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FILOSOFIA HERMÉTICA
Nos últimos anos de sua vida, Roberto de Paula Braga (Menhenúfis) manteve diálogos
individuais com as pessoas interessadas em aprofundar temas da sabedoria divina, ensinada por
ele no curso básico da Escola Sincromática de Akron, na qual foi instrutor durante 28 anos.
O diálogo a seguir, mantido com um irmão, ocorreu no mês de setembro de 2011.
Alguns trechos da narrativa original foram modificados, a fim de adequar a linguagem oral
à escrita, sem, contudo, descaracterizar a ideia ou o sentido expresso pelos interlocutores.
2. Como?
Sabendo o que somos verdadeiramente. Então, quase sempre, não havendo o
conhecimento por parte daqueles que praticam a justiça ou as leis, haverá sempre uma tendência
individual de vaidade, de decisões que satisfaçam ao ego pessoal, muitas vezes alterando aquilo
que a lei ou o próprio ser humano instituiu seja feito. Mas também elas, por serem leis criadas
pela mente humana, não são perfeitas e estão sujeitas a interpretações e variações. Porém, na
duplicidade – as leis divinas – são maravilhosamente perfeitas e corretas.
No dia que o ser humano conhecer a si mesmo e ao próximo e fizer por onde instituir leis e
cumpri-las da forma correta, então a justiça humana se aproximará muito da justiça divina.
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DIÁLOGO ENTRE MENHENÚFIS E UM IRMÃO
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4. Como é que eu crio o equilíbrio dentro de uma realidade que eu desconheço, que não faz
parte do meu cotidiano?
É só você prestar atenção àquilo que vem ao seu encontro. Não é aquilo que você vai
buscar, mas aquilo que vem ao seu encontro. Preste muita atenção, em qualquer nível, em
qualquer situação.
Por quê? Porque aquilo que vem ao nosso encontro foi encaminhado por alguém ou
alguma coisa e, tendo discernimento além do nosso, ao nos encaminhar, nos proporciona uma
experiência. Podemos ver perfeitamente, no que ele nos traz, o desafio que nos é oferecido para
encontrarmos uma solução equilibrada, correta, sábia, bem feita. Então, precisamos prestar
atenção ao que vem ao nosso encontro.
Como dizia o Divino Mestre [Akron]: Àquele que bater a sua porta, abra a porta.
Por quê? Porque foi encaminhado para nos trazer, na vida de relação, uma experiência, um
diálogo, um contato. Enfim, para nos mostrar uma possibilidade experimental útil para ambas as
partes: aquele que vem procurar e aquele que não aguardando, porém aguardando por saber que
nada acontece por acaso, possa ser útil.
Preste atenção em tudo! Isso não significa que não possamos procurar o que desejamos.
Pelo contrário, temos a liberdade de procurar o que quisermos. Mas é preciso prestar muita
atenção naquilo que vamos procurar para não nos dispersarmos, para não deixarmos valores
melhores serem procurados prioritariamente por outros, pois, talvez, circunstancialmente, estes
venham a nos interessar.
O primeiro passo do discípulo no caminho é o discernimento: estabelecer o certo e o
errado; o falso e o verdadeiro; o correto e o incorreto. Isso nos leva a pensar e,
consequentemente, analisar aquilo que vem ao nosso encontro e a nós mesmos, a fim de
tomarmos a atitude justa, correta visando à melhor solução.
5. Quais são os princípios nos quais uma lei, uma norma, uma conduta têm que se pautar?
A justiça, a correção e a perfeição. Se você estabelece uma lei, esta lei tem que ter uma
finalidade em qualquer campo. É preciso que você, ao instituí-la, verifique a necessidade dela, em
primeiro lugar, para você e, em segundo lugar, com tudo aquilo com o qual você se relaciona e o
meio em que você vive, seja na família, seja no trabalho, seja no mundo em si.
O que é que você deseja com a lei? Um ponto de equilíbrio, justiça.
O que é justiça? É o equilíbrio. É a harmonia das forças atuantes em tudo e em todos,
através da mente humana e dos sentimentos, que, juntos, fazem o ser humano se relacionar e
proceder para viver em paz e em harmonia com tudo e todos.
Repare que a natureza em si, os demais reinos – o vegetal, o mineral e o animal –
obedecem às leis perfeitas e maravilhosas da própria natureza. Eles conseguem conviver entre si e
com seus semelhantes, os outros, porque essas leis, regendo esses reinos, fazem com que tudo
aconteça. No entanto, existe o ser humano, que tanto ajuda como interfere, sobretudo em relação
aos outros. Enquanto ele não compreender a sua própria importância, está equilibrado e
harmonizado com a natureza para ajudá-la e não interferir. No entanto, ele pode modificar e
interferir nos irmãos menores e em tudo que acontece.
