N.

º 1496 • 13 ABRIL 2024 • PORTUGAL

CRISTINA
FERREIRA POSA
PELA PRIMEIRA
VEZ COM O
NAMORADO

ISABEL FIGUEIRA
CHEIA DE DÍVIDAS, MÃE DE KATE A ATRIZ, DE 43 ANOS,
AINDA É O GRANDE APOIO DESTA ENCONTROU A TRANQUILIDADE
PEDRO STRECHT AO LADO DE LUÍS SANTOS
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O labirinto da mente
A exuberância lúdica dos trabalhos da artista japonesa Yayoi Kusama,
que a Fundação de Serralves, no Porto, apresenta até 29 de setembro, na retrospetiva
1945 – Hoje, parece quase contraditória com o lado sombrio que a fez internar-se
voluntariamente numa instituição de saúde mental, no Japão, em 1977,
onde ainda hoje reside. Aos 95 anos, continua a criar, encontrando nas cores
e nas formas circulares uma maneira de contrariar a ideia de morte que lhe é omnipresente.
Nascida no Japão imperial e confrontada com a Segunda Guerra Mundial
na adolescência, Kusama cresceu no seio de uma família disfuncional e começou
cedo a ter alucinações, que acabariam por lhe definir o caminho artístico.
Através do trabalho expressa a vontade de viver e tem conquistado fãs em todo o mundo.

Siga a CARAS no Instagram @carasportugal

S
A apresentadora da SIC, de 41 anos,
atravessa uma boa fase pessoal,
depois de ter reencontrado o amor.

A
os 41 anos, a maturidade – Sim, mas acho que poderia
que Iva Lamarão atingiu é ter ido mais longe, principal-
percetível na sua linguagem mente com a minha idade. Não
corporal e na atitude perante a é que ache que a idade pese ou
vida, independentemente dos que seja tarde para alguma coisa,
obstáculos com que teve de mas acho que já faço televisão há
lidar nos últimos anos, que, ao tanto tempo que queria ter ex-
invés de a deitarem abaixo, lhe perimentado mais coisas, queria
deram força para lutar e seguir ter dado um passo maior.
em frente: uma pandemia que a – É muito exigente consigo?
deixou sozinha em Lisboa, longe – Sou, e fico triste e chateada
da família, que vive em Ovar, quando acho que não faço as
uma rede de amigos reajustada coisas como queria que saíssem.
e um problema oncológico da Temos de nos pôr à prova a todo
mãe, Teresa, entretanto tra- o instante. Às vezes pode ser só
tado. Discreta, um tanto ou uma exigência minha, mas tem
quanto tímida e com os pés bem de ser assim.
assentes na terra, a apresenta- – Isso faz com que haja al-
dora e repórter do Fama Show, guma dificuldade da sua parte
da SIC, está a em valorizar as
viver um novo “Para mim, o facto conquistas que
amor com o alcança?
empresário na de ter um namorado – Não, de
área do mar- do Norte é tranquilo, todo. Não sou
keting Tiago porque também daquelas pes-
Oliveira, na- é das minhas origens.” soas ambiciosas
tural do Porto, que está sem-
há mais de um pre à espera
ano. do que vem a seguir e nunca
– Sente-se realizada em todos desfruta do patamar onde está.
os planos da sua vida? Sou muito grata e estou feliz
Iva Lamarão – Hoje em com a minha vida. Por outro
dia posso dizer que sou uma lado, sou inquieta com o que está
sortuda e sinto-me grata pelas para a frente. Quero fazer mais,
oportunidades que vou tendo mostrar mais, ter mais oportu-
na SIC do ponto de vista pro- nidades para evoluir enquanto
fissional, porque tenho traba- profissional.
lho e gosto do que faço. Mas, – Trabalhar em moda e no
ao mesmo tempo, sinto que digital é um escape à televisão?
poderia fazer mais, mostrar-me – Sinto cada vez mais necessi-
mais do que tenho vindo a fa- dade de ter uma vertente paralela,
zer. Se calhar também tenho de que sempre tive, quer na área da
pegar em todas as capacidades minha formação, em laboratório
que sei que tenho e correr atrás [é licenciada em Bioquímica], ou
das coisas… na área da moda. Sinto que tenho
– Há algo em concreto que de procurar novos caminhos,
gostasse de fazer? chateia-me estar parada em casa
– Gosto de trabalhar em te- à espera que o telefone toque para
levisão e um programa em que fazer uma reportagem ou não
pudesse conduzir entrevistas, trabalhar os dias todos da sema-
falar e receber convidados seria na. Fico ansiosa e preocupada.
um excelente desafio. Tento lidar com essa ansiedade
– Considera que teve as para que não prejudique a minha
oportunidades merecidas nes- saúde mental, o meu equilíbrio e
ta área? felicidade.

IVA LAMARÃO MOSTRA-SE FELIZ: “EU E O TIAGO

RESPEITAMOS MUITO O ESPAÇO DE CADA UM”

“Sou inquieta com o que está para a frente.
Quero fazer mais, mostrar mais, ter mais
oportunidades para evoluir enquanto profissional.”
Depois de alguns anos
mais difíceis, em que viveu
uma pandemia sozinha
em Lisboa, reajustou
uma série de amizades e
foi a retaguarda da mãe,
que teve um problema
oncológico, Iva é uma
– Os 40 também lhe trouxe-
ram um novo amor. Esta é uma
relação mais madura?
– Foi uma casualidade. E o
facto de ser mais tímida não
quer dizer que queira esconder
a minha relação. É uma relação
assumida, tranquila, mas que
temos preservado, porque não
faço questão de a expor e, por
outro lado, ele também não quer,
porque não é figura pública. Vivo
tudo isto com naturalidade.
– Foi uma casualidade porquê?
– A fase da vida, o facto de
não estar à procura, mas estar
disponível para isso. Foi muito
engraçado ter-me cruzado com
ele e termos afinado em termos
de feitio e personalidades.
“Temos de nos pôr
à prova a todo o instante.
Às vezes pode ser só
uma exigência minha,
mas tem de ser assim.”
– Como é que gere uma re-
lação à distância?
– Na realidade, eu giro uma
família à distância [em Ovar].
Estou sempre afastada dos meus,
quer dos meus pais, da minha
irmã, da minha cadela… O que
tenho aqui construí-o ao longo
destes anos de trabalho na SIC.
O facto de ter uma relação com
alguém do Norte, mais propria-
mente do Porto, para mim é
tranquilo, porque é também das
minhas origens.
– Isso dá-lhe serenidade?
– Sim, porque também não sei
se ficarei toda a vida em Lisboa.
Não fazia questão de que fosse
uma pessoa lá de cima, mas
aconteceu. Para mim não há
problema nenhum, até porque eu
vou muito lá e ele vem muito cá.
No futuro, logo veremos.
– Precisava desta estabili-
dade?
– Antes de o encontrar, es-
tava feliz. Quando terminamos
relações que nos magoaram,
mulher mais madura e
completa, também à conta
de ter reaberto as portas ao
amor, com Tiago Oliveira.
Apesar de terem assumido
a relação de forma discreta
recentemente, namoram há
mais de um ano.

ficamos tristes, temos de fazer

aquela fase do luto e seguir em
frente. A partir do momento em
que conseguimos ultrapassar essa
fase, chegamos a um ponto de
equilíbrio. Eu, os meus amigos,
a minha família, o meu dia a
dia e a minha casa bastam-me
para ser feliz. Parece um bocado
cliché, mas é verdade. Tudo o
que vem além disso acrescenta.
Quando conheci o Tiago, já
estava bem comigo. A questão
seria integrar uma pessoa nesta
fase da vida, pois poderia fazer
mudar tudo. Isso assustava-me,
porque chegamos a um momento
em que não nos apetece que o
nosso equilíbrio seja perturbado,
seja por novos hábitos, rotinas ou
vontades. Mas quando estamos
em sintonia com alguém, as
coisas adaptam-se naturalmen-

“Quando terminamos
relações que nos
magoaram, ficamos
tristes, temos de fazer
o luto e seguir em frente.”

te. Todas as nossas vivências se

refletem, porque ele não está a
começar agora a vida, já tem
uma bagagem. O desafio é esse,
e conseguimos.
– O facto de ambos serem tão
independentes e viverem longe
um do outro facilita alguns
aspetos do dia a dia?
– É importante estarmos
juntos e partilharmos o dia a
dia cada vez mais, mas ele tem
uma vida profissional e familiar
exigente e precisa do tempo
dele. Mesmo que eu estivesse no
Norte, só nos veríamos à noite,
por exemplo. Haveria sempre
coisas a ajustar nesta fase. É im-
portante esta construção e não
poderia ser de outra maneira,
porque ele tem a vida no Porto
e eu em Lisboa. Respeitamos
muito o espaço de cada um e
procuramos caminhar no sentido
de um equilíbrio.
 A trabalhar na SIC há 18
anos, a apresentadora e
repórter do “Fama Show”
sente-se grata pelo seu
trabalho, mas admite que
gostaria de ter novas
oportunidades em televisão
para mostrar o seu valor.

– Tem uma nova perspetiva

de vida?
– Sim, até porque vivi coisas
muito intensas e difíceis nos
últimos anos que me amadure-
ceram. Superei tudo.
– Difíceis em que sentido?
– O corte de relações com
pessoas em quem confiava,
as que me desiludiram, as que
entraram na minha vida e
também por causa do linfoma
da minha mãe. Ela esteve mui-
to mal e lutámos muito para
que recuperasse e ficasse bem.
E também o facto de termos
passado por uma pandemia,
em que voltámos todos à nossa
base, ao essencial. Foi bom,

“Giro uma relação

amorosa e uma família
à distância [em Ovar].
Estou sempre afastada
dos meus.”

passei dois meses sozinha em

Lisboa e aprendi a estar comi-
go. Noutra fase da vida veio o
Tiago… uma série de experiên-
cias que me fizeram ver a vida
de outra forma.
– Saiu fortalecida?
– Sem dúvida, e estas ex-
periências fizeram com que
relativizasse muitas coisas. Mas
ainda tenho muito que apren-
der, ainda questiono muito o
porquê de as coisas me acon-
tecerem. Sinto-me uma mulher
mais completa, porque estou
tranquila, no entanto, às vezes
inquieta, devido à instabilida-
de profissional e também ao
futuro. Sobretudo o futuro dos
meus. Acho que está a passar
muito depressa, mas sou feliz
com a vida que tenho e com o
que consegui até hoje.
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: JOÃO LIMA
PRODUÇÃO: PATRÍCIA PINTO MAQUILHAGEM

“Quando estamos em sintonia com alguém, as coisas E CABELOS: BEATRIZ BAGORRO

adaptam-se naturalmente. Todas as nossas vivências Agradecemos a colaboração de

Aldo, Convent Square Lisbon
se refletem, até porque ele também já tem uma bagagem.” e Pé de Chumbo
 N
asceu em Nova Iorque, em
novembro de 1982, desco-
briu cedo a paixão pela re-
presentação, já ganhou um Óscar
de Atriz Secundária pelo seu pa-
pel de Fantine em Os Miseráveis,
de 2013, teve uma nomeação para
Melhor Atriz com O Casamento
de Rachel, fez blockbusters, como
O Diabo Veste Prada (2006) ou
O Cavaleiro das Trevas Renasce
(2012), e em 2015 era uma das
atrizes mais bem pagas do mundo.
No entanto, foi vítima de uma
autêntica perseguição nas redes
sociais depois de, em 2011, ter
apresentado, com o ator James
Franco, a cerimónia dos Óscares,
considerada um fracasso, que lhe
foi atribuído, dando origem ao
movimento Hathahaters (um
cruzamento do seu apelido com
a palavra haters, pessoas que
odeiam), que, entre outras coi-

“Tinha de dar à luz

no palco todas as noites
e fingia que estava
tudo bem.” [na fase
em que teve o aborto]

sas, a acusavam de ser demasiado

“certinha”, perfeccionista e pouco
sexy. Isso trouxe-lhe uma travessia
do deserto em que quase não
conseguiu trabalho, valendo-lhe
o realizador Christopher Nolan
(Oppenheimer) para a trazer de
novo para a ribalta, primeiro em
O Cavaleiro das Trevas Renasce
e depois em Interstellar, de 2014.
“Muitas pessoas não me qui-
seram dar papéis porque estavam
muito preocupadas com o facto de
a minha identidade se ter tornado
tóxica na internet. Tive um anjo
em Christopher Nolan, que não
se importou com isso e me deu um
dos papéis mais bonitos que já tive
num dos melhores filmes de que já
fiz parte [Interstellar]”, disse numa
entrevista intimista que deu à
Vanity Fair e que é capa da edição
de abril da revista americana.
Filha de um advogado e de

ANNE HATHAWAY REPRESENTOU UMA GRÁVIDA

QUANDO SOFREU UM ABORTO ESPONTÂNEO
uma atriz, que acabou por deixar
a carreira para se dedicar aos três
filhos, aos oito anos Anne viu a
mãe precisamente no papel de
Fantine numa versão para palco
de Os Miseráveis e apaixonou-se
pela representação. Ainda assim,
educada no seio de uma família
católica, passou por uma fase em
que queria ser freira. A revelação
de que o seu irmão Michael era
homossexual, no entanto, afastou
os Hathaway da Igreja Católica,
por esta condenar a homosse-
xualidade.
Protagonista e produtora do
filme The Ideia of You, que está em
exibição na Prime Video, no qual
dá vida a uma mulher divorciada,
de 40 anos, que explora toda a sua
sensualidade numa relação com
um homem de 24, a atriz referiu à
Vanity Fair, que fez com Hathaway
uma produção fotográfica muito
ousada: “Não quero ser rotulada e
não quero ser posta numa gaveta do
tipo de filmes que devo fazer devido
à minha idade, sexo ou porque ga-
nhei um Óscar. Quero divertir-me,
caramba!”

