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FILOSOFIA HERMÉTICA

MEDIUNIDADE
ENSINAMENTOS DA
ESCOLA SINCROMÁTICA DE AKRON

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MEDIUNIDADE
ENSINAMENTOS DA
FILOSOFIA HERMÉTICA ESCOLA SINCROMÁTICA DE AKRON

SUMÁRIO

Introdução...............................................................................................2

MEDIUNIDADE
1. O que é mediunidade? ..............................................................................3
2. Quem tem a mediunidade? ........................................................................3
3. É possível a perda da mediunidade? ............................................................ 3
4. Quais são as formas de manifestação mediúnica? ..............................................3
5. O que é incorporação mediúnica? ................................................................4
6. Qual a diferença entre “fatos relatados da própria fonte” e “psicografia”? ...............4
7. Qual a diferença entre “animismo” e “mistificação”? .......................................5
8. O que são “passes”? ...............................................................................5

MÉDIUNS
9. O que significa a palavra “médium”? ...........................................................6
10. Quais são os tipos de médiuns?....................................................................6
11. Quem são os médiuns completos? .............................................................7
12. Qual a diferença entre médiuns conscientes, semiconscientes e inconscientes? .......7
13. Que condições deve ter o médium para manifestar uma Entidade? ......................9
14. O médium pode interferir no processo mediúnico? .........................................9
15. E quando o médium é pouco evoluído? ........................................................9
16. Doentes mentais podem incorporar Entidades? ..............................................9
17. O médium pode ser usado para o mal? .......................................................10

MÉDIUNS DIRIGENTES E EGRÉGORA


18. O que é médium dirigente? ....................................................................10
19. O que é egrégora? ...............................................................................10
20. Qual a relação entre médium dirigente e egrégora? .......................................12
21. O que acontece com a egrégora quando o médium dirigente adoece ou morre? ........12

REUNIÕES / TRABALHOS MEDIÚNICOS


22. Que reuniões ou trabalhos mediúnicos conviriam ser realizados? .......................13
23. Que fatores podem prejudicar o campo para os trabalhos mediúnicos? ...................13
24. É conveniente entrar em contato com entes falecidos? ..................................14

ENTIDADES
25. Como se portam as Entidades? ................................................................14
26. O que atrai as Entidades desencarnadas? ...................................................15
27. Somente os desencarnados podem se manifestar? ........................................15
28. É correto solicitar a identificação da Entidade? ...........................................15

REFERÊNCIAS ..........................................................................................15

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ENSINAMENTOS DA
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INTRODUÇÃO

As reuniões mediúnicas e sua fenomenologia remontam aos primórdios das


civilizações, adaptando-se a cada contexto histórico, localização geográfica, grau de
evolução dos envolvidos etc. As manifestações de ordem espiritual — fossem sobrenaturais
ou milagrosas para as comunidades mais simples, fossem de caráter científico para aqueles
que detinham maior conhecimento — buscavam a comunicação com o mundo espiritual
ou manuseio de forças, caracterizando como privilegiados ou especiais os sujeitos que
possuíam a habilidade de “intermediar” esses contatos, estabelecendo algum tipo de
ligação entre os Planos Físico e Extrafísico.
Nos Mistérios conduzidos pelos sacerdotes-hierofantes — os grandes Iniciados do
antigo Egito —, por exemplo, os trabalhos eram praticados obedecendo-se fielmente à
doutrina oriunda dos Papiros Sagrados de Hermes — o Trimegisto — ou ciência divina, de
forma a se invocar as forças ou Entidades com respeito, conhecimento, responsabilidade
e, acima de tudo, com absoluta certeza de sua conveniência.
Após esse distante período, o conhecimento da mediunidade e respectivos trabalhos
foram sendo progressivamente modificados e até deturpados ou vulgarizados, porque o ser
humano, em sua ignorância (desconhecimento do sagrado), curiosidade, vaidade, ganância
ou irresponsabilidade, percebeu que poderia reproduzi-los segundo sua conveniência e
oportunidade e assim tem sido feito.
Essas motivações, no entanto, não devem ser generalizadas, pois há os que têm a
incumbência superior de trabalhar em prol da humanidade utilizando-se de mediunidade
e o fazem com consciência e dignidade, além dos estudiosos e pesquisadores sérios que
desdobram, ampliam e compartilham os muitos aspectos sobre o tema, numa abordagem
mais científica, contribuindo para a sua desmistificação e melhor entendimento.
Ainda que a motivação para a realização de trabalhos mediúnicos tenha fins
altruísticos, isto não isenta seu praticante das consequências pelo manuseio incorreto das
forças. Ou seja, embora a intenção possa ser considerada, ainda assim, sempre haverá a
responsabilização pelo ato diretamente proporcional ao respectivo efeito.
Portanto, mesmo que a pessoa tenha boa intenção e indicação para este tipo de
trabalho, é preciso ainda aprender sobre as leis, antes de tentar produzir fenômenos.
Assim, se houver dúvida, a prática da mediunidade deve aguardar que as condições
adequadas sejam providenciadas, com exceção às manifestações espontâneas da própria
mente superior do médium.
Por último, convém acrescentar que a mediunidade não deve ser encarada como
um fim em si mesma; representa um meio para o autoconhecimento, bem como um
instrumento a ser utilizado em benefício daqueles que precisam e para um propósito
superior. O ocultista, entendendo isso, orienta-se no sentido de buscar a integração com
seu aspecto divino — o fim que deve ser atingido —, e a sabedoria é um dos caminhos.