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O problema que o mundo vive neste momento é o desequilíbrio destes valores todos,
decorrente do pensamento, da força mental humana no mundo. O pensamento de todos os
indivíduos cria uma força chamada “egrégora” – força coletiva mundial. Esta força coletiva
mundial se irradia em todas as direções e conduz, nas intenções desta vibração, o equilíbrio do
mundo ou o seu desequilíbrio.
No momento, o planeta está enfermo. Por quê? Porque quando as células humanas
pensam − cerebrais, portanto –, interferem no conjunto mundial, e os reinos da natureza não
estando harmonizados provocam transtornos, alterações, modificações. É uma patologia, pois o
planeta como um ser global está enfermo em sua mente, uma vez que todas as células que o
formam estão enfermas ou doentias. Enquanto não se estabelecer o equilíbrio destas células,
existirão as desarmonias, que fazem com que atitudes, comportamentos, regras, leis e iniciativas
perturbem o mundo.
A mente tem a capacidade de interferir e se manifestar no corpo físico, porque ela rege o
corpo físico. Assim como o nosso desequilíbrio mental produz uma patologia física, orgânica,
imagine o planeta! As mentes, a humanidade inteira, principalmente os mais inteligentes que têm
a força maior, todos vibrando permanentemente desarmonia, interesses inferiores e tudo o mais,
fazem com que o corpo físico do planeta sofra as consequências da mente global do planeta.
Então, qual é a solução para isso? Uma reformulação geral daqueles que já estão há mais
tempo e não compreendem, e não podem fazer a sua auto reformulação. Difícil! E preparar as
novas gerações para outra compreensão, de cada indivíduo como um ser, e todos os indivíduos
novos como um conjunto coletivo mais esclarecido e que vá, aos poucos, substituindo as células
enfermas ou envelhecidas por novas, com pensamentos mais harmônicos e fraternos – estas
gerações. Por isso, a educação é fundamental.
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houver uma reformulação, cada um em si mesmo, o processo tende a evoluir e nos conduzir a um
estado de ser de maior tranquilidade, serenidade e comportamento correspondente.
Por isso, as nossas idades tão distintas podem se harmonizar plenamente, quando o mais
jovem aceitar as ponderações do mais velho e quando o mais velho aceitar também as indagações
do mais jovem. Isso começa com cada momento nosso. Para o mais velho, cada segundo é
importantíssimo, porque o tempo disponível de aprender e de utilizar o que aprendeu se torna
mais curto. Ao jovem, pela possibilidade do horizonte imenso de oportunidades e experiências
que tem pela frente, que vão surgindo e que surgirão ao longo do tempo, cada vez mais
volumosamente, mais intensamente. Não importa! Tudo é duplo em si mesmo.
1
Pedro Bartholo de Patena; Karnak era o seu nome místico.
2
O Mestre Akrom.
3
Adamazildo Sérgio Salvado; San-Shu era o seu nome místico.
4
Floriano Cattaneo Moreira Braziliano; Subahajah era o seu nome místico.
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5
Cordas do violão: mi, si, sol, ré, lá, mi.
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de bem-aventurança. Voltei para minha casa; e me empurravam, tudo era bom, maravilhoso e
perfeito.
Houve a curiosidade geral de saber o que tinha acontecido comigo, e eu também de saber
o que tinha acontecido. Retornei lá e, novamente, uma explosão. Voltamos mais uma vez, noutra
ocasião, outra explosão. Finalmente, na terceira vez que eu voltei, aquela Entidade me disse que
eu tinha sido um discípulo dela e que eu a acompanharia. E eu disse: Até o final da minha
existência.
Então começou um movimento de assuntos. Meu amigo indiano era muito conhecido;
conhecia as coisas do lado espiritual. Reunimo-nos. O general era um viúvo procurando, no outro
lado da vida, a esposa que tinha partido. Começamos a nos reunir para trocar ideias. Dessas ideias,
criamos uma instituição, uma Ordem de 5.000 anos atrás, os acontecimentos de 5.000 anos atrás.
Aquela Entidade – tudo era gravado – começou então a falar daquele tempo de 5.000 anos atrás –
a 1ª Dinastia de Menhenés. Ele foi o sumo sacerdote hierofante daquela ocasião.
Através dos anos que se seguiram, gravando e anotando tudo isso, eu fui compreendendo
o que é a vida individual, o que é a vida coletiva, o que é a experiência humana neste planeta, o
que é a experiência humana além deste planeta e, de lá pra cá, o que está acontecendo neste
momento.
Acho que eu paro por aqui, porque senão seria falar, praticamente, de 50 anos de
experiências deste lado. Você poderá fazer as perguntas parceladamente ao longo do tempo,
porque tudo aquilo que eu aprendi, tudo aquilo que eu guardei, tudo aquilo que eu anotei e
compreendi é o que eu dialogo com todos que querem.
