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DEDICATÓRIA
Aos nossos pais que com muito amor e auxílio nos ajudaram a vencer esta etapa de nossas
vidas.
Muito obrigado pela vossa presença.
I
AGRADECIMENTOS
Aos nossos queridos pais e encarregados de educação pelo apoio e incondicional.
Aos nossos professor, pelo tempo, disponibilidade, paciência, dedicação quetiveram ao
longodesses 5 anos (cinco anos).
Agradecemos ao Complexo escolar Girassol, pelos serviços prestados de bomensino e uma
extrema qualidade.
Agradecemos à nós pela persistência, dedicação, empenho, esforço, coragem, pelasbatalhas,
pelos dias de muita guerra por uma justa causa, pelo tempo bem gasto, onosso muito
obrigado.
Em especial ao nosso orientador Tavares García, pelas suas posturas impecáveis e paciência
que mantiveram ao nosso lado diante das adversidades que o projecto apresentava.
II
EPÍGRAFE
III
RESUMO
O presente trabalho tem por objectivo, a elaboração de um manual prático quepermitaaos
leitores, sejam ou não, técnicos telecomunicadores,instalaremcâmarascontroladaspor um
monitor em casa, ou no local de trabalho, sem recorrer a sessões de formações presenciais.
São abordados vários aspectosessenciaispara compreensão dosparadigmas de câmaras. Faz-te
também, um estudo prático e sucinto de todos os componentes envolvidos no processo
detransmissão de imagem de imagem para das câmaras para o monitor. Assim sendo,este
manual permitirá ao leitor compreender o funcionamento de CCTV,assim como o processo de
instalação e configuração.
Palavras-chave: Sistema de vídeo vigilância, CCTV, Direitos fundamentais, prevenção
criminal.
IV
ABSTRAT
Theobjectiveofthisworkis to develop a practical manual thatallowreaders,
whetherornotthey are telecommunicationstechnicians, to installcamerascontrolledby a
monitor athome, orattheworkplace, withoutresorting to training sessions.formationsin
person. Severalaspectsessential for understandingthecameraparadigms.
Makeyourselfalso a practicalandsuccinctstudyofallthecomponentsinvolved in
theimagetransmissionprocessfromimage to ofcameras to the monitor. Therefore, this
manual willallowthereadertounderstandtheCCTVoperation,as well as
theinstallationandconfigurationprocess.
Keywords: : Video surveillance system, CCTV, Fundamental rights, crime preventio n.
V
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................ II
EPÍGRAFE.................................................................................................................................. III
RESUMO ......................................................................................................................................IV
ABSTRAT ..................................................................................................................................... V
ÍNDICE .........................................................................................................................................VI
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 1
Problemática ................................................................................................................................ 1
Hipótese ....................................................................................................................................... 1
Objectivos .................................................................................................................................... 2
Justificativa .................................................................................................................................. 2
Importância .................................................................................................................................. 2
Delimitação.................................................................................................................................. 3
1.3 – Constituição........................................................................................................................ 5
CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 28
SUGESTÕES ............................................................................................................................... 29
ANEXOS……………………………………………………………………………………..47
VII
LISTA DE FIGURAS
Figura 1-Camera………………………………………………………………………….…24
Figura 2-DVR- Digital VideoRecoder..,………………………………………………..…..24
Figura 3-Network VideoRecoder…………………………………………………….…..…25
Figura 4-HybridVideoRecorder…………………………………………………………....25
Figura 5-Cabo Coaxial……………………………………………………………………...26
Figura 6-Cabo par Trançado………………………………………………………………27
Figura 7-Rádio Outdoor…………………………………………………………………....28
Figura 8-Imagem de radios Outdoor na via pública……………………………………..28
Figura 9.Racks CCTV…………………………………………………………………..…..28
Figura 10-Planta Existente do Local……………………………………..………………35
Figura 11- Cota da Planta Existente na Academia………………………………...….36
Figura 12- Forro Da Planta Existente na Academia……………………………….....…36
Figura 13-1º Piso da Planta Existente na Academia………………………..……...….37
Figura 14-Imagem das Câmeras ligado ao Dvr Grava e Trransmite as imagens……..37
Figura 15-Configuração IP do Computador para o controle das Cãmeras……………..38
Figura 16. Câmaras e NVR usado no trabalho …………………………………….45
VIII
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Dispositivos……………………………………………………………………….39
Tabela 2. Dispositivos na Rede……………………………………………………………...40
Tabela 3.Classe de Endereço IP…………………………………………………………..40
Tabela 4.Cronograma de actividade……………………………………………………..41
IX
LISTA DE ABREVIATURAS
CCTV – Closed-CircuitTelevision;
CFTV – Ciucuito Fechado de Televisão;
J.E.A – Judô Elite Academy;
IP – Internet Protocol- Protocolo de internet.
