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Técnico Auxiliar de Saúde

Módulo B1 – (18h)

Biologia

Técnico Auxiliar de Saúde 1


Sistema
Nervoso
Sistema nervoso
O sistema nervoso coordena funções vitais do organismo e permite a sua relação
com o meio que o rodeia.

Sistema nervoso

Sistema nervoso Sistema nervoso


central periférico

Sistema nervoso Sistema nervoso


autónomo somático

Sistema nervoso Sistema nervoso


simpático parassimpático
Sistema nervoso central
O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela espinal medula.

Encéfalo Ossos do crânio

Espinal Meninges
Circunvoluções
medula

Cérebro

Cerebelo
Encéfalo

Bulbo
raquidiano
Sistema nervoso central
Encéfalo
Cérebro
Controla os atos e atividades motoras
conscientes, processa os estímulos
sensoriais (como a visão e audição) e,
entre outras coisas, é responsável pela
aprendizagem, raciocínio e memória.

Cerebelo
Desempenha funções na coordenação
muscular, sendo também responsável
pelo equilíbrio do corpo.

Bulbo raquidiano
É responsável pela regulação de
algumas funções autónomas do
organismo, como a respiração, o ritmo
cardíaco e a deglutição.
Sistema nervoso central
Espinal medula

Discos
intervertebrais
Nervos raquidianos

Espinal medula

Meninges Constitui o centro da maioria dos


reflexos, estabelecendo a
comunicação entre o encéfalo e o
sistema nervoso periférico.

Meninges

A espinal medula encontra-se no interior da coluna vertebral e está protegida


pelas vértebras (na cavidade espinal) e pelas meninges.
Sistema nervoso periférico
O sistema nervoso periférico constituído por todos os órgãos sensoriais e pelos nervos.

Nervos cranianos
olhos, nariz, língua, pele
Alguns órgãos internos

Nervos raquidianos

O SNP é responsável por recolher informação do


exterior ou do interior do corpo e transmiti-la ao
sistema nervoso central (SNC). Tem também a função
de conduzir as respostas do SNC aos órgãos efetores
(músculos e glândulas), responsáveis pela sua
execução.
Nervos
Os nervos ligam o SNC aos recetores sensoriais e aos músculos e glândulas.

Gânglios nervosos
Aglomerados de
Fibra nervosa corpos celulares de
Célula nervosa e células nervosas.
camada que a envolve

Vasos
sanguíneos

Feixe nervoso
Constituído por
diversas fibras
nervosas.
Sistema nervoso periférico
Sistema nervoso
periférico

Estabelece relações Estabelece relações


com órgãos cuja com órgãos cuja
atividade depende da atividade não depende
nossa vontade Sistema nervoso Sistema nervoso da nossa vontade
somático autónomo

Sistema nervoso Sistema nervoso


simpático parassimpático
Relacionado com Relacionado com a
situações de recuperação da força
emergência em que é e o repouso
necessário reagir
Sistema nervoso periférico
Recetores sensoriais
Ex.: olhos, órgãos sensoriais que
recolhem estímulos provenientes do
exterior.

Sistema
nervoso Efetores
somático Ex.: Músculos esqueléticos,
responsáveis pela
execução de movimentos
Sistema voluntários do corpo.
nervoso
autómono
Efetores
Ex.: Músculos do estômago
e algumas glândulas,
órgãos envolvidos em ações
involuntárias, como a
digestão.
O sistema nervoso periférico divide-se em sistema nervoso somático e sistema nervoso autónomo.
Como ocorre o transporte da informação?

Receptores
Estímulo
Sensoriais

 O receptor sensorial recebe a informação proveniente de um


estímulo.

Sinal físico ou químico que “impressiona” os órgãos dos sentidos.


Receptor
Estímulo
Sensorial

 A informação recebida do estímulo pelo receptor sensorial,


será enviada até ao cérebro, onde será processada.
Receptor
Estímulo
Sensorial

Efector

 Transmissão do sinal nervoso, que leva a resposta até aos


órgãos efectores.
Receptor
Estímulo
Sensorial

Efector

 Captação da informação de um estímulo, através dos receptores


sensoriais.
 Transporte dessa informação até ao cérebro, onde é processada a
resposta.
 Transporte da resposta até aos órgãos efectores.
Neurónio

- Célula nervosa que constitui a unidade de estrutura e de função


de todos os órgãos do sistema nervoso.