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MEDIUNIDADE
1. O que é mediunidade?
É o intercâmbio e intermediação entre a mente objetiva (personalidade — o
bah dos egípcios) do médium e sua mente subjetiva (a contraparte divina — o kah dos
egípcios). Ajustadas e entrosadas conscientemente, as duas mentes podem trabalhar com
muito proveito para si e para seus semelhantes, nos denominados trabalhos ou reuniões
mediúnicas.
A mente objetiva, concreta ou lunar é a material que, como o cérebro, está
localizada na mesma caixa óssea. É a alma ou a personalidade humana que anima as
formas ou corpos densos em cada reencarnação humana.
A mente subjetiva, abstrata ou solar vem da energia divina; é a chama que nos
anima. É o Pai Espiritual, Mestre, Mentor, Anjo da Guarda, Guia de Cabeça, Guia de Frente,
Identificado ou Entidade, conforme as diversas tradições e religiões, e é Ele que protege
seu filho reencarnado (personalidade). Completar-se-á e se aperfeiçoará por meio de todas
as experiências da mente objetiva, realizadas por meio das reencarnações.

2. Quem tem a mediunidade?


Ninguém necessita de determinadas qualidades para servir de invólucro [médium].
Todos os Homens [seres humanos] mantêm em si uma Entidade que vela por eles e, quando
há necessidade de um invólucro representar um Espírito estranho, para esse é necessária
uma preparação. Todos possuem a tão falada mediunidade. Akron respeita e venera todas
as manifestações espirituais que se processam através do mortal, porque somos todos
irmãos perante AMON [Deus]. Todos, aqui e além. Akron.
Significa que a mediunidade é uma qualidade inerente ao ser humano, pois todos
têm uma mente objetiva (personalidade) e uma mente subjetiva (aspecto divino; Entidade).
Com efeito, todos têm a capacidade de se tornar o intermediário ou invólucro de seu
aspecto divino (mente subjetiva, Entidade), não necessitando, para isso, de qualidades
superiores.
Essa Entidade pode ser a do próprio médium (sua mente subjetiva) ou externa (neste
caso, haverá a necessidade de preparação). Portanto, todos os seres humanos possuem a
mediunidade em maior ou menor condição; em melhor ou pior qualidade, principalmente
aqueles que têm por incumbência usá-la para cumprir alguma determinação superior.

3. É possível a perda da mediunidade?


As intervenções cirúrgicas ou qualquer lesão no fígado ou na vesícula biliar,
bem como a ausência das glândulas endócrinas e respectivos órgãos em perfeito estado
de funcionamento acarretam a “perda da mediunidade”, ou seja, a possibilidade de
intermediar a Entidade.

4. Quais são as formas de manifestação mediúnica?


Existem muitas formas (sete principais), das quais algumas são mais comuns no
sentido da ocorrência/manifestação. Os exemplos a seguir obedecem à ordem alfabética.

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• Atração — quando o desejo coloca o comunicante e o médium em condições


harmônicas. Quando isto ocorre, o comunicante é atraído, não importando
onde se encontre, para a linha de força (frequência) correspondente;
• Clariaudiência — capacidade de ouvir as vozes (interna ou externa) das Entidades
Espirituais interessadas em estabelecer comunicação; audição sobre o plano
espiritual;
• Clarividência — visão com total clareza e profundidade dos acontecimentos do
plano espiritual;
• Cura — capacidade de curar pelo simples toque, pelo olhar, por um gesto, sem
o concurso de qualquer medicação;
• Efeitos físicos — capacidade de produzir efeitos materiais ostensivos;
• Psicofonia — fenômeno no qual uma Entidade Espiritual se comunica por meio
da voz de um médium;
• Psicografia — capacidade de escrever mensagens ditadas pelas Entidades
Espirituais;
• Psicometria — capacidade de extrair o conteúdo de algum objeto ou ambiente,
impressos fora de nossa realidade física; percepção dos reflexos astrais dos
registros akásicos de alguma cena ou acontecimento, pelo contato de alguma
coisa material a ele associada;
• Transporte — capacidade de transportar objetos físicos quando em estado de
consciência alterado, por meio de desmaterialização e materialização.

5. O que é incorporação mediúnica?


Incorporar quer dizer agrupar ou reunir. Assim, a mente objetiva (personalidade)
se agrupa, se reúne ou se junta com a sua mente subjetiva (contraparte divina), que se
manifesta por meio daquela. Com efeito, na maior parte dos casos, as manifestações
chamadas mediúnicas ou espirituais são a própria mente subjetiva da pessoa, que se
expressa por meio de sua mente objetiva (personalidade).
Por isso, qualquer personalidade (reencarnação) das muitas que compõem a mente
subjetiva do médium pode ser acionada a se manifestar. Basta, para isso, que se sintonize
com ela. Esta é a razão pela qual podem comparecer diversas formas ou personalidades
de reencarnações passadas do médium, gravadas na sua mente subjetiva.

