“Eu segurei muitas

coisas em minhas 1
mãos e eu as perdi;

Registro na ABIM nº 061-j

mas tudo que eu

da Imprensa Maçônica
Associação Brasileira
coloquei nas mãos de ORGÃO INFORMATIVO DA FRATERNIDADE MAÇÕNICA
Deus eu ainda possuo”
(Martin Luther King)
DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA ANO 10 Nº 30 - 1º e 2º TRIMESTRE DE 2012 - CURITIBA - PARANÁ

Grande Oriente do Paraná Grão Mestre e o Prefeito de Curitiba Novos Ministros do GOP

Prestigio Nacional e Internacional, termo esse que estava e está na boca de todos os IIr.’.
presentes a magnífica Sessão no Templo Nobre do Palácio Maçônico do nosso GOP/COMAB/
Ilmo. Sr. Luciano Ducci MD Prefeito Municipal de Curitiba – quando na grande cerimônia em Em outubro de 2011, dia 29 tomaram posse como Ministros do Egrégio Tribunal de Justiça
CMI. Em 17 de março de 2012 – de maneira espetacular – a Sessão de comemoração dos
comemoração aos 60 anos do Grande Oriente do Paraná. Sendo homenageado pelo Pod.’. Maçônico – estando a frente da mais alta Corte de Justiça do Grande Oriente do Paraná., os
60 anos de uma Potência que cresce de maneira fraterna, mostrou a todos que ali estavam o
Ir.’. Celso Luiz Girardello, Sereníssimo Grão Mestre. É a nossa Instituição Maçônica prestando PPod.’. IIr.’. Mauro Alves Pinto, Maurício de Santa Cruz Arruda, Sérgio Rodrigues, Gilson dos
prestigio que temos em todo nosso País e em toda América do Sul também. Estamos cons-
sua saudação respeitosa a uma das autoridades presente ao magno evento. Curitiba-PR., Santos, Gustavo Ribeiro da Silva, José Antonio Dumas, Luiz Carlos Barth, Orville Robertson
truindo nossa Identidade. No Altar do Grão Mestre, as seguintes personalidades, Rafael de
17 de março de 2012. Moribe, Francisco Mena Fernandes, Marcos Augusto Damiani e Geraldo Antonio Nocko.
Aragon Guevara, Confederação Maçônica Interamericana; Celso Luiz Girardello, Grão Mestre;
Nossos cumprimentos. Curitiba-PR, outubro de 2011.
Luciano Ducci, Prefeito Municipal de Curitiba e Juraci Barbosa, representando o Sr. Governa-
dor do Estado do Paraná, Beto Richa. (GOP/COMAB/CMI, Curitiba-Paraná., março de 2012)

Grão Mestre e a Nova Constituição Krainski – Cidadão de Curitiba Academia Maçônica de Ciências, Letras e Artes

A Câmara Municipal de Curitiba, na noite de 06 de junho de 2012, e, proposição do Vereador
Zé Maria, nosso Ir.’.. - Foi concedido o Título de CIDADÃO HONORÁRIO DE CURITIBA ao
nosso CCar.’. Ir.’. João Krainski Neto, Grão Mestre de Honra do Grande Oriente do Paraná. –
No mês de março de 2012, na Sessão da Soberana Assembléia Legislativa Maçônica Cons-
Espaço daquela Casa de Leis totalmente tomado pelos IIr.’. do Or.’. de Curitiba, que foram
tituinte – dia 17. Fizemos o registro do momento histórico para nosso Grande Oriente do
abraçar e cumprimentar nosso querido Ir.’. Krainski. No registro fotográfico, da esquerda
Paraná. Momentos após a aprovação da NOVA CONSTITUIÇÃO, a Carta Magna é apresen-
para a direita – a maçonaria paranaense – Sidney Pinto, G.’.M.’.de Honra da GLP; Iraci
tada ao povo maçônico paranaense. O CCar.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, Sereníssimo Grão
da Silva Borges, Sereníssimo G.’.M.’. da Grande Loja do Paraná; João Krainski Neto, ho-
Mestre – com a distinção que lhe é peculiar, ostenta e mostra a nossa CARTA MAIOR. (Templo
menageado; Zé Maria, autor da proposição; Paulo Maia de Oliveira, Grão Mestre de Honra
Nobre, Palácio Maçônico do GOP/COMAB/CMI – Curitiba-PR, março de 2012.
do GOB/PR e Jesus Alves Soares, G.’.M.’. Adjunto do GOP/COMAB. Krainski, você mereceu.
Saudações da comunidade maçônica paraense. Curitiba-PR, 06 de junho de 2012.
Nossa admiração e respeito
Por Ato da COMAB – Confederação Maçônica do Brasil, em 11 de fevereiro de 2011 foi
Instituída a AMCLA, Academia Maçônica de Ciências, Letras e Artes. No registro especial para
o Jornal O CAVALEIRO de São João, os novos Acadêmicos Imortais, Benjamin Monteiro Duarte
– GOEMT, Valter Manoel Gomes – GOSC, Aramis Salata, Celso Luiz Girardello, Deolindo Dorta
de Oliveira, Francisco Paulo Trautewein, Giuseppi Martinelli, João Krainski Neto, Paulo Jair
do Prado e Salvatore Di Chiara – GOP. Empossados em Sessão Solene festiva realizada no
Templo Nobre do Palácio Maçônico do Grande Oriente do Paraná. Presidida pelo “Imortal”
CCar.’., Pod.’. Ir.’. Antonio do Carmo Ferreira. Sereníssimo Grão Mestre do Grande Oriente
Independente de Pernambuco. Presença marcante dos IIr.’. Imortais Marcos Cabral – PE,
Ítalo Aslan – RJ, Carlos Augusto Cavalcante, G.’.M.’. do Grande Oriente Independente da
Paraíba. GOP/COMAB/CMI – Curitiba-PR., 10 de dezembro de 2011.

Da esquerda p/a direita, os PPod.’. IIr.’. João Laércio Gagliardi Fernandes, Luiz Gastão Felizardo,
Lourival Pedro Kaled e João Krainski Neto. Ladeiam o CCar.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, Serenís-
simo Grão Mestre. Todos merecem nossos respeitos. Construíram e constroem o nosso Grande
Oriente do Paraná. Admiráveis IIr.’. Grão Mestres. E cada um – a seu tempo e com o que Ano 10
podiam – construíram o que somos hoje. Nossa admiração e nosso respeito. Homenageados
por ocasião das comemorações dos 60 anos do GRANDE ORIENTE DO PARANÁ. Templo Nobre
do GOP/COMAB/CMI., 17 de março de 2012.
Santa Felicidade
2 1º e 2º Trimestre de 2012

Editorial GRANDE ORIENTE DO PARANÁ

Certa vez Gandhi foi
questionado:
• “...Quem se exalta será humilhado, mas que
Quais são os fatores que destroem a pessoa?
se humilha será exaltado” É do evangelho esta
Respondeu assim:
máxima que nos ensina a humildade como a A política sem princípios.
mais bela das virtudes. Procure ser menor do que O prazer sem responsabilidade.
lhe quer fazer a sua vaidade. Nunca se julgue A riqueza sem trabalho.
melhor, nem mais importante do que ninguém. A sabedoria sem caráter.
Nunca se pense indispensável ou insubstituível, Os negócios sem moral.
em seu trabalho (em suas funções ou em seu cargo), pois ninguém o é. A ciência sem humanidade.
Grão-Mestre A oração sem caridade.
Somente Deus é indispensável. A história humana está repleta desses
Celso Luiz Girardello A vida tem ensinado a mim que,
grandes que foram substituídos por outros e não fizeram falta alguma. As pessoas são amáveis, se eu sou amável;
Quanto menor você se fizer, mais admirado e estimado você será por Grão-Mestre Adj.´. As pessoas estão tristes, se estou triste;
todos que o cercam... (JSN) Jesus Alves Soares Que todos me querem bem, se eu quero bem a eles;
Que todos são maus, se eu os odeio;
• O CCar.’. Ir.’. Luiz Carlos Bedran, editor do Jornal Maçônico O COMPA- Que há rostos sorridentes, se eu sorrio para eles;
NHEIRO, M.’.I.’. da ARLS.’. Caridade Universal – do Or.’. de Araraquara Que há rostos amargurados, se estou amargurado;
Que o mundo é feliz, se eu sou feliz;
– São Paulo., Emérito Escritor Maçônico – que nós temos tido a alegria e Que as pessoas têm nojo, se eu sinto nojo;
é claro a grande oportunidade de mostrar textos seus em nossas edições. Que as pessoas são gratas, se eu tenho gratidão.
Conhecedor dos meandros da arte de fazer jornal – é um grande irmão e eu A vida é como um espelho.
não sei como seu peito comporta tamanho coração. Dado ao seu carinho Sorrindo, o espelho me devolve o sorriso.
e extrema bondade ao referir-se com a fidalguia – tão peculiar aos IIr.’. “A atitude que tomo na vida
Paulistas – ao nosso Jornal O CAVALEIRO de São João. Mestre Bedran, É a mesma que a vida tomará ante mim”
muito obrigado pelas vossas palavras (foi o maior e melhor pagamento que
((Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Sergio Fritiz –
eu recebi) e tenha a certeza da minha eterna gratidão. Receba o meu Umuarama-PR)
abraço fraterno.

• “Somente duas coisas são infinitas: O universo e a estupidez humana.

E não estou seguro quanto ao primeiro” (Albert Einstein)
CONFEDERAÇÃO MAÇÔNICA
INTERAMERICANA
Expediente
Na longa caminhada rumo ao percebimento dos significados da verdadeira
Iniciação, vamos colhendo os ensinamentos que a Sublime Instituição da Ma-
O CAVALEIRO de São João
çonaria, em taças de cristais, oferece a cada um. Saber distinguir para poder
Órgão Informativo da Fraternidade Maçônica
crescer não é tarefa fácil. A cerimônia de Iniciação pode, após realizadas todas é uma publicação de
etapas ritualísticas, ter determinada duração. No entanto, saber olhar atra- TERRA SANTA Editora Maçônica Ltda.
vés do véu que encobre as coisas (Phil Cousineau) pode ter um outro tempo CNPJ 09.596.977/0001-98
e esse sim, tem outra grandeza e sua mensuração é totalmente diferente. A Av.: Rep. Argentina, 2150 - 4º Andar
roupagem do caminhante deve trazer as cores da modéstia e da humildade Conj. 42 - CEP 80610-260
e, então a estupidez da pedra bruta transformar-se-a - lentamente – numa Caixa Postal, 1591 - CEP 80011-970
Fone: (41) 3019-1723 – Curitiba-PR
imensa pepita, cujo brilho há de iluminar a jornada dos bons e daqueles, que
e-mail: arterealjornal@gmail.com
inspirados, vão mais além. d.dortadeoliveira@gmail.com

• Nosso Jornal O CAVALEIRO de São João na sua 30ª edição, chega ao seu VOCÊ VALE OURO PARA MIM!
ano 10. Renovando – sempre – sua lealdade a bandeira da fraternidade
Passados quase
que é o propósito maior da Sublime Arte Real. Vale lembrar uma das 50 anos, eis o que aprendi:
belíssimas frases de Martin Luther King: “Ou vivemos todos juntos como O Tempo passa.
irmãos ou morremos todos juntos como idiotas” – Possibilita um profundo A vida acontece.
mergulho na análise do seu conteúdo; não pensemos na acidez do texto A distância separa.
As crianças crescem.
e sim numa realidade tão perto de todos nós. Pois a força dos que são
Os empregos vão e vêem.
seriamente empenhados, reside nos braços dados e fortalecidos na união O amor fica mais frouxo.
de todos. Acredito que a boa luta foi feita. E, sou agradecido ao nosso As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
bom Deus – G.’.A.’.D.’.U.’. dos - verdadeiramente - Iniciados . E aos O coração se rompe.
queridos IIr.’. que acreditaram em nosso trabalho. Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
SOMOS TODOS IRMÃOS As carreiras terminam.
Mas..... os verdadeiros amigos estão lá,
não importa quanto tempo
Até breve e que o Grande Arquiteto do Universo nos ilumine e guarde.
e quantos quilômetros estejam entre vocês.
Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira – AGI 2253 Um amigo nunca está mais distante
do que o alcance de uma necessidade,
(MI.’. 33.’. MRA.’. SEM.’. PSS.’. KT.’.)
torcendo por você,
intervindo a seu favor
Só um lembrete do Quintana ... e esperando você de braços abertos;
abençoando sua vida!
'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Todos nós, quando iniciamos
Quando se vê, já são seis horas! esta aventura chamada vida,
Quando se vê, já é sexta-feira... não sabíamos das incríveis alegrias
Quando se vê, já terminou o ano...
ou tristezas que estavam adiante, nem sabíamos o
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. quanto precisaríamos
Quando se vê, já passaram-se 50 anos! uns dos outros.
Agora é tarde demais para ser reprovado. Moral da história: A amizade não se resume só em
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu horas boas, alegria e festa.
nem olhava o relógio.
Amigo é para todas as horas, boas ou ruins,
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo tristes ou alegres.
caminho, a casca dourada e inútil das horas. CONSERVE SEUS AMIGOS! PERDOE AS
Desta forma, eu digo: DESAVENÇAS QUANDO HOUVER, SEJA FELIZ AO
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de LADO DELES, PORQUE O VALOR QUE ELES TÊM
tempo, pois a única falta que terá, será desse tempo
NÃO TEM PREÇO...
que infelizmente não voltará mais.'
(Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Areli da Silva Correia –
(Mário Quintana) Maringá Paraná)
Registrado no 2º Ofício de Registros de Títulos e
Documentos e Pessoas Jurídicas de Curitiba.
Sob o Nº 101 do Livro B. Em 01 de julho de 2004.
Registro na ABIM – Nº 061-J
Associação Brasileira da Imprensa Maçônica
AGI - nº 2253
Conselho Editorial
IIr.´. Alberto Zocco Junior, Aramis Salata, Christian A. F. Mal-
donado, Deolindo Dorta de Oliveira (Diretor), Joao Krainski
Neto, Paulo Roberto Brunkow, Roberval Angelo Rizzo Casti-
lho, Rômulo Carlos Romero e Woldir Wosiacki.
Jornalista responsável
Ir.´. Deolindo Dorta de Oliveira - DRT-7154/PR
———————————————————————
(Aceitamos colaborações de IIr.´. e LLoj.´.
Interessados na Fraternidade Maçônica)
———————————————————————
Os artigos publicados são de responsabilidade
de seus autores
A.´. R.´. L.´. S.´. CAMINHO DE LUZ
Jurisdicionada ao GOP-COMAB
Reuniões: quartas-feiras às 20:00 horas
Rua: José Mariano dos Santos, 135 Pinhais – Paraná – Brasil
———————————————————————
A.´. R.´. L.´. S.´. CAVALEIROS DE S‹O JO‹O
Jurisdicionada ao GOP-COMAB
Reuniões: sextas-feiras às 20 horas
Rua: Antônio Martin de Araújo, 391 J. Botânico
Curitiba – Paraná – Brasil
———————————————————————
A.´. R.´. L.´. S.´. CAVALEIROS DA ARTE REAL
Rito Adonhiramita
Jurisdicionada ao GOP-COMAB
Reuniões: sextas-feiras às 20 horas
Rua: Antônio Martin de Araújo, 391 J. Botânico
Curitiba – Paraná – Brasil
———————————————————————
- TODOS S‹O BEM-VINDOS -
———————————————————————
1º e 2º Trimestre de 2012 3

ARLS.’. Orvalho do Hermon ARLS.’. Breno Trautwein –

Posse da nova diretoria da querida Loj.’. Maçônica – O novo Ven.’. Mestre é o nosso Ir.’. João Carlos Cassoli. Houve também a sagração do
seu Estandarte pelo Sereníssimo Grão Mestre do GOP/COMAB, Ir.’. Celso Luiz Girardello. Registro das presenças dos CCar.’. IIr.’. João Krainski
Jubileu de Pérola
Neto, G.’.M.’.de Honra do Grande Oriente do Paraná; Mário Locatelli, Delegado da sexta região, Léris Luiz Canbrussi, Grande Conselheiro do A nossa querida Loja Maçônica Breno Trautwein (ao Or.’. de
GOP. Entre os diversos IIr.’. que ali estavam para prestigiar o evento. (Toledo-Paraná, 02 de dezembro de 2011) Curitiba-Paraná) completou 30 anos de bons trabalhos em prol do
aprimoramento da humanidade. Fez como parte das comemora-
ções, exposição dos seus principais feitos. Nascida pela inspiração
de nosso saudoso Ir.’. Breno Trautwein, a valorosa Loja Maçônica
continua, com seus VVal.’. IIr.’. do quadro, inspiradíssimos pensa-
dores da nobre arte real, aprimorando IIr.’. para a importante tarefa
de nossa Sublime Instituição. Nossos abraços fraternos. Curitiba-
-Paraná, - 198l/2011, eis os registros. ver mês