DVR- Digital Vídeo Record- Gravação de vídeo digital.
NVR-Network Vídeo Recorder-Gravador de vídeo em rede.
HD-Hard Disk-Disco Rígido.
AHD-AnalogHighDefinition-Analógico de alta definição
LAN-Local Area Network.
CCD-Charge CoupledDevice-Dispositivo de carga acoplada.
CMOS-Complementary metal-oxide-semiconductor-Semicondutor de Óxido de metal
complementar.
HVR-HybridVideoRecoder-Recodificador de Vídeo Híbrido.
HDCVI-HighDefinitionCompositeVideo Interface-Interface de Vídeo Composto de Alta
Definição.
FTP -FoilTwistedPair-Par Trançado de Folha.
STP-ShieldedTwistedPair-Par Trançado Protegido.
IOT- Internet OfThings- Internet Das Coisas.
X
INTRODUÇÃO
1
Objectivos
Geral
Implementar um sistema de videovigilância CCTV na Judô Elite Academy.
Específicos
Descrever os conceitos teórico sobre CCTV;
Idênditificar os equipamentos para implementação de CCTV;
Ilustrar uma estrutura funcional de CCTV na Judô Elite Academy.;
Controlar e monitorar o sistema da Judô Elite Academy..
Justificativa
De modo a promover uma melhor eficácia de segurança e gerar um melhor controlo e um
retorno positivo, optamo pela implementação de um Sistema de Video-Vigilância na Judô
Elite Academy.
Importância
No comércio este é um tipo de vigilância que pode ser bastante útil, não apenas
pela segurança, mas para a posse de provas em caso de roubo ou outro tipo de
incidentes.
Ajuda na resolução de conflitos caso o primeiro ponto falhe, as câmaras de CCTv podem
ajudar a reconhecer os intrusos e assim resolver o delito em questão.
2
Vigia atividades e movimentos ter um sistema CCTV garante o acompanhamento e gravação
de quem visita a sua casa, o seu escritório ou a sua loja, por exemplo, e todos os
acontecimentos que ocorrem nesses espaços.
Delimitação
Delimita-se aos estudos da implementação de sistema de vídeo vigilância controlado por um
monitor televisivo, tendo como estudo de caso a Judô Elite Academy, no período
compreendido entre 2022-2023.
3
CAPÍTULO I – FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Este capítulo apresenta a base teórica dos temas abordados na dissertação, bem
como os principais conceitos e elementos utilizados para subsidiar esse estudo.
1.1-Conceitos e palavras-chaves
4
Na década de noventa foi introduzida uma novidade: um só sistema é capaz de gravar
imagens de várias câmeras em simultâneo. Neste sentido e com a crescente popularidade dos
computadores foi possível alterar o dinamismo dos sistemas de videovigilância.
As câmeras de segurança IP surgem quase como resultado desta crescente popularidade, pois
a procura também se intensificou.
Este novo sistema (IP) tem a particularidade de permitir a monitorização de imagens à
distância através de um domínio IP (Internet Protocol). Até ao momento, o sistema de
videovigilância em rede é dos mais utilizados em relação ao sistema analógico.
1.3 – Constituição
5
1.4– Do resultado da sua utilização
1.4.1– Vantagens:
6
uma área sob vigilância. [grifo nosso] A redução do medo do crime em uma determinada área
pode aumentar o número de pessoas que a utilizam, aumentando assim a vigilância natural.
b) – Ajuda nos inquéritos policiais
Independentemente do potencial que um sistema de videovigilância tem no papel da
prevenção do crime, ele ainda pode dar um contributo para a sua detecção. As imagens
retiradas de uma câmara podem também ajudar a identificar possíveis testemunhas. Se as
câmaras registarem um incidente e a polícia responder rapidamente e agir em conformidade o
registo do incidente pode ajudar a obter uma condenação, geralmente através de uma
confissão do infractor.
c) – Colecta de Informações
O primordial para o efectivo de uma Força de Segurança de qualquer cidade é a recolha e o
processamento de informações (Goold, 2004:196).