6. Qual a diferença entre “fatos relatados da própria fonte” e “psicografia”?


Retransmitir acontecimentos passados só é possível quando os fatos estão
indelevelmente gravados no subconsciente, o que significa que estivemos presentes e
vivemos o que agora estamos relembrando. Portanto, somente é possível relatar, com
toda a veracidade, aquilo que realmente vivenciamos em determinada época e local.
Desta forma estaríamos, tão somente, contando a nossa própria vida, a história do nosso
passado. Isto não é psicografia.
Psicografia ocorre quando a pessoa (médium) escreve sobre registros,
detalhadamente ou não, de acontecimentos dos quais outros, sem a sua presença,

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participaram e que desejam transmitir. Em virtude disso, algumas situações concorrem


para dificultar a fidedignidade da mensagem, tais como:
• Não vivência do fato a ser relatado — neste caso, a descrição fica mais difícil e,
muitas vezes, chega deturpada ou alterada, porque o assunto é completamente
desconhecido para a mente do médium, mas que terá de reproduzi-lo da
maneira mais fiel possível.
• Mente objetiva do médium — o que está sendo ditado por uma Entidade Espiritual
forçosamente passará pelo crivo da mente objetiva de quem escreve; portanto,
sujeito a interpretações e limitações de toda ordem do médium.

7. Qual a diferença entre “animismo” e “mistificação”?


Animismo quer dizer que pertence à alma (mente objetiva). Portanto, a incorporação
anímica é aquela em que a pessoa age só com a sua mente objetiva ou alma e, no desejo
ardente de ser médium, acredita ou faz acreditar que está unida à sua mente subjetiva
(superior), o que não ocorre neste caso. Geralmente, o anímico age de boa-fé e acredita
na fidelidade de seu trabalho.
Para o Mestre Akron, animismo é uma autoexcitação do sistema nervoso, onde não
há uma Entidade incorporada. Há apenas o desejo de ser a Entidade, que, entretanto,
não existe. É quase uma autossugestão. É preciso que o Pai Espiritual esteja atento em
redor do seu filho para que ele não cometa nenhuma infringência à Lei e, com isso, crie
karma.
Mistificação é engano, logro, burla, e o mistificador é aquele que abusa da
credulidade das pessoas. Geralmente, esses “médiuns” sem escrúpulo algum se aproveitam
dos crédulos e tiram-lhes bens materiais. É onde muitos entregam ou perdem as suas
fortunas antes de compreenderem o engodo em que foram envolvidos.
Por isso, disse o Mestre Akron: Acercai-vos da Divindade e fugi do Homem [ser
humano] que quer se parecer Divindade. E, ainda: Aceitai as Entidades, fugi da opinião
dos Homens [seres humanos] quando eles querem parecer Entidades.

8. O que são “passes”?


“Passe” significa “energia que passa”; portanto, é a passagem ou transmissão da
energia. O “passe” deve ser ministrado por qualquer pessoa que esteja em condições de
perfeita saúde e que deseje sinceramente ajudar o seu semelhante, com a finalidade de
levar-lhe algum alívio a qualquer corpo de forma.
A energia que é transmitida pelo “passe” é oriunda do corpo denso do médium;
por isso, não há necessidade obrigatoriamente da incorporação de uma Entidade para o
procedimento. A incorporação, no entanto, pode ocorrer e, neste caso, a mente subjetiva
(Entidade) do ministrador do “passe” comandará os movimentos com mais sabedoria, por
meio de sua mente objetiva.
Várias são as maneira de se aplicar o “passe”. Alguns colocam o seu ajudado numa
aura de cores. Cada cor para um tipo de benefício. Outros, simplesmente, deixam fluir,
através das mãos e dos olhos, a vibração magnética para o auxílio necessário. Outros

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ainda, utilizando um recipiente com água, vão, com gestos, jogando para o recipiente as
mazelas que se agregam em suas mãos. Outros usam uma vela acesa e acreditam que o
fogo queimará todo o mal. Outros, com a fumaça de essências, descarregam as pessoas,
isto é, transmutam as vibrações negativas em positivas. Por exemplo, pés juntos com os
pés do necessitado também transmitem energia física ou revivificante. A espada também
é usada, porque o seu aço atinge a matéria astral.
Todas essas modalidades são válidas, porque, ao se submeter ao “passe”, o ser
humano se concentra num único pensamento — de que será ajudado de uma forma ou de
outra. Essa concentração leva ao resultado esperado, através da força mental do próprio
necessitado. Ele acredita firmemente que vai ser ajudado e será mesmo; entretanto, pela
sua própria força mental.
O Venerável Mestre Akron dava o “passe” tocando no antebraço, em um subchakra.
Então, ele chamava a si a vibração, transmutava-a e a devolvia equilibrada; conhecendo
esse processo, aquele que ministra o “passe” não fica com a vibração negativa do outro
— simplesmente, não a chama para si. Vibra, para que o necessitado consiga transmutar
os seus males através dele mesmo. Isso é sabedoria. Aqueles que não sabem, acabam
sucumbindo pelos males que envolvem os outros, e isso não leva a proveito algum.

MÉDIUNS
9. O que significa a palavra “médium”?
Médium quer dizer “intermediário”. É também conhecido como aparelho (veículo
por onde de transmite alguma coisa), sensitivo, paranormal, canal, canalizador, cavalo
(mente subjetiva “montando” a mente objetiva para agir através dela) etc. Segundo o
Mestre Akron, médium é aquele(a) que tem o corte (no duplo etéreo/na tela protetora).
O Mestre Akron utilizava o termo “invólucro”, porque o ser humano envolve a sua
mente objetiva, através da qual a mente subjetiva se manifesta, quando lhe dão condições
para isso. Por isso, o médium é o invólucro da Entidade que ele envolve e que se manifesta nas
práticas chamadas mediúnicas.
“Invólucro”, segundo o Dicionário online de Português1, quer dizer envoltório; o
que tem capacidade ou é usado para cobrir e envolver algo.