Novos Ministros do Grande Oriente do Paraná

ARLS.’. Acácia do Pontal (Porto Rico-Paraná)
No dia 01-06-2012 Sob a Presidência do Pod.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, Sereníssimo Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná – foi
realizado Sessão Magna de Instalação e Posse do Venerável Mestre da ARLS.’. Acácia do Pontal, trata-se do VVal.’. Ir.’. Ronaldo da Silva
Neves. Na ocasião aconteceu também a Sagração do Templo e do belíssimo Estandarte daquela querida Loja Maçônica. Nossas saudações
a todos os VVal.’. Obreiros. (Porto Rico-Paraná, junho de 2012) a seguir os registros.
Em Curitiba – na Sede do GOP/COMAB em 29 de outubro de 2011 tomaram posse como novos Ministros do Egrégio Tribunal de Justiça Ma-
çônico – que além de notável saber jurídico, referidos IIr.’. trazem em sua brilhante trajetória maçônica, a salutar vivência fraternal. Escopo
fundamental para as funções para os quais foram escolhidos. Estarão a frente da mais alta Corte de Justiça do Grande Oriente do Paraná os
PPod.’. IIr.’. Mauro Alves Pinto, Maurício de Santa Cruz Arruda, Sérgio Rodrigues, Gilson dos Santos, Gustavo Ribeiro da Silva, José Antonio
Dumas, Luiz Carlos Barth, Orville Robertson Moribe, Francisco Mena Fernandes, Marcos Augusto Damiani e Geraldo Antonio Nocko. De Cultura
Maçônica exemplar – todos os CCar.’. IIr.’. Ministros empossados são merecedores de nossas saudações. (Curitiba-Paraná, outubro de 2011)
4 1º e 2º Trimestre de 2012
Convicção Maçônica
Quantas vezes, fora das
lides Maçônicas, somos ques-
tionados pelos amigos, paren-
tes, conhecidos, indagando-nos
porque entramos para a Maço-
naria. Também, em reuniões,
simpósios, encontros, festividades Maçônicas, somos
interrogados sobre quais as razões que nos levaram
á Iniciação.
Para cada pergunta sempre há um tipo de
resposta diferente, dependendo do momento, das cir-
cunstâncias, das conveniências ou dos interlocutores.
Às vezes nem respostas nós temos.
Porém, partindo do íntimo de nosso ser, muitas
respostas são dadas, traduzindo, de fato, as razões mais
significativas, de nossa entrada para a Maçonaria.
Há, não podemos negar, uma associação de
idéias, de certa forma complexa, mas que expressa
verdadeiramente os motivos que nos levaram à ten-
tativa de conhecimentos mais amplos sobre os Misté-
rios da Sublime Instituição. Podemos, por exemplo,
enumerá-los, sobretudo, aqueles que dizem respeito,
mais diretamente às nossas convicções. Estão abaixo
citados, sem que haja qualquer conotação com a or-
dem de importância.
Dentre as respostas que temos dado, ou que
estão enfeixadas num sistema de pensamentos e de
convicções, estas são as que merecem maiores des-
taques:
- porque acreditamos na essência de seus prin-
cípios, estabelecidos para que os Homens possam
tornar-se bons e honrados, e possam tornar-se livres
dos erros e dos vícios;
- porque tem, como código de ética e de moral,
os ensinamentos contidos no Livro da Lei, que com-
preende a Bíblia Sagrada;
- porque nos orienta a acreditar em DEUS, um
Ser Supremo, Poderoso, Criador de todas as coisas,
Onipotente e Onisciente, ao qual denominamos de
Grande Arquiteto do Universo;
- porque é uma entidade que, sem tréguas,
combate o fanatismo, a superstição, os vícios, a igno-
rância, que tantos males tem causado à humanidade;
- porque suas obras assistenciais e filantrópicas
são processadas, na sua quase totalidade, no mais
completo anonimato, ajudando aos menos favoreci-
dos pela sorte;
- porque permite que todos os homens sejam li-
vres, não interferindo em seus ideais e em suas idéias,
procurando um maior aperfeiçoamento de seu caráter
e de sua formação;
- porque trata todo ser humano com a mais
completa igualdade, independentemente, da cor, do
Pod.’. Ir.’. Cotta – Grande Anfitrião
No Oriente de Arapongas-PR., dia 19-11-2011, o CCar.’. Ir.’. Jose Emmanuel de Barros Cotta – Sob.’. Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33 do Paraná
– demonstrando ser um grande anfitrião – recebe os IIr.’. novos dirigentes das agremiações filosóficas de Curitiba e demais regiões do Estado do Paraná, para mostrar as
Instalações do Supremo que fica sediado no Oriente de Arapongas. E após as instruções de praxe, recepciona a todos em um Restaurante daquele Oriente. Nossos agradecimentos
e abraços fraternos ao querido Ir.’. Cotta e seus Ministros. (Arapongas-PR., novembro de 2011) eis os registros.
credo religioso, condição sócio/econômica, posição
ideológica, desde que não afronte seus princípios e
não fira a essência de sua filosofia;
- porque não sendo uma escola professoral,
procura sempre a formação cultural, intelectual e
moral de seus Membros, tornando-os dignos e mere-
cedores de todo o respeito;
- porque tem na trilogia “Liberdade, Igualdade
e Fraternidade”, os fundamentos básicos de suas di-
retrizes, sempre voltados ao bem comum;
- porque permite – além de estimular – o
estudo e a pesquisa em toda a sua profundidade,
sem cerceamento, na busca encetada, no sentido de
desvendá-los;
- porque, embora respeitando todos os princí-
pios filosóficos, não aceita interferência que venha a
deturpar seus Augustos Mistérios;
- porque, no transcurso da história universal,
sempre esteve defendendo e, ao lado,dos movimentos
libertários, enfrentando regimes antidemocráticos e
tirânicos, procurando estabelecer a ordem e o equi-
líbrio social;
- porque mantém uma luta constante contra
quaisquer princípios de nepotismo, de sectarismo e de
despotismo, combatendo-os com vigor e veemência;
- porque procura combater a influência do po-
der econômico sobre as camadas sociais menos favo-
recidas, estimulando a luta em favor de seus direitos
e de sua cidadania;
- porque respeita todas as religiões, não pre-
gando contra seus dogmas, doutrinas e princípios,
desde que seus preceitos sejam regiamente seguidos.
Outras considerações (e outros “porquês”)
poderiam ainda ser citadas. Porém, estas que foram
mencionadas retratam os verdadeiros sentimentos,
dos quais fomos cometidos, antes de nossa participa-
ção nesta Ordem Secular.
Oxalá, elas continuem a ser o caminho para
outros, e muitos outros, futuros Obreiros da Arte Real.
Que nunca sejam deturpadas e nem desviadas de seus
mais autênticos objetivos.
Sabe-se, contudo, que não basta, apenas, boa
vontade e acreditar em tudo que a gente pensa ser
bom. É preciso que se parta em busca do ideal mesmo
que, de imediato, isto possa nos parecer um desafio
muito grande e muito complicado.
Se acreditamos naquilo que nos vai na alma e
na mente, é fundamental que partamos, com cora-
gem e determinação, para o trabalho de fazer com
que tudo se transforme em realidade. Que esta luta
seja permanente, sem esmorecimentos e sem medo
das conseqüências. Não se pode desanimar e nem
ficar parado ao meio do caminho. A vitória final será
um prêmio à perseverança.
É de nosso conhecimento que todas as grandes
realizações só se processaram porque houve alguém
que lutasse por elas. Alguém que se determinasse a
transformar um sonho em realidade. Que buscasse,
por todos os meios, alcançar as metas concebidas e
idealizadas na sua imaginação, no mais íntimo de seu
“ser”, numa entrega total e desprendida.
A Maçonaria, em função de sua credibilidade,
poderá nos fornecer meios necessários à concretização
de nossos ideais. Sua unidade e coesão poderão ser
os instrumentos hábeis e capazes de nos oferecer, ou
indicar, o caminho a ser seguido, quando conscien-
temente escolhido. Todavia, nada poderá ser feito
se não nos dispusermos a estar engajados em seus
princípios, estimulados por seus ideais, convictos de
que cada ação poderá resultar benefício para todos.
Haverá, com certeza, uma interdependência entre
Irmãos e Lojas. Cada um – ou cada uma – executando
suas mais altruísticas virtudes e exercendo as diretrizes
traçadas para que se possa chegar ao fim determinado.
“O bem estar do Homem e da Sociedade”.
Foi, por tudo isto que nos atrevemos a partici-
par das atividades da Ordem e procurar, com muita
perseverança, desvendar os Sublimes Mistérios da
Instituição.
Às vezes somos tentados a nos desviar dos ca-
minhos da justiça, da retidão; somos tentados a seguir
outros rumos, novas estradas; claudicamos ao ter de
enfrentar dificuldades mais desgastantes; amedron-
tamo-nos diante do que estabelece nossa consciência,
fraquejando em nossos atos e nossas ações.
Mas, com todas as forças, teremos de lutar, de
encarar e enfrentar as adversidades e os desafios. A Cidadão Alerta: A Maçonaria
Maçonaria, embora, de certa forma aberta a todas
as questões, exige de nós uma disciplina de com- mostrando a sua cara
portamento compatível com a sua tradição, e com o
conceito que ostenta, desde o início de sua criação e NÓS PODEMOS MAIS. NÓS PODEMOS CONSTRUIR UM PAÍS MELHOR!
de sua organização.
Assim, quando convocados, ou convidados, a Creio que muitos IIr. já ouviram falar da onde vivem, e a Cidadão Alerta é uma ferramenta
ingressar em suas fileiras, sejamos verdadeiros Ho- Associação CIDADÃO ALERTA, ONG fundada em que pode ajudar nisso.
mens livres e de bons costumes, de bons princípios, 13/12/2010, da qual tenho orgulho de ser um dos Sabemos que o trabalho é árduo e demorado,
escudeiros da verdade, defensores da justiça e dispos- fundadores e seu presidente. mas temos a convicção de que juntos podemos fazer
tos a seguir seus ensinamentos, sua sabedoria e sua A Cidadão Alerta surgiu no seio da A:. R:. L:. isso: mudar a mentalidade das pessoas, mostrando a
filosofia. S:. Luz, Liberdade e Fraternidade 114, a partir da elas que o país que temos é a imagem do que somos
Esperamos que sempre sejamos iluminados pelas preocupação de um grupo de IIr. com os altos índi- e que nós podemos melhorá-lo mudando os nossos
LUZES lá do alto e que nossas “Convicções Maçônicas” ces de corrupção, criminalidade, desigualdade social hábitos e atitudes. Se outros países como Coréia do
sejam, de fato, as razões de sermos Maçons e que pos- e escândalos financeiros que assolam o nosso país, Sul, Japão e China, por exemplo, mudaram, nós tam-
samos lutar, efetivamente, para que todos tenham um aliados aos descasos dos governantes e a passivida- bém podemos.
mundo melhor, mais humano e mais solidário. de dos brasileiros. Após muito trabalho na busca de Visitem e divulguem o site www.cidadaoalerta.
uma alternativa o grupo concluiu que o nosso maior org.br. Divulgem os principios de moralidade, ética,
Ir.’. José Vicente Daniel – problema está na cultura, na educação, na falta de cidadania e patriotismo. Além disso o site, embora
Or.’. de Pequeri – Minas Gerais compromisso das pessoas com relação aos problemas ainda em construção, tem sido usado como referen-
comuns do país. cia para pesquisas de escolas e oferece uma séria de
Os objetivos da Cidadão Alerta vem de encontro informações úteis, tais como leis importantes, apre-
aos princípios da Maçonaria em trabalhar por uma sentações prontas sobre vários temas, filmes, links
sociedade mais justa, mais participativa, através da importantes, etc.
conscientização da população quanto aos seus direi- Conclamamos a todos os maçons que discutam
tos e deveres constitucionais, despertando nas pesso- a Cidadão Alerta em suas lojas, que divulgem estes
as o espírito de cidadania, responsabilidade social e princípios, promovam encontros e palestras em suas
patriotismo, bem como do entendimento e prática dos comunidades, bairros e cidades, utilizando o material
conceitos de ética, moral e patriotismo. que está disponvel no site, que se associem a Cidadão
A Cidadão Alerta tem como propósito preencher Alerta e convidem amigos e vizinhos para participa-
uma lacuna que, infelizmente, há muito a Maçonaria rem deste traballho de mudança cultural a que nos
vinha deixando em branco, que é a sua participação e propomos, que enviem material e sugestões para que
envolvimento junto a sociedade. possam ser divulgados.
Nos dias de hoje a Maçonaria já não é mais Nós contamos com todos vocês. Como maçons
secreta, mas discreta, e precisa e deve mostrar a sua nós devemos dar o exemplo. Se associem à Cidadão
cara. E como devemos fazer isso? Através da partici- Alerta. Pratiquem e divulguem os conceitos e princi-
pação dos maçons em associações de pais, bairros, pios que norteiam a nossa ordem.
escolas, etc. Através do exemplo. Os maçons, de Nós podemos mais!. Nós podemos construir
acordo com os nossos princípios devem ser pessoas um país melhor para todos!
livres e de bons costumes, honestas, éticas e cum-
pridoras dos seus deveres. Devem ser exemplo não João Krainski Neto
só para os IIr., mas principalmente para a sociedade Gr. M:. de Honra do GOP
1º e 2º Trimestre de 2012
MAÇONS - Que gente é essa?
Que gente é essa? É gente de conteúdo interno
que transcende a compreensão medíocre, simplória.
É gente que tem idealismo na alma e no co-
ração, que traz nos olhos a luz do amanhecer e a
serenidade do ocaso.
Tem os dois pés no chão da realidade.
É gente que ri, chora, se emociona com uma
simples carta, um telefonema, uma canção suave, um
bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um
abraço, um afago.
É gente que ama e curte saudades, gosta de
amigos, cultiva flores, ama os animais, admira paisa-
gens, escuta o som dos ventos.
É gente que tem tempo para sorrir bondade, se-
mear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências
e dar espaço para as emoções dentro de si.
É gente que gosta de fazer as coisas que gosta,
sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por
mais desgastantes que sejam.
Gente que semeia, colhe, orienta, se entende,
aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender,
mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de
um analfabeto.
É gente muito estranha os Maçons.
Gente de coração desarmado, sem ódio, sem
preconceitos baratos ou picuinhas.
Gente que fala com plantas e bichos, dança na
chuva e alegra-se com o sol.
Eh! Gente estranha esses Maçons.
Falam de amor com os olhos iluminados como
par de lua cheia.
Corpos Filosóficos – Posse
No Oriente de Curitiba em 02 de dezembro de 2011 no Templo Nobre do GOP/COMAB/CMI tomaram posse os PPod.’. IIr.’. Rogério Machado(Loja de Perfeição José Bonifácio
de Andrada e Silva), José julberto Meira(Sublime Capítulo Apóstolo da Caridade) e Antonio Campos(Ilustre Conselho Kadosch General Alfredo Damasceno Ferreira Sobrinho).
Nossos cumprimentos aos VVal.’. IIr.’.. Eis os registros.
Gente que erra e reconhece. Gente que ao cair,
se levanta, com a mesma energia das grandes marés,
que vão e voltam. Apanha e assimila os golpes, tirando
lições dos erros e fazendo redentores suas lágrimas e
sofrimentos. Amam como missão sagrada e distribuem
amor com a mesma serenidade que distribuem pão. Co-
ragem é sinônimo de vida, seguem em busca dos seus
sonhos, independentes das agruras do caminho.
Essa gente, vê o passado como referencial, o
presente como luz e o futuro como meta.
São estranhos os Maçons!
Cultuam e estudam as Sagradas Tradições como
formas de perpetuar as leis que regem o Universo,
passam de geração para geração a fonte renovadora
da sabedoria milenar. São fortes e valentes, e ao mes-
mo tempo humildes e serenos.
Com a mesma habilidade que manuseiam li-
vros codificados de sabedoria, o fazem com panelas
e artefatos.
São aventureiros e ao mesmo tempo criam
raízes, inventam o que precisa ser inventado. Criam
raízes, inventam suas próprias histórias.
Falam de generosidade em exercício constante.
Ajudam os necessitados com sigilo e discrição.
Conduzem a prática desinteressada e oculta da
caridade e do amor ao próximo.
Interessante essa gente, esses Maçons.
Obrigam-se nas tarefas, de estudar a Arte Real,
de evoluir, de amar e dividir.
Partilham da mesa do rei e de um amigo mon-
tanhês com mesmo sorriso enigmático de prazer e
sabedoria que iluminava a face de seus ancestrais.
Degustam um pão artesanal, com a mesma sa-
tisfação que o fazem em um banquete cinco estrelas.
Amam em esteiras e em grandes suítes, desde
que estejam felizes, pois ser feliz e levar felicidade, é
sempre a única condição dessa gente estranha.
É gente que compra briga pela criança abando-
nada, pelo velho carente, pelo homem miserável, pela
falta de respeito humano.
É gente que fica horas olhando as estrelas, ten-
tando decifrar seus mistérios, e sempre conseguem.
Agradecem pelas oportunidades que a vida lhes
dá. Aliás, essa gente estranha agradece por tudo, até
pela dor, que tratam como experiência.
Reúnem-se em Escolas Iniciáticas que chamam
de Lojas, para mutuamente se bastarem, se protege-
rem, se resguardarem, para resgatar valores, e estu-
dar muito.
Interessantes são os Maçons.
Mas interessante mesmo é a fé que os mantêm
vivificados ao longo de séculos.
Abençoada essa estranha gente.
É dessa estranha gente, que o Supremo Arqui-
teto do Universo precisa para o terceiro milênio.
É a essa estranha gente, de que sou parte, que
desejo DE TODO MEU CORAÇÃO, as mais ardorosas
congratulações.
Autor desconhecido
(Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Pedro Maia
Ferreira – Curitiba-Paraná)
O livro e suas magias
Hoje é domingo. No Reci-
fe, já se foi o período hibernal.
O dia nasce animado por um sol
de verão, iluminando tudo. E
incendiando ... Do apartamento,
ouve-se a algazarra do povo,
num vai-e-vem intenso, pelas ruas. Decerto, indo à
praia, indo aos exercícios, indo aos negócios, indo
viver a vida. O inverno é dorminhoco, mas o verão
é despertador. Mais ainda em Pernambuco, cujo sol
“não somente clareia, mas sobretudo incendeia”,
como alertava o poeta João Cabral de Melo Neto. Daí
a “boniteza da vida nessa manhã tão linda”. Contudo
não é da magia que essa manhã nos passa a que
desejo me reportar. Desejo falar de outras magias.
Também não quero responder a Robert Heibronner
que indaga, em seu livro Perspectivas do Homem, “se
ainda há esperança” para o ser vivente. Quero dizer
como Paulo Soledade: “Vê, há esperança ainda”.
Quero falar do livro e algumas de suas magias.
Em Recife de Pernambuco, chega a seus instan-
tes finais a Bienal do Livro, já em sua oitava versão.
Um mundão de gente esteve lá. Foi ver, fazer, parti-
cipar, ouvir, aprender, adquirir. E alguns até foram
passear e se divertir. Pois estar ali, também poderia
ser um lazer. Contam que 600 mil pessoas estiveram
na Bienal do Livro. Um mundão, não é? Porquanto
não são muitas as cidades do Brasil que têm essa
população! Foram atraídos pela magia do principal
artista da feira ...
Livros e autores. Muitos livros. Muito mais do
que se pensa. Nacionais e estrangeiros. De todos os
estilos e de todas as escolas. Em prosa e verso. Para
todos os gostos. Era o que a vista alcançava. Cicerones
a indicar os estandes segundo as especialidades procu-
radas. Salas de leitura aparelhadas em nada deixando
a desejar. Salões para exposição dos escritores. E eles
também compareceram, vindos daqui mesmo do Brasil
e do exterior. Ajudaram a construir a festa, explicando
o curso das narrações de suas obras e alguns deles até
ensinando, com satisfação, o exercício do escrever aos
que se revelaram interessados naquela aprendizagem.
Alardeiam umas comparações que deixam o
Ir.’. Stival nos EUA
Nosso querido Ir.’. Alexandre Stival, juntamente com os IIr.’. Osmar Ferrante SP/SP, Sergio Tambara – Ourinhos/
SP, Stival – Curitiba/PR, Rogério Garcia SP/SP, Mauro Garcia – RJ/RJ; nos Estados Unidos (ROUTE 66) Califórnia.
Foram 5480 km de moto, junto com as cunhadas. Como disse o Ir.’. Alexandre Stival, uma “viagem para ficar na
memória e no coração de cada um” em um dos registros fotográficos, da esquerda para a direita: Osmar Ferrante,
Sergio Tambara, Alexandre Stival, Rogério Garcia e Mauro Garcia. (Califórnia, EUA, setembro de 2011)
O amor jamais
reclama;
dá sempre.
O amor tolera,
jamais se irrita,
nunca
se vinga”
(Indira Gandhi)
5
Brasil em desvantagem nesse setor dos livros. No-
ticiam que, na Argentina, há uma biblioteca para
cada 5 mil pessoas, enquanto que em nosso País, há
uma biblioteca para cada 65 mil pessoas. Também
noticiam que no país vizinho, em média, cada pes-
soa adquire 7 livros por ano. No Brasil, somente 3, e
nesses três se incluem os livros didáticos que o MEC
distribui. Estes registros não são bons, e não sabemos
se realmente correspondem à verdade. Mas pelo sim
e pelo não, convém ficarmos atentos. Pois um “país
é feito de homens e de LIVROS”, alerta-nos Lobato.
Sendo o Irmão(zinho) Castro Alves, mais enfático: “O
livro, caindo nalma, é gérmen que faz a palma; é
chuva que faz o mar”.
Desejo recordar que o governo federal, através
da lei nº 12.244, publicada no DOU de 24.05.2010,
determinou que, em 10 anos, houvesse pelo menos
uma biblioteca em cada escola do país e que os títulos
não fossem inferior a quantidade de alunos matricu-
lados. Quero louvar a Maçonaria por sua preocupação
e seu desempenho em favor da leitura, do livro e da
biblioteca. Ensina a Ordem que quanto mais o homem
for preparado, mais ele poderá auferir dos benefícios
que a natureza oferece. A preparação, segundo ela,
vem do saber que se adquire especialmente através
dos livros, cujo hábito de ler ela fomenta e inclui nas
obrigações de seus quadros.
Estou certo de que o livro contém magias aos
milhares, mais do que os telescópios (extensão da
vista), mais do que as espaçonaves (extensão das
pernas), mais do que o telefone (extensão da voz),
mais do que o arado (extensão dos braços), mais do
que os landmarks, porque é o livro “extensão da me-
mória e da imaginação”.
A maçonaria está na luta para que em breve
se erradique do Brasil a miséria do analfabetismo. E
todos possam desfrutar do prazer de ler e de conhecer
o livro e suas magias.
CCar.’. Ir.’. Antonio do Carmo Ferreira – G.’.M.’.
do Grande Oriente Independente de Pernambuco.
Presidente da ABIM. Emérito escritor Maçônico.
Grande Irmão da Maçonaria Brasileira.
6 1º e 2º Trimestre de 2012

Confraternização das LLoj.’. Cavaleiros(GOP) Sementes da paixão

Em dezembro de 2011 no Salão Social do GOP/COMAB, as LLoj.’. Co-irmãs Cavaleiros da Arte Real(Adonhiramita) e Cavaleiros de São João(REAA) com todos os seus
Existe uma história zen sobre um homem e
OObr.’. e familiares festejaram o ano que estava terminando e assim coroaram com a alegria tão peculiar aos IIr.’. da Sublime Instituição, o ano de trabalho. VM.’. da
um cavalo. O cavalo está galopando e parece que se
Arte Real, Wilson Nicolau, da São João, Antonio de Oliveira. Eis os registros:
dirige a algum lugar importante. Outro homem, em
pé ao lado da estrada, grita: “Onde você está indo?”
O homem responde: “Não sei. Pergunte ao cavalo”.
Pois é. Estamos todos sobre um cavalo e não sabemos
aonde vamos. O cavalo é a força do hábito que nos
puxa e acaba por nos vencer.
Escutam-se em templos herméticos expressões
como: “Que vindes aqui fazer?” Resposta: “Vencer
minhas paixões, submeter minha vontade...” como
numa leitura decorada. Comportamento bitolado.
Um livro (principalmente um Ritual), não deve re-
velar conteúdos; deve, simplesmente, ajudar-nos a
descobri-los. Força do hábito: decorar respostas para
ascender aos graus hierárquicos. Vaidade intelectual.
Para a Maçonaria as paixões são as tendências
do ser humano, contrárias às doutrinas morais que ela
ensina. E nesta visão, considera-as extirpáveis. Neste
viés, examina o neófito como uma “Pedra Bruta”,
imagem do homem com defeitos, vícios e paixões. O
desbaste dessas arestas, com ferramentas adequadas,
é o seu trabalho.
O termo “paixão” (do latim passio e do grego
paskein, pathos) tem diversos sentidos, por isto, o difícil
entendimento. É um sentimento forte e profundo, um
movimento impetuoso da alma, para o bem ou para
o mal (paixão dionisíaca em Tristão e Isolda; paixão
ideológica em Pier Paolo Pasolini; paixão amorosa em
Stendhal). René Descarte chega a dizer que, “tudo que
se faz de novo é geralmente chamado de paixão”.
É preciso transitar entre o profano e o sagra-
do, dar sentimento aos conceitos filosóficos. “Penso
que o homem não tem possibilidade de esclarecer e
esclarecer-se melhor, se não dominar o que o atemo-
riza”. (George Bataille). O homem é o único animal
que sabe que vai morrer, e apesar de tudo, cria, in-
terfere, e em si, instaura o primeiro valor: a vida. E se
debruçando sobre a vida, e se deparando com o fim,
se vê vivendo e morrendo, olhando o horizonte, e en-
tão age: luta, se reúne, constrói, se ilude, se esforça,
se diverte, se comunica.
Sigo o rastro de Viviane Mozé em entrevista a
Roberto D’Avila: a consciência da morte é a revelação
do imenso desconhecimento que caracteriza a vida.
Conhecer faz parte da natureza humana. Todos os
homens se regozijam com o conhecimento. O pen-
samento nasce, a consciência percebe e vai construir
mecanismos, mitos, ferramentas, religião, ciência,
arte – que vão marcar o processo de civilização deste
animal inquieto – o homem.
Outros animais são movidos por ações pre-
determinadas, os instintos; já os homens devem
construir, para si mesmos, estas determinações. Foi
somente suspendendo, provisoriamente, a satisfação
dos desejos imediatos das paixões, que a humanidade
conseguiu dar estrutura ao pensamento, à linguagem.
Não quer dizer, negar a si mesmo, e sim potenciali-
zar a força, robustecê-la em nome de uma satisfação
futura. É sempre por meio de uma dupla ação que o
ser humano se relaciona com a vida; ao mesmo tempo
em que precisa se defender da violência da natureza,
precisa conter e elaborar sua própria violência interior.
É este o jogo entre a satisfação e a privação
com relação aos desejos que vai construindo esta hu-
manidade da qual nos orgulhamos; se não tivéssemos
“aprendido a controlar nossas paixões”, não teríamos
desenvolvido cultura, pensamento, linguagem, por-
que seríamos todos engolidos pelos cataclismos.
Ir.’. Valfredo de Melo e Souza
Academia Maçônica de Letras/DF

