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Allan Kardec, sua Biografia

Nascido e Lião a 03-10-1804, França – Leon Hipolite Denizar Rivail.


Nascido na religião católica, educado no protestantismo.
Só apóz as pesquisas, as confirmações, e os estudos metódicos, se torna Espírita.
Foram seus pais; Jean Batiste Antoine Rivail e Jeane Louise Duamel, seus primeiros estudos foram em
Lião, França, aos 10 anos fora mandado para Iverdum, Suíça, estudar no Colégio Pestalozzi, escola famosa,
foram seus alunos, dentre outros destacamos: Goeth Rei da Prússia- Frederico 3º e sua esposaLuiza Czar da
Rússia- Alexandre 1º, e o rei Carlos IV da Espanha- Wurtemberg, Imperador da Áustria e a futura Imperatriz
do Brasil, D Leopoldina. ( esposa de D Pedro 2º) Apoz sua formatura retorna a França, antes passando pela
Alemanha, la ficando por algum tempo, isto em 1804, aos 19 anos de idade. Em 1832, casa se com Amalie
Gabriele Boud. Em pleno século IX ano de 1854 sob o império do materialismo, ainda com resquícios da
inquisição, passa a estudar os fenômenos das (mesas girantes), e as escritas das cestas etc, eis que surge nosso
missionário, como ele mesmo diz, sua parte na obra, em revelar ao mundo a Doutrina dos Espíritos,
coletando dados e coordenando e divulgando os seus ensinos. E por organizar os ensinos revelados pelos
Espíritos formando uma coleção de leis (um código de leis), é que Kardec foi chamado de o “Codificador”
Suas obras o Pentateuco da Doutrina Espírita, LE-LM-ESSE-G-CI, mais a coleção Revista Espírita, contendo
12 volumes, onde relata suas pesquisas,suas conclusões, e as viagens por ele emprendidas. Em seu livro “Céu
e o Inferno”, Kardec, aclara as consepções de Céu e de Inferno, Purgatório, Limbos, Anjos e Demônios,
aclara as idéias quanto a morte, mostrando-a como um fenômeno natural, como uma necessidade da própria
vida, chamando-a de “passamento”. Retirando lhe a mascara horrenda e aniquiladora que as crendices do
passado lhe imputaram. E ainda mais , o Codificador nos apresenta um cem números comunicações de
desencarnados, se distribuem entre Espíritos felizes, sofredores,suicidas, arrependidos criminosos,
endurecidos espirituais, entre diversos outros, deixando as claras que , no alem, cada um estará de acordo
com a forma de viver, que adotou no planeta, e não em função das posições sociais em que haja transitado
durante as encarnações, assim dirimindo duvidas seculares, apresentando a justiça de Deus profundamente
associada ao amor. Seu desencarne se deu em31-03-1869, aos 65 anos de idade. Em 1930, passado 61 anos
de seu desencarne, surge um tal de “Marcel kardec” um Belga dizendo ser neto de kardec, difamando-o, logo
veio o desmentido pois tratava-se Louis Henri Ferdinand Dulier. Kardec, não foi um conquistador comum,
justamente no momento em que a fé religiosa caía em declínio, e a própria filosofia se debatia na escuridão
das inquietações sem respostas, as religiões naufragavam nas suas perquirições atormentadas, ele no entanto
assinalado pelas sublimes manifestações da vida mais alta, penetrou o bisturi da indagação no organismo da
vida, arrancando as forças atuantes do universo, toda a gloriosa mensagem de estruturação da imortalidade.
Paulatinamente venceu as tentações de toda parte, e de toda ordem, dada a agitada vida social da época;
tentações de brilhar, entre seus pares, junto aos colegas de ciência- santuário da filosofia- dos pedagogos em
geral. Para se recolher a intimidade da oração e sintonia com os planos mais altos da vida, de modo a adquirir
forças para realizar tão sublime esclarecimento, ao qual se vinculara, antes do berço. Não obstante os ensinos
vividos e ensinados por Jesus, acerca da imortalidade, a morte se nos afigura a todos como um ponto de
interrogação, que raros atreviam interpretar, os inigmas da continuidade das existências apóz o desencarne.
Naquele tempo não se podia externar pensamentos, conclusões, sob pena de ser redicularizado. A loucura era
tida como coisa diabólica, sem qualquer esperança. Antes de Kardec, campeavam as manifestações absurdas
da intolerância, o totalitarismo da fé armavam ciladas cruéis nas praças publicas, fazendo calar as mais altas
florações do pensamento, tais como: Sócrates, Galileu, Joana Darc. Com kardec foram decifradas as incogtas
da vida apoz a morte. Graças a Kardec, hoje podemos experimentar as radiosas alegrias da continuidade do
principio espiritual. Podemos entender e equacionar os processos de alienação mental, por obsessão,
examinando as causas da perturbação psíquica, á luz dos postulados da reencarnação, podemos entender o
processo que nos leva ao suicídio, e trazer de volta a consoladora mensagem de Jesus.
Kardec, foi o nauta audacioso que se atreveu a mergulhar nas águas fundas da cultura, para arrancar dos
abismos da ignorância o diamante sem defeito da fé Cristã, e projetalo para o futuro, como sendo a resposta
de Deus. Reverenciar a memória hoje139 anos de seu desencarne, seria assumirmos o compromisso intimo
de nossa própria renovação, sería nossa vivencia integral nos postulados Cristãos, sería estudar as mensagens
espíritas, sem adaptações nem convenções, sem alardes ou extravagâncias, procurar entender a nos mesmos.
(de onde viemos? Para onde vamos? Porque estamos aqui?).É verdade há muita ignorância ainda, a respeito
da vida alem tumulo.É verdade a loucura continua a dizimando cada vez mais. É verdade que a onda de
suicídio parece convidar-nos pela utopia enganosa. Mas não é menos verdade que a mensagem da Doutrina
Espírita se expande oferecendo esperança. Assim considerando, convem lembrar que ele não foi um
conquistador vulgar, pois deixou a companhia dos principes, e dos triunfadores da terra , apagou se
anonimato de seu pseudônimo, renunciando a gratidão popular, deixou á margem os preconceitos da época,
buscou o silencio, a taça de fel da incompreensão dos mais caros, sem perturbarse ante a onda da bajulação.
Não se deixou momento algum aquebrantar no animo, deixando sua obra granítica e incólume á posteridade.
Hoje quando o sol da revelação espírita chega aos nossos corações oferecendo-nos a contribuição, muitos nos
atrevemos a apresentar opiniões pretendentes a modificar as estruturas, pois estaria superada ante as luzes da
lógica e da razão. Convem recordar a necessidade em manter a pureza doutrinaria, da primeira hora. Faz se
indispensável isso sim vivermos espiriticamente, melhor hoje do que hontem, e amanhã melhores do que
hoje.
Espíritas não consideremos que tudo já se encontre feito, e que a nós nos compete a terefa da conclusão
das pequenas coisas que ficaram interrompidas pela desencarnação daqueles que se empenharam estóica e
bravamente em preservar o espírito da codificação Espírita no coração da terra. Construções brilhantes temo-
las em todas as épocas, edifícios gigantescos tem pretendido guardar a mensagem do Cristo. Más a revelação
Espírita de hoje nos está convocando a examinar a necessidade de reter o espírito do Cristo no Santuário de
nossas vidas. Colocando dentro de suas paredes aquele sentido de amor, de fraternidade, e de tolerância e
caridade. Empenhemos nossas aspirações para não nos transformar nos conquistadores apressados, que
passaram e desapareceram.