10. Quais são os tipos de médiuns?


• Médiuns que incorporam totalmente — a Entidade toma todo o médium
(invólucro), sendo que sua mente objetiva, neste caso, fica ao seu lado, e é
totalmente dominada;
• Médiuns que incorporam parcialmente — a mente objetiva permanece; ela está
ativa, porém não interfere;
• Médiuns que não incorporam — a Entidade permanece ao lado e incide a sua
vontade sobre a mente do médium (invólucro); entretanto, depende da mente
desse médium.

1 Dicio-Dicionário Online de Português em https://www.dicio.com.br/involucro/ [consultado em 4/12/2019].

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11. Quem são os médiuns completos?


São considerados completos e perfeitos aqueles que executam o trabalho de
intermediação com total consciência, responsabilidade, desprendimento e devotamento;
mais completos e perfeitos ainda são aqueles que não incorporam e são conscientes, ou
seja, eles têm a possibilidade de realizar o seu trabalho empregando conscientemente as
forças de seu Pai Espiritual (mente subjetiva), unido integralmente a Ele.
Estes são aqueles que têm a sua ligação de origem nos mundos de Duat2 e
Agartha3. Eles têm as suas Mônadas4 nesses dois mundos, porém ainda possuem os seus
Egos5 posicionados no Plano Búdico para os seus aperfeiçoamentos. Esses médiuns possuem
os sete tipos de mediunidade, da seguinte forma:

TIPO DE ENTIDADE (DUPLICIDADE)


PLANO
MEDIUNIDADE FEMININA MASCULINA
Físico Denso 1º Pomba Gira Exu
Astral 2º Preto-Velho Preta-Velha
Mental 3º Menino Menina
Búdico 4º Homem atual Mulher atual
Átmico (Duat) 5º (o) Oriental (a) Oriental
Anupadaka (Agartha) 6º Força Crística
Adi (Shambala) 7º Força Logoica
Dentro dos cinco primeiros tipos estão os sete, pois o Mundo de Duat é interpenetrado
pelo de Agartha e, ambos, pelo de Shambala6. São os médiuns completos. Teremos que
considerar ainda que, dentro dos sete tipos de mediunidade, cada médium proporciona
uma forma diferente de manifestação.

12. Qual a diferença entre médiuns conscientes, semiconscientes e inconscientes?


Só existem duas características básicas de mediunidade: a consciente e a
semiconsciente.

2 Duat corresponde ao 3º Mundo Subterrâneo (interno) do planeta Terra, onde estão localizadas as Sínteses Moná-
dicas da humanidade do 5º Sistema Planetário, cujo globo físico é o planeta Lua. Seu Plano é o 3º — o Átmico — e
sua matéria física é de natureza superetérea.
3 Agartha corresponde ao 2º Mundo Subterrâneo (interno) do planeta Terra, onde estão localizadas as Sínteses
Monádicas da humanidade do 6º Sistema Planetário, cujo globo físico é o planeta Marte. É a sede dos Avataras.
Seu Plano é o 2º — o Anupadaka — e sua matéria física é de natureza subatômica.
4 Mônada: Unidade Divina, a Centelha Imortal ou o Espírito. É uma partícula do Logos. É a expressão divina das
consciências em evolução através dos quatro Reinos da Natureza.
5 Ego: Síntese de seres humanos que formam e completam uma Consciência Superior, iniciando, assim, o retorno
à Unidade Divina (Mônada). Essa Consciência Egoica é conhecido, dentro da espiritualidade, como o PAI. Ele
é a fonte perene de energia oriunda da Mônada, que alimenta e sustenta a alma humana e a domina. Um Ego
Superior tem três aspectos (três famílias espirituais) e cada aspecto/família tem 12 personalidades, almas ou
seres humanos que reencarnam.
6 Shambala corresponde ao 1º Mundo Subterrâneo (interno) do planeta Terra, onde estão localizadas as Sínteses
Monádicas da humanidade do 7º Sistema Planetário, cujo globo físico é o planeta Mercúrio. Seu Plano é o 1º — o
Adi — e sua matéria física é de natureza atômica.

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O fenômeno mediúnico ocorre por intermédio da mente objetiva do médium que,


