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1

DEDICATÓRIA
Aos nossos pais que com muito amor e auxílio nos ajudaram a vencer esta etapa de nossas
vidas.
Muito obrigado pela vossa presença.

I
AGRADECIMENTOS
Aos nossos queridos pais e encarregados de educação pelo apoio e incondicional.
Aos nossos professor, pelo tempo, disponibilidade, paciência, dedicação quetiveram ao
longodesses 5 anos (cinco anos).
Agradecemos ao Complexo escolar Girassol, pelos serviços prestados de bomensino e uma
extrema qualidade.
Agradecemos à nós pela persistência, dedicação, empenho, esforço, coragem, pelasbatalhas,
pelos dias de muita guerra por uma justa causa, pelo tempo bem gasto, onosso muito
obrigado.
Em especial ao nosso orientador Tavares García, pelas suas posturas impecáveis e paciência
que mantiveram ao nosso lado diante das adversidades que o projecto apresentava.

II
EPÍGRAFE

“Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura”


By:Aristóteles

III
RESUMO
O presente trabalho tem por objectivo, a elaboração de um manual prático quepermitaaos
leitores, sejam ou não, técnicos telecomunicadores,instalaremcâmarascontroladaspor um
monitor em casa, ou no local de trabalho, sem recorrer a sessões de formações presenciais.
São abordados vários aspectosessenciaispara compreensão dosparadigmas de câmaras. Faz-te
também, um estudo prático e sucinto de todos os componentes envolvidos no processo
detransmissão de imagem de imagem para das câmaras para o monitor. Assim sendo,este
manual permitirá ao leitor compreender o funcionamento de CCTV,assim como o processo de
instalação e configuração.
Palavras-chave: Sistema de vídeo vigilância, CCTV, Direitos fundamentais, prevenção
criminal.

IV
ABSTRAT
Theobjectiveofthisworkis to develop a practical manual thatallowreaders,
whetherornotthey are telecommunicationstechnicians, to installcamerascontrolledby a
monitor athome, orattheworkplace, withoutresorting to training sessions.formationsin
person. Severalaspectsessential for understandingthecameraparadigms.
Makeyourselfalso a practicalandsuccinctstudyofallthecomponentsinvolved in
theimagetransmissionprocessfromimage to ofcameras to the monitor. Therefore, this
manual willallowthereadertounderstandtheCCTVoperation,as well as
theinstallationandconfigurationprocess.
Keywords: : Video surveillance system, CCTV, Fundamental rights, crime preventio n.

V
ÍNDICE

DEDICATÓRIA .............................................................................Error! Bookmark not defined.

AGRADECIMENTOS ................................................................................................................ II

EPÍGRAFE.................................................................................................................................. III

RESUMO ......................................................................................................................................IV

ABSTRAT ..................................................................................................................................... V

ÍNDICE .........................................................................................................................................VI

LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................. VIII

LISTA DE TABELAS ................................................................................................................IX

LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................................................... X

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 1

Problemática ................................................................................................................................ 1

Hipótese ....................................................................................................................................... 1

Objectivos .................................................................................................................................... 2

Justificativa .................................................................................................................................. 2

Importância .................................................................................................................................. 2

Delimitação.................................................................................................................................. 3

CAPÍTULO I – FUNDAMENTOS TEÓRICOS...................................................................... 4

1.1-Conceitos e palavras-chaves ................................................................................................ 4

1.2- Breve Historial sobre CCTV............................................................................................... 4

1.3 – Constituição........................................................................................................................ 5

1.4– Do resultado da sua utilização ........................................................................................... 6

1.4.1– Vantagens: ................................................................................................................... 6

1.4.2- Desvantagens ................................................................................................................ 7

1.5-Funcionamento e Príncipios de Funcionamento ................................................................. 8

1.6- Equipamentos utilizados para CCTV. ................................................................................ 9


VI
1.6.1-Elementos Constituintes ............................................................................................... 9

1.6.2- Princípais acessórios de CCTV ................................................................................... 9

1.7- Comparação das câmeras analogicas e digitais ............................................................... 15

1.8.1- Diferenças entre câmeras Digitais IP e Analógicas ................................................. 15

1.8- Software utilizado para Interação do Sistema de CCTV ................................................ 19

Conclusão Capitular .................................................................................................................. 19

CAPÍTULO II – METODOLOGIA DE ESTUDO ................................................................ 20

2.1- Método Bibliográfico ........................................................................................................ 20

2.3- Método Aplicável .............................................................................................................. 20

CAPÍTULO III–ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................. 21

3.1-Configuração de CCTV (JUDÔ ELITE ACADEMY) .................................................... 21

CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 28

SUGESTÕES ............................................................................................................................... 29

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS ....................................................................................... 30

ANEXOS……………………………………………………………………………………..47

VII
LISTA DE FIGURAS
Figura 1-Camera………………………………………………………………………….…24
Figura 2-DVR- Digital VideoRecoder..,………………………………………………..…..24
Figura 3-Network VideoRecoder…………………………………………………….…..…25
Figura 4-HybridVideoRecorder…………………………………………………………....25
Figura 5-Cabo Coaxial……………………………………………………………………...26
Figura 6-Cabo par Trançado………………………………………………………………27
Figura 7-Rádio Outdoor…………………………………………………………………....28
Figura 8-Imagem de radios Outdoor na via pública……………………………………..28
Figura 9.Racks CCTV…………………………………………………………………..…..28
Figura 10-Planta Existente do Local……………………………………..………………35
Figura 11- Cota da Planta Existente na Academia………………………………...….36
Figura 12- Forro Da Planta Existente na Academia……………………………….....…36
Figura 13-1º Piso da Planta Existente na Academia………………………..……...….37
Figura 14-Imagem das Câmeras ligado ao Dvr Grava e Trransmite as imagens……..37
Figura 15-Configuração IP do Computador para o controle das Cãmeras……………..38
Figura 16. Câmaras e NVR usado no trabalho …………………………………….45