Função: Receber, transmitir e responder às


mensagens que lhe chegam.

Impulsos ou Influxos nervosos


Funcionamento do sistema nervoso
Neurónio
Arborização
terminal
Dendrites
Extensões
citoplasmáticas
curtas e muito
ramificadas.
Núcleo
Axónio
Prolongamento do corpo
celular de comprimento
variável.

Corpo celular
Contém o núcleo e Bainha de mielina
outros organelos Constituída por células de Schwann,
celulares, que revestem e protegem a maioria das
citoplasma e axónios.
membrana celular. Ao conjunto do axónio com a bainha de
mielina dá-se o nome de fibra nervosa.
Funcionamento do sistema nervoso
Sinapse Neurotransmissor
Bomba de Recetor
recaptação

Mitocôndria

Vesículas sinápticas
com
neurotransmissores

Fenda
sináptica
Axónio
Axónio

Sentido do impulso nervoso


Atos voluntários
Ato voluntário
Consiste numa resposta consciente, ou seja, numa ação que depende
da nossa vontade, como por exemplo ler, falar ou andar.

Num ato voluntário, a resposta


é planeada no cérebro e os
comandos são enviados
através da espinal medula
para os músculos, podendo a
resposta ser interrompida
voluntariamente.
Atos involuntários ou reflexo
Ato involuntário
Consiste numa resposta que não depende da nossa vontade, ou seja, é
inconsciente.

Os atos involuntários ou reflexos podem ser:

 inatos, ou seja, nascerem com o indivíduo;

Exemplo: Reflexo de sucção nos bebés.

 adquiridos pela aprendizagem; neste caso, o cérebro intervém no processo, permitindo a


memorização do ato.

Exemplo: Conduzir um carro


Atos involuntários
Arco reflexo
8. A informação sobre
3. Neurónios sensitivos 4. Neurónios de associação
a ocorrência é
– conduzem a - estabelecem a ligação os
transmitida ao
mensagem ao centro neurónios sensitivos
cérebro, permitindo a
nervoso. neurónios motores.
sua memorização.
2. Recetores 4
sensoriais da pele -
transformam o 8
estímulo em impulso 4
3
nervoso. 2
5
Espinal medula
1 (centro nervoso) –
Calor analisa a informação
(estímulo) e desencadeia a
Direção resposta.
do impulso
nervoso
6
Neurónios motores
7 Efetor (músculo) - efetua uma - transmitem a
resposta (contração do músculo). resposta ao efetor.
Regulação homeostática
Termorregulação
A
temperatura As glândulas sudoríparas
do corpo aumentam a secreção
desce

Orgãos efetores
Aumento da
temperatura

Recetores
Nervo sensitivo Nervo motor
sensoriais

Recetores
sensoriais Nervo sensitivo Nervo motor

Orgãos efetores
A
temperatura
Os músculos contraem
do corpo
(arrepios)
sobe
Diminuição da
temperatura
A endotermia e a ectotermia são mecanismos adotados pelos animais para controlar a temperatura
corporal, a que chamamos de mecanismos termorreguladores.

• Os animais endotérmicos elevam a temperatura corporal e mantêm-na constante a partir de


mecanismos internos, ou seja, o próprio metabolismo consegue controlar a temperatura.

• Os animais ectotérmicos não são capazes de regular a temperatura corporal com mecanismos
internos. Eles precisam de fontes externas de calor para elevar e manter a temperatura corporal
constante. Estes animais obtêm calor do meio ambiente (meio externo), geralmente com a exposição ao
sol ou em contato com superfícies quentes, como rochas.
Sistema
Endócrino
 Sistema de comunicações paralelo ao sistema nervoso
desempenhando funções na regulação do crescimento, na
reprodução e no metabolismo celular;

 Sistema composto pelas glândulas endócrinas, que produzem e


lançam directamente no sangue hormonas.