8. Ainda existe a gravação da primeira vez que você foi [no encontro espiritual]?
Gravação? Algumas que eu consegui guardar e estou tentando transformar, de fita
magnética, num CD. Mas eu tenho todos os encontros datilografados, porque Maria Lúcia6
também entrou nesta história. Tinha propriedade de datilografar muito bem. E aquilo que o
general gravava, aquilo que nós gravávamos, ela datilografava e distribuía para todos aqueles
cinco que começaram7. Só que eles não guardaram e eu guardei tudo.
Lembro-me de ouvir uma frase que só compreendi 10 anos depois. Quando aquela
Entidade chamada Akron, o sacerdote Akron, me disse: Sois o receptáculo de Akron, eu achei
aquilo muito interessante, mas não me aprofundei. Achei que foi uma gentileza. Dez anos depois,
procurei no dicionário o que quer dizer “receptáculo”: lugar onde se guardam as coisas. Eu guardei
todas as coisas até hoje. Não há acasos nem coincidências.
Então é essa experiência, é essa compreensão que tivemos com milhares de pessoas,
muitas, muitas. Só em Brasília, foram 6.000; no Rio de Janeiro, não sei quantas. Muitas
experiências, muita compreensão. Depois, na vida prática, com isso que viu, assistiu, participou e
compreendeu, passa a compreender mais.
Representou assim uma riqueza fabulosa, que me permite, hoje − e está sendo gravado
pela primeira vez –, podermos conversar sobre essa experiência pessoal em relação àquilo que foi
6
Maria Lúcia Távora Gil; Zornay era o seu nome místico.
7
Adamazildo, Floriano, Pedro, Roberto e Ginez.
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9. Partimos do início, do primeiro toque, da primeira palavra sagrada. Pode-se dizer ali que você
foi tocado por Deus?
Sim. Todos são tocados por Deus. Fui tocado de certa maneira, para uma determinada
finalidade, por alguém que poderia fazê-lo, a fim de me despertar para uma razão maior da qual
eu fazia parte.
Simplesmente, se você admitir que temos pai e mãe espirituais... Sendo pai e mãe
espirituais, há uma família: seus filhos e filhas. Aquele momento foi o encontro de uma família
espiritual. A Entidade que compareceu − na sua razão como pai, ou futuramente na sua
contraparte, como mãe e mulher − me tocou, despertando, dentro de mim, tudo aquilo que eu já
possuía, para que eu pudesse compreender e, com isso, transformar a minha vida normal, como
qualquer ser humano normal, por causa do perigo que acarreta o fanatismo, o misticismo.
Por isso, aquele início foi muito místico. Depois, transformou-se em filosófico e, na
sequência, místico-filosófico. Bem ajustados, transformaram-se numa forma de viver que me
permitiu chegar a este momento com a visão, a compreensão e a tranquilidade de me conhecer
naquilo que foi possível e conhecer os demais que se assemelham a nós, porque também fazem
parte de famílias espirituais.
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atividade dupla: do divino que se manifesta no humano e do humano que se entrosa no divino
que está dentro de si.
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E o atual? Qual seria? São os sentimentos. O sacrifício não é mais físico, mas dos
sentimentos. É a moral, é a falta do amor, é a incompreensão e a vaidade, que fazem com que as
criaturas se separem cada vez mais.
19. Que esclarecimento tem que ser feito agora? Qual é a mensagem que tem que ser passada
para que este casal consiga atingir o objetivo deles?
Este casal não precisa passar mensagem, pois tem a sua razão de ser e a sua finalidade já
dentro de si. Eles vêm para vivenciarem isto. Mesmo que lentamente, progressivamente, eles se
despertam para a sua razão de ser. Mas para isso, eles estão sendo preparados.
Você pensa que Jesus também não foi preparado? Quando Herodes andou perseguindo as
criancinhas, quando aquele mundo ameaçou tirar aquela criatura que necessitava dar a sua
missão, ele não foi para o Egito? E lá não foi recebido por uma comunidade, a Fraternidade dos
Essênios, que o acolheram? E um deles não foi encarregado de ser o preceptor e orientador dele?
Foi! É evidente que em nosso meio também as orientações de alguém estão sendo passadas para
esses que têm que cumprir sua tarefa, alguma coisa.
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20. Menhenúfis?
Uma parte, eu ajudo. Eu tenho consciência do que devo fazer. Mas tudo que está em torno
de alguma coisa, quantas e quantas experiências estão sendo feitas? Eu poderei esclarecer
determinadas finalidades mais profundas, mas é preciso que essas criaturas convivam com o meio
em que vivem da maneira como eles são.