VIII
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Dispositivos……………………………………………………………………….39
Tabela 2. Dispositivos na Rede……………………………………………………………...40
Tabela 3.Classe de Endereço IP…………………………………………………………..40
Tabela 4.Cronograma de actividade……………………………………………………..41

IX
LISTA DE ABREVIATURAS
CCTV – Closed-CircuitTelevision;
CFTV – Ciucuito Fechado de Televisão;
J.E.A – Judô Elite Academy;
IP – Internet Protocol- Protocolo de internet.
DVR- Digital Vídeo Record- Gravação de vídeo digital.
NVR-Network Vídeo Recorder-Gravador de vídeo em rede.
HD-Hard Disk-Disco Rígido.
AHD-AnalogHighDefinition-Analógico de alta definição
LAN-Local Area Network.
CCD-Charge CoupledDevice-Dispositivo de carga acoplada.
CMOS-Complementary metal-oxide-semiconductor-Semicondutor de Óxido de metal
complementar.
HVR-HybridVideoRecoder-Recodificador de Vídeo Híbrido.
HDCVI-HighDefinitionCompositeVideo Interface-Interface de Vídeo Composto de Alta
Definição.
FTP -FoilTwistedPair-Par Trançado de Folha.
STP-ShieldedTwistedPair-Par Trançado Protegido.
IOT- Internet OfThings- Internet Das Coisas.

X
INTRODUÇÃO

É de senso comum que a tecnologia vem evoluindo consideravelmente com o passar do


tempo, trazendo novas matérias pra benefício da sociedade. É com base a essa linhagem de
pensamentos que notamos a necessidade de adaptar a academia “J.E.A” as novas tecnologias
e beneficiar-se das mesmas.
O presente trabalho de fim de curso aborda sobre implementar sistema de vídeo vigilância
controlado por um monitor de informações e de ficheiros internos, somente controlado e visto
por pessoas autorizadas.
É notável a alta percentagem de criminalidade no território angolano principalmente na sua
capital Luanda, então olhando para esse problema que vivemos na nossa sociedade, decidimos
precaver a academia “J.E.A” incluindo um sistema de vídeo vigilância cctv.
Afim de minimizar a alta porcentagem de criminalidade, apresentamos a proposta de
implantação de um sistema de vídeo vigilância CCTV na JUDÔ ELITE ACDEMY”
fornecendo a mesma uma maior segurança, tendo em conta que está localizada no distrito do
Talatona, município do Talatona.
Um sistema de CCTV consiste, fundamentalmente, num conjunto de câmaras colocadas em
lugares estratégicos, que captam e transmitem imagens para um sistema de gestão de vídeo
que permite a gravação e visualização dessas imagens.
Graças ao desenvolvimento tecnológico muitas inovações surgiram nos sistemas CCTV, que
podem ser divididos em duas grandes categorias: CCTV Analógico e CCTV Digital (baseado
em redes IP).
Problemática
Partindo do pressuposto de que o indice de criminalidade nas zonas urbanas é alto, sendo
assim nasce a nossa pergunta de partida: Como implementar um sistema de vídeo
vigilância CCTV na Judô Elite Academy?
Hipótese
H1: Tendo a planta do local estudado, fazendo as ligações corretamente.
H2: Colocando o monitor em uma área restrita, de difícil acesso para a melhor segurança.
H3:Atravez destes sistemas as câmaras estão equipadas no seu interior com um micro
computador capaz de converter e codificar o vídeo em dados que podem ser enviados através
de uma rede informática sendo que imagens e áudio podem ser visualizados ao vivo de um
local ou multimplos locais, através de uma rede local internet.

1
Objectivos
Geral
 Implementar um sistema de videovigilância CCTV na Judô Elite Academy.
Específicos
 Descrever os conceitos teórico sobre CCTV;
 Idênditificar os equipamentos para implementação de CCTV;
 Ilustrar uma estrutura funcional de CCTV na Judô Elite Academy.;
 Controlar e monitorar o sistema da Judô Elite Academy..

Justificativa
De modo a promover uma melhor eficácia de segurança e gerar um melhor controlo e um
retorno positivo, optamo pela implementação de um Sistema de Video-Vigilância na Judô
Elite Academy.

Importância
No comércio este é um tipo de vigilância que pode ser bastante útil, não apenas
pela segurança, mas para a posse de provas em caso de roubo ou outro tipo de
incidentes.

Dissuade o Crime e confere tranquilidade


O grande objetivo com a instalação de um sistema CCTV e um dos seus maiores
benefícios. Ter um sistema CCTV mostra que o espaço está a ser vigiado,
impedindo que este se torne um alvo fácil e dissuadindo os intrusos de qualquer
tentativa de roubo ou invasão.
 O sistema de transmissão transporta a imagem para o determinado local (como uma central/
vídeo gravador), onde as imagens serão visualizadas através de monitores (seja TV,
smartphone ou computador).
Estavisualização pode ser feita em tempo real ou a posteriori (utilizando um sistema de
gravação que armazena as imagens).

 Ajuda na resolução de conflitos caso o primeiro ponto falhe, as câmaras de CCTv podem
ajudar a reconhecer os intrusos e assim resolver o delito em questão.

2
 Vigia atividades e movimentos ter um sistema CCTV garante o acompanhamento e gravação
de quem visita a sua casa, o seu escritório ou a sua loja, por exemplo, e todos os
acontecimentos que ocorrem nesses espaços.

Delimitação
Delimita-se aos estudos da implementação de sistema de vídeo vigilância controlado por um
monitor televisivo, tendo como estudo de caso a Judô Elite Academy, no período
compreendido entre 2022-2023.

3
CAPÍTULO I – FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Este capítulo apresenta a base teórica dos temas abordados na dissertação, bem
como os principais conceitos e elementos utilizados para subsidiar esse estudo.