“Não quero ser posta

numa gaveta do tipo
de filmes que devo fazer
devido à minha idade,
sexo ou porque
ganhei um Óscar.”

Nesta conversa com a jor-

nalista Julie Miller, que de-
correu num restaurante em
Manhattan, onde vive, Anne
– que nos últimos cinco anos
foi mãe pela segunda vez, dei-
xou de fumar e de beber álcool
e aprendeu a cuidar melhor
de si – não se limitou a falar
de trabalho. Um dos temas da
conversa foi precisamente a ma-
ternidade – casada com o ator
e empresário Adam Shulman
desde 2012, teve o seu primeiro
filho, Jonathan, em 2016, e o
segundo, Jack, em 2019 –, pois
travou uma difícil luta para

Numa entrevista
a propósito do seu
novo filme, a atriz
falou, de forma
intimista, de muitas
das suas lutas.
 Anne Hathaway é casada desde 2012 com o ator e
empresário Adam Shulman (em cima). Depois de tratamentos
contra a infertilidade, tiveram dois filhos, Jonathan,
nascido em março de 2016, e Jack, em novembro de 2019.

engravidar. Tema de que falou Generosa e ativista, tem sa-

abertamente nas redes sociais,
para ajudar outras mulheres
a perceberem que não estão
sozinhas numa batalha de que,
lembra, pouco se fala.
Anne teve mesmo a coragem
de revelar que em 2015 teve
um aborto espontâneo quando
estava em cena na Broadway
com a peça Grounded, na qual
interpretava o papel de uma
mulher grávida. “Tinha de dar à
luz no palco todas as noites e fingia
que estava tudo bem”, recordou
a atriz.
Ainda assim, o passado nem
sempre fácil parece não ter trau-
matizado Anne Hathaway, que
afirma: “Consegui finalmen-
te conhecer-me bem. Hoje não
vivo em função do que os outros
pensam de mim e consigo rir-me
muito mais.”
bido usar a popularidade que
alcançou para dar voz a diversas
causas, entre elas a luta contra
o casamento infantil, a neces-
sidade de vacinação nos países
pobres e os direitos dos homos-
sexuais. E em 2016 foi nomeada
Embaixadora da Boa Vontade da
ONU Mulheres devido à sua luta
pela igualdade de género.
Para promover uma maior
consciência sobre o sexismo na
indústria do entretenimento,
Hathaway tem defendido mais
oportunidades profissionais para
as mulheres e criticado Hollywood
por não ser um espaço de maior
paridade. Em 2018 colaborou com
mais 300 mulheres de Hollywood
na criação da iniciativa Time’s Up,
para proteger as mulheres contra o
assédio e a discriminação.
TEXTO: ANA PAULA HOMEM FOTOS: GETTY IMAGES
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 A mulher de
Frederico X esteve
num ato militar em
que marcou pontos
com um visual
com grande estilo.

M
ary da Dinamarca, de 52
anos, presidiu a solo, no
passado dia 3, a uma parada
militar que comemorou, nas ins-
talações do Museu da Liberdade,
em Copenhaga, os 75 anos da fun-
dação da Guarda Nacional, e fê-lo
em grande estilo, optando por um
vestido e casaco azuis-escuros midi
que conjugou com luvas, chapéu e
botas altas. Um conjunto que lhe
deu um toque muito tendência,
o que foi encarado como uma
manifestação de que, enquanto
MARY DA DINAMARCA MOSTRA-SE MUITO
SEGURA DO SEU NOVO PAPEL DE RAINHA
rainha, se sente poderosa e não
terá medo de ousar nos visuais
mais na moda, pondo de lado o
estilo mais conservador que exibiu
enquanto princesa herdeira.
Com a escolha deste visual e
uma postura corporal que demons-
trou grande à vontade tanto quan-
do passou revista às tropas como no
discurso que dirigiu aos militares,
alguns dos quais condecorou, a
soberana deixou claro que assu-
mirá com assertividade este novo
capítulo da sua vida, para o qual,
na verdade, teve 20 anos de treino,
pois está casada com Frederico X
desde 14 de maio de 2004.
Depois de rumores
de que a família real não
teria passado a Páscoa
junta, a soberana não
se mostrou incomodada.
Este ato oficial teve lugar ape-
nas três dias depois do domingo
de Páscoa, altura em que surgiram
rumores de que teria havido al-
guma crise na família, que não
terá viajado junta nesta época
festiva, como era da tradição,
uma vez que o estandarte real
permaneceu hasteado no Palácio
de Amalienborg, residência oficial
dos reis, o que significa que um
dos seus três membros seniores
– Frederico, Mary ou o príncipe
herdeiro, Christian, de 18 anos –
terá ali permanecido.
Tudo leva a crer que terá
sido o rei a viajar com os filhos
– Christian, Isabella, de 16 anos,
e Vincent e Josephine, de 13 –,
pois durante estes dias a rainha
Margarida, de 83 anos, que abdi-
cou a favor do filho em janeiro,
assegurou funções interinas de
chefe de Estado. Se Mary de
facto não viajou, fica a ideia de
que a crise no casamento dos reis,
na sequência da suposta traição
dele com Genoveva Casanova,
não estará completamente ul-
trapassada.
TEXTO: ANA PAULA HOMEM FOTOS: GETTY IMAGES
 O artista plástico, de 23 anos,
filho do realizador Guy Ritchie,
namora há alguns meses
com Olivia Monjardín.

R
occo Ritchie, de 23 anos, filho
de Madonna e do realizador Guy
Ritchie, tem feito o seu caminho
como artista plástico, dispensando a
notoriedade dos pais. Assinando com
o pseudónimo Rhed, conseguiu con-
quistar espaço no meio artístico, tendo
já explicado que leva muito a sério as
lições que os pais lhe deram, nomeada-
mente escolhendo um trabalho de que
realmente gosta e apostando no esforço
e dedicação. A fórmula parece ter dado
resultado e a sua personalidade determi-
nada conquistou a atenção da espanhola
Olivia Monjardín, que conheceu em
Londres, quando ambos estudavam na
Central Saint Martins, universidade onde
esta fez um curso de Design de Moda e
Rocco um de Arte.
Filha de uma decoradora
e de um empresário, Olivia
Monjardín é amiga de Victoria
Federica de Marichalar
y Borbón e de Martina Figo.

A relação começou por ser discreta, mas

no passado mês de março os dois surgiram
juntos na estreia da série The Gentlemen –
Senhores do Crime, da Netflix, realizada e
protagonizada por Guy Ritchie. Elegantes,
chamaram a atenção e despertaram a
curiosidade sobre a jovem espanhola,
filha da decoradora Bárbara Maldonado
e do empresário Juan Monjardín. Olivia
cresceu em Madrid e dá-se, por exemplo,
com Victoria Federica de Marichalar
y Borbón, filha da infanta Elena, ou
Martina Figo, filha do ex-futebolista
português Luís Figo, que conheceu no
liceu. Habituada a mover-se num meio
exclusivo, Olivia começou por trabalhar
como modelo e parece bem adaptada
ao facto de ter ganho visibilidade desde
que namora com Rocco. A presença
de ambos em eventos públicos promete
passar a ser regular.
TEXTO: ANA OLIVEIRA FOTOS: GETTY IMAGES

ROCCO RITCHIE
FILHO DE MADONNA EM
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PEDRO STRECHT: “HÁ UM CONSUMO BRUTAL DE
 O pedopsiquiatra desconstrói a ideia
de perfeição com “Pais Suficientemente
Bons – para filhos que não têm de ser perfeitos”.

H
á pais que querem ser perfeitos. enfrentar as frustrações, para que
E esperam que os filhos ajam conheçam os seus limites.
de forma irrepreensível, que – Estarão as crianças e jovens
tenham sucesso, que sejam líderes, hoje demasiado protegidos para
que alcancem o mérito e a excelên- lidar com a derrota e a frustração?
cia. Pais para quem o desempenho Não é nas derrotas, na frustração
académico é primordial, em detri- e momentos de tristeza que se re-
mento das capacidades emocionais. conhecem os de alegrias e vitórias?
Uma visão que para Pedro Strecht Pedro Strecht – Esse é mesmo
é completamente distorcida e que o um dos pontos fundamentais do
levou a pegar no conceito de “sufi- livro, a ideia de que os adultos pro-
cientemente bom”, do pedopsiquiatra tegem demasiado os filhos perante
britânico Donald Winnicott, como situações que são às vezes simples e
ponto de partida para escrever Pais banais. Situações de contrariedade,
Suficientemente Bons – para filhos de falta, de falha, ou até de ausência
que não têm de ser perfeitos. deles próprios enquanto pais. Há
Este é um livro que ajuda a des- uma expectativa para os mais novos
construir todas as projeções que o de que é suposto tudo acontecer
médico de psiquiatria da infância e sempre de determinada maneira, e
adolescência considera terem conse- depois, no confronto com a reali-
quências imensuráveis nas crianças dade do dia a dia, muitas crianças e
e jovens, que acabam a desenvolver, adolescentes acabam por ter imensa
a seu ver de forma errada, o conceito dificuldade em lidar com coisas que
de infalibilidade, a sentir uma tensão são muito pequeninas em termos de
desnecessária, um sentimento de dificuldades ou frustrações, mas que
insegurança, de se transformam em
culpa, de fracas- “Como pai, tento obstáculos enor-
so, um aumento mes. Se nunca
exponencial de
ser o melhor possível estivermos tristes,
ansiedade, que ou suficientemente não sabemos o que
os atira por vezes bom, mas reconheço é a alegria ou não
para as depressões que tenho temos um manejo
e, consequente-
mente, para o
imperfeições e falhas.” natural dos nossos
afetos, das nossas
consumo de psi- emoções.
cofármacos. Para o pedopsiquiatra, – Serão os pais hoje em dia
de 57 anos, é assustador perceber demasiado permissivos?
que os pais têm dificuldade em reco- – Sim, também. Apesar de tudo,
nhecer os pontos fracos, assumir que há uma maior fusão de gerações, e
também falham, quando, sublinha, é há muitos pais que acabam por ter
nas falhas, nas frustrações, nos mo- uma atitude por vezes demasiado
mentos de tristeza, de contrariedade, permissiva, mas só em relação a
de dificuldade, que se valorizam os algumas áreas, porque noutras aca-
outros, que se reforça a própria ideia bam por ter uma expectativa muito
de felicidade. alta, nomeadamente em relação ao
Pai de uma rapariga, de 15 anos, desempenho académico, aos quadros
e de dois rapazes, de 18 e 20, o mé- de honra e diplomas de mérito.
dico depara-se com muitos desafios. – Não permitir que falhem re-
E não só não anseia ser um pai sulta num sentimento de ansie-
perfeito, como também não exige dade?
a perfeição aos filhos. Prefere dar- – Sim. A ideia do ser perfeito traz
-lhes ferramentas, prepará-los para uma enorme ansiedade de anteci-
as adversidades e deixá-los trilhar pação. Vou dar um exemplo muito
o seu caminho com todas as falhas simples: há jovens que quando ini-
que possam surgir, para que saibam ciam o ensino secundário já estão

PSICOFÁRMACOS POR PARTE DOS MAIS NOVOS”


“Há entre os jovens um aumento de situações
de perturbações de ansiedade e de alterações
do humor na linha depressiva.”
Em “Pais Suficientemente
Bons – para filhos que não
têm de ser perfeitos”, Pedro
Strecht alerta para o facto
de que as perturbações
a pensar nas notas que vão ter no
fim do ciclo, nos exames do 12.º ano,
o que lhes cria uma ansiedade de
antecipação muito grande e depois
uma ansiedade de desempenho.
Gera também uma sensação de
insatisfação, de querer sempre mais,
o que pode, em alguns casos, levar
às depressões.
– Como diz no livro, é preciso
deixar margem para o erro...
– Há duas ou três coisas que des-
taco quando, em consulta, vejo pais
que têm dificuldade em tolerar uma
pequena margem de erro nos filhos:
ajudo-os sempre a repensar como é
que foi a sua própria infância e ado-
lescência, peço-lhes para se porem
na pele dos filhos. Depois, quando
os pais só enfatizam a parte da falha,
“Os fármacos
podem resolver
momentaneamente
o sofrimento, minimizá-lo,
mas estão longe de resolver
a raiz dos problemas
mais profundos
que lhes dão origem.”
também os ajudo a tentar perceber o
oposto, ou seja, tento que valorizem
as competências dos filhos noutras
áreas, sejam artísticas, desportivas
ou até sociais. Por último, peço aos
pais que reconheçam e assumam as
suas próprias falhas sem acharem
que estão a perder autoridade em
relação aos filhos.
– Que sequelas é que tamanha
exigência lhes poderá deixar?
– Infelizmente, as consequências
estão muito à vista, porque, olhando
para dados muito recentes, temos
não só um aumento muito grande
de situações de perturbações de
ansiedade e de alterações do humor
na linha depressiva, como temos um
consumo brutal, dentro da União
Europeia, de psicofármacos por parte
dos mais novos, nomeadamente
ansiolíticos e antidepressivos, que
não só reforçam a ideia de que, in-
felizmente, estas situações são cada
vez mais frequentes, como também
outra ideia que acho importante sa-
lientar, porque me parece negativa,
de ansiedade e de alterações
do humor na linha depressiva
entre os jovens têm
aumentado, assim como o
consumo de psicofármacos.

