipiente.
bexiga voará baixo ficando perto de sua mão etc.
c) Encher corüpletarnente um recipiente corn água e colocar
Propor experiências com altura- Medir e cmnparar a dentro um objeto.
altura de diferentes pessoas e objetos, através do olhar d) !~ncher uma bacia com água e colocar dentro diversos tipos
ou da utilização de instrun1entos de medida, con- de oqjetos, observando quais afundarr1 e quais flutuam.
vencionais ou não.
e) Colocar água em uma peneira ou encher uma bexiga
• Aplicar no dia -a-dia o vocabulá1io "mais alto que", com água e fazer um furo.
"mais baixo que·".
Aplicar no dia-a-dia o vocabulário "cheio- vazio".

0 CAPACIDADE/VOLUME: cheio - vazio e unidade de O COMPRIMENTO: curto - con1prido e unidades de medida


medida litro Comparar cabelos curtos e con1.pridos das crianças
• Comparar recipientes cheios e vazios. da sala.

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Comparar roupas e uniformes: rnangas, saias e calças as mãos para trás"; "Seu mestre mandou olhar para
curtas e compridas. baixo, olhar para cima... ".
b) Estátua: Correr livremente pelo pátio. A um sinal sonoro,
Comparar objetos que possibilitem o uso do vocabulário
as crianças deverão parar na posição que estavam ao
"curto- comprido", como: barbante, lã, fita, mangueira,
ouvirem o som.
cadarço do sapato, corda, canudinhos etc.
c) Espelho: O professor, ou uma criança, executará posições
Fazer no pátio percursos com extensões diferentes e movimentos diversos que serão copiados por todos,
utilizando cordas, cadeiras, bancos, ou mesmo ris- variando o ritmo do movimento: lento, médio, acelerado .
cados no chão. As crianças andarão pelos percursos Depois de um determinado tempo troca-se quem está
para descobrir qual é o mais curto e o mais comprido. no con1ando. Como variação, o movimento (ou urna série
deles) é primeiro demonstrado por quem está co-
Usando massinha, modelar cobrinhas de diferentes mandando a brincadeira e, após o "comandante" cessar
comprimentos. o(s) movimento(s), este(s) será(ão) reproduzido(s) pelos
• Experiências com comprimento: Medir e comparar "espelhos".
diferentes comprimentos usando unidades de medida d) Brincadeira do robô: Construir um percurso com várias
convencionais ou não. opções de deslocamento, usando os materiais
disponíveis: cordas, sacos de areia, bambolês, mesas,
Aplicar no dia-a-dia o vocabulário "mais curto que", cadeiras, colchões etc. Uma criança será o robô, e o
"mais comprido que". professor (ou outra criança) terá o "controle remoto" dele.
O robô terá que se deslocar nesse percurso, seguindo
as instruções orais do "controle remoto": Siga em frente,
O DIREÇÃO I LATERALIDADE: para cima - para baixo I pare, vire à direita, pule, vire à esquerda etc. Invertem-
para frente - para trás I mesma direção - direções se os papéis.
diferentes I direita- esquerda e) Brincadeiras de roda: Cantigas de roda girando ora para
Brincadeiras c músicas envolvendo posições do corpo a direita, ora para a esquerda. Fazer duas rodas, sendo
e direcionamento esquerda - direita. ·uma dentro da outra, girando ambas no mesmo sentido
e depois em sentidos inversos.
Carimbar ou contornar a mão direita, a mão esquerda,
D Brincadeiras com bola: Arrernessar uma bola corr1 a mão
o pé direito e o pé esquerdo. direita e depois com a esquerda, chutar com um pé e
Andar no pátio ou em um lugar aberto em diferentes depois com o outro, jogar a bola para cima e para baixo.
direções, segundo instruções do professor: andar para Veja mais brincadeiras com bola na p. 23.
frente, virar à dire]ta, olhar para círna etc. g,) Jogos de tabuleiro que seguem um percurso
predeterminado ou que permitem movimentações em
Andar seguindo setas que indiquem a direção.
várias direções: "Damas", p. 90, "Ludo", p. 115, "Mancala",
Brincadeiras: p. 116, "Sobe e desce", p. 123, ''Trilha", p. 125.
a) Seu mestre mandou: O professor ou uma criança r:.erá o • Aplicar no dia-a-dia o vocabulário relativo à direção e
mestre e dará ordens como: "Seu mestre rna11dou colocar à lateralidade.