Sobre este assunto podemos dar o seguinte exemplo: operadores de uma área com
videovigilância foram capazes de arrecadar informações sobre o comportamento de
indivíduos que roubavam mercadoria e posteriormente vendiam-nas. Esta informação foi
recolhida remotamente por câmaras de vigilância e permitiu que a polícia interditasse de
forma organizada e coordenada este acto ilícito.
Com a introdução da videovigilância, a polícia tem agora ao seu dispor uma ferramenta capaz
de recolher um grande e diverso número de informações sobre as mais variadas situações.
1.4.2- Desvantagens
Mas, como todos os sistemas que são criados pelo Homem, este também não é perfeito,
apresentando assim algumas desvantagens.
a) - Sabotagem
Valente (2009) diz que por se tratar de um meio manipulado pelo homem, ele torna-se de
fácil sabotagem, o que permite inutilizá-lo ou torná-lo inoperativo durante o tempo suficiente
para a prática de qualquer delito. Isto poderá se verificar nas empresas de segurança privada,
pois nestas não há um controlo efectivo das imagens captadas, convertendo-se assim numa
grande desvantagem. Se, no caso da PSP, este sistema for manobrado por elementos da
mesma com formação qualificada nesta área, poderia se suprimir esta fragilidade do sistema.
b) - Custos
Uma das grandes desvantagens do sistema depreende-se com os custos para a implementação
e posterior manutenção. É um sistema que requer uma manutenção SISTEMA DE
7
VIDEOVIGILÂNCIA - CCTV 20 periódica pelas suas especificidades de funcionamento,
elevando assim os custos a posteriores.
c) - Deslocação do crime
Outra desvantagem apontada é o deslocamento do crime. Segundo Ladeira (2006) “a
deslocação do crime é sempre um problema cada vez que se menciona métodos de prevenção
criminal espaciais. Mas contra essa ideia diz Ratcliffe (2009:13) que, a percentagem de crime
deslocado raramente coincide com a percentagem da redução da criminalidade. Diz ainda que
em todos os estudos avaliados28 , não há um único exemplo de um deslocamento completo de
todos os crimes de uma área controlada por CCTV para uma área vizinha ou circundante.
d) - Outros crimes
Um outro ponto menos positivo da videovigilância é apontado por Luís Fábrica29: a possível
criação de outros crimes ao tentar combater os visados pelo sistema. Estaríamos a falar do
crime de violação de direitos e crimes de associação, nomeadamente o de chantagem. Deste
ponto de vista, estaríamos a “provocar” crime para tentar resolver outras formas deste.
e) - Direitos fundamentais limitados
A última grande desvantagem que aqui podemos referir é a violação de alguns direitos
fundamentais consagrados na nossa CRP, mais propriamente o direito à imagem, à reserva da
intimidade da vida privada e familiar. Ladeira (2006) afirma que o CCTV “é visto por muitos
como um instrumento de controlo que tem implicações com os direitos humanos”.
1.6.1-Elementos Constituintes
Câmera – Este equipamento é sem dúvida o protagonista de toda a solução de CFTV, uma
vez que, é a câmera que possibilita a captação das imagens no cenário que pretendemos
monitorar. É composta por um sensor de imagem que, através de uma matriz, realiza a
conversão da luz em elétrons para a devida condução nos circuitos eletrônicos do
equipamento. Existem dois principais modelos de sensores, o CCD e o CMOS.
Existem vários tipos de câmeras para diferentes aplicações, algumas para uso interno, outras
para uso externo, algumas para fixação em paredes e ainda outras para fixação no teto.