que é fazer-se uso quase que exclusi-

vo de medicação e não se fazer uma
abordagem terapêutica para que se
perceba a origem dos problemas.
– A revista Sábado fez recente-
mente capa de um artigo que dizia
que cerca de 20% dos adolescentes
sofre de ansiedade e depressão e
só uma minoria é acompanhada.
Porque os pais não querem assumir
a fragilidade dos filhos, por falta
de condições económicas...
– Pode ser por ambas as coisas
e juntando-se uma outra, que é a
dificuldade prática de resposta, no-
meadamente ao nível de serviços do
SNS, onde o tempo de espera para
uma consulta, há bem pouco tem-
po, por exemplo na área de Lisboa,
passava dos seis meses. Meio ano é
imenso na vida de uma criança e
de um adolescente. Em seis meses
pode acontecer tanta coisa... E mes-
mo quando aparece a resposta, há
ainda uma fragilidade em relação ao
número de profissionais, incluindo

“Há pais de adolescentes

que têm sempre de saber
o código de acesso ao
telemóvel dos filhos,
e isso é como espreitar pelo
buraco da fechadura.”

psicólogos, que seria preciso para

dar continuidade à resposta. As
intervenções terapêuticas nesta área
não são mágicas, não bastam uma
ou duas consultas. Muitas das vezes
é preciso dar acompanhamento,
fazer intervenções multidiscipli-
nares nas crianças, na família. E é
aqui que infelizmente aparecem os
psicofármacos como uma resposta
momentânea. E não estou a dizer
que em algumas circunstâncias não
sejam úteis, no sentido de diminuir a
intensidade ou gravidade de alguns
sintomas, mas, como digo sempre,
não são os fármacos que resolvem.
Podem resolver momentaneamente
o sofrimento, minimizá-lo, mas a re-
solução verdadeira das questões está
muito para além disso. Estão longe
de resolver a raiz dos problemas mais
profundos que lhes dão origem.
– Numa passagem do livro pode
ler-se: “Ter tempo livre, descansar,

“Os adultos protegem
demasiado os filhos
perante situações que são
às vezes simples e banais.”
Aos pais que exigem a perfeição
e aos filhos que querem ser perfeitos
para não defraudar as expectativas
dos pais, o pedopsiquiatra aconselha
a aceitação de que há falhas
e de que há fragilidades.
fazer coisas sem um propósito
determinado é visto como social-
mente criticável e entendido como
displicência ou desinteresse.” Isso
angustia esses tais pais que não
admitem falhas?
– Acho mesmo que um filho estar
sem fazer nada angustia imenso
esses pais, assusta-os. Mas com a
quantidade de atividades, a sobre-
carga de horário escolar, esse tempo
para estar quieto é um tempo de
digestão e integração das próprias
experiências. Do ponto de vista
emocional, é preciso haver tempo
para desligar, para não fazer nada.
No não fazer nada às vezes também
surge um lado criativo, imaginativo,
que hoje em dia é raro.
“Quando vejo pais que
têm dificuldade em tolerar
uma pequena margem
de erro nos filhos,
peço-lhes para repensarem
a sua própria infância
e adolescência.”
– Vivemos numa era em que as
redes sociais são um veículo de
perfeição. Há constantes compara-
ções de beleza, de bens materiais,
de vidas que parecem perfeitas, o
que também gera algum tipo de
frustração.
– Gera bastante, até. Cria a ideia
falsa de que não acordamos com
olheiras, de que o cabelo não está
despenteado, de que não temos
borbulhas, de que estamos sempre
num estado de perfeição ou num
cenário idílico. Sempre à espera de
validação.
– É a tal confusão entre o ser e
o parecer que menciona no livro?
– Sim, e há miúdos que estão de
facto muito dependentes disso, que
publicam fotografias a partir de de-
terminada hora para terem mais vi-
sualizações, mais likes. É tudo muito
fabricado, o que cria uma expectativa
imensa em relação à imagem.
– Tem uma filha menor.
Certamente tem redes sociais.
São controladas por si?
– Sim, ela tem redes sociais. Mas
tanto eu como a minha mulher nun-
ca a controlámos e não advogo isso
para a maioria dos pais. Não defendo
o exacerbado controlo parental.
– Terem esse acesso é quase
como se quando éramos adoles-
centes nos lessem o diário e inva-
dissem a nossa privacidade?
 – Exatamente isso. Há pais de
adolescentes que têm sempre de sa-
ber o código de acesso ao telemóvel
dos filhos, e isso é como espreitar
pelo buraco da fechadura. Se têm
telemóvel, mal ou bem, é deles.
Compete-nos reforçar a responsabi-
lidade dos nossos filhos, conversar
com eles sobre os riscos que poderão
correr, alertá-los e, obviamente,
estarmos atentos, mas deixá-los ir
descobrir o mundo.
– Deixar os filhos voar acarreta
sempre um risco com o qual muitos
pais não querem lidar.
– Mas o melhor é assumir e acei-
tar esse risco como um desafio pró-
prio do crescimento, da vida. Hoje as
circunstâncias mudaram muito, sim,
há mais solicitações, mas também é
importante que os jovens conheçam
e ganhem os seus próprios limites e
mecanismos de defesa.

“Há pais que acabam

por ter uma expectativa
muito alta em relação ao
desempenho académico,
aos quadros de honra
e diplomas de mérito.”

– Enquanto pai, terá também

muitos desafios. Com que dificul-
dades é que se depara?
– Tenho muitos desafios e enga-
nem-se as pessoas que acham que
os meus filhos são perfeitos e que
eu também o sou. Como pai, tento
ser o melhor possível ou suficien-
temente bom, mas reconheço que
tenho imperfeições e falhas. Os
meus filhos já me lançaram vários
desafios, a mim e à minha mulher,
que nos obrigam constantemente
a readaptar-nos perante ideias que
já tínhamos sobre eles ou até coi-
sas que imaginávamos que seria o
expectável dentro do trajeto deles.
– Os filhos não são perfeitos,
os pais também não. Que conse-
lhos dá aos tais pais que exigem a
perfeição e aos filhos que querem
ser perfeitos para não defraudar as
expectativas dos pais?
– Um conselho que dou é centra-
rem-se no título do livro, aceitarem
que há falhas, que são naturais, e
que, mesmo quando o desempenho
acaba por ser bom, as falhas existem
nesse mesmo trajeto.
TEXTO: CRISTIANA RODRIGUES FOTOS: LUÍS COELHO

Agradecemos a colaboração de
Tantos Livros, Livreiros
 C
harles-Philippe d’Orléans e
Naomi-Valeska Kern fize-
ram uma das suas primeiras
aparições públicas enquanto ca-
sal no Estoril Open, há dois anos,
e é sempre com entusiasmo que
marcam presença no principal
torneio de ténis português. Na
edição deste ano, o príncipe, que
esteve a trabalhar na zona vip
do evento, e a antiga modelo e
campeã de tiro monegasca esti-
veram acompanhados pela filha
de Charles-Philippe, Isabelle, de
12 anos, nascida do seu anterior
casamento, com a duquesa Diana
de Cadaval. “A Isabelle adora o
Estoril Open. Eventos como este
estão bastante bem preparados para
crianças e jovens. É muito bom. E
eu e a Naomi também gostamos
muito de ténis e deste evento em
particular. Recebemos muito afe-
to”, afirmou o duque d’Anjou,

“A nossa relação
é ótima. Passamos
muito tempo juntas nas
férias, fazemos muitas
atividades.” (Naomi)

realçando a proximidade que

tem com a filha, apesar de viver
em França. “Venho muito cá e a
Isabelle vai a França. Vemo-nos
muito. Com as férias escolares, é
ainda melhor”, contou.
E foi visível a cumplicidade de
Naomi e Isabelle. “A nossa relação
é ótima. Passamos muito tempo
juntas nas férias, fazemos muitas
atividades. Ela não se queixa. Tem
12 anos, por isso é uma fase impor-
tante da vida dela”, reconheceu a
nova duquesa d’Anjou.
Sobre a vida depois do casa-
mento, há sete meses, o príncipe
garantiu que é “só amor. Temos
aproveitado bem o facto de nos
termos encontrado”, disse, ao que
a mulher acrescentou: “Ele é um
excelente marido, melhor do que
imaginei [risos].”
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: JOÃO LIMA

Os duques d’Anjou
passaram uma
tarde divertida
com Isabelle,
O casal com a filha de 12 anos,
do príncipe, Isabelle no Estoril Open.
Isabelle, que nasceu do anterior
casamento do príncipe francês,
com a duquesa Diana de Cadaval,
posou divertida para um artista
que lhe fez uma caricatura digital.

Charles-Philippe e Naomi
casaram-se há sete meses

CHARLES-PHILIPPE D’ORLÉANS COM A MULHER

E A FILHA NUM PROGRAMA FAMILIAR NO TÉNIS
MAFALDA CASTRO E RUI SIMÕES: “ESTAMOS
 Os dois comunicadores ainda
não escolheram o nome
do filho, que tem nascimento
previsto para o próximo mês
de junho, como contaram
à CARAS num dos dias do
torneio de ténis Estoril Open.

A
dois meses de serem pais
pela primeira vez, de um
menino, Mafalda Castro
e Rui Simões estão a desfrutar
em pleno desta fase da gravidez,
depois de um início mais incerto
e desafiador causado por um
descolamento de placenta. Os
dois comunicadores, de 29 e 35
anos, respetivamente, estiveram
no Estoril Open para assistir ao
jogo do tenista João Sousa, em
que este se despediu dos courts de
forma profissional, e contaram à
CARAS que há uma “ansiedade
boa” à medida que se aproxima
a data do parto, previsto para
junho. “Queremos que chegue a

“Não me custa nada

estar sem trabalhar.
Gosto muito de
poder passar esta fase
com tranquilidade.”
(Mafalda)

altura. Estamos ansiosos por ver

a cara do nosso filho”, disse-nos a
apresentadora, ao que o compa-
nheiro acrescentou: “Ainda por
cima temos uma rede de apoio
ótima, a nossa família. Transmite-
nos alguma segurança e conforto.”
A conduzir os diários vesperti-
nos do reality show Big Brother, da
TVI, Mafalda sentiu necessidade
de abrandar o ritmo nesta reta
final. “Agora que parei, percebi
que precisava mesmo. Não me
custa nada estar em casa, sem
trabalhar. Gosto muito de poder
passar esta fase com tranquilida-
de e não com stress, de um lado
para o outro. O stress agora é
para o Rui [risos]!”, explicou a
apresentadora, assegurando que
o nome só será escolhido depois
do nascimento. “Já temos várias
opções”, adiantou.
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: JOÃO LIMA

ANSIOSOS POR VER A CARA DO NOSSO FILHO”

 O músico revelou que a filha, Penélope,
de quatro anos, é a prioridade dos seus
tempos livres, pois ele e a mulher,
Mel Jordão, têm agendas preenchidas.

A
depto confesso de praticar e ver ténis, Diogo
Piçarra aceitou com muito agrado o convite
para participar numa iniciativa no espaço VIP do
Estoril Open, onde revelou à CARAS que é preciso
uma grande logística com a mulher, a maquilhadora e
influenciadora digital Mel Jordão, para coordenarem
a vida profissional e familiar. “Gostava de ter mais
tempo para a Penélope, porque a minha profissão e a da
Mel exigem muitas ausências e, como não temos muita
família por perto, às vezes temos de nos revezar. A Mel
é a mais sacrificada”, explicou.
A falta de tempo é também a razão para que o cantor,
de 33 anos, não pense em aumentar a família. “Não temos
vontade de ser pais de novo. Sentimos que o pouco tempo
que temos já o damos a 200% à nossa filha. Sei que costuma
dizer-se que mais um não ocupa espaço e que o amor é ainda
maior, mas sinto que já é tão difícil dividirmo-nos com uma
filha, quanto mais com outro”, justificou o músico, que
se prepara para passar os próximos meses na estrada a
apresentar um novo álbum, “SNTMNTL”. “A Pepe tem
quatro anos e já vai connosco a todo o lado. Vai a concertos,
viagens e também de férias. Eu e a Mel podíamos ter mais
momentos a dois, mas eu quero que a Pepe viva essas coisas,
faz com que a nossa relação pai/filha, mãe/filha, marido/
mulher e pais/filha tenha cada vez mais força.”
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: JOÃO LIMA

DIOGO PIÇARRA
“NÃO TEMOS VONTADE
DE SER PAIS DE NOVO”
CRISTINA FERREIRA
E JOÃO MONTEIRO
PRIMEIRA POSE JUNTOS
EM EVENTO PÚBLICO
A apresentadora e o treinador
de ténis estiveram no Estoril
Open a assistir a um dos jogos
do português Nuno Borges.