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Obs.: Ao realizar atividades que envolvam lateralidade, o Dizer e quantificar sua idade, e aplicar no dia-a-dia o
professor deverá lembrar que ele funciona como um espelho vocabulário "mais velho que", "mais novo que".
que será copiado pelas crianças. Ao pedir que levantem a
mão direita, o professor precisará ficar de costas para a
sala e levantar a sua mão direita, ou ficar de frente para a O LARGURA: largo - estreito
sala e levantar a sua mão esquerda. 111 Cornparar coisas largas e coisas estreitas: porta,
caminho, armário, fita, tecido, rua etc.
O ESPESSURA: grosso - fino 111 Andar em um caminho largo, feito com cordas ou
111 Comparar coisas grossas e coisas finas: lápis, vela, riscado no chão, e em urn caminho estreito.
cano, corda etc. 111 Brincadeira: Atravessar o rio- colocar lado a lado duas
Na culinária: Fazer rolinhas de n1assa finos e grossos cordas, forrnando o "rio". As crianças terão que pulá-
para a confecção de biscoitos. lo sem pisar nele, pois há jacarés. Este será alargado
progressivarnente, até que não seja mais possível
Usando massinha, rnodelar cobrinhas de diferentes
espessuras. atravessá -lo sem pisar na "água". Aproveitar para
verbalizar a situação: Dá para pular? Por quê? E
Experiências com espessura: Tentar passar objetos agora, vocês conseguem pular? O rio está muito largo
grossos por furos finos e vice-versa. ou muito estreito?
Aplicar no dia-a-dia o vocabulário "mais grosso que", Experiências com largura: Tentar passar u1n objeto
"n1ais fino que". largo e1n urna abertura n1ais estreita e vice-versa,
verbalizando o resultado.
O IDADE: novo - velho - quantos anos Aplicar no dia-a-dia o vocabulário "rnais largo que",
":mais estreito que".
Fazer um quadro comparativo ou un1 gráfico (ver o
item "Estatística", p. 67) das idades das crianças da
sala. 0 .LOCAUZAÇÃO E DISTÃNCL4.:

111 Ter em sala um quadro de aniversariantes, onde Aplicar no dia-a-dia vocabulárto relativo à localização
poderão constar o mês, o nome do aniversariante e e à clistância, corn referenciais variados.
sua idade representada numericamente- cartão conl Desenhax percursos. con1o o carntnho percorrido de
o número- e quantttativamente --velinhas em um boJo. casa até a escola.
Colocar figuras de pessoas em ordern cronológica: bebê, DENTRO/ FORA
criança pequena, criança mais velha, adolescente,
Descobrir no ambiente o que está dentro e o que está
adulto, idoso.
fora de outros objetos, de acordo corn o referencial
Comparar objetos novos e velhos. estabelecido.