PRECONCEITO
Recentemente, em uma de
nossas sessões, um mestre apre-
sentou peça de arquitetura descre-
vendo sobre o nosso LANDMARK,
enfatizando os seus preceitos in-
questionáveis e irretocáveis, e, especificamente, onde
a pessoa para ser maçom precisa ser hígida e não ser
mulher, etc.
As suas colocações, entretanto, questionavam
se nos dias atuais isto ainda seria sustentável sob a
bandeira de a maçonaria ser PROGRESSITAS E EVOLU-
CIONISTA, cujos termos, em princípio são redundantes.
Evolucionismo, segundo Charles Darwin, ficou
célebre por ter criado a teoria segundo a qual “a luta
pela vida e a seleção natural são consideradas como
os mecanismos essenciais da evolução dos seres vi-
vos”, ou seja, a seleção natural designa o conjunto
dos mecanismos que fazem a triagem dos melhores
indivíduos, conforme citou Hilton Japiassú e Danilo
Marcondes e, por extensão, a transformação do pró-
prio caráter, dos seus sentimentos, de um conjunto de
ideias, de uma doutrina, etc.
Progressista, é a busca constante de mudanças
(quebra de paradigma) para melhor que se obtém de
forma gradual, tanto do ponto de vista do conheci-
mento quanto moral, social e político.
Portanto, essa peça de arquitetura foi aplaudida
pela maioria dos membros da Loja por entender que
a manutenção imutável de certos preceitos em nosso
LANDMARK fere frontalmente os acontecimentos da
evolução e da mutação do tempo histórico, além de
“ferir” aos preconceitos tão enfaticamente combati-
dos pela maçonaria.
É inegável, por exemplo, que a inserção dinâmica
da mulher no contexto do mundo em todas as ativida-
des possíveis alcançadas pelo ser humano, comandan-
do nações, ocupando altos postos e influenciando sig-
nificativamente numa nova visão do mundo até então
sob o estigma machista, a nossa potência cerceia-lhe a
participação em nossos chamados mistérios.
Manter a ideia de que as mulheres não podem
fazer parte da maçonaria porque pode se estabelecer
a desigualdade e a atração manifesta entre homem x
mulher, ocasionando e exacerbando convívio saudá-
vel, quer nos parecer que se estabelece um forte pre-
conceito já que a mulher da atualidade não é mesma
de anos atrás. Da mesma forma, ficar questionando
como seria uma iniciação de mulher, sob o raciocínio
malicioso, também é um forte bloqueio maldoso do
pensamento de um maçom. Há várias maneiras de
resolver a questão sem alimentar constrangimentos.
Esses argumentos podem demonstrar, clara-
mente, que os ensinamentos maçônicos não con-
seguiram atingir os pontos básicos na formação do
maçom que pensa assim, levando-me a perguntar:
Como seria o seu relacionamento com as cunhadas e
sobrinhas? Correriam riscos?
Outro ponto questionável, considerando a im-
possibilidade de atender certos movimentos necessá-
rios para justificar a ritualística e atender o item 18
do Landmark:
a) Abrimos mão de ter em nossas fileiras pesso-
as de alto nível intelectual, de moral verdadeiramente
ilibada, e de grande utilidade para a sociedade, porém
incapacitados para a maçonaria porque não são hígi-
dos, b) Enquanto trazemos para a nossa confraria pes-
soas de corpo sadio, mas de mente e moral inaceitáveis.
Podemos entender isso como sendo verdadeira-
mente de discriminação e preconceitos, extensivos tam-
bém quando ouvimos um irmão dizer: “daqui a pouco
vamos aceitar até homossexuais em nossa ordem”, clas-
sificando-os como seres humanos anormais e indignos de
conviver em nosso meio, quando vemos, claramente, que
Bodas de Ouro – Vicente e Terezinha
à luz do pensamento, podemos perceber, na atualidade No Oriente de Sarandi-PR, dia 02 de junho de 2012, com a presença do CCar.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, Grão
que grandes nações avançadas, vários conceitos estão Mestre do Grande Oriente do Paraná. Foram realizadas as comemorações dos 50 anos – BODAS DE OURO – 50
mudando, evoluindo em favor da tolerância, das diferen- felizes anos de casamento. do Ir.’. Vicente Soares de Oliveira e cunhada Terezinha. 1962/2012. Diversos IIr.’.
ças, da inserção do desigual. Em boa parte do mundo, e convidados ali estavam para abraçar o querido casal, Vicente e Terezinha. Registro especial para a presença
as leis vêm acompanhando essa mudança de paradigma do querido Ir.’. Jesus Alves Soares, Grão Mestre Adjunto do GOP e do Ilustre Ir.’. Areli Correa, Past Grão Mestre
dos costumes, possibilitando, assim que milhões de pes- do GOP/COMAB. Sarandi-PR., junho de 2012 eis os flagrantes fotográficos.
soas “tirem o seu afeto do armário”.
Podemos concluir que as relações homossexuais
vêm de milhões de anos, a considerar que figuras que
se perpetuarão no mundo, como Aleixandre o Grande,
Júlio César, e, certamente outros, eram homossexuais.
Por que a maçonaria iria descriminá-los?
Acredito, firmemente, se somos progressistas e
evolucionistas, não podemos mais ficar arraigados em
leis de quase 300 anos. O mundo mudou e maçonaria
tem que mudar, não na sua filosófica primordial que
é mostrar o caminho para um mundo melhor, para o
aperfeiçoamento do homem, mas em suas concepções
preconceituosas em relação à mulher, aos não hígidos
e homossexuais.
Parece que o ser humano tem medo extraordi-
nário da novidade, de qualquer expectativa de mu-
dança e fica na zona de conforto sob a chancela de
centenas de anos de estagnação, vivendo da história.
Se fossemos mais arrojados, evolucionistas e pro-
gressistas e, efetivamente, tivéssemos uma mente mais
aberta, acabaríamos por descobrir que ao homem, efe-
tivamente, é-lhe dado o discernimento do livre arbítrio,
e, portanto, a sua opção em seus relacionamentos em
nada alteraria o seu caráter de ser humano, desde que
a sua conduta justificasse ser um homem probo, ilibado
e, efetivamente LIVRE E DE BONS COSTUMES.
Genésio Francisco Guariente
FEVEREIRO DE 2012
1º e 2º Trimestre de 2012
Informativo
Político do
Ir.’. Zé Maria:
Escola Epheta recebe
visita de Zé Maria
O Vereador Zé Maria (Líder do PPS) esteve
nesta quarta feira na Escola de Educação Especial
Epheta, que atende alunos com deficiência audi-
tiva, atendendo convite da Diretora Irmã Marta
Maria Hammes, que o recebeu com um delicioso
café da manhã para comemorar o recebimento
da Emenda Parlamentar que o mesmo destinou
à Instituição.Segundo Zé Maria, o objetivo é co-
laborar para que a Escola Epheta modernize o seu
laboratório de informática com equipamentos atu-
alizados e tecnologia de ponta para que o aluno se
capacite e fique apto para desfrutar com igualdade
de condições o seu ingresso no mercado de traba-
lho, garantindo assim sua inclusão social.(março
de 2012) (foto: 704)
Escola Especial recebe
homenagem
A Escola de Educação Especial Vivian Marçal
recebeu no dia 27/06, em um jantar comemorati-
vo, um Voto de Congratulações e Aplausos, do Ve-
reador Zé Maria, líder do PPS na Câmara Municipal
de Curitiba, pelos 35 anos de relevantes trabalhos
prestados. A entidade é referência na prestação de
serviços sócio assistenciais a pessoas com defici-
ência física neuromotora, associada a deficiências
múltiplas na oferta dos atendimentos educacionais
e de saúde gratuitamente.“Conheço o trabalho e
a seriedade desta escola há muitos anos, por isso
sinto-me honrado em participar desta festa e poder
deixar registrado o meu respeito e minha admi-
ração por tão belo trabalho!”ressalta o vereador.
Zé Maria na Caminhada da
Pessoa com Deficiência
O Vereador Zé Maria (Líder do PPS), participou
na última sexta-feira (02/12) da caminhada pelo
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
O tema deste anos é “Curitiba abraça essa
causa” e teve a participação de todas as Escolas
Especiais, ação coordenada pela Secretaria Especial
dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parce-
ria com a Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e
Juventude. Com início na Praça Santos Andrade, se-
guindo pela rua XV de Novembro até a Praça Osório,
a caminhada agregou simpatizantes pelo caminho
e contou com o apoio da Secretária de Estado da
Família e Desenvolvimento Social Fernanda Richa e
da Presidente da FAS, Marry Ducci.
Segundo Zé Maria, o evento motiva e estimula
os cidadãos à participação. “O objetivo é a conscien-
tização da população sobre direitos e necessidades
da Pessoa com Deficiência, bem como sua valori-
zação na sociedade, resgatando sua dignidade”,
ressalta o Parlamentar.
Inclusão ganha
mais adeptos
O Vereador Zé Maria (PPS) esteve mais uma vez
participando como Paraninfo da Formatura de
Alunos com Deficiência Intelectual da Escola de
Educação Especial Primavera.
“Estamos vendo mais uma vez o resultado de
anos de trabalho desta escola que é referência no
atendimento ao Deficiente Intelectual. Hoje mais
dois alunos receberam o diploma, após aprova-
ção da Prova de Equivalência do EJA. Sinto-me
orgulhoso e sensibilizado em mais uma vez es-
tarmos juntos na busca da verdadeira inclusão”,
conclui o Parlamentar.
Vereador Zé Maria participa
de Jantar às Escuras
O Vereador Zé Maria (Líder do PPS) parti-
cipou no último sábado do 3º Jantar às Escuras,
promovido pela Prefeitura de Curitiba, faz, Instituto
Pró-Cidadania, IPCC e Unilehu.
O evento contou com a presença de mais de
200 pessoas que vivenciaram experiências senso-
riais, através do “corredor das sensações”.
“Momentos como este nos fazem refletir so-
bre as nossas experiências e vivencias, e só quando
conseguimos nos colocar no lugar do “outro” é que
captamos a verdadeira essência da arte do “sentir”
e conseguimos materializar as ações que fazem
parte das atividades diárias das pessoas com defi-
ciência visual e desta forma percebemos o quanto
eles são especiais e se superam na busca de suas
realizações e no cumprimento de seus compromis-
sos”, conclui o parlamentar.
Inauguração de
laboratório
O Vereador Zé Maria (Líder do PPS) partici-
pou da inauguração do Laboratório Oftalmológico
da AMCIP, cujos equipamentos foram adquiridos
através de emenda parlamentar do seu Gabinete.
Muito bem equipado, o laboratório atenderá
desde recém-nascido de alto risco (teste do olhi-
nho) até adultos para exames oftalmológicos.
“Fazer parte da inauguração do Laborató-
rio é fazer parte do desenvolvimento da Amcip, o
que garante maior agilidade aos atendimentos e
tratamentos oftalmológicos com tecnologia e mo-
dernidade a disposição de seus usuários ”, destaca
o parlamentar.
Vereador prestigia
formandos surdos
O Vereador Zé Maria (PPS) participou nesta
sexta-feira (09/12) da solenidade de Formatura
dos alunos do Ensino Fundamental, Médio e Pro-
fissionalizante do Colégio Estadual para Surdos
Alcindo Fanaya Junior.
“Participar de mais esta etapa de conquista e
realizações muito me alegra, pois é a constatação
de que o mundo, as pessoas e as ações podem ser
transformadas desde que haja educação e espe-
rança”, conclui o Parlamentar.
7
GARCEZ – Grão Mestre do GOIEPA ARLS.’. Phoenix –
No dia 31-03-2012 no Oriente de Altamira-PA. O Ir.’. Luis Garcez – tomou posse como Grão Mestre do Grande Pedra Fundamental
Oriente do Estado do Pará (GOIEPA). Presença do Por.’. Ir.’. Carlos Cavalcanti, Presidente da COMAB (naquela Com a presença do seu Grão Mestre, Pod.’. Ir.’. Jus-
ocasião) Presidiu a Cerimônia de Posse de Garcez e sua diretoria. Cavalcanti é o Grão Mestre do Grande Oriente celino M.do Amaral – a ARLS.’. Phoenix do Oriente
da Paraíba. Registro também da presença do CCar.’. Ir.’. José Simioni, Grão Mestre do Grande Oriente do Mato de Cacoal – Rondônia. Fez o lançamento da PEDRA
Grosso. E, Presidente eleito e já empossado da COMAB. Altamira-PA, março de 2012, eis os registros. FUNDAMENTAL da construção de seu Templo próprio.
(Cacoal-Rondônia, em 04 de março de 2012 – regis-
tros enviados pelo VVal.’. Ir.’. Ademir Tomaz da Silva.
Cacoal-Rondônia, março de 2012, eis os registros.
Somos maçons
Meu Irmão, você já pensou ou refletiu sobre o título acima: “Somos maçons” não é tão simples assim. Exige de nossa parte uma soma de
SOMOS MAÇONS. Ele exprime um modelo de vida diferenciado, um sacrifícios que fortalecem e embelezam o nosso edifício espiritual ou interior. Sem uma
caminho a seguir que conduz a retidão, a lealdade, ao lado de outros dedicação impar aos estudos, sem um trabalho constante ao lado de nossos irmãos
homens imbuídos com o mesmo espírito e que trabalham a pedra bruta para a aquisição das virtudes não chegaremos a “SOMOS MAÇONS”, no sentido exato e
para torná-la pedra polida. profundo da palavra.
Somos Maçons? Primeiramente na Loja, ao lado de nossos Irmãos • Nosso cotidiano é maçônico, quando conquistamos a capacidade de apreciar
de ideal, ao lado dos esforços feitos para levantar Templos às virtudes a extensão do aforismo: “Somos eternos Aprendizes”, quando olhamos para o nosso
e cavar masmorras aos vícios. Significa que estamos à busca de nos Templo interior inacabado, percebemos a nossa responsabilidade e assumimos com de-
transformarmos em seres úteis à humanidade pelo nosso trabalho em terminação e coragem os objetivos traçados para concluir com perfeição a obra da qual
prol dos outros, pela nossa dedicação na aquisição da ciência maçônica somos Obreiros. Não necessitamos de elogios ou reconhecimento para fazer bem o nosso
e no burilamento de nosso caráter para adquirirmos a perfeição. trabalho, mas sim de tenacidade e competência para determinarmos o rumo de nossa
vida maçônica em direção aos imensos e belos horizontes da Maçonaria. Temos muito
Somos Maçons quando: para dar. A vida maçônica não é uma mercadoria comprada, mas sim uma disposição
• Cumprimos as obrigações que assumimos de obedecer às leis que exige doação, amor, solidariedade, tolerância e perdão. Somos Maçons não só no dia
da Obediência e a seus poderes constituídos. de nossa Iniciação, Elevação e Exaltação, mas num ato contínuo em todos os momentos
• Freqüentamos com assiduidade as sessões semanais e exerce- de nossa vida, para sermos um irmão para nossos irmãos. Sem isso de nada adiantaria
mos com zelo as funções a nós atribuídas. dizer: Somos Maçons
• Desempenhamos com pontualidade nossas obrigações pecu-
niárias. Ir.’. Ivo Reinaldo Christ
• Manifestamos livremente o nosso pensamento em reuniões, Or.’. de Pequeri – Minas Gerais
contribuindo desta forma para que haja um crescimento da cultura ma-
çônica e um aperfeiçoamento moral e espiritual de todos.
• Tratamos todos Obreiros como nossos verdadeiros Irmãos,
dedicando-lhes atenção, respeito, oferecendo-lhes ajuda para alcan-
çarem o caminho da luz ou da sabedoria da Ordem, dando exemplo
de uma conduta horizontal e vertical em todos os afazeres maçônicos
e humanos.
• Estamos à disposição de todos os nossos Irmãos, especialmen-
te em ocasiões especiais quando algum deles, pelas circunstâncias da
vida precisa de ajuda, de nosso auxílio material e/ou conforto moral,
para que sinta que nosso apoio é de forma desinteressada, para cons-
truirmos juntos a Fraternidade que eleva e dignifica a construção da
Igualdade dentro dos princípios da Liberdade.
• Não contestamos as diferenças provenientes da educação, da
situação cultural e social, do trabalho que exercemos para nossa sobre-
vivência humana, mas estamos empenhados em assegurar os meios e
recursos que a Ordem nos oferece para o nosso progresso de homens
livres em busca da justiça e da perfeição.
• Nos enquadramos nos postulados universais da Ordem e cul-
tivamos com esmero a crença num Ser Supremo, que por tradição e
convicção denominamos respeitosamente o GRANDE ARQUITETO DO
UNIVERSO.
• Cultivamos a humildade dentro de nós, quando evitamos as
badalações que destroem o que há de melhor, a amizade sincera e
pura, sobre a qual erguemos o Templo da Fraternidade Universal.
8 1º e 2º Trimestre de 2012

Academia Maçônica de Ciências, Letras e Artes – AMCLA

No dia 10 de dezembro de 2011, tendo como palco o Templo Nobre do Grande Oriente do Paraná-COMAB
ENVOLVIDO ou COMPROMETIDO?
em Curitiba. A Academia Maçônica de Ciências, Letras e Artes (AMCLA) da Confederação Maçônica do Brasil., Estar envolvido ou estar comprometido?
realizou a Cerimônia de posse dos CCar.’. IIr.’. Benjamin Monteiro Duarte – GOEMT, Valter Manoel Gomes – Esta é uma dúvida muito comum, dada a su-
GOSC, Aramis Salata, Celso Luiz Girardello, Deolindo Dorta de Oliveira, Francisco Paulo Trautwein, Giuseppi tileza entre seus significados. Para ilustrar um pouco
Martinelli, João Krainski Neto, Paulo Jair do Prado e Salvatore Di Chiara – GOP. – Agora Imortais Acadêmicos. esta diferença vamos analisar a estória da sociedade
A Sessão Solene foi presidida pelo Pod.’. Ir.’. Antônio do Carmo Ferreira. Registrou-se as presenças importantes entre a galinha e o porco. A galinha sugeriu montar
dos CCar.’. IIr.’. Marcos Cabral – PE, Ítalo Aslan – RJ, Carlos Augusto Braz Cavalcante, Grão Mestre do Grande uma lanchonete em sociedade com o porco, alegando
Oriente Independente da Paraíba. A AMCLA foi fundada em fevereiro de 2011., seu Presidente é o CCar.’. Ir.’. que seria lucro certo pois a matéria-prima teria custo
Antônio do Carmo Ferreira, Grão Mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco. Templo Nobre do Zero!!! A galinha iria fornecer os ovos e o porco iria
GOP/COMAB/CMI – Curitiba-Paraná, em dezembro de 2011. A seguir nossos registros. fornecer bacon, presunto e lingüiça. Fazendo esta
análise podemos concluir que nesta estória a galinha
está envolvida com o negócio e o porco totalmente
comprometido, pois a galinha não terá nenhum pre-
juízo para fornecer ovos, já o porco terá que dar a vida
para poder fornecer sua parte.
Podemos concluir que estar envolvido com
algo é simplesmente tomar parte, obtendo alguma
vantagem sem ter que assumir as responsabilidades
e os prejuízos decorrentes. Outro exemplo clássico é
o relacionamento entre homem e mulher. Um sim-
ples caso pode ser chamado de envolvimento, já um
casamento é um compromisso, o primeiro apresenta
os prazeres de uma relação afetiva temporária, já o
segundo apresenta os mesmos prazeres porém traz
consigo todas as responsabilidades e dificuldades de
uma família.
Na Ordem Maçônica acontece o mesmo, para os
irmãos envolvidos ela apresenta os prazeres da vida
fraternal, mas para os comprometidos traz também a
responsabilidade do trabalho, da freqüência às reuni-
ões, da participação na empreitadas da Loja, da solução
e problemas em conjunto. O que muitos irmãos não se
dão conta, é que a realização de todas estas responsa-
bilidades toma muito tempo e da muito trabalho, mas
o prazer proporcionado e o aprendizado tirado destas
situações compensa todo esforço aplicado.
Comparecer às reuniões somente quando der,
se estou cansado eu não vou às reuniões; eventos or-
ganizados pela Loja nos finais de semana não neces-
sitam de presença ou ajuda... etc. Se estivermos pen-
sando desta forma estaremos apenas envolvidos com
a Maçonaria. Se fazemos esforços para comparecer às
reuniões, participamos de eventos, colaboramos com
trabalho, opiniões e informações, se trazemos nossa
família para junto participarmos e crescermos, ai sim
podemos nos considerar comprometidos.
A maçonaria não precisa de envolvidos e sim de
comprometidos, pois em todas as nossas reuniões ro-
gamos ao Grande Arquiteto do Universo que enrique-
ça nossas colunas com obreiros ÚTEIS E DEDICADOS,
e não com obreiros omissos e dispersos.
Vamos aproveitar o momento meus irmãos e
refletir sobre nossa dedicação à Ordem, se estamos
de consciência tranqüila ou se precisamos rever nosso
comportamento, afinal estamos todos aqui para evoluir.
Ir.’. Hermes Queirós Rocha
M.’.M.’. ARLS.’. Ferraz de Vasconcelos
Fonte: Jornal AMPULHETA
Or.’. de Ferraz de Vasconcelos – SP

Políticas Públicas e Desenvolvimento Local

Esse é o título do livro de autoria dos VVal.’. IIr.’. Antonio Oliveira e Christian Luiz da Silva. No registro os
IIr.’. Zé Maria e Daniel Point com os autores. Lançamento aconteceu no mês de junho/2012. Curitiba-Paraná.

O SEMAC, Seminário de Aprendizes e Compa-

nheiros, do Grande Oriente do Paraná, é uma opor-
tunidade ímpar para os maçons ampliarem e apro-
fundarem os seus conhecimentos, não só de Filosofia
Hélio Pereira Leite, lança livro
Maçônica, como também de civilidade, patriotismo, O Pod.’. Ir.’. Hélio Pereira Leite, Grão Mestre de Honra do GODF, gestão 2003/2007. Lança em Brasília-DF nas
verdade, paz, responsabilidade coletiva, direitos hu- dependências do GOB, seu mais recente livro: BANQUETE MAÇÔNICO – Origens, Preparação e Ritualística –
manos e sobre o combate à corrupção, dentre outros conhecemos o CCar.’. Ir.’.Hélio Leite, grande conhecedor das práticas maçônicas, moral ilibada, extremamente
princípios encontrados em nossa recente Constituição. confiável. (Brasília-DF, 16 de junho de 2012)
No dias 26 e 27 de outubro será realizado o
SEMAC 2012. Com fundamento na temática central:
“Os tempos são outros, os erros são os mesmos... e
os nossos valores?”, o Seminário pretende fomentar
discussão acerca da aplicação dos valores maçônicos
dentro e fora de Loja; discutir o maçom, enquanto
maçom, na sociedade contemporânea.
O primeiro dia do evento contará basicamente
com uma Conferência magna de abertura, a ser pro-
ferida pelo Ir.’. Hercule Spoladore, e a participação
de repre-sentantes das 3 Potências regulares, Grande
Oriente do Paraná, Grande Loja e Grande Oriente do
Brasil - Paraná. Jantar no Clube
No segundo dia serão promovidas conferên-
cias pelos IIr.’. Pedro Juk e Anatoli Oliynik, bem
Curitibano – Curitiba
como serão apresentados os trabalhos promovidos No dia 24 de novembro de 2011 encontro memorável dos
pelas Lojas, e selecionados por uma Comissão de PPod.’. IIr.’. Celso Luiz Girardello, Grão Mestre do Grande
Mestres Instalados. Oriente do Paraná e Iraci da Silva Borges, Grão Mestre da
Os Trabalhos, partindo da Temática Central, Grande Loja do Paraná. Curitiba-PR, novembro de 2011.
se destinam a ampliar a discussão dos valores
maçônicos dentro e fora de Loja, a partir de 9
(nove) subtemas: Cidadania, Civismo, Contempo-
raneidade, Ética, Fanatismo, Relações huma-nas,
Tolerância, Vícios e paixões, e Virtude, todos eles
encontrando seus pontos de reflexão a partir das
instruções encontradas em nossos rituais.
O SEMAC está ao encargo da ARBLS Curitiba nº
59, sob os auspícios da Grande Secretaria de Relações
e Cultura do GOP.

Mais informações estão disponíveis no endereço

eletrônico do evento: www.semac2012.com.br, ou no
e-mail organizacao@semac2012.com.br.
1º e 2º Trimestre de 2012
JESUS, A CRUCIFICAÇÃO E DEPOIS...?
“... pois nada há encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido. O que vos digo às
escuras, dizei-o a plena luz; e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o dos enviados”. (MATEUS 10:26,27)
Duvidar das próprias convicções pode fortalecê-
-las se elas tiverem fundamento, ou pode abrir novas
possibilidades do pensamento se forem frágeis e
superficiais. Quem sabe utilizar a arte da dúvida vai
ao encontro da sabedoria superior e por isso sempre
considera o próprio conhecimento como uma pequena
gota num oceano.
Que bom se fossemos menos arrogantes e au-
toritários, achando que o mundo tem de girar em tor-
no de nossas verdades e necessidades. Por estarmos
abarrotados de informações, achamos que entende-
mos de tudo. Precisamos, contudo, aprender a duvi-
dar de nós mesmos, a questionar as próprias opiniões.
Uma característica das pessoas é impor, e não expor,
o que pensam. Usando a ferramenta da dúvida, aos
poucos, vamos lapidando nossa personalidade.
Arqueólogos vêm tentando comprovar ou des-
mistificar passagens bíblicas relativas ao Velho e ao
Novo Testamento e novas descobertas trazem alguma
luz ao conhecimento histórico sobre o Mestre, desde
as teorias envolvendo a estrela que iluminou o Céu
após seu nascimento – que seria um cometa – até
a recente possível descoberta do local em que Jesus
foi batizado na Jordânia e ao período que se passou
após a crucificação.
A crença na crucificação e ressurreição de Jesus
Cristo é um ponto fundamental do cristianismo e da
Igreja Católica, mas não é compartilhada por outras
religiões que também têm em Jesus uma figura es-
pecial. Os cristãos sempre consideraram a Páscoa
da Ressurreição de Jesus Cristo como sacramento do
nascimento da Igreja. Se Ele não tivesse ressuscitado
e assim se manifestado aos seus discípulos, que tes-
temunharam sua presença no mundo, não teríamos a
Igreja. Para alguns hindus, por exemplo, Cristo não
morreu na cruz, mas sobreviveu e retornou à Índia,
(onde, segundo tradições sobre a vida e as possíveis
viagens de Jesus Cristo entre os 12 e 30 anos, um
período obscuro no Novo Testamento), onde faleceu..
Muitos historiadores não aceitam a idéia de
que Jesus esteve na Índia, mas outros pesquisadores
afirmam que sua passagem pelo país está fortemente
documentada. Diz-se, inclusive, que seu nascimento
já era do conhecimento dos lamas, e a visita dos reis
magos seria uma prova disso: o incenso e o ouro leva-
dos pelos Magos Gaspar e Baltazar vinham de Ladakh
– o incenso com a finalidade de reconhecer o novo
avatar (reencarnação de um deus, e, especialmente,
no hinduísmo, reencarnação do deus Vixnu), e ouro
como um dote para que, a partir de 11 anos, Jesus
pudesse se instruir em Ladakh e conhecer os funda-
mentos do budismo. Diz-se que ele possuía o conhe-
cimento dos iogues, que são capazes de reduzir sua
respiração para dar a impressão de estarem mortos.
Citam texto tibetano sobre a crucificação no qual é
explicado que Jesus – que eles chamavam de Isha
Natha – entrou em estado de superconsciência, ou
samadhi, mesmo antes da tortura. Um de seus mes-
tres, Chetan Natha, viu em meditação o que ocorria
com Cristo/Isha Natha e se transportou para Israel,
tornando seu corpo mais leve do que o ar. Ele pegou
Iberê é Comendador
Em 15 de outubro de 2011, nosso Ir.’. Iberê Índio do Brasil Pereira de Moraes (Obr.’. da querida Loj.’. Alderico dos Reis Petra GOB) foi agraciado com a COMENDA O
PELICANO. Por bons serviços prestados à Sublime Instituição da Arte Real. Iberê, mereceu. Curitiba-Paraná, outubro de 2011)
ARLS.’. Gonçalves Ledo (Paranaguá-Paraná)
Ses.’. Magna de Iniciação em 22-10-2011. Presidida
pelo Pod.’. Ir.’. Olavo Muniz de Carvalho, Venerável
Mestre. Grande Oriente do Paraná. Ocasião que foram
iniciados os IIr.’. Rogério Mota, Vinicius Muniz de Car-
valho e José Antonio Schüller da Cruz. Nossos votos
fraternais. Paranaguá-Paraná, outubro de 2011.
o corpo de Jesus do sepulcro, despertou-o do transe
profundo em que se encontrava e conduziu-o para a
Índia, onde estabeleceu um ashram nas terras baixas
do Himalaia.
A seita muçulmana ahmaddiya, segundo Souza
Carvalho (autor de Os Mestres da Terra), não aceita a
morte de Jesus na cruz, acreditando que ele faleceu de
velhice na Caxemira, onde teria se casado e tido um
filho. O professor Fida Hassnain diz que os essênios
tem uma versão diferente para o que ocorreu após
a crucificação – livro The Crucifixion an Eye-Witness
(A Crucificação Segundo uma Testemunha Ocular),
lançado em Chicago em 1907, segundo se diz, o livro
foi publicado originalmente em 1873, mas acabou
sendo retirado de circulação e todos os exemplares
foram destruídos. Uma cópia teria ficado em poder
da Ordem Maçônica em Massachusetts. O texto seria
a tradução de um manuscrito em latim, em poder da
Fraternidade Maçônica da Alemanha, que continha
uma carta escrita por um membro da Ordem dos Es-
sênios a outro membro na Alexandria, sete anos após
a crucificação. O texto diz que dois irmãos da Ordem
dos essênios, José e Nicodemos, influentes tanto junto
a Pilatos quanto aos judeus, foram os que removeram
o corpo de Cristo da cruz, depois que um terremoto
afastou as pessoas que se encontravam no local. Eles
não acreditavam que o Mestre estivesse morto, já que
Ele teria passado menos de sete horas crucificado.
Quando viram seu estado, perceberam que ainda era
possível salvá-lo usando ungüentos de grande poder
curador. O corpo foi, então, colocado no sepulcro per-
tencente a José de Arimatéia. Defumaram a gruta com
aloé e outras ervas, e fecharam a entrada com uma
9
ARLS.’. Luz e Harmonia (Curitiba-Paraná)
Sessão Magna de Iniciação presenciada por Ilustres autoridades maçônica da COMAB. PPod.’. IIr.’. João Krainski
Neto, Grão Mestre de Honra do GOP/COMAB; Carlos Augusto Braz Cavalcante, Presidente da COMAB e Grão Mestre
da Paraíba; Ítalo Aslan, Grande Secret.’. de Liturgia do Grande Oriente Independente do Rio de Janeiro; Antonio do
pedra grande. Trinta horas depois, um ruído foi ouvi- Carmo Ferreira, Grão Mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco e Presidente da ABIM. Aconteceu no
do. Os essênios perceberam que os lábios de Jesus se dia 11 de dezembro de 2011 e foram iniciados na Sublime Instituição os queridos IIr.’. Allan Inácio, Ricardo Dias,
moviam e ele respirava. Assim que Jesus se recuperou, Gláucio Hecke e Alex Madruga. O Venerável da Loj.’. Luz e Harmonia é o VVal.’. Ir.’. Rodrigo Spode.
foi escondido em um centro essênio.
Seguindo o modo de pensar desses estudos
paralelos, as inúmeras aparições de Cristo após sua
morte, registradas nos evangelhos, devem ser enten-
didas não como aparições no sentido místico, mas
como aparições físicas mesmo. Na verdade, passa-
gens de (Lucas 24:36 e 24:36-42): “Falavam ainda
estas cousas quando Jesus apareceu no meio deles e
lhes disse: Paz seja convosco. Eles, porém, surpresos
e atemorizados acreditavam estarem vendo um espí-
rito. Mas ele lhes disse: Por que estais perturbados?
E por que sobem dúvidas aos vossos corações? Vede
Luiz Carlos Franken =
as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; 40 anos de Maçonaria
apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem
carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Dizendo Das mãos de seu mais novo afilhado, Ir.’. Amil-
isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, por não acre- ton de Oliveira – o nosso querido Ir.’. Luiz Carlos
ditarem eles ainda, por causa da alegria, e estando Franken, recebeu seu DIPLOMA DE 40 ANOS DE
admirados, Jesus lhes disse: Tendes aqui alguma MAÇONARIA. ARLS.’. Trajano Reis,100 – V.’.M.’.
coisa que comer? Então lhe apresentaram um pedaço Nelson Jung – Rito Schroder - Curitiba-Paraná,
de peixe assado e um favo de mel. E ele comeu na em 16 de julho de 2012
presença deles”. Desta maneira, as inúmeras apari-
ções foram para mostrar aos discípulos que ele estava
vivo e que não se tratava de um milagre. CCar.’. Ir.’. Oda, no Japão
Em João 10:16, também haveria uma in- Em abril de 2012 nosso Ir.’. Oda – Incansável obreiro da Arte Real, Valdomiro Oda da ARLS.’. União, Igualdade
dicação de que Jesus partiria em viagem, quando e Liberdade(GOP/COMAB), juntamente com a cunhada estiveram na terra do Sol Nascente e registraram mo-
diz: “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste mentos agradáveis, brindando assim nossos Jornal O CAVALEIRO de São João que mostrará aos nossos IIr.’. do
aprisco. Preciso conduzí-las também, e ouvirão a Paraná os flagrantes maravilhosos que viveram por lá. (Japão, abril de 2012)
minha voz”. Os muçulmanos dizem que, após ter
sido salvo da cruz, Jesus partiu numa odisséia,
guiado e protegido por Alá, tendo vivido até os 120
anos.
É claro que os indícios de que Jesus teria vivido
e morrido na Caxemira muito depois da crucificação
não são reconhecidos pela história oficial, mas isso é o
que menos importa. Mais importante é que a mensa-
gem do jovem rabino aos fariseus: “Amai a Deus com
todas as forças e ao próximo como a si mesmo, é da
Lei e dos profetas. Não há maior mandamento”; Aos
que lhe perguntaram qual o caminho para o Reino
dos Céus, respondeu: “Procurai a verdade, praticai a
justiça e amai ao próximo como a vós mesmos, tal é
o caminho do Dever, a única estrada da Salvação”,
permaneceu viva durante dois milênios, foi acolhida
pelas mais diferentes culturas e cravou raízes nos
quatro cantos do mundo. Nunca foi tão relevante
como nos tempos atuais, em que pessoas continu-
Newton Martins, Grau 33
am se matando em nome de ideais distorcidos, sem Especialmente para nosso Jornal O CAVALEIRO de São João, nosso querido Ir.’. Newton Martins - Grau 33 Incan-
perceber que em essência falam a mesma língua e sável Ir.’. (Loj.’. Maçônica José Bonifácio de Andrada e Silva – Curitiba-Paraná) que tanto tem feito para o Grande
procuram a mesma espiritualidade esquecida, o que Oriente do Paraná e é claro para toda a Maçonaria em geral. Newton Ir.’. de princípios coerentes com as coisas sérias
diz o Evangelho: “O Reino de Deus não é aqui nem de sua formação moral. Um grande Irmão. Nossos reconhecimentos. Curitiba-Paraná, outubro de 2011.
lá, está dentro de vós”.
Antes, porém, a nossa gratidão deve ser sempre
ao Grande Arquiteto do Universo que nos deu a glória
de sermos Irmãos!
Bibliografia: “Vida e Obra de Jesus Cristo” Nº. 3 –
Mythos Editora; Bíblia Sagrada;
Ir.’. Valdemar Sansão
Neves & Gastão = 100 anos de maçonaria
O registro fotográfico foi feito no dia 29 de outubro de 2011 na Sede do Grande Oriente do Paraná – Curitiba.
Os CCar.’. IIr.’. Claudiomiro Avelino das Neves e Luiz Gastão Felizardo. – Iniciados na Loja Maçônica Rui Bar-
bosa,10 no Oriente de Sertanópolis-PR. Iniciação aconteceu no dia 07 de outubro de 1961. Justificando então
os 100 anos de Maçonaria, 50 de cada um. Claro que só poderia redundar em bons frutos que foi o trabalho
desses dois baluartes da ARTE REAL. Nossos cumprimentos. Na esperança que muitos OObr.’. se espelhem em
Claudiomiro e Gastão. Curitiba-Paraná, outubro de 2011.
10 1º e 2º Trimestre de 2012