J
untos há quatro meses, Cristina
Ferreira, de 46 anos, e João Monteiro,
de 30, escolheram o Estoril Open para
a primeira aparição pública enquanto
casal. Sendo este o meio onde se move,
uma vez que foi tenista profissional e é
atualmente treinador da modalidade,
João mostrou-se satisfeito por acompa-
nhar a apresentadora ao evento, onde
aproveitaram para almoçar e assistir, em
separado, ao jogo do português Nuno
Borges com o italiano Lorenzo Musetti.
“Gosto muito de ver ténis. Eu e o Nuno
Borges estivemos nos Estados Unidos ao
mesmo tempo, durante um ano. Ele no
Mississípi e eu na Virgínia. Tive anos de
circuito com ele, conheço-o muito bem e
é um prazer vê-lo jogar”, declarou o te-

“Foi graças à Cristina que

tive um bilhetinho para vir
aqui! [risos] Ela também gosta
de ver ténis, por isso juntou-se
o útil ao agradável.”

nista à imprensa. De lembrar que João

Monteiro foi o primeiro português em
destaque no campeonato universitário
norte-americano e participou em vários
torneios mundiais, mas deixou de jogar
prematuramente devido a uma lesão.
João afirmou ainda que a diretora de
Entretenimento e Ficção da TVI é uma
ótima companhia para estes programas
desportivos. “Foi graças à Cristina que tive
um bilhetinho para vir aqui [risos]! É muito
bom, ela também gosta de ver ténis, por isso
juntou-se o útil ao agradável”, revelou, sub-
linhando que a namorada tem sido “uma
boa embaixadora para o ténis português.
É bom para o ténis e para todos nós que
gostamos desta modalidade”.
TEXTO: JOANA CARREIRA
FOTO: MILLENNIUM ESTORIL OPEN
 O piloto de Fórmula E
esteve com a noiva, Inês
Castro, no Estoril Open,
onde falou dos preparativos
para o casamento, que
será bastante tradicional,
numa quinta da família.

C
onsiderado um dos melho-
res pilotos de Fórmula E do
mundo, António Félix da
Costa aproveitou uma pequena
pausa na competição para mar-
car presença no Estoril Open ao
lado da namorada, Inês Castro,
que pediu em casamento em
outubro passado. Nesta ocasião,
o desportista, de 32 anos, falou
dos preparativos para o grande
dia. “Será no Alentejo, em outu-
bro, numa quinta da família. Os
meus irmãos, Diana e Duarte,
também se casaram lá, por isso é
uma questão de manter a tradição.

“Namoramos
há dez anos, com altos
e baixos. As coisas
endireitaram-se e este
era o passo natural.”

Acima de tudo, queremos celebrar o

nosso amor perante a Igreja, somos
muito católicos. A Inês organiza a
maior parte das coisas, mas eu sou
chato em alguns detalhes que não
sabia que ia ser, como, por exemplo,
a decoração. Estamos os dois muito
envolvidos”, revelou, salientando
que pretendem ter uma lista de
convidados relativamente curta.
“Obviamente, terei lá alguns pilotos
estrangeiros com quem já dividi pista
durante vários anos. Vai ser giro
ver alguns rivais partilhar esse dia
connosco.”
António garantiu que os dois
estão muito felizes com o passo que
vão dar. “Já vivemos juntos há três
anos e namoramos há dez, com altos
e baixos. As coisas endireitaram-se e
este era o passo natural. E eu quero
passar para a fase seguinte, ter filhos”,
concluiu o piloto, bem-disposto.
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTO: JOÃO LIMA

ANTÓNIO FÉLIX DA COSTA: “VAMOS

CASAR-NOS EM OUTUBRO, NO ALENTEJO”
IVA DOMINGUES
“SOU IMPACIENTE,
GOSTO DE MUDANÇA”
A apresentadora da TVI tem um
novo desafio em mãos, o direto
do “Big Brother” ao sábado, e
confessa-se muito entusiasmada.
Antes disso, carregou baterias
numas férias nos Estados Unidos,
onde visitou a filha, Carolina.

D
epois do fim do programa da TVI
Esta Manhã, que conduzia há
três anos ao lado de Sara Sousa
Pinto, Nuno Eiró e Pedro Carvalhas,
e de umas férias nos Estados Unidos,
onde vive a filha, Carolina, de 21
anos, que ali estuda Cinema, Iva
Domingues regressou com energias
renovadas e pronta para se dedicar
de novo ao trabalho. “Ganhei anos
de vida nestas férias, andei sempre
bem-disposta. Estive duas semanas em
Los Angeles, uma delas com a Carolina.
Gosto muito daquela zona, tenho mui-
tos amigos lá e fez-me lindamente.
Na segunda semana ela voltou para
a universidade, em Vermont. Agora

“Ganhei anos de vida

nestas férias. Estive duas
semanas em Los Angeles,
uma delas com a Carolina.”

cheguei e tenho o Big Brother. O que

vier a seguir, virá”, declarou Iva no
Estoril Open. A apresentadora, de 47
anos, não poderia estar mais feliz com
este novo desafio. “Adorei fazer o Esta
Manhã, talvez o programa que mais
gostei de fazer até agora. Mas não vou
negar que estou muito feliz por mudar e
fazer outras coisas. Sou um bocadinho
impaciente, gosto de mudança.”
No próximo mês de maio vai re-
gressar aos EUA para assistir à ceri-
mónia de graduação da filha – nascida
da sua relação com o jornalista Pedro
Mourinho –, uma conquista que a
enche de orgulho. “Vou chorar imenso
[risos]. Estou preparada para ela ficar
lá. Já fez alguns trabalhos e já tem umas
propostas em vista”, revelou.
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTO: JOÃO LIMA
 Recém-regressados de
umas férias de Páscoa em
St. Barths, nas Caraíbas,
a influenciadora digital
e o empresário estiveram
no Estoril Open no dia em
que o tenista João Sousa
terminou a carreira.

R
aquel Strada e Joaquim
Fernandes são um casal
bastante ocupado e, pelo
facto de o empresário trabalhar
no Norte e a influenciadora di-
gital ter o grosso do seu trabalho
em Lisboa e também fora do país,
nem sempre conseguem fazer
programas a dois. Como tal, to-
dos os momentos em que podem
estar juntos são aproveitados ao
máximo, como aconteceu no
Estoril Open, no Clube de Ténis
do Estoril, onde estiveram após
terem regressado de umas férias

“Nas férias consegui

descansar, estar sozinha
com o meu marido,
que era o que queria,
ler muito e ver séries.
Foi maravilhoso.”

de Páscoa em St. Barths, nas

Caraíbas. “Sempre gostei de ténis,
o meu marido também adora, por
isso resolvemos vir, porque temos
cá uns amigos. Aproveitámos uns
momentos a dois, consegui con-
vencê-lo a almoçar comigo, o que
já não é mau. Ganhei mais umas
horas”, revelou Raquel.
Neste dia, em que assistiu ao
último jogo de João Sousa como
tenista profissional, a influencia-
dora contou ainda que as férias
serviram para renovar energias
antes de uma nova fase intensa de
trabalho. “Consegui descansar, estar
sozinha com o meu marido, que era
o que queria, ler muito e ver séries.
Foi maravilhoso. Agora vou viajar
outra vez para a Grécia e Madrid.
Não me posso queixar, está tudo a
correr relativamente bem.”
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTO: JOÃO LIMA

RAQUEL STRADA E JOAQUIM FERNANDES:

MOMENTOS A DOIS NO ESTORIL OPEN
 ANA SEQUEIRA E MIGUEL ARAÚJO: “O FACTO
DE TRABALHARMOS JUNTOS É ÓTIMO”

O músico e a mulher, que

é cenógrafa, estiveram no Estoril
Open no dia em que todos os jogos
foram cancelados devido à chuva,
mas aproveitaram para conviver
e reencontrar amigos.

C
asados há 13 anos e pais de
Joaquim, de 13, Luís, de 12, e
Maria Antónia, de sete, o músico
Miguel Araújo e a artista plástica
e cenógrafa Ana Sequeira estão
habituados a partilhar os momentos
familiares e também profissionais.
“Ela é cenógrafa dos meus concertos.
Damo-nos superbem e o facto de tra-
balharmos juntos é ótimo”, contou o
músico no Estoril Open, sublinhando
que conciliam bem a agenda profis-
sional com os filhos. “Eles vêm muitas
vezes connosco, aos concertos também,
temos uma vida normal, como qualquer
casal que trabalhe.”
Fãs de ténis, o cantor e compo-
sitor, de 45 anos, e a mulher, de 40,
não quiseram perder o maior torneio
português e, embora não tenham con-
seguido ver jogos, cancelados nesse dia
por causa da chuva, aproveitaram para
reencontrar amigos. “Gostamos muito
de ver e jogar ténis. Foi pena não ter-
mos conseguido ver nada, mas dá para
respirar um bocadinho este ambiente.
Valeu a pena termos vindo, não estamos
arrependidos”, declarou Miguel.
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: JOÃO LIMA
EMOCIONADO, JOÃO SOUSA DESPEDE-SE DO

N
o final de fevereiro João
Sousa, o melhor tenista
português de sempre, anun-
ciou, durante uma conferência
de imprensa, que ia terminar a
carreira no Estoril Open, o que
acabou por ser o momento alto
da edição deste ano, onde teve
direito a duas merecidas home-
nagens no court de terra batida:
a primeira logo após o seu pri-
meiro jogo de singulares, em que
perdeu com o francês Arthur
Fils, e a derradeira depois das
partidas das meias-finais, onde
foi surpreendido com algumas
mensagens de agradecimento
de grandes tenistas do circuito,
como Novak Djokovic, Rafael
Nadal ou Roger Federer, este
último também retirado.
Em ambas as ocasiões o atleta
vimaranense, de 35 anos, não
conseguiu conter as lágrimas
perante as imagens que o fizeram
recordar as suas conquistas na
modalidade que abraçou e tam-
bém pelas ovações do público
e a emoção da família, nomea-
damente dos pais, Armando e
Adelaide de Sousa, do irmão,
Luís, e da namorada, Mafalda
João Sousa com Viana. “Estou de alma e coração
a namorada, cheios. Nunca imaginei que, com
Mafalda Viana 15 anos e uma mochila às costas
TÉNIS PROFISSIONAL COM O APOIO DA FAMÍLIA

O tenista com os pais,

Adelaide e Armando de
Sousa, e o irmão, Luís

pronto para ir para Barcelona,

conseguiria alcançar tanto.
Obviamente que isso me deixa
muito orgulhoso, não só por mim,
mas também por perceber que as
pessoas desfrutaram com isso.
Sou um dos poucos privilegiados
por fazer aquilo de que gosto e por
ter pisado os maiores palcos do
ténis mundial. Não existe melhor
palco que este para esta celebração
de despedida”, declarou Sousa,
lembrando que foi muito espe-
cial vencer o torneio português
em 2018.
Visivelmente orgulhosa,
Mafalda Viana destacou o apoio
do público no percurso do na-
morado ao longo dos anos. “Foi
muito bonito ver o que se passou
esta semana, todo o carinho que
recebeu depois de tantos anos de
trabalho árduo. Ele merece muito”,
expressou a modelo, de 30 anos,
à CARAS.
Já Adelaide de Sousa, mãe
do tenista, reiterou o constante Com quatros títulos ATP
apoio que a família lhe deu desde na carreira, o vimaranense
o princípio da carreira. “A partir jogou a sua última partida
do momento em que tomou a no Millennium Estoril Open
decisão, apoiámo-lo, como sem-
pre o fizemos. Como mãe, é um
orgulho imenso, fico arrepiada só O melhor tenista português de sempre escolheu o “court” de terra batida do Estoril
de pensar nisso.” Open, onde foi campeão em 2018, para pôr um ponto final na sua carreira de 17 anos
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: JOÃO LIMA ao mais alto nível. Nas bancadas, recebeu o apoio da família e de um público vibrante.
 O norueguês
EMOÇÕES NO TÉNIS
ESTORIL OPEN Durante nove dias,
Casper Ruud,
n.º 10 do mundo...

o Clube de Ténis
do Estoril recebeu
mais uma edição do
Millennium Estoril
Open, um dos maiores
eventos desportivos
do país, que este ano
ficou marcado por
grandes emoções ..., contou com o
apoio da namorada,
na terra batida, Maria Galligani
nomeadamente com
o fim da carreira
do português João
Sousa. O polaco
Hubert Hurkacz
foi o vencedor deste
ano, sucedendo ao
norueguês Casper
FOTOS: JOÃO LIMA

Ruud, que também

participou. Duarte e Sofia
Nobre Guedes

Francisco
e Mercedes
Balsemão

Ana Sofia Margarida Prieto

Cardoso e Manuel Damásio
 Sebastião
Bugalho
e Margarida
Campelo

Carlos Moedas e Céline

Abecassis-Moedas com a filha, Beca

Carlos Ferra
e Isabela Valadeiro

Florbela e José
Rodrigues dos Santos

Isabel Pereira Coutinho,

D. Isabel de Bragança
e Maria Cunha e Sá

Carolina de Deus
O vencedor do
com o pai,
torneio, o polaco
Nuno Pinheiro
Hubert Hurkacz

Sérgio Praia,
Fernanda Serrano
e Paulo Pires
ISABEL FIGUEIRA: “FAÇO AQUILO DE QUE GOSTO,
 A atriz de “Cacau” reencontrou o amor
ao lado de Luís Santos e cumpriu o sonho
de construir uma família unida, da qual
fazem parte os filhos, Rodrigo e Francisco,
e os dois enteados, Manuel e Tomás.