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Colocar objetos dentro de outros, ou retirar objetos corpo: na frente, atrás e ao lado do corpo, em cima da
de dentro de outros. cabeça, embaixo da perna etc.
111 Saco-surpresa (veja a descrição no item "Percepção 111 Colocar-se atrás ou na frente de um objeto ou de outra
tátil", p. 50). criança.
Brincadeiras: Em roda, dizer o nome do amigo que está ao lado.
a) Coelhinho, saí da toca: Há duas formas de fazer essa Brincadeiras:
brincadeira:
a) Esconde-esconde.
1) Em uma área aberta, riscar círculos no chão, com
giz de lousa ou tijolo, sendo um círculo a rnenos que b) Caça ao tesouro com pistas de localização: O professor
a quantidade de crianças. Cada aluno colocar-se-á ou a criança que comandará a brincadeira escolherá
dentro de um círculo, e o que está fora dirá: um ou rnais objetos que serão escondidos, mostrando-
"Coelhinho, sai da toca, um, dois, três!". Todos os o(s) para toda a classe. Todos fecham os olhos ou ficam
"coelhinhos" deverão trocar de lugar, e o que está de costas enquanto o objeto é escondido. O líder da
fora tentará entrar em uma "toca" vazia. A criança brincadeira fornece uma ou mais pistas sobre a
que ficar sem "toca" reiniciará a brincadeira. localização: "Procurem embaixo de outros o~jetos", ou:
"Procurem atrás de outros objetos".
2) Formar "tocas" com duplas de crianças que darão as
mãos. Cada "coelho" colocar-se-á dentro de uma c) Passar a bola: Formar duas fileiras de crianças. O
"toca", havendo sempre un1 "coelho" a mais que a primeiro de cada fila receberá uma bola, que deverá
quantidade de "tocas". A criança que está fora dirá: passar por cima da fileira (todos levantam as mãos e
"Coelhinho, sai da toca, um, dois, três!". Quando os passam a bola para trás) ou por baixo (todos com as
"coelhinhos" trocarem de lugar, o que está fora pernas abertas). A última criança pegará a bola e correrá
tentará entrar em qualquer "toca" vazia. Quern não para a frente da fila, passando a bola novamente. O
conseguir recomeçará a brincadeira. jogo termina quando em uma das fílas a criança que
b) Dentro:fora: Aproveitar os círculos do "Coelhinho, sai iniciou a brincadeira voltar a ficar na frente.
da toca", mas neste caso todos deverão estar dentro de Materiais como: "Faça igual", p. 100.
um círculo. O condutor da brincadeira (o professor ou
um aluno) dará o comando: "Fora! Dentro!". Os LONGE- PERTO- PRÓXIMO

comandos são alternados ou repetidos. Em roda, d1zer o nome de um amigo que está pró)dn1o
NA FRENTE- ATRÁS -AO LADO --ENTRE / EMBAJXO - EM e de u1n que está longe.
CIMA / POR CIMA POR BAIXO Ern roda, jogar ou rolar uma bola para urn arrügo
Pesquisar no ambiente objetos que estejmn em cin1a dizendo "perto" ou "longe", de acordo com a posição
ou embaixo de outros. em que o outro se encontra.
Colocar uma bola ou outro objeto em diferentes Dizer o nome de arnigos ou parentes que moram perto
posições, tendo como ponto de referência o próprio e que mora1n longe.

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• Brincadeiras: Desenhar na própria lixa e no papel camurça.
a) Está perto, está longe (variação de Está quente, estáftio): • Desenhar com giz de cera, colocando o papel sobre
Divide-se a sala em dois times e escolhe-se um objeto vários tipos de superfície.
para ser escondido. Uma criança de um dos times sai
Dadas duas texturas, identificar qual é a mais lisa e
da sala para que o outro esconda o objeto. A criança
retorna e os membros de sua equipe deverão ajudá-la a
qual é a 1nais áspera.
encontrá-lo por meio de pistas de localização: está longe. Experiências com texturas: Pesquisar na natureza
está perto, procure mais no alto etc. Quando o objeto diferentes texturas em folhas, galhos de árvores, terra,
for achado inverte-se o jogo. areia, argila etc.
b) Longe, perto: O professor ou quern fará a brincadeira dá
DURO/MOLE
o comando de perto ou longe, variando o referencial:
"perto da parede", "longe da porta·:, "perto do armário" Procurar no ambiente objetos duros e moles, pro-
etc. Todos se posicionam de acordo com a instrução. curando verbalizar o material de que são feitos
(plástico, madeira, borracha). Posteriormente poderão
O PERCEPÇÃO TÁTIL: ser classificados por esse atributo.
Brincadeira do saco-surpresa: Colocar, um a um, Nomear ou experimentar comidas duras e comidas moles.
vários objetos dentro de um saco não-transparente, Desenhar corn giz de cera colocando o papel sobre
sob a observação dos alunos. Cada criança deverá superficies rígidas e superficies macias.
colocar a mão dentro do saco, segurar urn objeto e
Experiências-· Observando transformações de:
tentar descobri-lo pelo tato.
a) Alimentos sólidos que amolecem quando cozidos ou se
Aplicar no dia-a-dia vocabulário relativo à percepção tátil. dissolvem ao serem colocados em água.
ÁSPERO /LISO b) Alimentos moles que endurecem ao serem cozidos ou
Pesquisar diferentes texturas e senti-las com a mão, colocados na geladeira.
olhos abertos e fechados. c) Endurecimento da argila após a secagem .
.Andar descalço sobre diferentes texturas. dJ Passagem da água do estado líquido para o sólido e vice-
versa.
Colocar uma folha de sulfite em cima de uma textura
áspera e passar o giz de cera deitado por toda a folha, e) Discussão em grupo e experimentação da reversão dos
fazendo-a "aparecer···. processos observados nos exemplos anteriores.