Prece de Kardec
Oração ao Criador

Senhor supremo de todos os mundos e de todos os seres, receba nosso agradecimento.


O agradecimento de filhos devedores do teu amor dá nos tua benção.Ampara-nos a esperança. Ajuda-nos o
ideal na estrada imensa da vida. Seja para teu coração senhor; nosso primeiro pensamento de amor:
Seja para tua bondade, nossa alegria de viver. Pai de infinito amor, nos dê sua mão generosa e santa, pois
longo é o caminho e grande o nosso débito, mas é inesgotável nossa confiança. Ensina-nos a descobrir os
tesouros que guardaste nas profundezas de nossa vida. Senhor, auxilia-nos a acender a lâmpada sublime da
sublime procura. Caminhamos contigo na eternidade e em torno de ti nos movemos para sempre.
Senhor; seja a tua benção claridade aos nossos olhos, harmonia aos nossos ouvidos, Pai, na beleza de todas
as vidas, na progressão de todas as coisas, glorificado sejas, para sempre, Amem.

Prece de Bezerra de Menezes, psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo centenário do desencarne de
Kardec. ( salão Bezerra de Menezes FEESP, 1969)

Evocando o codificador da Doutrina Espírita penetremos-nos na tríade trabalho´solidariedade, tolerância para


estudar mos o Cristianismo, meditar Kardec e apresentar-mos a Jesus.
“Sentir Kardec, estudar Kardec, anotar Kardec, meditar Kardec, anlisar Kardec, comentar Kardec, interpretar
Kardec, cultivar Kardec, ensinar Kardec, divulgar Kardec.
Hoje homenageando o inesquecível trabalhador da 1ª hora,bendizemos lhe o nome, rogando a Jesus nos
abençoe, solicitamos a Ele o Divino Mestre que permita receba Kardec, onde quer que se encontre, as
homenagens que todos nós encarnados e desencarnados lhe apresentamos, repetindo a palvra dos Cristãos
primeiros... gloria a ti Kardec, os que crêem na vida imortal te homenageiam, e te saúdam.

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