1.1-Conceitos e palavras-chaves

Circuito Fechado de Televisãoé um sistema de captação e retenção de imagens feita por


câmeras digitais ou analógicas e que permite a vídeo vigilânçia através de monitores
conectados à uma rede central.
Segundo Goold (2004, cit. ih Ratcliffe),“Circuito Fechado de Televisão é um sistema em
que um número de câmaras de vídeo estão conectados num circuito fechado ou loop24 , com
as imagens produzidas a serem enviadas para um monitor de televisão central e ao mesmo
tempo gravadas.”
Rede é um conjunto de computadores autônomos interconectados por uma única
tecnologia.”SegundoTanenbaum (2003, p.1)
Segundo Dicionário. Priberam (2021) “Implementação é o ato ou efeito de implementar.”
Implenetação é o ato ou efeito de implementar, de executar ou pôr em
prática.”SegundoInfopédia (2003).
Vigilância é a atividade de monitoramento e acompanhamento de comportamentos e
atividades de pessoas ou locais, geralmente com finalidade de garantir a segurança pública ou
a segurança patrimonial.”Segundo Wikipédia (2009).
Vídeo é um filme reproduzível num ecrã de televisão ou
computador.”SegundoDicionario.Priberam (2021).
Video-Vigilância é uma vigilância feita com recurso a sistemas de vídeo (câmeras de filmar,
sistemas de detenção autómatico de movimento, etc. Segundo Infopédia (2003).
circuito elétrico fechado ou simplesmente "circuito fechado" consiste na transmissão da
energia elétrica através do fio condutor, de uma ponta a outra.Segundo Significados (2003).

1.2- Breve Historial sobre CCTV

O primeiro sistema de videovigilância a ser inventado tem a sua origem na Alemanha em


1942, cujo criador foi Walter Bruch. Apesar disto, os primeiros registos no que diz respeito à
utilização de câmeras de vigilância datam de 1965. A sede do município de Nova Iorque foi
das primeiras zonas a receber este tipo de sistema de videovigilância.

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Na década de noventa foi introduzida uma novidade: um só sistema é capaz de gravar
imagens de várias câmeras em simultâneo. Neste sentido e com a crescente popularidade dos
computadores foi possível alterar o dinamismo dos sistemas de videovigilância.
As câmeras de segurança IP surgem quase como resultado desta crescente popularidade, pois
a procura também se intensificou.
Este novo sistema (IP) tem a particularidade de permitir a monitorização de imagens à
distância através de um domínio IP (Internet Protocol). Até ao momento, o sistema de
videovigilância em rede é dos mais utilizados em relação ao sistema analógico.

1.3 – Constituição

Um típico e simples sistema de Videovigilância é composto pelos seguintes elementos:


- Câmara ou Sensor Vídeo: Esta unidade trata da captação de imagens realçando tal de
acordo com as circunstâncias e possibilita o seu transporte para outro destino.
Transmissão: Transporta a imagem para um determinado local (central), onde será
apresentada, assegurando a qualidade das imagens.
- Controlo: É efectuado pelo operador que pode determinar qual a imagem que ele precisa
visionar, bem como direccionar a câmara para um determinado local.
- Visualização: É feita através de monitores, a qual pode ser visionada em tempo real ou a
posteriori.
- Gravação: São utilizados os gravadores que utilizam as usuais cassetes ou mecanismos
digitais, para armazenarem as imagens.
Porém, é notório um rápido crescimento tecnológico, o que permitiu uma evolução nos
sistemas de videovigilância. Como diz Ratcliffe(2006:3), alguns sistemas são extremamente
sofisticados, chegando a ter revestimento à prova de bala, capacidade de visão nocturna,
detecção de movimento e zoom avançado e capacidades de monitorização automáticas”.
Sendo assim, as variações aos sistemas básicos incluem a capacidade de transmitir imagens
pela Internet; sensores de movimento que activam a câmara quando for detectado actividade,
iluminação normal ou infravermelho para melhorar a qualidade da imagem durante a noite,
capacidade de inclinação que permite que um operador possa alterar a direcção da câmara,
zoom e foco.
Com este sistema consegue-se criar um “sentimento de omnipresença” pois as câmaras estão
nos vários sítios de um determinado local, captando todos os movimentos realizados, com
pormenores e detalhes que à vista humana seriam impossíveis de captar.

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1.4– Do resultado da sua utilização

1.4.1– Vantagens:

As vantagens da videovigilância depreendem-se com vários pontos fulcrais que importa


reflectir de forma a perceber qual a abrangência do sistema.
Para Germano Marques da Silva, a videovigilância tem uma função preventiva efectivamente
muito grande.
Nas palavras de Alun Michael as vantagens de um sistema CCTV, bem gerido, falam por si:
a prevenção do crime, o efeito dissuasor de saber que há efectivamente uma observação, o
alerta da polícia na fase inicial para impedir que a situação se prolongue, a assistência da
polícia na resolução de situações, as convicções mais seguras que podem ser obtidas – e,
acima de tudo, o facto de que a confiança das pessoas é renovada, o que levou a muitos
centros de cidade serem revitalizados. Os grupos vulneráveis em particular sentem a
vantagem.(1997, cit. in Goold, 2004:1)
Afirma que uma das principais razões para a implementação de CCTV é reduzir o medo do
crime, uma vez que as câmaras podem levar a um sentimento de segurança: o conceito é que
todos os movimentos são monitorizados e quando qualquer incidente ilícito ocorre é gravado
imediatamente e denunciado à polícia que tomará conta da situação. Catarina Nunes Ladeira
(2006:358)
Nessa mesma linha de pensamento, Ratcliffe (2004:8) refere que a utilidade preventiva mais
importante é para accionar um mecanismo de percepção no potencial agressor. Destina-se a
mudar a percepção de modo a que o agressor tenha a noção de que se cometer um crime irá
ser apanhado.
Aponta também como benefícios de um sistema de CCTV a redução do medo do crime; a
ajuda nos inquéritos policiais e a colecta de informações (Ratcliffe, 2004:11).
a) – Redução do medo do crime
Segundo Ladeira (2006:358), “por vezes o medo do crime pode ser mais preocupante do que
o próprio crime e seguindo esta linha de pensamento, CCTV é uma medida importante para
atingir a paz social”.
Vários estudos tentaram determinar se a presença de câmaras em locais públicos reduz o
medo do crime nas pessoas que utilizam aquela área. Os resultados são mistos, mas
geralmente mostram que há alguma redução do medo da criminalidade entre as pessoas que
frequentam áreas vigiadas, mas apenas entre as pessoas que estão cientes de que estavam em