• Passar algodão e esponja con1. textura áspera nos


braços e no rosto. O PESO (.MASSA DE Ul\11 CORPO): leve- pesado e unidade
de medida quilo e grama
Colocar uma folha de papel sulflte em cima de uma
lixa grossa e fazer um desenho co1n giz de cera. • Segurar um oqjeto em cada mão, comparando-os e
Proceder da mesma forma com o papel carnurça. veriflcando qual o mais leve ou o mais pesado.

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1111111 Medir e corr1parar pesos que não podem ser deduzidos PRIMEIRO - SEGUNDO -TERCEIRO ... ÚLTIMO
pelos meios anteriores, como o peso das crianças, ou 1111111 Organizar uma fila nomeando os lugares: primeiro,
que necessitem de uma medida precisa. segundo etc.
Pesar as crianças com o uso de uma balança e Em corridas ou competições, nomear os lugares de
construir um gráfico (ver "Estatística", p. 67) ou anotar chegada.
na ficha pessoal (ver p. 62) para posterior comparação.
Antes de um jogo, definir a ordem dos jogadores,
Na culinária, pesar as quantidades solicitadas nas empregando esse vocabulário.
receitas.
EM PÉ~ SENTADO- DEITADO I DE COSTAS- DE FRENTE I
11 Pesquisar coisas que compramos usando a unidade MESMA POSIÇÃO - POSIÇÕES DIFERENTES
de medida quilo e grama.
Músicas envolvendo posições diversas.
Verificar nas embalagens o peso dos produtos, que
Imitar o deslocamento e o movimento de diferentes
poderão ser confirmados com o uso da balança.
anin1ais.
1111111 Experiências com pesos: à vista de dois objetos, tentar
Realizar diversos Inovimentos com o corpo. Várias
descobrir visualmente qual o objeto mais pesado (ou
sugestões para esse trabalho estão em "Consciência
mais leve), conferindo o resultado por Ineio da
corporal e deslocamento no espaço", p. 22.
experimentação ou do uso de instrumentos de n1edida,
levando à desconstrução da hipótese de que "quanto Ati\lidades de educação física envolvendo posições.
maior, mais pesado". Brincadeiras:
Aplicar e usar no dia-a-dia vocabulário relativo ao a) Seu mestre mandou, Estátua e Espelho (p. 47).
peso. b) Senta, levanta: O professor, ou quem comandará a
brincadeira, dará a ordem: "Senta!'', ou: "Levanta!". As
ordens serão alternadas ou repetidas .
O POSIÇÃO:
c) Cantigas de roda e músicas como "A canoa virou": A
Aplicar no dia-a-dia vocabulário relativo a posição, m.úslca é cantada e cada criança, ao escutar seu nome.
com referenciais variados. deverá virar para fora da roda e segurar nas mãos dos
companheiros, enquanto esta gira. Ao término, quando
ABERTO - FECHADO
todas estiverem de costas para o centro, canta-se: "Se
Pesquisar no an1biente diferentes objetos que estejam eu fosse um peixinho". A roda girará no sentido inverso,
abertos ou fechados. e, ao ouvir seu non1.e, a criança deverá virar para o centro.
Abrir e fechar objetos. SUBINDO I DESCENDO
11 Tampar e destampar recipientes, aproveitando a hora Verbalizar as ações de subir e descer aproveitando
do lanche. atividades de educação física, como as que utiltzarn o
Experiência: potes fechados derrarnam líquidos? Banco Sueco.

