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TEMAS DE APRENDIZAGEM

• INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA.

• CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO DO


BIOMÉDICO.

• HABILITAÇÕES E ÁREA DE ATUAÇÃO EM


BIOMEDICINA.

• DIRETRIZES CURRICULARES DE
BIOMEDICINA.

• PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA.

• BIOMEDICINA ATUAL E PERSPECTIVAS


FUTURAS.
TEMAS DE APRENDIZAGEM

• INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA. • 1.1 ORIGEM DA BIOMEDICINA


• 1.2 REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
• CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO DO • 1.3 CONSELHO FEDERAL E CONSELHOS
REGIONAIS DE BIOMEDICINA
BIOMÉDICO.

• HABILITAÇÕES E ÁREA DE ATUAÇÃO EM


BIOMEDICINA.

• DIRETRIZES CURRICULARES DE
BIOMEDICINA.

• PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA.

• BIOMEDICINA ATUAL E PERSPECTIVAS


FUTURAS.
Faculdade Estácio do Amazonas
Graduação em Biomedicina

REGULAMENTAÇÃO DA
PROFISSÃO
Profª. MSc. Thainá Cardoso
Biomédica Analista Clínica – CRBM 4878
Esp. Microbiologia e Imunologia - FAMETRO
MSc. Ciências Aplicada à Hematologia - UEA

Manaus-AM
2023
RESUMO DA AULA ANTERIOR
• Ideia sobre o curso de Biomedicina surgiu em 1950;

• A Biomedicina surgiu no Brasil em 1966;

• Surgiu a partir da entrada em vigor do Parecer Parecer nº 571/66;

• Devido a grande demanda de profissionais mais habilitados surgiu o


Parecer nº 107/70;

• Buscas por direito levou a elaboração do Projeto de Lei nº 1660/75;

• Projeto de Lei nº 1660/75 foi substituído pelo Decreto-lei 101/77;

• Projeto de Lei Nº 6 684/79 regulamenta a profissão.


REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
1979

• Lei nº 6.684/79 trata, no capítulo 1 das questões pertinentes ao biólogo e, no capítulo 2 ao


biomédico.

• Artigo 4 º que diz que biomédicos podem atuar em âmbito tecnológico em atividades
complementares de diagnósticos;

• Artigo 5 º, dos incisos I ao IV essa lei diz que pode:


➢ I. realizar análises físico químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio
ambiente;
➢ II. realizar serviços de radiografia, mas não é permitida a interpretação;
➢ III. atuar na hemoterapia e radiodiagnóstico, desde que supervisionados por um médico
habilitado;
➢ IV. planejar e executar pesquisas científicas em instituições públicas e privadas, na área de sua
especialidade profissional.
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
1979

• No mesmo ano, uma nova lei, de nº 6.686/79 afirmava no artigo 1 que “[...]os atuais
portadores de diploma de Ciências Biológicas, modalidade médica, e os que venham a concluir o
mesmo curso até julho de 1983 poderão realizar análises clínico laboratoriais, assinando os
respectivos laudos, desde que comprovem a realização de disciplinas indispensáveis ao exercício
desta atividade”

• A alteração a qual se refere a lei nº 7.135/83 acrescentou que “os diplomados que ingressaram no
curso, em vestibular realizado até julho de 1983 poderão realizar análises clínico laboratoriais”
HISTÓRIA DA BIOMEDICINA
HISTÓRIA DA BIOMEDICINA
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
1982

LEI No 7.017, DE 30 DE AGOSTO DE 1982 - Dispõe


sobre o desmembramento dos Conselhos Federal e
Regionais de Biomedicina e de Biologia

1983

DECRETO Nº 88.439, DE 28 DE JUNHO DE 1983 -


Dispõe sobre a regulamentação do exercício da
profissão de Biomédico de acordo com a Lei nº 6.686,
de 03 de setembro de 1979 e de conformidade com a
alteração estabelecida pela Lei nº 7.017, de 30 de
agosto de 1982)
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
1989

CFBM criou os conselhos regionais com objetivo de


incrementar a supervisão e fiscalização da
profissão através das Resoluções nº 19, 20, 21 e
22, criando os Conselhos Regionais de Biomedicina
da Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Região;