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uma área sob vigilância. [grifo nosso] A redução do medo do crime em uma determinada área
pode aumentar o número de pessoas que a utilizam, aumentando assim a vigilância natural.
b) – Ajuda nos inquéritos policiais
Independentemente do potencial que um sistema de videovigilância tem no papel da
prevenção do crime, ele ainda pode dar um contributo para a sua detecção. As imagens
retiradas de uma câmara podem também ajudar a identificar possíveis testemunhas. Se as
câmaras registarem um incidente e a polícia responder rapidamente e agir em conformidade o
registo do incidente pode ajudar a obter uma condenação, geralmente através de uma
confissão do infractor.
c) – Colecta de Informações
O primordial para o efectivo de uma Força de Segurança de qualquer cidade é a recolha e o
processamento de informações (Goold, 2004:196).
Sobre este assunto podemos dar o seguinte exemplo: operadores de uma área com
videovigilância foram capazes de arrecadar informações sobre o comportamento de
indivíduos que roubavam mercadoria e posteriormente vendiam-nas. Esta informação foi
recolhida remotamente por câmaras de vigilância e permitiu que a polícia interditasse de
forma organizada e coordenada este acto ilícito.
Com a introdução da videovigilância, a polícia tem agora ao seu dispor uma ferramenta capaz
de recolher um grande e diverso número de informações sobre as mais variadas situações.

1.4.2- Desvantagens

Mas, como todos os sistemas que são criados pelo Homem, este também não é perfeito,
apresentando assim algumas desvantagens.
a) - Sabotagem
Valente (2009) diz que por se tratar de um meio manipulado pelo homem, ele torna-se de
fácil sabotagem, o que permite inutilizá-lo ou torná-lo inoperativo durante o tempo suficiente
para a prática de qualquer delito. Isto poderá se verificar nas empresas de segurança privada,
pois nestas não há um controlo efectivo das imagens captadas, convertendo-se assim numa
grande desvantagem. Se, no caso da PSP, este sistema for manobrado por elementos da
mesma com formação qualificada nesta área, poderia se suprimir esta fragilidade do sistema.
b) - Custos
Uma das grandes desvantagens do sistema depreende-se com os custos para a implementação
e posterior manutenção. É um sistema que requer uma manutenção SISTEMA DE

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VIDEOVIGILÂNCIA - CCTV 20 periódica pelas suas especificidades de funcionamento,
elevando assim os custos a posteriores.
c) - Deslocação do crime
Outra desvantagem apontada é o deslocamento do crime. Segundo Ladeira (2006) “a
deslocação do crime é sempre um problema cada vez que se menciona métodos de prevenção
criminal espaciais. Mas contra essa ideia diz Ratcliffe (2009:13) que, a percentagem de crime
deslocado raramente coincide com a percentagem da redução da criminalidade. Diz ainda que
em todos os estudos avaliados28 , não há um único exemplo de um deslocamento completo de
todos os crimes de uma área controlada por CCTV para uma área vizinha ou circundante.
d) - Outros crimes
Um outro ponto menos positivo da videovigilância é apontado por Luís Fábrica29: a possível
criação de outros crimes ao tentar combater os visados pelo sistema. Estaríamos a falar do
crime de violação de direitos e crimes de associação, nomeadamente o de chantagem. Deste
ponto de vista, estaríamos a “provocar” crime para tentar resolver outras formas deste.
e) - Direitos fundamentais limitados
A última grande desvantagem que aqui podemos referir é a violação de alguns direitos
fundamentais consagrados na nossa CRP, mais propriamente o direito à imagem, à reserva da
intimidade da vida privada e familiar. Ladeira (2006) afirma que o CCTV “é visto por muitos
como um instrumento de controlo que tem implicações com os direitos humanos”.

1.5-Funcionamento e Príncipios de Funcionamento

Os sistemas de videovigilância captam as imagens do meio a proteger através de câmaras e


transformam-nas em sinais elétricos (sinal vídeo), os quais são transmitidos para dispositivos
de seleção e visualização de imagens, designadamente monitores.
A distribuição das imagens provenientes das várias câmaras pelos monitores é normalmente
efectuada através de um processo de Comutação Digital, permitindo que as imagens
provenientes das câmaras sejam distribuídas por cada monitor de forma independente.
Entre as câmaras e os monitores não existe nenhuma relação fixa, podendo associar-se
qualquer câmara ou conjunto de câmaras a um monitor ou conjunto de monitores, com
as sequências consideradas convenientes.
Os sistemas de videovigilância permitem a gravação de imagens para possível visualização
posterior, sendo esta a possibilidade mais relevante deste tipo de sistemas.
Estes sistemas utilizam redes de comunicação próprias ou redes de comunicação de dados
(IP, Internet, etc.) para transmissão de dados e imagem.
8
1.6- Equipamentos utilizados para CCTV.

1.6.1-Elementos Constituintes

Os sistemas de videovigilância agregam as seguintes valências:


• Captação de Imagens: efetuada por meio de câmaras, é responsável pela recolha das
imagens e pela transformação dos sinais óticos (imagens) em sinais eléctricos;
• Transmissão de Sinal: é responsável pelo transporte dos sinais entre os vários dispositivos
do sistema;
• Processamento de Imagens: inclui o tratamento, a gravação e a visualização das imagens,
podendo ser efetuado por um único dispositivo ou por vários.
Os componentes do sistema e as suas ligações são de grande importância para a qualidade
final da imagem, pelo que a compatibilidade entre estes elementos deve ser verificada de
modo a garantir o correto funcionamento do sistema.
Na definição do sistema há que ter também em consideração a quantidade de câmaras e
de monitores. O número de câmaras deve ser selecionado em função do nível de cobertura
desejado e do detalhe pretendido, enquanto que o número de monitores do sistema deve
ser escolhido em função do número de operadores e do total de câmaras existentes.