Sessão Farroupilha – Curitiba-Paraná Aprenda a viver o momento presente

Dia 04 de outubro de 2011 no Templo Nobre do Grande Oriente do Paraná – com a presença do Sereníssimo Grão Mestre do GOP/COMAB, Pod.’. Ir.’. Celso Luiz
Girardello, do CCar.’. Ir.’. João Krainski Neto, Grão Mestre de Honra do GOP/COMAB e do VVal.’. Ir.’. Leo Ribeiro, do Estado do Rio Grande do Sul. Entre outros A nossa paz mental é determinada, em grande
convidados. As LLoj.’. Amigos do Interior e Luz e Harmonia promoveram uma Sessão Farroupilha em homenagem ao movimento que tanto enaltece o povo gaúcho parte, por nossa capacidade de viver o momento pre-
e a própria liberdade digna dos ideais da referida revolução. Sendo na ocasião o dirigente dos trabalhos o CCar.’. Ir.’. Rodrigo Spode, Venerável da ARLS.’. Luz e sente. Independente do que aconteceu ontem ou no
Harmonia. Curitiba-PR, outubro de 2011, os flagrantes a seguir. ano passado, ou o que possa nos acontecer amanhã,
o momento presente é onde você está – presente!
Sem dúvida, muitos de nós aprendemos a arte
neurótica de coisas - tudo ao mesmo tempo. Deixa-
mos os problemas passados e as preocupações futuras
dominarem nossos momentos presentes, e, com isso,
acabamos ansiosos, frustrados, deprimidos e deses-
perançados. Por outro lado, adiamos, igualmente,
nossa satisfação, nossas prioridades estabelecidas e
nossa felicidade, muitas vezes nos convencendo de
que “algum dia” será melhor que hoje. Infelizmente,
a mesma dinâmica mental que nos diz para olhar
para o futuro se repetirá infinitamente para garantir
que este “algum dia” nunca aconteça. O cantor John
Lennon certa vez disse: “A vida é algo que acontece
enquanto estamos ocupados fazendo outros planos”.
Quando estamos ocupados fazendo “outros planos”,
nossas crianças estão ocupadas crescendo, as pessoas
que amamos estão se mudando e morrendo, nossos
corpos estão fora de forma, nossos sonhos desapare-
cendo. Em resumo, estamos aproveitando mal a vida.
Muitas pessoas vivem como se a vida fosse um
ensaio de figurino para alguma festa posterior. Não
é. Na verdade, ninguém pode ter garantia que ele ou
ela estarão aqui amanhã. Agora é o único momento
que podemos controlar. Quando nossa atenção está
voltada para o momento presente, apagamos o medo
de nossas mentes. Medo é a preocupação que temos
com relação a eventos que poderão acontecer no fu-
turo - não teremos dinheiro suficiente, nossos filhos
enfrentarão dificuldades, ficaremos velhos e morrere-
mos, seja o que for. Para combater o medo, a melhor
estratégia é aprender a atrair a nossa atenção para o
presente. Pratique concentrar sua atenção no presen-
te. Seus esforços renderão dividendos.
Fonte: Jornal AMPULHETA, 68
Loj.’. Maç.’. Ferraz de Vasconcelos
Or.’. de Ferraz Vasconcelos – SP

Cruzeiro no Navio Gran Mistral

As nossas queridas cunhadas em viagem de Cruzeiro Ibero no navio Gran Mistral (novembro e dezembro/2011)
28/11 à 01/12/2011) registro da confraternização a bordo do navio Gran Mistral. 21 participantes (cunhadas
e voluntárias) com destino a Búzios-RJ. Vocês mereceram. Parabéns.

Ilustre Grande Conselho (GOP/COMAB/CMI)

Registros para o Jornal O CAVALEIRO de São João, de IIl.’. IIr.’. pertencentes ao Grande Conselho do Grande
Oriente do Paraná – Cujo Presidente é o nosso querido Ir.’. Jesus Alves Soares, Grão Mestre Adjunto do GOP/
COMAB. Naquela ocasião recebia, conforme se observa no Trono da Presidência, os PPod.’. IIr.’. José Emma-
nuel de Barros Cotta – Soberano Grande Comendador do Grau 33 no Paraná e João Carlos Athanazio, Grande
Procurador do GOP. - Curitiba, dez/2011

O GAUDÉRIO
Ativo obreiro e incansável pesquisador maçônico, nosso
Ir.’. José Manuel – Membro da Loja Maçônica Amigos
do Interior e Sapientíssimo Mestre do Sublime Capítulo
Adonhiramita Monte Sagrado. Com os trajes de auten-
tico gaucho. Pilchado de Gaudério. Registros para nosso
Jornal. Curitiba-Paraná, outubro de 2011. Nos flagrante,
a presença dos CCar.’. IIr.’. Celso Girardello e Leo Ribeiro.

“Aprenda hoje um fator importante! Seja qual

for a situação que esteja enfrentando, não fique
tenso, relaxe os nervos, mantenha-se calmo.
Assuma uma atitude amiga, tenha fé, dê de si o
melhor. Apodere-se assim da paz de Cristo.
(Oração, Paciência e Fé)”
1º e 2º Trimestre de 2012 11

MEDO DE QUE? Krainski – Cidadão Honorário de Curitiba

O medo era o meu companheiro constante,
eu vivia com medo de perder o que tinha ou de não
conseguir o que queria ter.
- E se meus cabelos caírem?
- E se eu não conseguir comprar a casa que
eu quero?
- E se eu engordar, ficar flácido e deixar de
ser atraente?
- E se eu tiver uma deficiência física e não
puder jogar bola com o meu filho?
- E se eu ficar velho, frágil e não tiver nada a
oferecer aos que me rodeiam?
Mas a vida ensina a quem quer aprender e
hoje eu sei.
Se os meus cabelos caírem, vou ser o careca
mais simpático e agradecer pelas idéias que a mi-
nha cabeça produzir, apesar da falta de cabelos.
Não é a casa que faz alguém feliz, um coração
infeliz não se sente melhor em nenhuma casa, mas
um coração em paz torna qualquer casa feliz.
Se eu dedicar mais tempo a me desenvolver
emocional, mental e espiritualmente, em vez de só
me preocupar com o físico, vou me sentir cada vez
mais atraente.
Se uma deficiência física me impedir de ensi-
nar a meu filho a encestar uma bola, vai me sobrar
tempo para ensinar-lhe a resolver os problemas da
vida, o que é um aprendizado muito mais útil.
Se a idade for me roubando as forças, a agi- Por proposição do Vereador José Maria Alves Pereira, nosso Ir.’. Zé Maria – foi outorgado ao CCar.’. Ir.’. João Krainski Neto – Grão Mestre de Honra do Grande Oriente do
lidade mental e a resistência física, posso oferecer Paraná. O Título de Cidadão Honorário de Curitiba. Todos nós que conhecemos o Ir.’. Krainski e com ele convivemos de perto, sabemos o quanto ele é merecedor do referido
aos que conviverem comigo a força de minhas con- galardão. Sua estatura moral o habilita e com merecimento verdadeiro a receber o TÍTULO DE CIDADÃO HONORÁRIO DE CURITIBA. Nossos cumprimentos, a recompensa é
vicções, a profundidade de meu amor e a solidez justa. ...o menino de Agudos do Sul, filho do Sr. Antonio e D. Alice – venceu e continua vencendo. Além de todas as suas qualidades evidenciadas, é um líder. Sobra-lhe
espiritual de minha alma cuidadosamente esculpida qualidades que evidenciam ser ele realmente digno (além de ser chamado de Irmão) de receber agora o que nossa Câmara Municipal de Curitiba lhe concede. CIDADÃO
pelas arestas de uma longa vida. HONORÁRIO DE CURITIBA. Nossos cumprimentos sinceros e é claro um longo abraço fraterno de todos os seus IIr.’. de nossa comunidade maçônica paranaense. Câmara
Se o meu destino me trouxer perdas e ilusões, Municipal de Curitiba-Paraná, 06-06-2012,
vou enfrentar os desafios com dignidade e deter-
minação, porque são muitas as dádivas de Deus e
posso substituir cada dádiva perdida por outras dez
que eu nunca perceberia se a vida sempre fosse um
mar-de-rosas.
Quando eu não puder mais dançar, vou cantar
com alegria, quando eu não tiver mais forças para
cantar, vou ouvir músicas de que mais gosto.
Quando minha respiração for apenas um
sopro, vou pensar nos meus entes queridos e meu
coração vai se aquecer no amor.
E quando a luz mais brilhante se aproximar, vou
rezar em silêncio e entrar nela. Então terá chegado a
hora de ir ao encontro de Deus e vou ter medo de que?
Na vida, não existe nada a temer, mas a en-
tender.
Autor: David L. Weatherford
Fonte: Jornal O ESPIRRO DO BODE – abril de
2008 - da ARCB.’. Loj.’. Maç.’. Theodórica – Or.’. de
Pequeri - Minas Gerais.

Monte Sagrado = maio de 2012

Fundação, em 10 de maio de 2012, do Sublime Capítulo Adonhiramita Monte Sagrado, ao Vale
de Curitiba - Paraná. Fundadores os CCar.’. IIr.’. (Gr.’.33 do REAA) José Manuel, Krainski, Ilson,
Girardello, Elizeu, Vidoti, Nicolau, Spina, Marino e Deolindo (Fotos abaixo). Para possibilitar o
suporte necessário as LLoj.’. do Rito e a seus amados IIr.’. No registro a CARTA CONSTITUTIVA de
nosso Sublime Capítulo. Ao Vale de Curitiba-PR.

“Qualquer experiência que nos tortura a alma, traz consigo a oportunidade de crescermos com ela:
A maior parte dos transtornos desta vida estão dentro de nós próprios. Felizmente a solução para eles
também está ali, pois o MISTÉRIO BENDITO DEUS, também pode habitar dentro de nós”
12 1º e 2º Trimestre de 2012

Grande Oriente do Paraná = 60 anos

Os sessentas anos da fundação do Grande Oriente do Paraná, comemorados festivamente pela nossa comunidade
maçônica. Sob o comando fraternal do CCar.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, Sereníssimo Grão Mestre – presidindo a Sessão
Especial que aconteceu no Templo Nobre do Palácio Maçônico do Grande Oriente do Paraná em 17 de março de 2012.
Dependências totalmente ocupadas pelos IIr.’., familiares, convidados, autoridades maçônicas de diversos Estados da
Federação, autoridades civis, militares – entre as quais os Sr. Prefeito Municipal de Curitiba, Luciano Ducci. Também
presente o representante do Governador do Estado do Paraná, Sr. Beto Richa. Destaque especial para as delegações
de Grão Mestres da América do Sul – pertencentes a CMI(Confederação Maçônica interamericana). Na oportunidade
foram agraciados as personalidades maçônicas presentes bem como demais autoridades que ali estavam prestigiando o
magnânimo evento. Podem ter a certeza que a solenidade ficará registrada para sempre na história do nosso GRANDE
ORIENTE DO PARANÁ. Em nossos corações e em nossas retinas, as belíssimas imagens produzidas estarão sempre em
nossas lembranças. Templo Nobre do GOP/COMAB/CMI – Curitiba-Paraná. Eis os registros.
1º e 2º Trimestre de 2012 13

Nova Constituição do GOP – Promulgação Grão Mestres do Grande Oriente do Paraná - PPod.’. IIr.’.
17 de março de 2012 data da promulgação da NOVA CONSTITUIÇÃO DO GRANDE ORIENTE DO PARANÁ. Sessão Solene
presidida pelo CCar.’. Ir.’. Élio Sanzovo, a Assembléia Constituinte – após anos de trabalhos extenuantes – aprova e
oferece aos IIr.’. do GOP/COMAB, a sua CARTA MAGNA. Em seus aspectos objetivos, tem a sua prática dinâmica que
remeterá nossa Instituição a consolidação de seus grandes propósitos. Nos registros históricos a seguir os PPod.’. IIr.’.
que fizeram acontecer e possibilitaram ao nosso querido Grande Oriente do Paraná, uma nova CONSTITUIÇÃO. GOP/
COMAB/CMI, Curitiba-Paraná, março de 2012. Registros a seguir:

GM.’. Silvestre de Souza GM.’. Antonio Couto Pereira GM.’. Normando Jusi GM.’. Carlos Bardelli
12/02/1952 à 25/11/1952 25/11/1952 à 24/06/1953 e 24/06/1953 à 24/06/1957 24/06/1961 à 24/06/1964
24/06/1957 à 24/06/1961

GM.’. Antenor da Silva Pupo GM.’. Aristeu dos Santos Ribas GM.’. Enoch Vieira dos Santos GM.’. Frederico Chalbou Biscaia
24/06/1964 à 24/06/1965 24/06/1965 à 24/06/1970 24/06/1970 à 24/06/1980 24/06/1980 à 24/06/1983

GM.’. João Laércio G. Fernandes GM.’. Luiz Gastão Felizardo GM.’. Areli Silva Correa GM.’. Lourival Pedro Kaled
24/06/1983 à 24/06/1985 24/06/1985 à 24/06/1986 24/06/1986 à 24/06/1989 24/06/1989 à 24/06/1995

GM.’. José Buzato GM.’. Ademilson José Miranda GM.’. João Krainski Neto GM.’. Celso Luiz Girardello
24/06/1995 à 24/06/2001 24/06/2001 à 24/06/2004 24/06/2004 à 24/06/2010 24/06/2010 à 24/06/2013 (atual)
14 1º e 2º Trimestre de 2012

Informações e Registros Maçônicos

Reunião com Delegados Travessia para Guaraqueçaba (baia de Paranaguá)
Por determinação do Pod.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná. Aconteceu No dia 30 de maio de 2012, o CCar.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, Sereníssimo Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná., juntamente com seus assessores – emocionante
em outubro de 2011 reunião com todos os Delegados do Grão Mestrado para o Estado do Paraná. Assuntos travessia pela baia de Paranaguá em direção ao Oriente de Guaraqueçaba. Finalidade fundamental em possibilitar a Posse do novo Venerável Mestre da Loja Maçônica Luz do
relativos a administração em geral foram abordados. Curitiba-PR. Registramos. Litoral, que aconteceu na noite daquele dia. Fizemos os flagrantes da referida travessia, no barco do Ir.’. Reis. Baia de Paranaguá, Guaraqueçaba-PR., maio de 2012.

ARLS.’. Luz do Litoral (GOP/COMAB) Loja Maçônica Estrela de Antonina = 143 anos
No Oriente de Guaraqueçaba, litoral do Paraná. No dia 30 de maio de 2012 tomou posse como Vene- A ARLS.’. Estrela de Antonina ao Oriente de Antonina-Parana – completou 143 anos festejando com todo o seu quadro de Obreiros com um magnífico jantar
rável Mestre da Loja Maçônica Luz do Litoral o CCar.’. Ir.’. Aroldo Rodrigues Ribeiro. Ocasião em que também dançante em conhecido Clube Social daquela cidade. No jantar festivo a presença do Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto, Grão Mestre de Honra do Grande Oriente do Paraná.
foram homenageados o Pod.’. Ir.’. Joubert Gonzaga Vieira e o Ilmo. Sr. Haroldo Salustiano de Arruda, Prefeito O Venerável Mestre da centenária Loja Maçônica é o nosso querido Ir.’. Wilson da Silva Pereira. Antonina-PR.
Municipal daquela hospitaleira cidade turística de nosso Paraná. O Jornal O CAVALEIRO de São João registrou os
momentos tão importantes para nossa Sublime Instituição e para toda a comunidade local. – Guaraqueçaba-
-Paraná, maio de 2012. a seguir os flagrantes fotográficos.

A ARLS.’. Renovação da Luz e Taberna da Piramide

As VVal.’. LLoj.’. Maçônicas em Sessão em conjunto realizada no dia 14-07-2012 com a presença do
Pod.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello., receberam ambas as OOf.’. suas respectivas CARTAS CONSTITUTIVAS e tiveram
sagrados os seus ESTANDARTES. Nossas saudações fraternas aos CCar.’. IIr.’. Divino Ribeiro, Venerável Mestre
da ARLS.’. Renovação da Luz, 155 e José Carlos Travagin, Venerável Mestre da ARLS.’. Taberna da Pirâmi-
de,154. A bela Sessão aconteceu no Templo da Taberna da Pirâmide no Oriente de Pontal do Paraná-PR. As
LLoj.’. trabalham no Rito Moderno. Registramos. (Pontal do Paraná-Paraná)

“Tantas coisas aprendi com vós

homens... Aprendi que todo o
mundo quer viver no cimo da
montanha, sem saber que a
verdadeira felicidade está na forma
de subir a escarpa”
(Gabriel Garcia Marquez)
1º e 2º Trimestre de 2012 15

O Cavaleiro de São João Supremo Conselho do Grau 33

Luís Carlos Bedran*
Meu pai, amigo e também nosso Ir.’. era um
otimista incorrigível. Viveu 84 anos. Não me lembro
de tê-lo visto alguma vez de mau humor. Transmitia
felicidade e isso apesar dos muitos anos vividos.
Não tinha religião, mas sim religiosidade.
Creio que, mesmo sem o saber, seguia a filosofia es-
toica: a de suportar as inevitáveis adversidades que
se sucedem e delas se aproveitava para transformá-
-las em sabedoria, pois intuía que, já que vivemos
uma só vida, deveríamos bem vivê-la. Carpe diem.
Não posso dizer se ele seria um homem to-
talmente formado pela cultura do século passado.
Aquele das grandes transformações sócio-políticas,
econômicas e tecnológicas, mas certamente perce-
bera que, apesar de tudo, o ser humano evoluiu
para melhor.
Esse démodé ‘nariz de cera’ do jargão jorna-
lístico com que inicio esta crônica é para confessar
que ele não somente foi um exemplo para mim, mas
também uma pessoa em quem ainda me espelho.
Mas o que tudo isso tem a ver com O Cavaleiro
de São João? É que a inspiração desta crônica veio
de suas páginas, das peças de arquitetura de ilus-
tres IIr.’. e das fotos dos eventos, que revelam, ictu
oculi, a evolução da Maçonaria, não somente pela
quantidade das LLoj.’. e dos obreiros do Paraná,
mas, sobretudo, pela qualidade dos homens que
delas fazem parte.
E o que me levou a tal conclusão, não é tanto
a internet, nem a televisão, nem muito menos os
O Supremo Conselho do Graú 33 do
Paraná(REAA) que tem como Sob.’. Grande Comen-
jornais profanos, mas, sobretudo, a imprensa ma-
dador, nosso querido Ir.’. José Emmanuel de Barros
çônica, tão bem representada (e sem favor algum),
Cotta. – Realizou Sessão com a presença do Pod.’.
pelo O Cavaleiro de São João, cujo editor, o querido
Ir.’. Celso Luiz Girardello, Sereníssimo Grão Mestre do
e abnegado Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira, ape-
Grande Oriente do Paraná. No momento de especial
sar de todas as inúmeras dificuldades (os editores
confraternização – o Jornal O CAVALEIRO de São João
sabem disso), soube e sabe levar a bom termo a
que estava lá registrou. (Oriente de Arapongas-Para-
divulgação de nossos ideais maçônicos.
ná, 20 de novembro de 2011. A seguir:
Pois o bom editor, com todo respeito, é aquele
Ir.’. que procura mesclar as importantes efemérides
maçônicas com os pontos de vista dos IIr.’. sobre
os mais vários assuntos que se referem à Arte Real.
Sobre Maçonaria mesmo, seus verdadeiros
objetivos, práticos e/ou teóricos; sua própria filoso-
fia; a do ser humano em geral – até mesmo sobre
poesia – e não sobre aqueles temas que resvalam
para o misticismo vulgar ou então os de auto-ajuda,
como se a nossa instituição fosse um imenso divã
psicanalítico para levar felicidade aos obreiros.
Fico otimista com a evolução da Arte Real
através da edição de um jornal como O Cavaleiro
de São João, o que me leva a crer no progresso de
nosso mundo e da humanidade.
Como meu pai, amigo e Ir.’. Jorge, se estives-
se vivo, também acreditaria.
*M.’. Inst.’. da A.’. e R.’. L.’. S.’. Caridade Univer-
sal III, do Or.’. de Araraquara, SP. 33.’.. Fundador
e editor do jornal O Companheiro. Membro da
Academia Brasileira Maçônica de Artes, Ciências e
Letras (São Paulo - Janeiro de 2012)

Ano 10
ARLS.’. Luz de Antonina – GOP-COMAB
Na Sessão do dia 13/07/2012, com a presença do Pod.’.
Ir.’. Celso Luiz Girardello, Sereníssimo Grão Mestre do Grande
Oriente do Paraná – aconteceu, além da entrega da Carta Cons-
titutiva, a Sagração do Estandarte da Loj.’. Maçônica Luz de
Antonina,150 – a referida Loja adota o Rito de York, trabalhos
de Emulação. O Venerável Mestre é o nosso VVal.’. Ir.’. Paulo
Roberto Pacholek. Antonina-Paraná, 13 de julho de 2012, os
flagrantes fotográficos a seguir.
16 1º e 2º Trimestre de 2012

Ir.’. Luiz Muller toma posse como VM.’.