Também é importante lembrar que, cada câmera vai nos entregar diferentes aproveitamentos
de cena e tamanhos de imagem dependendo da lente que está sendo usada e da resolução do
qual o equipamento está operando uma vez que a abertura da lente e a abertura do sensor
configura diferentes ângulos de visão para a montagem da imagem. A resolução vai ditar qual
é o aproveitamento de cena especialmente quando precisa-se dar o zoom (aproximação) em
algum ponto do vídeo. Nessa situação pode-se ter maior ou menor percepção e identificação
de detalhes.
9
Figura 1.Camera.
FONTE: PROPRIA.
Gravador de imagem- Para que se possa manter um histórico das imagens geradas pelas
câmeras para consulta se faz necessário gravar e armazenar estas cenas. Para isso conta-se
com os gravadores de imagem para CFTV que, durante sua evolução foram desenvolvidas em
várias categorias como DVR, NVR, HVR.
FONTE: PROPRIA.
FONTE: PROPRIA.
Figura 4.HybridVideoRecorder.
FONTE: PROPRIA.
Cabeamento para CFTV- O meio adequado de transmissão é necessário para que as
imagens captadas pelas câmeras cheguem até o dispositivo de gravação e armazenamento
com o mínimo de perda possível independente da distância considerada entre os ativos,
podendo ser meios de transmissão cabeados e até mesmo sem fio como será visto a seguir:
11
O Cabo coaxial – É usado em instalações de CFTV em que se utilizam câmeras analógicas.
Ele é composto pelo condutor que é o elemento responsável pelo tráfego dos dados, pelo
dielético que serve para isolar o material condutor, a malha que realiza a blindagem do cabo
protegendo-o contra interferências e por fim a capa que complementa com a proteção das
outras camadas do cabo coaxial.
É importante também entender que o cabo coaxial é desenvolvido em diferentes bitolas, ou
espessuras do condutor que vão interferir diretamente na distância da qual o cabo terá
desempenho o suficiente para transmitir determinada quantidade de dados.
Figura 5. Cabo Coaxial.
FONTE: PROPRIA.
O cabo par trançado – É famoso pelo seu uso em conexões de rede, erroneamente chamado
de Cabo UTP, pois essa nomenclatura não se refere ao nome do cabo em si, mas em uma de
suas formas de fabricação como FTP e STP, por exemplo. O cabo par trançado leva este
nome, pois sua construção se dá por 4 pares de fios conectivos que são trançados para
cancelar as interferências eletromagnéticas entre si.
É geralmente usado em infraestruturas de CFTV-IP, mas também podem ser usados para
câmeras analógicas desde que seja usado um acessório chamado Balun que faz o casamento
da impedância do cabo par trançado para a conexão coaxial da câmera.
Para uma boa instalação utilizando cabo par trançado é imprescindível conhecer as boas
práticas na instalação deste tipo de cabeamento, principalmente para considerar a categoria do
cabo que será utilizado, como: Cat5e, Cat6, Cat6a entre outros que variam na construção
física do cabo (bitola), a quantidade de tráfego suportada pelo condutor, a distância (que é
normatizada) do lance de cabo e sua frequência de operação.
12
Figura 6. Cabo par Trançado.
FONTE: PROPRIA.
Fibra Óptica – Este meio de transmissão vem ganhando notoriedade principalmente pela
eclosão dos provedores de internet. A fibra ótica funciona de uma forma peculiar, ela envia
suas informações através de feixes de luz em um “tubo espelhado” que é denominado núcleo.
Esta não é uma tecnologia tão nova pois foi inventada na década de 50 para o uso em
endoscópios. Na década de 60 esta tecnologia avançou e pôde ser usada para transferir
chamadas telefônicas na velocidade da luz.
Hoje tem-se fácil acessibilidade a este meio de transmissão com qualidade atestada de
fabricação e comercialização. A fibra óptica assim como o cabo par trançado e o cabo coaxial
é desenvolvida em diferentes modelos para diferentes aplicações, algumas que garantem
maiores distância e outras que permitem um tráfego maior de diferentes fontes de dados na
mesma infraestrutura.
Os equipamentos de CFTV ainda não permitem a conexão direta com a fibra óptica, toda via,
existem dispositivos chamados conversores de mídia que permitem esta conectividade
semelhante ao que acontece com os baluns como visto anteriormente.