1.6.2- Princípais acessórios de CCTV

Câmera – Este equipamento é sem dúvida o protagonista de toda a solução de CFTV, uma
vez que, é a câmera que possibilita a captação das imagens no cenário que pretendemos
monitorar. É composta por um sensor de imagem que, através de uma matriz, realiza a
conversão da luz em elétrons para a devida condução nos circuitos eletrônicos do
equipamento. Existem dois principais modelos de sensores, o CCD e o CMOS.
Existem vários tipos de câmeras para diferentes aplicações, algumas para uso interno, outras
para uso externo, algumas para fixação em paredes e ainda outras para fixação no teto.
Também é importante lembrar que, cada câmera vai nos entregar diferentes aproveitamentos
de cena e tamanhos de imagem dependendo da lente que está sendo usada e da resolução do
qual o equipamento está operando uma vez que a abertura da lente e a abertura do sensor
configura diferentes ângulos de visão para a montagem da imagem. A resolução vai ditar qual
é o aproveitamento de cena especialmente quando precisa-se dar o zoom (aproximação) em
algum ponto do vídeo. Nessa situação pode-se ter maior ou menor percepção e identificação
de detalhes.

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Figura 1.Camera.

FONTE: PROPRIA.
Gravador de imagem- Para que se possa manter um histórico das imagens geradas pelas
câmeras para consulta se faz necessário gravar e armazenar estas cenas. Para isso conta-se
com os gravadores de imagem para CFTV que, durante sua evolução foram desenvolvidas em
várias categorias como DVR, NVR, HVR.

DVR ou Digital VideoRecoder – É um assessório de CFTV que permite o processamento e a


gravação de imagens de câmeras analógicas, HDs e super-analógicas, como encontrado no
portfólio da Intelbras.

Figura 2.DVR- Digital VideoRecoder.

FONTE: PROPRIA.

NVR ou Network VideoRecoder – É também um gravador de imagem, mas que funciona


através da Rede permitindo a gravação e armazenamento de cenas capturadas por câmeras IP.
Uma diferença interessante do NVR é que ele não dispõe de conexões BNC em seu case,
apenas uma porta RJ45 para que, através de uma infraestrutura de redes, a conexão entre o
gravador e as câmeras seja estabelecida.
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Figura 3.Network VideoRecoder.

FONTE: PROPRIA.

HVR ou HybridVideoRecoder – Como já sugerido pelo nome, tem a proposta de ser um


equipamento híbrido, ou seja, permite o uso tanto de tecnologias analógicas quanto digitais.
Ainda a respeito dos gravadores de imagem, é importante destacar que deve-se usar um HD
apropriado para CFTV, uma vez que, um HD convencional para desktops não entrega a
eficácia necessária que garante a fidelidade das imagens captadas causando erros e até
exclusão de frames.
No caso do CFTV-IP que opera através de uma infraestrutura de redes de computadores pode-
se utilizar servidores e storages para gravação das imagens não ficando dependente de NVRs.

Figura 4.HybridVideoRecorder.

FONTE: PROPRIA.
Cabeamento para CFTV- O meio adequado de transmissão é necessário para que as
imagens captadas pelas câmeras cheguem até o dispositivo de gravação e armazenamento
com o mínimo de perda possível independente da distância considerada entre os ativos,
podendo ser meios de transmissão cabeados e até mesmo sem fio como será visto a seguir:

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O Cabo coaxial – É usado em instalações de CFTV em que se utilizam câmeras analógicas.
Ele é composto pelo condutor que é o elemento responsável pelo tráfego dos dados, pelo
dielético que serve para isolar o material condutor, a malha que realiza a blindagem do cabo
protegendo-o contra interferências e por fim a capa que complementa com a proteção das
outras camadas do cabo coaxial.
É importante também entender que o cabo coaxial é desenvolvido em diferentes bitolas, ou
espessuras do condutor que vão interferir diretamente na distância da qual o cabo terá
desempenho o suficiente para transmitir determinada quantidade de dados.
Figura 5. Cabo Coaxial.

FONTE: PROPRIA.
O cabo par trançado – É famoso pelo seu uso em conexões de rede, erroneamente chamado
de Cabo UTP, pois essa nomenclatura não se refere ao nome do cabo em si, mas em uma de
suas formas de fabricação como FTP e STP, por exemplo. O cabo par trançado leva este
nome, pois sua construção se dá por 4 pares de fios conectivos que são trançados para
cancelar as interferências eletromagnéticas entre si.
É geralmente usado em infraestruturas de CFTV-IP, mas também podem ser usados para
câmeras analógicas desde que seja usado um acessório chamado Balun que faz o casamento
da impedância do cabo par trançado para a conexão coaxial da câmera.
Para uma boa instalação utilizando cabo par trançado é imprescindível conhecer as boas
práticas na instalação deste tipo de cabeamento, principalmente para considerar a categoria do
cabo que será utilizado, como: Cat5e, Cat6, Cat6a entre outros que variam na construção
física do cabo (bitola), a quantidade de tráfego suportada pelo condutor, a distância (que é
normatizada) do lance de cabo e sua frequência de operação.

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Figura 6. Cabo par Trançado.

FONTE: PROPRIA.
Fibra Óptica – Este meio de transmissão vem ganhando notoriedade principalmente pela
eclosão dos provedores de internet. A fibra ótica funciona de uma forma peculiar, ela envia
suas informações através de feixes de luz em um “tubo espelhado” que é denominado núcleo.
Esta não é uma tecnologia tão nova pois foi inventada na década de 50 para o uso em
endoscópios. Na década de 60 esta tecnologia avançou e pôde ser usada para transferir
chamadas telefônicas na velocidade da luz.
Hoje tem-se fácil acessibilidade a este meio de transmissão com qualidade atestada de
fabricação e comercialização. A fibra óptica assim como o cabo par trançado e o cabo coaxial
é desenvolvida em diferentes modelos para diferentes aplicações, algumas que garantem
maiores distância e outras que permitem um tráfego maior de diferentes fontes de dados na
mesma infraestrutura.
Os equipamentos de CFTV ainda não permitem a conexão direta com a fibra óptica, toda via,
existem dispositivos chamados conversores de mídia que permitem esta conectividade
semelhante ao que acontece com os baluns como visto anteriormente.