No dia 13 de março de 2012, em Sessão Magna,
foi Instalado e tomou posse como Venerável Mes-
tre da ARLS.’. Luz, Vida, Amor e Liberdade (Rito
Adonhiramita), nosso querido Ir.’. Luiz Muller.
Presidiu a magna cerimônia, o Pod.’. Ir.’. Celso
Luiz Girardello, Sereníssimo Grão Mestre do Gran-
de Oriente do Paraná. (Curitiba, março de 2012) a
seguir os registros fotográficos.
ARLS.’. Estrela Legendária = 25 anos
A ARLS.’. Estrela Legendária da Lopa(Or.’. da Lapa-PR) comemorou 25 anos de profícuos trabalhos em prol da
sociedade. Realizando Ses.’. especial com convidados. Presença do Grão Mestre, Celso Luiz Girardello. Momento
que IIr.’. do quadro são homenageados. Nossos abraços ao valoroso quadro de obreiros daquela Of.’. Maçôni-
ca. GOP/COMAB, Lapa-Paraná, abril de 2012.

Caravana Fraternal
Desta feita a Caravana Fraternal aconteceu na ARLS.’. Liberdade,61 do Grande Oriente do Paraná ao Oriente de Ibiporã no dia 12 de junho de 2012 com a presença do
Pod.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello Grão Meste do GOP/COMAB. Representantes da GLP e GOB/PR também estavam presentes. É de se registrar que nesta data a querida
Loja Maçônica estava comemorando 31 anos de existência e de trabalhos em prol da nossa Sublime Instituição. Ocasião que o Ilustre Ir.’. Élio Sanzovo foi homenageado
por ter sido um dos fundadores da Loja Mac.’. Liberdade e é claro pelos trabalhos prestados também. O Venerável Mestre Hunoel Santos Gonçalves dirigiu os trabalhos.
Nossos abraços fraternais a todos integrantes do quadro de OObr.’. daquela Of.’. (Ibiporã-Paraná, 12-06-2012) a seguir os registros.
Loj.’. Maçônica Cavaleiros de São João-2903
(GOP/COMAB)
Novo Ven.’.Mestre, no mês de outubro de 2011, foi instalado e tomou posse como Venerável Mestre da ARLS.’.
Cavaleiros de São João 2903, o CCar.’. Ir.’. José Cláudio Carnellos. Presidiu a Ses.’. Magna o Pod.’. Ir.’. Celso
Luiz Girardello, Sereníssimo Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná/COMAB. Nossos votos de profícua gestão
ao novo V.’.M.’. daquela Loj.’. querida que tanto tem batalhado pela confiabilidade nas gestões maçônicas. Nos
registros fotográficos, destaques para a presença de várias autoridades maçônicas que foram prestigiar a magna
Ses.’., entre as quais, Fernando Alessi, Past Grão Mestre Adjunto do GOB/PR e João Krainski Neto, Grão Mestre
de Honra do Grande Oriente do Paraná. Curitiba-PR, outubro de 2011. Fizemos os registros. Ei-los.

ARLS.’. União, Igualdade e Liberdade

Pertencente ao Grande Oriente do Paraná-COMAB. A Loja Maçônica União, igualdade e
Liberdade – em Sessão Magna Presidida pelo Pod.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, Sereníssimo
Grão Mestre., instalou e deu posse ao querido Ir.’. Luiz Pinto Dias Junior. A referida Sessão
aconteceu no dia 10 de março de 2012. Curitiba-Paraná.

Grande Congregação do Grande Oriente do Paraná

A Grande Congregação do Grande Oriente do Paraná – foi realizada no Oriente de Pinhais-Paraná. No dia 14 de dezembro de 2011. São membros da
Congregação, o Grão Mestre e seu Adjunto, seus antecessores, o Presidente e o Grande Orador da Soberana Assembléia Legislativa Maçônica, O Presidente
e o Vice-Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça Maçônico e o Grande Procurador Geral. No registro fotográfico especial para o Jornal O CAVALEIRO de
São João, estão eles da esquerda para a direita: Miranda, Jesus, Athanázio, Sérgio. Rocco, Gilson, Gastão, De Chiara, Coimbra, Girardello, Kaled, Busato,
Loginnhaa no GOP do Ir .’.. Allcioon Campaner e Krainski. – Pinhais-Paraná, dezembro de 2011.

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1º e 2º Trimestre de 2012
Posse na ARLS.’. Caminho de Luz (GOP/COMAB)
Oriente de Pinhais-Paraná, em 23 de maio de 2012, Sob a Presidência do Pod.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, Grão
Mestre – em Sessão Magna de Instalação e Posse assumiu o Trono de Salomão da querida Loja Maçônica o
VVal.’. Ir.’. Rogério Costa. Cerimônia concorridíssima. Pinhais-PR. Nosso Jornal, estava lá e registrou.
Registro + que especial
No dia 14 de julho de 2012 no Oriente de Pontal do Paraná-PR – especialmente para o Jornal O CAVALEIRO de São
João clicamos para a posteridade os CCar.’. IIr.’. José Carlos Travagin, Ven.’.Mestre da ARLS.’. Taberna da Pirâmide
(Pontal do Paraná) e Paulo Roberto Pacholek, Ven.’.Mestre da ARLS.’. Luz de Antonina(Antonina) – ladeando o
Pod.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná. Or.’. de Pontal do Paraná-PR.
Grão Mestre com Assessores
Ser.’. Grão Mestre do GOP/COMAB, Pod.’. Ir.’. Celso Luiz
Girardello com seus principais assessores. Registramos.
nov/2011, Curitiba-PR)
17
ARLS.’.Cavaleiros da Arte Real III (GOP/COMAB) – quatro anos
A querida Of.’. que tem como Venerável Mestre o Pod.’. Ir.’. Raul Erwin – em comemorações ao seu 4 aniversário de fundação – realizou banquete ritualístico. Presença
do Sereníssimo Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná, Pod.’. Ir.’. Celso Luiz Girardello, o Grão Mestre de Honra, Ir.’. João Krainski Neto. Além de diversos IIr.’. de
LLoj.’. Co-irmãs que ali estavam prestigiando os trabalhos da valorosa Loj.’. Maçônica Cavaleiros da Arte Real III. Em todas suas comemorações de fundação a Loj.’.
homenageia determinados IIr.’. cujo trabalho realçam os princípios da nobre Instituição. Sendo nesta oportunidade homenageado o Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira em
virtude de seu trabalho através do Jornal O CAVALEIRO de São João. Nossas congratulações ao V.’.M.’. Ir.’. Raul Erwin e a todo seu quadro de obreiros. Curitiba-Paraná,
26 de outubro de 2011. Eis os registro fotográficos.
ARLS.’. CAVALEIROS DA ARTE REAL III, 137 - Filiada ao GRANDE ORIENTE DO PARANÁ
A ARLS.’. Cavaleiros da Arte Real III, 137 – em seu quarto aniversário tem o prazer de homenagear o
Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira, pelos serviços prestados a Maçonaria Universal, dizendo que homens
e mulheres deixaram suas mensagens e seus feitos como legado para a humanidade, sendo muitos os
arquitetos de ideias e pensamentos que vêm inspirando e influenciando corações e mentes ao longo dos
tempos, e você Ir.’., é um deles. Um peregrino em busca do conhecimento. Curitiba, 26 de outubro de
2011. Obreiros da ARLS.’. Cavaleiros da Arte Real III, 137
Homenagem ao FARRACHA
A Loja Maçônica José Bonifácio de Andrada e Silva, no dia 20 de abril de 2012, prestou justa homenagem ao nosso incansável batalhador das causas maçônica. Refiro-
-me ao querido Ir.’. Farracha. Obreiro nota 10 daquela Of.’., Aldy Farracha Vergés é aquele Ir.’. que serve de viga mestra a todos que tem interesse em conhecer nossa
Sagrada Instituição. O V.’.M.’. da Loja é o VVal.’. Ir.’. Madaloni. Curitiba-PR, abril de 2012, eis alguns registros que fizemos,
Rogerio Costa .’.
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18 1º e 2º Trimestre de 2012

ARLS.’. Caminho de Luz – faz festa no GOP

ESPAÇO ABIM A querida Loja Maçônica Caminho de Luz, Oriente de Pinhais-Paraná, em 22 de outubro de 2011. Com o salão social do Grande Oriente do Paraná totalmente lotado
pelos OObr.’., familiares e convidados; faz festa para a comunidade GOPIANA. O Jornal O CAVALEIRO de São João estava lá viu, conviveu e registrou a maravilhosa
confraternização. Era, conforme declaração do CCar.’. Ir.’. Eduardo, O MOSTRAR-SE para todos que em expectativa estavam querendo conhecer a querida Loj.’. Caminho de
Luz. Perto de 300 pessoas ali recebidas pelos VVal.’. IIr.’. do quadro da ARLS.’. Caminho de Luz(GOP/COMAB) capitaneados pelo seu V.’.M.’. Eduardo Fornaroli. Suculento
porco no rolete e aquela costelada supimpa era o prato degustado pelos “convivas”. Destaque para as autoridades presentes, entre as quais, o Ilustre Sr Deputado Federal
(Ex-Ministro da Agricultura e Ex-Ministro da Previdência), Reinhold Stephanes. Parabéns aos idealizadores, na pessoa do querido Ir.’. Eduardo Fornaroli. Seu Ven.’. Mestre
naquela ocasião. GOP/COMAB, Curitiba-Paraná, outubro de 2011. Eis os registros.

“Ninguém vai duas vezes ao mesmo rio. Primeiro, porque as águas fluem”
(Metáfora do rio de Heráclito)

Girardello
e Woldir
CCar.’. IIr.’. Celso Luiz Girar-
dello, G.’.M.’. do Grande Orien-
te do Paraná e Woldir Wosiacki,
Past Máster da ARLS.’. Luz de
Antonina. Antonina-PR, 13 de
julho de 2012.

Anuncie no jjornal

“A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível e suportar o intolerável”
arterealjornal@gmail.com (Kathleen Norris)
1º e 2º Trimestre de 2012 19

Novos Mestres Maçons da São João,74

Em 27 de novembro de 2011, no Oriente de Curitiba, a Loja Maçônica Cavaleiros de São João – exaltou ao Grau de Mestre
O Marketing Maçônico
Maçom os IIr.’. Narciso Sobieray e Alberto Donda Jr. – VM.’. da Loj.’. o Ir.’. Antonio de Oliveira. Nesta semana participei de um cerimonial
maçônico para despedida de um querido irmão.
Além da profunda tristeza que imperava na ceri-
mônia, outro fato me chamou a atenção naquela
noite. Uma equipe de reportagem que cobria a
trágica morte solicitou autorização para filmar o
interior do templo. Para meu alívio e de muitos
outros, o Venerável daquela Loja não permitiu a
filmagem.
Deixando de lado o mau gosto, em se regis-
trar imagens de um falecido, uma questão fica no
ar, onde está o limite de exposição dos nossos ritos
e costumes. É evidente que um velório tem que ser
aberto à visitação assim como uma homenagem
ás mães precisa das suas presenças.
ARLS.’. Cavaleiros de São João74 faz 27 anos Porém o que se observa é que a exposição
maçônica não está limitada apenas em receber pro-
Dia 24 de junho de 2012 (dia 24 de junho é o dia de nosso Padroeiro, São João Batista) data de fundação da fanos em nossas dependências, através de nossos
nossa querida Loj.’. Maçônica Cavaleiros de São João,74. Curitiba-PR. - Fundada que foi no dia 24-06-1985. símbolos, muitas vezes o templo é levado para fora,
Nosso grupo fraternal comemorou 27 anos, reunindo perto de 150 pessoas (IIr.’., familiares e convidados) no esta prática segmenta os ensinamentos maçônicos
Salão Social do Grande Oriente do Paraná. Com um suculento churrasco e muita alegria, característica dos induzindo ao mau entendimento de nossa filosofia.
IIr.’. da Loja. Nossos abraços fraternos a todos os seus fundadores (Alberto Zocco Junior, Avelino Zanon, Celso Atentem para dois trechos do texto que está publica-
Neves de Ávila, Deolindo Dorta de Oliveira, Edison Adir Becker, Fari Amadeu Nassin, João Laércio G. Fernandes, do no blog do C. Q. C, programa de grande audiên-
José Lopes de Vasconcelos, Mário Artigas, Nabor Soares, Otílio Correa Gomes, Osmir Chaves de Mello, Silas cia exibido pela TV Bandeirantes que adotou o olho
Lourival Siqueira, Valmiro Trombeta Favassa e Vicente Pacheco); nossos respeitos e nossa eterna gratidão. de Horus como símbolo.
Nossos abraços também a todos os OObr.’. que continuam abraçando a idéia da filosofia fraternal. O Venerável “Ser maçon hoje é uma forma de ostentação
e o equivalente a ter uma FERRARI, um ícone de
Mestre, comandante atual é o CCar.’. Ir.’. Antonio Gonçalves de Oliveira. Curitiba-Paraná, 24 de junho de 2012.
status social.”
“Afinal, a Maçonaria é formada basica-
mente por pessoas ricas que, na falta de grandes
desafios em uma vida já estável e segura, enchem
tudo o que pode ser visto com símbolos que só eles
sabem o significado, como se fosse um esporte,
um jogo, uma forma de preencherem um vazio
existencial.”
Certamente este autor assim como muitos
outros têm uma visão equivocada de nossa ordem,
talvez devido à forma com que nossas idéias fo-
ram expostas. Não estaríamos então precisando
rever nossa estratégia de marketing?
Marketing tem muitas definições técnicas e
O CAMINHO MAÇÔNICO DE COMPOSTELA até tentativas de tradução para o português como
“mercadologia” ou “mercância” .Corresponde à
partido político, estão sempre estampados nas
camisetas, canetas, copos, adesivos, calendários,
agendas, pastas, chaveiros, botões, etc.
Se por um lado o Marketing faz parte do
mundo coorporativo, sendo uma estratégia essen-
cial para a sobrevivência das corporações, tal fato
obriga ao indivíduo externar através de ícones a
sua condição social, política e econômica, sendo
que esta qualidade é diretamente proporcional ao
tratamento que a sociedade terá com ele. Desta
forma como um Rolex pode melhorar o crédito
bancário de um cidadão, uma camiseta de apoio
ao movimento Gay pode decidir a vaga de um
emprego.
Desprezando as especulações históricas so-
bre a origem da maçonaria e assim admitindo que
a ordem, iniciou na idade média, fica claro que
no início da organização a condição de ser secreta
era quase que uma regra, sob pena de seus mem-
bros serem punidos por suas idéias e ações, neste
tempo provavelmente ninguém queria ostentar
qualquer símbolo que tivesse ligação com a ma-
çonaria. Contudo à medida que as idéias e ações
da Ordem começaram a ser entendidas boa parte
da sociedade passou a respeitá-la surgindo nestes
meios certo status à organização.
Atualmente, pelo menos no Brasil não se
têm notícias de perseguições aos maçons e suas
idéias, apesar de ainda ser observado em alguns
segmentos da sociedade preconceitos relacionado
à Arte Real. Esta análise permite nos dizer que
atualmente a coletividade tem percepções dife-
rentes sobre nós, algumas crendices nos ligam ao
obscurantismo, somos vítimas da ignorância e do
fanatismo religioso, porém quando a nossa idéia é
compreendida somos valorizados e temos credibi-
lidade com a sociedade.
Esta situação é clara e talvez seja essa a
explicação porque, muitos de nós temos a necessi-
dade de se identificar. Sendo para provar aos que
desconfiam que não somos do mal, ou para mos-
trar aos que admiram a maçonaria que também
fazemos parte deste seleto quadro.
crição e reservarmos a divulgação de nossa casta,
para locais onde temos certeza da nossa aceita-
ção?
zCientes da deferência que a Fraternidade
alcançou, em algumas fatias do mundo profano,
não estaremos sendo calculistas e vaidosos ao
divulgarmos a nossa categoria. Não estaremos
neste caso instintivamente querendo usufruir do
glamour alcançado pela organização?
Precisamos expor símbolos para sermos re-
conhecidos entre os nossos irmãos? Quando então
usaremos as palavras, os toques e sinais? Os quais
nos são passados com tanto zelo.
Não seria mais prazeroso descobrir ou deixar
descobrir em uma reunião maçônica que aquele
homem de conduta irreparável é um irmão?
Este texto não tem a pretensão de recrimi-
nar os irmãos que por opção expõem os símbolos
maçônicos, também não pretende obter respostas
diretas sobre estes questionamentos, até porque
estas devem estar no meio do caminho na encru-
zilhada do equilíbrio. É evidente que não devemos
nos esconder em nossos templos e ficarmos indi-
ferentes aos problemas da sociedade, a história
nos mostra que a humanidade poderia ter tomado
outros rumos não fosse à intervenção maçônica,
porém também esta claro que a nossa forma de
atuação é mais exemplificativa do que do que
executiva.
O XXIV Landmark prescreve a conservação
secreta dos conhecimentos havidos pela Iniciação,
tanto os métodos de trabalho como suas lendas e
tradições, que só devem ser comunicados a outros
Irmãos. Além de proteger nossos rituais está lei
maçônica previne o mau entendimento de nossa
doutrina, uma caveira, por exemplo, certamente
têm outro significado para um profano.
Evidente também é que não precisamos de
compassos, esquadros, triângulos, bodes, letras
maiúsculas seguidas de pontos, e outros tantos
símbolos para garantirmos o marketing maçônico.
Nossa estratégia de mercado está no com-
portamento reto de cada irmão, na caridade sem

(de Aprendiz a Mestre Maçom) implantação da estratégia comercial, que abrange

O caminho de Compostela, na Espanha, ficou famoso
como sinônimo de caminho & peregrinação. Dessa tradi-
ção, podemos tirar algumas lições.
Só extraímos valor daquilo que nos custa algo. A
idéia não é de sacrifício, mas de experienciar aquilo que
se faz. Ir a Compostela de avião ou num carro de luxo, nos
mostra o resultado final, o ponto de chegada, mas não nos
permite incorporar - e incorporar significa tomar parte de
nosso corpo - cada passo, cada gota de suor, cada esquina
do caminho, cada árvore florida, cada córrego fresco, cada
canto de pássaro, cada entardecer ou cada amanhecer.
Chegamos a Compostela, mas ela não fará parte de nós.
Se o caminho é tão importante quanto o ponto de
chegada, o tempo deixa de ser importante. Quando temos
pressa de chegar, o caminho não tem a menor importância.
O tempo, sim. Os veículos, também. Nesse caso, os fins
justificam os meios. Quando o experienciar é o mais impor-
tante, os meios passam a ter valor em si mesmo. O tempo
passa a ser secundário, pois cada passo é um chegar. Cada
pequena experiência se soma à grande experiência que é
o caminhar.
Estar lá é fundamental. Se vamos a Compostela
por avião, as esquinas do caminho, as árvores floridas, os
córregos frescos, o canto dos pássaros, o entardecer e o
amanhecer continuarão lá. Mas não farão parte de nós.
Não farão parte de nossa bagagem. Quando, ao entardecer
dos anos, nos sentarmos à frente da lareira, examinando
em silêncio a bagagem de nossa vida, essas coisas não
estarão lá. Estaremos, incontestavelmente, mais pobres.
Há alguns anos, eu e os Mestres que me lêem
éramos Aprendizes. Curiosos e apressados como todos
os Aprendizes.
Após algum tempo, começamos a achar que não ha-
via nada no grau de Aprendiz que correspondesse àquela
expectativa que tínhamos quando fomos iniciados. Púnha-
mos, então, nossas esperanças no grau de Companheiro.
Quando fôssemos elevados, os segredos nos seriam reve-
lados e o que tínhamos vindo buscar nos seria entregue.
Após mais algum tempo, novamente a rotina se
instala e passamos a desejar sermos Mestres. Aí, sim, a
Maçonaria seria desvendada e encontraríamos o pote de
ouro no fim do arco-íris.
Creio que essa pressa, tão típica do espírito moderno,
é normal. Afinal, vivemos uma época onde o importante
é chegar. Muitas vezes até de forma escusa, arrancando
de forma ilegítima as “palavras de passe”, os “sinais”, os
“toques” e as “palavras” de cada posição social.
Mas que valor, então, teve o nosso caminhar?
Nós, meus Irmãos, estivemos lá. Estivemos presentes
em cada passo, vertemos cada gota de suor, paramos em
cada esquina do caminho, admiramos cada árvore florida,
bebemos em cada córrego fresco, ouvimos cada canto de
pássaro, admiramos cada entardecer e cada amanhecer.
Estivemos presentes a cada sessão. Ouvimos cada palavra,
as boas e as más, as inspiradas e as cansativas.
Hoje o caminho faz parte de cada um de nós. Cada
experiência está em nossa bagagem. Somos mais ricos. E
descobrimos que o grande segredo da Maçonaria não está
no aonde se chega, mas no caminhar juntos, compar-
tilhando nossa humanidade no que ela tem de melhor e
de pior.
Dizem os místicos que “quando o discípulo está
pronto o Mestre aparece”. Para que isso aconteça é ne-
cessário que o discípulo esteja pronto, quer dizer, esteja
lá e esteja atento. Não façamos, meus Irmãos, como as
dez virgens da parábola evangélica, que, quando o noivo
chegou, estavam dormindo e não tinha mais azeite em
suas lâmpadas.
É estando presentes que veremos quando o verdadei-
ro tesouro da Maçonaria nos é dado, sim, mas não na che-
gada. A cada sessão nos é dada uma moeda. Jogamo-la
na bolsa sem muita consideração. Um dia meus Irmãos - e
isso tantos Irmãos mais vividos nos tem testemunhado -,
acordamos e descobrimos, entre espantados e extasiados,
que temos um tesouro acumulado.
Nesse dia, cada vez que declaramos: “Ó, quão bom e
quão suave é viverem os homens em união. É como o per-
fume que desce sobre a cabeça e sobre a barba de Aarão”,
as palavras nos farão sentido e nossas almas exultarão.
Autor: Ir.’. Francisco C. de I. Pucci
Texto publicado na Revista O PRUMO, 172 - de março/
abril de 2007(Florianópolis-SC) e no Jornal LIBERDADE E
UNIÃO, 193 - de janeiro/fevereiro de 2008. (Goiânia-GO)
um leque muito alargado de atividades, desde
o estudo de mercado, promoção, publicidade,
vendas e assistência pós-venda,se originou para
atender as necessidades de mercado, mas não
está limitado aos bens de consumo. É também
amplamente usado para “vender” idéias e pro-
gramas sociais. Técnicas de marketing são apli-
cadas em todos os sistemas políticos e em muitos
aspectos da vida.
Talvez a estratégia mais comum do Marketing
seja os rótulos. O mundo moderno vive de rótulos
e por isso tornou-se muito difícil se não impossível
para um cidadão, existir sem ostentar algum. Se
tiver um carro este têm uma marca e um modelo,
seus emblemas estão estrategicamente alocados
nas partes mais visíveis do veículo, ao se vestir
desde o sapato até no boné existem logotipos de
alguma forma inseridos na peça.
A soberba da nacionalidade, da profissão,
da cerveja, do time de futebol, da religião, da
empresa que trabalha do sindicato a que pertence
do colégio dos filhos, do banco que tem conta, do
Assim, observamos um crescente movimento
dentro da oficina, que insiste em divulgar a classe
propaganda, na defesa da liberdade, na constante
busca pela verdade. A maçonaria vem cruzando
maçônica. Ao abrirmos a rede mundial de compu- os séculos não porque o “olho que tudo vê” foi
tadores nos fartamos com sites que apresentam estampada na nota de dólar, mas sim porque en-
artigos, rituais, símbolos e imagens, tais informa- sina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais
ções são assinadas por irmãos, lojas e orientes de e efêmeras e a busca da paz espiritual, através
grande respeito na irmandade. das boas obras, da vida regrada, do procedimento
Os símbolos maçônicos são usados indiscri- correto e das palavras verdadeiras, ensinamentos
minadamente como cartão de visita. Notamos no que não podem ser questionados por qualquer ser
dia a dia, a exposição da nossa linguagem ritua- humano.
lística em camisetas, canetas, copos, adesivos, ca- Temos a liberdade de adesivar, bordar,
lendários, agendas, pastas, botões, chaveiros, etc. escrever, pintar, estilizar, representar, porém não
Participamos e/ou promovemos eventos fes- devemos esquecer que os verdadeiros símbolos
tivos sem nos preocupar com quem estará presente maçônicos são gravados no coração do real ma-
é cada vez mais comum assistirmos nossos lideres çon. Não foram idealizados para servirem como
dando entrevistas em nome das lojas a jornais instrumentos de publicidade são na verdade nos-
escritos e falados. sos instrumentos de trabalho e devem brilhar em
Diante desta situação, algumas reflexões nossa consciência sempre que algum vício som-
ficam eminentes: breie as nossas virtudes.
Sabendo dos preconceitos que ainda existe
em relação à ordem é correto divulgarmos aberta- IR.:Anizio Menarim Filho
mente a nossa condição de maçom? ARLS CIANORTE Nº 116
Não seria mais correto optarmos pela dis- Or.: Cianorte, 06/10/2011
“Todas as nossas
palavras serão inúteis
se não brotarem do
fundo do coração.
As palavras que não
dão luz aumentam a
escuridão”
(Madre Tereza)
“A vida é mais simples
do que a gente
pensa; basta aceitar o
impossível e suportar
o intolerável”
(Kathleen Norris)
20 1º e 2º Trimestre de 2012

ARLS.’. Cavaleiros da Arte Real GOB/PR

Comemorando seus 30 anos de fundação, recebe placa alusiva a data de significativa importância para aquela Loja Maçônica. Nossos cumprimentos. Março de 2012,
Curitiba-PR. Nosso Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira (editor do Jornal O CAVALEIRO de São João) é um dos fundadores daquela respeitável Of.’. Maçônica.