Mensageiros químicos, que uma vez


lançados no sangue, irão actuar sobre
células-alvo, levando determinados órgãos a
reagir.
Glândulas Endócrinas

* Centros de secreção ordenados, penetrados por vasos


sanguíneos e nervos, os quais lhes fornecem alimento e impulsos
nervosos para a realização das suas funções.

* As hormonas que produzem são segregadas para a corrente


sanguínea, onde são transportadas ao longo do corpo, atuando
sobre diversos órgãos ou tecidos.
O sistema hormonal ou endócrino é constituído pelas glândulas endócrinas e
pelas hormonas que atuam nas células-alvo.

Recetores específicos

Hormonas

Célula-alvo
(com recetores específicos
para esta hormona)

Célula de uma
glândula endócrina

Célula sem recetores


específicos para a hormona
Glândulas endócrinas
São órgãos que produzem hormonas e as libertam no sangue.

Hipotálamo
Pineal Placenta
(na gravidez)
Hipófise

Tiroide

Ilhéus de Langherhans

Suprarrenais

Testículos Ovários
(no homem) (na mulher)
Localização de algumas
glândulas endócrinas humanas
Produção hormonal

São substâncias químicas que têm capacidade de estimular ou inibir a atividade de


determinadas células, as células-alvo.

Pineal - Situa-se no cérebro e produz melatonina.

Hipotálamo - Regula a atividade da hipófise através da produção de neuro-


hormonas e de impulsos nervosos.

Hipófise - Produz varias hormonas, que regulam numerosas funções do


organismo e outras glândulas endócrinas.

Tiroide - Produz hormonas tiroideias, que regulam o funcionamento do


organismo.

Ilhéus de Langherhans - Situam-se no pâncreas e produzem insulina,


regulando a quantidade de açúcar no sangue.

Suprarrenais - Produzem várias hormonas, entre as quais adrenalina,


importante em situações de stresse.

Indicação de algumas hormonas produzidas pelas glândulas endócrinas no ser humano


Função das hormonas associadas aos órgãos reprodutores
Homem Placenta (na gravidez) - Mulher
Produz hormonas como a
progesterona, importante
para a manutenção do
endométrico.

Ovários - Produzem
estrogénios e progesterona,
que mantêm os carateres
sexuais secundários e
promovem o crescimento
das paredes do útero.
Testículos - Produzem
testosterona, responsável pela
manutenção dos carateres
sexuais secundários e pela
formação de espermatozoides.
Função das hormonas
Glândula
Hormona Função das hormonas
endócrina

Intervém na regulação de ciclos vitais como o do sono, e no controlo


Pineal Melatonina
das atividades sexuais e da reprodução.
Regula a atividade da hipófise através da produção de neuro-
Hipotálamo
hormonas e de impulsos nervosos.
Hipófise A hipófise anterior produz várias hormonas, que regulam diversas
(formada por duas Por exemplo, a funções do organismo e outras glândulas, das quais se destaca a
partes hormona do hormona do crescimento, que estimula o crescimento do corpo e do
distintas: a anterior e crescimento esqueleto. A hipófise posterior armazena e liberta hormonas
a posterior) produzidas pelo hipotálamo, a parte do encéfalo a que está ligada.

Esta hormona tem como função regular a concentração de cálcio no


Tiroide Calcitonina
sangue

Esta hormona tem como função promover a entrada de açúcar


Ilhéus de
Insulina (glicose) nas células, regulando assim a sua concentração no
Langherhans
sangue.
Esta hormona é produzida como resposta a situações de exercício
Suprarrenais Adrenalina físico, ansiedade e stresse, promovendo o aumento do ritmo
cardíaco e os níveis de glicose no sangue.
Função das hormonas associadas aos
órgãos reprodutores

Glândula endócrina Hormona Função das hormonas

Testículos (no Esta hormona é responsável pela manutenção dos carateres


Testosterona
homem) sexuais secundários e pela formação de espermatozoides

Estrogénios e Estas hormonas mantêm os carateres sexuais secundários e


Ovário (na mulher)
progesterona promovem o crescimento das paredes do útero.