A matemática no cotidiano infantil 511


pt

Construir diferentes percursos dentro ou fora da sala Consulte mais sugestões de atividades com qu8n-
de aula com quaisquer materiais- mesas, cadeiras, tificação na p. 66.
colchões, cordas, pneus, bambolês etc. - onde a Atividades envolvendo quantificação na resolução de
criança tenha que subir e descer, rastejar por baixo problemas estão nas pp. 71-7 4.
de objetos, correr em ziguezague e saltar obstáculos.
PARES
Posteriormente, conversar sobre o percurso, quais
foram as partes rnais fáceis e mais difíceis, aplicando 111 Descobrir coisas que usamos e cornpramos aos pares.
vocabulário específico: "subir", "descer", "por cima", Formar pares para dançar.
"por baixo" etc. Outras sugestões para o trabalho con1
Mudando a brincadeira da estátua: quando a música
o corpo estão na p. 22.
parar, formar pares de crianças.
Jogos e1n que seja necessário formar pares, cmno:
O QUANTIDADE: mais -menos I muito -pouco- mesn1a "Combinando", p. 89, "Jogos de cartas: Fonnando
quantidade I algum - nenhum - todos - ao todo I pares", p. 107, "Mico", p. 112 e "Memória", p. 119.
faltou - sobrou I metade de uma quantidade I pares
Comparar quantidades, verbalizando onde há mais e
O SEI\IIEIHATVÇA/ FDRMA: igual- diferente I n1esma. forma I
onde há menos, ou onde há muito e onde há pouco.
inteiro- metade (de u1na. figura)
À vista de un1a gravura, separar tantos palitos quantos
Con1para.r objetos, figuras e sólidos geométricos
for o nú1nero de objetos em questão, como, por exe1nplo:
segundo o critério "igual ou diferente".
quantos bichos há no desenho? Pegue a rr1esrr1a
quantidade de palitos que a quantidade de bichos. 111 Classificar blocos lógicos segundo o atributo "mesn1a
forma".
Observar duas quantidades distintas, como, por
exen1plo, três bolas azuis e duas verdes, dizendo Classificar objetos, explicitru'l.do: "são iguais porque ... "
quantas há de cada cor e quantas l:.10las há no total, ou: "·são difererites porque ... ".
ou quantas são ao todo e quantas restam se Dada urr1a fonna geornétrica, identificar no ambiente
retirarmos as verdes. objetos que tenharn a n1esrna forma, ou a mesma cor.
11 Dado um conjunto de objetos, descrevê-lo usan<io o 11 Con1 o auxilio dos blocos lógicos, riscar formas no papel
vocabulário "algurn", "nenhum", "todos" e "ao todo". e di\ridi-las ao meio, pintando cada rnetade de uma cor.
Dada uma determinada quantidade de objetos, Jogar: ''Dorninó: 1Vletades", p. 96.
separar em dois rnontes de tal forma que cada urr1 Fazer dobraduras diversas, ern que o papel tenha de
tenha a mesma quantidade, ou seja, a metade da ser dobrado na metade. Mais sugestôes para o
quantidade inicial. trabalho com fonnas bidimenstonais e tridimensionais
Aplicar no dia-a-dia vocabulário relativo à quantidade. na seção "Geon1etria", a parttr da p. 28.