Rádios Outdoor – Estes equipamentos permitem que, através de uma conexão sem fio, possa
trafegar as imagens capturadas pelas câmeras. Através de ondas eletromagnéticas, os rádios
outdoor assim como os roteadores sem fio que, geralmente tem-se em casa, permitem que em
ambientes onde seria extremamente difícil ou até mesmo impossível instalar uma
infraestrutura física é possível utilizar uma solução de vídeo monitoramento.
Algumas peculiaridades devem ser levadas em conta neste tipo de transmissão como o
posicionamento dos rádios, qual a qualidade da visada (se existe barreiras físicas), qual o
canal e frequência que os rádios estão configurados para operar e qual o ganho da antena que
este rádio dispõe, garantindo que o enlace tenha um sinal adequado.
Não pode-se esquecer de verificar a quantidade de câmeras que serão vinculadas aos rádios
para que sua capacidade de pacotes por segundo não seja extrapolada.

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Figura 7. Rádio Outdoor.

FONTE: PROPRIA.

Figura 8. Imagem de radios Outdoor na via pública.

FONTE: PROPRIA.
Racks-Este assessório funciona literalmente como um armário para a acomodação dos
equipamentos de CFTV como os gravadores de imagem, conversores, switches, baluns dentre
outros.
É uma boa prática a utilização de racks, pois os equipamentos devem ser devidamente
acomodados e protegidos tanto contra intempéries do ambiente quanto por pessoas mal
intencionadas.
É importante destacar que nem toda rack é igual, assim como equipamentos ativos, racks
também são encontrados no mercado com diferentes qualidades tanto da sua estrutura
metálica quanto da sua porta, assessórios e fechadura.
Figura 9. Racks CCTV.

FONTE: PROPRIA.

14
1.7- Comparação das câmerasanalogicas e digitais

A câmera digital utiliza um sensor fotossensível (sensível à luz) para capturar a imagem. Não
interessa o tipo e tecnologia do sensor, se é CCD, CMOS ou qualquer outro. O tamanho da
câmera ou marca pouco importam também. A partir do momento em que a câmera utiliza um
sensor para a captura da imagem ela é classificada como uma câmera fotográfica digital.

A câmera analógica utiliza filme fotografico na captura da imagem. A fotografia permanece


armazenada no filme, em negativo, e para a fotografia ser vista é necessário que se revele o
filme.

1.8.1- Diferenças entre câmeras Digitais IP e Analógicas

a)Sistema:Antes de falarmos sobre câmeras em si, vamos começar falando de todo o sistema
do CFTV. É importante entender que, ao optar por um tipo de câmera, você necessaria mente
opta por um certo tipo de sistema com tecnologia, cabos, equipamentos e possibilidades
diferentes.

As câmeras analógicas, primeiras a se popularizarem na segurança, funcionam em um sistema


também analógico, ou seja, transmitem as imagens através de cabos coaxiais até entradas AV.

Você pode optar por ligar a câmera diretamente em um monitor mas, se quiser fazer a
gravação das imagens, precisará conectá-las antes em um aparelho DVR (Digital
VideoRecorder).

Uma câmera analógica sempre precisará de dois cabos conectados a ela, o cabo coaxial para
transmissão das imagens e outro para a alimentação de energia.

Já as câmeras IP são equipamentos digitais que funcionam em um sistema de rede, como


LAN, Intranet ou Internet. De forma simplificada, uma câmera IP é como um computador,
que consegue receber e enviar dados pela rede, seguindo a grande tendência mundial de IoT –
Internet das Coisas.

A rede IP é bem mais flexível que a analógica e você poderá fazer o gerenciamento das
imagens em um aparelho NVR, computador ou até mesmo em nuvem. Há câmeras que já vem
com memória interna ou cartão de memória para gravação de imagens no próprio dispositivo,
mas a capacidade de processamento e armazenamento são bastante restritas.
15
As câmeras IP precisam de somente um fio de rede, que já trafega os dados e alimenta a
energia das câmeras. Também é possível acessar a câmera via wi-fi.

b) Acesso Remoto: Um recurso muito procurado atualmente é o acesso remoto às imagens


das câmeras. Tanto as câmeras analógicas quanto as IP podem ser acessadas remotamente. A
grande diferença é que as câmeras IP já estão adaptadas para esse uso, enquanto as câmeras
analógicas precisarão ser conectadas a um DVR que converterá o sinal analógico em sinal
digital, para só aí ser possível a transmissão das imagens via internet.

Ou seja, o processo e instalação são mais fáceis com as câmeras IP. Algumas inclusive já
acompanham aplicativos de celular próprios para facilitar o acesso.

É bom alertar que sempre que uma câmera ou DVR é conectado à internet há o risco de
invasão por hackers.

c) Qualidade de Imagem:Uma das principais vantagens das câmeras IP em relação às opções


analógicas é justamente a qualidade de imagem. Hoje, câmeras IP já fornecem imagens HD e
até resoluções mais altas como 4K.

A alta resolução é que possibilita zoom na imagem sem perda de qualidade para
reconhecimento de rostos, placas, etc. Mas, hoje em dia, há ainda uma terceira opção: as
câmeras HD. Essas câmeras possuem qualidade de imagem HD e podem utilizar sistemas e
cabeamento analógicos, como as câmeras HDTVI, HDCVI e AHD.

Veja este vídeo que compara a resolução de uma câmera analógica, HD e IP:

A qualidade de resolução das câmeras em si é importante, porém não é tudo que deve ser
analisado. Todo o sistema de CFTV interfere na qualidade final das imagens, principalmente
o cabeamento.

Se você possui um sistema IP, não terá problemas com perda de qualidade da imagem. Isso
acontece pois se tratar de um sinal digital que não sofre perda durante sua transmissão. Agora,
se você possui um sistema analógico, terá que tomar alguns cuidados para que a qualidade da
sua imagem não seja comprometida no processo de transmissão.