Resoluções nº 195 de 2010 e nº 270 de 2016 criam


os Conselhos Regionais de Biomedicina da Quinta
e Sexta região, respectivamente.
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO

2006

20 de novembro, o dia nacional do biomédico


instituído com a lei n°11.339 de 2006 proposta
pelo biomédico e deputado federal Loobe Neto.
ANO DE ORIGEM DA BIOMEDICINA

NOMENCLATURAS INICIAIS

OBJETIVOS INICIAIS DO CURSO

AS PRIMEIRAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO CURSO DE


BIOMEDICINA

LINHA CRONOLOGICA COM MARCOS INICIAIS DO CURSO


CONSELHO FEDERAL E
CONSELHOS REGIONAIS DE
BIOMEDICINA
CFBM E CRBM

A Biomedicina é atualmente uma profissão


regulamentada pelo CFBM (Conselho Federal de
Biomedicina), e dividida pelo país de acordo com
os CRBM (Conselho Regional de Biomedicina),
da seguinte forma:
FUNÇÕES DO CFBM

Art. 12. Compete ao Conselho Federal do DECRETO Nº 88.439:

I - eleger, dentre os seus membros, por maioria absoluta, o seu Presidente e o Vice-Presidente, cabendo ao
primeiro, além do voto comum, o de qualidade;

II - indicar, dentre os seus membros, o Secretário e o Tesoureiro, a serem nomeados pelo Presidente;

III - exercer função normativa, baixar atos necessários à interpretação e execução do disposto neste
Regulamento e à fiscalização do exercício profissional, adotando providências indispensáveis à realização dos
objetivos institucionais;

IV - supervisionar a fiscalização do exercício profissional em todo território nacional;

V - organizar, propor instalação, orientar e inspecionar os Conselhos Regionais, fixar-lhes jurisdição e examinar
suas prestações de contas, neles intervindo desde que indispensável ao restabelecimento da normalidade
administrativa e financeira ou à garantia da efetividade ou princípio da hierarquia institucional;

VI - elaborar e aprovar seu Regimento, ad referendum do Ministro do Trabalho;


FUNÇÕES DO CFBM

Art. 12. Compete ao Conselho Federal


Federal:do DECRETO Nº 88.439:

VII - examinar e aprovar os Regimentos dos Conselhos Regionais, modificando o que se fizer necessário para
assegurar unidade de orientação e uniformidade de ação;
VIII - conhecer e dirimir dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais e prestar-lhes assistência técnica
permanente;

IX - apreciar e julgar os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais;

X - fixar o valor das anuidades, taxas, multas e emolumentos devidos pelos profissionais e empresas aos
Conselhos Regionais a que estejam jurisdicionados;

XI - aprovar sua proposta orçamentária e autorizar a abertura de créditos adicionais, bem como operações
referentes a mutações, patrimoniais;

XII - dispor, com a participação de todos os Conselhos Regionais, sobre o Código de Ética Profissional,
funcionando como Conselho Superior de Ética Profissional;
FUNÇÕES DO CFBM

Art. 12. Compete ao Conselho Federal do DECRETO Nº 88.439:

XIII - estimular a exação no exercício da profissão, zelando pelo prestígio e bom nome dos que a exercem;

XIV - instituir o modelo das carteiras e cartões de identidade profissional;

XVIII - arrecadar anuidades, multas, taxas e emolumentos e adotar todas as medidas destinadas à efetivação
de sua receita, destacando e entregando ao Conselho Federal as importâncias referentes à sua participação
legal;
XIX - promover, perante o juízo competente, a cobrança das importâncias correspondentes às anuidades, taxas,
emolumentos e multas, esgotados os meios de cobrança amigável;

XX - emitir parecer conclusivo, sobre prestação de contas a que esteja obrigado;

XXI - publicar, anualmente, seu orçamento e respectivos créditos adicionais, os balanços, a execução
orçamentária e o relatório de suas atividades;
FUNÇÕES DO CFBM

Art. 12. Compete ao Conselho Federal do DECRETO Nº 88.439:

XVIII - definir o limite de competência no exercício profissional, conforme os currículos efetivamente realizados;

XIX - funcionar como órgão consultivo em matéria de Biomedicina;

XX - propor, por intermédio do Ministério do Trabalho, alterações da legislação relativa ao exercício da


profissão de Biomédico;

XXI - fixar critérios para a elaboração das propostas orçamentárias;

XXII - elaborar sua prestação de contas e examinar as prestações de contas dos Conselhos Regionais,
encaminhando-as ao Tribunal de Contas;
XXIII - promover a realização de congressos e conferências sobre o ensino, a profissão e a prática da
Biomedicina;
Suas principais funções são orientar, disciplinar e zelar pelo exercício do biomédico,
criar resoluções que normatizam a área de atuação, habilitação profissional,
responsabilidade técnica, pagamento de anuidade, documentação pertinente à inscrição
da pessoa jurídica e conduta profissional de acordo com o código de ética.
• Anotação Funcional. • Análise de interação proteína-proteína ou proteína-
• Análise e Montagem de Genomas. ligante.
• Triagem Virtual de fármacos. • Análise filogenética utilizando ferramentas
• Desenho de proteínas sintéticas. computacionais.
• Desenho de fármacos (Drug Design). • Análise do sequenciamento genômico e avaliação de
• Análise metabolômica e proteômica in sílico. variantes de interesse clínico.
• Análise genômica e transcriptômica in sílico. • Desenvolvimento de pipelines de análise Genômica
• Desenvolvimento de programas de bioinformática. com enfoque em variantes genéticas.
• Modelagem Molecular de proteínas
tridimensionais.
IRREGULARIDADES

Tem-se constatado que nem sempre seus filiados desempenham atividades


compatíveis com as suas habilitações, o que vem sendo verificado com
frequência é que profissionais habilitados em determinada área estão
desenvolvendo funções em outras caracterizando situação irregular.
IRREGULARIDADES

Daí o alerta!

O biomédico deve se preocupar em estar devidamente qualificado. Para o


exercício de qualquer atividade biomédica, torna-se indispensável a prévia
inscrição do profissional no respectivo Conselho Regional de Biomedicina .
IRREGULARIDADES
IRREGULARIDADES

O biomédico que atua em setor para o qual não tem a necessária habilitação
corre o risco de sofrer punição, inclusive ter o seu registro cassado, já que a
infração é considerada gravíssima.

Além disso, o desempenho de atividades sem a devida regulamentação


caracteriza exercício ilegal da profissão, o que é crime previsto na legislação
Penal.

Cabe ao profissional procurar imediatamente regularizar sua situação para só


então exercer a atividade.
IRREGULARIDADES
CRBM´S

Os Conselhos Regionais são organizados, em princípios, nos moldes do Conselho


Federal.

Art. 17. Compete aos Conselhos Regionais do DECRETO Nº 88.439 :

I - eleger, dentre os seus membros, por maioria absoluta, o seu Presidente e o seu Vice-Presidente;

II - indicar, dentre os seus membros, o Secretário e o Tesoureiro, a serem nomeados pelo Presidente;

III - elaborar a proposta de seu Regimento, bem como as alterações, submetendo à aprovação do Conselho
Federal;

IV - julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infração ao presente Regulamento e ao Código de Ética;
CRBM´S

Art. 17. Compete aos Conselhos Regionais:

V - agir, com a colaboração das Sociedades de Classe e das Escolas ou Faculdades de Ciências Biológicas -
modalidade Médica, nos assuntos relacionados com o presente Regulamento;

VI - deliberar sobre assuntos de interesse geral e administrativos;

VII - expedir a Carteira de Identidade Profissional e o Cartão de Identificação aos profissionais registrados, de
acordo com o currículo efetivamente realizado;
VIII - organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos profissionais e pessoas jurídicas que, nos termos
deste Regulamento, se inscrevam para exercer atividades de Biomedicina na região;

IX - publicar relatórios de seus trabalhos e relações das firmas e profissionais registrados;

X - estimular a exação no exercício da profissão, zelando pelo prestígio e bom conceito dos que a exercem;
CRBM´S