Placenta (na gravidez) Progesterona Esta hormona é importante para a manutenção do endométrio.
Hipófise

Glândula pituitária;

Aproximadamente do tamanho de uma ervilha,


encontra-se suspensa do cérebro por um pedúnculo,
ficando assim assente exactamente por cima do céu da
boca, mais ou menos na linha da cana do nariz;

Hipotálamo
“Glândula Mestra” - Responsável pela produção de
hormonas (prolactina, oxitocina, hormona do
crescimento, gonadotropinas, etc) e pelo controlo do Hipófise
funcionamento de outras glândulas endócrinas (tiróide,
supra-renais, ovários e testículos), estimulando-as e
Lóbulo Lóbulo
libertar as suas próprias hormonas; Anterior Posterior

Funciona em estreita colaboração com o hipotálamo.


Hipotálamo

Hipotálamo

Localizado no cérebro diretamente acima da hipófise; Hipófise

• Comanda a atividade da hipófise;

• Constitui um importante elo de ligação entre o cérebro, o sistema nervoso


e o sistema endócrino;

• Controla a fome, a sede, a atividade sexual e a temperatura.


Tiróide

Glândula endócrina volumosa, situada no pescoço


abaixo da laringe, sobre os primeiros anéis da traqueia;

Função importante no: metabolismo, crescimento, maturação e desenvolvimento


do ser humano;

Metabolismo: Produção das hormonas tiroxina (T4) e triiodotironina (T3);

Estimulada pela tirotropina (TSH) da hipófise

Crescimento: Produção da hormona calcitonina, a fim de controlar os níveis


de cálcio no organismo.
Tiróide

Hipotiroidismo: - Insuficiência da tiróide;


- Uma criança pode deixar de crescer se não for tratada
a tempo;
- Nos adultos verifica-se diminuição do ritmo cardíaco,
aumento de peso, apatia, etc.

Hipertiroidismo: - Hiperfuncionamento da tiróide;


- Aumento da insuficiência cardíaca, perda de peso,
fome, nervosismo, perturbações psíquicas, etc.
Tiróide

Gigantismo

Nanismo
Bócio
Supra - Renais

Duas glândulas endócrinas de forma triangular,


situadas na região superior-lateral dos rins;

Apresentam uma região mais externa – Córtex


Adrenal – e uma região mais interna – Medula
Adrenal, secretoras de hormonas diferentes ;
Supra-renais
Produzem diversas hormonas, entre as quais se
encontra a adrenalina ou epinefrina, cuja produção é
estimulada pela actividade do sistema nervoso; Rim

As hormonas que segregam são responsáveis pelo


equilíbrio dos líquidos e dos sais minerais existentes
no organismo, pelo metabolismo da glicose e pelas
respostas às situações de ansiedade e de perigo.

Corte transversal
Pâncreas
Situa-se na parte posterior do abdómen, por
baixo do fígado e à frente da coluna vertebral;

Glândula mista – apresenta uma parte


endócrina (Ilhas de Langerhans), que produz
insulina e uma parte exócrina, que produz o
suco pancreático;
Pâncreas
Insulina – Regula a taxa de glicose no sangue;

Ducto Biliar

Diabetes. Ducto Pancreático


Ovários

Gónadas ou glândulas sexuais femininas


em forma de amêndoa, situados na região pélvica;

Têm dupla função: - Produção das hormonas sexuais femininas, o


estrogénio e a progesterona;

- Produção de gâmetas femininos;

Há uma série de reações, começando ao nível do hipotálamo (GnRH), que irá


atuar sobre a hipófise para que esta produza FSH e LH, que irão estimular as
gónadas femininas e as masculinas.
Testículos

Gónadas ou glândulas sexuais masculinas;

Produzem testosterona;

Produção de esperma
Desenvolvimento de caracteres sexuais secundários masculinos

Os sinais enviados pela testosterona para o hipotálamo e a hipófise ajudam a


estabilizar a ação da hormona masculina nos testículos.
Sistema urinário
O sistema urinário localiza-se nas cavidades abdominal e pélvica e é constituído
pelos rins e pelas vias urinárias – ureteres, bexiga e uretra
Desempenha um importante papel na regulação do equilíbrio do
organismo, pois, para além de eliminar resíduos do metabolismo
celular, regula a quantidade de água existente no meio interno e a
concentração de diversas substâncias, como os sais minerais.