Jesus, depois de preparado dos seus 14 aos 21 anos − e tanto se diz que ele desapareceu −,
ele voltou, sabendo o que o aguardava. E ele voltou o quê? De cabelos loiros, olhos azuis,
compleição atlética? Nada disso! Ele era simples, magrinho, pequenininho, cabelos pretos. Ele se
misturou com o povo daquele tempo como ele era, como o povo era. Por isso mesmo, misturado
com o povo, quase que viveu no anonimato certo tempo. Ele era igual aos simplórios, aos
pecadores, pescadores de almas, como ele dizia de Pedro e todos mais.
Mas o que ele dizia, numa época difícil − e trazia alento, trazia esperança, confiança, amor
para aquelas criaturas sofridas −, é que atraía, em torno deles, aquelas almas que procuravam,
dentro do ódio existente, do olho por olho, dente por dente, alguma coisa que as fizessem se
sentir mais aliviadas, alimentadas por outra esperança. E começaram a se aglutinar em torno deles
por aquilo que ele falava. E começaram a prestar atenção naquele homem igual a eles, simples,
que se misturava às prostitutas, bêbados, cobradores de impostos. Não importava para ele a
origem social. Importava para ele é aquele meio em que ele veio, para que, se misturando,
passasse aquilo que ele tinha que passar, aquela mensagem do amor que não se tinha.
E logicamente preparado pelos essênios, com condições metafísicas e metapsíquicas que
deram a ele, como Iniciado que o foi, ele podia fazer determinadas coisas que causavam uma forte
impressão. Ele não transformou a água em vinho? E tantas coisas mais, aquele pedido de alguém
que precisava de uma coisa.
Primeiro, ele não procurava ninguém. Ele aguardava aqueles que o procuravam, aqueles
que vinham ao seu encontro. Então, isso é muito diferente daquilo que se conta até hoje. Mas
aqueles que vinham ao seu encontro, ele os ouvia pacientemente, via o que cada um queria e
fazia, com os meios e instrumentos que possuía, alguma coisa. Isso começou a marcar, atrair mais
pessoas, até que chegou ao conhecimento dos sacerdotes, das autoridades que tinha um homem
que fazia isso, fazia aquilo, aquilo outro. E essa criatura que, até então, era desconhecida começou
a se tornar conhecida e isso incomodou as autoridades, não os romanos inicialmente, mas os
próprios sacerdotes que dominavam, naquele tempo, tudo e todos.
E começaram a chamá-lo de “rei dos judeus” e isso incomodou Herodes.
Automaticamente, Roma começou a tomar conhecimento que tinha alguém diferente e mandou
investigar, não encontrando nada que pudesse incomodar de pronto. Mas os sacerdotes se
sentiram incomodados, pois era um risco muito alto ter uma personalidade muito forte, simplória,
no meio daquele povo, que cada vez se juntava mais em torno dele para ouvir o que ele dizia.
No momento em que ele passou a incomodar verdadeiramente os poderes religioso e
militar que ali estavam, disseram: Vamos anular a possibilidade de alguém se tornar um líder
perigoso. No entanto, era um homem simples, um homem que quando chegou à porta do templo
sagrado e encontrou aqueles vendilhões, mercadores vendendo mercadorias, ficou tão revoltado
com a falta de respeito, que jogou aquilo tudo para fora, mostrando que era um homem comum
como outro qualquer.
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a preparação que teria que ser feita. Então isso são experiências metafísicas que se tem. Eu tive
essa experiência.
30. Akron?
Exato. Compareceu uma vez dentro de um lago salgado, compareceu nesse templo e
compareceu em Mênfis, no final. Porque o meu nome místico – Menhenúfis – é o nome
verdadeiro de Mênfis. Mênfis é uma corruptela do nome antigo, chamado Menhenúfis.
E ela (Entidade) compareceu e disse: Tudo está terminado aqui, tudo está feito. Vocês
vieram buscar as forças que estavam aqui e vão levar para o Brasil, porque tudo tem que ir para lá,
porque lá vai começar outra coisa. E realmente, depois de 1980, viemos para Brasília e trouxemos
todas as coisas para cá, porque todo o movimento da Era de Aquário está aqui no Brasil, em
Brasília.
Então começamos todo este trabalho, aqui, de esclarecer. Tivemos uma escola
sincromática de conhecimentos durante vinte e tantos anos. Publicamos livros de sabedoria,
daquela vida do passado. Toda aquela vida do passado se repetiu nesta vida: o mesmo general, os
mesmos companheiros — só que, naquele tempo, o general era da espada; nesta época, foi
general da intendência, da pena. Eu sou o mesmo daquele passado. Maria Lúcia era a mesma
daquele passado. E quem sabe, você também que está diante de mim seja daquele passado.
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Agradeço.
Ah, meu querido! Jet9 irmão!
9
Jet: termo egípcio que significa “salve”, “graças”.
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