É
o coração que a guia. Isabel desta história feita à sua medida,
Figueira, de 43 anos, rege-se aliás, à medida de ambos.
pelas emoções, apesar de, com – Foi depois dos 40 que voltou
o passar dos anos, ter aprendido a a encontrar o amor. Numa fase
ser mais racional e a proteger-se em que provavelmente estaria
mais. Deixou de ser tão impulsiva desacreditada...
e vive o dia a dia com mais calma, – O amor vai-se reencontrando
mas sempre com a alegria que ao longo da vida. O que acho é
a caracteriza. Muitas vezes teve que um amor aos 40 tem muito
de se reconstruir, reerguer-se. E, mais sabedoria e vivência. Penso
ainda assim, quando olha para que isso é o que nos torna muitas
o passado não se arrepende de vezes mais exigentes. Para ser sin-
nada, nem mesmo dos erros que cera, apesar de ser uma coisa que
terá cometido, porque sem eles, eu queria muito, na realidade não
como nos disse, não seria a pessoa estava à procura dela. A verdade é
que é: “Tenho muito orgulho da que nos encontrámos e damo-nos
mulher que sou hoje. Sou resiliente, lindamente, temos uma harmonia
superei muitas coisas, não me deixei familiar espetacular há mais de
ir abaixo nunca, apesar de ter tido dois anos e somos muito felizes
momentos difíceis.” O mais recente com os nossos quatro filhos. A
aconteceu há um ano, quando a nossa base é, sem dúvida, gostar-
atriz da novela da TVI Cacau foi mos muito um do outro, respei-
surpreendida com o diagnóstico tarmo-nos e termos uma grande
de tumor nos ovários, que pos- confiança mútua. Acima de tudo,
teriormente, e temos uma rela-
depois de algu- “O Luís trouxe à minha ção muito tran-
mas semanas quila.
de incerteza e vida companheirismo, – Acha que
ansiedade, des- estabilidade, a maturidade
cobriu que era confiança, amor. traz uma capa-
benigno. Foi o encontro perfeito.” cidade maior
Um “episó- de entrega?
dio” que, em- – Acho que
bora não tenha passado de um nos traz uma série de coisas, te-
grande susto, a fez rever algumas mos de perceber o que queremos
prioridades, como valorizar ainda da nossa vida e se queremos uma
mais a sua família, aquela que tem família temos que ser uma equipa,
vindo a construir ao lado de Luís lutar por isso e fazer diariamente
Santos, filho do ex-selecionador esforços, sempre com muita cum-
nacional Fernando Santos, com plicidade, respeito e amor.
quem vive um amor sereno há – Sempre disse que queria
cerca de dois anos, e da qual fazem construir uma família. Tem
parte os seus dois filhos, Rodrigo, agora essa família?
de 17 anos, do casamento com – Tenho. E foi na altura certa,
César Peixoto, e Francisco, que no momento certo, em que os dois
faz 11 no próximo dia 18, da rela- precisávamos um do outro. Foi o
ção com João Sotto Mayor, e os encontro perfeito.
dois filhos do empresário, Manuel, – Disse numa entrevista à
de quatro anos, e Tomás, de dois. CARAS que tinha de ser alguém
Um encontro perfeito numa altu- muito especial para entrar na sua
ra em que estava longe de ima- vida e na dos seus filhos. O que
ginar que iria ser a protagonista é que o Luís tem de especial?

QUE É SER CUIDADORA DA MINHA FAMÍLIA”

 Depois de alguns anos
a viver apenas com os dois
filhos, Francisco, de 17
anos, e Rodrigo, que faz
11 no dia 18, com os quais
criou laços muito estreitos,
a atriz, que faz parte do
elenco da novela “Cacau”,

– É um excelente pai, que tem

valores muito parecidos com os
meus. Tem a feliz coincidência
de fazer anos no mesmo dia que
a minha mãe e que o meu filho
mais velho e por isso só podia
ser boa pessoa [risos]. O Luís
traz também com ele uma famí-
lia incrível. Tenho um carinho
enorme pela minha sogra, é uma
pessoa extraordinária. Quando
temos os filhos do Luís connosco,
contamos sempre com a presença
dela para ajudar, e nada melhor
do que uma avó para ajudar a
cuidar dos netos.

“Estive alguns anos

sozinha, o que me
fez muito bem para
aprender a estar comigo,
a conhecer-me melhor.”

– Mas até poderiam ter ou-

tras ajudas.
– Podíamos, mas isso depende
sempre da pessoa que tens ao
lado. Eu, acima de tudo, gosto de
cuidar da casa, adoro cozinhar,
e faço questão de me levantar
à noite para poder ajudar a dar
colo ao Tomás e ao Manel. Acho
importante nas dinâmicas de
família sermos nós a fazer essas
coisas. Foi muito importante para
a nossa dinâmica sermos nós os
dois a tratar dos nossos filhos e
acho que isso nos trouxe uma
união familiar muito grande. Eu
adoro os meus enteados. Quando
os conheci, eram muito pequeni-
nos, o Tomás tinha quatro meses
e meio e o Manel um ano e meio.
É muito giro ver a cumplicidade
entre eles e os meus filhos. Hoje
em dia é, sem dúvida, uma relação
de irmãos com bastante harmonia
entre eles.
– Terem um filho em comum
era um plano?
– Nunca foi propriamente um
tema, se acontecesse, tudo bem,
mas depois tive o meu problema
de saúde e acabou por não ser
viável.
em exibição na TVI, estava
longe de imaginar que
se iria apaixonar. Mas
aconteceu. Luís Santos
cruzou-se no seu caminho
“no momento certo” e fê-la
voltar a acreditar no “e
foram felizes para sempre”.

– Como é que se gerem quatro

filhos de idades diferentes e com
hábitos e rotinas provavelmente
diferentes também?
– Gerimos muito bem. Tenho
muito presente que a educação
dos meus enteados cabe ao pai
e à mãe deles e estou cá para
ajudar nesse caminho. Tal como
a educação dos meus filhos me
cabe a mim e aos pais dos meus
filhos, portanto tenho isso muito
presente, ainda que contemos,
obviamente, um com o outro para
gerir o que é preciso no dia a dia.
– Para além dessa família, o
que é que o Luís trouxe à sua
vida?

“Tive um susto de
saúde. Achei que não era
justo. Estava numa fase
de felicidade plena e não
foi fácil. Felizmente,
era benigno.”

– Companheirismo, estabili-
dade, confiança, amor. É bom
quando temos ao nosso lado
alguém que nos acrescente, e
o Luís veio acrescentar a todos
os níveis. Somos os melhores
amigos um do outro e quando
estamos só os dois damo-nos su-
perbem. Trouxemos coisas à vida
um do outro que nos faziam falta.
– Foram viver juntos passado
pouco tempo de começarem a
namorar. Partilhar o mesmo
espaço numa fase de enamora-
mento torna as coisas mais fáceis
ou mais difíceis?
– Estávamos muito certos
daquilo que queríamos um do
outro. A vida a dois nunca me
assustou. O que me faz mais
confusão é a desarrumação,
porque sou bastante arrumada e
organizada, às vezes até demais,
o que com um homem e quatro
rapazes em casa não é fácil [risos].
Mas também aprendi a lidar com
“É muito giro ver a cumplicidade entre os meus
isso e hoje em dia relaxo bastan- enteados e os meus filhos. Hoje em dia é uma relação
te com o tema da desarrumação.
No fundo, eles deram-me essa de irmãos com bastante harmonia entre eles.”
desarrumação na vida de que
eu também precisava. Depois,
sinto que faço aquilo de que
gosto, que é ser cuidadora com
eles. Sinto-me bem no papel de
tratar da minha família. Embora
haja por vezes algum cansaço,
eles compensam sempre tudo.
– Tendo passado por separa-
ções dolorosas, não teve medo
de se deixar ir?
– Não. Já estava há bastante
tempo sozinha. O medo não
faz bem a ninguém. Há que ter
coragem quando acreditamos
em algo. Estive alguns anos so-
zinha, o que me fez muito bem
para aprender a estar comigo,
a conhecer-me melhor e, como
já referi, o Luís não podia ter
aparecido numa altura melhor.
É importante acreditarmos que
é possível voltarmos a amar e a
sermos amados.
– No ano passado passou por
um momento agridoce…
– Sim, fiz exames de rotina e
fui apanhada de surpresa. Saio
de uma ecografia para uma res-
sonância de urgência e quando
me disseram que tinha um tu-
mor com 5 cm por 6 que estava
alojado no ovário esquerdo, sem
ter certezas se era maligno ou
benigno, foi um choque, um
murro no estômago. Entre ser
operada e ter o resultado foi um
mês e meio de angústia. Achei
que não era justo. Estava numa
fase de felicidade plena e não
foi fácil lidar com a doença.
Felizmente, era benigno.
– Em algum momento reviu
prioridades?
– Sem dúvida! Perceber que a
vida me podia escapar das mãos
fez com que ficasse ainda mais
atenta à minha saúde e à saúde
dos meus filhos. Fez com que
relativizasse ainda mais as coisas,
“Perceber que a vida me
podia escapar das mãos
fez com que ficasse
ainda mais atenta
à minha saúde
e à dos meus filhos.”
porque há problemas que não o
são. Acima de tudo, aprendi a
superar melhor as contrariedades
e a olhar de outra forma para os
problemas e procurar, sobretudo,
a resolução. Chorei muito, rezei
muito. Depois tive uma boa
notícia. Era benigno e a médica,
na mensagem que me mandou a
comunicar o resultado, disse-me:
“Parabéns, é benigno, aproveite
a vida.”
– E foi isso que fez…
– Principalmente passei a
aproveitar ainda mais a minha
família, a valorizá-la ainda mais.
Não há nada melhor do que che-
gar a casa depois de um dia de
trabalho e tê-los à minha espera.
– Foi também o ano em que
voltou à representação, uma das
suas paixões.
– Tinha tantas saudades... Foi
tão bom regressar e ter sido tão
bem recebida por toda a gente!
A história de Cacau é tão boni-
ta, com colegas tão talentosos,
tão generosos, que têm tão bom
coração, que me sinto uma privi-
legiada por fazer parte deste proje-
to tão inovador. Acordava todos
os dias com um sorriso, entrava
no estúdio feliz. Era a peça que
me faltava para estar totalmente
feliz. E veio na altura certa.
– As gravações já termina-
ram. Seguem-se outros pro-
jetos?
– Terminei este projeto agora.
Tenho outros para pôr em prá-
tica ainda este ano, mas agora
sinto que preciso de descansar
um pouco e aproveitar para me
organizar e lançar para outros
projetos.
TEXTO: CRISTIANA RODRIGUES
FOTOS: JOÃO LIMA PRODUÇÃO: PATRÍCIA PINTO
MAQUILHAGEM E CABELOS: PATRICIA MURALHAS
Para Isabel Figueira, o maior luxo
é “olhar para o lado e ter uma pessoa
“É importante acreditarmos
Agradecemos a colaboração de
Fracomina e The Pergola Boutique
que me ama e que me respeita, que é possível voltarmos
ter os nossos filhos com saúde e ter
Hotel - Cascais uma união familiar muito grande”. a amar e a sermos amados.”
 Os pais e os irmãos de Kate, Michael,
Carole, Pippa e James, com o marido
de Pippa, James Matthews

A princesa anunciou
que tem cancro no
passado dia 22 de março

CAROLE MIDDLETON APOIA A FILHA E TENTA

A
fazer tratamentos de qui-
A lidar com mioterapia para combater
uma dívida um cancro descoberto na
avultada, a mãe sequência de uma cirurgia ao
de Kate continua, abdómen a que foi submetida em
janeiro passado, Kate, de 42 anos,
no entanto, tem precisado de todo o apoio
inabalável familiar possível. Além do marido,
na ajuda William, e da restante família
que dá à filha. real, uma das pessoas que mais
a tem ajudado é a mãe, Carole
Middleton, com quem surgiu de
carro na primeira vez em que foi
fotografada depois da operação,
alegadamente depois de terem
deixado os três filhos da princesa,
George, de dez anos, Charlotte, de
oito, e Louis, de cinco, na escola.
A imprensa inglesa refere
que a relação entre mãe e filha
ficou ainda mais forte durante
este delicado processo, e que a
empresária, de 69 anos, se tem
dedicado a 100% à princesa.
“Mesmo para alguém na posição
de Kate, ninguém pode substituir
a sua mãe. Eles não têm quar-
tos para funcionários internos em
Adelaide Cottage, portanto de-
pendem inteiramente de William
 Kate com a mãe
nas corridas
de cavalos
de Ascot,
junho de 2017

Carole preza muito o sentido

de família e transmitiu esses
valores aos três filhos

POUPÁ-LA AOS SEUS PROBLEMAS FINANCEIROS

e Carole”, afirmou à revista Hello
Ingrid Seward, especialista em
assuntos da realeza britânica.
Carole, que vive com o marido,
Michael, a apenas 40 minutos de
carro de Adelaide Cottage, numa
luxuosa mansão em Bucklebury,
Berkshire, e sempre incutiu nos
três filhos, Kate, Pippa e James,
um grande sentido de partilha
familiar, tem sido imprescindível
neste equilíbrio organizacional,
permitindo a William dividir-se
entre os compromissos oficiais e
a rotina diária dos filhos. “Tem-
lhe dado [a William] mais apoio
emocional. Ela sempre foi muito ma-
ternal com ele”, sublinhou Seward.
Entretanto, fontes próxi-
mas dos Middleton referiram à
imprensa que Carole e Michael
têm feito tudo o que está ao seu
alcance para evitar que nesta
fase delicada Kate se preocupe
com os problemas financeiros
dos pais, que, na sequência da
falência da sua empresa de venda
de artigos para festas, a Party
Pieces, declarada no passado
mês de junho e que teve origem
na quebra de vendas durante a
pandemia, enfrentam dívidas
de mais de 329 mil euros, que
estão com grande dificuldade
em pagar. “Carole está a tentar
desesperadamente que Kate se
mantenha apenas focada na sua
recuperação”, disse uma fonte à
revista US Weekly.
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: GETTY IMAGES
 Uma manifestante segura uma foto
de Damian Soból, um dos voluntários
mortos, durante um protesto
pró-Palestina junto ao Consulado de
Israel em Chicago, nos Estados Unidos