Quanto maior a distância que o sinal analógicos tem que percorrer via cabo coaxial, maior a
interferência e perda de qualidade. Por isso, câmeras analógicas não são mais recomendadas
para operações de segurança muito grandes. Os cabos também devem ser mantidos em bom

16
estado de conservação, pois defeitos em sua malha também podem causar interferência nas
imagens.

Muitas pessoas optam por comprar cabos coaxiais de baixa qualidade a fim de reduzir custos
do projeto, mas isso pode acabar comprometendo as imagens e não valer a pena.

Também é bom saber que se você está operando um sistema CFTV analógico, as imagens
chegarão a seu DVR e monitor em tempo real, sem nenhum atraso. Já os sistemas IP
apresentam um pequeno delay.

d) Custo:De fato, a tecnologia IP está se expandindo em todo o mundo, porém as câmeras


analógicas ainda são maioria. Mas, antes de optar pelas câmeras IP, é necessário comparar seu
custo benefício, e essa análise vai bem além do preço das câmeras em si.

Os benefícios do sistema IP tem seu custo: as câmeras IP ainda possuem um preço bastante
elevado em relação às analógicas e podem não ser acessíveis para todos. Na verdade, fazer a
transição para tecnologia IP pode não ser uma boa ideia ainda em algumas situações.

Uma grande vantagem dos sistemas analógicos que pode fazer você economizar bastante é a
compatibilidade total entre aparelhos de diferentes fabricantes. Hoje há uma variedade muito
maior de câmeras analógicas que IP no mercado. Tudo isso te dará mais flexibilidade para
comprar equipamentos melhores ou mais baratos, mesmo que sejam de um fabricante
diferente dos que você possui. Problemas com compatibilidade já são mais comuns nos
sistemas IP e você pode ser “obrigado” a adquirir equipamentos de determinada marca.

A flexibilidade do sistema analógico neste sentido também te possibilita melhorar em muito a


qualidade do seu CFTV sem precisar investir em um sistema IP completamente novo com as
câmeras HD. Uma vez que essas câmeras também utilizam cabos coaxiais, você poderá
manter todo o cabeamento analógico que já possui e economizar bastante.

As câmeras HD são mais caras que as analógicas tradicionais, porém ainda bem mais baratas
que as opções IP. É um meio termo que pode te entregar ótima qualidade com um
investimento consideravelmente menor. É possível que você tenha que trocar seu aparelho
DVR por uma opção híbrida, mas ainda sim o custo geral será bem menor que refazer todo
seu CFTV.

17
Por outro lado, as câmeras IP utilizam um sistema de rede para funcionar e, hoje em dia, é
muito comum que empresas já possuam esse tipo de sistema para outros fins. A boa notícia é
que, se esse é o caso da sua empresa, é possível utilizar a rede já existente também para o
sistema de câmeras. Além disso, se já existe uma rede, é provável que também já exista uma
equipe de TI responsável pela sua manutenção. Essa mesma equipe pode realizar as
manutenções necessárias na rede para o CFTV, eliminando a necessidade de se contratar
terceirizados específicos para o sistema de câmeras, como acontece com as opções analógicas.

Já falamos sobre como as câmeras analógicas não são recomendadas para sistemas de grande
extensão. Neste caso, o maior investimento em um CFTV IP é justificado. Não adianta
economizar no sistema se ele não entregar as imagens com a qualidade que você precisa.
Além disso, quanto maior a operação, mais os custos dos aparelhos IP são otimizados a médio
e longo prazo. Ou seja, se você é responsável por um grande CFTV, provavelmente as
câmeras IP são a melhor opção para você em questão de qualidade e custos.

e) Tecnologia:Hoje, cada vez mais novidades tecnológicas para o CFTV chegam ao mercado.
São câmeras com inteligência artificial, visão noturna, análises em tempo real e muitas outras
funcionalidades impressionantes. Porém, naturalmente, esses recursos são mais desenvolvidos
para tecnologias IP.

Apesar de tecnologia para as câmeras analógicas não ser tendência, existem sim recursos
tecnológicos avançados e também funcionam com essa tecnologia, como é o caso do
SmartVision. O SmartVision é uma solução de análise inteligente de vídeo que transforma
qualquer câmera, seja analógica ou digital, em aparelhos inteligente capaz de detectar pessoas
e automóveis nas imagens de forma autônoma.

A análise inteligente de vídeo, ou vídeo analítico, é uma grande tendência de segurança no


Brasil e no mundo. Além de aumentar a assertividade do monitoramento, essa tecnologia tem
ajudado a reduzir seus custos em pequenas, médias e grandes empresas. Se quiser saber mais
sobre o SmartVision, clique aqui.

Apesar de soluções como essa serem compatíveis com os dois tipos de tecnologia, é uma
tendência que as novidades tecnológicas sejam cada vez mais desenvolvidas para sistemas IP.

18
1.8- Software utilizado para Interação do Sistema de CCTV

Conclusão Capitular

Após o terminus de mais um capítulo, sendo este de características mais técnicas, por se
referir ao sistema de videovigilância, resta-nos referir que este é constituído por uma ligação
comunicacional entre câmaras e monitores. Todo este sistema é controlado e manipulado por
um operador central que se encarrega do posicionamento das câmaras e das imagens que são
visionadas nos monitores. Estes sistemas têm sofrido algumas alterações a nível técnico como
o objectivo de melhorar as suas características, aumentando assim o seu desempenho. Este
sistema, como qualquer sistema criado e operado pelo ser humano, apresenta vantagens e
desvantagens. A grande vantagem será a redução da criminalidade e do sentimento de
insegurança, sendo que a desvantagem será a colisão inerente que este sistema tem com os
direitos e liberdades fundamentais.

19
CAPÍTULO II – METODOLOGIA DE ESTUDO
Este capítulo espelha as metodologias que foram usadas para a confeição deste trabalho.

2.1- Método Bibliográfico

Pesquisa bibliográfica consiste na etapa inicial de todo o trabalho científico ou acadêmico,


com o objetivo de reunir as informações e dados que servirão de base para a construção da
investigação proposta a partir de determinado tema, fazendo a colheita de informações a partir
de sites, livros científicos com relação as cameras de vídeo vigilância CCTV para utilizar
como citações.
2.2- Método Documental
O método documental envolve a pesquisa de redes de computadores em fontes como: jornais,
documentários, filmes, documentos, entrevistas que ainda não foram tratados cientificamente.