Rins

Ureteres

Bexiga

Uretra
Estrutura do rim
A função dos rins é a contribuir para a manutenção do equilíbrio do meio interno,
removendo substâncias presentes no sangue para formar a urina.

Córtex (zona cortical)


Pirâmide de Malpighi Zona periférica do rim, com um
(ou pirâmide renal) aspeto granuloso.

Artéria renal Medula (zona medular)


Zona interna do rim, de aspeto
estriado, que contém as
pirâmides de Malpighi.
Veia renal
Coluna renal
Bacinete Extensões do córtex renal, que
Porção superior se prolongam por entre as
expandida do ureter que pirâmides de Malpighi.
recolhe a urina
produzida. Cápsula
Ureter Membrana que reveste o rim.
Funcionamento dos rins
Nefrónio
Cápsula de Bowman

Glomérulo de Malpighi

Tubo contornado proximal

Tubo contornado distal

Ansa de Henle

Tubo coletor
Formação de urina
A urina forma-se ao longo do nefrónio, em resultado de três processos:
Arteríola aferente Arteríola eferente
sangue

Glomérulo de
Malpighi Filtração glomerular
Cápsula de
Bowman

Reabsorção
Capilares
peritubulares

Secreção
Tubo urinífero

O produto final resultante destes três


processos é a urina, fluido
essencialmente constituído por água,
sais minerais e substâncias azotadas
Urina provenientes da excreção celular.
Funcionamento dos rins
Filtração glomerular

Cápsula de Bowman
Artéria eferente
Glomérulo de Malpighi

Filtrado glomerular
É constituído por água, sais
minerais e outros nutrientes
(micromoléculas como
glicose, aminoácidos e
Artéria aferente vitaminas), hormonas e
O sangue proveniente da Filtração
excreções azotadas das
arteríola aferente entra células.
nos capilares do
glomérulo de Malpighi e
é filtrado. Devido às suas grandes dimensões,
macromoléculas como as proteínas e
os lípidos não são filtradas e
permanecem no sangue
Funcionamento dos rins
Reabsorção

Ocorre quando a maior parte da


água e muitos dos micronutrientes
importantes para o organismo, como
glicose, vitaminas ou aminoácidos,
abandonam o filtrado glomerular,
passando através da parede do tubo
urinífero, sobretudo na zona do tubo
contornado proximal e da ansa de
Henle.
Ao nível do tubo coletor também
ocorre reabsorção de água.
Funcionamento dos rins
Secreção

Ocorre sobretudo ao nível do tubo


contornado distal, quando
substâncias como sais minerais,
excreções azotadas e alguns
medicamentos, presentes no
sangue dos capilares peritubulares,
passam para o seu interior.
Doenças do sistema urinário
Cálculos renais

Também conhecidos como «pedras nos rins», são acumulações sólidas


constituídas, geralmente, por sais minerais que precipitam no interior dos
rins.

Cálculos renais
Doenças do sistema urinário
Insuficiência renal

Corresponde à perda da capacidade de os rins filtrarem e excretarem as


substâncias tóxicas existentes no organismo. A retenção de produtos tóxicos
no organismo conduz a uma situação grave de desequilíbrio do meio interno
e coloca em risco a vida do paciente. Quando isto acontece, a solução pode
passar por um transplante do rim afetado, ou pela hemodiálise, uma técnica
que substitui a função urinária.

Hemodiálise
Processo em que o sangue é extraído
do paciente e, após circular pelo
interior de um aparelho (dialisador)
que o filtra de substâncias tóxicas,
regressa ao seu organismo.
É fundamental que a quantidade de água e dos sais minerais se mantenha em equilíbrio constante no ser vivo, de
forma a assegurar um bom funcionamento celular. A esta regulação da quantidade de água e de sais dentro de
limites (limites homeostáticos), de forma a não afetar o meio interno, ou seja, mantendo o seu equilíbrio
osmótico, dá-se o nome de OSMORREGULAÇÃO.