52 Papirus Editor·a
Jogos e materiais que trabalhem o conceito igual 1 objeto no outro, esfregar, chacoalhar, soprar, agitar e
diferente: "Combinando", p. 89, "Faça igual", p. 100; amassar papéis, deslizar a mão em uma bexiga etc.
Jogos de cartas: "Rouba-monte", p. 107, "Batalha", PERCEPÇÃO GUSTATIVA:
p. 112, "Mico", p. 112 e "Memória", p. 119.
Listar alimentos doces e salgados.
Experiências com formas: Criar por meio de formas
Listar alimentos azedos e amargos.
geométricas (pp. 40-42), de dobraduras (p. 33), de
montagens com sucata (p. 33), de quebra-cabeças Expressar preferências alimentares.
geométricos e de mosaicos (p. 36). Experiências com sabores: Provar, nas atividades de
11 Aplicar no dia-a-dia vocabulário relativo à semelhança culinária, alimentos doces, salgados, azedos e
e à forma. amargos.
PERCEPÇÃO OLFATIVA:

O SONS, SABORES E ODORES: Perceber diferentes odores no ambiente.


11 Aplicar no dia-a-dia vocabulário relativo às percepções Conhecer coisas inodoras.
auditiva, gustativa e olfativa. Experiências com odores: Com os olhos fechados,
PERCEPÇÃO AUDITIVA: tentar adtvinhar um alimento apenas pelo cheiro.
Produzir diferentes sons com a boca e com o corpo
(mãos, pés). O TAMANHO: grande - pequeno - tamanho médio 1
Produzir sons altos e sons baixos, graves e agudos. maior ·- menor I mesmo tamanho I unidade de
11 Identificar os sons do ambiente (natureza, urbanos rnedida metro e centímetro
etc.). Con1parar objetos usando o vocabulário "pequeno -
Ouvir e repetir rimas e trava-línguas. rnédio- grande", variando o referencial escolhido.

Construir instrumentos de bandinha. Classificar objetos segundo o critério "tamanho".

Cantar n1úsicas variadas, acompanhadas ou não por 11 Comparar objetos segundo o critério "maior I menor".
instrumentos. Comparar o tan1anho de formas geométricas usando
Ouvir e produzir sons com instrumentos 1nusicaJB. n1ateriais como blocos lógicos, "Faça igual", p. 100, e
"Geoplano", p.- 101.
Ouvir e cantar músicas com ritmos diferenciados.
Jogos e mateTiaL-5: "Empilhando", p. 98: Selecionar
11 Dançar ao smn de diferentes ritmos.
três caixas do jogo e compará-las, indicando qual é a
11 Desenho com música- p. 32. grande, qual é a média e qual é a pequena. Selecionar
Experiências com sons: Produzir diferentes sons outras três caixas, incluindo uma já utilizada
usando n1ateriais disponíveis no ambiente: bater um anteriorrnente, e realizar nova comparação. Proceder

A matemática no cotidiano infantil 53


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da mesma forma com as "Pilhas geométricas", p. 113, 111111 Aplicar no dia-a-dia vocabulário relativo à temperatura.
e "Ordenar tubos", p. 121.
111111 Experiências com tamanho: O TEMPO / SEQÜÊNCIA TEMPORAL: rápido - devagar -
a) Tentar colocar objetos de tamanhos diversos dentro de mais rápido ·-mais devagar I antes- agora- depois I
outros, verbalizando os resultados: "foi possível", "não começo ou princípio - fim I dia - noite I manhã -
deu certo e por quê".
tarde - noite I dias da semana - meses - ano I
b) Medir usando instrumentos de medida não- estações do ano
convencionais, como palitos, barbante ou os pés.
Comparar atividades que são rnais rápidas ou mais
c) Medir usando instrumentos convencionais de medida:
régua, fita métrica ou o metro.
demoradas para serern feitas.