Rádios Outdoor – Estes equipamentos permitem que, através de uma conexão sem fio, possa
trafegar as imagens capturadas pelas câmeras. Através de ondas eletromagnéticas, os rádios
outdoor assim como os roteadores sem fio que, geralmente tem-se em casa, permitem que em
ambientes onde seria extremamente difícil ou até mesmo impossível instalar uma
infraestrutura física é possível utilizar uma solução de vídeo monitoramento.
Algumas peculiaridades devem ser levadas em conta neste tipo de transmissão como o
posicionamento dos rádios, qual a qualidade da visada (se existe barreiras físicas), qual o
canal e frequência que os rádios estão configurados para operar e qual o ganho da antena que
este rádio dispõe, garantindo que o enlace tenha um sinal adequado.
Não pode-se esquecer de verificar a quantidade de câmeras que serão vinculadas aos rádios
para que sua capacidade de pacotes por segundo não seja extrapolada.
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Figura 7. Rádio Outdoor.
FONTE: PROPRIA.
FONTE: PROPRIA.
Racks-Este assessório funciona literalmente como um armário para a acomodação dos
equipamentos de CFTV como os gravadores de imagem, conversores, switches, baluns dentre
outros.
É uma boa prática a utilização de racks, pois os equipamentos devem ser devidamente
acomodados e protegidos tanto contra intempéries do ambiente quanto por pessoas mal
intencionadas.
É importante destacar que nem toda rack é igual, assim como equipamentos ativos, racks
também são encontrados no mercado com diferentes qualidades tanto da sua estrutura
metálica quanto da sua porta, assessórios e fechadura.
Figura 9. Racks CCTV.
FONTE: PROPRIA.
14
1.7- Comparação das câmerasanalogicas e digitais
A câmera digital utiliza um sensor fotossensível (sensível à luz) para capturar a imagem. Não
interessa o tipo e tecnologia do sensor, se é CCD, CMOS ou qualquer outro. O tamanho da
câmera ou marca pouco importam também. A partir do momento em que a câmera utiliza um
sensor para a captura da imagem ela é classificada como uma câmera fotográfica digital.
a)Sistema:Antes de falarmos sobre câmeras em si, vamos começar falando de todo o sistema
do CFTV. É importante entender que, ao optar por um tipo de câmera, você necessaria mente
opta por um certo tipo de sistema com tecnologia, cabos, equipamentos e possibilidades
diferentes.
Você pode optar por ligar a câmera diretamente em um monitor mas, se quiser fazer a
gravação das imagens, precisará conectá-las antes em um aparelho DVR (Digital
VideoRecorder).
Uma câmera analógica sempre precisará de dois cabos conectados a ela, o cabo coaxial para
transmissão das imagens e outro para a alimentação de energia.
A rede IP é bem mais flexível que a analógica e você poderá fazer o gerenciamento das
imagens em um aparelho NVR, computador ou até mesmo em nuvem. Há câmeras que já vem
com memória interna ou cartão de memória para gravação de imagens no próprio dispositivo,
mas a capacidade de processamento e armazenamento são bastante restritas.
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As câmeras IP precisam de somente um fio de rede, que já trafega os dados e alimenta a
energia das câmeras. Também é possível acessar a câmera via wi-fi.
Ou seja, o processo e instalação são mais fáceis com as câmeras IP. Algumas inclusive já
acompanham aplicativos de celular próprios para facilitar o acesso.
É bom alertar que sempre que uma câmera ou DVR é conectado à internet há o risco de
invasão por hackers.
A alta resolução é que possibilita zoom na imagem sem perda de qualidade para
reconhecimento de rostos, placas, etc. Mas, hoje em dia, há ainda uma terceira opção: as
câmeras HD. Essas câmeras possuem qualidade de imagem HD e podem utilizar sistemas e
cabeamento analógicos, como as câmeras HDTVI, HDCVI e AHD.
Veja este vídeo que compara a resolução de uma câmera analógica, HD e IP:
A qualidade de resolução das câmeras em si é importante, porém não é tudo que deve ser
analisado. Todo o sistema de CFTV interfere na qualidade final das imagens, principalmente
o cabeamento.