intermediando, registra e grava, na sua tela mental, tudo o que se passa por meio dela.
Por isso, se desejar, o médium poderá acessar e reproduzir tudo o que ficou registrado,
seja por escrito ou oralmente, caracterizando assim a sua participação consciente.
O semiconsciente é aquele que ao se concentrar intensamente no seu trabalho
mediúnico fica tão absorvido, que nem percebe o que está se passando ao seu redor,
julgando-se, desta forma, “inconsciente”. É como se tudo estivesse se processando bem
distante dele, e ele não tivesse tempo de prestar atenção ao fenômeno.
E assim ocorre porque sendo o corpo denso comandado por sua mente objetiva, sem
a qual ele perderia toda a ação, a mente subjetiva, para falar ou dirigir os movimentos deste
corpo, só poderá fazê-lo através da mente objetiva; ou seja, nada se processa no corpo
que não seja da vontade da própria mente objetiva ou com o seu pleno consentimento.
Isso confirma o fato de que toda Entidade que se manifesta por intermédio do ser humano,
geralmente, é ele mesmo, que dá condições de sua mente subjetiva se expressar por sua
boca e sempre através da mente objetiva.
O Pai Espiritual (Entidade, mente subjetiva) permanece atento a tudo o que se
passa e depende Dele (Entidade) ser ou não médium consciente ou semiconsciente. Ele
observa atentamente todas as iniciativas do filho (médium/invólucro/mente objetiva),
velando por ele.
Portanto, não existe médium inconsciente. Geralmente, o médium que afirma ser
inconsciente o faz por não querer assumir responsabilidades, transferindo tudo para uma
pseudoentidade; desta forma, esconde-se por detrás de uma falsa inconsciência.
Vejamos um exemplo interessante da manifestação de uma mente objetiva de um
desencarnado num médium.
A mente objetiva está ligada à sua mente subjetiva por um fio chamado Sutratmã
ou Fio de Prata. Por esse Fio, a mente objetiva pode afastar-se de seu corpo denso e
da sua mente subjetiva por distâncias bem consideráveis, como que o estendendo. Esse
fenômeno é o que se chama de desdobramento. É quando a mente objetiva vai para outros
Planos ou fica mesmo no Plano Denso, mas distante do seu corpo. Entretanto, não se
desliga nunca dele, pois assim ocorreria fatalmente a morte; por esta razão, permanece
sempre alerta ao que está acontecendo com o corpo.
O mecanismo da incorporação acontece a partir da mente subjetiva, por intermédio
da mente objetiva. Existem situações de desencarnados que pertencem aos Planos mais
baixos e densos do Astral, subdivisões do 4º subplano, onde as suas mentes objetivas
continuam dominando, porque as suas mentes subjetivas são tão atrasadas que ficam
adormecidas ou inativas. Essas mentes objetivas, quando encontram campo favorável,
se incorporam à mente subjetiva do médium, que também é atrasada, e se comunicam
assim. A mente objetiva desse médium fica afastada dele, mas ligada pelo Fio já explicado
(Sutratmã). Ela, por sua vontade, cede o seu lugar à outra mente objetiva e assiste ao
fenômeno à distância. Assim, o médium, sem a sua mente objetiva, perde o controle
da situação e, por isso, parece-lhe que está sem consciência. Mas quando a sua mente
objetiva retorna e, portanto, retoma a direção, traz gravado tudo o que presenciou à
distância e, se quiser, pode reproduzir por palavras faladas ou escritas.

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13. Que condições deve ter o médium para manifestar uma Entidade?
Para um médium manifestar uma Entidade terá que observar os seguintes
requisitos:
• Estar em perfeito estado de saúde mental;
• Ter as suas glândulas endócrinas e, logicamente, os respectivos órgãos em
perfeito estado de funcionamento;
• Estar num campo preparado dentro das técnicas recomendadas;
• Estar dentro de uma egrégora (ver conceito no item 19).

14. O médium pode interferir no processo mediúnico?


Sim e isso acontece com muito mais frequência do que se possa supor, podendo,
inclusive, criar karma. Significa dizer que o fato de o médium estar ligado à sua mente
subjetiva, portanto em condições de transmitir a sua mensagem superior, não é suficiente
para o êxito do trabalho, pois há o risco de sua mente objetiva interferir no trabalho.
Portanto, a fidelidade e a qualidade do trabalho mediúnico dependem muito do
equilíbrio e da preparação do médium. Por isso, o médium tem grande responsabilidade
neste processo. Sempre é a mente objetiva quem dá condições para a mente subjetiva se
manifestar; nunca o contrário.
No entanto, a preparação do campo e as técnicas empregadas também podem
interferir nos trabalhos. Por exemplo, a altura do assento em relação ao solo tem muita
importância, para que o domínio do invólucro (médium) seja mais correto. Isso corresponde
à vibração vinda do solo. Apesar de difícil, a vibração vem do solo. Tudo isso compõe os
requisitos para uma incorporação adequada com resultados satisfatórios.

15. E quando o médium é pouco evoluído?


Muitas mensagens traduzindo ordens ou determinações para o comportamento dos
seus consulentes são trazidas dos subplanos do Plano Búdico, onde estão registrados todos
os acontecimentos da evolução, pois esse Plano é a Memória da Natureza. São mensagens,
sem maiores discernimentos, sobre o que está correto ou não para aquela necessidade.
A mente subjetiva do ser humano pouco evoluído assim age para satisfazer
a vaidade do seu ego (mente objetiva). Por isso, muitas vezes, as informações são
surpreendentemente acertadas em relação àquilo que o consulente possuía como segredo
seu. É onde se passa a acreditar cegamente naquele médium, idolatrando-o. Isso acontece
também quando o médium possui a mente mais forte que a do consulente e, em estado de
alfa, capta todos os segredos do outro.

16. Doentes mentais podem incorporar Entidades?


Não. Ninguém doente da mente objetiva tem condições de incorporar a Entidade
Espiritual, porque se a mente objetiva é deficiente, a mente subjetiva não pode se reunir
a ela. No entanto, esta pessoa pode ser presa fácil de forças negativas que se aproveitam
de sua deficiência para dela se servirem, de acordo com o grau evolutivo do doente.

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17. O médium pode ser usado para o mal?