ARLS.’. José Bueno Mendes(GOB)

No dia 16-06-2012 aconteceu a Cerimônia de Instalação e Posse do CCar.’. Ir.’. Tadeu Átila Mendes – como
novo Venerável Mestre da ARLS.’. José Bueno Mendes – Or.’. de Curitiba-Paraná. Votos de sucesso ao Ir.’.
Tadeu Átila.

Consistório,80 Guarapuava-Paraná
Nos registros enviados pelo Pod.’. Ir.’. Nilmar Koglin., Templo da Loj.’. Simbólica Philantropia Guarapuavana – ao Oriente de Guarapuava-Paraná – aconteceu a criação
do Consistório n80. O Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 na magna cerimônia representados pelos PPod.’. IIr.’. Grandes Inspetores Soberano Grande Comendador
Cid Ney Filardi Ramos, Grande Chanceler, Antonio Carlos Barbosa Ramis, Grande Secret.’. de Administração, Antonio Carlos Premoli; Grande Delegado Litúrgico de Curitiba,
Pod.’. Ir.’. Carrazoni. Presentes ao ato os IIr.’. da Delegacia Litúrgica de Curitiba e demais IIr.’. colados no G.’.33 de Curitiba, Apucarana, Guarapuava, Ponta Grossa, Pato
Branco e Cascavel. (Guarapuava-Paraná, outubro de 2011)

Idair Lima V.’.M.’. da Luz da Perfeição

A ARLS.’. Luz da Perfeição ao Oriente de Quatro Barras-Paraná tem novo Venerável Mestre., no dia 18 de junho
de 2012 em Sessão Magna de Instalação e Posse – presidida pelo CCar.’. Ir.’. Ivair Lima – assumiu o primeiro
malhete da VVal.’. Loja Maçônica o Ir.’. Idair Lima. Nossas congratulações ao novo V.’.M.’. e a todo seu qudro
de OObr.’. (Quatro Barras-PR, junho de 2012) A seguir os registros fotográficos enviados pelo CCar.’. Ir.’. Elizio.
Capítulo do Rito Brasileiro(GOB)
Nosso Pod.’. Ir.’. Lauro Ribeiro - será o Sapientíssimo Mestre do novo Capítulo. No evento a presença sempre marcante do CCar.’. Ir.’. Nei Inocêncio de Oliveira, Grande
Primaz do Rito Brasileiro. (Curitiba-Paraná, 23 de junho de 2012)

Jefferson, Éclair, Pedro, Nei, João Carlos, Edson, Lauro, Eliseu e Anderson.

Zé Maria reúne amigos no seu niver

O CCar.’. Ir.’. Zé Maria(José Maria Alves Pereira) Vereador a Câmara Municipal de Curitiba – faz aniversário e reúne amigos, IIr.’. e colaboradores para uma “suculenta
feijoada”, regada com muito chopp nas dependências do Pequeno Cotolengo em Curitiba. Não poderia escolher local mais apropriado, pois o querido Ir.’. Zé Maria tem
pautado suas ações sociais justamente com as Instituições beneficentes, voltadas sempre para o atendimento a população com necessidades especiais. Nossos abraços

O IDIOTA E A MOEDA
fraternos ao Zé Maria. Lembrando aos IIr.’. que ele é candidato a reeleição, seu número é 23023. Curitiba-PR., eis os registros.

Conta-se que numa cidade do interior um grupo da história?

de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um po-
bre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos
biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar
onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre
duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor
de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos
valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o
e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a
moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. “Ela vale cinco vezes
menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brinca-
deira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena
narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estra-
gando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percep-
ção de que podemos estar bem, mesmo quando os
outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de
nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente
é bancar o idiota diante de um idiota que banca o
inteligente.
Preocupe-se mais com sua consciência do que
com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua
reputação é o que os outros pensam de você. E o que
os outros pensam... é problema deles.
(Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Luiz Carlos “A liberdade não é uma filosofia e nem sequer uma ideia; é um movimento da consciência que nos leva, em certos
Franken - Curitiba-Paraná) momentos, a pronunciar dois monossilábicos: Sim e não”
(Octavio Paz Lozano – poeta mexicano)
1º e 2º Trimestre de 2012 21

Iniciação Adonhiramita Lj.’. Cavaleiros da Arte Real, 63 (Adonhiramita)

No dia 26 de maio de 2012 a ARLS.’. Cavaleiros da Arte Real,63 (Rito Adonhiramita) Presidida pelo CCar.’. Ir.’. Wilson Nicolau, Venerável Mestre – Sessão Magna de No altar do V.’.M.’. (da esquerda para a direita) os No Oriente de Curitiba-Paraná, dia 27-04-2012,
Iniciação concedeu a luz maçônica aos novos obreiros, Fábio de Oliveira e Gilberto Genovez. Nossos votos de feliz caminhada de luz aos novos e amados IIr.’. Curitiba- Amados IIr.’. Martinelli, Nicolau(VM) e Vidoti. Curiti- aconteceu Sessão Magna de Elevação dos queridos
-Paraná, maio de 2012, a seguir nos registros fotográficos. ba, outubro de 2011. IIr.’. (novos companheiros) – da esq.p/dir. Ferruccio,
Jurandir, Evaristo e Gerson.

Jantar em Santa Felicidade

Nos registros, a confraternização dos Amados IIr.’. da ARLS.’. Cavaleiros da Arte Real,63 (Rito Adonhiramita)
pertencente ao Grande Oriente do Paraná. Quando do jantar de recepção aos dois novos amados obreiros da
nossa querida Loja Maçônica, que foram iniciados naquela tarde do dia 26 de maio de 2012. Na Magna
Sessão conduzida pelo Amado Ir.’. Wilson Nicolau, Venerável Mestre. Momentos festivos de confraternização
com respectivos familiares. Os IIr.’. Fábio de Oliveira e Gilberto Genovez – são os mais novos obreiros da Loja
Cavaleiros da Arte Real. Curitiba-Paraná., Santa Felicidade, Restaurante Veneza. maio de 2012.

Este artigo não representa a palavra oficial de nenhuma Potência Maçônica, Supremo Conselho, Ordem ou Loja. Trata-se da opinião e REFLEXÃO pessoais do autor.

Maçonaria e Igreja vistas pelos que estudam o assunto

José Maurício Guimarães
No momento em que tanto se discute sobre
Maçonaria e suas relações com as Igrejas e o Cris-
tianismo, minha indicação, desta vez, é para os dois
melhores livros publicados em português. O primeiro,
que já indiquei noutra ocasião, é “Maçonaria e Igreja:
conciliáveis ou inconciliáveis” do Padre Jesus Hortal,
teólogo Jesuíta e Reitor da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro. Hortal fez doutorado de
Filosofia em Roma e Direito Canônico na Universidade
Gregoriana. Por que indico um padre? Porque a capa-
cidade dele está acima de quaisquer preconceitos por
parte dos medíocres. Hortal lecionou na Universidade
Católica de Goiás, no Colégio Cristo Rei (Faculdade
de Teologia) de São Leopoldo-RS, na UNISINOS,
da mesma cidade, e na PUC de Porto Alegre. O livro
“Maçonaria e Igreja: conciliáveis ou inconciliáveis” foi
editado pela Paulus, em 1993, na série “Estudos da
CNBB”, volume 66. É um pequeno volume no forma-
to 12x18 com 87 páginas. Profundo, breve e fácil de
ler – tríplice característica dos bons autores – o livro
do padre Hortal aborda, com coragem, os efeitos da
primeira reprovação oficial da Igreja Católica promul-
gada contra a Maçonaria: a bula do Papa Clemen-
te XII “In eminenti apostolatus specula”, de 28 de
abril de 1738. Observem que, considerando a época,
foi uma reação muito rápida do Vaticano, apenas 21
anos após a fundação da Grande Loja da Inglaterra em
1717. A sentença de Clemente XII, atenuada aqui e ali,
prevalece nos dias de hoje em face da Declaração de 26
de Novembro de 1983, assinada pelo então Prefeito da
Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal
Joseph Ratzinger, atual Papa Bento XVI. Polêmicas à
parte, o melhor que podemos fazer é estudar o livro do
padre Hortal que advoga e pondera sobre um POSSÍVEL
e DESEJÁVEL diálogo entre as duas instituições – a
Igreja Católica Romana e a Maçonaria.
Os observadores superficiais que pretendem
“dourar a pílula” e adocicar o problema fariam bom
negócio se estudassem a questão de um ponto de
vista desapaixonado e sério. Em 2010 a editora bra-
sileira Madras traduziu do francês a gigantesca obra
de outro padre, José Antonio Ferrer Benimeli - tam-
bém jesuíta - historiador considerado pelos próprios
pesquisadores Maçons como “o maior conhecedor
da historia da Maçonaria e suas imbricações com a
Igreja Católica Romana”. Trata-se do livro “Arquivos
Secretos do Vaticano e a Franco-Maçonaria, História
de uma Condenação Pontifícia” (ISBN:978-85-370-
0288-9). O livro tem 672 páginas mais 160 no apên-
dice perfazendo 832 páginas redigidas com serieda-
de, isenção e caráter acadêmicos. Nem poderia ser
de outro modo, pois Benimeli é profesor de História
Contemporânea na Universidade de Zaragoza, dire-
tor do Centro de Estudos Históricos sobre Maçonaria
e acadêmico correspondiente da Real Academia de
Historia. Para quem for incapaz de assimilar as teses
do padre Hortal num livro de 83 páginas, o fôlego
é capaz de acabar diante de Ferrer Benimeli, - não
só pelo tamanho físico da obra como pelo arsenal de
conhecimentos que o autor pressupõe de seus leitores.
Entre nós ainda é mais cômodo contarmos “histórias
da carochinha” antes de dormir do que encarar a
verdade e os compromissos de frente. A reconciliação
entre a Igreja e Maçonaria é possível e desejável; mas
só acontecerá quando os Maçons se debruçarem sobre
os estudos como fazem esses jesuítas há mais de 50
anos - com seriedade, espírito acadêmico e isenção.
Não podemos tampar o sol com a peneira deixando
aos amadores o ônus de uma “pesquisa” que requer,
no mínimo, formação nos diversos campos da Histó-
ria, da Filosofia, da hermenêutica e do sentido reli-
gioso inerente a cada homem (Maçom ou não); faz-se
necessária uma visão moderna (atualizada) da bene-
merência maçônica e do chamado “clero franco-ma-
çom” (herança que não pode ser desconsiderada) e
dos recentes documentos do Vaticano que estão vindo
à tona. Da parte da Igreja Católica antevejo uma boa
dose de boa-vontade e seriedade nesses estudos que,
infelizmente, não encontram paralelo nem respaldo
entre aqueles Maçons que se aventuram nesse campo
desprovidos de documentação fidedigna ou respaldo
nas especialidades das cátedras universitárias. Temos,
é verdade, Maçons capazes para esse empreendimen-
to, mesmo no Brasil. Mas tudo nos leva a crer que eles
aguardam o momento certo para exporem suas teses e
dialogar com as Igrejas. Aí sim, os obreiras da Ordem Os anos de sessenta a setenta
e os Fiéis do Cristianismo encontrarão o “elo perdido”
dessa história que ambos erigiram no passado. Não Ficaram nos idos dos anos de sessenta a setenta,
obstante, e enquanto aguardamos esses interlocuto- o verdor da alma, e as grandes emoções sentidas!
res da Ordem Maçônica - dispostos e PREPARADOS Dos imensos amores, que agora a saudade aumenta;
para um debate CONSTRUTIVO, permanecerá a antiga
restaram sonhos; cheios de lembranças coloridas!
posição de Joseph Ratzinger (atual Papa Bento XVI)
quando ele presidia a Sagrada Congregação para a
Diante das vozes, dos sorrisos que ressoam ainda,
Doutrina da Fé: “não compete às autoridades eclesi-
ásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das em eternas aventuras que o tempo apagará; jamais!
associações maçônicas.” Recordações gostosas que trazem saudades infindas,
para o coração que devaneia em acordes musicais!

Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderá-lo. Por

favor, nem ande em minha frente, talvez eu não saiba segui-
lo. Ande ao meu lado para que juntos possamos crescer e
galgar os degraus da Elevação da Consciência.”
(Provérbio Sioux)
IRMÃO COMUM
(reflexão)
Um irmão comum é um pessoa natural. Todo o mundo é único
à sua própria maneira. Ser comum é a coisa mais extraordinária deste
mundo. Quando aceitamos a idéia de que somos comuns, um grande
peso sai dos nossos ombros. De repente, estamos num espaço aberto,
simplesmente do jeito que somos.
O irmão comum tem uma singularidade, simplicidade, hu-
mildade e por essas qualidades ele se torna realmente extraordinário,
embora nem faça idéia disso.
Nas pessoas que são humildes e simplesmente aceitam que
são tão comuns quanto todo o mundo, vemos um brilho em seus olhos.
Elas tem graça em seus movimentos. Não as veremos competindo,
não as veremos sobressaindo, não as veremos se impondo a ninguém.
Elas não são teimosas, pois sabem a diferença entre uma escola e uma
arena. (Valdemar Sansâo)
Foi o tempo dos ideais quiméricos e inamovíveis,
dos pensamentos que previam grandes realizações.
Foi o tempo do amor, e dos sonhos inesquecíveis;
que ficaram gravados nas primeiras inspirações!
Juventude repleta de amor, contagiante e ousada,
mesclando desejos e envolvendo anseios de luta;
foi nessa década tão maravilhosamente lembrada,
que senti a verdadeira apoteose da minha labuta!
Das lágrimas ocultas! – houveram os risos primeiros,
partículas do universo interior que me contenta;
fragmentos dos meus amanhãs e dos alvissareiros;
momentos que aconteceram de sessenta a setenta!
Deolindo Dorta de Oliveira.’.
22
Destaque
Poético
A Porta
Ninguém vai a lugar algum
Sem que se passe por ela;
Não seria nada comum,
Passar por uma janela.
Uns passam para entrar
Outros passam para sair;
Ha quem passe para chegar,
Ha quem passe para partir.
Quem precisa de abrigo
É á porta que vai bater;
E é a porta que teu amigo,
Vai abrir prá te acolher.
Tem a porta do paraiso eterno
Mas muitos fazem a escolha errada;
Entram pela porta do inferno,
Que é a mais escancarada.
Salata, Aramis
Apoteose enferma
Era a chegada gélida do amor
mas aquém de culminante fulgor.
Que na entranha chama esperei
e com enternecimento o aceitei.
Era um enlevo que vagueava,
no deserto esperando réquiem.
Um ermo que ninguém habitava
esperando encontrar alguém...
Tomou conta do meu pobre
coração,
deu-lhe instantes de alegria...
Deu-lhe momentos de puro amor...
Amei, sabendo esquecer a ilusão,
pois o amor que em vão
reproduzia,
era pouco e não tinha calor...
Deolindo Dorta de Oliveira.’.
Mãe
Um ser de infinita bondade,
que nos ensina o amor e a paz.
Que enche o mundo de
felicidade,
com a sua doçura, que nos traz.
Um ser extremoso, livre da
maldade,
que apenas o bem ele nos faz.
Quando distante, quanta
saudade!
que nenhuma ventura nos
satisfaz.
Mãe, a maior glória do mundo.
Um bem tão puro, tão profundo,
enchendo-nos de alegria e amor.
Mãe, o bem maior de nossa vida;
a bela imagem, sempre tão
querida,
criada por Deus, o Nosso Senhor.
Ir.’. José Vicente Daniel
Or.’. de Pequeri – Minas Gerais
Eu-também-te-vi
No quintal lá de casa
havia um bravo vigilante
numa arvore frondosa
cantando não sei o que.
Envergonhado se escondia
lá nos galhos dessa arvore
cantando sempre a melodia
numa repetição constante.
Um belo dia a dita arvore
perdeu as folhas e secou
e não restando alternativa
com tristeza a sacrifiquei.
O meu quintal ficou triste
por não mais ter o trovador
com tristeza lembro sempre
a bela árvore e seu morador.
Em frente de casa há um lago
tendo arvores verdejantes
numa delas com espanto
voltei a ouvir o cantador.
Curioso levantei a vista
e no meio das galhos eu o vi
ele também me viu e gritou:
Bem-te-vi...Bem-te-vi...
Giuseppe Martinelli.’.
O Amor
Há... “o amor ”
Sim!, o amor é lindo
que de mim ele tem medo
já que fugiu... e faz tempo.
Busco o amor do passado
pra alimentar o meu presente
com a idade ele é remédio
pra satisfazer minhas
vaidades...
Desperto do pesadelo
de procurar um amor antigo
outros amores agora eu tenho
que preenchem o meu ego.
O amor na maturidade
muda o comportamento
não é amor de mocidade
é amor diferenciado.
É amor com sentimento
dedicado aos familiares;
do bem estar ao próximo
sem esperar nada em troca.
É amor sem pretensão
sem inveja e nem maldade
é amor de verdade
solidário e fraterno.
Não é mais amor paixão
já é amor compreensivo
entende o amor de Cristo
do “amai-vos uns aos
outros”...
Giuseppe Martinelli.’.
Guarapuava, 2012
Pedra Bruta
Eu sei que sou pedra bruta
lançada à beira da estrada,
mas vale toda uma luta
para vê-la desbastada
Raimundo Rodrigues.’.
Excelsa Ordem Maçônica
Sublime Ordem, no mundo elaborada,
onde reina a justiça inabalada,
sempre, sempre combatendo a tirania.
Toda causa que por ela é abraçada,
com ardor e com vigor é alcançada,
numa luta, incessante, dia-a-dia.
Desenvolve cada meta projetada,
sem desvio do caminho, da estrada,
que percorre com amor e ufania.
E a obra que vai sendo realizada,
destacando sua força herculizada,
defendendo as Nações da tirania.
Uma Ordem que por todos é acatada,
pelos povos e países respeitada,
que aceita das Nações a hierarquia.
Vibra com a virtude praticada;
que aplaude a justiça executada;
combatendo com vigor a hipocrisia.
Esta Ordem, desde quando foi criada,
vem lutando com uma força redobrada,
prá que o mundo tenha sempre alegria.
No seu seio é fortemente preparada
a certeza de uma justa caminhada,
sempre em busca da paz e da harmonia.
Salve Ordem benfeitora, abençoada!
Suas luzes sobre nós e derramada,
nos enchendo de tatá sabedoria.
Sua história já se acha arraigada.
Pelos homens de valor é exaltada.
Salve, salve, oh! Nobre Maçonaria.
Ir.’. José Vicente DANIEL
Loj.’. Theodórica
Or.’. de Pequeri – Minas Gerais.
Minha vida
‘Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amar, não digas, que morro
De surpresa... de encanto... de medo...
Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... passou sem enredo...
Glória a ti que me enches de vida
De surpresa, de encanto, de medo!
Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso.. de um gesto.. um olhar...
Mário Quintana
Prossiga
Quanta saudade meu peito abriga...
Coisas insanas que a mente guardou.
É no altar da tradição antiga,
que revejo e sinto o pouco que
restou.
E assim dissipam rumores, intrigas,
que a rudeza incoerente gerou...
Falta de experiência há quem diga,
apenas o algoz ressentimento sobrou!
E o murmúrio interno segredou;
vá em frente, batalhe, siga...
Não aceite o que o tempo cristalizou!
Persiste no âmago que se diga,
lampejos e lágrimas de quem amou.
Uma voz ao longe diz... Prossiga!
Deolindo Dorta de Oliveira.’.
1º e 2º Trimestre de 2012
Saudades de outrora!
Ah...Se falassem as flores!
Diriam de tua beleza...
De tua ternura...
De teus amores...
Linda...Uma formusura...
Graciosa...Dom da natureza !
Tão bela...Destes amor...
A quem... ? Não sei...!
Uma joia rara...Lapidada,
Tê-la... Comigo...Desejei...
Bela flor...Não a toquei...
Vejas...Tão amada...
Passas...Olho..um Fulgor!
Menina...Criança...Mulher...!
Rosa...Crisântemo...;Jasmim...
Embelezas...Que Jardim!
Amar...Não fora teu mister.
O tempo passou...Ficastes só...
A beleza se vai...Fica o pó!
Com certeza...Te lembras...
Com saudades...Com dor...
Do amor que ficara ao longe,
Só rabiscos...na tua agenda...
Foi-se a beleza...Da flor...O perfume...
Enclausurastes...Quão Monge....
De ti...Não guardei ciúme!
Da vida...Deixastes a sorte...
Foi-se a beleza...Viera velhice,
Com tristeza...Aguardas...A morte!
Aquele sorriso jovial...Ficou tão triste,
Não plantastes...Na juventude...
Ora...Choras...Amiúde!
Bela flor...Desabrochou...
Perfumou...Embelezou...Seduziu...
Aquele Jardim...Belo...Morreu!
É o que se colhe...Quem não plantou,
Aquilo que se admirava...Sucumbiu!
Amargurada...!Onde estais teu Orfeu?
Nesta vida...Tudo tem seu preço...
Não cultivando pela manhã...
Nada terás... Ao chegar da tarde...
Vai viver...Ao leu...Sem um endereço...
Não haverá Flores...Frutas...Nem maçã,
Experimentará solidão...Quieta...Sem
alarde.
Do Jardim...Onde estão as flores?
Da beleza...Onde está a felicidade?
Dos enamorados...Qual o pretendente?
Da vida...Quais os amores?
Do passado...Quais saudades...?
Haverá,inda,lembrança ardente?
Restou,neste jardim,Alguma Flor?
Nelson Brito Rodrigues.’.
1º e 2º Trimestre de 2012 23