Se você possui um sistema IP, não terá problemas com perda de qualidade da imagem. Isso
acontece pois se tratar de um sinal digital que não sofre perda durante sua transmissão. Agora,
se você possui um sistema analógico, terá que tomar alguns cuidados para que a qualidade da
sua imagem não seja comprometida no processo de transmissão.
Quanto maior a distância que o sinal analógicos tem que percorrer via cabo coaxial, maior a
interferência e perda de qualidade. Por isso, câmeras analógicas não são mais recomendadas
para operações de segurança muito grandes. Os cabos também devem ser mantidos em bom
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estado de conservação, pois defeitos em sua malha também podem causar interferência nas
imagens.
Muitas pessoas optam por comprar cabos coaxiais de baixa qualidade a fim de reduzir custos
do projeto, mas isso pode acabar comprometendo as imagens e não valer a pena.
Também é bom saber que se você está operando um sistema CFTV analógico, as imagens
chegarão a seu DVR e monitor em tempo real, sem nenhum atraso. Já os sistemas IP
apresentam um pequeno delay.
Os benefícios do sistema IP tem seu custo: as câmeras IP ainda possuem um preço bastante
elevado em relação às analógicas e podem não ser acessíveis para todos. Na verdade, fazer a
transição para tecnologia IP pode não ser uma boa ideia ainda em algumas situações.
Uma grande vantagem dos sistemas analógicos que pode fazer você economizar bastante é a
compatibilidade total entre aparelhos de diferentes fabricantes. Hoje há uma variedade muito
maior de câmeras analógicas que IP no mercado. Tudo isso te dará mais flexibilidade para
comprar equipamentos melhores ou mais baratos, mesmo que sejam de um fabricante
diferente dos que você possui. Problemas com compatibilidade já são mais comuns nos
sistemas IP e você pode ser “obrigado” a adquirir equipamentos de determinada marca.
As câmeras HD são mais caras que as analógicas tradicionais, porém ainda bem mais baratas
que as opções IP. É um meio termo que pode te entregar ótima qualidade com um
investimento consideravelmente menor. É possível que você tenha que trocar seu aparelho
DVR por uma opção híbrida, mas ainda sim o custo geral será bem menor que refazer todo
seu CFTV.
17
Por outro lado, as câmeras IP utilizam um sistema de rede para funcionar e, hoje em dia, é
muito comum que empresas já possuam esse tipo de sistema para outros fins. A boa notícia é
que, se esse é o caso da sua empresa, é possível utilizar a rede já existente também para o
sistema de câmeras. Além disso, se já existe uma rede, é provável que também já exista uma
equipe de TI responsável pela sua manutenção. Essa mesma equipe pode realizar as
manutenções necessárias na rede para o CFTV, eliminando a necessidade de se contratar
terceirizados específicos para o sistema de câmeras, como acontece com as opções analógicas.
Já falamos sobre como as câmeras analógicas não são recomendadas para sistemas de grande
extensão. Neste caso, o maior investimento em um CFTV IP é justificado. Não adianta
economizar no sistema se ele não entregar as imagens com a qualidade que você precisa.
Além disso, quanto maior a operação, mais os custos dos aparelhos IP são otimizados a médio
e longo prazo. Ou seja, se você é responsável por um grande CFTV, provavelmente as
câmeras IP são a melhor opção para você em questão de qualidade e custos.
e) Tecnologia:Hoje, cada vez mais novidades tecnológicas para o CFTV chegam ao mercado.
São câmeras com inteligência artificial, visão noturna, análises em tempo real e muitas outras
funcionalidades impressionantes. Porém, naturalmente, esses recursos são mais desenvolvidos
para tecnologias IP.
Apesar de tecnologia para as câmeras analógicas não ser tendência, existem sim recursos
tecnológicos avançados e também funcionam com essa tecnologia, como é o caso do
SmartVision. O SmartVision é uma solução de análise inteligente de vídeo que transforma
qualquer câmera, seja analógica ou digital, em aparelhos inteligente capaz de detectar pessoas
e automóveis nas imagens de forma autônoma.
Apesar de soluções como essa serem compatíveis com os dois tipos de tecnologia, é uma
tendência que as novidades tecnológicas sejam cada vez mais desenvolvidas para sistemas IP.