CARAS
MOMENTOS

Um dos veículos destruídos em Deir

al-Balah, no centro da Faixa de Gaza

ATAQUE ISRAELITA MATA

VOLUNTÁRIOS HUMANITÁRIOS
NA FAIXA DE GAZA
A tensão com Israel aumentou de tom depois de um
ataque a uma ONG na Faixa de Gaza ter provocado
a morte de sete pessoas que trabalhavam como
voluntárias. Os trabalhadores humanitários tinham
acabado de sair de um armazém em Deir al-Balah,
no centro daquele território palestiniano, onde
descarregaram mais de 100 toneladas de alimentos
para serem distribuídos a civis famintos sitiados no
enclave, e seguiam em três veículos identificados com
as siglas da World Central Kitchen, uma organização
não-governamental criada pelo chef espanhol José
Andrés, quando os veículos foram atingidos por um
ataque aéreo. Um “erro operacional grave”, justificaram
FOTOS: GETTY IMAGES

as autoridades israelitas, que acaba por agravar

ainda mais a crise humanitária dos palestinianos,
já que entretanto foram suspensos vários trabalhos
voluntários na região, em guerra há seis meses.
Velas e flores foram depositadas junto à estação de
comboios de Przemysl, na Polónia, em homenagem
às vítimas do ataque aéreo israelita em Gaza
 O primeiro-ministro, Luís
Montenegro, com a mãe, Maria

CERIMÓNIA NO
Virgínia, e a mulher, Carla

TOMADA DE POSSE PALÁCIO DA AJUDA

Luís Montenegro
tomou posse como
primeiro-ministro no
passado dia 2, numa
cerimónia na Sala
dos Embaixadores
do Palácio Nacional
da Ajuda, em Lisboa.
Neste dia, o chefe do
Governo contou com
o apoio da família,
nomeadamente da
mãe, Maria Virgínia,
e da mulher, Carla.
Também prestaram
juramento e assinaram
o auto de posse os
17 novos ministros
do XXIV Governo
Constitucional,
entre os quais
FOTOS: LUÍS COELHO

sete mulheres.

Maria do Rosário
Palma Ramalho,
Rita Júdice, ministra ministra do Margarida Balseiro
da Justiça, com a filha, Trabalho, Lopes, ministra
Carminho, e o pai, José Solidariedade e da Juventude
Miguel Júdice (atrás) Segurança Social e Modernização
 Maria da Graça
Carvalho, ministra do
Ambiente e Energia

Ana Mendes Godinho, Mariana

O primeiro-ministro Vieira da Silva, Ana Catarina Marcelo Rebelo
cessante, António Costa Mendes e Elvira Fortunato de Sousa

Dalila Rodrigues, Ana Paula

ministra da Cultura Martins,
ministra
da Saúde

Margarida
Blasco,
ministra da
Administração
Interna
 A comunicadora,
de 73 anos, foi
a primeira mulher
a ser distinguida
com o Prémio
Igrejas Caeiro.

M
aria Elisa Domingues mos-
trou-se sensibilizada com a
homenagem de que foi alvo
por parte da Sociedade Portuguesa
de Autores (SPA), que lhe atribuiu
o Prémio Igrejas Caeiro 2024, que
visa distinguir personalidades da
rádio em Portugal cujos méritos
estejam há muito reconhecidos
em qualquer área criativa daquele
meio de comunicação.
“Quando recebi um telefonema
a dizer que tinha ganho um pré-
mio de rádio, pensei que se tinham

MARIA ELISA DOMINGUES: “É UMA HONRA
PODER ABRIR CAMINHOS ÀS MULHERES”
enganado. Eu fiz rádio, sim, mas
durante um ano”, começou por
dizer a jornalista na cerimónia de
atribuição do prémio, que decorreu
no Auditório Maestro Frederico de
Freitas, no edifício-sede da SPA.
“Consagramos o talento, a quali-
dade e a pluralidade dos trabalhos
de Maria Elisa ao longo dos anos e
agradecemos o muito que fez como
notável comunicadora, na televisão
e na rádio”, justificou o escritor,
jornalista e músico José Jorge
Letria, presidente do conselho
de administração da SPA, que
apresentou o prémio juntamen-
te com o radialista João David
Nunes, ao lado de quem Maria
Elisa conduziu o programa Fogo
Cruzado, na Rádio Comercial. “Ao
contrário de um estúdio de televisão,
um estúdio de rádio é, para mim, um
mistério perfeito. Não me sentia à
vontade, mas tinha ao meu lado o
João a dizer para não me preocupar.
O Fogo Cruzado foi, de facto, uma
experiência única e muito enrique-
cedora. A qualidade desse programa
deve-se, sobretudo, à equipa de luxo
que o fazia”, assegurou Maria Elisa,
partilhando: “Queria deixar uma
nota de profundo agradecimento
por esta homenagem tão bonita. Já
tive muitos prémios, felizmente, mas
confesso que nunca nada chegou a
esta extraordinária apresentação.
É, para mim, uma enorme hon-
ra receber este prémio, que já foi
atribuído a algumas das melhores
personalidades da rádio.”
No discurso de agradeci-
mento, a jornalista sublinhou
A jornalista com José Jorge
Letria e João David Nunes
a importância de ser a primeira
vez que uma mulher recebe este
galardão. “É uma honra e um gosto
poder continuar a abrir caminhos
para as mulheres, porque isso ainda
faz muita falta, sobretudo para nós
feministas convictas. Sabemos o
muito que ainda há para fazer, por-
que o mundo não é o que se passa
aqui nas democracias ocidentais. O
mundo é muito mais vasto e cheio de
enormes injustiças e desigualdades
para as mulheres”, lembrou.
TEXTO: CLÁUDIA ALEGRIA FOTOS: LUÍS COELHO
 FOTOS: @DICOSTAESILVA E ARQUIVO
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notícias
em caras.pt

DIANA COSTA E SILVA

LUTA CONTRA CANCRO
Doença reincidiu
A atriz Diana Costa e Silva, de 44
anos, volta a lutar contra o cancro,
doença que já tinha combatido
no passado, e mostrou-se a rapar
o cabelo nas suas redes sociais.
“Confirma-se a reincidência da
doença, assim como a serenidade
e positivismo com que a Diana,
família e amigos encaram mais este
desafio nas suas vidas”, afirmou a
agência que representa a artista.

JÚLIO PILOTO
ANGELINA JOLIE
Atriz volta a falar sobre agressão Empresário morreu aos 87 anos
Marido da cabeleireira
A luta de Angelina Jolie Lúcia Piloto, Júlio Piloto,
e Brad Pitt pela vinícola presidente e fundador
francesa Miraval volta a do grupo Lúcia Piloto,
reacender conflitos antigos morreu no dia 6 de abril,
entre o ex-casal, com a atriz a aos 87 anos. A notícia foi
revelar, através de documentos avançada pela família,
apresentados em tribunal, que que lhe prestou uma
as agressões por parte de Pitt sentida homenagem nas
começaram antes do episódio redes sociais. “O seu
de 2016, passado durante uma espírito empreendedor e
viagem de França para Los capacidades de liderança
Angeles num avião privado, que foram fundamentais para o
levou Jolie a separar-se. “Este crescimento e sucesso da
voo marcou a primeira vez que nossa empresa. Ele foi um
ele também abusou fisicamente líder visionário que sempre
das crianças. Angelina Jolie teve os olhos postos no
deixou-o imediatamente”, futuro e a querer desafiar
afirmou Paul Murphy,
Murphy, da o presente. Será sempre
equipa de advogados da atriz, lembrado como um
que apresentou agora provas homem de bom coração
que incluem “testemunhos, que acreditava no poder
e-mails,, fotografias e outras
e-mails
FOTO: ARQUIVO CARAS

da humanidade para fazer

FOTO: GETTY IMAGES

evidências por que Pitt estava a diferença positiva no

tão preocupado que Angelina mundo. Toda a família está
falasse da sua má conduta”. profundamente triste com
esta perda”, pode ler-se.
 PUBLICIDADE
FOTO: @CHILDRENSLA
MEGHAN MARKLE
Duquesa visita hospital pediátrico em Los Angeles
Poucas semanas depois de ter lançado o seu negócio com artigos para o lar, animais
domésticos e cuidados pessoais, Meghan Markle retomou a sua agenda de cariz social e
reapareceu em público numa visita a um hospital pediátrico, em Los Angeles, onde esteve a ler
histórias infantis às crianças internadas nesta unidade hospitalar, ao abrigo do programa Literally
Healing. A visita aconteceu a 20 de março, um dia antes de Kate Middleton anunciar que luta
contra um cancro, mas as fotos deste encontro com as crianças só agora foram divulgadas.

SUKI WATERHOUSE
E ROBERT PATTINSON
Casal de atores partilha
foto do filho
A atriz e cantora Suki Waterhouse
surpreendeu os seus seguidores ao
mostrar a primeira foto do filho recém- Sextas ৷৸e৷৿৷৻h–23h
nascido, que é fruto do relacionamento
com o também ator Robert Pattinson. Sáb. D4XLQWDH6£EKȁK
O bebé nasceu há algumas semanas, 'RPLQJRKȁK
mas a família manteve a novidade
em segredo durante algum tempo.
Agora, Suki apareceu com o recém-
nascido ao colo. “Bem-vindo ao
mundo, anjo”, escreveu na legenda.
FOTOS: @SUKIWATERHOUSE E GETTY IMAGES

Com o Alto Patrocínio

de Sua Excelência
Under the High Patronage of the
President of the Portuguese Republic
O Presidente da República
SANDRA CELAS REVELA TALENTO ARTÍSTICO
DA FILHA, MIRANDA: “ESTÁ NO ADN DELA”
“É, sem dúvida, a minha companhia
preferida para estes programas
culturais”, garantiu Sandra
Celas à CARAS na estreia do espetá-
culo Slava’s SnowShow, que decorreu
recentemente no Teatro Tivoli BBVA,
em Lisboa, e na qual teve a seu lado a
filha, Miranda, de 15 anos, que nasceu
da relação já terminada com o ilustra-
dor e designer gráfico António Jorge
Gonçalves. “Ela diz que até se entedia
a ver tanto teatro e tanta cultura”, acres-
centou a atriz e cantora, de 49 anos,
referindo não ter sido surpreendida
com a opção da filha de entrar para
uma escola de artes, mostrando que a
herança artística lhe corre nas veias. “É
o meu mundo e o mundo do pai também.
Está no ADN dela”, lembrou Sandra,
assegurando não temer a instabilidade
que assola a maioria dos profissionais
que vivem das artes. “Nada no mundo
é estável. Ela só tem que seguir aquilo
de que gosta, embora no caso dela se

“Nada no mundo é estável.

Ela só tem de seguir
aquilo de que gosta.”

trate mais de artes plásticas e não de

representação”, disse a atriz, que, de
vez em quando, é presenteada com
trabalhos com a assinatura da filha.
Afastada das novelas desde a sua
participação em Amar depois de Amar,
em 2019, e depois de ter feito uma
pequena incursão pelo mundo da
música, Sandra Celas revelou que
planeia o seu regresso à representação.
“Estou a preparar uma peça que vai ser
um grande desafio. Vou interpretar e
produzir também, portanto vai ser algo
muito especial. Está a ganhar forma e
deverá acontecer muito em breve”, con-
tou, admitindo ser muito difícil viver
apenas do teatro. “Aqui em Portugal é
impossível. Temos que fazer um boca-
dinho de tudo. Eu gosto muito de fazer
televisão, mas também gosto muito de
fazer cinema e teatro, de cantar... Acho,
sinceramente, que assim até é mais
enriquecedor”, concluiu a atriz, que
chegou a trabalhar como jornalista no
início da sua vida profissional.
TEXTO: CLÁUDIA ALEGRIA FOTOS: LUÍS COELHO

A atriz e cantora,
de 49 anos, falou
com a CARAS
na estreia
do espetáculo
“Slava’s SnowShow”.
ESPETÁCULO ESTREIA
DE “SLAVA’S
SNOWSHOW”
Slava Polunin,
um dos palhaços
mais famosos do
mundo, regressou
a Portugal para
conduzir a plateia
do Teatro Tivoli
BBVA numa viagem
emocionante pelo
mundo das cores,
dos sentimentos,
das emoções e da
magia. Não faltaram,
pois, sorrisos e
boa-disposição na
estreia de "Slava’s
Snowshow", ao qual Maya Booth e Vanda Correia

assistiram muitas José Wallenstein e Luís Esparteiro

caras conhecidas Lídia Franco com

FOTOS: LUÍS COELHO

do meio artístico o neto, Alfredo Soares

português.