Se eu morrer antes de você PRINCIPADO DA FRATERNIDADE

Mãos de mãe Se eu morrer antes de você, faça-me
um favor. Chore o quanto quiser, mas Niver do Grão Duque(Celso Cabeludo)
não brigue com Deus por Ele haver
me levado. Se não quiser chorar, não O CCar.’. Ir.’. Celso (Celsão Cabeludo) Streitemberger
chore. Se não conseguir chorar, não se no dia 29-11-2011 reuniu seus súditos e ali no nosso
preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. PRINCIPADO DA FRATERNIDADE festejar seu aniversá-
Se alguns amigos contarem algum fato rio. Principado da Fraternidade, novembro de 2011.
a meu respeito, ouça e acrescente sua
Noite após noite, a minha mãe vinha aconchegar-me, mesmo
versão. Se me elogiarem demais, corrija
quando eu já deixara há muito de ser criança. Tal como outrora,
inclinava-se sobre mim, afastava o meu cabelo comprido e o exagero. Se me criticarem demais,
beijava-me a testa. defenda-me. Se me quiserem fazer um
Não me lembro de quando o gesto das suas mãos a afastar o santo, só porque morri, mostre que eu
meu cabelo começou a irritar-me. Mas aborrecia-me deveras tinha um pouco de santo, mas estava
que ela passasse as mãos ásperas e gastas pelo trabalho sobre a longe de ser o santo que me pintam.
minha pele macia. Uma noite gritei, zangada: Se me quiserem fazer um demônio,
— Não faças mais isso! As tuas mãos são muito ásperas! mostre que eu talvez tivesse um pouco
A minha mãe não disse nada, mas nunca mais aquele gesto de demônio, mas que a vida inteira eu
de amor rematou os meus dias. Continuei acordada muito
tentei ser bom e amigo. Se falarem mais
tempo depois de ter proferido aquelas palavras, que agora me
perseguiam. Contudo, o orgulho abafou a consciência e não de mim do que de Jesus Cristo, chame Tainha recheada
consegui dizer-lhe o quanto lamentava tê-las proferido. a atenção deles. Se sentir saudade e Foi lá naquele terreno neutro – propriedade do Principado da Fraternidade – que os “ma-
Os anos foram passando, sem que a memória daquela noite se quiser falar comigo, fale com Jesus ninhos” degustaram aquela tainha recheada preparada com todo esmero pelo nosso grande
apagasse. O incidente, que ora parecia recente ora se afigurava e eu ouvirei. Espero estar com Ele o “chef” o Celsão Cabeludo – Grão Duque (Ad eternum) daquele Principado, abril de 2012.
longínquo, nunca me saiu da mente e eu comecei a ter saudades suficiente para continuar sendo útil a
daquele gesto que reprimira. você, lá onde estiver. E se tiver vontade
Hoje a minha mãe já ultrapassou os setenta anos e as mãos de escrever alguma coisa sobre mim,
que outrora achei tão ásperas ainda trabalham para mim e diga apenas uma frase : ‘ Foi meu
para os meus. É ela que tem sido a nossa médica, ao procurar
amigo, acreditou em mim e me quis
no armário o remédio para aliviar uma dor de estômago ou de
um joelho ferido dos mais novos. É ela que faz o melhor frango mais perto de Deus !’ Aí, então derrame
frito do mundo, que tira as nódoas das calças de ganga como eu uma lágrima. Eu não estarei presente
nunca consegui, que ainda insiste em servir gelado a qualquer para enxuga-la, mas não faz mal.
hora do dia ou da noite. Ao longo dos anos, as mãos da minha Outros amigos farão isso no meu lugar.
mãe trabalharam durante E, vendo-me bem substituído, irei cuidar
horas incontáveis, muito antes de haver máquinas de lavar e de minha nova tarefa no céu. Mas, de
tecidos resistentes que não engelham. vez em quando, dê uma espiadinha na
Agora, os meus filhos já são crescidos e independentes e o meu A fidalguia do Principado
direção de Deus. Você não me verá,
pai já faleceu. Em ocasiões especiais, vou passar a noite com ela. Sem diferenças de raça, credo, etc..., etc..., etc..., e é claro sem cor de avental. Nosso Principado da Fraternidade,
mas eu ficaria muito feliz vendo você
E foi assim que, numa véspera do Dia de Ação de Graças, governado pelo “eterno” Grão Duque Celsão. Recebe em seus domínios, amigos sinceros e confiáveis para a festa
quando eu começava a adormecer no quarto da minha infância, olhar para Ele. E, quando chegar a sua
vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum fraterna da paz na Arte Real. Nos registros a seguir, os flagrantes dos nossos encontros de novembro/2011 e
senti uma mão conhecida, que passava, hesitante, pelo meu
véu a separar a gente, vamos viver, em janeiro/2012. Principado da Fraternidade – Curitiba-PR.
rosto, para afastar o cabelo da minha testa. Quando um beijo,
sempre igualmente gentil, pousou no meu sobrolho, recordei, Deus, a amizade que aqui nos preparou
pela milésima vez, a noite em que a minha voz jovem e ríspida para Ele. Você acredita nessas coisas
soara indignada: ? Sim??? Então ore para que nós dois
— Não faças mais isso. As tuas mãos são muito ásperas! vivamos como quem sabe que vai
Então, segurando a mão da minha mãe, disse-lhe o quanto morrer um dia, e que morramos como
lamentava aquela noite. Pensei que, como eu, ela se lembrasse...
quem soube viver direito. Amizade só faz
Mas a minha mãe não sabia do que eu estava a falar, pois há
muito que tinha esquecido e perdoado. sentido se traz o céu para mais perto da
Naquela noite, adormeci profundamente grata pela presença da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu
minha mãe e pelo carinho das suas mãos. começo. Eu não vou estranhar o céu . .
E a culpa que eu tinha carregado durante tantos anos . Sabe porque ? Porque... Ser seu amigo
desvaneceu-se. já é um pedaço dele !
Louisa Godissart McQuillen, Jack Canfield, Mark Victor Hansen - A Second Chicken
Soup for the Woman’s Soul - HCIbooks, Deerfield Beach, 1998 Vinícius de Moraes
(Texto enviado pela Psicóloga Waluzia Miranda – Goiânia-GO)

Principado e a lambarizada Joelho de porco (Eisbein) na casa do Leo.’.

Prato preparado pelo Ir.’. Sergio Bichof e degustado pelos IIr.’. e Amigos lá na residência do Leo.’. (da
esquerda para a direita) Zé Maria, Celsão, Bichof, Clory, Wanderley, Leo e Bittar. Curitiba-PR., 08/08/2012.
novembro/2011

Integrantes do Principado
da Fraternidade em fra-
terna reunião de rotina.
Principado, em 31 de julho
de 2012.

A vida é bela para quem

a faz bela

janeiro/2012

“Todo o nosso descontentamento por aquilo que nos falta procede da nossa falta de
gratidão por aquilo que temos”

Daniel Defoe (escritor e jornalista inglês – Londres 1660/1731)

24 1º e 2º Trimestre de 2012

Jantar das Cunhadas ARLS.’. Sol da Liberdade,131 (GLP)

Organizado pela ARLS.’. Renascer(GLP), foi realizado no Restaurante Madalozzo em Santa Felicidade no dia 26 de maio de Sessão Magna de Instalação do Ir.’. Colatino Castro Neto, em 07 de fevereiro de 2012. Curitiba-Paraná.
2012 o JANTAR DAS CUNHADAS, desta vez reuniu 1700 pessoas e com os objetivos totalmente atingidos segundo afirmou
nosso CCar.’. Ir.’. Maçaneiro. Ali prestigiando, a belíssima festa, toda a comunidade maçônica de Curitiba. A maior delegação
presente foi o MOTO CLUBE BODES DO ASFALTO com 98 pessoas. E assim a Escola Nilza Tartuce, ganhará uma Kombi e a
Escola Mercedes Stresser receberá 15 computadores e 3 impressoras. Parabens a Loja Maçônica Renascer. Curitiba-Paraná,
maio de 2012. Nos registros fotográficos a alegria de todos os participantes.

Posse da nova administração, Ir.’. Colatino Castro Neto, Venerável Mestre. Curitiba, 29 de fevereiro de 2012.

No dia 28 de março de 2012 aconteceu a Sessão Sessão Magna de Iniciação realizada no dia 31 de
Magna de regularização do Ir.’. Joyce Muller Lima. março de 2012. Nossos novos IIr.’. são Anderson Ri-
Curitiba-PR. cardo Fogaça, José Geraldo Mayer e Marcos Aurélio
Veronesi. Curitiba, março de 2012.

ARLS.’. Verdadeira Luz (GLP)

Reunião da ARLS.’. Verdadeira Luz,117 com a presença do CCar.’. Ir.’. Iraci da Silva Borges, Sereníssimo Grão Meste da Grande Loja do Paraná. O Ir.’. Antonio Carlos Lopes é Visita do Grão Mestre Iraci
o Ven.’.Mestre da querida Loja Maçônica Verdadeira Luz. Curitiba (Santa Felicidade) Paraná., em 03 de maio de 2012. Registramos. A Loja Maçônica Sol da Liberdade – em 23 de novembro de 2011, recebeu a visita do Pod.’. Ir.’. Iraci da Silva
Borges – Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja do Paraná. Curitiba-PR. Registros fotográficos enviados pelo
CCar.’. Ir.’. Otoniel, a seguir :

Sol da Liberdade –
faz Exaltação
Campanha do cobertor e acolchoado – GLP A ARLS.’. Sol da Liberdade(GLP) realizou
A Campanha do cobertor, levada a efeito pelos OObr Maçônicos Paranaenses teve pleno sucesso. 5000 cobertores entregues para as entidades assistenciais do Paraná. Coorde- em agosto de 2011 Sessão Magna de
nação geral GLP(CCar.’. Ir.’. Luiz Maçaneiro) Encerramento da Campanha aconteceu no Oriente de Campo Largo, no dia 24 de junho de 2012 – no Ginásio do Polentão – com Exaltação dos IIr.’. Aramis Souza Silveira,
a presença de mais de 300 maçons e seus familiares. Registro da presença dos PPod.’. IIr.’. Iraci da Silva Borges, Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja do Paraná e João James Wahl e Sebastião Mota. Curitiba,
Krainski Neto, Grão Mestre de Honra do Grande Oriente do Paraná; entre outras outoridades maçônicas. Campo Largo-PR, junho de 2012. agosto de 2011.

Luiz Maçaneiro recebe troféu em Recife-PEE

Nem vou me atrever a falar sobre o nosso
querido Ir.’. Maçaneiro. Seria redundante
(é pouco). Ele recebeu em Recife-Pernam-
buco, dia 02 de março de 2012 o trofeu
PRÊMIO DESTAQUE 2011 na categoria
Motociclista, promoção da Revista MOTO-
CLUBES. Parabéns Maçaneiro, merecido!
(Recife-PE, Centro de Convenções de Per-
nambuco, março de 2012.
1º e 2º Trimestre de 2012
Peça de arquitetura do grau de companheiro
Meus queridos IIrm.:
Ao ingressar na Ordem, em 29.03.2008, per-
cebi que muito tinha que apreender. E foi com este
desiderato que percorri o caminho destinado aos
AAp.:. Inicie na Pedra Bruta, utilizando Régua, Maço
e Cinzel. Inspirado na Sabedoria dos IIrm.:, reuni
Forças para deixar mais Bela as qualidades morais
e espirituais. Contudo, para alcançar a Abóbada Ce-
leste, descobri que devo percorrer muitos degraus
na Escada de Jacó, com fé, esperança e caridade.
É bem verdade que o livre-arbítrio nos faz discer-
nir o bem do mal, mas o verdadeiro maçom, além
de livre, deve ter bons costumes, abdicando das
vaidades profanas. Não é só isso. Devemos viver
com amor, paz e harmonia, em consonância com o
significado do Pavimento Mosaico. O maçom deve,
acima de tudo, combater a ignorância, mãe de todos
os vícios, que mantém o povo escravo e dominado,
pois é a maior inimiga do progresso. Não é demais
rememorar, também, as três qualidades de um ma-
çom que aprendi no Grau de Ap.:, absolutamente
inseparáveis, pois representam o equilíbrio, que são
a Vontade, a Inteligência e a Sabedoria/Amor.
Passar da Coluna B.: (FORÇA) para a Coluna
J.: (BELEZA) foi um grande progresso, pois a Pedra
Bruta foi transformada em Pedra Cúbica. Contudo,
embora a Pedra estivesse Polida, novos ensina-
mentos afloraram, exigindo esmero e dedicação.
Na primeira instrução que tive no Grau de Comp.:,
minha atenção voltou-se à Lenda da Escada em Ca-
racol, porque representa o esforço que devemos ter
para buscar cada vez mais a perfeição intelectual e
espiritual, ainda que por caminhos tortuosos e de
subida difícil.
Mas foi na segunda instrução, ao responder
questionários elaborados pelos IIrm.: , que uma das
indagações me fez refletir com mais perspicácia. Ao
pesquisar sobre a relação existente entre o Pavimen-
to Mosaico e o Comp.:, foi gratificante aclarar pensa-
mentos sobre a busca da felicidade, que quero com-
partilhar com os IIrm.:, mesmo sabendo serem vocês
conhecedores do que vou descrever: O Pavimento de
EX-VENERÁVEL DONO DA LOJA
Autor: Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas
Maçônicas “Brasil”- Londrina –PR.
É uma situação que ocorre com frequência na
Maçonaria brasileira e quiçá na mundial. O que vem
a ser esta situação?
Simplesmente, conforme o titulo do trabalho
já sugere, é um Irmão que exerceu sua gestão como
venerável de uma loja e que seu desempenho pode
ter sido muito bom ou muito mau, mas seu man-
dato se esgotou, e ele esquecendo que já passou o
seu momento como principal gestor da loja e que
deveria ficar quieto no seu canto, insiste em se in-
trometer nos trabalhos da nova liderança que de-
mocraticamente surgiu na sua loja através do voto.
Apegado ao poder, chega aos limites da hipo-
crisia que como se sabe é o ato de fingir qualidades,
ideias ou sentimentos que em realidade ele não tem
e isso às vezes se torna uma verdade para ele ainda
que falsa, um verdadeiro sofisma, e ele acreditando
ser o que sabe tudo, que sabe mais que os outros,
em fim é o dono da verdade.
Ele não sabe se conter, não consegue ficar sem
dar palpites, ou dar ordens ao novo venerável, ou
criticar o novo líder, não somando as suas forças
com as da nova gestão, pelo contrário, atrapalhan-
do-a. Se o novo venerável não for um líder prag-
mático, pulso forte, que não saiba se impor, ficará
a mercê do antecessor, não podendo exercer a sua
gestão a contento como planejou.
Todavia, numa loja democrática, não faltarão
Irmãos que com coerência e bom senso, tomarão
partido do novo líder e os mais habilidosos, chegam
ao ex e com muito jeito, com parcimônia tentam
faze-lo compreender a nova situação, o que às vezes
não conseguem havendo até em certos casos uma
cisão na loja. Muitas novas lojas foram fundadas por
ex-veneráveis que não souberam respeitar a nova
liderança. Este é um fato inconteste.
Este apego ao poder é algo que o ex-venerável
às vezes não pode se controlar, porque ele não es-
tava preparado quando exerceu seu mandato para
um dia deixa-lo como soe acontecer nos regimes
Mosaico possui ladrilhos brancos e pretos de iguais
dimensões. Representa, assim, a diversidade e, ao
mesmo tempo, o necessário equilíbrio no domínio
de nossos sentimentos. A mescla do Pavimento de
Mosaico também representa a nossa felicidade, pois
esta não existe sem adversidades, ou seja, para ser-
mos felizes, temos que percorrer os ladrilhos, ora
brancos, ora pretos, pois do contrário nossa vida se-
ria monótona, sem sentido e sem brilho. Em outras
palavras, sem esforço e sem sofrimento estagnaría-
mos, e morreríamos, ainda que fisicamente vivos.
Assim, o Comp.: M.: deve prosseguir na conquista
de contínua felicidade, pois a felicidade sem mescla,
que não seja perturbada, transforma-se em suplício
e conduz ao aniquilamento, à morte. Nossas ale-
grias serão proporcionais às ações empregadas para
o nosso bem estar. Como o Pavimento de Mosaico, o
Comp.: M.: deve entender que não existe felicidade
plena e ininterrupta, pois as adversidades visam ao
crescimento do homem, que deve se manter sempre
perseverante e pronto para agir.
Por derradeiro meus IIrm.: permitam-se fugir
um pouco do tema proposto, mas sempre oportuno e
obrigatório para um maçom. Quero expressar meus
sentimentos, que também assombram meus Irm.:. A
indagação que faço é sobre o futuro de nossa Insti-
tuição Universal e seu verdadeiro papel na socieda-
de. Muito falamos, muito queremos fazer, mas por
motivos que desconhecemos pouco vamos adiante.
Talvez sejam nossas atribuições, nossa falta de tem-
po, ou quiçá, nosso puro egoísmo, pois nossas ide-
ologias não tem sequer ultrapassado as paredes de
nosso Templo, e muitas vezes sequer a nós mesmos
aplicamos. O fato é que estamos nos assemelhando
às Instituições Públicas, “atoladas” em seu próprio
sistema, que mal conseguem se autoafirmarem,
quanto muito transformar a realidade social em
que vivemos. Falo isso aos meus IIrm.: porque sei
que vivemos essa agonia: temos Vontade de trans-
formar, mas não temos Força para lutar. Temos a
Sabedoria, mas não temos o Maço. Naufragados
nesta desilusão, acredito que devamos refletir mais,
democráticos e uma loja maçônica não tem dono
justamente por ser uma democracia. Ele se achou
venerável, e não entendeu que apenas estava vene-
rável. Acha que continua venerável.
Este tema abre um leque mais profundo em
relação a analise do poder nas lojas e como ele é
manipulado.
Este tipo de dono da loja não é o pior entrave
para uma loja. O pior ex-venerável é aquele tipo de
irmão matreiro, político, de fala mansa, que sorri
para todo mundo, abraça a todos três vezes e que
se derrete em falsos elogios aos Irmãos do quadro
e procede assim porque é uma das suas estratégias
para se manter no poder eternamente. Ele se vale de
bonecos ou títeres para cobrir uma gestão que por
imposições das constituições das potências ele não
pode se reeleger mais de uma ou duas vezes. Em se-
guida ele volta gloriosamente na próxima. Mas du-
rante a gestão de seu preposto, quem dirigirá a loja
de fato, será ele. Não de direito, mas de fato. Ele
tomará todas as decisões e o venerável de plantão
cumprirá rigorosamente o que o seu chefe determi-
nar. Geralmente ele tem o seu grupo, formado por
comparsas que são coniventes que antecipadamente
já decidiu quem será o venerável para os próximos
seis ou oito anos, mas sempre ele voltando após
as gestões de seus substitutos arranjados ou então
apenas preferirá ser o chefe por trás, nos bastidores,
mandando em tudo e por muito tempo.
No fundo a sede de poder, nada mais que uma
autoafirmação, insegurança, incapacidade de ser
transparente com seus semelhantes e com o meio
em que vive vaidoso mentiroso geralmente tendo
uma visão unilateral dos processos de interação
entres os Irmãos, tornando sua personalidade a de
um verdadeiro psicopata social. Não sabe mais dis-
cernir os seus limites. Não tem sentimentos. Chega
a ser uma doença um desvio de personalidade, e de
comportamento.
Isto não é bazofia ou piada. Isto realmente
acontece na Maçonaria brasileira num índice maior
do que se pode imaginar, mas não como rotina.
acredito que devamos encontrar alternativas, pois
somos capazes, somos eficientes e merecemos o me-
lhor para nós, nossos filhos e para os que esperam
alguma atitude positiva de nossa Ordem - menos a
omissão. Em meio a tanta corrupção, é lamentável
que a Ordem ainda não tenha, sequer, hasteado sua
bandeira. Representamos segmento significativo da
sociedade. Contudo, nutrimos sentimentos de impo-
tência diante das atrocidades cometidas pelo Poder
Público. Não há dia que acordamos ou que vamos
deitar sem ouvir, pronunciar ou remoer a palavra
“corrupção”. Não bastasse a corrupção dos Poderes
Executivo e Legislativo, muito nos amedronta o las-
treamento para o Poder Judiciário, a quem incumbia
punir, mas tem tomado medidas que anistiam os
criminosos. Quanto orgulho temos dos bravos que
lutaram na Revolução Farroupilha!!!!. Lutaram
contra governos déspotas, até melhores do que
estes que nos governam hoje, visando ao futuro
de nosso País. Já se passaram quase 200 anos e
nós, que nos beneficiamos daquela Revolução, nada
fazemos para um dia também sermos lembrados
com orgulho e respeito pelos nossos filhos e descen-
dentes. Nunca é demais lembrar que a Paz só vem
com Guerra. Como dito acima, para sermos felizes
temos que percorrer os ladrilhos, ora brancos, ora
pretos, conforme o Pavimento de Mosaico. Contudo,
estamos com medo das adversidades, e a maçona-
ria tem ignorado os ladrilhos pretos, o que nos tem
conduzido à morte espiritual. Peço a DEUS que nos
dê a Força que nos falta e que nos abençoe, a nós e
ao nosso povo humilde que tanto clama por Justiça.
Por todos esses conhecimentos que a mim fo-
ram transmitidos, agradeço ao Grande Arquiteto do
Universo e a vocês meus IIrm.: que me deram esta
oportunidade. Agradeço também por compartilhar-
mos amizade, confiança, atitude e respeito.
Autor: Ir.’. Airton José Cecchin – ARLS.’. Estrela do
Sudoeste – Or.’. de Francisco Beltrão-PR
(Material enviado pelo CCar.’. Ir.’. José Antonio
Antunes Zanrosso – Francisco Beltrão-PR)
Infelizmente esta situação vem ocorrendo e mui-
tos irmãos fingem não vê-la ou senti-la, porque
os membros das lojas com exceção de verdadeiros
maçons agem passivamente como cordeiros, esque-
cendo que uma loja aberta em sessão é uma tribuna
livre onde ideias são criadas, sonhos são idealizados
que podem mover o mundo, um verdadeiro labora-
tório social que pode mudar tudo para melhor e por
isso todos os problemas devem ser discutidos e todos
devem participar.
Uma situação esdrúxula aconteceu em uma
loja que será omitido o nome da cidade, onde isso
ocorreu. Um Irmão destes tipos de donos da sua
loja, fez a sua loja votar o título de “venerável per-
pétuo” para ele. Até aí, nada de mais, a loja votou,
está votado. Mas ele exigia que a loja só abrisse
os trabalhos em suas sessões normais quando ele
estivesse presente. E ele atrasava sempre cerca cin-
co a dez minutos. E aí a sessão começava. Isso é
o cúmulo da hipocrisia, tanto deste sociopata ex-
-venerável como da loja que aceitava tal situação.
Pasmem! Parece uma estória inventada, mas não é.
Isto é verídico!
Mas é bom que se frise que a maioria dos
ex-veneráveis não se enquadram nesta descrição.
Existem ainda muitos bons maçons na Ordem. Feliz-
mente a maioria. São. Irmãos excelentes, prepara-
dos, humildes, sabem qual é o seu lugar dentro de
uma loja, bons conselheiros, conhecem o peso de
um malhete, porque já o manejaram quando foram
veneráveis. Aprenderam mais ouvir que falar.
A Maçonaria valoriza a Dialética, que é a
arte do dialogo, ou a discussão, como força de ar-
gumentação permite que se contrariem ideias, que
elas sejam discutidas em todos os sentidos e que
dessa situação nasça um ideia concreta, inteligente,
e perfeita, uma verdadeira síntese de tudo o que foi
tratado, desde que venha em favor da Ordem e da
humanidade. Ela prega a igualdade e a liberdade
de pensamento entre seus adeptos.
Esta situação de dono de loja é uma das cau-
sas maiores do afastamento de muitos honrados
25
Iraci é Cavalheiro da Boca Maldita
O CCar.’. Ir.’. Iraci da Silva Borges, Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja do Paraná é o mais novo CAVALHEI-
RO DA BOCA MALDITA. Em jantar festivo, entre outras personalidade, Iraci recebeu a COMENDA de CAVALHEIRO
DA BOCA MALDITA (de Curitiba). Apresentado que foi pelo querido Ir.’. Luiz Maçaneiro, outro Cavalheiro da
referida Ordem. A posse aconteceu no dia 13 de dezembro de 2011. Diversas autoridades maçônicas e Ilustres
IIr.’. foram abraçar e cumprimentar o Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja do Paraná. Grão Mestre Iraci,
agora COMENDADOR, nossos cumprimentos. Curitiba-PR., dez/2011.
Definição de filho:
“Filho é um ser que nos foi emprestado para um curso intensivo de como amar
alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para
darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque
é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo
corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é
nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo”. José Saramago
(Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Iberê Moraes – Curitiba-Paraná)
irmãos da Ordem. Se um irmão, sem medo, com administração, legislação e justiça sendo tudo isso
coragem falar em nome da democracia e dos verda- associado à sua capacidade de liderança.
deiros princípios da Ordem, e isto ferir os desígnios Evidentemente a Maçonaria terá que renovar
destes déspotas, este será marcado, perseguido e seus líderes, para que novas ideias, novos postu-
descriminado. lados, novos rumos e até novos paradigmas sejam
Considerando-se que temos cerca de seis ou estudados, adotados e postos em ação.
sete mil lojas no Brasil, imagine-se o número de Todavia correrá o famoso risco: VOCÊ QUER
Irmãos que agem desta forma, considerando-se que CONHECER UM MAÇOM? DÊ-LHE PODER.
a natureza humana é complexa e estranha, que Por fim, enfatiza-se que este trabalho foi
muitos homens possuem a síndrome do poder em escrito para uma minoria de Irmãos, que são ga-
função de seu DNA animalesco onde um quer ser o nanciosos do poder. Ressalve-se aqueles Irmãos
dominante sobre o outro, ou sobre os outros. Geral- ex-veneráveis pessoas intocáveis que não se enqua-
mente estas pessoas são inseguras, não são felizes, dram neste contexto. Felizmente, a maioria. Estes
não estão de bem com a vida e esta forma de que- são os sustentáculos da Ordem.
rer exercer um suposto poder sobre os outros é sua Hercule Spoladore - Loja de Pesquisas
maneira de tentar equilibrar seus próprios defeitos. Maçônicas “Brasil”- Londrina-PR.
A síndrome do poder também chamada de
síndrome do pequeno poder é uma atitude de auto-
ritarismo por parte de um individuo que recebeu um
poder e tenta usa-lo de forma absoluta e imperativa
sem se preocupar com os problemas dicotomizados
que possam vir a ocasionar. A síndrome do peque-
no poder pode se tornar uma patologia, quando se
torna crônica. Existem aqueles Irmãos que mesmo
longe do poder pensam que o possui. Quando a rea-
lidade lhe é mostrada, entram em depressão.
Mas a Maçonaria prega justamente o contrá-
rio. Ela é democrática. Quando se fala em vencer as
paixões significa que o maçom deve fazer prevalecer
em seu consciente racional sobre as programações
erradas de seu subconsciente, ou seja, sobre a parte
ruim que o ser humano tem dentro de si. Segundo
São Francisco de Assis, é o “burro” ou a “besta” que
o ser humano carrega dentro de sua consciência.
Uma das condições mais exigidas pelos princípios
maçônicos é justamente você fazer prevalecer seu
lado bom, vencendo o seu lado mau.
A condição para um irmão ser venerável em
primeiro lugar é que ele tenha merecimentos pes-
soais e que tenha um conhecimento profundo da
ciência maçônica em todos os seus segmentos, tais
como história da Ordem, ritualística, simbologia,
26 1º e 2º Trimestre de 2012

Mensageiros da Luz – homenagens as mães Casamento do Pedroso

A ARLS.’. Mensageiros da Luz, realizou Sessão Especial em homenagens as Mães. Curitiba-PR, em 14-05-2012. No Templo Nobre do GOP, em 17-09-2011 foi realizado a belíssima Sessão de Confirmação Matrimonial de nosso
Ir.’. Luiz Antonio Pedroso e cunhada Valdira Pavaneli. Casamento Civil, Juiz Ir.’. Roberto Bacellar. A Confirmação
Maçônica foi celebrante o Ir.’. Ademilson Miranda, Past-Grão Mestre do GOP. Perto de 300 pessoas ali estiveram
prestigiando o CCar.’. Ir.’. Pedroso. Nossos cumprimentos. Curitiba-Paraná.