2.3- Método Aplicável

Como uma proposta de implementação de um Sistema de Video-Vigilância CCTV, este


trabalho é aplicável na Judô Elite Academy.

20
CAPÍTULO III–ANÁLISE DOS RESULTADOS
Este capítulo espelha as análises práticas dos resultados obtidos que foram usadas ao decorrer
da elaboração deste trabalho.

3.1-Configuração de CCTV (JUDÔ ELITE ACADEMY)

Este ponto espelha as configurações aplicadas aos dispositivos e representações que foram
usadas ao decorrer da elaboração.
1. Topologia Física da Rede.
Este ponto espelha como é geometricamente expresso a planta do local de estudo onde
prentendemos implementar o nosso projecto e os dispositivos estão interligados na Judô Elite
Academy.

Figura 10. Planta Existente do Local.

FONTE:PROPRIA.

21
Figura 11. Cota da Planta Existente na Academia.

FONTE:PROPRIA.

Figura 12. Forro Da Planta Existente na Academia.

FONTE:PROPRIA.

22
Figura 13. 1ºPiso da Planta Existente na Academia.

FONTE PROPRIA.

Figura15. Imagem das Câmeras ligado ao Dvr Grava e Trransmite as imagens.

FONTE: PROPRIA.
23
Figura 14. Configuração IP do Computador para o controle das Cãmeras.

FONTE: PROPRIA.

24
Tabela 1. Dispositivos

Dispositivos: Funcionalidade: Descrição:

Captação e retenção de
Câmaras. imagens.
Configuração das câmaras,
Computador. controle através do
monitor.
Receptor e armazenamento
NVR. de imagens e ficheiros
obtidos pelas câmaras.
Transmitir as
informações dos
CABO componentes físicos da
rede.
Conectar o cabo com
CONECTORES os componentes físicos da
rede.

FONTE: PRÓPRIA.

25
Tabela 2. Dispositivos na Rede.

DISPOSITIVOS TOTAL

CÃMARAS
4

COMPUTADORES
1

NVR 1

ROUTER 1

FONTE: PRÓPRIA

Tabela 3. Classe de Endereço IP.

CLASSES ALCANCES DOS REDES/HOST Nº DE ENDEREÇOS


ENDEREÇOS

A 1.0.0.0 até 127.255.255.255 # #

B 128.0.0.0 até 191.255.255.255 # #

C 128.0.0.0 até 191.255.255.255 #

FONTE: PRÓPRIA.

26
Tabela 4. Cronograma de actividade.

PERÍODO DAS ACTIVIDADES


ACTIVIDADES Set. Nov. Dez. Jan. Fev. Marc. Abril Maio
1 Fase de
pesquisa.
2 Escolha do
tema e
formulação
do
problema
3 Colheita de
Dados.

4 Compra dos
materiais.

5 Montagem
das
cameras.
6 Analise final
do projecto.
7 Entrega do
projecto.

FONTE: PROPRIA.

27
CONCLUSÃO
O estudo de caso elaborado neste trabalho permitiu analisar a estrutura de um sistema de
CCTV e o impacto que tem no sector socioeconômico.
O sistema foi montado e configurado de maneira que não haja nehuma dificuldade na
manutenção, atualização e upgrade no sistema de CCTV.
Os serviços estão em funcionamento desde sua implantação com paradas apenas para
manutenções e actualizações.
O sistema de cctv é de extrema facilidade de uso e configuração, possiblitando a mobilidade e
controlo total do local desejado tornando-se uma mais valia para empresas e residências.
Sua implantação é simples, descartando a necessidade de grandes reformas onde um sistema
cctv cabeado precisaria estar passando fios por paredes ou caneletas especiais, devido a esta
facilidade, o uso deste tipo de sistema cctv atrai cada vez mais usuários.
Com o referencial teórico foi possível aprofundar o conhecimento para o estudo de caso
permitindo assim, que os objetivos propostos fossem realmente alcançados.

28
SUGESTÕES

Ao longo do nosso trabalho, nos deparamos com alguns problemas que achamos
significativos em melhor, dos quais sugerimos que:

 Se encontre o lugar certo e estratégico para as câmaras.


Esse é um dos principais erros cometidos por quem pretende colocar câmaras pela primeira
vez, pois devemos ter em conta os perímetros estabelecidos na zona, para evitar desactivação
das mesmas antes de um acto indesejado.

 Circular dentro do perímetro traçado.


Toda zona é controlada e vigiada pela câmaras, para que perdermos a vista do local estudado.

 Se chame um técnico capacitado.


Em caso de falha no sistema a de comunicação e de configuração aconselhamos a chamar um
técnico capacitado que faça análise e o concerto do problema.

 Dispositivo compatível para configuração


É necessário que o dispositivo receptor de informações sobre as câmaras seja capacitado e
competente pois além de ser um instrumento eficiente de trabalho é um dos meios de
comunicação mais rápidos para solucionar qualquer problema ou situação.

29
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
ANA,VANESSA. M. V (2011). CONCEITOS SOBRE CCTV, P. 15.

ANA,VANESSA. M. V (2011). BREVE HISTORIAL SOBRE CCTV, P. 16.

ANA, VANESSA. M. V (2011). CONSTITUIÇÃO, P. 16,17.

ANA, VANESSA. M. V (2011). VANTAGENS, P. 17.

ANA, VANESSA. M. V (2011). DESVANTAGENS, P. 19.


A. P. S. E. I, (2019). ELEMENTOS CONSTITUINTES, P. 1.
COUDUFIBRA, DISTRIBUIDORA DE CABOS E CONECTIVIDADE, ( 2020)
ELEMENTOS UTILIZADOS PARA CCTV, P. 1.

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ANEXOS
Figura 16. Câmaras e NVR usado no trabalho.

FONTE: PRÓPRIA.

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