• A maioria dos invertebrados marinhos está em equilíbrio osmótico com a água do mar. O mar funciona para
estes seres como meio extracelular e o meio intracelular varia consoante a concentração de iões do meio
externo, mantendo assim, a mesma concentração. Chamam-se a estes seres OSMOCONFORMANTES (ex:
medusas, estrelas do mar...). Estes seres vivos não têm capacidade de regular a pressão osmótica do
meio interno, o meio interno varia consoante varia o meio externo.

• Os seres que têm capacidade de regular a pressão osmótica dizem-se OSMORREGULADORES. Estes
seres possuem mecanismos que lhes permitem manter a concentração de sais, apesar de haver variações no
meio.
REGULAÇÃO NAS PLANTAS
O desenvolvimento vegetal depende, em certa medida, de estímulos externos
à planta aos quais esta responde:

Os caules crescem no sentido da luz


As raízes crescem no sentido inverso dos caules

A floração só ocorre em períodos de iluminação adequados a cada planta

As sementes só germinam sob determinadas condições de temperatura e humidade


QUANTO À NATUREZA DO ESTÍMULO OS TROPISMOS PODEM SER CLASSIFICADOS DE:

Tropismos

Direcção do movimento Natureza do estímulo

Positivos ( em direcção Fototropismos


ao estímulo) luz

Negativos (afasta-se Tigmotropismos


do estímulo) mecânicos

Quimiotropismos
químico

Tropismos Hidrotropismos
Movimentos das plantas que envolvem crescimento na direção de água
um estímulo ambiental, ou numa direção oposta a esse estímulo.
Gravitropismos
gravidade
FOTOTROPISMO
RESPOSTA DA PLANTA EM RELAÇÃO À LUZ

As partes aéreas da planta têm


fototropismo positivo,
curvando-se na direcção da
luz;

As partes subterrâneas têm


fototropismo negativo.
TIGMOTROPISMO
RESPOSTA DA PLANTA A UM ESTÍMULO MECÂNICO, QUANDO EM
CONTACTO COM UM OBJETO SÓLIDO.

Exemplo:
o enrolamento de
gavinhas em redor
de um suporte
GRAVITROPISMO (GEOTROPISMO)
RESPOSTA DA PLANTA EM RELAÇÃO À GRAVIDADE.

As partes aéreas da planta,


normalmente, têm
gravitropismo negativo;

As partes subterrâneas
têm gravitropismo
positivo.
MOVIMENTOS NÁSTICOS (NASTIAS)
NÃO ENVOLVEM CRESCIMENTO DIRECIONADO RELATIVAMENTE AO ESTÍMULO.
Podem, também ser classificados de acordo com a natureza do estímulo que os provoca :
- Fotonastia
- Tigmonastia
REGULAÇÃO NAS PLANTAS
 “Uma das características básicas da vida é a capacidade de responder a estímulos do meio”

• Hormonas Vegetais – Fitohormonas


 As plantas possuem substâncias capazes de regular o seu funcionamento e desenvolvimento.
 Estas substâncias são sintetizadas pelas células (não existem tecidos especializados para este fim) e atuam
em baixas concentrações no local onde se formam ou noutro órgão da planta.
 Estas substâncias designam-se hormonas vegetais (ou fitohormonas), são transportadas no interior da
planta, atuando em estruturas e tecidos específicos.
Existem cinco importantes grupos de
fitohormonas ou hormonas vegetais

 Auxinas
 Giberelinas
 Citoquininas
 Ácido abscísico
 Etileno
AUXINAS

Local de síntese – zonas meristemáticas e orgãos em crescimento


AUXINAS
GIBERELINAS

Sintetizam-se nos meristemas apicais, folhas jovens, raízes e embrião


Giberelinas
CITOQUININAS

Produzem-se nas raízes e sementes


ÁCIDO ABSCÍSICO

Produzem-se no caule, folhas velhas


ETILENO

Produz-se nos tecidos de frutos, folhas e tecidos velhos

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