Pescadores
IIr.’. da Loj.’. Mac.’. Mensageiros da Luz (Curitiba-PR) com amigos em preparo para a pescaria de lambari. (outubro/2011)

O FUNERAL (Conto Maçônico)

Capelinha em um lugarejo com pouco mais de
trezentos habitantes. Todos se conheciam e viviam
na ternura dos deuses. Acontece que naquele dia um
alvoroço diferente tomou conta do lugar. Um dos mo-
radores, pessoa bem simples e de hábitos exemplares,
Pod.’. Ir.’. Aldy Farracha Vergés morreu. Com idade já avançada, vivera na localidade
por mais de oitenta anos, tendo nascido ali mesmo.
Membro ativo da ARLS.’. José Bonifácio de Andrada e Silva(Curitiba-PR) Farracha Vergés com outros valorosos IIr.’. daquela Of.’. 02 de março de 2012. Registramos.
Era dono de uma pequena propriedade ondecriava
gado e mantinha uma razoável plantação de milho.
Tudo dava para o sustento e, ainda, ajudava muita
gente menos favorecida. Dele sabia-se, apenas, que
saía pouco, indo uma vez por semana à cidade, em
sua charrete bem cuidada. O veículo para transporte
demuita gente doente estava lá, à espera de qualquer
necessitado: a charrete. - Por que os bons também
morrem? Dizia uma senhora, esfregando as mãos no
rosto enrugado pelo tempo: - Verdade. O bom nunca
devia morrer. Essa mistura de oposição é que dá valor
à vida. Esse mosaico que se mistura e, quase sempre,
nos apresenta um só valor é o verdadeiro sentido da
vida. É a busca por melhorias. É o desafio que o Su-
premo Mestre coloca diante de cada um de nós, para
que possamos buscar o aprimoramento. É o caminho
do livre arbítrio. Alguns, mais esclarecidos, fazem, e
bem, a sua parte. A charrete estava parada. A viúva,
uma senhora já bem cansada, havia se preparado
para a partida daquele que fora seu companheiro por
mais de cinquenta anos. A humildade com que o ca-
sal viveu não condizia com a chegada de tanta gente
ao lugarejo. Sendo pessoa simples, sem ter participa-
do de movimento político, era difícil para o povo do
lugar entender tanta movimentação no velório.
A capelinha simples, aliás, tornara-se palco
de um gigantesco velório. Jamais passara por ali um
automóvel. Naquele dia, mais de cinquenta carros en-
tupiam as estradinhas, duas no total.Várias pessoas
procuravam saber a causa de tanto prestígio. - Como é
que pode? - O quê? - Um homem que não era visitado
nem pelo prefeito da sua cidade... vai ter um enterro
de gente rica! - Que rico nada. Vai ver esses homens
estão no velório errado. Um garoto, na inocência,
ouvia a conversa e não juntava as palavras. Olhava
admirado o movimento no lugar. Os homens, todos
de preto, lembravam aqueles da procissão, cheio de
faixas, de chapéus pretos. A rua ficara toda preta. -
Que urubuzada! - Não fale assim. Olha a falta de
respeito. Eles podem ouvir. - Mas que parece, parece.
- É ... mas, não é para falar. É só pra ver. Havia mais
de cem homens vestidos assim. O defunto devia ser
muito importante mesmo. A curiosidade é tão grande
que não cabe no mundo.
Uma senhora, temendo ficar sem saber o que
estava acontecendo, fez uma pergunta ao primeiro
que encontrou, um senhor carregando na lapela vá-
rias medalhas. No peito, uma faixa de veludo, toda
bordada. - O que o finado era, para trazer tanta gente
para cá? - Ele é nosso irmão! - Que família grande!
- É a maior família do mundo. - Então ele era muito
rico? - Sim. Muito rico. - O que é que ele era? - Ma-
çom. - Maçom? - O que é maçom? - É isso que a
senhora está vendo. - Isso o quê? - A união, mesmo
depois da morte, da passagem para o Oriente Eterno.
Texto enviado pelo
CCar.’. Ir.’. José Osvaldo Prado (Pradinho)
Or.’. de Londrina-PR

Confraternização Extramuros Ser poeta... e viver!

Trata-se daquelas comemorações que o tempo regulamentar não dá conta, continuam acontecendo após e depois, mesmo porque a alegria e o bem estar do encontro fraternal Quão, maravilhosas, são as fantasias de poeta!
exige. Nas sextas-feiras OObr.’. das LLoj.’. CCav.’. de São João, Arte Real, Estrela do Oriente e José Bonifácio; dão aquela “esticadinha” e vão saborear a pólvora amarela e Traz no bojo da alma, a apoteose em perfeição.
fazem explodir (no bom sentido) a fraternidade, cujos laços sinceros nos deixam mais pertos uns dos outros. (Curitiba, eis alguns flagrantes. Faz da realidade, sensíveis minúcias de esteta;
nas asas frágeis do mestre amigo, o coração!

Ver no silêncio do amor, a amplitude da essência;

e poder alcançar nas pegadas do sonho, a ilusão!
Ser poeta, é habitar o microcosmo da existência;
é volver ao interior e estar além da imaginação.

Buscar nos meandros do dia-a-dia, uma esperança;

e saciar a sede nas palavras alegres e benditas.
Inspirar-se, na beleza de um sorriso de criança;
e encontrar seu lugar nas constelações infinitas.

Lançar o pensamento em longos passeios ao passado,

na realidade do bardo que não sente a distância!
De mãos dadas, com a pessoa que nos tenha amada;
poder reviver o templo florido da nossa infância.

Por querer ser feliz, por querer viver... Existo!

Num coração que ama, e que as vezes se inquieta;
e numa paz interior, inspirada no próprio Cristo!
- Que fez nascer em mim, esta veia de poeta...
“As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável” Deolindo Dorta de Oliveira.’.
(Madre Tereza)
1º e 2º Trimestre de 2012 27

Natal dos catadores de papel Confraternização do Staff do GOP/COMAB

(08-12-2011) Aconteceu nesta data a Ceia de Natal dos catadores de papel. Trabalho belíssimo que é realizado pela Em dezembro de 2011, dia 06, Assessores, GGr.’. Secret.’., funcionários e familiares. Em festa de confraternização. São José dos Pinhais-PR. O Jornal O CAVALEIRO de São João
nossas queridas cunhadas e voluntárias. A turma da sopa de quinta-feira. Todos os méritos devem ser dirigidos para estava lá e clicou os flagrantes a seguir:
vocês. (Curitiba-PR, dez/2011)

Loj.’. Maçônica Joaquim Gonçalves Ledo –

GOP/COMAB (Guairá-PR)
No Oriente de Guairá-PR (barranca do Rio Paranazão) IIr.’. enviam registros de um final de semana na ilha do Ir.’.
Sergio(VM.’. da Loj.’.) fev/2012

Ir.’. Erondi
É ele que cuida de uma das partes mais importantes, a tesouraria do GOP/COMAB. Curitiba-Paraná. dez/2011

“Acreditar que basta ter filhos para ser um pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter
instrumentos para ser músico”
(Mansour Chalita)

Confie...
As coisas acontecem na hora
certa,
exatamente quando devem
acontecer!
Nos momentos felizes, louve
a Deus.
Nos momentos difíceis,
busque a Deus.
Nos momentos silenciosos,
adore a Deus.
Nos momentos dolorosos,
confie em Deus.
Em cada momento,
agradeça a Deus.

Que Deus te abençoe

sempre!
28
YORK RITE in São Paulo = 10 anos, a confirmação
10 anos de nobreza e dedicação para instalar, funcionar e consolidar a uma agremiação maçônica que reúne IIr.’. MM.’.MM.’. das três Obediências
regulares que militam maçônicamente em nosso País. Filosofia de fraternidade em direção ao futuro daqueles que lutam pelo estreitamento da
fraternidade na Sublime Arte Real. Um longo abraço a toda equipe de nosso SUPREMO GRANDE CAPÍTULO DE MAÇONS DO REAL ARCO DO BRASIL.
Capitaneados pelo Curi e João Guilherme. Comemorações aconteceram na Sede da Sereníssima Grande Loja do Estado de São Paulo, com a presença
de Ilustres IIr.’. de todo o nosso Brasil e delegações estrangeiras. (YORK RITE in São Paulo-SP, 11 a 15 de novembro de 2011. Vejam os registros.
O novo livro de
João Guilherme.’.
Faça sua encomenda: www.artedaleitura.com.br
1º e 2º Trimestre de 2012
Almoço de homenagens às Mães
Promovido pelas LLoj.’. Cavaleiros de Aço, Luz, Liberdade e Fraternidade e Duque de Caxias II (GOP/COMAB). Foi
realizado, no Salão Social do Grande Oriente do Paraná, no dia 20 de maio de 2012, almoço de confraternização em
homenagem as Mães. Antes aconteceu a belíssima cerimônia que homenageou todas as Mães presentes ao evento.
Curitiba-Paraná, maio de 2012. A seguir os flagrantes fotográficos. Obs., dirigiram a Ses.’. os IIr.’. VVen.’. MM.’. Ivo
Araujo, Aristides, João Dias e Gregorio. Presença marcante dos IIr.’. que compõe o Moto Clube Bodes do Asfalto. 280
pessoas estiveram presente. (fotos do Ir.’. Eduardo Leal)
Real Arco - Companheiros em São Paulo
Foi no mês de novembro de 2011, dia 11, flagrante quando da visita ao mercado municipal (São Paulo-SP), os Com-
panheiros Pennacchi, Eliseu, Deolindo e Vidoti. Por ocasião das festividades de comemoração dos 10 anos do YORK
RITE no Brasil. (São Paulo-SP)
1º e 2º Trimestre de 2012 29

ARLS.’. IIr.’. e Amigos (GOB) Irmãos e Amigos = 5 anos

Nossos IIr.’. Deolindo, Brandão, Adilson, Rafael e Clory. Após o ágape costumeiro, aquela “esticadinha” na pólvora A querida Loja Maçônica IIr.’. e Amigos com seu quadro de obreiros, familiares e convidados, comemoraram 5 anos de trabalhos fraternais. O local escolhido para a reunião
amarela (abril de 2012) Curitiba-PR. festiva foi o Restaurante do Hotel Caravele. 23/09/2011 data de real significado para todos que ali estavam brindando o aniversário da ARLS.’. Irmãos e Amigos que tem o
CCar.’. Leo como seu Venerável Mestre. Curitiba-Paraná. Eis os registros.

Sessão Magna de Iniciação que aconteceu em julho

de 2011. Iniciados os IIr.’. Eduardo Cunha, Eduardo
Camargo e Marcos Joele. (na foto da esquerda para a
direita) juntamente com o VVal.’. Ir.’. Leo VM da queri-
da Loja Maçônica. Curitiba-PR, julho de 2011.

Em Ses.’. Magna de Iniciação, recebeu a luz da frater-

nidade, nosso Ir.’. Daniel Celli. Prestigiadíssima a Ses.’.
do dia 13-12-2011. Leo Eitelwein é o Venerável Mes-
tre da querida Of.’. (Curitiba-PR, dez-2011)

Na reunião de 08-11-2011, os registros (VM.’. da Loj.’. é o Ir.’. Leo Eitelwein (Curitiba-PR))

ARLS.’. Mensageiros da Luz (GOP/COMAB) Porco no rolete

Já é tradicional a festa, no Salão Social do Grande Oriente do Paraná., do ‘PORCO NO ROLETE’ que a valorosa Loja Maçônica Mensageiros da Luz promove. Aconteceu no dia
06 de maio de 2012. Curitiba-Paraná. Vejam os registros.

Em outubro de 2011 aconteceu Sessão Magna de Elevação dos IIr.’.Dimas Rendaki e Lendro Morozowski. Em
Sessão |Magna presidida pelo CCar.’. Ir.’. Léo Eitelwein. CCar.’. IIr.’. tiveram o seu merecido aumento de salário.
aos novos Companheiros Maçons, nossas congratulações. ARLS.’. Irmãos e Amigos, Curitiba-PR.

Niver do Leo
Foi no dia 08/12/2011(não podemos contar a idade do mancebo) em sua residência recebeu com a fidalguia de sempre os amigos que lá foram abraça-lo. Entre os quais o
Krainski e o Zé Maria. Curitiba-PR, dez/2011

“Os homens não tem muito respeito pelos outros porque tem pouco até por si próprios”
(Leon Trotsky)
30 1º e 2º Trimestre de 2012

ARLS.’. Cavaleiros de São João Iniciação na São João, 74 (Curitiba-Paraná)

ARLS.’. Cavaleiros de São João,74 – a fraternidade curitibana – Iir.’. da Loj.’. em momento de confraternização com No dia 18 de maio de 2012 no Templo Nobre do Grande Oriente do Paraná-COMAB, Em Sessão Magna – foram Iniciados os queridos IIr.’. Carlos Assad Mady e Gustavo Trierveiller.
queridos convidados. (GOP/COMAB). abril de 2012. Espaço do Templo Nobre totalmente ocupado por IIr.’. visitantes. Após a cerimônia todos os presentes foram recebidos em ágape fraternal. Venerável Mestre, CCar.’. Ir.’. Antonio
Gonçalves de Oliveira. Curitiba-Paraná, maio de 2012. Fizemos os registros, ei-los.
A fraternidade curitibana

Diretoria
Nos registros a seguir a
diretoria e VVen.’. Mestres
da Loja Maçônica Cavalei-
ros de São João(Curitiba-
-Paraná) março de 2012.

Barreado
No dia 20-04-2012, após a Ses.’.
Econômica os OObr.’. da ARLS.’.
Cavaleiros de São João, sabore-
aram delicioso barreado prato
típico de nosso litoral paranaense,
preparado pela querida cunhada
Henriete Feijó. abril de 2012.

ARLS.’. A Luz da Verdade (Chopinzinho-PR)

A Loj.’. Maçônica A Luz da Verdade, Or.’. de Chopinzinho-Paraná, realizou em 29-10-2011 Ses.’. Magna de Ini-
ciação dos IIr.’. Antonio José Baggio e Claudecir Laerte Gallo. Sessão presidida pelo CCar.’. Ir.’. Sérgio Cantarelli
e brilhantemente prestigiada pela presenças de IIr.’. das três Obediências maçônicas paranaenses. Presentes as
LLoj.’. Caridade Palmerense(Palmas-PR), Sol da Liberdade(Curitiba-PR), Flor da Acácia(Francisco Beltrão-PR),
Acácia Laranjeirense(Laranjeiras do Sul-PR), Normando Jusi(Pato Branco-PR), Benjamim Constant(Pato Branco-PR).
Or.’. de Chopinzinho-Paraná. outubro de 2011.
1º e 2º Trimestre de 2012 31

Loj.’. Mac.’. Estrela do Oriente (Rito Brasileiro) ARLS.’. Amigos do Interior, 73 primeiro porco no rolete
Registro especial para o Jornal O CAVALEIRO de São João. OObr.’. da ARLS.’. Estrela do Oriente. o V.’.M.’. é nosso Os Obreiros da Loja Maçônica Amigos do Interior, realizaram no Salão Social do GOP/COMAB, sua primeira festa do PORCO NO ROLETE. Foi no dia 27 de maio de 2012. Curitiba, os
querido Ir.’. Anderson Luis Graf. (Curitiba-PR, dez/2011) registro a seguir.

ARLS.’. Caminho de Luz

(GOP/COMAB)
No Oriente de Pinhais-Paraná(região metropolitana),
nossa querida Loj.’. Maçônica Caminho de Luz. Regis- ARLS.’. Amigos do Interior – Dia das Mães
tros fotográficos, entre os quais, também com novos A ARLS.’. Amigos do Interior – no dia 06 de maio de
IIr.’. da Loja: Carlos Blefari, João Cândido de Castro 2012, na chácara Roda d’agua, seu quadro de obreiros
Neto, Larson Orlando e Arthur de Abreu e seu VM – na e convidados em ritmo de confraternização comemorou
ocasião – Eduardo Fornarolli. Pinhais-PR, dez/2011. o dia das Mães com almoço festivo. A seguir os flagran-
tes do feliz encontro dos IIr.’. e familiares. VM,’, Marcos
Gatto. (Curitiba-PR.)

ARLS.’. Caminho de Luz – Pinhais-PR

Ses.’. Magna de Elevação(09-11-2011) Obs. os referidos IIr.’. já são MM.’.M.’. são eles os IIr.’. Marcelo, Fernando
e Valdir. Foto publicada para registro, de qualquer maneira, fica aqui nossas saudações fraternais.

ARLS.’. Estrela do Oriente (Rito Brasileiro)

A Of.’. Maçônica que trabalha do rito brasileiro e pertence ao
GOP/COMAB. Realizou Ses.’. Magna de Iniciação em outu-
bro de 2011 dos IIr.’. Luiz Geraldo Raimundo, Giuseppe Di
Chiara e Edson Ferreira Mello(Guns). Curitiba-PR)

Churrasquinho “Fogo de Chão

VVal.’. IIr.’. da Loja Maçônica Estrela do Oriente (V.’.M.’. Ir.’. Anderson Graf) – Rito Brasileiro. no dia 16-06-2012 reunidos com seus familiares saborearam um churrasquinho “fogo
de chão”. faltou eu lá. Curitiba-PR.

Da esq. p/ dir.: Bardal, Junior, Luiz, Emerson, Guns e Anderson

No Or.’. de Curitiba. Instalação e Posse do Ir.’.

Anderson Luis Graf. Ses.’. Magna aconteceu no
dia 23-09-2011. Curitiba-PR. (GOP/COMAB)

“Pense sempre que a arte de viver é morrer jovem,

o mais tarde que puder”
(J.S.Nobre)
32 2º e 3º Trimestre de 2011

01 Pod.’. Ir.’. Milton Mendes e a cobra

Não é que nosso Ir.’. Milton perdeu o medo da danada. E tem gente que fica longe até
S

de perereca... Bonito-MS, dez/2011 - conheça o projeto: www.projetojiboia.com.br

02 João Eloi Olenike – em Brasília
O Ir.’. João Eloi Olenike, Obr.’. da Loj.’. Maçônica Cavaleiros de São João,74. Presidente
do IBPT, esteve – no dia 24-06-2012 na Câmara dos Deputados, em Brasília-DF. Por
ocasião das comemorações do Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte. IBPT= Insti-
tuto Brasileiro de Planejamento Tributário. Brasília-DF, junho de 2012)
E

01 07

03 Isal é gente boa

No registro, o Ir.’. Isal (O Monge) grande batalhador pelas causas sociais e é claro
nosso bom Ir.’.
04 Família Olenike na Europa
U

No registro, especialmente para nosso Jornal, a família Olenike – em viagem à Europa

– visitando o Palácio de Versailles na França. João Eloi, Luzimari, Jéssica, Tiago e Mimi.
(França, julho de 2011)
02 08
05 Aderbal – Escritor
Registro especialmente enviado para o Jornal O CAVALEIRO de São João, nosso querido
Ir.’. Aderbal Muller e o Pod.’. Ir.’. Riva – presidente da Assembléia Legislativa do Estado
Q

de Mato Grosso. Momentos após ter naquela casa de leis, proferido palestra. Recebendo
também homenagens pelos relevantes serviços contábeis prestados à comunidade ma-
togrossense. (Cuiabá-MT, 29/09/2011)
06 Queiroz e VVal.’. IIr.’.
No registro para nosso Jornal, os PPod.’. IIr.’. (da esquerda para a direita) Rotta, Mar-
03
tins, Blanco, Queiroz e Quessada. Curitiba-PR, fev/2012) 09
A

07 ARLS.’. Acácia do Pontal

Um dos encontros fraternais (abril de 2012) dos IIr.’. que fazem parte do quadro de
OObr.’. da ARLS.’. Acácia do Pontal (Or.’. de Porto Rico-PR)
08 Capítulo DeMolay União Paranaense (GOP/COMAB)
Em registro especial para o Jornal O CAVALEIROS de São João, os membros do Capítulo
T

DeMolay União Paranaense. Fundado em 21 de junho de 1997, tem sua sala capitular
(própria) na Sede do Grande Oriente do Paraná. Referido Capítulo de inestimável
valor para seus membros, proporcionando-lhes um aprendizado incomensurável e para
04 10
a sociedade, através da realização e inúmeros projetos filantrópicos. (Curitiba-Parana)
outubro,2011.
09 Krainski e Eduardo
S

No flagrante dois queridos IIr.’., João Krainski Neto, Grão Mestre de Honra do Grande
Oriente do Paraná e Eduardo Fornarolli, Past Master da ARLS.’. Caminho de Luz (Pinhais-
-Paraná) em encontro memorável que foi a Sessão Magna de Iniciação na ARLS.’. Cava-
leiros de São João,74 acontecida em 18 de maio de 2012. Curitiba-Paraná.leiros de São
João(GOP/COMAB). Gente muito supimpa. Careta 10. Curitiba-PR.
E

05 11
10 Registro especial
Nossos queridos IIr.’. (da esquerda para a direita) Paulo J. Teixeira, Gerson Lenke e Plínio
Zanardi. ARLS.’. Apóstolos da Lealdade, 102 (GOP/COMAB) Curitiba-PR, maio de 2012.
11 VVal.’. IIr.’. da Zeca Boni
IIr.’. da ARLS.’. José Bonifácio de Andrada e Silva (Curitiba), dez/2011.
D

12 Grau 15(REAA) Iniciação

O Sublime Capítulo Apóstolo da Caridade, em novembro de 2011 procedeu a Sessão de
Iniciação ao Grau 15 do REAA a diversos IIr.’. que continuam sua escalada no salutar
06 12
caminho rumo ao aperfeiçoamento. Curitiba-PR.