18
1.8- Software utilizado para Interação do Sistema de CCTV
Conclusão Capitular
Após o terminus de mais um capítulo, sendo este de características mais técnicas, por se
referir ao sistema de videovigilância, resta-nos referir que este é constituído por uma ligação
comunicacional entre câmaras e monitores. Todo este sistema é controlado e manipulado por
um operador central que se encarrega do posicionamento das câmaras e das imagens que são
visionadas nos monitores. Estes sistemas têm sofrido algumas alterações a nível técnico como
o objectivo de melhorar as suas características, aumentando assim o seu desempenho. Este
sistema, como qualquer sistema criado e operado pelo ser humano, apresenta vantagens e
desvantagens. A grande vantagem será a redução da criminalidade e do sentimento de
insegurança, sendo que a desvantagem será a colisão inerente que este sistema tem com os
direitos e liberdades fundamentais.
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CAPÍTULO II – METODOLOGIA DE ESTUDO
Este capítulo espelha as metodologias que foram usadas para a confeição deste trabalho.
20
CAPÍTULO III–ANÁLISE DOS RESULTADOS
Este capítulo espelha as análises práticas dos resultados obtidos que foram usadas ao decorrer
da elaboração deste trabalho.
Este ponto espelha as configurações aplicadas aos dispositivos e representações que foram
usadas ao decorrer da elaboração.
1. Topologia Física da Rede.
Este ponto espelha como é geometricamente expresso a planta do local de estudo onde
prentendemos implementar o nosso projecto e os dispositivos estão interligados na Judô Elite
Academy.
FONTE:PROPRIA.
21
Figura 11. Cota da Planta Existente na Academia.
FONTE:PROPRIA.
FONTE:PROPRIA.
22
Figura 13. 1ºPiso da Planta Existente na Academia.
FONTE PROPRIA.
FONTE: PROPRIA.
23
Figura 14. Configuração IP do Computador para o controle das Cãmeras.
FONTE: PROPRIA.
24
Tabela 1. Dispositivos
Captação e retenção de
Câmaras. imagens.
Configuração das câmaras,
Computador. controle através do
monitor.
Receptor e armazenamento
NVR. de imagens e ficheiros
obtidos pelas câmaras.
Transmitir as
informações dos
CABO componentes físicos da
rede.
Conectar o cabo com
CONECTORES os componentes físicos da
rede.
FONTE: PRÓPRIA.
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Tabela 2. Dispositivos na Rede.
DISPOSITIVOS TOTAL
CÃMARAS
4
COMPUTADORES
1
NVR 1
ROUTER 1
FONTE: PRÓPRIA
FONTE: PRÓPRIA.
26
Tabela 4. Cronograma de actividade.
4 Compra dos
materiais.
5 Montagem
das
cameras.
6 Analise final
do projecto.
7 Entrega do
projecto.
FONTE: PROPRIA.
27
CONCLUSÃO
O estudo de caso elaborado neste trabalho permitiu analisar a estrutura de um sistema de
CCTV e o impacto que tem no sector socioeconômico.
O sistema foi montado e configurado de maneira que não haja nehuma dificuldade na
manutenção, atualização e upgrade no sistema de CCTV.
Os serviços estão em funcionamento desde sua implantação com paradas apenas para
manutenções e actualizações.
O sistema de cctv é de extrema facilidade de uso e configuração, possiblitando a mobilidade e
controlo total do local desejado tornando-se uma mais valia para empresas e residências.
Sua implantação é simples, descartando a necessidade de grandes reformas onde um sistema
cctv cabeado precisaria estar passando fios por paredes ou caneletas especiais, devido a esta
facilidade, o uso deste tipo de sistema cctv atrai cada vez mais usuários.
Com o referencial teórico foi possível aprofundar o conhecimento para o estudo de caso
permitindo assim, que os objetivos propostos fossem realmente alcançados.
28
SUGESTÕES
Ao longo do nosso trabalho, nos deparamos com alguns problemas que achamos
significativos em melhor, dos quais sugerimos que:
29
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
ANA,VANESSA. M. V (2011). CONCEITOS SOBRE CCTV, P. 15.
30
ANEXOS
Figura 16. Câmaras e NVR usado no trabalho.
FONTE: PRÓPRIA.
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