Quando um ser humano é o intermediário (médium) de uma Entidade, outras
Entidades potenciais o cobiçam, porque tanto ele tem qualidades para servir o bem como
tem qualidades para servir o mal. Tanto serve para um como serve para o outro. Desta
forma, se o bem não estivesse alerta, o mal, por certo, venceria.

MÉDIUM DIRIGENTE E EGRÉGORA


18. O que é médium dirigente?
Todo trabalho mediúnico de qualquer espécie terá que ter um médium dirigente
que nasceu para cumprir essa missão, que é a de ser o porta-voz direto do seu Pai Egoico
ou Ego (Consciência síntese (superior) de uma família espiritual).
Médium dirigente é aquele que, além de possuir todos os seus chakras7 despertados,
já completou também o 8º, o último — a síntese do outro lado do coração. Para esses
(médiuns completos) incide a maior responsabilidade em relação aos demais médiuns.
Eles são um casal insubstituível, cujo raio predominante é o 5º — o raio que
corresponde ao chakra laríngeo (Visuddha). Somente os que têm o 5º chakra despertado é
que podem utilizar os sete chakras, pois os dois superiores (6º e 7º) interpenetram o 5º.
Em uma família espiritual, o casal de médiuns dirigentes é o único identificado
com o Ego (igual ao Ego), enquanto os outros quatro casais são somente enquadrados com
o Ego (fazem parte do Ego). Por isso, eles são o porta-voz direto do Ego.
Os médiuns dirigentes são os únicos que, além de manifestar as formas
reencarnacionais de sua linha evolutiva, podem manifestar também as formas
reencarnacionais dos outros integrantes da família espiritual, pois só neles pode-se
manifestar qualquer um dos outros raios que predominam nos demais integrantes do
grupo. Nenhum dos outros médiuns tem esta possibilidade.
Além de tudo isso, eles são aqueles que, com os outros quatro casais (família
espiritual) que compõem a egrégora, já possuem o seu Ego completo (não necessariamente
perfeito), pois só o Ego pode proporcionar as condições para esta missão.
Nos cultos afro-brasileiros, o médium dirigente é conhecido por babalorixá.

19. O que é egrégora?


Egrégora é a síntese das vibrações ou das tônicas de cinco mentes que mantêm
um campo, dentro das técnicas específicas, para os trabalhos espirituais, sejam eles
mediúnicos, religiosos, de estudo etc. Em outras palavras, é o ponto de convergência das
faixas luminosas ou feixes de luz que partem das mentes para um único ponto. É necessário
um ano, mais ou menos, para formar e sedimentar uma egrégora.
Assim, em todo grupo de trabalhos, antes de tudo, são designadas as cinco pessoas
que formarão a egrégora. Quando se fala em “cinco pessoas”, na verdade fala-se em cinco
7 Chakra é energia do duplo etéreo que impulsiona o fio de sutratmã e liga todos os sete corpos do ser humano.
Ao impulsionar o fio de sutratmã, esse vórtice energético desperta sete pontos principais (sete chakras) e sete
pontos secundários do ser (subdivisões dos sete principais — 49 subchakras).

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casais (duplicidade). Somente o Pai Egoico ou o Mentor Espiritual Dirigente pode revelar
estas determinações. Esses cinco já nascem designados para isso, pois possuem os chakras
predominantes de acordo com esse trabalho; portanto, sem um dos cinco, a egrégora não
se formará.
Essas cinco pessoas, com a força de suas mentes
vibrando em locais, dias e horas certos, durante um ano,
formarão uma cúpula de luz, que alguns chamam de
Coroa, onde muitos não penetram, para a proteção do
campo de trabalhos; é daí que vem o termo de “Coroa
de Babá”, ou do médium dirigente, ou do invólucro
dirigente. Os cientistas chamam-na de Luz Preta.
A coesão deles é fundamental para a formação
da egrégora, pois, caso contrário, ela não se sustentará
ou se desintegrará.

Não é necessária a presença permanente de alguns deles, porém suas forças são
imprescindíveis de forma permanente. Assim, eles podem até estar afastados, mas, de vez
em quando, deverão comparecer para revivificar o núcleo/egrégora, isto porque, depois
de formada, o tempo máximo que uma egrégora pode manter-se sem alimentação (feixes
luminosos emitidos pelas mentes) é de um ano. Após esse período, se não for realimentada,
começará a se decompor e sua desintegração poderá ocorrer no mesmo prazo.
Nas reuniões, quando um dos cinco se ausenta, a cúpula não se forma, pois o
lugar habitual da pessoa ausente permanece vago. Nesta situação, as Fraternidades não
comparecem, porque não há a luz diáfana para atraí-las, essa luz que brilha para dentro
em lugar de espargir para fora.
Ademais, pela brecha podem influir elementais, elementários8 ou formas-
pensamento. Além disso, quando aqueles que pertencem à egrégora ou algum dos presentes
nas reuniões emitem uma criatura formal (forma-pensamento), por intermédio de um
pensamento, a brecha no corpo se faz oportuna aos elementais ou elementários, tomando
a pessoa e penetrando na muralha, ocasionando distúrbios, desequilíbrios e mal-estar.
A egrégora, depois de formada, pode ser transferida, se necessário, pelo médium
dirigente, que a recolhe para usá-la em outro local.
Com relação às vibrações mentais dos outros participantes dos trabalhos, estas se
agregam ao redor da egrégora, reforçando-a. Essas pessoas são os satélites que vibram e
atuam em torno do núcleo (cinco pessoas), e seus papéis consistem em revestir, reforçar
e proteger a egrégora, adicionando e superpondo suas forças vibracionais (seus feixes
mentais luminosos) a ela.