Mico da Câmara
Pereira e Raquel
Mendes

Pedro Górgia
e Lee Ferreira
com a filha, Beatriz
 Marta Andrino
e Frederico Amaral
com os filhos,
Manuel e António

Carla Andrino
com o neto António

Um momento Andreia Vale e

do espetáculo Duarte Gonçalves

Ângela Pinto
com o filho,
Jaime Gamboa
Os palhaços Vanya e
Slava Polunin e Yurii Delie

O criador do espetáculo,
Vyacheslav (Slava) Polunin
CARAS HORÓSCOPO
CARNEIRO
(21/3 A 20/4)
Algumas dúvidas que persistem no
seu íntimo poderão ser resolvidas
ajudando os outros, sobretudo se
se tratar de pessoas doentes ou de alguma
forma diminuídas. O trabalho caritativo será
um bom auxílio. Poderá sentir algum com-
plexo de inferioridade, mas o seu inimigo
secreto está provavelmente no seu íntimo
e pode ser fruto da imaginação.
TOURO
(21/4 A 21/5)
Nesta fase poderá sentir alguma
ansiedade e insatisfação. Tenderá
a isolar-se, possivelmente por
uma maior necessidade de explorar o seu
mundo interior. Contudo, procure afastar
os pensamentos obsessivos que não lhe
trazem tranquilidade. Tente arranjar uma
ocupação para se distrair e afastar essa
angústia.
GÉMEOS
(22/5 A 21/6)
Marte a transitar pela Casa X fá-
-lo sentir-se muito bem. As suas
energias estão fortificadas, o seu
espírito de iniciativa está no auge e a sua
vontade de desenvolvimento a todos os
níveis também. Aproveite para dar um salto
positivo na sua vida. Momento propício
para iniciar projetos ou acabar aqueles que
tem em mão.
CARANGUEJO
(22/6 A 22/7)
É uma altura propícia para fazer
um balanço sobre o seu percurso
profissional e um plano de car-
reira. Não perca tempo com pormenores
insignificantes em detrimento de assuntos
mais urgentes. Esta é uma época para
assumir responsabilidades. Qualquer dis-
persão pode deitar por terra um esforço
do passado.
www.paulocardoso.com
LEÃO
(23/7 A 23/8)
Poderá sentir algum cansaço a
nível físico, acompanhado de uma
necessidade de viver novas expe-
riências. Poderá empreender uma viagem
a um país distante, sem planos rígidos,
deixando aos imprevistos a possibilidade
de lhe darem aquilo que deseja: aventura.
Não precisa de se isolar e fugir: pode, e
deve, ter companhia nessa experiência.
VIRGEM
(24/8 A 23/9)
É possível que durante este trânsi-
to sinta alguma tensão na relação
afetiva. O seu instinto de posse
estará mais forte do que o usual, bem
como a sua agressividade. Sentirá neces-
sidade de mudar os outros, o que poderá
gerar alguns conflitos. Procure comunicar
mais com eles e ver-se livre de ideias mais
conservadoras.
BALANÇA
(24/9 A 23/10)
Deve dar mais atenção ao seu
mundo de afetos. O diálogo, o
debate e a troca de impressões
a dois está particularmente estimulado
esta semana. É, pois, uma boa altura para
conversar calmamente com o seu parceiro
e para esclarecer eventuais problemas que
possam estar a afetar e desestabilizar a
vossa relação.
ESCORPIÃO
(24/10 A 22/11)
Está num período de grande ati-
vidade física, favorável ao início
de projetos. Sente confiança em
si mesmo. Deve ter cuidado, pois poderá
ter tendência para avançar sem reparar nos
obstáculos. Deve respeitar os direitos dos
outros e evitar ser autoritário. Para gastar
o excesso de energia, pratique desporto.
Bom momento para o amor.
por Paulo
Cardoso
SAGITÁRIO
(23/11 A 21/12)
Durante estes dias vai sentir-se
feliz e bem-disposto, em especial
no campo sentimental. As ativida-
des criativas despertarão o seu interesse,
trazendo a satisfação de ver concretizada
a sua expressão pessoal. Talvez sinta que a
sua autodisciplina está um pouco diminuída,
pois atravessa uma época de descontração
e desprendimento das rotinas diárias.
CAPRICÓRNIO
(22/12 A 20/1)
Nesta semana vai ter necessidade
de fazer uma paragem para repen-
sar todos os assuntos que julgue
importantes para a família, tentando ajudar
mais um elemento que possa precisar mais
de si. Ao mesmo tempo, faça uma pausa
para refletir e reestruturar todas as ideias e
ações que tem vindo a efetuar nos últimos
tempos.
AQUÁRIO
(21/1 A 19/2)
Neste período, sentir-se-á mais
seguro e estará com maior con-
fiança em si próprio se a sua vida
material e financeira estiver estável. Vai
despender uma boa parte da sua energia
física ou mental em ações com vista ao
aumento dos seus lucros e à aquisição de
bens. Tenha cuidado e não seja impulsivo
ou imprudente.
PEIXES
(20/2 A 20/3)
É uma altura em que sentirá gran-
de força interior. Embora não tente
obter qualquer posição de des-
taque, se seguir as suas próprias ideias
com independência e vontade sentirá que
se está a realizar. Deverá entregar-se ao
trabalho com afinco, mas sem interferência
dos outros, pois agora não aceitará bem
opiniões alheias.

HORIZONTAIS
1. Cristina Ferreira (…) o seu amor a João
Monteiro em direto na televisão. 6. Exprime a
ideia de dois, duas vezes (pref.). 8. Inventar his-
tórias. 15. Bovino selvagem (Bos primigenius)
de grande porte, já extinto, antepassado dos
bovinos domésticos. 16. Converter em tesouro.
18. Altitude (abrev.). 19. Combinar, ajustar,
conciliar. 21. Coutada. 22. Espécie de padiola,
para transporte de doentes. 23. Concluir me-
tade de. 25. Conjunto de pessoas à roda da
lareira. 27. Sala em que se recebe a lição. 29.
Lugar onde se acende o lume na cozinha. 30.
Cume agudo de monte. 31. Fecundo. 33. Parte
de um veículo ligeiro destinada ao transporte
de bagagens. 34. Relativo, pertencente ao
cúbito. 36. Contr. da prep. de com o art. def.
a. 38. Prender ou apertar com fio, fita, corda.
39. Época fixa que serve de ponto de partida
para a contagem dos anos. 40. Indivíduo de
raça latina. 41. Alguma. 43. Altar cristão. 44.
Tribunal da chancelaria da cúria romana. 47.
Dizer orações. 49. Artigo (abrev.). 50. Elo.
52. Facilitou. 55. Enraizar. 58. Azenha. 59.
Gergelim. 60. Aperto. 61. Andar. 63. Em menor
quantidade. 64. Paraíso. 65. Autores (abrev.).
Siga a CARAS no Instagram @carasportugal
S
66. Lugar em que uma coisa está habitualmen-
te. 69. Segunda pessoa do singular, indica a
pessoa a quem se fala ou escreve. 71. Tornar
oco. 73. Proteção (fig.). 76. Transferia para
outro dia. 78. Estrofe (abrev.). 80. Lugar de
muita areia. 83. Pessoa considerada velha
(gír.). 85. Tivera como verdadeiro. 88. Irmã
dos pais ou dos avós. 89. Aquilo em que se
tropeça. 91. Que denota, sente ou contém
alegria, contentamento, júbilo. 92. Principiar.
95. Indústria de oleiro. 96. Caleira. 97. Mau
hálito proveniente de certas perturbações
digestivas. 98. Tornar menos assíduo. 99.
Cheiro, odor. 100. Aromático.
VERTICAIS
1. Que se refere a dois. 2. Vegetação es-
pontânea. 3. Couro. 4. Bordar a recamo. 5.
Tempo que a Terra gasta para dar uma volta
em torno do Sol. 6. Substância natural, escura,
pegajosa e inflamável, constituída por hidrocar-
bonetos naturais. 7. Impedir a transmissão de
eletricidade, de radioatividade, de som ou de
energia térmica de um corpo. 8. Bebida alcoó-
lica, proveniente da destilação do melaço. 9.
Referente à boca. 10. Trejeitos grotescos. 11.
CARAS CRUZADAS
Planta marantácea. 12. Planície. 13. Conjunto roupa, livros ou outros objetos usados. 79.
dos eleitores. 14. Aquilo que serve para atar Que consta de três. 81. Dama de companhia.
alguma coisa ou para prender uma coisa a 82. Condimento. 84. Expressão designativa
outra. 17. Refere-se à segunda pessoa do de espanto, irritação, impaciência ou repulsa
singular e indica, geralmente, posse ou per- (interj.). 86. O mesmo, da mesma maneira.
tença. 20. Jogo que consiste em fazer girar 87. O mesmo que índigo. 90. Usada para ani-
uma pitorra que tem quatro faces, em cada mar (interj.). 93. Que já aconteceu ou passou.
uma das quais há a inicial de uma das quatro 94. Substância para pintar. 96. Contribuição
palavras rapa, tira, deixa e põe. 24. Categoria Autárquica (sigla).
ou número em que se insere algo ou alguém.
26. Pronunciar o que outrem há de escrever.
28. Fila. 32. Designativo de dúvida, desprezo SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR
ou incredulidade (interj.). 35. Unidade biná-
ria de quantidade de informação. 36. Não
se gastar. 37. Agradável, delicada (pl.). 42.
Azedume. 45. Sarcasmo. 46. Exercera ação.
48. Aplanem. 51. Corriqueiro (fig.). 52. Preso
ou apertado com fio, fita, corda. 53. Jaqueta.
54. Vangloriar-se. 56. Pequena embarca-
ção. 57. Pôr mordaça em. 58. Também. 62.
Ladrão de gado. 67. Entregar. 68. Engelhar,
secando. 69. A parte superior interna de
uma casa ou aposento. 70. Serve-se de. 72.
Refúgio. 74. Entrada gratuita para assistir a
um espetáculo. 75. Levar à toa, a reboque,
à sirga. 77. Estabelecimento onde se vende
Ao 74 anos,
a artista,
conhecida pelos
retratos intimistas
de celebridades,
junta-se ao grupo
dos “imortais”.

Uma pose depois da cerimónia,

num grupo onde se destacam
o compositor francês Laurent
Petitgirard, secretário perpétuo
da academia, Anna Wintour
e a realizadora e vice-presidente
da academia Coline Serreau

V
estida com um fato inspira-
do nas formais casacas mas-
culinas, criado por Nicolas
Ghesquière, atual diretor criativo
das coleções femininas da Louis
Vuitton, a fotógrafa americana
Annie Leibovitz, de 74 anos, rece-
beu das mãos de Anna Wintour,
diretora da revista Vogue – uma das
várias publicações para as quais
Annie trabalhou – a espada que
atesta a sua entrada no exclusivo
grupo de membros da Academia
Francesa das Belas Artes, co-
nhecidos como “Os Imortais”, na
qualidade de associada estrangeira.

FOTÓGRAFA ANNIE LEIBOVITZ MEMBRO DA

“É, sinceramente, um dos grandes
momentos da minha vida”, declarou
no discurso em que agradeceu o
reconhecimento por uma carreira
na qual se destacou, sobretudo,
pelo olhar ímpar com que retratou
inúmeras personalidades, parecen-
do captar-lhes a essência a partir
de um novo ponto de vista.
Entre as muitas fotos célebres
que fez para a revista Rolling Stone,
onde começou, a mais famosa será
o retrato de John Lennon nu, em
posição fetal e agarrado a Yoko
Ono, horas antes de o músico ser
assassinado, em 1981. Quase tão
ACADEMIA FRANCESA DAS BELAS ARTES
conhecida é a fotografia que fez da
atriz Demi Moore grávida e nua
para a capa da Vanity Fair, dez anos
mais tarde. Com uma carreira no-
tável, Leibovitz tem sido escolhida
para fotografar os artistas mais
famosos, assim como reis e pre-
sidentes. Ainda recentemente fez
um retrato de Felipe VI e Letizia
de Espanha, para assinalar os seus
dez anos de reinado. A entrada na
academia francesa é apenas mais
um passo numa carreira há muito
consagrada.
Ao receber a espada das mãos de
TEXTO: ANA OLIVEIRA FOTOS: GETTY IMAGES Anna Wintour, diretora da “Vogue”
Aos 61 anos, o ator
quer abrandar
o ritmo para se
poder dedicar à
escrita, um projeto
adiado na sua vida.
O
título da peça Uma Vida no
Teatro, de David Mamet, na
qual sobe ao palco do Teatro
Aberto, em Lisboa, podia ser o tí-
tulo da biografia de Alfredo Brito,
de 61 anos. O ator, com um vasto
percurso que passa pela televisão,
pelo cinema e pelas locuções, mas
foi feito sobretudo no teatro, não
é, no entanto, comparável ao
personagem que interpreta nesta
peça em termos de personalidade:
ao contrário deste, não se deixa
levar pelas glórias ou agruras do
passado, assumindo-se antes como
alguém para quem a nostalgia não
tem peso. “Nunca dei por mim a
querer que o tempo voltasse para
trás. Tenho um odiozinho de esti-
mação quando oiço alguém dizer ‘no
meu tempo’. O meu tempo é agora.”

“Há momentos
em que, se calhar,
já não me apetece
mais. Encontro-me
calmamente a desativar.”

Depois de mais de quatro dé-

cadas a representar, Alfredo Brito
admite que já sente alguma sa-
turação. “Há momentos em que
já não me apetece mais. Ou seja,
encontro-me quase calmamente a
desativar. Trabalho muito menos.
Serei sempre ator, mas chegou uma
altura em que pergunto que projeto é
e depois, então, conversamos. Não
é por ser mais esquisito, o tempo é
que nos vai moldando. Hoje, sou
capaz de estar mais preocupado em
ter tempo para escrever”, explica.
Até porque, quando era mais
novo, havia a urgência de manter
a família e os caixotes com apon-
tamentos para peças acabaram por
ir-se amontoando. “Tenho 41 anos
de teatro e há 30 que faço locução.
Foi isso que me sustentou. A dada
altura, a família cresce e uma pessoa
tem de se agarrar àquilo que lhe
permite sustentar a casa”, revelou,
lembrando o quanto o ofício de
um ator pode ser precário.
TEXTO: CARLA MARTINS COSTA FOTOS: JOÃO LIMA

ALFREDO BRITO: “NUNCA DEI POR MIM A

QUERER QUE O TEMPO VOLTASSE PARA TRÁS”
 Apesar de estar a meio de
uma dieta à base de líquidos,
a manequim aceitou
o convite para participar
num jantar da Range Rover.