Art. 17. Compete aos Conselhos Regionais:

XI - fiscalizar o exercício profissional na área da sua jurisdição, representando, inclusive, às autoridades


competentes, sobre os fatos que apurar e cuja solução ou repressão não seja de sua alçada;

XIl - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regulamento, das resoluções e demais normas baixadas pelo
Conselho Federal;

XIII - funcionar como Conselhos Regionais de Ética, conhecendo, processando e decidindo os casos que lhes
forem submetidos;
XIV - julgar as infrações e aplicar as penalidades previstas neste Regulamento e em normas complementares do
Conselho Federal;
XV - propor ao Conselho Federal as medidas necessárias ao aprimoramento dos serviços e do sistema de
fiscalização do exercício profissional;

XVI - aprovar a proposta orçamentária e autorizar a abertura de créditos adicionais e as operações referentes a
mutações patrimoniais;
CRBM´S

Art. 17. Compete aos Conselhos Regionais:

XVIII - arrecadar anuidades, multas, taxas e emolumentos e adotar todas as medidas destinadas à efetivação de
sua receita, destacando e entregando ao Conselho Federal as importâncias referentes à sua participação legal;

XIX - promover, perante o juízo competente, a cobrança das importâncias correspondentes às anuidades, taxas,
emolumentos e multas, esgotados os meios de cobrança amigável;

XX - emitir parecer conclusivo, sobre prestação de contas a que esteja obrigado;

XXI - publicar, anualmente, seu orçamento e respectivos créditos adicionais, os balanços, a execução
orçamentária e o relatório de suas atividades;

XXII - aprovar proposta orçamentária anual;

XXIII - elaborar prestação de contas e encaminhá-la ao Conselho Federal;


CRBM´S

Art. 17. Compete aos Conselhos Regionais:

XXIV - zelar pela fiel observância dos princípios deontológicos e dos fundamentos de disciplina da classe

Deontologia: Deriva do grego deontos ( dever ) e logos ( tratado ), isto é, a ciência dos deveres, no
âmbito de cada profissão
ORGANOGRAMA
ORGANOGRAMA DO CRBM-4
ORGANOGRAMA CRBM4
JURISDIÇÃO
REGISTRO DE INSCRIÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE

Requerimento Pessoa Física (crbm4.org.br)


Requerimento Pessoa Física (crbm4.org.br) REGISTRO DE INSCRIÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE
Requerimento Pessoa Física (crbm4.org.br) REGISTRO DE INSCRIÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE
Requerimento Pessoa Física (crbm4.org.br) REGISTRO DE INSCRIÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE
Requerimento Pessoa Física (crbm4.org.br) REGISTRO DE INSCRIÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE
Requerimento Pessoa Física (crbm4.org.br) REGISTRO DE INSCRIÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE
Requerimento Pessoa Física (crbm4.org.br) REGISTRO DE INSCRIÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE
PLANO DE ENSINO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGOSTINHO, L.A. MOURA, C. E CZARNABAY, D. Introdução à profissão: Biomedicina. Porto
Alegre, RS: SAGAH EDUCAÇÃO S.A., 2018.

GARÓFALO, D. A.; CARVALHO, C. H. M. Operações básicas de laboratório de manipulação:


boas práticas. 1. ed. São Paulo: Érica, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MAJEROWICZ, J. Boas práticas em biotérios e biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência,
2008.
REFERENCIAS

• LEI–CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA (CFBM.GOV.BR)

• LEI Nº 6.684 DE 3 DE SETEMBRO DE 1979 - L6684 (PLANALTO.GOV.BR)

• DECRETO Nº 88.439 DE 1983 (PLANALTO.GOV.BR)

• RESOLUÇÃO CNE/CES 2, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2003 - DIRETRIZES CURRICULARES–


CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA (CFBM.GOV.BR)

• HISTÓRIA DA BIOMEDICINA – CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA (CFBM.GOV.BR)

• MANUAL DO BIOMÉDICO (CRBM1.GOV.BR)


REFERENCIAS
QUIZ BIOMED.
PROXIMA AULA...

• CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO DO BIOMÉDICO

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