8 Elementários são energias oriundas de tudo o que se possa considerar como excrementos ou larvas, que
sustentam formas de vida sem classificação na linha evolutiva. Ex.: vírus.

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20. Qual a relação entre médium dirigente e egrégora?


Todo trabalho tem a sua egrégora, estejam seus membros conscientes ou não dele.
As cinco mentes principais que a formam são aquelas que têm a responsabilidade de iniciar
uma missão/trabalho, seja ele de religiosidade, familiar, patriótico etc. Eles possuem os
requisitos, mas só o Pai Espiritual, que é a mente subjetiva deles, pode conduzi-los a
isso.
Os demais membros afins agregam-se aos cinco principais e mantêm esta cúpula
unida, não deixando, por exemplo, escapar dali as vibrações, fortalecendo-as, para um
melhor cumprimento da programação, em consonância com as leis determinantes para
aquele grupo ou para aquela missão.
Dentre os cinco, está o médium dirigente. Esse médium dirigente — quase sempre
dois encarnados, pois a egrégora é física — é aquele que pode transferi-la. Os motivos
para um médium ser dirigente são vários, dos quais citamos um: o seu chakra, o seu raio
predominante. Esse médium recolhe a luz preta em sua mente objetiva e a “planta” onde
for o lugar designado, acompanhado ou não pelos demais. Depois de um ano de frequência,
sempre chegarão pessoas novas que se agregarão ao núcleo da egrégora.
Quando um ambiente possui uma egrégora formada, as Fraternidades labutantes
“plantam” uma muralha de defesa contra as formas-pensamento. Assim, quando uma
organização possui a sua egrégora, o seu médium dirigente terá sempre um campo de
proteção e abrigo.

21. O que acontece com a egrégora quando o médium dirigente adoece ou morre?
Quando o médium dirigente estiver incapacitado por doença, velhice etc., ou
mesmo quando quiser, poderá designar alguém do grupo agregado ou um dos cinco para, num
cerimonial, encarregá-lo de transferir a egrégora de um lugar para outro. Haverá sempre
um cerimonial no local da egrégora; e outro, no local para onde ela será transferida.
Quando morre o médium dirigente, a egrégora vai se enfraquecendo até
desaparecer. A egrégora só é necessária no Plano Físico Denso. Pode acontecer de um dos
médiuns dirigentes morrer antes do outro e reencarnar rapidamente para a continuidade
da egrégora. Pode acontecer também de a egrégora não ser mais necessária naquele
momento, quanto, então, extinguir-se-á. Porém, poderá ser formada mais adiante, quando
para outra necessidade os seus membros reencarnarem.
Também em caso de morte do médium dirigente, isto significará que aquela
egrégora, para aquela missão, não será mais necessária. Se os grupos partirem daí para
continuarem em outros lugares, serão sempre pessoas que se agregarão a egrégoras outras,
tais como da sua família, da sua escola, das famílias de amigos, que os protegerão e os
manterão unidos. Vemos, assim, a necessidade de escolherem ambientes honestos, sadios
e, principalmente, morais.

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REUNIÕES / TRABALHOS MEDIÚNICOS


22. Que reuniões ou trabalhos mediúnicos conviriam ser realizados?
Aqueles com finalidade superior, quais sejam:
• Quando a Consciência de um 4º Ego reúne seus filhos para o cumprimento de uma
missão importante, quase sempre relacionada com a conjuntura que determina a
vinda do avatar (Encarnação Divina), bem como atrair para seu campo vibracional
os filhos de outros Egos, para, numa irmandade, os filhos trabalharem com o seu
Mestre; os demais, com o Guru;
• Trabalhos que visam amortizar o impacto da 8ª Esfera9, solta neste momento,
realizados em terreiros de umbanda, quimbanda e candomblé. Prepare-se,
assim, um campo para as Entidades do Astral — pretos-velhos, caboclos e exus
— poderem realizar esses trabalhos corretamente;
• Trabalhos de desobsessão, especialmente de entidades da 8ª Esfera.

23. Que fatores podem prejudicar o campo para os trabalhos mediúnicos?


O campo para os trabalhos mediúnicos, ou a mesa onde se reúnem os médiuns,
fica circunscrito pelos círculos magnéticos de cada participante. Este conjunto forma um
círculo magnético comum a todos, denominado corrente. Para essa corrente, unem-se
as mãos e as mentes. Não se forma uma corrente com menos de três pessoas presentes.
O espaço diferenciado fica impregnado pelo magnetismo — positivo ou negativo — dos
participantes. Assim, se as pessoas vibram para o bem, os seus círculos criam um ambiente
bom; se vibram para o mal, criam um ambiente desfavorável.
Cada participante também pode prejudicar o campo magnético com os seguintes
fatores:
• Estado de saúde precário, debilitado — neste caso, o participante pode abrir
uma brecha em seu círculo magnético e, por conseguinte, no círculo maior
formado por todos. Por essa brecha podem penetrar vibrações indesejáveis,
surpreendendo a todos os que estavam seguros do que faziam.
• Relação sexual — debilita as energias por algum tempo. Ao participar de uma reunião
espiritual antes da recuperação das energias, a pessoa se quedará mais debilitada
ainda ao estender o magnetismo do seu círculo para a formação do círculo maior.
Essa fraqueza também abrirá brechas nos círculos magnéticos. Isso não se falando
das relações sexuais praticadas somente por instintos animalescos e torpes, ainda
comuns no ser humano atrasado. Assim, o encontro seria um desastre, pois, além
do círculo magnético enfraquecido, esse médium infestaria o ambiente com os
seus miasmas mentais. Ademais, não é possível que num dia em que se prepara
para um encontro espiritual haja a possibilidade de se ter um contato carnal com
ideias elevadas. Se a ideia é elevada, o contato carnal está abolido.
9 8ª Esfera é um Plano artificial existente no planeta, localizado entre a crosta e o Plano Mental. É conhecido
também como “Umbral”. Ele é constituído pela energia-matéria das vibrações das aberrações mentais dos seres
humanos encarnados. Neste Plano são retidos aqueles que contraíram as maiores dívidas contra as Leis Divinas,
tais como os tiranos, os assassinos, os suicidas etc. Com efeito, dele provêm as influências maléficas que mais
perturbam a existência das pessoas. Os trabalhos de desobsessão e as preces são maneiras de se ajudar esses
Seres.