C
omeçou a ouvir falar em
programas de desintoxica-
ção alimentar há cerca de
dez anos e, desde então, Luísa
Beirão tem cumprido com
regularidade um plano detox
desenhado à sua medida por
Marta Caras Lindas. “Nunca
senti muita necessidade de fazer
este tipo de dietas, até porque
achava que não teria capacidade
para aguentar nem que fosse um
só dia a líquidos. Até que a Marta
me convenceu a experimentar
um dos sumos que ela faz só com
‘verdes’: espinafres, brócolos, etc.
Eu só como cenouras e alface, de
resto não gosto de nenhum tipo
de legumes, e essa era uma ca-

“Não gosto de legumes,

só como cenouras
e alface. Beber estes
sumos é uma forma de
colmatar esta carência.”

rência que sentia há muitos anos.

Quando percebi que o sumo verde
até nem era mau de todo, passei
a fazer um programa detox duas
vezes por ano. Não o faço em datas
estipuladas, mas quando sinto que
está na altura de o fazer”, explicou
a manequim à CARAS durante
um jantar preparado pelo chef
Vítor Sobral para um evento
da Range Rover, que decorreu
na galeria Coletivo 284, em
Lisboa. “Vou comer apenas a
sopa de legumes, que também
faz parte da dieta”, disse Luísa,
acrescentando: “Não perco peso
quando faço estes programas,
mas noto logo diferenças ao nível
do bem-estar e sobretudo na pele,
que fica muito mais iluminada.”
TEXTO: CLÁUDIA ALEGRIA FOTOS: LUÍS COELHO

LUÍSA BEIRÃO
“HÁ DEZ ANOS QUE FAÇO
PROGRAMAS DE ‘DETOX’”
MOTORES JANTAR COM
ASSINATURA
Arte e elegância
não faltaram
no encontro exclusivo
que a Range Rover
proporcionou A enóloga
Nélia Carola
a cerca de 40 figuras O artista plástico e o “chef”

públicas, que teve Rodrigo Amaro Vítor Sobral

lugar na galeria
Coletivo 284, nas
Amoreiras. Enquanto
iam degustando
o menu preparado
pelo “chef” Vítor
Sobral e os vinhos
selecionados pela
enóloga Nélia
Carola, os convidados
tiveram oportunidade
de ver nascer, ao vivo,
uma obra de arte
FOTO: LUÍS COELHO

pelas mãos do artista Domingos Névoa, Pedro

Rodrigo Amaro. Sousa, Tristana Esteves
Cardoso e Bruno Névoa

Diana
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Na paradisíaca ilha de Koh Maphrao,
a 500 metros da costa leste de Phuket,
abriu o primeiro hotel com selo do
Barceló Hotel Group na Tailândia.
O Coconut Island, recentemente
requalificado, prima pela exclusividade
e tranquilidade e é ideal para
umas férias em família, em casal
ou com amigos.
Mantendo o luxo como uma das
suas imagens de marca, este resort
de cinco estrelas tem 274 unidades de
alojamento, 120 das quais transformadas
em villas de dois a cinco quartos
com excelentes vistas para o mar.
Além de três piscinas e de frondosos
jardins tropicais, que são um chamariz
ao descanso, o hotel proporciona
atividades como ioga, Pilates e Spa
com sauna, banho turco e massagens.
Há ainda ginásio, dois campos de ténis
e uma gama completa de desportos
aquáticos disponíveis.
Para complementar uma estada única, a
oferta gastronómica divide-se em quatro
opções: Koko, de inspiração japonesa,
Kabang, situado na praia e especializado
em comida asiática, Kucina, baseado
na cozinha mediterrânica, e Laku Beach
Club, um clube de praia virado para
a baía de Phang Nga, para poder
apreciar uma bebida ao pôr do sol.
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Sopa de tomate
e “mousse” de requeijão (para 4 pessoas)
Ingredientes
• 1 kg de tomate de cacho
• 300 g de cebola
• 20 g de alho
• 40 g de manjericão
• 200 ml de azeite
• 100 g de requeijão
• 15 g de tomate seco
• Sal e pimenta q. b.
Preparação
Descascar as cebolas e os dentes de alho. Cortar as cebolas
em gomos fininhos e picar os dentes de alho. Lavar o tomate,
tirar-lhe os pedúnculos e dar-lhes um golpe em cruz na base.
Deitar azeite num tabuleiro. Adicionar o alho, a cebola
e o tomate. Levar ao forno, a 200°C, até ganhar cor. Transferir
o preparado para uma panela e cobrir com água. Temperar
com sal e pimenta moída na altura e deixar ferver até
os legumes estarem macios. No final, triturar tudo com
um punhado de manjericão e um fio de azeite.
Colocar o requeijão, o tomate seco e folhas de manjericão num
robô de cozinha e triturar tudo em velocidade reduzida, durante
20 segundos, até obter uma mousse
mousse.. Empratar, colocando
pequenas doses de mousse por cima da sopa de tomate.
Filetes de pescada com arroz de tomate
e berbigão com molho tártaro (para 4 pessoas)
Ingredientes
• 600 g de filetes de pescada
• 400 ml de leite
• 100 ml de vinho branco
• 100 g de limão
• Sal e pimenta q. b.
• 200 g de farinha
• 4 ovos
• 250 g de arroz carolino
• 500 ml de caldo de peixe
• 160 g de tomate
• 30 ml de azeite
• 80 g de cebola
• 20 g de alho
• 20 g de concentrado
de tomate
• 20 g de coentros
• 250 g de berbigão
• Molho tártaro q. b.
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Preparação
por “chef” Natanael Silva
Marinar os filetes de pescada em leite, Maat Café & Kitchen
vinho branco, sumo de limão, sal e pimenta.
Deixar o peixe na marinada enquanto faz o arroz.
Para o arroz, refogar a cebola e o alho em lume
brando com azeite, sem ganhar cor. Assim que
a cebola amolecer, colocar o arroz e deixar fritar
um pouco. Acrescentar o tomate cortado
em pedaços e o concentrado de tomate. Quando
verificar que o arroz absorveu os sucos do tomate,
juntar o caldo de peixe e temperar com sal.
Quando começar a ferver, retirar do lume
a panela e colocar no forno, a 180ºC,
durante 20 minutos.
Entretanto, abrir o berbigão ao natural, descartar
as conchas e juntar o miolo ao arroz, juntamente
com a água do mesmo. Finalizar com coentros
picados. Retirar a pescada da marinada,
passar por farinha e ovo e fritar em óleo.
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converte energia cinética em eletricidade,
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6. Creme antienvelhecimento Sisleÿa
L’Intégral, Sisley, €487 7. Calções
1
2
10
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Gerência da TRUST IN NEWS: Luís Delgado,
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Composição do Capital da TRUST IN NEWS: 10.000 euros
Principal acionista: Luís Delgado (100%)

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“Revolução (sem) Sangue”

Assinaturas Nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, este filme de Rui Pedro Sousa mostra-
Ligue já
21 870 50 50 nos um outro lado da Revolução dos Cravos, na qual também houve derramamento
Dias úteis das 9h às 19h de sangue. Baseado em factos reais, acompanha a história de quatro jovens civis nos
Custo de chamada para a rede fixa,
de acordo com o seu tarifário últimos dias do regime ditatorial, cuja ânsia pela liberdade os levou a celebrar a queda
do Estado Novo nas ruas, o que determinou as suas mortes, bem como a de um agente
da PIDE. Revolução (Sem) Sangue tem um elenco jovem que reúne nomes como
Lucas Dutra, Rafael Paes, Helena Caldeira, Diogo Fernandes e Manuel Nabais.
Concerto

Teatro
“Cantar a Revolução”
A Escola de Música Nossa Senhora do Cabo
apresenta na Aula Magna, em Lisboa, a 11
de abril, um concerto de comemoração dos
50 anos do 25 de Abril em que à orquestra
sinfónica e ao coro da escola se junta a voz
de Maro, antiga aluna da instituição, para
percorrerem algumas das canções mais
marcantes da década de 70, e não só.

“A Liberdade É Uma Maluca”

FOTO: PAULIANA VALENTE PIMENTEL

O Teatro do Bairro, em Lisboa, comemora os 50 anos do 25 de Abril com

esta peça, escrita e encenada por Hugo Mestre Amaro, que decorre na casa
de uma família comum no dia 25 abril de 2024. Evidenciando o impacto de
algumas decisões políticas e ocorrências sociais no contexto da vida privada,
pretende ser um retrato satírico de um Portugal herdeiro da Revolução dos
Cravos. Alexandra Sargento, Cátia Nunes, Francisco Vistas, João Araújo,
Paula Só e Vera Alves integram o elenco. Em cena até 21 de abril.

Livro • “A Vida Quotidiana

no Estado Novo” “Últimos
De 1933 a 1974 Portugal viveu sob um regime
autoritário do qual perduram na memória
Remorsos antes
coletiva as lembranças da repressão política, do Esquecimento”
da pobreza e do atraso no desenvolvimento.
Com uma extensa pesquisa e testemunhos Com encenação de
de quem viveu a ditadura, a historiadora Elmano Sancho (na
Ana Sofia Ferreira apresenta-nos neste livro foto), esta peça retrata a
uma visão abrangente da época. geração pós-Maio de 68
em França, que sonha
com ventos de mudança.
Mas o tempo destrói os
ideais de juventude dessa
geração, obrigando-a
a seguir padrões como
constituir família, construir
uma carreira, “assentar”.
O elenco reúne Elmano
FOTO: RICARDO RODRIGUES

Sancho, Beatriz Ferreira,

Maria João Falcão, Paulo
Pinto, Sérgio Silva e
Sílvia Filipe. Em cena até
28 de abril no Teatro Mirita
Casimiro, no Estoril.
A ESCOLHA DE...
Catarina Lima
A atriz e cantora, de 26 anos, participou
no “The Voice Portugal”, viveu e trabalhou
em Madrid e é federada em hipismo.
LIVRO • “1984”
De George Orwell. Um livro
pertinente e necessário para
relembrar a importância da
língua e das palavras. Elenca
os perigos e consequências
de um regime político
totalitário e mostra que, ao
querermos apagar a História e
os erros cometidos, corremos
o risco do esquecimento
e da inevitável repetição.
SÉRIE • “Sara”
Recomendo vivamente
esta minissérie, realizada
por Marco Martins,
disponível na RTP Play.
Uma atriz de 42 anos, com
um percurso reconhecido,
que se confronta com um
momento de estagnação
profissional e emocional. Um
elenco maravilhoso e uma
história deliciosa, que coloca
em perspetiva, através
da sátira, a indústria do
entretenimento e o caminho
que a profissão de ator está
a tomar: a de escravos da
imagem e das redes sociais.
C
omeçou a estudar violino com três anos, na
Escola Profissional Metropolitana de Lisboa.
Teve aulas de coro, orquestra e análise mu-
sical e recentemente concorreu ao The Voice
Portugal. Tirou o curso de Representação na
ACT – Escola de Actores, participou em vários
workshops com Lola Cohen, Ronnie Stewart e
Tom Todoroff e foi selecionada para a residên-
cia artística da Norwegian Theatre Academy.
Em 2017 é aceite no Estudio Corazza, onde fez
formação com o maestro Juan Carlos Corazza.
Em 2019 estreou-se em palco em Portugal, com
o encenador Moncho Rodriguez, no projeto En-
Cantar. Em televisão fez pequenas participações
nas novelas da TVI A Impostora e A Herdeira. É
federada em equitação pela Federação Portuguesa
de Hipismo e jogadora de vólei.
CIDADE • Madrid
A 50 minutos de avião temos
a capital espanhola, cheia de vida.
Vivi em Madrid durante cinco
anos e, enquanto lá estive, os
domingos eram dias de El Rastro,
um mercado de rua no centro da
cidade onde podemos encontrar
antiguidades e roupa em segunda
mão. Para um belo passeio temos
o Parque del Retiro, onde está
o Palácio de Cristal. Recomendo
também uma visita ao Museu
Thyssen-Bornemisza e, para os
amantes de teatro, sugiro o Centro
Dramático Nacional: além de ser
um teatro lindíssimo, tem uma
programação variada e fresca.
FILME • “Dias Perfeitos”
De Wim Wenders. Um filme que
FOTOS: D. R.
relembra a existência da beleza e de
como podemos encontrar momentos
de felicidade nas pequenas coisas
da vida, na inevitável repetição
do dia a dia, no cruzar de olhares
com alguém ou mesmo num raio
de sol a tocar-nos na cara.
RESTAURANTE
Noshi-Coffee
No Porto, cidade onde fui
muito feliz. Um restaurante de
comida saudável e saborosa,
staff amável e ambiente
convidativo, com um jardim
interior onde podemos
desfrutar de uma refeição ou
apenas de um café. Muito
importante: é pet-friendly.
 Oferta de 1 bilhete na compra de outro, nestes espetáculos da
Yellow Star Company, com as revistas Caras, Telenovelas e TvMais

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