Aplicar e usar no dia-a-dia vocabulário "pequeno", Bater palmas ou os pés no chão em ritmos diversos,
"médio", "grande", "maior que", "menor que", "do aumentando e diminuindo a velocidade.
mesmo tamanho". Deslocar-se de diferentes formas e em diferentes
velocidades. ·veja mais sugestões na p. 22.

O TEMPERATURA: n1orno- quente- frio- gelado e água Tocar instru1nentos de bandinha em diversos ritn1os.
nos seus diversos estados Relatar acontecimenlos vividos.
Identificar como estão o tempo e a temperatura Identificar o con1eço e o fim de aconteciinentos e
naquele dia. histórias. Após ouvir urna história, responder
Desenhar no calendário a condição climática de cada oraln1erlte a perguntas como: o que aconteceu
dia. Essa atividade está descrita em detalhes na p. 62. primeiro, e depois _____ , o que fez
depois que ________ chegou etc.
Conhecer as diversas estações do ano e associar quais
roupas são usadas no tempo frio e no calor. 111111 Inventar um. fim. diferente para a história, ou ouvir
urna parte da história e irnaginar seu filn.
Colocar água morna ou chá em um recipiente bem
tampado, água fria ou suco em outro, e gelo em um 111111 Crtar histórias coletivas, encadeando acontecimentos.
terceiro recipiente. Sentir as diversas temperaturas Cantar rnúsicas diversas, já que várias músicas
com as mãos, com os olhos abertos e fechados. infantis relatam uma história em forma de canção ou
Nomear alimentos que são consu1nidos quentes, frios apresentam situações que são repetidas a cada
ou gelados. estrofe, acrescidas de novos aconteciinentos,
enfatizando assirn seqüência ternporal.
Experiências com temperatura: Observar a água nos
seus diversos estados: sólido, líquido e gasoso, bem 11 Identificar as diversas partes do dia - manhã, tarde e
como a transforrr1ação de urn estado para outro noite-, e atividades relacionadas a elas, descrevendo
através da ação do frio ou do calor. rotinas: acordar, escovar os dentes, tomar café etc.

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11 Colocar em ordem cronológica figuras que mostrem efetuada antes do horário do recreio das demais
uma seqüência de acontecimentos. classes, para que as crianças tenham tempo de
11 Nomear os dias da semana, do mês e os meses do verificar os preços, escolher, pagar e receber o troco.
ano. Sugestões para a confecção de calendários estão Brincadeira: Vamos fazer compras - Montar um
na p. 62. supermercado ou uma feira; o professor poderá ser o
Conhecer o relógio digital e o analógico (ponteiros), "caixa". Coletar diversas embalagens de produtos e
hora inteira e meia hora. trazer frutas e legumes plásticos (ou construídos em
argila pelas crianças). Separar e etiquetar com os
11 Conhecer as estações do ano.
preços, não usando, inicialmente, os centavos, para
11 Aplicar no dia-a-dia vocabulário relativo ao tempo. facilitar. Confeccionar notas de brinquedo, entregando
a rnesma quantia para cada aluno. Ao final, em roda,
con1entar e mostrar o que cada um comprou com
O VALOR DOS OBJETOS: caro -barato / unidade
aquela determinada quantia.
monetária e julgamento de valor
Conversas rotineiras sobre a importância da valo-
11 Caso a escola tenha cantina, verificar previamente
rização das pessoas, dos objetos de uso pessoal e
com os pais a possibilidade de organizar uma "ida à
coletivô, bem como o cuidado e a organização do
cantina" para a compra do lanche daquele dia. Essa
ambiente.
atividade deverá ser planejada com antecedência, a
quantia, estabelecida previamente, e a sala terá que Jogos em que valores diferentes sejam atribuídos a
ser dividida em pequenos grupos para evitar objetos, como o "Jogo de argolas", p . 104, "Varetas I",
"atropelos". Convém tan1bém que a compra seja p. 126, e "Varetas II: Troca-troca", p. 128.

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