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• Aborrecimento antes da reunião — com um aborrecimento, a adrenalina se


descontrola e o organismo todo se ressente, prejudicando o círculo magnético,
que é alimentado pelo magnetismo do próprio organismo. Portanto, para se
estar em perfeito equilíbrio, é necessário que o organismo também o esteja.
• Utilização de drogas, fumo, álcool e carne — causam brechas no círculo
magnético; além disso, as vibrações desses elementos são semelhantes às
vibrações da 8ª Esfera e agem como imã, atraindo-as.
• Uso de medicamentos que alterem o mecanismo ou metabolismo orgânico.
• Excesso de exercícios ou esforço físico.
• Alimentação exagerada.
Estas são as normas ou regulamentos para todos os que participam de um encontro
com finalidade mediúnica. Dizemos todos, e não o médium, porque todos possuem a
mediunidade. Repetimos, não é privilégio de ninguém incorporar, isto é, deixar sua mente
superior (subjetiva) se expressar.

24. É conveniente entrar em contato com entes falecidos?


Quando os nossos entes queridos estão em Planos mais elevados, não se dão ao
trabalho de vir comunicar-se por esse mecanismo mediúnico. As suas mentes subjetivas
elevadas lançam, como num raio, as suas vibrações, que traduzirão na mente objetiva do
encarnado a mensagem de consolo, de amor, de saudade etc.
Os médiuns que não conhecem os mecanismos da mediunidade pensam que estão
incorporados nessas ocasiões. Entretanto, existe sempre o risco de as mentes objetivas
dos médiuns interferirem nas mensagens. Desta forma, estas não traduzirão a realidade.
Falamos aqui nas ligações de amor, mas as ligações de ódio também podem
ocasionar essas incorporações. Basta que, para isso, os encarnados preparem o campo
dentro das regras e técnicas corretas.

ENTIDADES ESPIRITUAIS
25. Como se portam as Entidades?
Muitas vezes comparece Entidade que não emite um único som.
Muitas vezes comparece Entidade que, sem usar o mecanismo da incorporação,
assedia o indivíduo para o bem ou para o mal, dentro de sua própria mente.
Muitas vezes comparece Entidade por alguma necessidade, porém não sendo
necessário entrar em contato, deixa o que é preciso deixar e parte anônima, silenciosa,
como que envergonhada do próprio bem que praticou. Há diversas maneiras de se prestar
o Bem e esta é uma delas, no modo de ver da Fraternidade Branca.
A liberdade das Entidades desencarnadas tem sempre um limite, que é regido por
Leis Divinas que a tudo comandam. Quando esse limite corre o risco de ser ultrapassado,
os que orientam no Plano Astral (Yokanaans) impedem esses fenômenos, pois não se pode

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criar dívidas no Plano Astral, pois este é um Plano de ressarcimentos das dívidas criadas
no Plano Denso. A liberdade dos encarnados é mais ampla nesse sentido.

26. O que atrai as Entidades desencarnadas?


• Os laços de saudade e, sobretudo, os de amor ou ódio dos encarnados pelos
desencarnados;
• Manutenção e utilização de objetos e pertences do desencarnado;
• Mentalização da forma densa e imagem da pessoa querida desencarnada;
• Corrente preparada dentro das técnicas recomendadas, com disposição
altruística e fraterna, de preferência para auxílio dos necessitados, incluindo
os da 8ª Esfera.

27. Somente os desencarnados podem se manifestar?


Não. Pessoas dormindo, anestesiadas ou debilitadas também podem se manifestar.
Isso acontece com mais frequência do que se possa imaginar.

28. É correto solicitar a identificação da Entidade?


Não. Deve-se deixar que a Entidade decline seu nome, se assim o desejar, pois
quando a Entidade determina, dá-se a conhecer.

REFERÊNCIAS

GIL, Maria Lúcia Távora. Os Papiros Sagrados de Hermes: Escola Sincromática de Akron. 5
ed. Brasília: OFO/Kelps, 2005.
BRAGA, Roberto de Paula; GIL, Maria Lúcia Távora. Diálogos, palestras e dissertações de
Akrom: um venerável Pai/Mãe Espiritual. Brasília: OFO, 2012.
BRAGA, Roberto de Paula. Glossário Ocultista: dicionário OFO. Brasília: OFO, 1997.

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